PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quinta-feira, dezembro 23, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] BOLSA SILDENAFIL

....























---
Homenagem aos chargistas brasileiros.
===

DILMA PRESIDENTE [In:] VERBAS INDENIZATÓRIAS

...

Ministros de Dilma usam e abusam de verbas

Autor(es): Tiago Pariz e Ivan Nunes
Correio Braziliense - 23/12/2010

Os 12 parlamentares indicados para o ministério de Dilma Rousseff se destacam por uso intenso da verba indenizatória e pelo alto índice de faltas no Congresso. Garibaldi Alves (PMDB-RN) utilizou R$ 31 mil de dinheiro público para divulgar o mandato em emissora de parentes.

transição

Ministros bons de faltas e de cifras

Os 12 parlamentares indicados para compor o ministério de Dilma tiveram ausência média de 40% nas sessões do último semestre. Alguns usaram a verba de gabinete para se promover e alugar aviões durante as eleições

Os 12 deputados e senadores indicados ministros pela presidente eleita, Dilma Rousseff, apresentaram altos gastos com verbas indenizatórias e faltas em plenário. Divulgação do mandato em empresas da própria família, aluguéis de jatinhos e passagens aéreas em plena campanha eleitoral, além da utilização da verba de parlamentar para autopromoção, são exemplos de despesas. Nas quase 30 sessões deliberativas que Câmara e Senado tiveram nos últimos seis meses, a ausência média foi de 40%.

Ex-presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) assumirá a Previdência depois de pagar durante o ano R$ 31 mil para divulgar o mandato na emissora de televisão que conta com parentes do senador em seu quadro acionário. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), são acionistas da empresa o deputado federal e primo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o sobrinho Aluizio Alves Neto e a tia Ivone Alves.

De acordo com a assessoria do parlamentar, o espaço contratado na emissora teve alto custo graças à audiência que ela tem no estado e não houve favorecimento dos familiares. Além dos gastos com divulgação, o senador utilizou R$ 24,4 mil em passagens em julho, quando estava em plena campanha para reeleição ao Senado. Entre os senadores que mudarão para a Esplanada em janeiro, Alves é o que registra maior índice de faltas a sessões deliberativas e de gastos com verba indenizatória (veja quadro). Ao todo, foram 17 ausências nas 29 sessões do Senado no segundo semestre: 58%. As despesas do mandato atingiram R$ 80 mil.

O deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que assumirá a Secretaria de Relações Institucionais, desembolsou R$ 10,7 mil em dezembro para postar cartões de Natal e agradecer os votos recebidos em outubro. O parlamentar informou que evitou pedir ressarcimento do gasto da impressão. “Como tinha um agradecimento da eleição, não usei a verba”, disse. Ao explicar o motivo de ter usado dinheiro público para postagem, limitou-se a dizer que o gasto com correspondência consta da cota mensal dos deputados. A assessoria do parlamentar informou que o cartão também tem dados sobre o mandato.

A cota indenizatória pode ser usada com telefonia, correios, passagem aérea, hospedagem e fretamento de jatinhos. O deputado Pedro Novais (PMDB-MA), indicado para o Ministério do Turismo, usou a verba para alugar jatinhos pelo interior do Maranhão em pleno calor eleitoral. O maranhense usou R$ 28 mil da cota para visitar 10 cidades em cinco viagens entre setembro e novembro. Além disso, o parlamentar foi flagrado usando dinheiro público para bancar uma festa com 15 casais num motel em São Luís (leia ao lado).

Pelo telefone
Dois dos principais colaboradores da presidente eleita colecionaram faltas na Câmara. Os deputados Antônio Palocci (PT-SP) e José Eduardo Cardozo (PT-SP) não compareceram a 76% das sessões. Palocci gastou R$ 66,6 mil com verba indenizatória, o maior gasto com telefonia (R$ 42,4 mil). Cardozo registrou R$ 91,6 mil em reembolsos, R$ 31,6 mil com telefonia. Eles justificaram as ausências como obrigações político-partidárias. A assessoria de ambos disse que eles estavam imersos na campanha de Dilma.

O futuro ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, gastou R$ 67 mil em verba indenizatória no segundo semestre. A deputada Iriny Lopes (PT-ES), indicada para assumir a Secretaria das Mulheres, registrou R$ 118,8 mil em despesas indenizatórias. A maior parcela, R$ 54,2 mil, para divulgação de mandato. Entre julho e agosto, usou R$ 4,5 mil em passagens aéreas. O senador Edison Lobão (PMDB-MA), que ocupará o Ministério de Minas e Energia, teve R$ 21,5 mil em despesa com bilhetes de avião. O valor das passagens foi publicado pelo Portal da Transparência. O montante pode ser reduzido caso haja reembolso de bilhetes emitidos e não usados.

