PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, julho 23, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "O ÓBVIO U-LU-LAN-TE!"







[Chargistas: Mariosan, Quinho, Iotti, Willy, Sponholz, Frank, Benett].

MINISTRO DOS ESPORTES [In:] HOJE, A BURGUESIA "CHEIRA" *


O comunista que quer privatização

O terno alinhado é bem diferente do jeans com camiseta – vermelha – dos anos 90, quando liderava, na presidência da UNE, passeatas e protestos por todo o Brasil. Mas o ministro dos Esportes, Orlando Silva, 36 anos, parece à vontade na indumentária de autoridade. Circula com o sorriso largo e o inconfundível sotaque baiano por palácios, ruas e arenas esportivas do Rio de Janeiro como representante do governo federal nos Jogos Pan-Americanos. Responsabiliza o prefeito César Maia pelas vaias ao presidente Lula na cerimônia de abertura do Pan e aconselha os cariocas a eleger, em 2008, um substituto mais antenado com os governos federal e estadual para facilitar os investimentos em transportes necessários à candidatura do Rio à sede da Olimpíada de 2016. Cobra, ainda, que o PT retribua os apoios já recebidos do PCdoB e se junte à candidatura de Aldo Rebelo a prefeito de São Paulo no ano que vem. Ao mesmo tempo que reitera convicções ideológicas de seu partido, o PCdoB, o ministro demonstra adaptação aos novos tempos e defende a concessão dos grandes estádios para serem explorados pela iniciativa privada.
ISTOÉ – Para um país com tantas carências, gastar R$ 3,5 bilhões em uma competição não é luxo? Orlando Silva – Tivemos investimentos importantes em segurança e em instalações, um legado fantástico para o Brasil. O Rio é uma cidade olímpica, com capacidade para sediar qualquer grande evento. Temos arenas com padrão internacional e isso fica, com uma promoção fantástica do Brasil no Exterior. Tudo isso volta, com o turismo, um ativador da economia. Já estamos conquistando campeonatos mundiais, como o de judô, o de futebol de salão e a final da Liga Mundial de Vôlei, no ano que vem, e os Jogos Mundiais Militares, que reunirão cinco mil atletas em 2011 no Rio, tudo isso em função das instalações do Pan. O que isso gera de empregos e oportunidades não tem preço.
ISTOÉ – Como evitar que as instalações virem elefantes brancos após o Pan? Silva – Elas servirão ao desenvolvimento do esporte brasileiro. Serão centros nacionais de treinamento para várias modalidades. Alguns equipamentos, como o Maracanãzinho ou a Arena Multiuso, pelo perfil que têm, deverão ter uma funcionalidade para além do esporte. Aí vale a pena pensar em um modelo de gestão diferenciado, que permita concessão para que empresas privadas gerenciem e promovam atividades de forma permanente. Isso garante a sustentabilidade.
ISTOÉ – O Maracanã também deve ser entregue à iniciativa privada? Silva – Houve um tempo, sobretudo na ditadura, em que havia toda uma manipulação, instrumentalização política do esporte. Isso permitiu o gigantismo nas construções esportivas, mas não cabe mais. Parte dessas estruturas ficou como mico nas mãos dos Estados, subutilizados, com gestão comprometida pela política. Abrir concessão para o setor privado explorar esses espaços, especialmente os multifuncionais, tiraria ônus do Estado e permitiria sua otimização, sem pressão política.
ISTOÉ – O governo não estaria inflando a conta do Pan ao incluir gastos em obras permanentes?
Silva – Esses investimentos estão no documento “matriz de responsabilidades”, assinado pelos três níveis de governo em abril de 2004. Me causa espécie a prefeitura contestar números que subscreveu. É uma bobagem sem fim discutir isso.
ISTOÉ – Mas essa conta não mascara os números, dando a impressão de que o Pan ficou quatro vezes mais caro? Silva – A proposta original previa só a segurança patrimonial das instalações, um valor insignificante. Mas reconhecemos uma situação complexa e não podíamos perder a oportunidade. Claro que teria de ser feito um dia, mas foi feito para o Pan. Um item que salta aos olhos é uma guerra de números que não tem sentido. O que importa é que o País tire lições e cuide para que, da próxima vez, haja uma harmonia maior entre os níveis de governo. Só com muitas mãos se faz uma obra dessas.
ISTOÉ – O jogador cubano Rafael Capote quer asilo político do Brasil. Deve tê-lo? Silva – Conheço Cuba, estive lá algumas vezes. É emocionante o esforço do Estado cubano para garantir a segurança alimentar, o acesso à educação, saúde e esporte, para que a juventude construa perspectivas. Esse jovem deve ter uma série de ilusões quanto às possibilidades de viver fora de Cuba. No caso dele, não se trata de asilo político porque ele não é um perseguido. Ao contrário, teve a oportunidade de se desenvolver. Espero que ele tome juízo e volte para os seus.
ISTOÉ – Depois de ter desertado, ele poderá voltar a Cuba sem risco de parar no paredão?
Silva – Essa história de paredão pertence a outro período da história cubana, duro, de enfrentamento na pós-revolução. Hoje a situação é um pouco diferente. Provavelmente há muito mais gente indo para o paredão nos Estados Unidos do que em Cuba.
ISTOÉ – O Rio tem chance de sediar a Olimpíada de 2016? Silva – Claro. O sucesso do Pan é importante para mostrar capacidade. É evidente que itens graves exigem atenção, como o transporte, metrô e trem. O Rio tem uma malha ferroviária que pode ser sofisticada.
Por AZIZ FILHO, IstoÉ Online.
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(*) Em "oposição" a expressão de Cazuza: "A Burguesia fede". [Cazuza - Burguesia Cazuza/George Israel/Ezequiel Neves].

