PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, dezembro 04, 2009

XÔ! ESTRESSE [IN:] PANETONE E ''CIRCUS''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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BRASIL/BRASILEIROS: RELÓGIO CULTURAL-BIOLÓGICO...

Ideias

Somos muito atrasados (literalmente)

As estatísticas mostram que a ineficiência dos serviços públicos e privados no país rouba horas preciosas dos cidadãos. A origem dissoé também cultural: o Brasil tem um dos povos menos pontuais do mundo.


Kalleo Coura

Gaetan Bally/Landov
PRECISÃO ABSOLUTA
Estação de trem do Aeroporto de Zurique, na Suíça: o país é o mais pontual do mundo, inclusive porque a proporção de relógios corretamente ajustados é também a maior

VEJA TAMBÉM

Esperar é sofrer. Tanto pela ansiedade associada à expectativa de ver algo se realizar como pela sensação, na maioria das vezes correta, de que se está desperdiçando algo valioso: tempo. Estima-se que um americano médio gaste cinco anos de sua vida parado em filas e seis meses esperando semáforos se abrirem. Se o mesmo estudo fosse feito no Brasil, as conclusões seriam ainda mais desanimadoras. A burocracia, a ineficiência de alguns serviços e o trânsito sobrecarregado fazem com que os brasileiros percam uma parcela muito maior de sua vida em atividades improdutivas do que, por exemplo, os americanos (veja quadro). Como a jornada de trabalho no Brasil também é maior, o resultado é que sobra menos tempo para a diversão. A cena de aeroportos abarrotados por causa do atraso de voos retrata o confisco de tempo livre a que os brasileiros costumam ser submetidos. Na quinta-feira 19, as companhias aéreas registraram um pico de 23% de voos com mais de trinta minutos de atraso. A média de outubro, que já foi alta, chegou a 14%. A população lida com essa realidade das duas únicas maneiras possíveis: ou incorpora a lentidão ao seu ritmo de vida, ou se exalta e perde a paciência. "A primeira postura é a que predomina no Brasil", diz o psicólogo social americano Robert Levine, autor do livro Uma Geografia do Tempo, inspirado na sua experiência como professor visitante em Niterói.

No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres.

O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público? Ou se, antes de ir a uma reunião, foi necessário gastar um tempo excessivo na fila de um posto de atendimento de uma operadora de celular para resolver um problema qualquer? Pôr a culpa apenas na burocracia e nos atrasos causados pelo subdesenvolvimento é compreensível só até certo ponto. Afinal de contas, as companhias aéreas, as empresas de telefonia e o sistema de tráfego são comandados e operados por indivíduos cuja melhor qualidade também não é a pontualidade - brasileiros, portanto. É impossível saber o que veio primeiro: a cultura do atraso ou a infraestrutura que provoca atrasos. Conclui-se daí que o Brasil está preso num círculo vicioso. A relação flexível com o relógio afeta a qualidade dos serviços do dia a dia, o que, por sua vez, rouba tempo da população e, assim, perpetua o desprezo generalizado pela pontualidade.

Nos consultórios médicos, em especial, a permissividade com os horários é um espanto - e enseja situações desagradáveis. O infectologista Esper Georges Kallás, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, diz aceitar bem o atraso de seus pacientes, porque ele reconhece que às vezes não os atende no horário combinado. "Nem todos, porém, entendem isso. Certa vez, uma senhora se irritou porque eu me atrasei por mais de uma hora, brigou com a secretária e foi embora antes de ser atendida", diz Kallás. O descompasso entre a maioria que se conforma com - e causa - atrasos e a minoria que se esforça em planejar melhor o seu tempo é uma grande fonte de stress para os brasileiros. Uma pesquisa feita pela International Stress Management Association (Isma-Brasil) com 1 000 executivos mostra que 62% deles consideram a dificuldade em administrar seu tempo o principal fator de stress. "Como a síndrome de burnout, o grau extremo de stress, é mais comum entre os brasileiros do que entre os ingleses ou americanos, povos com uma relação mais rígida com o tempo, isso indica que nossa condescendência com a impontualidade não nos torna mais relaxados", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma-Brasil. Perder tempo, assim, é um atraso de vida em todos os sentidos.

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http://veja.abril.com.br/021209/somos-muito-atrasados-literalmente-p-110.shtml

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DOAÇÕES: ''É DANDO QUE SE RECEBE...'

