PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, janeiro 27, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] "MUY AMIGOS..."

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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BRASÍLIA & NIEMEYER [In:] "VACAS DAS DIVINAS TETAS" III

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Projeto de praça na Esplanada provoca reação em Brasília

Professores e escritórios de arquitetura, IAB, IPHAN e até a Unesco entram no debate sobre Projeto de Niemeyer que inclui edifício e obelisco de 100 metros de altura em frente à rodoviária.
Conceição Freitas


Uma tormenta de protestos afogou Brasília desde que os brasilienses ficaram sabendo que o arquiteto Oscar Niemeyer havia projetado uma praça para o canteiro central da Esplanada e que o governo do Distrito Federal pretendia construí-la. E-mails, telefonemas, cartas, artigos em jornais, sites e blogs, entrevistas em emissoras de tevê e de rádio. O projeto da Praça da Soberania elevou a temperatura e a pressão de um janeiro que costuma ser plácido e chuvoso neste pequeno pedaço do Planalto Central.

O projeto de Niemeyer consiste num obelisco triangular, de 100m, um prédio curvo ao rés-do-chão, um estacionamento subterrâneo para 3 mil carros e um imenso calçadão de concreto envolvendo todo o conjunto. O arquiteto posicionou a praça a 400 metros da Rodoviária, obra de Lucio Costa.

Foi a primeira vez que a cidade reagiu ao anúncio de uma obra do arquiteto. Niemeyer, 101 anos de vida, 77 de prancheta, obras em quatro continentes, contra-atacou em artigo publicado no Correio na quinta-feira passada. Há arquitetos em posição de ataque e de defesa, mais naquela do que nesta. O saldo até agora desse inesperado cabo de força foi que o governador José Roberto Arruda, segundo um de seus assessores, recuou da idéia de construir imediatamente a praça. Pretende ouvir mais amplamente os argumentos de um lado e de outro.

Mas a corda já arrebentou: o superintendente do Iphan/DF (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico), Alfredo Gastal, diz que o projeto de Niemeyer fere frontalmente as duas leis do tombamento, a federal e a distrital, e a lei maior que criou o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o decreto-lei 25, assinado por Getúlio Vargas e Gustavo Capanema em 1937. A Portaria 314 (a lei federal), inciso V, estabelece: “Nos terrenos do canteiro central verde são vedadas quaisquer edificações acima do nível do solo existente, garantindo a plena visibilidade ao conjunto monumental.”

Se, do ponto de vista legal, a Praça da Soberania fere o tombamento, “do ponto de vista estético fere a cidade inteira, porque tira as perspectivas principais da Esplanada em relação à Praça dos Três Poderes e em relação ao Congresso Nacional”, diz Gastal. Para a coordenadora de Cultural da Unesco/Brasil, Jurema Machado, o projeto fere também “a memória afetiva da cidade”. Ela diz que a Unesco apoiará as ações em defesa do tombamento de Brasília e ressalta que a população reagiu não apenas em defesa do valor urbanístico, de uso e apropriação da cidade pelos seus moradores. Os brasilienses defenderam, espontaneamente, a própria obra já construída de Niemeyer. “Poucos arquitetos no Brasil e no mundo têm o privilégio de ter sua obra defendida pelo cidadão comum.” E foi o que aconteceu.

Procurado, o arquiteto considera que no artigo publicado no Correio já disse tudo o que tinha para dizer, e enviou um e-mail: “Eu e meus companheiros trabalhamos muito em Brasília. Passamos meses naquele cerrado tão abandonado e hostil. Era a cidade que surgia, e de nada temos a nos queixar”.

No artigo, Niemeyer se diz espantado com a polêmica: “Diante de tudo isso me espanta a discussão levantada ao apresentar uma nova praça a ser construída em Brasília. Em minha última visita pude sentir, com clareza, a necessidade de se criar uma praça com escala compatível com a capital de um país que se faz tão admirado como o nosso. E é meu direito e obrigação concebê-la e propô-la”, escreveu. “Todas as metrópoles mundiais vêm sofrendo mudanças que se justificam, impossíveis de conter.”

Conciliação
A arquiteta Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa, tem uma solução conciliadora para a polêmica. Transferir a Praça da Soberania para o lado oeste do Eixo Monumental (lado da Torre de Tevê). Com isso, revitalizaria a região. Maria Elisa fez a sugestão em carta a Niemeyer, enviada a ele em 14 de janeiro passado, um dia depois da visita que ela fez ao arquiteto (leia a carta na página 30).

Citada nominalmente no artigo de Niemeyer, Maria Elisa conta a sua versão do que aconteceu, que em nada fere a versão do arquiteto, mas a amplia. Na terça-feira da semana passada, a arquiteta foi à casa de Niemeyer para conhecer o projeto anunciado três dias antes pelo Correio. Viu o projeto na maquete, sozinho, sem a perspectiva do conjunto. Maria Elisa achou bonito o projeto avulso, mas alertou o arquiteto para a possibilidade bastante provável de o Iphan não aprová-lo. “Fui pra casa e fiquei imaginando aquilo na Esplanada. E percebi que o prédio baixo esconde a Rodoviária toda. Aí escrevi uma carta para o Oscar e mandei por Sedex no dia seguinte.”