ANÕES DO ORÇAMENTO: "QUEM LEMBRA???"


Branca de neve na cadeia

Ela comia filé mignon com pó de ouro. Em um de seus aniversários, chegou a servir 720 garrafas de champanhe Möet & Chandon. Comprou uma bolsa Louis Vuitton original só para carregar a cadelinha Babi. Sapatos? Nada menos que 160 pares. Vestidos? Gucci. A empresária Wilma Guimarães era assim. Drag queens animavam as baladas na mansão do Lago Sul, onde os convidados eram recepcionados sobre 30 tapetes persas cobertos – ela tinha fixação – com pó de ouro.
Wilma transformou-se em símbolo dos “emergentes” – uma Vera Loyola candanga. Mas agora, aos 45 anos, a ex-dama da noite brasiliense tem novo endereço: a Penitenciária Feminina de Brasília. A empresária foi condenada pelo Tribunal Regional Federal a seis anos de prisão por ter se utilizado de “laranjas” para criar contas bancárias e legalizar a propina do principal “anão” do Orçamento, o exdeputado João Alves, morto em 2004. “Acho um absurdo tudo o que estou passando”, diz Wilma. “Eu fiz mesmo, estou pagando, mas está parecendo que sou a maior bandida.”
A Penitenciária Feminina é conhecida por Colméia. Lá, a socialite brasiliense divide cela com outras 15 presidiárias. “Estou comendo a quentinha do presídio, a xepa”, diz Wilma. “A comida é muito gostosa, por sinal, todo dia tem carne diferente.” Esta semana, a Vara de Execuções Penais de Brasília autorizou Wilma a trabalhar durante o dia. “Mas eu estou dormindo na Colméia”, diz ela. O presídio fica a 35 quilômetros do centro da capital, na cidade satélite do Gama. Acostumada a andar de Mercedez-Benz e a posar em fotos ao lado de uma Ferrari vermelha, a visão que a emergente tem da janela da cadeia é de um grande matagal descampado e uma cidade empoeirada ao longe. Wilma diz que nunca foi maltratada pelas outras presas, mas que não tem privilégios: “Não tem nenhuma regalia. Me tratam como todas as outras. Não está fácil, não é brincadeira, estou passando uma vergonha tremenda.”
Ela gasta o tempo escrevendo um livro, cujo nome será escolhido entre ‘Penitenciária Feminina’ e ‘Socialite na Cadeia’. Espécie de penitência. Uma de suas vítimas é Robson Esteves da Silva, ex-motorista da família que acaba de ganhar indenização de R$ 30 mil da socialite por ter tido o nome utilizado para abrir contas bancárias. A empresária movimentou R$ 9,3 milhões só no nome de Robson. “Ela pediu que eu assinasse um documento e depois descobri que tinha contas bancárias no Banco Boston, dinheiro no Paraguai e na Argentina”, diz o motorista.
Robson não foi o único. Wilma utilizou a conta bancária de sua empregada Joaquina Ribeiro dos Santos para movimentar R$ 9 milhões. A assinatura de Wilma também apareceu em cheques em nome de Raimundo Nonato da Silva Coelho, sem o conhecimento do rapaz, que foi usado como “laranja”. Quem também foi condenado pelo mesmo esquema é o ex-marido de Wilma, o empresário Sílvio Magalhães Soares Neto. Apesar de cumprir a condenação em regime aberto, ele parece não viver o processo de autopenitência da ex-mulher. “Por que você não vai para o raio que o parta?”, disse Sílvio ao ser procurado pela reportagem. “Vem aqui na minha casa que eu quero quebrar sua cara.” Dona Menta, a empregada da casa, contemporiza: “O problema todo foi o envolvimento da Wilma com esse negócio de emergente. O marido a achava meio desvairada.” IstoÉ Online, HUGO MARQUES.