Planilha detalha doações para caixa 2 de Arruda

Arquivo indica US$ 1,37 mi para TCE

Autor(es): Fausto Macedo
O Estado de S. Paulo - 04/12/2009


Conselheiros Robson Marinho e Eduardo Bittencourt estão entre os apontados em papéis apreendidos pela PF

Planilha secreta da Construtora Camargo Corrêa, alvo da Operação Castelo de Areia, cita nove vezes o Tribunal de Contas do Estado (TCE) de São Paulo como "cliente". Cada citação à sigla TCE é acompanhada de valores em dólares - ao todo, US$ 1.378.732. Os registros são relativos ao período de 26 de março a 2 de outubro de 1998.

Nesse documento, apreendido pela Polícia Federal na residência de Pietro Bianchi - executivo da empreiteira sobre o qual pesa acusação por lavagem de dinheiro e evasão -, há menção à Companhia Paulista de Ativos e à obra do metrô linha 2-Oratório. Aparecem as iniciais de supostos beneficiários: E.B. e R.M.

Outros documentos - muitos manuscritos e uns digitalizados - apontam quantias mais elevadas supostamente repassadas para o "cliente" TCE. Há referências às obras das linhas Amarela e Verde do Metrô e os nomes de dois conselheiros - Eduardo Bittencourt e Robson Marinho - são citados por extenso, alinhados a valores em dólares.

O Ministério Público Federal avalia que as anotações não são prova de pagamento de propinas, mas vai encaminhar cópias dos arquivos ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e ao procurador-geral de Justiça do Estado, Fernando Grella, para que decidam sobre eventual abertura de investigações, uma de âmbito criminal, outra civil por improbidade.

Bittencourt e Marinho desfrutam de foro privilegiado no aspecto penal perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ambos já são alvos de investigações sobre suposto enriquecimento ilícito. Bittencourt sofre devassa no STJ. Marinho é foco de inquérito na Promotoria de Defesa do Patrimônio sobre o caso Alston - empresa francesa que teria pago propina a servidores.

Ao TCE cabe auditar todos os contratos da administração pública. O TCE paulista é o maior do País. Os apontamentos de 1998 foram achados em três gráficos de uma planilha de 54 páginas que sugere ser contabilidade paralela da Camargo Corrêa.

Na página 41, intitulada CPA, há 26 lançamentos no total de US$ 5.728.544. Em cinco anotações o TCE aparece como "cliente", três delas de 6 de julho e duas de 7 de julho daquele ano. Aqui, os valores somam US$ 950.322.

À página 46, lançamentos no valor global de US$ 395 mil que teriam sido repassados ao "cliente" TCE em três parcelas, de 26 de março, 30 de junho e 2 de outubro - este último apontamento, de US$ 230 mil, é acompanhado da expressão "anel viário" e das iniciais R.M. Na página 54, intitulada "diversos", há referência ao "cliente" TCE alinhada às iniciais E.B. e o valor US$ 33,4 mil.

"Desconheço esse documento", declarou o advogado Paulo Sérgio Santo André, que defende Bittencourt. "Assim que meu cliente for notificado vamos exercer o direito de defesa." Robson Marinho, por sua assessoria, foi enfático. "Nego ter recebido algo dessa empresa." Ele desafiou: "A quem acusa cabe a prova." Disse que no caso Alston a promotoria o acusou de receber propina para aprovar aditamento contratual de obra do metrô. "O contrato é de 1983 e o aditivo de 1990. Eu nem era conselheiro."

O criminalista Celso Villardi, advogado da Camargo Corrêa, pede o trancamento da ação penal aberta contra executivos da empresa. Ele sustenta que a investigação teve base em denúncia anônima, o que é vetado pelos tribunais superiores.

GOVERNO LULA/LULA: O QUERER E O PODER

O falso patrono da reforma

O Estado de S. Paulo - 04/12/2009
Um dos talentos menos decantados do presidente Lula é o da sua prontidão para cumprir a lei de Gérson, aquela cujos seguidores "gostam de tirar vantagem em tudo", conforme o comercial de uma marca de cigarro estrelado pelo craque da seleção de 1970. Tamanha a maestria do presidente nesse jogo que ele é capaz de tirar vantagem também de seus próprios lapsos ou erros. O mais recente, como se sabe, foi a sua característica reação de desdenhar do escândalo do mensalão, ou do panetone, para usar o termo pitoresco, no Distrito Federal. O fato de serem do DEM, a começar do governador José Roberto Arruda, os principais envolvidos na mais documentada lambança do gênero não freou o impulso pavloviano de Lula de apanhar uma vassoura tão logo ouça a palavra corrupção - não para limpar a sujeira, mas para escondê-la debaixo do tapete.