Maria Elisa diz que é muito difícil ir contra a obra de Niemeyer, ainda mais frente a frente com ele, na casa dele, por tudo o que ele representa para o país e para a história do pai dela e pela sua própria história. “Eu não pretendia falar publicamente sobre isso até que ele me citou no artigo. Me aflige muito o jeito como as pessoas estão jogando Lucio contra Oscar. Eles se somaram na construção de Brasília. Não se pode crucificar o Oscar, por tudo o que ele já fez. Não é por causa de um projeto inapropriado, por um vacilo aos 101 anos que se vai crucificá-lo. É cruel”, diz Maria Elisa, com a voz profunda. Mas festeja a reação da cidade: “Toda essa polêmica é o grande presente para a cidade. Brasília saiu em defesa de Brasília”.
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Confira a íntegra da matéria na edição impressa do Correio Braziliense.
http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_13/2009/01/25/noticia_interna,id_sessao=13&id_noticia=70054/noticia_interna.shtml
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BRASÍLIA (d)E NIEMEYER [In:] "VACA DAS DIVINAS TETAS" II

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Sobre o projeto da Praça da Soberania, de Oscar Niemeyer,
conforme publicado no Correio Braziliense, de 10 de janeiro de 2009.

Sylvia Ficher

Coitada de Brasília, Oscar Niemeyer não gosta mais dela. Infelizmente, não dá mais para ignorar a realidade que aí está. Infelizmente, não dá para encontrar outra explicação para o estrago que o grande arquiteto federal vem fazendo, já há algum tempo, em sua principal obra, aquela que lhe rendeu suas mais altas honrarias, aquela que lhe garantiu uma posição ímpar no ranking dos arquitetos do século XX.

Tudo começou devagarzinho, primeiro a Praça dos Três Poderes sendo comida pelas bordas com o Panteão da Pátria, predinho sem graça e sem uso, verdadeira câmara escura que só serve para atravancar o espaço e impedir a vista… O Superior Tribunal de Justiça, a Procuradoria Geral da República e o Anexo do Supremo vieram na seqüência, bem mais pretensiosos e ainda mais fora de escala, com suas formas gratuitas e suas metragens gigantescas - afinal, quantos mais metros quadrados, melhor o honorário…

E assim, de projeto em projeto, cada vez mais intervindo na escala monumental da cidade, cada vez mais rompendo a graça e elegância da Esplanada dos Ministérios, chegou a vez do Complexo Cultural da República, com sua nanica biblioteca - nanica, talvez, por conta de um inconsciente desinteresse por edifícios úteis - e sua cúpula-museu - nem tão cúpula assim, menos ainda museu. De quebra, a bela Catedral Metropolitana perdeu sua ambientação urbana e, para piorar, foi estrangulada pela gravata de concreto que lhe dá uma rampa sem rumo ou razão.

Monumento à Paz - 2005Há coisa de dois anos, uma robótica pomba - isto mesmo, uma pomba! - seria o principal elemento da praça que, segundo o arquiteto, estava faltando no Plano Piloto: a Praça do Povo. Repetindo a ausência de paisagismo do vizinho complexo cultural, a cidade iria ganhar mais um árido calçadão, mais um inóspito vazio onde desde sempre havíamos convivido sem maiores problemas com um modesto gramado… E lembremos o que fora previsto para o local por seu legítimo idealizador: um espaço desimpedido destinado a atividades ocasionais, como paradas militares, desfiles esportivos ou procissões; nas próprias palavras Lucio Costa, “o extenso gramado destina-se ao pisoteio…” (”O tráfego de Brasília”, 1960).

Praça da Soberania - 2009Ao que parece, Oscar Niemeyer se esqueceu da sua dileta pomba, aquela que, como afirmara veementemente à época, deveria ser a sua derradeira contribuição para Brasília e sem a qual o seu opus brasiliense estaria inconcluso. E parece que se esqueceu também do “povo”; agora, no mesmo local a praça será da “soberania”. Lá deverá ser erigido um prédio imprescindível, seja para o povo, seja para a soberania: o Memorial dos Presidentes. E um Monumento ao Cinqüentenário de Brasília, a ser comemorado em 2010; para que ninguém deixe de entender a sua complexa simbologia, nada melhor do que um chifre de concreto, de cem metros altura, descrito como obra de grande ousadia tecnológica… Tanta construção apenas para encobrir um estacionamento subterrâneo… De quebra, na maquete eletrônica (incidentalmente, o novo tipo de empulhação arquitetônica que nos oferece o maravilhoso mundo da informática) é contrabandeado um antigo projeto vetado pelo IPHAN por desrespeitar em muito o gabarito estabelecido legalmente para o local - uma altíssima cobertura curva para abrigar shows de música popular, a qual implacavelmente lembra “as curvas do corpo da mulher amada”, só que com redondinhos seios de silicone e já buchuda.

Coitada de Brasília. Afinal, apesar de tombada, há uma portaria do IPHAN que autoriza tudo isso:

Excepcionalmente, e como disposição naturalmente provisória, serão permitidas quando aprovadas pelas instâncias legalmente competentes, as propostas para novas edificações encaminhadas pelos autores de Brasília - arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer - como complementações necessárias ao Plano Piloto original … (Portaria nº 314, 8/10/1992, Art. 9º, § 3º ).

Tal qual o bordão de uma famosa personagem de programa humorístico, “Oscar Niemeyer pode!!

