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sexta-feira, setembro 03, 2010
PT/DOSSIÊs [In:] MENSALÃO e outtras MAZELAS
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Fernando de Barros e Silva/Folha
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Mas não se trata apenas de impunidade. Sempre que a realidade lhe pede satisfação, o governo costuma reagir com soberba, como se fizesse um favor à opinião pública. Foi assim, por exemplo, em 2008, quando Dilma dizia ser uma "ficção" o dossiê, confeccionado na Casa Civil que ela chefiava, sobre as despesas pessoais de FHC na Presidência.
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Agora, mais uma vez, o governo se mostra insolente e relapso diante das evidências de que a Receita se tornou a moradia da Mãe Joana. Há, de um lado, o comércio de dados fiscais violados em larga escala; e há, entre eles, a violação do sigilo de figuras ligadas a José Serra, inclusive o de sua filha empresária.
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Tudo nesse episódio é muito grave. Inclusive a reação da campanha tucana. Ao ir à Justiça Eleitoral para impugnar a candidatura Dilma, Serra se agarra ao escândalo como tábua de salvação para chegar ao segundo turno. Não se trata de "incriminar a vítima", mas de expor os interesses de seu açodamento.
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Em 2006, havia uma montanha de dinheiro de origem equívoca para comprar um dossiê. Mas havia, além disso, Hamilton Lacerda (braço-direito de Mercadante), Freud Godoy (assessor especial de Lula), Jorge Lorenzetti (o "churrasqueiro" oficial), Gedimar Passos (da "inteligência" petista). Pegos fazendo arte, os aloprados tinham rosto e vínculo inequívoco com a campanha.
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O crime de agora parece ser até mais grave, mas, apesar dos antecedentes do PT, os elos com a campanha de Dilma ainda estão por ser esclarecidos. Ao escandalizar o escândalo da maneira como faz, Serra contribui para a sua banalização.
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DOSSIÊs/PT [In:] NAVALHA NA CARNE
Pernas curtas
03 de setembro de 2010 | 0h 00
O Estado de S.Paulo
Se a Receita Federal é confiável como diz o presidente Luiz Inácio da Silva, por mais razão é urgente que as pessoas responsáveis pela instituição - do mais alto ao mais baixo escalão - comecem a falar a verdade e parem de tratar o cidadão brasileiro feito idiota.
A candidata Dilma Rousseff, que se apresenta como parceira de Lula em todas as ações de governo e gerente de toda a máquina pública, também precisa parar de fazer de conta que não está entendendo o que se passa.
Na impossibilidade de contar a verdade, que pelo menos arrume uma versão verossímil para corroborar a tese de que uma coisa é a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato da oposição, outra coisa são os interesses político-eleitorais do PT.
Sob pena de carregar o passivo pelo restante dos dias até a eleição.
As teorias em circulação são frágeis e obviamente falsas.
A que passou a ser defendida - com pouquíssima sutileza, diga-se - pelo presidente Lula se assemelha àquela do caixa 2 inventada à época do mensalão para tentar reduzir o estrago jurídico e político das denúncias de fraude, corrupção e peculato.
Na época, a ideia era fugir dos crimes mais graves para assumir o crime eleitoral e socializar o prejuízo na base do "todo mundo faz".
Agora o presidente Lula indignou-se com o falsificador do documento apresentado como sendo uma procuração da filha de José Serra, Verônica, para a retirada de suas declarações na Receita. Disse que, "se ficar provado", foi cometido "um crime grave no Brasil": falsidade ideológica.
Ora, ora. O que se desenha é muito mais do que isso. É a quebra de sigilo para coleta de informações de adversários. Só não está claro se os autores se aproveitaram de esquema pré-existente no ABC ou criaram um disfarce especial para atingir seus alvos dando a impressão de que se tratava de um sistema geral de quebra de sigilo e venda dos dados.
Quando o presidente fazia o discurso da falsidade ideológica, o governo já sabia havia pelo menos dez dias que Verônica Serra tivera a declaração de renda violada e que havia suspeita de fraude e, ainda assim, sustentava a versão de que ela havia assinado uma procuração.
É uma mentira atrás da outra.
Indicativas de que as acusações da oposição têm fundamento. Se não, por que assessores do presidente reclamariam da inabilidade da Receita por ter enviado os documentos relativos a Verônica para o Ministério Público?
Achavam que a Receita poderia ter sido mais companheira e omitido essa parte já que havia a "procuração" como "prova" de licitude.
Ademais, se não sabe o que aconteceu, se é verdade que as investigações ainda estão em curso e por isso não se chegou ao culpado (ou culpados), de onde sai a certeza que não houve uso político, conforme declarou Lula?
A outra mentira da qual poderíamos todos ser poupados é a que aponta falta de interesse do PT em quebrar sigilo "agora" pois está muito à frente nas pesquisas e que a campanha de Dilma não pode ser responsabilizada, pois em 2009, quando ocorreram as violações, a candidatura dela não existia.