CRISE AÉREA: O CONSUMIDOR PAGA A CONTA [SEMPRE!!!]

Depois de medidas, previsão de alta nas tarifas dos vôos

Os preços das passagens aéreas deverão subir em função das medidas anunciadas na sexta-feira para tentar solucionar o caos aéreo no país. A avaliação é dos próprios integrantes do governo federal, que discutiram o assunto numa reunião nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. Além do aumento nas passagens, o governo prevê uma série de transtornos aos passageiros em função da redução do número de vôos no Aeroporto de Congonhas. De acordo com reportagem do site do jornal Folha de S. Paulo, as conseqüências das medidas anunciadas pelo governo foram discutidas em encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os ministros da coordenação política. Os integrantes da reunião defenderam a redução dos vôos mesmo que isso signifique custo maior para os passageiros -- o governo diz estar priorizando a segurança dos usuários do sistema de aviação civil do país. Conforme os ministros e auxiliares de Lula, as companhias aéreas terão gastos adicionais em decorrência das restrições em Congonhas. O custo extra nas operações deve ser repassado aos passageiros. Além de restringir os pousos em Congonhas, o governo determinou que os aviões que usarem o aeroporto precisarão reduzir o peso -- ou seja, baixar o número de assentos e, por conseqüência, tornar mais caras as passagens. O governo promete realizar reuniões periódicas sobre a crise aérea. Veja Online.

REVISTA ÉPOCA: ENQUETE NACIONAL ("on line")

De quem é a culpa pelo acidente com o Airbus da TAM?


Do governo federal e da Infraero, que deveriam ter concluído as reformas da pista de Congonhas
62%


Do piloto do Airbus, que calculou mal a descida
4%



Da chuva, que deixou a pista encharcada e prejudicou a visibilidade do piloto
1%


Da TAM, que colocou gente demais no avião e deveria ter cuidado melhor da manutenção da aeronave
15%


Ninguém teve culpa. Foi uma tragédia
17%


Total de votos: 1.605 [16h05min].


Fonte: Revista Época. http://revistaepoca.globo.com/

DESASTRE VÔO 3054/TAM: UMA ANÁLISE INTERNACIONAL


Para FT, acidente da TAM é 'desastre envolvido em farsa'
Com o título "Desastre envolvido em farsa", o texto começa dizendo que "é difícil decidir qual das ações do governo após o pior desastre da história da aviação brasileira é mais representativa da incompetência de sua resposta a uma crise que já durava pelo menos dez meses". O jornalista pergunta, em seguida: "terá sido a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não aparecer em público até três dias depois do acidente ou a de não fazer nenhuma declaração nas primeiras quatro horas (sua mensagem de condolências chegou depois, por exemplo, do que aquela do presidente Néstor Kirchner da Argentina)?" O texto segue listando uma série de críticas ao governo, citando o fato de que o ministro da Defesa Waldir Pires negou ter responsabilidade pelo acidente repetidas vezes e afirmando que ele deveria ter sido afastado do cargo em setembro do ano passado, após o acidente com o avião da Gol que deixou 154 mortos. O artigo fala ainda do fato de os diretores da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, terem sido condecorados "quando deveriam receber reprimendas ou as demissões que merecem" e comenta ainda o episódio da filmagem que registrou o momento em que o assessor especial da presidência Marco Aurélio Garcia comemorava a notícia de um possível problema mecânico na aeronave. A conclusão do correspondente é que "qualquer que seja a causa do acidente, ele era uma tragédia esperando para acontecer". "A extrema necessidade de um governo mais eficiente no Brasil nunca esteve tão clara." BBC Brasil, foto matéria.