Coitada de Brasília. Para Oscar Niemeyer, ela está aí tão somente para manter ocupado o seu escritório sem risco de concorrência. Coitada de Brasília, cujo plano piloto foi escolhido transparentemente por concurso público, agora sujeita a decisões tomadas nos gabinetes de seus governantes. Coitada de Brasília, fadada a ser conhecida daqui por diante não mais como Patrimônio Cultural da Humanidade, porém como Capital Mundial dos Unicórnios…

Sylvia Ficher
arquiteta, doutora em história e professora da Universidade de Brasília

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http://mdc.arq.br/2009/01/12/oscar-niemeyer-e-brasilia-criador-versus-criatura/

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NIEMEYER & BRASÍLIA [In:] "VACA DAS DIVINAS TETAS" *

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deu na folha de s.paulo

Projeto de Niemeyer para Brasília é ilegal, diz Iphan

De Mario Cesar Carvalho:

Começou a dar chabu a ideia do arquiteto Oscar Niemeyer, 101, de presentear Brasília com uma praça e um obelisco no aniversário de 50 anos da cidade, a serem completados no ano que vem. O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) do Distrito Federal considerou o projeto ilegal, por ferir, na avaliação do órgão, um dos artigos do tombamento da cidade: o que proíbe edificação nos canteiros centrais do Eixo Monumental.

Brasília foi tombada pelo governo distrital em 1987 e pelo governo federal em 1994. Os dois tombamentos vetam construções no canteiro central do Eixo Monumental.

A praça e o obelisco, que pode ter até cem metros de altura, seriam a maior intervenção em Brasília desde a sua inauguração em 1960, diz Niemeyer.

A praça ficaria a cerca de 400 metros da rodoviária de Brasília e seria o elo entre o complexo cultural norte, onde fica o Teatro Nacional, e o complexo cultural sul, cujo principal prédio é o da Biblioteca Nacional.

"Não se pode jogar no lixo o projeto de Lucio Costa", diz Alfredo Gaspal, superintendente do Iphan no Distrito Federal, referindo-se ao plano urbanístico sobre o qual foram construídos os prédios e monumentos de Niemeyer. "Esse plano tem um significado para a história do urbanismo que não pode ser alterada." Assinante do jornal leia mais em: Projeto de praça de Niemeyer para Brasília é ilegal, diz Iphan

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http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=projeto-de-niemeyer-para-brasilia-ilegal-diz-iphan&cod_Post=156639&a=111

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(*) VACA PROFANA (Caetano Veloso).

Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo, assim, minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da man...
Ê, ê, ê, ê, ê,
Dona das divinas tetas
Derrama o leite bom na minha cara
E o leite mau na cara dos caretas (...)
>
>
http://vacaprofana.caetanoveloso.letrasdemusicas.com.br/
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G20: RELAÇÕES BILATERAIS EM BUSCA DA PAZ MUNDIAL

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Hillary e ministro russo devem se reunir antes do G20

EFE


Moscou, 27 jan (EFE).- O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse hoje que deve se reunir com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, antes da cúpula do Grupo dos Vinte (G20), que está marcada para 2 de abril, em Londres.

"O prazo da reunião era definido pelos ministérios", disse o chefe da diplomacia russa, segundo a agência oficial "Itar-Tass".

Lavrov disse que falou ontem com Hillary antes da conferência telefônica que mantiveram ontem os presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e Estados Unidos, Barack Obama.

"As conversas foram construtivas. Ambas as partes confirmaram seu interesse em relançar as relações russo-americanas", resumiu o ministro.

Lavrov acrescentou que os dois presidentes assistirão à cúpula do G20 em Londres e se mostrou convencido de que "encontrarão a possibilidade de falar pessoalmente".

Segundo o comunicado emitido ontem pelo Kremlin, em sua conversa telefônica, Medvedev e Obama defenderam aproveitar ao máximo o potencial das relações bilaterais, e também abordaram a situação no Oriente Médio e no Afeganistão.

Os presidentes coincidiram ao assinalar que ambos os países têm desafios comuns de superar os efeitos da crise financeira mundial, lutar contra a proliferação de armas de destruição em massa e o terrorismo.

Também "expressaram a importância de tratar das crises no Oriente Médio e Afeganistão", e manifestaram "o desejo mútuo de ter uma reunião em breve".
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http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/01/27/ult1808u134424.jhtm
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ELEIÇÕES NO SENADO: "QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?"

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PT admite traições a Temer se Sarney vencer no Senado

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - A cúpula do PT considera "muito difícil" a eleição de Tião Viana (PT-AC) à presidência do Senado e não descarta a possibilidade de traições na Câmara, caso o senador José Sarney (PMDB-AP) vença a disputa, na segunda-feira. A avaliação foi feita ontem, na primeira reunião do ano da Executiva Nacional do PT, embora oficialmente o discurso seja o da coesão.



''Lamentavelmente o voto é secreto'', afirmou o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). ''Deveria ser aberto, para assegurar a posição partidária''. Ainda assim, Berzoini disse ter ''total convicção'' de que os deputados do PT cumprirão o acordo com o PMDB e votarão em Michel Temer (PMDB-SP) para a presidência da Câmara.



Viana esteve ontem na sede do PT e pediu à Executiva que o ajude a conquistar votos na seara tucana. O petista vai se reunir hoje com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e com o líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), que já manifestaram aval a Sarney. Porém, Viana aposta que o governador José Serra - desafeto de Sarney - possa reverter votos em seu benefício.
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http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac313615,0.htm
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MINC vs. STEPHANES: EM DEFESA DAS MOTO-SERRAS

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Minc apela a especialistas para enfrentar Stephanes

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, quer envolver especialistas e os governos estaduais na mediação de sua divergência pública com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, em torno da reforma do Código Florestal. Para Minc, a troca de acusações dos dois na imprensa nos últimos dias é fruto de uma indisposição pessoal de Stephanes, sob a influência de grandes produtores rurais que querem aproveitar a celeuma para reduzir ainda mais as garantias para a preservação de áreas sob ameaça, como a Amazônia.



