PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, julho 16, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ''ORAI E VEDE..." (Ops!!!)

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FÉ DE MAIS, FÉ DE MENOS

16/07/2013 - 11h07

Popularidade do governo Dilma despenca 22,9 pontos, mostra pesquisa


FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA-FOLHA



Um dia depois de orar com evangélicos pelo "momento crítico" do Brasil, pesquisa aponta que a presidente Dilma Rousseff teve uma queda de 22,9 pontos na popularidade de seu governo.

É o que mostra a pesquisa divulgada nesta terça-feira (16) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

A avaliação do governo Dilma é positiva para 31,3% dos entrevistados, que classificaram a gestão como "ótima" ou "boa". Em junho, a soma de "ótimo" e "bom" era de 54,2%. A avaliação negativa subiu de 9% para 29,5%, se comparado os números do mês passado.

A pesquisa mostra também que a queda na avaliação pessoal da presidente Dilma foi ainda maior. Em junho, 73,7% consideravam o desempenho pessoal de Dilma ótimo ou bom, agora o índice é de 49,3% de aprovação.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 134 municípios de 20 Estados, das cinco regiões, entre os dias 7 e 10 de julho de 2013. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.


Editoria de Arte/Folhapress


EFEITO DAS MANIFESTAÇÕES


A pesquisa apresentou também a opinião da população a respeito das manifestações de rua que tomaram conta das principais cidades do Brasil, em especial no mês de junho.

Cerca de 30,7% classificaram como negativa a atuação da presidente diante dos protestos e 24,6% avaliaram como positiva. Em relação a resposta do Congresso, 10,3% acharam positiva e 46,7% negativa.

Dos entrevistados, 84,3% aprovam os protestos e 13,9% desaprovam. A maioria (58%), contudo, declarou não ter participado das manifestações e, tampouco, intenção de ir às ruas protestar.

Também identificou, na opinião do povo, o alvo dos protestos, as principais reivindicações, os motivos do movimento, entre outros assuntos. 

A corrupção foi citada pela maioria dos entrevistados como a reivindicação mais importante e também como o motivo dos protestos.

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MACUMAÍNA (;-D)ESPERTO

16/07/2013 - 11h00

Centrais sindicais admitem negociar terceirização em vez de 'enterrar' projeto



Em vez de "enterrar" o projeto de lei que regulamenta a terceirização no Brasil, parte das centrais sindicais já admite negociar um acordo que garanta os direitos dos terceirizados e evite a precarização das relações de trabalho dessa mão de obra.

São 12 milhões de trabalhadores terceirizados no país, segundo dados do Dieese e de sindicatos.

Lideranças da Forca Sindical e da CUT admitem negociar o projeto. UGT, CTB e Nova Central Sindical, mais resistentes, até ontem (15) eram contra a negociação, segundo aFolha apurou.

Uma reunião prevista para esta terça-feira (16) entre trabalhadores, empresários, governo e parlamentares busca negociar uma saída para a votação do projeto de lei nº 4.330, do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), em tramitação no Congresso desde 2004.

Na semana passada, às vésperas dos protestos realizados pelas centrais, o PL foi retirado da pauta da Câmara para ser avaliado em agosto. Enquanto isso, os sindicalistas dividem-se na tentativa de negociar um acordo ou "enterrar " de vez o texto.

PONTOS POLÊMICOS

Os empresários defendem a especialização para uso de terceirizados e garantir competitividade, enquanto trabalhadores defendem o entedimento da súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho, que proíbe a terceirização nas chamadas atividades-fim.

As centrais ainda defendem que as empresas que usam serviços de terceirizadas sejam responsáveis solidárias, caso essas não cumpram suas obrigações trabalhistas, enquanto o setor produtivo quer a responsabilidade subsidiária.

Para Sergio Luiz Leite, presidente da Fequimfar (federação dos químicos do Estado de SP) e secretário da Força Sindical, esses são os pontos mais polêmicos da proposta. "Entendemos que as empresas que contratam as terceirizadas são como os fiadores no aluguel de um imóvel. Se o inquilino não paga, o fiador tem de cumprir o compromisso", diz.