Dilma quer explicações
Denise Rothenburg

A presidente eleita, Dilma Rousseff, não deu qualquer declaração oficial sobre a nota fiscal de um motel em São Luís apresentada pelo gabinete de seu futuro ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), à Câmara, pedindo ressarcimento da despesa de R$ 2,1 mil. Deixou muito claro a interlocutores, contudo, que não gostou de ver um ministro de seu governo começar sob esse tiroteio. Dilma fez como Lula: conversou com o PMDB a respeito para saber do que se tratava e se era verdade. Agora, vai esperar para ver se o ministro se segura perante à enxurrada de notícias que pipocaram nos jornais e na internet depois da reportagem publicada em O Estado de S.Paulo.

Pedro Novais, 82 anos, foi enfático ao reagir à notícia. Primeiro, devolveu o dinheiro à Casa, soltou uma nota oficial e foi incisivo: “É mentira. Nunca estive no tal estabelecimento”, avisa o deputado. “Indignei-me como parlamentar e como homem público, mas, acima de tudo, como cidadão e marido. A acusação leviana tenta atingir a minha moral e a firmeza de minha vida familiar. Sou casado há 35 anos. Na noite de 28 de junho, data da emissão da nota fiscal pelo referido estabelecimento, estava em casa, ao lado de minha mulher, Maria Helena”, diz o texto.

===

CONGRESSO NACIONAL [In:] BRAS-ILHA. NOTÍCIAS DA CORTE

...

Congresso muda para continuar igual


Correio Braziliense - 23/12/2010

Do recesso ontem iniciado à posse, em fevereiro, dos novos deputados e senadores, a moribunda legislatura mais nada poderá fazer para limpar a própria imagem perante a história. A sucessão de escândalos que produziu teve força para derrubar um presidente e um diretor-geral do Senado, além de um corregedor da Câmara, mas não para evitar a contaminação dos próximos mandatos. Pelo contrário. No apagar das luzes, as duas Casas montaram nos bastidores e executaram em um único dia operação que deixou vexada a nação, elevando os próprios subsídios em 61,8%, equiparando-os — como também os do presidente e vice-presidente da República e os dos ministros de Estado — aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Com a manobra, os parlamentares passarão a ganhar quase R$ 27 mil mensais, valor praticamente igual ao que cada um tem direito a gastar hoje, por mês, com passagens aéreas, locação de veículos, hospedagem em viagens às bases, consultorias e até alimentação. Acrescente-se à conta mais R$ 60 mil para o pagamento de funcionários nos gabinetes — fantasmas entre eles. Fora isso, estão aptos a apresentar até R$ 12 milhões por ano em emendas autorizativas ao Orçamento da União e R$ 25 milhões em emendas de bancadas. Poderiam, ao menos, ter dado de retorno à sociedade uma reforma política que eliminasse ralos e vícios e garantisse transparência ao exercício da nobre função para a qual foram eleitos. Essa, a maior dívida que deixam.

Só a fórceps, pressionados por iniciativa popular subscrita por 1,6 milhão de eleitores, aprovaram a Lei da Ficha Limpa. Assim mesmo, cuidaram de deixar brechas por onde nem notórios envolvidos com a lei tiveram dificuldade de passar. A legislação eleitoral tampouco foi corrigida para pôr fim à promiscuidade no financiamento das campanhas. Outra aberração, o senador sem voto, suplente que não precisa se submeter à vontade popular para assumir cadeira na Câmara Alta, é mais uma herança maldita. Enfim, que ninguém se iluda, a farra com o dinheiro público seguirá plena na legislatura que se iniciará em fevereiro, acobertada pelo manto do corporativismo. Não dá para se contentar com avanços como o extermínio da CPMF e a aprovação da Lei Seca, quase nada para os quatro anos de mandato que chegam ao fim.

É sintomático que o deputado federal eleito com a maior votação proporcional do país, José Antônio Reguffe (PDT-DF), tenha se notabilizado pela radical rejeição das vantagens imorais a que parlamentares costumam se agarrar com unhas e dentes. Distrital, ele se contentou, desde o início do mandato, em ter nove funcionários no gabinete, dispensando 14, e abriu mão do 14º e do 15ª salário, ficando apenas com os 13 a que tem direito o trabalhador brasileiro. As urnas reconheceram a conduta e lhe conferiram 18,95% dos votos brasilienses. Mas é igualmente sintomático que o deputado federal eleito com a maior votação nominal — o palhaço Tiririca (PR-SP), cuja campanha foi de escárnio com o sistema (“pior do que está não fica” era o slogan) — leve para a Câmara três companheiros que não chegariam lá com as próprias pernas, pois não atingiram o quociente eleitoral. Assim segue a vida legislativa brasileira.