Foi o que se deu na terça-feira, quando os jornalistas que o acompanhavam a Portugal, onde ele participava da Cúpula Ibero-americana, lhe perguntaram se as cenas mostrando boladas de reais manchados trocando de mãos não eram suficientemente eloquentes para merecer dele pelo menos um "palpite" sobre a bandalheira. Lula não se deu por achado. "Imagens não falam por si", decretou, lapidando mais uma contribuição para a sua já alentada antologia de declarações cúmplices com o que há de mais execrável na política brasileira. Caiu mal, como se diz. A repercussão previsivelmente negativa do abafa o apanhou no contrapé. No dia seguinte, já na Ucrânia, o presidente voador viu-se na contingência de negar que estava sendo condescendente com os maracuteiros do DEM, como havia sido com os mensaleiros do PT em 2005 - e, ao longo de seu mandato, com qualquer político apanhado com a boca na botija.

Desta vez, considerou as imagens "deploráveis" e foi além, sacando da lei de Gérson para se aproveitar do momento e novamente driblar a verdade em benefício próprio. Ele deu a entender que moveu céus e terras para fazer aprovar os dois projetos de reforma política que enviara ao Congresso - e que seriam a panaceia para, nas suas palavras, "moralizar o funcionamento dos partidos" e o processo eleitoral. À parte a crendice nos poderes alvejantes da mudança das normas que regem o sistema, se desacompanhadas de provisões que efetivamente garantam a punição dos transgressores (o que inibe o crime, sabem os juristas, é, antes de tudo, a certeza do castigo), a alegação de Lula é falsa como os panetones de Arruda. O presidente que aprova praticamente o que quiser neste Congresso em que a base governista tem um peso sem precedentes desde a redemocratização do País não fez força alguma - descontadas as expressões corporais de praxe - para emplacar as suas propostas presumivelmente saneadoras.

E não fez pela razão elementar de que as atuais regras do jogo que ele finge reprovar lhe convêm não menos do que aos políticos que bloqueiam o seu aperfeiçoamento e com os quais construiu parcerias reciprocamente vantajosas. É longa a lista dos aliados do presidente cujas carreiras vicejaram à sombra do que há de pior nos padrões reconhecidamente defeituosos que estruturam a política e as eleições no Brasil. O "inimigo oculto" que, segundo Lula, "não deixa os projetos serem votados" é ostensivo nos plenários do Congresso - e no espelho em que ele se contempla. Por exemplo, não fosse a infidelidade partidária que só a Justiça tentou coibir, o Planalto não teria conseguido manejar a composição das bancadas federais com a desenvoltura que se viu no primeiro mandato. A responsabilidade do presidente pela perpetuação do sistema do qual tira proveito não pode ser subestimada.

Na verdade, nunca antes na história deste país houve um presidente que tivesse contribuído tanto quanto Luiz Inácio Lula da Silva para o avanço galopante da gangrena da corrupção em todas as instituições republicanas. Está aí, "falando por si", o tratamento privilegiado que dele mereceram alguns dos protagonistas mais expressivos de recentes episódios escabrosos da cena política nacional, a começar por Roberto Jefferson, passando por Jader Barbalho, Renan Calheiros, José Sarney e Fernando Collor, etc., etc. e tal.

E isso quando, nunca antes na história desta República, houve um presidente com tantas condições, dado o seu poder no Congresso, de promover as reformas que diz ter tentado, mas que na verdade não fez porque não quis.
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ARRUDA: IMPEDIMENTO À VISTA (E A PRAZO)

OAB-DF aprova impeachment de Arruda e Paulo Octávio

Jornal de Brasília - 04/12/2009


A OAB-DF aprovou hoje por 31 votos a 1 o impeachment do governador, José Roberto Arruda, e do vice, Paulo Octávio.

A reunião começou com uma hora de atraso. De acordo com o relator, João Pedro Ferraz dos Passos, uma lei orgânica permitiu também o pedido impeachment do vice-governador, Paulo Octávio.

Com base no inquérito da PF, o relator apontou três aspectos que ele considera serem fundamentais para pedir o impeachment: a relação próxima do governador com Durval Barbosa, o conhecimento de Arruda da capacidade de articulação de Durval e a participação do governador no esquema de pagamento de propina.

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STF aceita denúncia contra senador tucano no processo do mensalão mineiro

Jornal de Brasília - 04/12/2009

Por cinco votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (3) receber a denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), acusado de participar de um esquema de caixa 2 que teria funcionado em sua campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Azeredo acabou perdendo as eleições para Itamar Franco (PMDB).

Votaram a favor do recebimento da denúncia o relator, ministro Joaquim Barbosa, e os minsitros Ricardo Lewandowski, Ayres Britto, Cezar Peluso e Marco Aurélio Mello. Foram votos vencidos os ministros José Antônio Dias Toffoli, Eros Grau e o presidente do STF, Gilmar Mendes.