As centrais também pedem igualdade de direitos; direito à informação prévia (saber que setores e quantos serão terceirizados em uma empresa antes de implementado esse processo); limites para a terceirização; tipo de responsabilidade entre empresas; e penalização dos infratores.

A CUT já informou que a aprovação do projeto original representa "a pior reforma trabalhista" já feita no Brasil.

"O crescimento descontrolado da terceirização, com o objetivo principal de reduzir custos das empresas, resultou em grande precarização das condições de trabalho, com aumento das situações de risco e do número de acidentes e doenças, devido ao desrespeito às normas de saúde e segurança, baixos níveis salariais, ampliação das jornadas de trabalho, crescimento da rotatividade e inadimplência de direitos trabalhistas", informou a central.

COMPETITIVIDADE

Para os representantes dos empresários, a terceirização é uma forma de garantir a competitividade e a geração de empregos.

Na avaliação da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), um dos pontos mais polêmicos do projeto está relacionado à corresponsabilidade das empresas contratantes dos terceirizados no caso de ações trabalhistas.
Segundo a senadora Kátia Abreu, que preside a CNA, os empregadores "podem até discutir a corresponsabilidade", mas só para processos iniciados durante a vigência do contrato com as terceirizadas.

A entidade avalia que a proposta visa reduzir a insegurança jurídica, ao evitar que condenações judiciais recaiam sobre os contratantes depois de encerrado o contrato.

Essa insegurança, segundo o empresariado, ocorre porque falta regulamentar a terceirização. A Súmula do TST proíbe a terceirização na atividade-fim.
O combate ao projeto está na pauta dos protestos que ocorreram na semana passada --e que podem voltar a acontecer no próximo mês. As centrais programam atos contra a terceirização para o dia 6 de agosto, um dia após o calendário de negociações do grupo quadripartite que discute o PL.

Flávio Ferreira - 11.jul.13/Folhapress
Manifestação de trabalhadores na av. Paulista, dia 11 de julho; o combate à tercerização está na pauta do movimento
Manifestação de trabalhadores na av. Paulista, dia 11 de julho; o combate à tercerização está na pauta do movimento
SAIBA MAIS
Terceirização Processo pelo qual uma empresa deixa de executar uma ou mais atividades realizadas por trabalhadores diretamente contratados e as transfere para outra empresa
Atividade-meio Aquela que é parte do processo de apoio à produção da empresa, como a limpeza em uma montadora de veículos
Atividade-fim Aquela que é parte do processo específico deprodução da empresa, como a montagem dos motores uma montadora de veículos
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O QUE QUEREM AS CENTRAIS
- igualdade de direitos entre terceirizados e contratados pela empresa, com mesma convenção de acordo coletivo
- direito à informação prévia para saber que setores serão terceirizados antes de implementado o processo
- limites para a terceirização
- responsabilidade solidária, e não subsidiária, da empresa que contratar terceirizados
- penalização dos infratores
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O QUE PROPÕE O PL 4.330 E O QUE DEFENDEM OS EMPRESÁRIOS
- possibilidade de terceirização da atividade-fim
- responsabilidade subsidiária da empresa que fiscalizar o trabalho da terceirizada. Se for constatada irregularidade, possibilidade de pagamento direto ao trabalhador, deixando de efetuar o repasse à empresa terceirizada
- responsabilidade solidária apenas se a empresa não fiscalizar a terceirizada
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REFORMA POLÍTICA

16/07/2013 - 13h00

PMDB quer incluir fim da reeleição na reforma política que Congresso vai discutir


MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA-FOLHA

O PMDB vai defender a inclusão na reforma política do fim das doações diretas para candidatos, passando exclusivamente para os partidos, e da reeleição a partir de 2018.

O fim da reeleição havia sido defendido também pelo PSDB, quando o partido apresentou os pontos que pretende incluir na reforma política.

Segundo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), os dois temas estão sendo discutidos pelo partido.

A Câmara vai instalar nesta terça um grupo de trabalho para discutir uma reforma política. A ideia é que o texto seja votado no segundo semestre. O relator dos trabalhos será o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

"Seria proibido o financiamento direto ao candidato. Acabar com esse vínculo [entre candidatos e doações], como ocorre hoje e causa especulações que não podem acontecer. Sobre o fim da reeleição tende a respeitar os atuais mandatos e não ocorrerá mais o principio da reeleição", disse Eduardo Alves.