UNIÃO & IMÓVEIS [In:] "CUSTO BRASIL"

União desperdiça bilhões com 4.823 imóveis vagos em todo o País

Como resultado de décadas de descaso, falhas administrativas e muita burocracia, o governo federal tem desperdiçado um patrimônio bilionário em imóveis. De acordo com informações da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), encarregada de gerenciar esses terrenos e edificações, existem 4.823 imóveis vagos em poder do governo, espalhados por todo o País, um capital sem uso. A maioria é de imóveis dominiais - uma categoria que inclui, por exemplo, terrenos de propriedade da Marinha. No total, o governo detém 534.764 imóveis dominiais, dos quais 4.252 estão vagos. Entre os chamados imóveis de uso especial, cedidos a órgãos de governo para serem usados como parte de sua estrutura administrativa, 571 permanecem sem uso - de um total de 28.850. É da soma dessas duas categorias que se origina os 4.823 imóveis que, sob guarda-chuva da União, estão vagos há anos, onerando os cofres públicos com despesas ininterruptas de manutenção. Em decorrência da fiscalização precária ou até mesmo inexistente, a desocupação deu origem a outro problema: uma parcela desse patrimônio tem sido alvo de ocupações irregulares. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) realizada apenas nos imóveis de uso especial indica que os 571 terrenos e edificações vagos representam, juntos, um patrimônio desperdiçado de R$ 2,6 bilhões. Mesmo sem nenhuma serventia, causam despesas de manutenção que chegam a R$ 250 mil por ano, segundo informações do ministro Valmir Campelo, relator do processo no TCU.“Sugiro que a União se desfaça de parte desses imóveis”, diz ele. “Se fossem vendidos 30 deles, teríamos uma receita da ordem de R$ 800 milhões.”Uma série de falhas em vistorias técnicas, que deveriam ser realizadas periodicamente nesses imóveis, foi detectada pela auditoria. Ela também apontou a dificuldade da SPU e das Gerências Regionais do Patrimônio da União (GRPUs) para conduzir esse trabalho de forma adequada. O relatório destaca, no entanto, que não se trata de simples ineficiência. A SPU, segundo o documento, “sofre com a carência crônica de recursos financeiros, materiais e de pessoal, o que se reflete em uma grave incapacidade operacional e administrativa”. Apesar dos números desalentadores, a secretária do Patrimônio da União, Alexandra Reschke, insiste em dizer que a atual situação pode ser comemorada. Além de reafirmar os problemas decorrentes da falta de pessoal e de recursos para a instituição, ela observa que o quadro melhorou em anos recentes. “Isso é extremamente positivo se comparado ao que víamos quando assumimos”, afirma Alexandra, que ocupa o cargo desde o fim de 2003. A secretária não soube informar, no entanto, quantos imóveis estavam vagos naquela época. Justificou-se dizendo que somente na atual gestão foram iniciados os trabalhos de recadastramento e de formação de equipes de fiscalização: “Esta gestão está tomando pé da situação e buscando alternativas, mesmo que isso signifique receber notícia ruim.” Os imóveis controlados diretamente pela União não são os únicos em situação de abandono. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) detém, sozinho, cerca de 5.500 imóveis vagos, segundo levantamento do Ministério das Cidades. E o órgão não tem nenhum interesse em manter 1.071 deles, de acordo com o coordenador do Programa de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais do ministério, Renato Balbim. O INSS firmou um convênio com a pasta para tentar se desfazer das unidades. Mas, em quatro anos, só conseguiu liberar sete imóveis. “Havia um conjunto de leis que emperrava o processo para dar a esses imóveis uma função social”, explica Balbim. Ainda segundo suas informações, a situação melhorou um pouco em junho passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 11.481 - que trata de temas relacionados à regularização fundiária e também da concessão de imóveis públicos para fins de moradia. Um dos casos mais conhecidos do descaso do poder público é o do antigo prédio do INSS, na Avenida Nove de Julho, região central da capital paulista. O edifício, abandonado, foi atingido por um incêndio e acabou ocupado em 1997 pelo Fórum de Cortiços, movimento por moradia de São Paulo. Segundo Balbim, só agora o prédio foi liberado para um projeto social e deverá dar origem a 117 habitações.Clarissa Oliveira

RENAN CALHEIROS: NADA A TEMER?