As acusações fazem parte do processo que trata do esquema conhecido como “mensalão mineiro”. Azeredo é acusado pela Procuradoria-Geral da República de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. O processo também envolve outras 38 pessoas, entre elas, o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, que figura como pivô de um esquema semelhante que teria sido usado pelo PT e denunciado pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), em 2005

O esquema tucano teria arrecadado, de acordo com a denúncia, mais de R$ 100 milhões, com desvio de verbas de estatais e empréstimos bancários. Oficialmente, a campanha de Azeredo custou R$ 8 milhões.

Ao votar pela aceitação da denúncia, o ministro Ayres Britto repudiou o esquema investigado e disse que a formação de caixa 2 está na base de toda corrupção existente na administração pública brasileira.

“Entendo que se montou em Minas Gerais um modelo mais que espúrio, maldito, que costuma ser o início de toda corrupção na administração pública. O caixa 2 é uma desgraça nos costumes políticos do Brasil”, disse Britto. “Acho que há provas de todos os tipos, documentais e testemunhais.”

O julgamento de hoje (03) chegou a apresentar embates entre o relator e o ministro Dias Toffoli. Joaquim Barbosa pediu para fazer algumas considerações sobre as provas constantes na denúncia e afirmou que o ministro José Antônio Dias Toffoli não havia lido o seu voto, no qual ele opinou pelo recebimento da denúncia.

No início da tarde, na primeira parte do julgamento, Toffoli alegou não haver provas do envolvimento de Azeredo no esquema. Em reação, Joaquim Barbosa retrucou as comparações feitas por Toffoli da campanha de Azeredo com as demais campanhas da época. Toffoli cotou as cifras declaradas na Justiça Eleitoral à Presidência da República e a de Itamar Franco ao governo de Minas Gerais.

Ao argumentar que empréstimos foram quitados posteriormente por Azeredo, Joaquim Barbosa ironizou: “Não foi o Itamar Franco que pagou os empréstimos, ministro Toffoli”, disse Barbosa. Toffoli retrucou: “Em nenhum momento de meu voto eu disse que o senhor Itamar Franco havia se beneficiado do esquema”. Barbosa prosseguiu: “O senhor não leu o meu voto ministro Toffoli”, destacou o relator, que defendeu a aceitação da denúncia.

Barbosa acusou Toffoli de ter criado uma “polêmica artificial” usando um recibo no valor de R$ 4,5 milhões. A existência desse recibo foi o motivo alegado por Toffoli para pedir vista do processo no mês passado, o que acabou interrompeu o julgamento no início de novembro.

O voto do relator detalhou as ações que teriam o objetivo de camuflar empréstimos obtidos por Marcos Valério e seus sócios para financiamento da campanha de Azeredo. Esses empréstimos, feitos no Banco Rural – mesma instituição financeira citada no mensalão petista –, teriam sido quitados posteriormente por repasses das estatais mineiras para a conta de SMPB, empresa de Valério, a título de realização de eventos esportivos, como o Enduro Internacional da Independência.

Um dado chamou a atenção do ministro relator: o repasse feito para a SMPB, um dia antes da realização do Enduro da Independência, indica a intenção de mascarar a cobertura dos empréstimos feitos para a campanha. “Ora, não haveria tempo suficiente para organização do evento nem de retorno publicitário para o governo”, considerou o ministro.

Além do enduro, outros dois eventos teriam sido utilizados como fachada para o repasse de recursos das estatais mineiras com o objetivo de cobrir os empréstimos feitos para a campanha: o Iron Biker e o Campeonato Mundial de Motocross.

O relator ainda destacou que a relação de proximidade entre Azeredo e o publicitário Marcos Valério ficou caracterizada na denúncia que citou mais de 70 ligações telefônicas entre os dois, interceptadas Polícia Federal, e ainda a frequência de Marcos Valério no comitê de campanha de Azeredo.

O relator alegou ainda ter identificado que os recursos empregados pelo Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) em patrocínios a atividades esportivas e também depositados na conta da empresa de publicidade SMPB não seriam naturais em um momento que a instituição financeira passava por um processo de privatização. O banco era estatal e foi vendido ao Itaú meses depois.

Contando com as duas fases do julgamento, foram mais de 20 horas de discussão. Só o voto do relator consumiu dois dias de julgamento. O presidente Gilmar Mendes considerou que a demora das discussões se deu pela complexidade do caso, mas ressaltou a necessidade de uma análise mais aprofundada da admissibilidade de qualquer processo. Ele citou o arquivamento do processo contra o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello.