====

DILMA PRESIDENTE [In:] SEGUNDO ESCALÃO E PARTIDOS

...

A guerra dos aliados agora é por estatais

Aberta temporada de caça às estatais


Autor(es): A gencia O globo:
O Globo - 23/12/2010

Pós definição do Ministério, aliados agora negociam cargos do segundo escalão


Gerson Camarotti e Maria Lima


Com a conclusão da equipe ministerial da presidente eleita, Dilma Rousseff, começou a guerra pelo segundo escalão. O alvo principal agora inclui as presidências e diretorias de estatais, as "joias da coroa". Ontem pela manhã, os dois últimos nomes do Ministério foram anunciados: Afonso Florence (PT-BA) para o Desenvolvimento Agrário (MDA), e a deputada Iriny Lopes (PT-ES), da tendência Articulação de Esquerda, que vai ocupar a Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Em reunião que varou a noite, Dilma aceitou nomes levados pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, para duas pastas que faltavam. A Democracia Socialista emplacou Florence.

Partidos aliados, insatisfeitos com o espaço no 1º escalão, esperam compensação em cargos de empresas como Petrobras e Eletrobras, além de em bancos públicos. Essa movimentação de PMDB, PSC, PR, PTB e até PSB já preocupa Dilma. Ela decidiu congelar as negociações para as estatais até fevereiro, para evitar mais insatisfação e não contaminar a disputa pelas presidências de Câmara e Senado.

Aliados como PMDB começam a articular pleitos para as estatais. Com abaixo-assinado da bancada do PMDB de Minas, os mineiros indicam o deputado derrotado Marcos Lima à direção de Furnas. A bancada avisou que não aceita a indicação para o cargo do senador Hélio Costa (PMDB-MG), também derrotado nas urnas na disputa pelo governo mineiro. Dilma, porém, já avisou que varrerá de Furnas qualquer influência de grupos do PMDB como o de Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Essa não é a única reivindicação do PMDB. O diretório de Goiás trabalha pela indicação do ex-prefeito Íris Rezende, também derrotado ao governo estadual, para uma diretoria do Banco do Brasil ou vice-presidência da Caixa Econômica Federal, na vaga deixada por Moreira Franco.

Petrobras continua nas mãos do PT

Dilma quer vacinar estatais consideradas estratégicas, sobretudo da área energética, como a Petrobras, que continuará com o PT. Ela sinalizou que manterá no comando José Sérgio Gabrielli. A Democracia Socialista já pediu a permanência do ex-deputado Miguel Rossetto como presidente da Petrobras Biocombustível.

Dilma quer reassumir o comando da Eletrobras, mas o senador José Sarney (PMDB-MA) tenta manter no comando da estatal seu afilhado político José Antonio Muniz.

Outra solicitação da DS é a presidência do Banco da Amazônia para a governadora Ana Júlia Carepa (PT-PA), que não se reelegeu. Há um movimento para empregar o deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Com o veto ao nome dele para a Infraero, a pressão é para que Geddel assuma a CBTU ou a Embratur.

Fora do primeiro escalão, o PSC tenta compensações nas estatais. Com 17 deputados, o partido não esconde a frustração por não ter feito um ministro após socorrer Dilma na campanha, no auge da crise religiosa.

- Nada como um dia depois do outro. Mas estamos satisfeitos. Conseguimos eleger a presidente Dilma - disse o magoado vice-presidente do PSC, Pastor Everaldo Pereira.

O PTB está insatisfeito com a ausência no 1º escalão e tenta ser compensado com Embratur e Conab. O PR deseja manter o Dnit. O PSB, que perdeu Portos, tenta ficar com o Banco do Nordeste e fortalecer o grupo de Ciro Gomes. Também tenta Dnocs e Codevasf, além da manutenção da Chesf.

Interlocutores de Dilma reconhecem que esse foi o Ministério possível. Ela não conseguiu fechar a cota de um terço de mulheres no 1º escalão, tamanha a resistência dos partidos. A influência de Lula foi decisiva; 16 ministros integravam o governo Lula como titulares das atuais pastas ou assessores.

DILMA PRESIDENTE [In:] MINISTÉRIOS E PARTIDOS - II

...