A doação exclusiva para partido é polêmica e pode enfrentar resistência do Ministério Público Eleitoral. Uma das críticas é que o partido poderia beneficiar potenciais candidatos e dificultar o controle na prestação de contas.

A ideia da reforma política com validade na próxima eleição, depois de passar por um plebiscito, foi sugerida ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff em resposta às manifestações de rua.

A proposta acabou sepultada pelos deputados por dois fatores: o fato de Dilma anunciar o plebiscito sem consultar antes o Congresso e o prazo de 70 dias estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral para organizar a votação. 

Agora, os parlamentares prometem produzir uma reforma política em 90 dias.

O trabalhos vão começar em agosto. A ideia de Alves é que os parlamentares consultem suas bases para trazer propostas sobre a reforma política.

iHERVANÁRIO

16/07/2013
Fernando Henrique Cardoso

Apoiando o Uruguai na regulação da maconha


Há dois anos, em minha qualidade de presidente da Comissão Global de Política sobre Drogas, realizei um chamado público pela descriminalização do consumo de drogas e pela experimentação com modelos de regulação legal. Eu e meus colegas fizemos este chamado a partir do reconhecimento de que o proibicionismo fracassou em muitos níveis. Por tempo demais, o modelo repressivo implicou o desperdício de recursos públicos inestimáveis, que pouco resultado proporcionou para a segurança e a saúde públicas.

Assim, apoiamos a busca de modelos de regulação legal porque acreditamos que reduzirão o poder do crime organizado e ajudarão a proteger a saúde e a segurança das pessoas. Por este motivo, acho que a proposta do Uruguai de regular a maconha é digna de consideração.

Uma série de fatores leva a concluir sobre a necessidade de um controle regulatório no Uruguai e em muitas outras localidades do mundo. Um fato relevante é que, no modelo repressivo, os usuários estão vinculados ao mercado criminoso. Essas pessoas são efetivamente conduzidas a um mercado ilícito que não impede a venda de drogas a menores de idade, não se preocupa com indivíduos que desenvolvem o uso problemático ou certifica a qualidade sanitária da substância, envolvendo a cadeia de uso em um contexto de violência e delinquência.

Estes são apenas alguns dos riscos para as pessoas que fazem uso de maconha. Porém, o próprio mercado gera preocupações adicionais.

O lucro deste mercado sustenta uma economia informal, cujo alcance pode ser apenas estimado. Os informes oficiais indicam que o tamanho do mercado de maconha no Uruguai gira em torno dos US$ 30 a US$ 40 milhões por ano. Quanto deste dinheiro é utilizado para corromper as forças de segurança ao largo das fronteiras dos países de origem da droga? Quanto deste dinheiro é utilizado para subornar a polícia ou é "lavado" através de instituições financeiras? E quanto acaba sendo empregado na compra de armas e financiamento de quadrilhas criminosas?

Tais preocupações não são derivadas do consumo de drogas, mas consequências de uma política que ignora as condições do mundo real.

A proposta de regulação que se discute no Uruguai não parece centrar esforços na geração de lucros, mas na promoção da saúde e segurança públicas. Também é evidente que essa proposta possa significar uma soma pela subtração: simplesmente retirar recursos do crime organizado seria um benefício em si mesmo.

Como em qualquer lugar do globo, a transformação interna na política sobre drogas gera controvérsia, simpatizantes e antagonistas. No Uruguai, diversas organizações sociais e personalidades públicas consolidaram seu apoio à plataforma "Regulación Responsable", que tem por objetivo enriquecer o debate cidadão com dados reais e tornar visível o apoio à iniciativa de regulação da maconha. Com muito entusiasmo, saúdo o compromisso da cidadania uruguaia e com satisfação declaro publicamente minha adesão a Regulación Responsable.

adicionada no sistema em: 16/07/2013 04:02

''O FIM ESTÁ PRÓXIMO'' (não-apocalíptico...)