“Se fosse uma questão simples teríamos decidido mais rápido, mas é necessário lembrar que foi nessa fase que avaliamos o arquivamento das denúncias contra o então presidente Fernando Collor de Mello, que se havia a responsabilidade política, não havia provas de sua responsabilidade penal”, disse o presidente do STF.

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Da redação do clicabrasilia.com.br,

com informações de Natasha Dal Molin

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COPENHAGUE/CONVENÇÃO DO CLIMA: ''ESQUENTANDO OS TAMBORINS''

Em Copenhague,na undécima hora

Autor(es): Washington Novaes
O Estado de S. Paulo - 04/12/2009

Embora o tom do noticiário tenha ficado mais otimista ? ou menos pessimista ? nas últimas duas semanas, chega-se às vésperas da abertura da reunião da Convenção do Clima, em Copenhague, marcada para a próxima segunda-feira, em meio a incertezas ainda muito acentuadas. Não há nenhum acordo geral sobre metas de redução de emissões de gases poluentes da atmosfera; não há definição para um indispensável tratado entre as mais de 190 nações signatárias da convenção, que torne obrigatório o compromisso de redução em cada uma; não há acordo entre países industrializados, países emergentes e o G-77 sobre esses compromissos; não há definição sobre quanto os países ricos destinarão aos outros, para que se adaptem às mudanças climáticas já em curso, nem sobre que tecnologias transferirão para isso aos países mais pobres. E não há definição sobre os rumos do Protocolo de Kyoto e do mercado mundial de carbono, que dele depende.

Ainda assim, nos últimos dias o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que "um acordo está ao alcance" (Reuters, 29/11). E Yvo de Boer, secretário-geral da convenção, afirmou que "virão resultados concretos", porque, a seu ver, agora "é tudo ou nada", ricos e pobres terão de reduzir as emissões. Mas com nuances entre uns e outros, já que a Índia, por exemplo, terá de aumentar suas emissões, para levar energia a 400 milhões de pessoas que dela não dispõem (Deutsche Welle, 30/11).

Nem sempre é simples entender o que acontece. Ora se noticia que EUA e China chegaram a um acordo para reduzir emissões, ora se noticia que os emergentes (China, Índia, Brasil, África do Sul), reunidos em Pequim, criaram frente para "pressionar" os países industrializados ? a quem atribuem a responsabilidade histórica e numérica de reduzir emissões ? a também financiar adaptações às mudanças e transferência de tecnologias. Mas sem aceitarem, eles, emergentes, compromissos obrigatórios de redução de suas emissões próprias.

No âmbito de alguns países, surgem contradições. O governo brasileiro mesmo afirma que superestimou os números sobre o desmatamento no Cerrado (que responde por parte importante de nossas emissões), que calculara em 21.260 km2 por ano e agora situa em 14.179 km2 (menos 33%). Ao longo do período 2000-2008 seriam 85.075 km2 desmatados, e não 127.564 km2, ou seja, 42.489 km2 menos ? uma área correspondente ao Estado do Rio de Janeiro ou dois Sergipes. E enquanto o governo federal assegura que o desmatamento na Amazônia continua caindo, o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) diz que em outubro ele foi o dobro do que se verificou no mesmo mês de 2008.

A própria China agora deixa claro que sua meta de reduzir de 40% a 45% a intensidade de energia por unidade de produto (que resultaria em menos emissões) só valerá se cada projeto que possa levar a essa diminuição for financiado por um país industrializado. Já a Índia, até agora categórica na decisão de não reduzir as emissões, afirma, por seu primeiro-ministro, que "é preciso ser flexível" (Reuters, 27/11). A União Europeia mantém sua proposta de reduzir em 20% até 2020 ou mais, se outros industrializados a acompanharem. O Japão e a Rússia chegam a uma proposta de redução de 25% sobre as emissões de 1990.

Observadores brasileiros experientes acham, diante desse quadro, que não se chegará um tratado "vinculante" em Copenhague, que permita estabelecer metas obrigatórias e prazos definidos, pois isso exigiria que se negociasse antes um mandato e diretrizes para o acordo final ? e para tanto seria necessário, primeiro, um tempo de um a dois anos para negociações; ao final, o consenso entre todos os membros da convenção (como é praxe nas convenções da ONU). Em seguida, seria indispensável um tempo para as ratificações país por país, em número suficiente (como aconteceu com o Protocolo de Kyoto). Mesmo um novo protocolo, apenas, como o de Kyoto, exigiria, para entrar em vigor, sua ratificação pelas nações signatárias da convenção. E até para prorrogar Kyoto seria preciso que os países industrializados (Anexo 1) concordassem antes quanto aos novos números. Nessa hipótese, dizem esses observadores, parece provável que as negociações se estendam mesmo ao longo de 2010, como já chegou a admitir De Boer e se mencionou neste espaço em artigo anterior.