O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), disse ao blog que o partido “não irá condicionar o apoio a Lula” ao desfecho do Renangate. Acredita, segundo afirmou, que Renan Calheiros (PMDB-AL) “conseguirá comprovar documentalmente a veracidade de suas informações”. Mas ressalva: “Na hipótese de o Renan ser malsucedido, o que não desejamos, não há razão para que isso signifique o rompimento ou a redução da relação institucional do partido com o governo”. O PMDB não está sendo excessivamente discreto no apoio ao presidente do Senado? Para Temer, não. “Muitos dizem: ‘O partido não está apoiando o Renan’. Eu, de fato, registro: estou tomando muito cuidado com isso, para não parecer interferência indevida. O que digo é que nos esperamos um julgamento justo, equilibrado. Muito possivelmente, em face desse equilíbrio, achamos que o Renan pode sair-se bem”. Não seria o caso de o PMDB emitir uma nota de apoio a Renan? Temer acha, de novo, que não. “Não é preciso nota. Tenho declarado que cofiamos que ele comprovará a veracidade de suas informações. E o Renan não me pediu nota. Teve a delicadeza de nunca pedir apoio explícito”. Nos últimos anos, Temer e Renan freqüentaram o noticiário como adversários na condução dos destinos do PMDB. No penúltimo embate, Renan, capitão do grupo do Senado, se opôs à recondução de Temer, ponta-de-lança da ala da Câmara, ao comando do partido. O contencioso tonifica a suspeita de que Temer e seu grupo estão torcendo pela derrocada do rival. Algo que o deputado se apressa em negar. Em privado, Temer disse a Renan: “Não quero que possa parecer que estou desfrutando desse episódio. Pelo contrário. Estou constrangido com essa sua situação. Quero dizer a você o seguinte: todas as vezes que achar que precisa de mim, você me convoque”. E isso já aconteceu algumas vezes. Logo que irromperam as denúncias de que teria utilizado dinheiro de uma empreiteira para custear a pensão alimentícia do filho de uma relação extraconjugal, Renan discursou no Senado. Pediu a Temer que estivesse presente. Foi atendido. Noutra ocasião, Renan solicitou a Temer que participasse de uma reunião com os advogados dele. O pedido foi, de novo, acolhido. Numa terceira oportunidade, Temer assumiu o papel de conselheiro de Renan. Deu-se na semana que antecedeu o início do recesso parlamentar. O Congresso se reuniria, em sessão conjunta da Câmara e do Senado, para votar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Deputados da oposição armaram um protesto contra Renan. Sentindo o cheiro de queimado, Temer aconselhou o senador a eximir-se de presidir a sessão. Renan manifestou o receio de que a oposição tripudiasse sobre sua ausência. Em contato com os líderes partidários e com oposicionistas mais exaltados –Fernando Gabeira (PV-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ), por exemplo—Temer costurou um armistício. E Renan não deu as caras na sessão. A falta evidenciou a debilidade de sua condição política. Mas livrou-o de protestos constrangedores. A tese de que uma eventual condenação de Renan poderia envenenar as relações do PMDB com o governo Lula é invocada, nos subterrâneos, por partidários de Renan. Temer, porém, afasta a possibilidade: “O governo não está trabalhando contra o Renan. O que se vê, na verdade, é que o governo o está apoiando. Portanto, seja qual for o desfecho do episódio, isso não altera a relação do partido com o governo”. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Foto matéria Valter Campanato/ABr.

CAIXA-PRETA: UMA CAIXA DE PANDORA?

AIRBUS: Caixa-preta danificada dificulta ação de peritos:


Os peritos da Aeronáutica encarregados de desvendar as causas do maior acidente aéreo do País têm enfrentado dificuldades para acessar os dados da caixa-preta do Airbus A320. O forte impacto com o prédio da TAM Express e a exposição ao fogo danificaram a estrutura metálica que envolve o cartão de memória - “cérebro” do equipamento. Segundo fontes militares, antes de fazer a leitura será preciso desmontar por completo as caixas-pretas. “Numa situação normal, é possível conectar cabos e fazer um download”, explica um oficial da Força Aérea Brasileira (FAB). “Mas, nesse caso, será preciso retirar o chip.” Embora seja mais trabalhosa, diz ele, a tarefa não deve atrasar a conclusão dos trabalhos - prevista para quarta-feira. Após a coleta dos dados, os peritos terão de selecionar quais dos mais de 100 parâmetros monitorados pelo Flight Data Recorder (gravador de dados) são importantes para elucidar o desastre. Já o trabalho de degravação do Cockpit Voice Recorder (gravador de voz) deve se concentrar nos 5 minutos que antecederam a explosão. Militares acreditam que parte das respostas sobre o comportamento do Airbus na pista de Congonhas possa ser explicada pelas conversas mantidas na cabine. A leitura do gravador de dados está sendo feita desde sexta-feira nos laboratórios do National Transportation Safety Board (NTSB), em Washington, sob a supervisão de oficiais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O gravador de voz chegou no sábado. Hoje, os deputados Marco Maia (PT-RS) e Efraim Filho (DEM-PB), da CPI do Apagão, vão ao NTSB para tentar acompanhar os trabalhos. Eles querem garantir que os dados “cheguem ao Congresso rapidamente e não se percam na burocracia”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. G1, AE. Chargista Glauco.