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A insustentável herança maldita

16 de julho de 2013 | 2h 13
ARNALDO JABOR - O Estado de S.Paulo

O que aconteceu com esse governo foi mais um equívoco na história das trapalhadas que a esquerda leninista comete sempre, agora dentro do PT. 
O fracasso é o grande orgulho dos revolucionários masoquistas. 
Pelo fracasso constrói-se uma espécie de 'martírio enobrecedor', já que socialismo hoje é impossível. 
Erraram com tanta obviedade (no mensalão por exemplo ou no escândalo dos 'aloprados'), com tanto desprezo pelas evidências de perigo, tanta subestimação do inimigo, que a única explicação é o desejo de serem flagrados. Sem contar o sentimento de superioridade.
Conheço a turminha que está no poder hoje, desde os idos de 1963, e adivinhava o que estava por vir. Conheci muitos, de perto.
Nos meus 20 anos, era impossível não ser 'de esquerda'. Nós queríamos ser como os homens heroicos que conquistaram Cuba, os longos cabelos de Camilo Cienfuegos, o charuto do Guevara, a 'pachanga' dançada na chuva linda do dia em que entraram em Havana, exaustos, barbados, com fuzis na mão e embriagados de vitória.
A genialidade de Marx me fascinava. Um companheiro me disse uma vez: "Marx estudou economia, história e filosofia e, um dia, sentou na mesa e escreveu um programa racional para reorganizar a humanidade". Era a invencível beleza da Razão, o poder das ideias 'justas', que me estimulava a largar qualquer profissão 'burguesa'. Meu avô dizia: "Cuidado, Arnaldinho, os comunistas se acham médiuns, aquilo parece tenda espírita...". Eu não liguei e fui para os 'aparelhos', as reuniões de 'base' e, para meu desespero, me decepcionei.
Em vez do charme infinito dos cubanos, comecei a ver o erro, plantado em duas raízes: ou o erro de uma patética organização estratégica que nunca se completava e, a 'margarida que apareceu' agora com todo esplendor: a Incompetência (com 'i' maiúsculo), a mais granítica, imaculada incompetência que vi na vida. Por quê? Porque a incompetência do comuna típico é o despreparo sem dúvidas, é a burrice alçada à condição de certeza absoluta. É um ridículo silogismo: "Eu sou a favor do bem, logo não posso errar e, logo, não preciso estudar nem pesquisar". Por que essa incompetência larvar, no DNA do comuna? 
Porque eles não lutam pelo 'governo' de algo; lutam pelo poder de um futuro que não conhecem. O paradoxo é que odeiam o que têm de governar: um país capitalista. Como pode um comuna administrar o capitalismo? 
O velho stalinista Marcos Stokol confessou outro dia no jornal: "O PT entrou no governo porque queremos mudar o Estado". Todos os erros e burrices que eu via na UNE e nas reuniões do PC eram de arrepiar os cabelos. Eu pensei horrorizado quando vi o PT no poder: vão fornicar tudo. Fornicaram.
E olhem que estou me referindo apenas ao 'rationale' básico, psicológico, de uma 'boa consciência' incompetente que professam. 
Sem mencionar a roubalheira justificada pela ideologia - "desapropriar os bens da burguesia para nossos fins". 
A fome de uma porcada magra invadindo o batatal - isso eu não esperava.
Como era fácil viver segundo os escassos 'sentimentos' catalogados pelos comunas: ou o companheiro estava sendo 'aventureiro' ou 'provocador' ou então era 'oportunista, hesitante, pequeno-burguês' ou sectário ou 'obreirista' ou sei lá o quê. Era fácil viver; ignorávamos os ignorantes, os neuróticos, os paranoicos, os psicopatas, os burros e os sempre presentes filhos da p... Nas reuniões e assembleias, surgia sempre a voz rombuda da burrice. Aliás, burrice tem sido muito subestimada nas análises históricas. No entanto, ela é presença obrigatória, a convidada de honra: a burrice sólida, marmórea. Vivíamos assediados por lugares-comuns. O imperialismo era a 'contradição principal' de tudo (vejam o ardor com que condenaram a 'invasão americana' de nossos segredos de Estado há pouco. Quais? Quanto a Delta levou, onde está o Lula?). As discussões intermináveis, os diagnósticos mal lidos da Academia da URSS sempre despencavam, esfarinhavam-se diante do enigma eterno: "O que fazer?". E ninguém sabia.
E veio a sucessão de derrotas. Derrota em 64, derrota em 68, derrota na luta armada, derrotas sem-fim.
Até que surgiu, nos anos 70, uma homem novo: Lula, diante de um mar de metalúrgicos no ABC. Aí, começou a romaria em volta da súbita aparição do messias operário, o ungido. Lula foi envolvido num novelo de ideologias e dogmas dos comunas desempregados, desfigurando de saída o que seria o PT.
Quando comecei a criticar o PT e o Lula, 'petralhas' me acusaram de ser de direita, udenista contra operários. Não era nada disso; era o pavor, o medo de que a velha incompetência administrativa e política do 'janguismo' se repetisse no Brasil, que tinha sido saneado pelo governo de FHC. 
Não deu outra. 
O retrocesso foi terrível porque estava tudo pronto para a modernização do País; mas o avião foi detido na hora da decolagem. 
Hoje, vemos mais uma 'revolução' fracassada; não uma revolução com armas ou com o povo, mas uma revolução feita de malas pretas, de dinheiro subtraído de estatais, da desmoralização das instituições republicanas. 
Hoje, vemos o final dessa epopeia burra, vemos que a estratégia de Dirceu e seus comparsas era a tomada do poder pelo apodrecimento das instituições burguesas, uma espécie de 'gramscianismo pela corrupção' ou talvez um 'stalinismo de resultados'.
O perigo é que os intelectuais catequizados ainda pensam: "O PT desmoralizado ainda é um mal menor que o inimigo principal - os tucanos neoliberais".
Como escreveu minha filha Juliana Jabor, mestra em antropologia, "ajudado por intelectuais fiéis, Lula poderá se apropriar da situação com seu carisma inabalável, para ocupar a 'função paterna' que está vaga desde o fim do seu governo. Pode ser eleito de novo e a multidão se transformará, aí sim, em 'massa'. O 'movimento' perderá o seu caráter de produção de subjetividades e se transformará numa massa guiada por um líder populista".