Nosso problema não é com a agricultura, é com o ministro Stephanes, disse Minc ontem, no Rio de Janeiro, pouco antes de embarcar para Brasília. A grande agricultura, que o ministro Stephanes representa, está querendo aproveitar a necessidade de mudança (do código). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac313638,0.htm
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FÓRUM SOCIAL MUNDIAL: "PAC" E OS IMpacTOS SOCIAIS

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Em reduto petista, participantes do Fórum Social Mundial criticam PAC de Lula


Karina Yamamoto
Rodrigo Bertolotto
Enviados do UOL Notícias. Em Belém (PA)

O FSM (Fórum Social Mundial) volta ao Brasil - e, novamente, em território petista, assim como as primeiras edições, realizadas em Porto Alegre. O Estado do Pará, governado por Ana Júlia Carepa (PT-PA), é o anfitrião do encontro que acontece entre os dias 27 de janeiro e 1 de fevereiro em Belém.

Mas o maior e mais importante evento de esquerda do planeta contesta o governo Lula e seu PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mesmo antes da abertura oficial, faixas de protesto já aparecem nos espaços paralelos e setoriais que antecedem o Fórum. Num evento ecumênico, uma faixa amarela estampava "Fora pecuaristas e soja da Amazônia legal".

  • Rodrigo Bertolotto/UOL

    Faixa presente no Fórum Mundial Ecumênico critica a política nacional de expansão do agronegócio na Amazônia

Com a temática do desenvolvimento sustentável para a Amazônia e os "povos da região" (indígenas, pescadores, quilombolas e ribeirinhos), a principal crítica do FSM é em relação ao descaso com os recursos naturais. "Esse projeto não inclui a dimensão ecológica, só [preserva pela] prescrição jurídica", disse o teólogo Leonardo Boff ao UOL. "Acho que tem um limite interno grande na lógica do PAC porque trata de crescimento e não desenvolvimento." Ele resume: "é autoritário, tecnocrata e estatal".

Tanto o presidente Luis Inácio Lula da Silva quanto a ministra do PAC, Dilma Russef, estão com presença confirmada no evento. No entanto, nenhum dos dois deve se expor e discutir o PAC com os participantes do Fórum.

O presidente se reúne para debater os movimentos sociais em conjunto com os colegas de cargo Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia). E Dilma vai marcar presença em evento sobre a participação da mulher na política.

A organização do evento espera receber 120 mil pessoas nesta semana em Belém. Para garantir a segurança dos participantes, foram mobilizados 7.000 agentes de segurança, sendo 230 deles da Força Nacional. O grupo recebeu mais de 200 pistolas taser, armas que imobilizam o agressor com a emissão de ondas que interrompe a comunicação entre cérebro e corpo.

Por causa do Fórum Social Mundial, a capital paraense recebeu investimentos na ordem de R$ 100 milhões para obras de infraestrutura e desenvolvimento da rede de hospedagem e serviços. Espera-se a arrecadação de US$ 60 milhões com o evento.
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http://noticias.uol.com.br/politica/2009/01/26/ult5773u422.jhtm
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FÓRUM SOCIAL MUNDIAL: "OS SINOS DE" BELÉM

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Fórum Social Mundial reúne 90 mil em Belém


Carlos Mendes - de O Estado de S.Paulo

BELÉM - O Fórum Social Mundial (FSM), que começa nesta terça-feira na capital paraense e deve durar cinco dias, terá a participação de 60 mil pessoas de outras estados brasileiros e 30 mil estrangeiros. A pauta do evento prevê a realização de 2,4 mil debates sobre temas como meio ambiente, aquecimento global, crise econômica no mundo, miséria e exclusão nos países pobres, além da devastação da Amazônia.

Os hotéis e pousadas da cidade estão superlotados. Outras 15 mil residências foram alugadas até por R$ 2 mil. Os motéis da região metropolitana também estão fechados para habituais clientes, para servir aos participantes do Fórum. Uma diária chega a ser cobrada a R$ 900, com direito a café da manhã, almoço e jantar.

O governo estadual investiu R$ 143 milhões, um terço na compra de viaturas para a polícia. Dez hospitais de campanha foram montados nos campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde foram construídos alojamentos para abrigar 30 mil pessoas. Outros 270 leitos estão disponíveis nas redes pública e privada de hospitais para atender os casos de emergência.

Para frear a onda de violência que domina Belém, cuja criminalidade aumentou 21% entre 2007 e 2008, a polícia fechou todos os bares e arenas de futebol, além de proibir festas de aparelhagens na tentativa de prevenir assaltos, roubos e tráfico de drogas. A Polícia Militar colocou mais de 2 mil homens nas ruas e a Força Nacional de Segurança trouxe outros 200.

Uma marcha pelas ruas e avenidas marcará oficialmente a abertura do FSM. Ela começa às 2 da tarde de hoje, 27, e deve percorrer 5 km, saindo do cais do porto, no centro da cidade, até a Praça do Operário, no bairro de São Braz. Dentre os eventos previstos para quarta-feira está a discussão de propostas para a elaboração de um plano global de metas para a região amazônica. A iniciativa é do Sindicato dos Engenheiros do Rio de Janeiro (RJ).

