A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quinta-feira, março 21, 2013
XÔ! ESTRESSE [In:] MAMAMÓVEL DA ALEGRIA
A LADRAR ANTES DA CARAVANA PASSAR...
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O PT contra o ministro do PT
:: Eugênio Bucci
A oposição no Brasil vai mal. Marina Silva não sabe se conseguirá legalizar seu partido - a sua Rede, que ainda nem nasceu direito, já se encontra ameaçada de extinção.
Eduardo Campos encarna a crise existencial de um triângulo desamoroso: não discutiu suficientemente a relação entre sua própria pessoa, seu partido e a diáfana "base aliada" - essa entidade que não tem base, não tem tantos aliados assim, não ajuda, mas também não atrapalha.
Aécio Neves ainda mal começou e já começou mal: seus pronunciamentos iniciais criticando a presidente da República por só pensar em reeleição padece de uma amnésia suicida. Será que ele não lembra que quem só pensava em reeleição era o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, que mudou as regras do jogo (durante o jogo) apenas para faturar um segundo mandato?
Em suma, o governo de Dilma Rousseff corre solto. Ou, também solto, fica parado. Faz e não faz o que bem quer, fala o que bem entende - e às vezes fala do que não entende. Sem ser incomodado.
O Palácio do Planalto vê subir a inflação e os índices de popularidade. Em recente pesquisa do Ibope, divulgada nesta semana, 63% dos entrevistados consideram o governo Dilma "bom" ou "ótimo" (eram 62% em dezembro). Detalhe: para nada menos que 20% dos eleitores brasileiros, Dilma é melhor que Lula.
Do ponto de vista da presidente-candidata, se melhorar, desanda. Seu grande cabo eleitoral é a oposição inerte. Nada em seu governo encontra obstáculos. Os ministérios não conhecem o que seja resistência programática. Todos têm apenas apoiadores. Todos menos um: o Ministério das Comunicações acabou trombando com um partido que lhe faz oposição sistemática. Esse vetor oposicionista atende pelo nome de Partido dos Trabalhadores. Isso mesmo, o PT. O mesmo partido ao qual o ministro titular da pasta, Paulo Bernardo, é filiado desde 1985, o mesmo partido que apoia o governo de Dilma Rousseff combate ferozmente o Ministério das Comunicações.
O PT quer para já a chamada regulamentação dos meios de comunicação. No documento Democratização da Mídia é Urgente e Inadiável, aprovado dia 1° de março em Fortaleza, o Diretório Nacional do PT conclama o governo a enviar ao Congresso Nacional um projeto de marco regulatório das comunicações. Na resolução os petistas cobram também a revisão das isenções concedidas ás empresas do setor.
Ontem o Estado trouxe declarações do ministro Paulo Bernardo contestando as afirmações do partido que lhe faz oposição. Ele qualifica de "incompreensível" a atitude do partido de misturar dois temas que, na sua visão, são distintos: a regulação da mídia e investimentos públicos. É também "incompreensível", a seus olhos, que o PT deflagre uma ofensiva contra as isenções fiscais concedidas pelo governo às empresas de telecomunicação. "Será que o PT acha que são as teles que pagam esse imposto?", indaga o ministro. E ele mesmo responde o óbvio: "O custo é alto e quem paga é o consumidor .
Quanto a isso, a resolução do Diretório Nacional cometeu um erro grave: multiplicou por dez o valor das desonerações fiscais. Segundo o documento petista, conforme anotou a reportagem do Estado, em matéria assinada por Vera Rosa, o alívio fiscal concedido as empresas com o novo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), alcançava R$ 60 bilhões, número dez vezes maior do que o anunciado pelo governo". A pedido de Paulo Bernardo, o partido corrigiu- se (o valor correto é R$6 bilhões) , mas não recuou um digito sequer na oposiçãoque faz a pasta das Comunicações.
Paulo Bernardo tem bons argumentos contra seus antagonistas. "A Constituição veda a censura e, portanto, o marco regulatório não pode ser confundido com controle da imprensa nem com nenhum tipo de controle de nada", alega. Tem absoluta razão. Existe, de fato, em algumas áreas da oposição ao Ministério das Comunicações um certo furor censorio, por assim dizer, o que precisa ser examinado mais de perto.
Em parte por vingança contra os veículos que deram ampla cobertura ao julgamento do mensalâo, em parte por oportunismo populista, há quem argumente a boca pequena que regular os meios de comunicação é uma forma de enquadrar o jornalismo, forçando as emissoras a adotar pautas mais favoráveis ás agendas oficiais.
Ondas assim vêm se agigantando no Equador, na Venezuela e na Argentina. Se bem-sucedidas, levarão a uma relativa asfixia dos debates democráticos. É curioso como existe ainda hoje quem enxergue nesse caminho uma saída. Mais que curioso, é desconcertante notar que setores da esquerda na América do Sul tenham tomado para si estratégias autoritárias que as ditaduras militares tentaram, sem sucesso, impor aos meios de comunicação. O governismo imposto nunca dá certo - à esquerda ou à direita, tanto faz.
Para complicar ainda mais o irracionalismo do cenário - o partido do governo fazendo oposição cerrada (não obstante aberta) a um dos ministros do governo -, temos então esta discrepância: militantes que se dizem democráticos defendendo políticas autoritárias para enquadrar veladamente o noticiário.