UFC: MARINA INSCRITA

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Banho de piscina

16 de julho de 2013 | 2h 02
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

Em 2 de agosto de 1914 o escritor Franz Kafka escreveu em seu diário: "A Alemanha declarou guerra à Rússia. Hoje à tarde, banho de piscina". Explodira a primeira Guerra Mundial. A frase tornou-se um clássico e agora expressa o sentimento de muitos governistas a respeito do que fazer diante da crise em curso.
As reações de bate-pronto engendradas nas oficinas do Palácio do Planalto - propostas de pactos fictícios, 
Constituinte inconstitucional, plebiscito impraticável e reuniões infrutíferas - não deram certo. Portanto, melhor esperar a poeira baixar, aproveitar o recesso do Congresso, torcer para que haja uma trégua nas manifestações e partir para uma reação mais organizada e consistente.

"É preciso absorver os golpes para sair das cordas", diz um ministro do PT que integra o grupo responsável pela administração do prejuízo. 

Como exatamente ainda não se sabe, mas o conceito mestre seria o de se fazer mais política e menos propaganda.
Serve para 2013 e para 2014. 
Na perspectiva do panorama visto de Brasília, a campanha eleitoral será totalmente diferente das dos últimos anos em que prevaleceu o marketing sobre o diálogo franco e maduro com a sociedade.
"É bravata falar em vitória no primeiro turno", pondera o ministro que, no entanto, trabalha com um cenário de melhora dos índices de popularidade da presidente para um patamar competitivo. Concorda com os que falam na casa dos 40%.
Piorar não é possível, na concepção governista. A menos que surgissem denúncias que atingissem Dilma Rousseff pessoalmente. O diagnóstico para a queda da boa avaliação considera dois vetores: interesses econômicos contrariados e a ausência de um "trato" mais adequado em relação a todos os setores, Congresso inclusive.
No tocante a 2013, a receita seria melhorar esse "trato" ouvindo mais e impondo menos, tomar medidas que produzam resultados concretos e, claro, a tão falada reforma ministerial. Não nos termos propostos pelo PMDB de abrir mais espaços para o partido na máquina nem na sempre sugerida redução drástica de ministérios.
Se há datas, modelos e nomes já escolhidos, são mantidos em absoluto sigilo. O máximo que se fala é numa "exaustão" do comando da economia, indicando troca no Ministério da Fazenda, e na necessidade urgente de pôr ordem na área política. Algum enxugamento de pastas há de haver, por meio de incorporação de ministérios cujos titulares teriam mais "visibilidade".
Há no governo quem reconheça que ocorreu um "desgaste enorme" com as manifestações de junho, que foi um "retumbante fracasso" a tentativa das centrais sindicais de recuperarem o comando das ruas, que não é prudente acirrar os ânimos com o Congresso nem tampouco vai condicionar as ações à dita agenda positiva (aflitiva) do Parlamento.
Há chance de o ex-presidente Lula voltar? Por ora nem pensar. "O governo está acuado, é verdade, mas a oposição também não soube se colocar e o Congresso não terá vida fácil na eleição. Por enquanto, quem nada de braçada é a Marina (Silva)".
Porta-nó. 
Ministros e parlamentares do PT não gostam da atuação do ministro Aloizio Mercadante no papel de porta-voz da crise.
