PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

sexta-feira, setembro 03, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''AVISO: ESTA LOJA POSSUÍ COFRE BOCA DE LOBO E A CHAVE FICA EM PODER DO BANCO..."

...
...














---
Homenagem aos chargistas brasileiros.
---

PT/DOSSIÊs [In:] MENSALÃO e outtras MAZELAS

...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Fernando de Barros e Silva/Folha


SÃO PAULO -

O governo e o PT usam a popularidade de Lula como biombo para semear a impunidade. Tem sido assim desde que se recuperaram do mensalão. O escândalo dos aloprados até hoje permanece impune, sem solução. E Antônio Palocci, o maior interessado na violação do sigilo do caseiro Francenildo, é hoje coordenador da campanha de Dilma Rousseff e seu avalista informal junto à turma do PIB.
>
Mas não se trata apenas de impunidade. Sempre que a realidade lhe pede satisfação, o governo costuma reagir com soberba, como se fizesse um favor à opinião pública. Foi assim, por exemplo, em 2008, quando Dilma dizia ser uma "ficção" o dossiê, confeccionado na Casa Civil que ela chefiava, sobre as despesas pessoais de FHC na Presidência.
>
Agora, mais uma vez, o governo se mostra insolente e relapso diante das evidências de que a Receita se tornou a moradia da Mãe Joana. Há, de um lado, o comércio de dados fiscais violados em larga escala; e há, entre eles, a violação do sigilo de figuras ligadas a José Serra, inclusive o de sua filha empresária.
>
Tudo nesse episódio é muito grave. Inclusive a reação da campanha tucana. Ao ir à Justiça Eleitoral para impugnar a candidatura Dilma, Serra se agarra ao escândalo como tábua de salvação para chegar ao segundo turno. Não se trata de "incriminar a vítima", mas de expor os interesses de seu açodamento.
>
Em 2006, havia uma montanha de dinheiro de origem equívoca para comprar um dossiê. Mas havia, além disso, Hamilton Lacerda (braço-direito de Mercadante), Freud Godoy (assessor especial de Lula), Jorge Lorenzetti (o "churrasqueiro" oficial), Gedimar Passos (da "inteligência" petista). Pegos fazendo arte, os aloprados tinham rosto e vínculo inequívoco com a campanha.
>
O crime de agora parece ser até mais grave, mas, apesar dos antecedentes do PT, os elos com a campanha de Dilma ainda estão por ser esclarecidos. Ao escandalizar o escândalo da maneira como faz, Serra contribui para a sua banalização.
---------

DOSSIÊs/PT [In:] NAVALHA NA CARNE

...

Pernas curtas


03 de setembro de 2010 | 0h 00
Dora Kramer -
O Estado de S.Paulo


Se a Receita Federal é confiável como diz o presidente Luiz Inácio da Silva, por mais razão é urgente que as pessoas responsáveis pela instituição - do mais alto ao mais baixo escalão - comecem a falar a verdade e parem de tratar o cidadão brasileiro feito idiota.

A candidata Dilma Rousseff, que se apresenta como parceira de Lula em todas as ações de governo e gerente de toda a máquina pública, também precisa parar de fazer de conta que não está entendendo o que se passa.

Na impossibilidade de contar a verdade, que pelo menos arrume uma versão verossímil para corroborar a tese de que uma coisa é a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato da oposição, outra coisa são os interesses político-eleitorais do PT.

Sob pena de carregar o passivo pelo restante dos dias até a eleição.

As teorias em circulação são frágeis e obviamente falsas.

A que passou a ser defendida - com pouquíssima sutileza, diga-se - pelo presidente Lula se assemelha àquela do caixa 2 inventada à época do mensalão para tentar reduzir o estrago jurídico e político das denúncias de fraude, corrupção e peculato.

Na época, a ideia era fugir dos crimes mais graves para assumir o crime eleitoral e socializar o prejuízo na base do "todo mundo faz".

Agora o presidente Lula indignou-se com o falsificador do documento apresentado como sendo uma procuração da filha de José Serra, Verônica, para a retirada de suas declarações na Receita. Disse que, "se ficar provado", foi cometido "um crime grave no Brasil": falsidade ideológica.