CINDACTA-4 [In:] "TORRE DE BABEL"

Situação poderia ter provocado nova tragédia, diz controlador

Uma pane ocorrida ontem em dois geradores de energia do Cindacta-4 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Manaus, obrigou os controladores de vôo do centro a trabalharem no escuro e a fazerem contato com órgãos de controle de aproximação por meio de seus telefones celulares. Apenas duas linhas de telefones fixos funcionaram durante a pane elétrica, segundo um controlador disse à Folha. Rádios e radares ficaram inoperantes. Com medo de retaliações, ele pediu para não ter o nome publicado. Ele disse que, após a falha, ocorrida por volta das 23h30, o sistema de "backup" geradores de reserva não funcionou. Segundo o controlador, a situação precária poderia ter levado a uma nova tragédia. A energia só foi retomada por volta das 2h. O Cindacta-4 cuida do controle do tráfego aéreo no Amazonas, Roraima e Mato Grosso e em parte do Pará. Funciona como "porta de entrada" do país, responsável por 90% do tráfego aéreo que evolui dos Estados Unidos e da América Central. Segundo o relato do controlador, havia 45 aeronaves sem condições de comunicação sobrevoando a região no momento da pane. "Tínhamos apenas dois telefones fixos, que funcionam em casos de emergência, para 12 controladores. A maioria dos contatos com outros órgãos de controle [de aproximação] em Belém, Manaus e Santarém, foi feita pelos nossos celulares." De acordo com o controlador, um avião ABSA Cargo Airline, de rota internacional, entrou no sistema sem contato com os radares e, a partir de Manaus, deveria trocar de altitude e não o fez, passando a sobrevoar a área na contramão. "A exemplo do que aconteceu com o Legacy [que colidiu com o Boeing da Gol no ano passado], poderia ter havido uma tragédia. A aeronave passou por Manaus sem contato e seguiu em nível incorreto. Só conseguimos fazer contato com a Venezuela para avisar da situação e a Venezuela foi quem teve que desviar as outras aeronaves do jato", disse. Para garantir a segurança dos vôos, o controlador disse que a idéia era fechar o espaço aéreo. "Queríamos separar as aeronaves que já estavam voando e, do nosso setor, mandar que todas pousassem." A rota de aeronaves seria desviada e os aviões que estavam em Manaus não poderiam decolar. Mas, segundo o controlador, houve resistência do comando do centro a essa medida. "O tenente-coronel Leonidas Medeiros de Araújo Jr., que é o subcomandante do Cindacta-4, ordenou que não fechássemos o espaço aéreo porque ninguém poderia saber o que estava acontecendo", disse. "Ele ameaçou prender os controladores caso não cumpríssemos as medidas. Estava tudo escuro e ele passou a dar as ordens com uma lanterna." Ele contou que, para que o espaço aéreo não fosse fechado, o subcomandante determinou que um grupo de cinco controladores se deslocasse à antiga torre de comando onde antes funcionava o centro de controle em Manaus e passasse a se comunicar por meio de um rádio de alta freqüência que não era utilizado desde 2002. "A divisão técnica da Aeronáutica está negligenciando a manutenção de equipamentos. O sistema está doente e as autoridades teimam em não reconhecer. O problema de falta de 'backup' já tinha sido anunciada e não fizeram nada." O comandante do Cindacta-4, coronel Eduardo Carcavalo, afirmou que não há negligência por parte da Aeronáutica em relação à manutenção dos equipamentos de geração de energia. Segundo ele, as declarações feitas à Folha pelo controlador ouvido pela reportagem são "irresponsáveis". "Nossos equipamentos estão em ótimas condições", disse. De acordo com o comandante, os geradores de energia funcionaram, mas, por algum motivo que ainda será investigado, não fizeram a conexão com o Cindacta-4. Isso levou o comando a acionar o "plano de degradação", utilizado quando ocorre falhas no sistema. Ele afirmou que os controladores são treinados para agir nesses casos e negou que tenha havido conflito entre comando e controladores em razão do deslocamento de uma equipe para a sala com rádio de alta freqüência. Negou ainda que controladores tenham sido ameaçados de prisão. "Somos treinados para utilizarmos os meios disponíveis. Isso é um procedimento comum. Prova de que tudo funcionou bem foi que as aeronaves conseguiram pousar, contatos com outros centros foram feitos e o plano foi executado com tranqüilidade." Ele disse ignorar que os contato tenham sido feitos por meio de celular. Carcavalo afirmou que ainda é cedo para apontar culpados pela pane. "Garanto que a Aeronáutica vai relatar exatamente tudo o que aconteceu. Não queremos esconder nada." MATHEUS PICHONELLI, da Agência Folha.