Gays, lésbicas e transformistas também discutirão propostas para combater o preconceito e a violência policial. Um casamento comunitário entre gays e lésbicas faz parte da pauta. Naturalistas da Europa e da América Latina também aproveitarão o FSM para realizar uma caminhada nudista pela cidade.

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http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,forum-social-mundial-reune-90-mil-em-belem,313308,0.htm

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

27 de janeiro de 2009

O Globo

Manchete: Obama fixa meta verde para reduzir emissões da frota
Em conversa de 25 minutos, presidente americano ressalta a Lula necessidade de parcerias

Num claro sinal de que seu governo adotará a agenda verde com a qual se comprometeu, o presidente dos EUA, Barack Obama, fixou limites mais rígidos para a emissão de gases do efeito estufa na frota automobilística e deu prazo de 18 meses para que as montadoras se adaptem. A meta é reduzir em 40% os gases poluentes de veículos até 2020 e diminuir a dependência do petróleo. "Pelo bem de nossa segurança, de nossa economia e de nosso planeta, devemos ter a coragem de mudar", disse ele, rompendo com mais uma política do governo Bush. Obama ligou para Lula e, durante 25 minutos, se disse interessado em avanças nas negociações da Rodada de Doha e na parceira sobre biocombustíveis. A embaixadora na ONU, Susan Rice, anunciou que os EUA negociarão diretamente com o Irã. (págs. 1, 25 e 26)

Lula repreende Stephanes e Minc por briga

O presidente Lula ficou irritado com a troca de acusações entre os ministros Reinhold Stephanes e Carlos Minc, publicada pelo Globo e determinou à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que interrompa imediatamente as hostilidades no primeiro escalão. (págs. 1, 3 e editorial "Falta governo")

Jacarepaguá: duas mil casas serão demolidas

A prefeitura espera R$ 70 milhões do Ministério das Cidades para remover duas mil famílias que vivem nas margens de rios, lagoas e canais da Bacia de Jacarepaguá, áreas propensas a enchentes. Outros R$ 480 milhões seriam destinados a projetos de macrodrenagem na região. (págs. 1 e 11)

Rio: PM fazia segurança de chefe do tráfico

Ao capturar um chefe do tráfico, a Polícia Federal prendeu também o seu guarda-costas: o cabo da PM Ricardo Galdino da Silva, que está de licença médica. O bandido foi detido em Copacabana, no consultório do médico Lídio Toledo, com quem marcara consulta com nome falso. (págs. 1 e 17)

Uma segunda-feira de demissões

A crise econômica fez dez grandes empresas anunciarem ontem 76 mil demissões no mundo. Para o site CNNMoney, foi uma segunda-feira sangrenta. O maior corte da Caterpillar, fabricante de máquinas pesadas, que mandará embora 20 mil. Entre as que vão demitir estão Pfizer, Sprint Nextel, ING e Philips. Em São Paulo, a Fiesp informou que a indústria do estado demitiu 130 mil só em dezembro, no pior resultado mensal desde 1994. No ano passado, o índice de emprego industrial caiu 0,27%. (págs. 1, 21 e 22)

Crise faz Petrobras perder 3 posições em ranking internacional (págs. 1 e 24)

Pior déficit externo na década
Com a alta nas remessas de lucros das multinacionais e a queda do saldo comercial, o Brasil teve um déficit em transações correntes de US$ 28,3 bi em 2008, o maior em 10 anos. Já o investimento estrangeiro direto foi recorde: US$ 45 bi. (págs. 1 e 19 )

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo aumenta burocracia para frear importação
Entrada de bens só será permitida com licença prévia; remessas e investimentos estrangeiros tiveram recorde

O governo adotou barreiras não tarifárias às importações, numa volta do sistema de controle dos anos 70 e 80. Nas três primeiras semanas do ano, a balança comercial do país já apresenta déficit de US$ 645 milhões. Numa decisão que surpreendeu os empresários, o Ministério do Desenvolvimento anunciou a medida em nota no Siscomex, o sistema de controle do comércio exterior, exigindo licença prévia para praticamente todos os produtos. As licenças podem demorar até 60 dias para sair. O ingresso de investimentos estrangeiros diretos no Brasil foi recorde em 2008, com US$45 bilhões =, segundo o Banco Central. Mas a remessa de lucros , também recorde contribuiu para o mau resultado das contas externas, que tiveram no ano passado o pior desempenho desde 2001. (Págs.1 e B1)

Belém e Davos pedem “outro mundo’’, mas cada um no seu

Os dois fórum que se inauguram hoje, e amanhã –o Social de Belém do Pará e o Econômico de Davos- coincidiram em buscar “outro mundo possível’. Termina ai, no entanto, qualquer semelhança. O mundo que Belém busca é a antítese do mundo de Davos. Para reduzir a dicotomia a duas palavras trata-se de utopia x regulação. ( Págs. 1 e B6)


Benjamin Steinbruch – Em momentos críticos como agora, a economia passa a eliminar empregos por razões objetivas, não por maldade de empregadores. Empregos não se criam com gritos e passeatas. O pior que poderia ocorrer neste momento seria a exacerbação de conflitos. (Págs. 1 e B2)


Para órgão do patrimônio, projeto de Niemeyer em Brasília é ilegal ( Págs. 1 e C1)

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O Estado de S. Paulo


Alencar passa por cirurgia de 18h

Aos 77 anos, ele enfrenta a operação mais radical contra o câncer. (págs. 1 e A9)