É um panorama inquietante quando se retorna ao diagnóstico da Agência Internacional de Energia (AIE), de que sem acordo de redução as emissões de dióxido de carbono crescerão 40% até 2030 e só a China responderá por metade disso. Parece lógico se se lembrar que a previsão do aumento da demanda de energia até 2030 é de 76%, com o carvão crescendo 2% (44% do total hoje), o petróleo tendo seu consumo aumentado em 1% ao ano, para chegar a mais de 100 milhões de barris diários (85 milhões hoje). E com a AIE calculando em US$ 10,5 trilhões os investimentos necessários para reduzir acentuadamente o consumo de combustíveis fósseis. Ou em US$ 26 trilhões os investimentos necessários em energia, de modo geral. Números que devem ser comparados aos 10 bilhões anuais que a Grã-Bretanha está propondo que os países industrializados destinem aos demais.

É diante desses enigmas que Copenhague chegará às manchetes nas próximas duas semanas. Mas também será preciso levar em conta que, mais do que nunca, nessa área, a sociedade está mobilizada em praticamente todo o mundo e fará sentir sua insatisfação. Quem recordar o quanto o próprio governo brasileiro recusou aceitar metas de redução de emissões e quanto vai mudando sua posição entenderá que o quadro ainda poderá mudar. Para melhor, certamente. Até porque os governantes estão se comprometendo a pelo menos aparecer em Copenhague.

Esperemos. Já sabemos, todos, que cada país só coloca seus termos finais no último momento.

04 de dezembro de 2009

O Globo

Manchete: Senador vira réu no STF por mensalão do PSDB de MG

Azeredo responderá por peculato e lavagem de dinheiro; ele se diz inocente

Por cinco votos a três, o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu ontem ação penal para investigar denúncias de participação do senador Eduardo Azeredo (PSDB) no mensalão mineiro, um esquema de desvio de dinheiro público para políticos aliados na campanha de 1998, quando o tucano disputou a reeleição para o governo do estado. Azeredo, que agora é réu no STF como os quase 40 do mensalão do PT, responderá por peculato e lavagem de dinheiro. Um dos operadores do escândalo, também chamado de valerioduto mineiro, é o mesmo Marcos Valério que, em 2005, foi peça-chave na distribuição de dinheiro para aliados do governo Lula. Em nota, Azeredo disse que a ação será uma oportunidade para provar inocência e que não houve mensalão em Minas. (págs. 1, 3 e 4)

Processo contra Arruda para na Câmara do DF

Sem quórum, a Câmara Legislativa do DF não conseguiu abrir a sessão que discutiria os pedidos de impeachment do governador José Roberto Arruda (DEM), acusado de comandar um mensalão no governo. Os governistas, maioria na Casa, alegaram falta de segurança e não compareceram. A Câmara está ocupada por manifestantes que pedem o afastamento de Arruda. Também não foi criada a CPI para investigar o governo do DF. O relator do processo disciplinar contra Arruda no DEM, José Thomaz Nonô, disse que fará uma análise política e não jurídica do caso. (págs. 1 e 4 a 11)

Lula: EUA não têm moral para criticar Irã

O presidente Lula saiu mais uma vez em defesa do Irã, dizendo que os EUA e a Rússia não têm "autoridade moral" para criticar o programa nuclear do país, porque possuem arsenal atômico. Em visita à Alemanha, Lula divergiu publicamente da chanceler Angela Merkel, pedindo paciência com o Irã. Merkel disse que o Irã viola os acordos internacionais sobre o tema há quatro anos. (págs.1 e 39)

Clima: Brasil levará 700 a Copenhague

Tendo a ministra Dilma Rousseff à frente, o Brasil enviará uma delegação de 700 pessoas para a conferência do clima. Cerca de 220 são dos governos federal e estaduais e do Congresso. Também fazem parte da delegação ONGs e empresas privadas. (págs. 1 e 43)

Foto legenda: Um caminhão no meio do caminho

Um caminhão com 30 mil litros de óleo diesel fica atravessado nas duas pistas da Niterói-Manilha, após acidente com uma moto. O motociclista morreu. (págs. 1 e 26)

Giuliani, consultor do Rio

O governador Sérgio Cabral anunciou ontem a contratação da empresa de consultoria do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, para preparar o estado para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. O político americano ficou famoso pelo sucesso da política de Tolerância Zero, que reduziu a criminalidade em Nova York. (págs. 1 e 16)

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Folha de S. Paulo

Manchete: STF abre ação contra senador tucano

Azeredo responderá a processo por suposta participação no valerioduto mineiro; ele nega as acusações

O senador Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas, virou réu no STF e vai responder penalmente pela sua suposta participação no valerioduto mineiro.