Ora, ora. O que se desenha é muito mais do que isso. É a quebra de sigilo para coleta de informações de adversários. Só não está claro se os autores se aproveitaram de esquema pré-existente no ABC ou criaram um disfarce especial para atingir seus alvos dando a impressão de que se tratava de um sistema geral de quebra de sigilo e venda dos dados.

Quando o presidente fazia o discurso da falsidade ideológica, o governo já sabia havia pelo menos dez dias que Verônica Serra tivera a declaração de renda violada e que havia suspeita de fraude e, ainda assim, sustentava a versão de que ela havia assinado uma procuração.

É uma mentira atrás da outra.

Indicativas de que as acusações da oposição têm fundamento. Se não, por que assessores do presidente reclamariam da inabilidade da Receita por ter enviado os documentos relativos a Verônica para o Ministério Público?

Achavam que a Receita poderia ter sido mais companheira e omitido essa parte já que havia a "procuração" como "prova" de licitude.

Ademais, se não sabe o que aconteceu, se é verdade que as investigações ainda estão em curso e por isso não se chegou ao culpado (ou culpados), de onde sai a certeza que não houve uso político, conforme declarou Lula?

A outra mentira da qual poderíamos todos ser poupados é a que aponta falta de interesse do PT em quebrar sigilo "agora" pois está muito à frente nas pesquisas e que a campanha de Dilma não pode ser responsabilizada, pois em 2009, quando ocorreram as violações, a candidatura dela não existia.

Existia tanto quanto a certeza do PT de que em algum momento poderia ser necessário implodir o adversário, então na dianteira nas pesquisas.

Abraçado. O candidato José Serra teria muito mais credibilidade em seu justo dever de denunciar os métodos de seus oponentes se não tivesse, por razões táticas, dito que Lula estava "acima do bem e do mal".

Se mesmo tendo sido vítima de estratagema parecido em 2006, ainda levava o adversário na maciota, fica complicado explicar - sem remeter o assunto para a seara do oportunismo - por que a opção por se abraçar com Lula no horário eleitoral, procurando estabelecer com ele uma relação comparativa de igual para igual na cabeça do eleitor.

Ou, a fim de preservar o eleitor intersecção, dirá que o PT é uma coisa, a campanha de Dilma outra e Lula uma terceira completamente diferente?

PT/DOSSIÊs [In:] NEM O CÉU É MAIS O LIMITE

...

PF INVESTIGA SE SIGILO FOI VIOLADO TAMBÉM NO BB


BB também sob suspeita


Autor(es): Gerson Camarotti e Jailton de Carvalho
O Globo - 03/09/2010

Depois da quebra ilegal do sigilo fiscal de Verônica Serra na Receita, a Polícia Federal investiga agora se o Banco do Brasil também atuou na violação de contas bancárias do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. A PF pediu que o BB forneça os dados do sistema de controle. O presidente Lula mandou que a PF apresse as investigações sobre o vazamento. Na Receita, é incômoda a situação do secretário Otacílio Cartaxo. Mas, para preservar a campanha de Dilma Rousseff (PT), o governo não mudou o comando do órgão. Ao comentar o caso, Dilma disse que houve "um malfeito" na Receita, negou envolvimento no crime e disse que o PSDB usa o episódio para tentar ganhar a eleição "no tapetão". O corregedor do TSE, Aldir Passarinho, arquivou o pedido do PSDB para cassar o registro da petista. Em seu programa de TV, José Serra (PSDB) atacou o PT e classificou o episódio de baixaria: "Isso não é política, é sujeira." Ele mostrou imagens de Fernando Collor em 1989 com a filha de Lula na TV, seguidas de cena, atuais de Collor pedindo votos para Dilma.

Além das violações contra tucanos na Receita, conta de Eduardo Jorge teria sido acessada.

Além da quebra ilegal do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, e de outros políticos tucanos, a Polícia Federal passou a investigar uma suposta ação ilegal no Banco do Brasil para violar as contas bancárias do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. A exemplo do que foi feito na Receita, onde os registros no sistema apontaram as senhas de quem devassou os dados fiscais de tucanos, a PF quer saber a identidade dos servidores do BB que podem ter extraído informações das contas de Eduardo Jorge. A PF já encaminhou à Justiça um pedido para que o banco seja obrigado a fornecer os dados do sistema de controle.