UE propõe metas de clima para emergentes

A União Européia vai apresentar amanhã proposta de acordo climático pela qual países emergentes, como o Brasil, teriam de cumprir metas de redução de emissões de CO2. A iniciativa faz parte das discussões do tratado que em 2018 substituirá o Protocolo de Kyoto. (págs. 1 e A13)

MUDANÇA NOS EUA
O presidente Barack Obama autorizou governos estaduais a adotarem limites rígidos para a emissão de poluentes por carros e caminhões. (págs.. 1 e B7)

Europa estuda receber detentos de Guantánamo

A União Européia deve aceitar a concessão de asilo político a alguns dos ex-prisioneiros de Guantánamo, desde que as condições impostas pelos 27 países sejam aceitas pelos EUA. Uma organização de direitos humanos sugeriu que o Brasil também acolha alguns ex-detentos. (págs. 1 e A10)

Espanha - Brasileiros são presos por fraude

Quadrilha vendia documentos falsos para imigrantes ilegais. (págs. 1 e C4)

Pfizer compra laboratório Wyeth por US$ 68 bi

Num negócio de US$ 68 bilhões, a Pfizer anunciou a aquisição da Wyeth. A compra vai elevar em 50% a receita da líder do setor farmacêutico. No dia em que a compra foi oficializada, a Pfizer anunciou medidas para reduzir custos. Cinco de suas 46 fábricas serão fechadas e haverá e corte de oito mil postos de trabalho. (págs. 1 e B11)

EUA querem estabelecer 'diplomacia direta' com Irã

A nova embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, disse ontem que o governo americano proporá uma "diplomacia direta" como Irã. Segundo ela,o programa nuclear iraniano é prioridade para o presidente Barack Obama, que derrubaria mais um pilar da política externa de George W. Bush, a de manter o Irã em completo isolamento diplomático. (págs. 1 e A10)

Arnaldo Jabor

George W. Bush nos fez bem: errou tanto que virou progresso. (págs. 1 e D8)

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Jornal do Brasil

A esperança de que outro mundo seja possível
O lema um outro mundo é possível ganha força em tempos de crise e devolve importância ao Fórum Social Mundial, que começa hoje em Belém. Até o presidente Lula vai, depois de ter marcado presença nos anos anteriores no Fórum Econômico, em Davos. Para ativistas, cúpula na Suíça terá "clima de derrota". Celebridades também passam longe. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A6)

Recuperação de Alencar vai bem

O vice-presidente da República, José Alencar, recupera-se bem da cirurgia a que foi submetido para retirada de tumores na região abdominal, segundo os médicos do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O presidente Lula deve visitar Alencar hoje. (pág. 1 e País, pág. A11)

Petrobras quer rever contratos

A Petrobras que espera captar no mercado financeiro o total de US$ 18 bilhões para seus projetos este ano, já tem US$ 11,9 bilhões do BNDES. O acréscimo de valor pode cair dependendo do preço do petróleo e da revisão de contratos de fornecedores. (págs. 1 e A20)

Fórum Social Mundial

Emir Sader e ACM Neto debatem rumos do encontro. (págs. 1 e A6)

Constituição boliviana

Analistas da Bolívia e do Brasil comentam carta de Evo. (págs. 1 e A23)

Hugo Lovisolo

Professor aplaude a Lei Seca no Maracanã. (págs. 1 e D4)

José Carlos de Assis

Com a crise, seguir a velha ortodoxia é burrice. (págs. 1 e A18)

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Correio Braziliense

Manchete: Xô, terceirizados
Mesmo com a crise financeira internacional rondando a economia e ameaçando as receitas, o governo federal decidiu seguir à risca o plano de substituir 60% dos funcionários contratados irregularmente. Eles ocupam vagas destinadas a servidores públicos. Sete mil e quinhentos deles serão trocados por concursados até dezembro. (págs. 1 e 14)

Bancada fora de controle

Em reunião com os assessores mais próximos, presidente Lula menciona o temor de que sua candidata à Presidência em 2010, a ministra Dilma Rousseff, acabe perdendo o apoio formal do PMDB se os deputados do PT traírem o peemedebista Michel Temer (SP) na eleição para o comando da Câmara, na próxima segunda-feira. (págs. 1 e 3)

Tabus fora do debate

Embora travem um duro duelo de bastidores para suceder Garibaldi Alves (PMDB-RN) na presidência do Senado, nem o favorito José Sarney (PMDB-AM) nem o azarão Tião Viana (PT-AC) ousam tocar em assuntos espinhosos, como a transparência na verba indenizatória ou as suspeitas de corrupção em contratos da Casa. (págs. 1 e 2)

Vagas para 'espertinhos'

Detran reclama: resoluções do Contran sobre estacionamentos especiais abrem brecha para o mau uso. (págs. 1 e 23)

Como surgem as doenças?