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Kassab promete praça em local do desastre para homenagear vítimas. Durante a missa de sétimo dia a em homenagem às vítimas do acidente com o vôo 3054 da TAM o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), afirmou que o local do desastre receberá uma praça.
(...) Segundo Kassab, a área deverá ser desapropiada pela administração municipal. Ele não deu detalhes de quando isso ocorrerá. Folha Online.
"Verdade virá à tona", diz LULA sobre o acidente da TAM. SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira ter certeza de que a verdade sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM, que deixou na semana passada cerca de 200 mortos, virá à tona. ara Lula, no entanto, somente uma investigação poderá apontar os responsáveis pelo pior desastre da história da aviação brasileira.
"Não existe hipótese alguma da verdade não vir à tona. Se o problema foi da chuva, se o problema foi da pista, do avião, se o problema era do piloto", disse ele em seu programa semanal "Café com o Presidente". (Por Henrique Melhado Barbosa), G1.
Controladores de Manaus dizem que estão sendo tratados como terroristas. A suspeita de que a interrupção do fornecimento de energia elétrica no Cindacta-4, no sábado, tenha sido resultado de sabotagem é uma forma de desviar a atenção para os problemas do centro de Manaus e jogar a opinião pública contra os controladores, afirmou neste domingo um militar ouvido pela Folha. (...) "Somos tratados como perigo em potencial e vivemos sob tortura psicológica. Estão tentando nos incriminar, tratar a gente como terrorista, e colocar, num primeiro momento, a opinião púbica contra os controladores. Depois, vão dizer que houve mesmo falha técnica. Eles [comando e Aeronáutica] sabem que as causas da pane são a falta de manutenção nos equipamentos, por pura negligência." MATHEUS PICHONELLI, da Agência Folha. http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u314209.shtml
Para presidente da Infraero, decisão da TAM é "jogada de marketing". O presidente da Infraero (estatal que administra os aeroportos no país), brigadeiro José Carlos Pereira, considerou "jogada de marketing" a decisão da TAM em transferir pousos de Congonhas (zona sul de São Paulo) para Guarulhos (Grande São Paulo) nesta segunda-feira. Pereira afirmou ter pousado e decolado "centenas de vezes" da pista auxiliar de Congonhas quando atuava como piloto. "E voava com máquinas muito inferiores a essas de hoje", disse. Ele disse, entretanto, que em dias com chuva e ventos fortes o piloto precisa tomar cuidado "redobrado". "Situações como neve, chuva e ventos fortes são comuns para quem está no manche. É para isso que os pilotos são treinados. É óbvio que situações como essas requerem cuidados especiais", disse. Clayton de Freitas, Folha Online.
Politização da caixa preta em Washington. Os deputados da CPI do Apagão Marco Maia, do PT, e Efraim Filho, DEM, que estão em Washington acompanhando as investigações da caixa preta do airbus, têm tido como principal atividade vazar para os jornalistas informações sobre os trabalhos da comissão do Cenipa e dos técnicos americanos. Cada um com seu viés. O democrata informa que a pista voltou a aparecer como uma das possíveis causas do acidente, já que ficou claro que o piloto não arremeteu. Já o petista Maia diz que uma das hipóteses investigadas é a de o computador de bordo, que controla todos os movimentos da aeronave, ter falhado. Ou ter recebido informações erradas ou contraditórias do piloto e do co-piloto. Blogdosblogs.ig.com