Existia tanto quanto a certeza do PT de que em algum momento poderia ser necessário implodir o adversário, então na dianteira nas pesquisas.
Abraçado. O candidato José Serra teria muito mais credibilidade em seu justo dever de denunciar os métodos de seus oponentes se não tivesse, por razões táticas, dito que Lula estava "acima do bem e do mal".
Se mesmo tendo sido vítima de estratagema parecido em 2006, ainda levava o adversário na maciota, fica complicado explicar - sem remeter o assunto para a seara do oportunismo - por que a opção por se abraçar com Lula no horário eleitoral, procurando estabelecer com ele uma relação comparativa de igual para igual na cabeça do eleitor.
PT/DOSSIÊs [In:] NEM O CÉU É MAIS O LIMITE
PF INVESTIGA SE SIGILO FOI VIOLADO TAMBÉM NO BB
BB também sob suspeita |
Autor(es): Gerson Camarotti e Jailton de Carvalho |
O Globo - 03/09/2010 |
Depois da quebra ilegal do sigilo fiscal de Verônica Serra na Receita, a Polícia Federal investiga agora se o Banco do Brasil também atuou na violação de contas bancárias do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. A PF pediu que o BB forneça os dados do sistema de controle. O presidente Lula mandou que a PF apresse as investigações sobre o vazamento. Na Receita, é incômoda a situação do secretário Otacílio Cartaxo. Mas, para preservar a campanha de Dilma Rousseff (PT), o governo não mudou o comando do órgão. Ao comentar o caso, Dilma disse que houve "um malfeito" na Receita, negou envolvimento no crime e disse que o PSDB usa o episódio para tentar ganhar a eleição "no tapetão". O corregedor do TSE, Aldir Passarinho, arquivou o pedido do PSDB para cassar o registro da petista. Em seu programa de TV, José Serra (PSDB) atacou o PT e classificou o episódio de baixaria: "Isso não é política, é sujeira." Ele mostrou imagens de Fernando Collor em 1989 com a filha de Lula na TV, seguidas de cena, atuais de Collor pedindo votos para Dilma. Além das violações contra tucanos na Receita, conta de Eduardo Jorge teria sido acessada. |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA''?
03 de setembro de 2010
-----------------------------------------------------------------------Folha de S. Paulo
Escândalo da Receita
Conversa teria ocorrido em janeiro, quando os dados dela já apareciam em blogs
O tucano José Serra tem dito a aliados que alertou o presidente Lula em janeiro sobre a hipótese de violação de sigilo de sua filha. O candidato mostrou textos de blogs de apoio ao PT que traziam dados de Veronica. Lula disse que nada tinha a ver com as publicações.
O programa do tucano na TV explorou o episódio da violação, acusando a campanha do PT. Dilma Rousseff retrucou, dizendo que o adversário está "querendo ganhar no tapetão", e anunciou ações do partido contra o PSDB no TSE e na Procuradoria-Geral da União.
A PF começou a periciar os computadores usados para acessar dados de pessoas ligadas ao PSDB.
Antônio Carlos Atella, que assinou a falsa procuração de Veronica, identificou Ademir Estevam Cabral como autor do pedido. Cabral nega. (Págs. 1 e A4 a A8)
Receita mandou lacrar máquina de servidora antes de sair em sua defesa (Págs. 1 e A8)
Fernando Barros e Silva
Governo se mostra insolente no episódio (Págs. 1 e A2)
Eliane Cantanhêde
Campanha é a mais violenta desde 1989 (Págs. 1 e A2)
Foto legenda: Novo encontro
Parte da União na Petrobras pode voltar a ser 50%
O contrato de cessão de barris do pré-sal pode ser revisto em quatro anos e os preços podem mudar em dois, diz a empresa. (Págs. 1 e B4)
PF prende alto executivo do estatal Banrisul
Investigação estima desvio de mais de R$ 10 milhões em um ano e meio. A governadora Yeda Crusius (PSDB) tuítou que estranha a PF estar no caso. (Págs. 1 e A12)
Em MG, vantagem de Hélio Costa cai para cinco pontos
O Datafolha mostra Costa com 40% e Anastasia com 35%. Eles tinham, respectivamente, 43% e 29%, na pesquisa anterior. (Págs. 1 e A10)
'Reis' da cerveja agora são donos do Burger King
Rede D'Or compra Hospital São Luiz por R$ 1 bilhão
O faturamento anual da rede paulistana, que possui três hospitais, é de cerca de R$ 700 milhões. (Págs. 1 e C8)