A denúncia foi feita por Eduardo Jorge em depoimento prestado à PF, em 5 de agosto. Ele atribui o vazamento ao comitê da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Apesar da denúncia ter sido levada à PF há quase um mês, o BB informou ontem que "não há fato concreto" e, por isso, não determinou qualquer medida para apurar a denúncia. Segundo o banco, o caso só será apurado internamente se houver "fato concreto".

A PF decidiu apressar a apuração da quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra e de Eduardo Jorge e intimar para depor o técnico contábil Antônio Carlos Atella Ferreira, acusado de usar uma procuração falsa para violar o sigilo fiscal de Verônica. A polícia tentaria interrogá-lo ainda ontem.

A polícia também quer ouvir Verônica. Ela já declarou que não assinou a procuração usada por Atella.

Peritos vão analisar procuração.

Com autorização judicial, a PF também já teve acesso e está analisando o disco rígido do computador de Adeildda Ferreira Leão Santos, servidora da Receita acusada de vasculhar indevidamente às declarações de Eduardo Jorge. O Ministério Público pediu e a juíza Pollyana Alves, da 12ª Vara, autorizou que a polícia abra e confira as informações registradas no computador da servidora.

A PF também pediu a quebra do sigilo bancário e telefônico de Adeildda. Quer saber com quem a servidora manteve contato no período das quebras de sigilo.

Peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) vão analisar também a procuração usada por Attella para obter uma cópia da declaração de renda de Verônica Serra. Confirmada a irregularidade, Attela será indiciado por uso de documento falso.

Falta a parte mais importante: identificar os mandantes da quebra de sigilo. A PF interrogou o jornalista Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicações, empresa encarregada de contratar repórteres na fase da pré-campanha de Dilma. Lanzetta foi acusado por Onésimo Souza de pedir um levantamento sobre Serra e o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ).

Lula pede pressa nas investigações

Lanzetta diz que foi o ex-delegado quem se ofereceu para investigar o suposto grupo de Itagiba, que produziria dossiês contra aliados de Dilma. Também foi interrogado o sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Mathias, o Dadá. Onésimo, Dadá e o jornalista Amaury Ribeiro seriam contratados por Lanzetta.

O presidente Lula determinou ontem que a PF apresse as investigações sobre a quebra de sigilo. Segundo o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, Lula espera que os culpados sejam devidamente punidos.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA''?

03 de setembro de 2010

-----------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Serra diz ter feito alerta a Lula sobre ataques a sua filha
Escândalo da Receita
Conversa teria ocorrido em janeiro, quando os dados dela já apareciam em blogs

O tucano José Serra tem dito a aliados que alertou o presidente Lula em janeiro sobre a hipótese de violação de sigilo de sua filha. O candidato mostrou textos de blogs de apoio ao PT que traziam dados de Veronica. Lula disse que nada tinha a ver com as publicações.

O programa do tucano na TV explorou o episódio da violação, acusando a campanha do PT. Dilma Rousseff retrucou, dizendo que o adversário está "querendo ganhar no tapetão", e anunciou ações do partido contra o PSDB no TSE e na Procuradoria-Geral da União.

A PF começou a periciar os computadores usados para acessar dados de pessoas ligadas ao PSDB.

Antônio Carlos Atella, que assinou a falsa procuração de Veronica, identificou Ademir Estevam Cabral como autor do pedido. Cabral nega. (Págs. 1 e A4 a A8)

Receita mandou lacrar máquina de servidora antes de sair em sua defesa (Págs. 1 e A8)

Fernando Barros e Silva
Governo se mostra insolente no episódio (Págs. 1 e A2)

Eliane Cantanhêde
Campanha é a mais violenta desde 1989 (Págs. 1 e A2)

Foto legenda: Novo encontro

Com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, ao meio, Binyamin Netanyahu e Mahmoud Abbas apertam as mãos na cúpula da paz, que chegou ao fim com promessas vagas e novas datas de reunião (Págs. 1 e A13)

Parte da União na Petrobras pode voltar a ser 50%

Projeções do mercado indicam que a participação da União na Petrobras, após a capitalização, pode passar de 39,8% para mais de 50%, percentual de 2000, quando o governo vendeu ações.