Após 15 horas de julgamento, o Supremo entendeu, por 5 votos a 3, que há "indícios suficientes" na denúncia do Ministério Público Federal contra o tucano.

Azeredo é acusado dos crimes de peculato (uso de cargo público em benefício próprio) e de lavagem de dinheiro na campanha de reeleição ao governo, em 1998.

O ministro José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT e indicado pelo presidente Lula para o STF, foi um dos votos contrários a transformar Azeredo em réu.

Para ele, ocupar a chefia do Executivo não significa envolver-se com irregularidades de subordinados - argumento usado por petistas no mensalão do partido.

O senador tucano afirmou que é inocente, negou que tenha existido mensalão durante seu governo e voltou a dizer que as provas apresentadas são falsas. (págs. 1, A12 e A13)

PF apura se pacote com dinheiro era para Arruda

A Polícia Federal interceptou um pacote com dinheiro que, conforme o ex-secretário Durval Barbosa, foi enviado pela empresa de informática CTIS a José Roberto Arruda (DEM), governador do Distrito Federal.

Segundo Barbosa, o pacote contém R$ 63 mil. A CTIS doou para as campanhas de Arruda e do presidente Lula.

O presidente da empresa, Avaldir Oliveira, negou envolvimento na caso e disse ter ficado "bastante surpreso": "Não sabemos quem e o que está por trás disso". O governador não comentou.

Os advogados de Arruda preparam um recurso para apresentar à Justiça e evitar que ele seja expulso do DEM na próxima quinta. (págs. 1 e Brasil)

Ruy Castro
É possível alguém ignorar que é filmado?

Arruda e assessores talvez não imaginassem estar sendo filmados. Mas será possível que ainda haja alguém tão inocente nesse quesito?

Qualquer cidadão honesto, hoje, sente-se suspeito ao entrar num elevador. (págs. 1 e A2)

RUY CASTRO passa a escrever em Opinião também às sextas.

Temporal mata; previsão para hoje é de mais chuvas em SP

Temporal de 40 minutos causou mortes e parou São Paulo. Na região metropolitana, soterramentos mataram cinco pessoas. De madrugada, um casal morreu num deslizamento em Pinhalzinho, no interior.

O volume de água na tarde de ontem em São Paulo correspondeu a 20% da precipitação prevista para dezembro. Segundo a meteorologia, chove hoje. (págs. 1 e Pág. Esp. C1)

Foto legenda: Mulher enfrenta a forte chuva às 15h40 de ontem na esquina da Brigadeiro Faria Lima com a Rebouças; congestionamento às 19h30 passou de 200 quilômetros

Vereador quer dar '14º salário' para servidores

Vereadores paulistanos querem aprovar gratificação extra para cerca de 3.200 funcionários da Câmara. A primeira votação deve ocorrer na terça-feira. (págs. 1 e Pág. Esp. C9)

Editoriais

Leia "Caixa de Pandora", sobre efeitos dos escândalos de corrupção na eleição de 2010, e "Diplomacia incoerente". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: STF abre ação contra 'mensalão tucano'

Azeredo é acusado de ter feito campanha com verba desviada de estatais

O Supremo Tribunal Federal abriu ontem um processo criminal contra Eduardo Azeredo (PSDB-MG). A partir de agora, o senador será julgado por sua suposta ligação com o caso que ficou conhecido como
"mensalão tucano". Azeredo é acusado de participar de um esquema de desvio de recursos públicos e de caixa 2 na campanha de 1998, quando tentou se reeleger governador de Minas, mas perdeu a disputa para Itamar Franco. “Não há a menor dúvida de que ocorreram desvios das estatais. Não há a menor dúvida de que houve aparentemente uma lavagem de dinheiro", disse o ministro-relator, Joaquim Barbosa.
O ministro José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT em campanhas eleitorais, votou contra a abertura do processo. Segundo ele, não há na denúncia indícios da participação de Azeredo. (págs. 1 e A8)

Frase
Marco Aurélio Mello, Ministro do STF

"O Supremo não é cemitério de inquéritos e ações penais contra quem quer que seja"

Planilha detalha doações para caixa 2 de Arruda

Lista cita 41 empresas e R$ 11 milhões

Uma planilha manuscrita, preparada por Márcio Machado, presidente do PSDB do Distrito Federal, revela que na campanha de 2006, o então candidato ao governo do DF, José Roberto Arruda (DEM), abordou pelo menos 41 empresas para arrecadar doações e engordar o caixa 2 em R$ 11 milhões. Das 20 construtoras citadas na planilha, pelo menos nove fecharam contrato com o governo que tomou posse em 2007. Apenas duas empresas aparecem na prestação de contas de Arruda à Justiça Eleitoral, mas com valores diferentes. (págs. 1 e A4)