Duas queixas mais recentes: a declaração de que o Congresso "vai pagar caro" por ter recusado o plebiscito e a forma como lida com a hipótese de uma CPI da Copa.
Informado sobre a obtenção das assinaturas necessárias entre deputados e senadores, Mercadante disse à base tudo bem, o governo "não tem nada a temer".
Alguns parlamentares telefonaram para gabinetes ministeriais a fim de conferir e ouviram que não é bem assim, porque todos os questionamentos seriam relativos a ações governamentais.
A ordem é não deixar acontecer.

COIOTE

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Estrangeiro se prepara para calote da OGX

Grupo de investidores discutiu, ontem, em Nova York, a situação da petroleira de Eike, que tem dívida de US$ 3,6 bi em moeda estrangeira

16 de julho de 2013 | 2h 08
ALTAMIRO SILVA JÚNIOR , CORRESPONDENTE/ NOVA YORK - O Estado de S.Paulo

Os credores estrangeiros de Eike Batista começaram a se organizar temendo um eventual dificuldade do grupo EBX em honrar seus compromissos externos. Um grupo desses investidores participou de um evento ontem em Nova York e conversou com advogados brasileiros e estrangeiros para entender o que está acontecendo com as empresas X e qual o cenário futuro.

Os credores externos do grupo, em sua maioria, têm bônus emitidos pela petroleira OGX, que possui US$ 3,6 bilhões de dívidas em dólar. Nas conversas de ontem, não se falou ainda em litígios contra o grupo EBX. Mas os investidores demonstraram preocupação com um eventual calote nos bônus da OGX e preveem algum tipo de reestruturação nos passivos.
O primeiro vencimento será em outubro, com um pagamento de cerca de US$ 45 milhões de bônus emitidos no exterior que vencem em 2022. Há outro vencimento previsto para dezembro, com mais US$ 110 milhões referentes ao pagamento anual do cupom (juro nominal) de um bônus com vencimento em 2018.
O diretor executivo de Finanças Corporativa e Reestruturação Societária da FTI Consulting no Brasil, Sam Aguirre, deu uma palestra no evento e disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, que alguns credores queriam entender como os brasileiros veem os problemas da EBX. O assunto tem tido repercussão na imprensa norte-americana, com matérias de capa no New York Times e Wall Street Journal.
O diretor destaca que, como a holding que controla as empresas do grupo, a EBX, tem capital fechado, as dúvidas sobre os reais passivos das companhias de Eike Batista aumentam. "Os credores estão buscando caminhos e tentando achar uma solução que faça sentido para os dois lados", disse Aguirre.
O encontro, que visava discutir a Lei de Falências brasileira e oferecer um panorama do grupo EBX, teve a presença de representantes de fundos de pensão, gestoras e fundos de hedge.
Rebaixamento. A reunião dos credores ocorreu no mesmo dia que a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota da OGX para Ca, de Caa2, com perspectiva negativa.
"O novo rating reflete a alta alavancagem financeira em relação à produção e o fluxo de caixa da companhia, além do perfil de liquidez fraco, com a cobertura de ativos depreciados para os títulos sem seguro. O rating também reflete a alta incerteza sobre as projeções para a empresa, com o risco de default, reestruturação de dívida ou pedido de falência", disse a Moody's, em comunicado. /
COM DOW JONES