O contrato de cessão de barris do pré-sal pode ser revisto em quatro anos e os preços podem mudar em dois, diz a empresa. (Págs. 1 e B4)

PF prende alto executivo do estatal Banrisul

A PF prendeu o superintendente de marketing do Banrisul e dois executivos de duas agências de publicidade. Nas casas dos três havia mais de R$ 3 milhões.

Investigação estima desvio de mais de R$ 10 milhões em um ano e meio. A governadora Yeda Crusius (PSDB) tuítou que estranha a PF estar no caso. (Págs. 1 e A12)

Em MG, vantagem de Hélio Costa cai para cinco pontos

Em uma semana, a vantagem de Hélio Costa (PMDB) sobre Antonio Anastasia (PSDB), candidato de Aécio Neves na disputa pelo governo mineiro, recuou de 14 para 5 pontos percentuais.

O Datafolha mostra Costa com 40% e Anastasia com 35%. Eles tinham, respectivamente, 43% e 29%, na pesquisa anterior. (Págs. 1 e A10)

'Reis' da cerveja agora são donos do Burger King

O fundo 3G, fundado por brasileiros, comprou a rede de fast food Burger King, segunda maior dos EUA, por US$ 4 bilhões (R$ 7 bilhões). Entre os investidores estão Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que também são acionistas da InBev. (Págs. 1 e B1)

Rede D'Or compra Hospital São Luiz por R$ 1 bilhão

O Hospital São Luiz vendeu seu controle acionário, de 70%, para a Rede D'Or, do Rio. A Folha apurou que o valor do negócio ficou em tomo de R$1 bilhão.

O faturamento anual da rede paulistana, que possui três hospitais, é de cerca de R$ 700 milhões. (Págs. 1 e C8)

STF confirma a liberação de piada com políticos em humorísticos (Págs. 1 e A9)


Editoriais

Leia "Iraque, ano zero", sobre futuro do país após retirada americana; e "A Copa em Itaquera", acerca do estádio de São Paulo no torneio de futebol. (Págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Receita já suspeitava de violação política
Documento revela que Fisco considerava hipótese de motivação eleitoral para quebra de sigilo, mas versão oficial omitiu essa suspeita

Documento da Receita obtido pelo Estado revela que a Corregedoria do órgão já trabalhava desde o dia 20 de agosto com linha de investigação que apontava para violação político-eleitoral do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, e de outros quatro tucanos. A suspeita, porém, foi “confinada" na Corregedoria enquanto a cúpula do Fisco e integrantes do governo unificaram um discurso público em direção contrária para despolitizar o caso e blindar a candidatura de Dilma Rousseff (PT). O documento mostra que, ao pedir para verificar se os dados fiscais de Verônica haviam sido violados, a comissão da Corregedoria mencionou demais tucanos alvos de quebra de sigilo e vinculou todos esses nomes a reportagens sobre o dossiê que foi parar na campanha de Dilma. (Págs.1 e Nacional A4)

Verônica Serra
Filha do candidato José Serra
“O que fizeram comigo foi uma violência e este crime deve ser investigado com rigor" Direto da Fonte (Págs. 1 e D2)

Contador diz que foram pedidas 18 declarações

O contador Antonio Carlos Attela Ferreira, que pediu os dados fiscais de Verônica Serra, disse que a encomenda lhe fora feita pelo colega Ademir Estevam Cabral, que teria dito tratar-se de serviço para "um pessoal de Brasília e de Minas". Seriam 18 declarações de renda. Cabral negou. (Págs.1 e Nacional A6)

Colunista Dora Kramer: Pernas curtas

Se a Receita é confiável, como diz Lula, é urgente que seus responsáveis parem de tratar o cidadão brasileiro como idiota. Dilma, que se diz parceira do presidente nas ações de governo, precisa parar de fazer de conta que não está entendendo o que se passa. (Págs.1 e Nacional A6)

Petrobras paga para ter áreas que já foram suas

A Petrobras aproveitou a negociação para a cessão onerosa de barris de petróleo, em seu processo de capitalização, para reaver áreas do pré-sal que já teve sob sua concessão e que devolvera ao governo por razões diversas. Segundo estudo feito para o Estado, os sete campos incluídos na cessão onerosa já estiveram mas mãos da estatal. Agora, a companhia pagará R$ 74 bilhões para tê-los de volta. (Págs. 1 e Economia B1)