Lula e Merkel divergem em público sobre o Irã

Ela defende sanções; ele pede paciência

O programa nuclear do Irã motivou divergência pública, em Berlim, entre o presidente Lula e a chanceler alemã, Angela Merkel. Em entrevista coletiva, Merkel disse que a tolerância com o Irã estava acabando e falou em novas sanções; a seu lado, em seguida, Lula pediu "muita paciência" com o país. No mesmo dia, o chanceler Celso Amorim se reuniu com o presidente Mahmoud Ahmadinejad em Teerã. (págs. 1, A12 e A13)

Foto legenda: Temporal: enchentes e morte em SP

Alagamento em rua da Pompeia, na zona oeste, às 17h30 de ontem; duas crianças morreram num desabamento no Jardim Ângela. (págs. 1 e C4)

Técnico vê 'açodamento' para liberar hidrelétrica

O ex-coordenador geral de Infraestrutura de Energia Elétrica do Ibama, Leozildo Tabajara da Silva Benjamin, confirmou que seu pedido de demissão do cargo foi causado pela pressão do governo para que o órgão ambiental agilizasse a concessão da licença prévia para o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte. "Estava havendo açodamento", disse. (págs. 1 e B3)

Petrobras cria barreira contra equipamentos importados

A Petrobras criou uma barreira técnica que vai dificultar a entrada de máquinas e equipamentos importados no País, principalmente vindos da China e da Índia, informa a repórter Raquel Landim. Os fornecedores terão de obter um certificado de garantia do Inmetro. Os empresários brasileiros comemoram a medida. Representantes dos importadores veem falta de transparência. (págs. 1 e B1)

Casa própria: Caixa tem recorde de empréstimos

Banco aprovou R$ 39 bi até novembro, quase o dobro de 2008. (pág. B8)

Notas e Informações: O falso patrono da reforma

Nunca antes um presidente teve, como Lula, tantas condições de promover as reformas políticas que diz ter tentado, mas que na verdade não fez porque não quis. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Rio com risco de 'apagão' médico

O início das férias escolares, as festas de fim de ano e a chegada do verão, a partir do dia 21, acendem um sinal de alerta na rede pública de saúde. O aumento da procura pode levar a um "apagão" no atendimento: além da carência de profissionais constatada nas redes estadual e de municipal, uma resolução do Ministério da Saúde. impedindo a dupla jornada, deve afetar também a quantidade de médicos em unidades federais, como o Hospital da Lagoa. A denúncia é do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), que vem realizando vistorias em várias instituições saúde. (págs. 1 e Cidade A14)

PMDB vai à Justiça para se defender

Políticos da cúpula do PMDB reagiram, ontem, A acusações de que estariam envolvidos no esquema de suposto pagamento de propinas a integrantes da cúpula do governo do Distrito Federal. (págs. 1 e País A4)

Por nova estratégia no Afeganistão

Nicholas D. Kristof
The New York Times

A educação tem sido a única força capaz de estabilizar as sociedades. Não é uma fórmula mágica, mas reduz taxas de natalidade, aumenta padrões de vida e diminui conflitos. Se Obama quisesse ser bem-sucedido no Afeganistão, teria mais chances com 30 mil escolas do que com 30 mil tropas. (págs. 1 e Internacional A21)

Foto legenda: Trânsito assassino

Parou tudo - Um acidente ontem de manhã na BR-101, no sentido Itaboraí, próximo ao trevo de Manilha, prejudicou o trânsito até o fim da tarde, um motociclista na contramão colidiu com um caminhão, que tombou após atingir uma van. O motociclista morreu (pág. 1)

Conferência debate inclusão

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho foi tema de conferência promovida ontem pelo JB. Aos dez anos de vigência de lei que obriga empresas a contratar portadores de deficiência, especialistas destacaram que ainda há muito a evoluir. (págs. 1 e Economia A20)

Coisas da política

As batalhas que nunca se encerram. (págs. 1 e A2)

Informe JB

Uma conta de luz de R$ 35 bilhões. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

Aécio compra 'apê' que foi do avô Tancredo. (págs. 1 e A17)

Editorial

Quem tem de temer a lei é o traficante. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

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Sociedade Aberta

Ermínia Silva
Professora e pesquisadora

Os múltiplos saberes da arte circense. (págs. 1 e A3)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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