STF confirma a liberação de piada com políticos em humorísticos (Págs. 1 e A9)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Receita já suspeitava de violação políticaDocumento da Receita obtido pelo Estado revela que a Corregedoria do órgão já trabalhava desde o dia 20 de agosto com linha de investigação que apontava para violação político-eleitoral do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do presidenciável José Serra, e de outros quatro tucanos. A suspeita, porém, foi “confinada" na Corregedoria enquanto a cúpula do Fisco e integrantes do governo unificaram um discurso público em direção contrária para despolitizar o caso e blindar a candidatura de Dilma Rousseff (PT). O documento mostra que, ao pedir para verificar se os dados fiscais de Verônica haviam sido violados, a comissão da Corregedoria mencionou demais tucanos alvos de quebra de sigilo e vinculou todos esses nomes a reportagens sobre o dossiê que foi parar na campanha de Dilma. (Págs.1 e Nacional A4)
Verônica Serra
Filha do candidato José Serra
“O que fizeram comigo foi uma violência e este crime deve ser investigado com rigor" Direto da Fonte (Págs. 1 e D2)
Contador diz que foram pedidas 18 declarações
O contador Antonio Carlos Attela Ferreira, que pediu os dados fiscais de Verônica Serra, disse que a encomenda lhe fora feita pelo colega Ademir Estevam Cabral, que teria dito tratar-se de serviço para "um pessoal de Brasília e de Minas". Seriam 18 declarações de renda. Cabral negou. (Págs.1 e Nacional A6)
Colunista Dora Kramer: Pernas curtas
Se a Receita é confiável, como diz Lula, é urgente que seus responsáveis parem de tratar o cidadão brasileiro como idiota. Dilma, que se diz parceira do presidente nas ações de governo, precisa parar de fazer de conta que não está entendendo o que se passa. (Págs.1 e Nacional A6)
Petrobras paga para ter áreas que já foram suas
3,1 bilhões de barris é a estimativa do campo de Franco, o principal da cessão onerosa
Foto legenda: Agenda da paz
Golfo tem novo vazamento
Quércia e Tuma são hospitalizados
Notas & Informações: O responsável pela bandidagem
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Valor Econômico
Manchete: Megaoferta da Petrobras atinge até R$ 128 bilhões
O total de recursos que a Petrobras levantará depende do preço que será fixado pelos investidores durante a oferta. Serão emitidas 2,174 bilhões de ações ordinárias e 1,585 bilhão de preferenciais. A operação será ampliada em até 15%, conforme o apetite do mercado. Do total de papéis a serem emitidos, 80% serão reservados a quem já é acionista da empresa. O restante será oferecido ao varejo e a preferência será dada a funcionários da estatal. Os empregados que fizerem o investimento receberão benefício de 15% sobre o valor que aplicarem. (Págs. 1, D1, D2 e D4)
Importados dominam a Zona Franca
O novo rumo do Burger King 'brasileiro'
Com sede em Miami, a Burger King enfrenta dificuldades por causa da crise e da concentração de vendas nos EUA e Canadá (69%) e tem planos de expansão na Ásia, Europa e América Latina. Seu faturamento, de US$ 2,5 bilhões no mundo, representa um décimo do obtido pelo rival McDonald's. No Brasil, o grupo opera há cinco anos e tem apenas 93 lanchonetes.
Foto legenda: O brasileiro Bernardo Hees, ex-ALL, será o principal executivo mundial da Burger King: objetivo é expandir operações fora da América do Norte
Governo potiguar poderá ser último bastião do DEM
A senadora usa sua história familiar e sua origem, de Mossoró, cidade com padrão de vida acima da média do interior do Nordeste, como trunfos. Seu marido é neto de Jerônimo Rosado, antigo cacique político da cidade. Rosalba prefere não comentar sobre qual rumo dará a sua carreira caso se torne a única governadora do DEM. "Não pensei sobre isso. Sei que como prefeita de Mossoró jamais fui discriminada por Lula". (Págs. 1 e A14)
Violência preocupa as empresas brasileiras instaladas no México
No caso da Via Uno, marca de calçados brasileira com 19 lojas no país, a violência afeta os negócios em áreas como a Cidade do México e Puerto Vallarda. "As vendas caíram por conta da queda do turismo", diz o diretor Elias Perin. Um executivo de outra empresa, que pediu para não ser identificado, tem recebido telefonemas com ameaças e tentativas de extorsão. (Págs. 1 e A17)
Rede D'Or, do BTG Pactual, compra o hospital São Luiz (Págs. 1 e B4)
HP vence disputa com a Dell e leva a 3par Inc. por US$ 2,1 bilhões (Págs. 1 e B9)
SocialSmart busca negócios no país
Ingleses no varejo
Mercatto entra no Forno de Minas
Schmidt luta para sobreviver
Eletrobras e Suez juntas no exterior
Negócios do pré-sal
BP e Cerradinho perto de acordo
Caramuru segue o biodiesel
Campinas atrai executivos
Ideias
Autoridades se omitem e providências anunciadas são desproporcionais à gravidade do caso da quebra dos sigilos fiscais. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Brasil tende a se tornar uma economia de serviços, mas é justamente nesse setor que a produtividade está quase estagnada. (Págs. 1 e A13)
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