PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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sábado, agosto 22, 2009

EDITORIAL: ''DESCONTENTES'' ou ''DEZ CONTENTES'' ???

Vexame total

Folha de S. Paulo - 21/08/2009

SE UMA pizza se divide facilmente em dois sabores, meia mozarela, meia napolitana, nem sempre é possível posar de governo e oposição ao mesmo tempo. Há ocasiões, como na fatídica sessão que mandou ao forno as acusações contra José Sarney, em que ou bem o político escolhe um lado -ou bem um lado escolhe o político.
Marina Silva (AC) escolheu um lado, e da mesma forma agiu o senador Flávio Arns (PR). Ambos anunciaram a saída do Partido dos Trabalhadores no dia em que a legenda, qual um zumbi sob o comando telepático do Palácio do Planalto, foi o protagonista de mais um vexame histórico.
Também tomaram posição clara os três senadores petistas que, com seu voto no Conselho de Ética, sepultaram qualquer esperança de investigação contra o presidente da Casa. Decerto se esquivaram de microfones e evitaram alarde. Cumpriram à risca, entretanto, o seu papel no pacto sinistro entre Lula, Sarney, Collor e Renan Calheiros.
Já o líder do governo no Senado, o petista Aloizio Mercadante, tentou manter um pé em cada canoa e naufragou, com direito a humilhações em série. Agora não há quem se disponha a lançar-lhe um salva-vidas. Faz pantomima de vítima, pois enfrentará as urnas no ano que vem, mas nada do que fez ou deixou de fazer impediu, nem sequer dificultou, a execução do desejo do presidente Lula de reforçar, sem importar-se com os meios, a sua aliança com oligarcas.
Difunde-se a versão de que "as bases" petistas estariam furiosas com o pragmatismo de cangaço exibido nesta quarta-feira. Propaganda enganosa: as bases que restaram ao Partido dos Trabalhadores estão todas abrigadas nos escaninhos da máquina estatal e farão tudo para manter a "boquinha" em 2010.

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Aloizio Mercadante revogou o irrevogável

MENTIRA:

irrevogavel

A VERDADE:

  • Apenas 24 horas depois, o senador Aloizio Mercadante revogou o irrevogável: desmentiu a si mesmo e anunciou que permanece na liderança do PT.

Mercadante

O presidente disse que sou imprescindível, apesar das divergências diante da postura do PT e do governo frente à crise do Senado.

  • Isso que é palavra de líder!

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http://www.gentequemente.org.br/2009/08/aloizio-mercadante-revogou-o-irrevogavel/
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Pelo "amigo Lula", Mercadante revoga o "irrevogável" e não sai

sábado, 22.08.2009, 08:41am (GMT-3)


Um dia depois de dizer que deixaria cargo de líder do PT, senador anuncia novo recuo. Berzoini e Dilma agiram para evitar saída de petista, que exigiu manifestação pública do presidente para ancorar mudança de atitude.

Um dia depois de afirmar que sua saída da liderança do PT era "irrevogável", o senador Aloizio Mercadante (SP) anunciou ontem da tribuna da Casa um novo recuo. Para justificar a reviravolta, ele disse que atendeu a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem esteve reunido na véspera por quase cinco horas.
"Mais uma vez, na minha vida, o presidente Lula me deixa numa situação em que eu não tenho como dizer não. Não tenho. Não tenho, como não tive muitas vezes", afirmou ele, num discurso de 23 minutos lido na presença de apenas cinco colegas, dos quais apenas um petista, e de um ex-senador.
O arquivamento de todas as denúncias contra José Sarney (PMDB-AP) no Conselho de Ética do Senado com os votos de três petistas provocou um racha na bancada do PT no Senado. Mercadante defendia que pelo menos um dos processos contra o presidente do Senado fosse aberto, mas foi "atropelado" pelo presidente Lula, que pressionou para que tudo fosse arquivado.
Ideli Salvatti (SC) e Delcídio Amaral (MT) reclamaram que o líder do PT os colocou em situação constrangedora. Flávio Arns (PR) deixará o partido. A bancada já havia ficado sem a senadora Marina Silva (AC), que tem pretensões de concorrer à Presidência pelo PV.
A permanência de Mercadante no cargo dá ao governo um certo alívio, evitando turbulências do processo de escolha de um sucessor. Mas, na avaliação de integrantes da bancada, Lula terá de se empenhar para restabelecer as pontes do senador petista na Casa, já que ele sai desgastado do episódio e sem autoridade até entre senadores do seu partido.
No discurso, o próprio Mercadante reconheceu seu isolamento, quando afirmou ter "perdido as condições de interlocução política" no Senado, sobretudo com Sarney. "É evidente, é muito mais difícil ser líder nessas condições, depois de uma crise como essa", disse.
A operação para que o petista permanecesse na liderança teve outros dois atores principais, além de Lula: o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), e a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Na longa conversa de quinta-feira à noite, em que Berzoini também estava presente, Mercadante ouviu de Lula que sua saída desestabilizaria ainda mais a Casa, tachada pelo presidente de "a única trincheira da oposição".
Para ficar, o senador deixou claro que precisava de uma manifestação pública do presidente para justificar seu recuo.
Ontem pela manhã, Mercadante recebeu um telefonema de um assessor do Planalto, avisando-o da carta que seria enviada por Lula, e que acabou servindo de âncora para o senador petista justificar sua mudança de atitude.
No texto, Lula diz considerar o petista "imprescindível" para a liderança e afirma que dificuldades e divergências fazem parte da caminhada, "mas são menores que ela". A carta termina com um pedido de Lula para que ele fique no cargo.
Mesmo assim, Mercadante subiu à tribuna visivelmente constrangido e não deu entrevista à imprensa. Falou em frustração e desânimo e repetiu o que vinha dizendo desde o início da crise: que o melhor caminho era a licença de Sarney.
No plenário, ouviu alfinetadas pelo fato de não ter conseguido dizer "não" a Lula, apesar das divergências com o governo ao longo da crise. "Ele vai ser um líder sonâmbulo nesta Casa, porque ele vai ser o líder da aliança com Renan, com Sarney", disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Marina Silva (AC) disse "respeitar a decisão dele", mas ponderou que a decisão não apaga a crise do partido. "O PT tem uma grave confusão entre partido e governabilidade. E entre governabilidade legítima e a qualquer custo. E isso não é bom para a democracia."

Folha Online
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