3,1 bilhões de barris é a estimativa do campo de Franco, o principal da cessão onerosa

Foto legenda: Agenda da paz

Binyamin Netanyahu e Mahmoud Abbas em Washington, com a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: líderes israelense e palestino concordaram em realizar a primeira rodada de negociações de paz nos próximos dias 14 e 15. (Págs. 1 e Internacional A12)

Golfo tem novo vazamento

Uma plataforma de petróleo da companhia americana Mariner Energy explodiu ontem no Golfo do México, a 160 km da costa da Louisiana (EUA). Os 13 funcionários se salvaram. A empresa afirmou que não haverá vazamento similar ao da plataforma da British Petroleum - que fica a 128 km da que explodiu -, mas não mencionou que volume de petróleo está sendo derramado. As causas do incidente ainda são desconhecidas. (Págs. 1 e Vida A15)

Quércia e Tuma são hospitalizados

Candidatos ao Senado por PMDB e PTB estão no Sírio-Libanês. Família de Orestes Quércia não autorizou divulgação de boletim. Romeu Tuma está "afônico". (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações: O responsável pela bandidagem

Lula fala em "bandidagem" na Receita. Para saber quem é o responsável, basta se olhar no espelho. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico

Manchete: Megaoferta da Petrobras atinge até R$ 128 bilhões

A oferta de ações da Petrobras será de R$ 111 bilhões, a preços de mercado de ontem, e poderá atingir R$ 128 bilhões, em caso de demanda extra pelos papéis. Assim, o aumento da capitalização da estatal será de 42% a 49%. A companhia encerrou o pregão de ontem valendo R$ 260 bilhões na bolsa.

O total de recursos que a Petrobras levantará depende do preço que será fixado pelos investidores durante a oferta. Serão emitidas 2,174 bilhões de ações ordinárias e 1,585 bilhão de preferenciais. A operação será ampliada em até 15%, conforme o apetite do mercado. Do total de papéis a serem emitidos, 80% serão reservados a quem já é acionista da empresa. O restante será oferecido ao varejo e a preferência será dada a funcionários da estatal. Os empregados que fizerem o investimento receberão benefício de 15% sobre o valor que aplicarem. (Págs. 1, D1, D2 e D4)

Importados dominam a Zona Franca

Criado para fortalecer a produção nacional com incentivos fiscais, o polo industrial de Manaus está substituindo insumos regionais e nacionais por importados. Os insumos vindos do exterior, que de janeiro a junho de 2008 somaram 48,6% do total comprado pela indústria local, passaram no primeiro semestre deste ano a 59%. O fornecimento doméstico perdeu dez pontos de participação, com a parcela regional caindo de 27,6% para 22%, e a nacional, de 23,8% para 19%. As compras de peças, componentes e matérias-primas no mercado brasileiro perderam espaço no faturamento. Em 2008, cada R$ 100 de vendas das empresas do polo industrial geraram encomendas de R$ 26,20 entre os fornecedores regionais e nacionais. Nos primeiros seis meses deste ano foram R$ 20,50. (Págs. 1, A7 e A8)

O novo rumo do Burger King 'brasileiro'

A Burger King, segunda maior rede de lanchonetes do mundo, com 12 mil lojas, fechou ontem acordo para ser vendida, numa operação que pode chegar a US$ 4 bilhões e será concluída até o fim do ano. Os compradores são os três bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Hermann Telles, por meio do fundo de investimentos 3G Capital Management.

Com sede em Miami, a Burger King enfrenta dificuldades por causa da crise e da concentração de vendas nos EUA e Canadá (69%) e tem planos de expansão na Ásia, Europa e América Latina. Seu faturamento, de US$ 2,5 bilhões no mundo, representa um décimo do obtido pelo rival McDonald's. No Brasil, o grupo opera há cinco anos e tem apenas 93 lanchonetes.

Foto legenda: O brasileiro Bernardo Hees, ex-ALL, será o principal executivo mundial da Burger King: objetivo é expandir operações fora da América do Norte

Governo potiguar poderá ser último bastião do DEM

Oriunda de um clã que há gerações se destaca na política e casada com um ex-deputado cuja família é ainda mais ligada à atividade, a senadora Rosalba Ciarlini poderá ser a única candidata do DEM a vencer uma eleição estadual em outubro, como indicam as pesquisas de intenção de voto.