Cientistas brasileiros conseguem manipular células-tronco e, assim, estudar a origem de males como o câncer. (págs. 1 e 11)

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Valor Econômico


Idéias

Raymundo Costa: Lula está sob pressão na disputa pela Câmara e Senado. (págs. 1 e A6)

Emergente busca crédito fora de banco

Bancos de 16 países fazem hoje uma "reunião sem precedentes, em Zurique, para examinar "soluções políticas e práticas" para que as economias emergentes, como o Brasil, possam ter fundos externos suficientes para atravessar a pior crise econômica das últimas décadas. O International Institute of Finance (IIF), que representa os maiores bancos do mundo, patrocina o encontro e avisa que o grosso dos recursos deve vir em 2009 de fontes oficiais, como o FMI. Sua previsão é que os empréstimos bancários para os emergentes declinarão para US$ 135 bilhões este ano, comparado a US$400 bilhões em 2007 e US$ 245 bilhões em 2008. (págs. 1 e Cl)

Suco de laranja perde prestígio e mercados

O mercado internacional de suco de laranja não é mais o mesmo e provavelmente nunca mais voltará à sua época de ouro. O tradicional produto exportado pelo Brasil, líder de mercado há décadas, já não atrai tanto os consumidores e perde espaço progressivamente para concorrentes como refrescos, néctares, refrigerantes e águas com sabor - em que o suco é muitas vezes apenas coadjuvante.

O suco de laranja legítimo, integral, ficou para trás. É preferido por consumidores cada vez mais velhos e de maior poder aquisitivo, e deixado de lado pelas novas gerações. Nas próximas décadas, corre o risco de virar um símbolo do século XX. Há dez anos, quando sua produção mundial atingiu 2,5 milhões de toneladas, o suco de laranja concentrado representava 53% do volume total de sucos vendidos no mundo. A oferta hoje ainda é de 2,5 milhões de toneladas, mas sua fatia de mercado recuou para 37%.

"O suco de laranja não vai desaparecer. O produto muda de forma, de mercado, mas vai continuar. E terá de ser produzido com competitividade cada vez maior por causa da concorrência com outras bebidas baseadas em frutas", diz um ex-executivo da indústria brasileira.

O comportamento dos preços reforça o quadro sombrio. Enquanto a maior parte das commodities agrícolas disparou nas bolsas internacionais em 2007 e alcançou máximas históricas em meados de 2008, o suco de laranja derrapava. Quando a crise financeira tragou as commodities no quarto trimestre de 2008, o suco despencou. Cálculos do Valor Data mostram que, em julho do ano passado, a cotação média do suco era 6,67% menor que no mesmo mês de 2007 em Nova York. Em dezembro, a queda era de 48,36% e, hoje, as cotações são as menores em quatro anos. (págs. 1 e B12)

País abre rota para acordo com Paraguai

Sem mexer no Tratado de Itaipu, o governo brasileiro apresentou uma lista com três ações que podem aplacar as queixas do Paraguai. A iniciativa mais importante - e que pode ter impacto no caixa da Eletrobrás - envolve a “cessão de direitos" sobre parte da energia de Itaipu que não é consumida pelos paraguaios e pela qual o Brasil pagou US$ 106 milhões em 2008. Funcionários paraguaios reivindicaram aumento para USS 600 milhões a US$ 80O milhões anuais, o que foi descartado por Brasília. O chanceler Celso Amorim disse que o Brasil não chegará a esses valores, mas em reunião no Itamaraty comunicou aos vizinhos a disposição em elevar o montante atual.

O Brasil incluiu duas outras iniciativas no "cardápio": a criação de um fundo de desenvolvimento regional e urna nova linha de financiamento para exportações brasileiras ao Paraguai. (págs. 1 e A2)

Demissões na Indústria

Com a demissão de 130 mil trabalhadores em dezembro, o nível de emprego na indústria paulista encerrou 2008 em queda de 0,27%, equivalente ao fechamento de 7 mil postos. (págs. 1 e A4)

Wirex constrói fábrica

A fabricante de cabos Wirex inicia no segundo semestre a construção de sua segunda fábrica, em Quatis (RJ). Inicialmente, a nova unidade será voltada ao setor automotivo, mas uma segunda linha de produção fará cabos para distribuição de energia (págs. 1 e B1)

Crise da Gradiente

A Justiça do Trabalho determinou o seqüestro de parte dos estoques da fábrica da Gradiente, em Manaus, para o pagamento de salários atrasados. Segundo o sindicato dos metalúrgicos, foram apreendidos 235 televisores de LCD e plasma. (págs. 1 e B5)

Luxo com responsabilidade

A Tiffany quer associar sua marca e suas jóias a práticas sustentáveis. Neste e no próximo ano, o foco será a conservação dos recifes de corais, ação adotada em todo o mundo desde 2002. Em novembro, campanha em favor da Fundação SOS Mata Atlântica elevou as vendas em 80%, diz Patrícia Assui. (págs. 1 e B5)

Contas externas

Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil alcançaram o valor recorde de US$ 45 bilhões. Só no mês de dezembro, os ingressos somaram USS 8,1 bilhões. Os investimentos diretos de companhias brasileiras no exterior foram de US$ 20,457 bilhões. (págs. 1 e Cl)

Idéias

Delfim Netto: contra a crise, é preciso mais investimento público direto, corte e diferimento no custeio. (págs. 1 e A2)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Desemprego avança e mostra o tamanho da crise no mundo
Uma nova onda de demissões em todo o mundo foi anunciada ontem e, segundo cálculo do jornal britânico Financial Times, atingiu cerca de 70 mil trabalhadores. Os países mais atingidos foram os Estados Unidos e os da Europa. Só nos EUA, várias empresas anunciaram o corte de 45 mil postos de trabalho, entre elas a John Deere anunciou 700 cortes, a maior parte nas unidades da empresa no Brasil.

A violência e velocidade da crise podem ser constatadas pelo índice de emprego da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em dezembro, a indústria paulista demitiu 130 mil trabalhadores, revertendo a expectativa da entidade de fechar o ano com resultado positivo.