Diante disso, o Ministério das Comunicações erra ao silenciar. Com sua morosidade acaba dando forças ao PT. Paulo Bernardo bem sabe que o Brasil precisa de uma nova legislação que dê jeito em vícios graves da radiodifusão; sabe que isso nada tem que ver com censura, mas com modernizar o mercado, inibindo ainda mais as possibilidades de censura. Não por acaso, todos os países democráticos dispõem de marcos regulatórios claros - e, ao menos nesse quesito, vão muito bem.
O Ministério das Comunicações faria bem se tomasse a iniciativa e convocasse a sociedade para a elaboração de um novo marco regulatório.
Assim, deixaria para trás as chantagens do PT e o imobilismo dos que querem deixar tudo como está (como se fosse possível).
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Depois de mais de dois anos vivendo em situação precária no 3º Batalhão de Infantaria (BI), em São Gonçalo, as 89 famílias sobreviventes da tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, que matou 47 pessoas, vão ter que esperar mais tempo por nova casa. Dois dos 11 prédios que estão sendo erguidos pela construtora Imperial Serviços Limitada no bairro do Fonseca para abrigar definitivamente as vítimas da catástrofe apresentaram rachaduras que comprometem suas estruturas. Segundo a construtora, o terreno onde os prédios estavam sendo construídos cedeu com as chuvas. Um deles terá que ser inteiramente demolido e reerguido. O outro passará por reforma estrutural. Cada um custou R$ 2 milhões da verba total de R$ 27 milhões liberados pela Caixa, que ainda analisa quem pagará pela reconstrução. Com isso, a promessa de entrega destes apartamentos, marcada para julho deste ano, foi adiada indefinidamente pela construtora. Em 2009, a Imperial foi investigada pela polícia por fraudes em licitação. (Págs. 1 e 13)
A crítica do presidente do STF, Joaquim Barbosa, de “conluio” entre juizes e advogados, ocorre dias depois de troca de e-mails levantar suspeita de favorecimento à filha do conselheiro Tourinho Neto, com quem Barbosa discutiu anteontem, revela Felipe Recondo. A filha de Tourinho Neto, a juíza Lilian Tourinho, queria decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que lhe garantisse o direito de participar de um concurso de remoção, pedido que já havia sido rejeitado. Tourinho teria solicitado ao relator, o conselheiro Jorge Hélio, que “decidisse o caso logo”. Ele então atendeu ao pedido da juíza. Por e-mail, um assessor explica a Tourinho Neto que Jorge Hélio havia informado sua decisão, ainda não publicada oficialmente. Tourinho Neto então teria repassado “por acidente” o texto para a lista de juizes federais do País. Dois dias depois, o relator voltou atrás e derrubou a decisão. Ambos negam irregularidades. (Págs. 1 e Nacional A4)
‘Barbárie’
Associações de juizes e advogados se uniram em repúdio às acusações feitas anteontem por Joaquim Barbosa. Para eles, a afirmação afeta a credibilidade do Judiciário e remete o País à barbárie. (Págs. 1 e A4)
O Ministério das Comunicações faria bem se convocasse a sociedade para a elaboração de um novo marco regulatório dos meios de comunicação. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
A conivência de empresários com a ditadura permanecerá esquecida a não ser que a Comissão da Verdade siga a sugestão de Carlos Araújo. (Págs. 1 e Caderno 2, D14)
A maioria dos brasileiros supõe que o futuro será continuação do presente, bastando manter o governo. (Págs. 1 e A3)
Escalada da intolerância racial em Brasília leva o governo do DF a criar o disque-racismo. (Págs. 1 e 27)
Cabelo de“bombril” para homenagear negras provoca polêmica na São Paulo Fashion Week. (Págs. 1 e 10)
Os importados passaram a ser tributados com PIS e Cofins em 2004. O cálculo dos tributos resultou em uma fórmula matemática complicada, por incluir na cobrança, além do valor do frete, seguro e mercadoria (valor aduaneiro), as próprias contribuições sociais e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). As empresas passaram a contestar a fórmula na Justiça, por entender que a Constituição veda a cobrança do ICMS, do PIS e da Cofins sobre os próprios tributos. (Págs. 1 e E1)
As investigações recaem sobre as operações de aumento de capital da Laep, que diluíram e fizeram virar pó as participações de acionistas minoritários. Essas emissões pagaram dívidas das quais CVM e MPF duvidam da existência. Apesar de não apontarem ato ilícito, avaliam que em seu conjunto as operações apresentam indícios de irregularidades. (Págs. 1 e B2)
A Aneel divulgou que a base líquida de ativos da Cemig foi reajustada para R$ 5,1 bilhões, ante R$ 6,7 bilhões expressos na proposta de revisão tarifária. O Credit Suisse estima que a mudança no cálculo pode implicar perda de 24% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Cemig Distribuição. Já o Citi projeta recuo de 18%. (Págs. 1 e B1)
Essa é uma das medidas que o presidente da Casa da Moeda, Francisco Franco, pretende adotar para elevar a receita. Neste ano, a expectativa é que o aumento da compra de cédulas e moedas pelo Banco Central seja o principal responsável pelo crescimento previsto de 15,7% no faturamento, que chegará a R$ 3,15 bilhões. (Págs. 1 e C16)
Precatórios de R$ 86 bilhões de Estados e municípios não aparecem nas estatísticas oficiais de endividamento. (Págs. 1 e A2)
Adilson de Oliveira
Série de apagões regionais mostra que a gestão da confiabilidade do sistema elétrico necessita de revisão urgente. (Págs. 1 e A10)