JORNAL "O ESTADO DE SÃO PAULO": ENQUETE NACIONAL ("on line")

Qual é a marca do governo Lula?

Crise aérea
951 votos - 6%

Desempenho da economia
1.035 votos - 6%

Corrupção
13.506 votos - 79%

Políticas sociais
16.29 votos - 10%

Total: 17.121 votos [08h27min].

CRISE AÉREA: INGERÊNCIA EXTERNA

Pane provoca reação no exterior

Autoridades, executivos de empresas aéreas brasileiras e entidades internacionais ouvidos ontem pelo Estado já dão como certa a reação de companhias estrangeiras diante de mais um apagão no controle de vôo no Brasil, ocorrido no sábado. Para a Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês), o Brasil precisa, com urgência, aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise. A entidade insiste em que o governo “não tem capacidade” de resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional, já que está “preso” num debate político interno. “Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil. Muitos governos já fizeram isso no passado, inclusive o da Suíça, depois de um choque de aviões em 2003”, alertou Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra. “O Brasil precisa entender que apagão ocorre num país a cada 15 anos. Não uma vez por mês.” Para Baumgartner, o tema já se tornou uma preocupação internacional, já que empresas de todo o mundo têm sua reputação colocada em risco quando voam para o Brasil. “Uma empresa estrangeira não se pode dar ao luxo de ter sua imagem arranhada por um acidente.” O presidente da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), Milton Zuanazzi, admitiu que espera reclamações das companhias estrangeiras que tiveram seus vôos afetados pelo blecaute no Cindacta-4, em Manaus. “Qualquer prestação de serviço não completada gera reclamação. Isso é natural”, disse. “O que ocorreu não é incomum. Isso ocorre até nos Estados Unidos. Quando eles invadiram o Iraque houve cerceamento do espaço aéreo, assim como depois do 11 de setembro. Sempre se deve privilegiar segurança.” O apagão ocorreu durante o horário de pico de viagens entre Brasil e Estados Unidos. Por três horas, controladores fecharam o espaço aéreo e desviaram quase 20 vôos saídos de cidades americanas, como Nova York, Miami e Dallas. Os aviões tiveram de retornar aos pontos de origem ou fazer escalas não previstas em lugares tão distantes como San Juan (Porto Rico) e Santiago, Chile. Além deles, um vôo saído da Colômbia teve de pousar em Bogotá. Não bastasse o efeito cascata internacional, a pane provocou confusão em aeroportos dos EUA, por causa dos passageiros retidos. “Estava num vôo de Miami para o Rio na sexta-feira que teve que voltar, e agora ficarei parada em Miami até terça à noite”, disse, à Associated Press, uma das prejudicadas, Lisa White. Procuradas pelo Estado, empresas afetadas pela pane, como American Airlines e Delta Airlines, não se manifestaram sobre o assunto. Mas fontes de entidades de aviação afirmaram que companhias que operam no Brasil estão revendo normas de vôo. Relatórios elaborados pelos pilotos que voaram no País nos últimos dias apontam que praticamente todos eles passaram a adotar procedimentos de segurança equivalentes aos das rotas para a África, considerada a região mais perigosa do mundo. As medidas incluem a recomendação para que pilotos não voem exatamente na rota determinada, mas alguns metros ao lado esquerdo, para evitar choques no ar. Os relatórios apontam vários riscos - o mais citado é a comunicação precária com centros de controle. Além da demora para receber informações, outro problema mencionado é a incapacidade dos controladores de prever o tempo de permanência no ar de aeronaves até que elas sejam autorizadas a pousar. O apagão também provocou apreensão em outros países sul-americanos. O jornal argentino La Nación ressaltou que a falha no radar que cobre o Amazonas “aumentou o pânico de voar no Brasil”. O Clarín destacou que, com a pane, controladores “choravam, desesperados”. No Paraguai, o Departamento Nacional da Aeronáutica Civil (Dinac) abriu processo contra a TAM por incidentes registrados no Aeroporto Guaraní, em Ciudad del Este. Segundo o relatório do Dinac, um avião da TAM aterrissou no local sem autorização da torre em 26 de março, enquanto o Guaraní estava fechado por falta de visibilidade. No dia 29 de junho, outro avião decolou do aeroporto sem autorização.O jornalista do The New York Times Joe Sharkey, passageiro do Legacy que se chocou com o Boeing da Gol em 2006, episódio que marcou o início da crise aérea, citou a pane ontem em seu blog. “Martelo na piora do caos da aviação porque autoridades brasileiras criminosamente escolheram para bodes expiatórios dois pilotos americanos enquanto insistiam ridiculamente em que o controle de tráfego aéreo e os sistemas de aviação brasileiros são seguros.” “Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma (do controle aéreo) precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil”Marc BaumgartnerPresidente da Ifatca“. Qualquer prestação de serviço não completada gera reclamação. Isso é completamente natural. Isso ocorre no mundo inteiro” Milton Zuanazzi, Presidente da Anac. Estadão, JAMIL CHADE, ARIEL PALACIOS e MARCELO GODOY.