“Esperávamos uma leve alta, da ordem de 2%, para o emprego na indústria, mas o saldo negativo do ano passado pegou todos de surpresa”, afirmou Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas Econômicas (Depecon), da Fiesp. Segundo Francini, as empresas buscaram se proteger da crise e encurtaram o intervalo entre a queda da atividade e o corte de vagas. (págs. 1, A4 e A12)

Déficit de US$ 28,3 bi é o pior resultado em 10 anos

O resultado consolidado das transações correntes fechou 2008 com déficit de US$ 28,3 bilhões, o pior registrado em dez anos. As estimativas para o início de 2009 permanecem negativas e se espera queda de US$ 3,2 bilhões em janeiro e de US$ 25 bilhões para 2009.

Os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) bateram recorde em 2008 com a entrada de US$ 45 bilhões, o maior volume registrado para o IED desde 1947.Este resultado é 32,3% maior do que o montante de US$ 34,5 bilhões de 2007.

Somente em dezembro de 2008, US$ 8,1 bilhões entraram no País. São recursos de longo prazo, utilizados na aquisição de empresas ou compra de participação acionária e em novos projetos. “O IED vem em trajetória bastante positiva e não é de agora”, disse o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes. (págs. 1 e A5)

Comércio exterior

Balança tem déficit de US$ 645 milhões (págs. 1 e A4)

Contrato futuro de café mantém valorização

O aperto na oferta e demanda ditaram o fortalecimento nos preços dos principais produtos agropecuários negociados na BM&F Bovespa nos últimos três meses. Os contratos futuros do café não se desvalorizaram na mesma proporção que o dólar subiu, o que indica aumento na renda em reais. A saca do café negociada na Bolsa brasileira é cotada atualmente em US$ 132,50. (págs. 1 e B10)

Infraestrutura

Porto de São Sebastião terá investimento de R$ 5,5 bi, diz Frederico Bussinger. (págs. 1 e C1)

Opinião

Luiz Guilherme Piva: Qualquer seguro parte de uma avaliação de risco. Os planos de saúde, por exemplo, custam os olhos, mas, sem eles, os clientes poderiam perder muito mais que a cara. (págs. 1 e A3)

Paulistas vão ao Judiciário do Rio

Empresas paulistas estão escolhendo a Justiça fluminense para solucionar conflitos. A celeridade nos julgamentos é o principal motivo. O tempo de espera por uma decisão no Rio é a metade do de São Paulo. (págs. 1 e A9)

Queda de juros ajuda varejo e construção

A redução da taxa básica de juros pode voltar a beneficiar alguns setores da economia que saíram da pauta de investimentos aos primeiros sinais de retração de crédito no País. Dependentes da concessão de financiamento e do nível de confiança do consumidor, varejo e construção são apontados por analistas e gestores como alternativa de aporte na renda variável em caso de contínua redução de taxa e sinais de retomada da atividade. “A queda de juros atinge em cheio o desempenho desses dois setores”, diz Fausto Gouveia, economista da Infra Asset Management.

Além do impacto operacional que o ciclo de redução da Selic pode gerar para as empresas, a equipe de análise da XP Investimentos destaca que a taxa de juros é considerada o custo de oportunidade para a bolsa de valores. Na teoria, a queda de juros no longo prazo torna o investimento em ações mais atrativo não só porque barateia a captação de recursos e permite a retomada do crédito, mas porque fica menos interessante aplicar em juros, isto é, títulos públicos — abrindo o apetite por risco para obter melhor rendimento.

Por isso, as avaliações são feitas considerando não só o corte de 1 ponto percentual feito na última reunião do Comitê de Política Monetária, mas a direção estimada pelo mercado, precificada nos juros futuros. No início do ano, os contratos de depósito interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010 apontavam taxa de 12,16% ao ano. Ontem, projetavam 11,38%. (págs. 1 e B1)

Sadia deve perder mais R$ 1,3 bi

As ações da Sadia S.A. recuaram ontem 2,68% depois que a Corretora Brascan divulgou projeção de que a companhia deve perder mais R$ 1,3 bilhão com contratos de derivativos cambiais. (págs. 1 e B9)

Genérico domina 20% do mercado

Nestes dez anos da Lei 9.787/99, que criou o medicamento genérico no Brasil, o segmento viu sua participação de mercado atingir 20% e prevê crescimento de 20% em 2009. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Opinião

Paul Krugman: Está claro que, quando se trata de incentivo econômico, o gasto público oferece muito mais impacto para o dólar do que os cortes fiscais e, portanto, custa menos por emprego criado. (págs. 1 e A11)

Jirau terá turbinas chinesas

A Suez, responsável pela obra da hidrelétrica de Jirau, fechou contrato de US$ 410 milhões com o grupo chinês Dong Fang para fornecimento de 18 turbinas. É a primeira vez que o Brasil importa turbinas da China. (págs. 1 e C7)

Consumidores substituem a ostentação pela simplicidade

Os americanos passaram a ver o consumo de outra forma. Segundo pesquisas, valores como simplicidade, autenticidade e sustentabilidade estão tomando o lugar da ostentação, das novidades descartáveis e das celebridades instantâneas.

Com isso, produtos mais simples ganham espaço, não apenas por serem mais baratos, mas principalmente porque ajudam a descomplicar uma vida que já anda complicada demais.

Hoje, os consumidores querem mais do que promoções e descontos. Eles anseiam por locais seguros e pela proteção das pessoas que amam. Nesse contexto, cuidar do planeta (e das futuras gerações) também ganhou importância. (págs. 1 e D3)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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