A senadora usa sua história familiar e sua origem, de Mossoró, cidade com padrão de vida acima da média do interior do Nordeste, como trunfos. Seu marido é neto de Jerônimo Rosado, antigo cacique político da cidade. Rosalba prefere não comentar sobre qual rumo dará a sua carreira caso se torne a única governadora do DEM. "Não pensei sobre isso. Sei que como prefeita de Mossoró jamais fui discriminada por Lula". (Págs. 1 e A14)

Violência preocupa as empresas brasileiras instaladas no México

Executivos de empresas brasileiras com filiais no México dizem que a violência começa a pôr em risco seus negócios no país - e em alguns casos a eles mesmos e seus clientes. Paulo Andrade, diretor da Marcopolo, explica que muitos ônibus são forçados a circular acompanhados por seguranças. "Esse clima gera dúvidas sobre se as empresas continuarão investindo na compra de veículos".

No caso da Via Uno, marca de calçados brasileira com 19 lojas no país, a violência afeta os negócios em áreas como a Cidade do México e Puerto Vallarda. "As vendas caíram por conta da queda do turismo", diz o diretor Elias Perin. Um executivo de outra empresa, que pediu para não ser identificado, tem recebido telefonemas com ameaças e tentativas de extorsão. (Págs. 1 e A17)

Rede D'Or, do BTG Pactual, compra o hospital São Luiz (Págs. 1 e B4)

HP vence disputa com a Dell e leva a 3par Inc. por US$ 2,1 bilhões (Págs. 1 e B9)

SocialSmart busca negócios no país

A SocialSmart, empresa americana de capital de risco nas áreas de software e serviços de internet, busca novas oportunidades de investimento no Brasil. A empresa já tem participações na Compra3 e Amanaiê. (Págs. 1 e B3)

Ingleses no varejo

A gestora de fundos de investimento britânica Actis assumiu participação minoritária na Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD), rede varejista com 28 lojas no Paraná e Mato Grosso do Sul. (Págs. 1 e B4)

Mercatto entra no Forno de Minas

O fundo de investimentos Mercatto comprou 29,3% da Forno de Minas. Foi a segunda aquisição na área de alimentos em menos de uma semana e outra deve ser anunciada em até 15 dias. (Págs. 1 e B6)

Schmidt luta para sobreviver

Em recuperação judicial desde 2008 e ainda em sérias dificuldades financeiras, a fabricante de porcelana Schmidt avalia propostas de compradores. (Págs. 1 e B7)

Eletrobras e Suez juntas no exterior

A Eletrobras e o grupo franco-belga GDF Suez fecharam acordo para atuação conjunta nas áreas de transmissão e geração de energia no exterior. A prioridade será a América Latina. (Págs. 1 e B8)

Negócios do pré-sal

De olho nos negócios do pré-sal, a MPE Projetos Especiais vai investir R$ 200 milhões na construção de um estaleiro destinado a reparos e manutenção de plataformas de exploração de petróleo. (Págs. 1 e B8)

BP e Cerradinho perto de acordo

A British Petroleum está próxima de fechar negócio para assumir uma participação acionária no grupo sucroalcooleiro Cerradinho, ampliando sua presença no setor. (Págs. 1 e B12)

Caramuru segue o biodiesel

A Caramuru Alimentos inaugura hoje sua segunda unidade de produção de biodiesel, em Goiás. A estratégia é acompanhar o crescimento da mistura do combustível ao diesel que subiu a 5% desde janeiro. (Págs. 1 e B12)

Campinas atrai executivos

Empresas de seleção de executivos montam escritórios em Campinas (SP) para atender a demanda por gerentes e diretores para sustentar o crescimento da região, com novas empresas de tecnologia, serviços, e consumo. Eduardo Dias, diretor da distribuidora de aço GGD, muda-se no fim do ano. (Págs. 1 e D14)

Ideias

Claudia Safatle

Autoridades se omitem e providências anunciadas são desproporcionais à gravidade do caso da quebra dos sigilos fiscais. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Pedro Ferreira e Renato Fragelli

Brasil tende a se tornar uma economia de serviços, mas é justamente nesse setor que a produtividade está quase estagnada. (Págs. 1 e A13)

------------------------------------------------------------------------------------

-------------