PT e PMDB dominam o Buriti.

Nanicos reclamam

Nanicos barrados no baile dos cargos


Autor(es): Luísa Medeiros
Correio Braziliense - 23/12/2010

Os dois principais partidos da coligação que elegeu Agnelo Queiroz ficaram com as áreas mais cobiçadas do governo local, após a indicação de 29 secretários. Legendas como PTB, PHS, PTC e PRP estão de fora do primeiro escalão. Falta ainda indicar os administradores regionais.


FUTURO GOVERNO

Três partidos pequenos que apoiaram Agnelo desde o início da campanha - o PTC, o PRP e o PHS - estão de fora do primeiro escalão do GDF, que já tem 29 secretários confirmados. Até agora, o PTB também não foi contemplado

Mais três secretários estão confirmados no primeiro escalão de Agnelo Queiroz (PT). Ao todo, 29 nomes foram recrutados para trabalhar na linha de frente da próxima gestão. Falta ainda definir o titular da Secretaria de Transparência, pasta que será criada após o petista assumir o compromisso durante a campanha. A indicação deverá sair da Controladoria-Geral da União (CGU). Com isso, será encerrada a oferta de vagas no secretariado do futuro governo, que terá 30 gestores — 10 a mais do que a atual estrutura do GDF. Nenhum deles, no entanto, representa quatro partidos que fizeram parte da coligação que ajudou a alçar Agnelo à vitória nas urnas. O apoio dado por PTB, PHS, PTC e PRP, até agora, não foi recompensado na partilha de cargos do Executivo local.

Os anúncios de composição do GDF foram feitos ao longo da última semana. Ontem, quatro novos nomes foram oficializados por nota. Um deles, no entanto, não estará à frente de uma secretaria, embora o cargo tenha o mesmo status. Trata-se do assessor particular de Agnelo, Bolivar Rocha, que teve função igual durante a campanha. Rocha é indicação petista, assim como Edson Ronaldo Nascimento, o futuro secretário de Orçamento e Planejamento, e Abimael Nunes de Carvalho, que comandará a Secretaria de Publicidade. Ao todo, o partido do novo governador tem o maior número de secretários filiados ou indicados: 12. Outra confirmação é um nome do PRB: Célio René Trindade Vieira, atual presidente da Federação de Caratê do DF, assumirá a Secretaria de Esporte.

Sem esconder o descontentamento de não ter recebido um telefonema sequer de agradecimento ao apoio a Agnelo, o presidente regional do PTC, Divino Omar Nascimento, disse que os partidos nanicos são usados e descartados, sem receio. “Quando começam as eleições, os nanicos servem para tudo, mas, depois, não servem para governar. Ele (Agnelo) não teve a humildade de ligar para agradecer, que dirá para oferecer alguma coisa. Nem da transição participamos. Indicamos três técnicos que foram rejeitados”, afirmou. Ele reclamou que o PV e o PSL, siglas de adversários de Agnelo ao Buriti e que só aderiram ao petista no fim da campanha, levaram as secretarias do Meio Ambiente e de Assuntos Estratégicos, respectivamente.

Apesar de o presidente regional do PTB, senador Gim Argelo, afirmar que o governador eleito mantém conversas com os filiados no DF e que deverá agraciar a sigla no momento oportuno, o distrital reeleito Cristiano Araújo admitiu se sentir excluído. “Não existe mais espaço em secretaria alguma. O PTB foi alijado do processo, não fomos chamados nem para conversar”, contou. Mais ponderado, o presidente regional do PRP, Adalberto Monteiro, disse acreditar em Agnelo. “O governador prometeu dar a nossa legenda a diretoria de alguma estatal, além de viabilizar a criação de um órgão de administração penitenciária. Início de governo é complicado, não vamos colocar a faca no pescoço dele”, garantiu o político. A reportagem tentou entrar em contato com o presidente do PHS, coronel Luiz Carlos Ribeiro, mas o telefone estava desligado.

Administrações
Os partidos nanicos poderão ser contemplados com a partilha de cargos no segundo e no terceiro escalão. Agnelo Queiroz já declarou que todas as legendas que o ajudaram na campanha terão participação no próximo governo. Resta saber onde. Nenhuma diretoria das empresas públicas do GDF foi definida, tampouco o comando das 30 administrações regionais. As conversas sobre o fatiamento dos postos ocorrem a todo momento. O martelo deve ser batido apenas na semana que vem. A assessoria de imprensa do governador informou que os administradores devem ser anunciados em conjunto, mas a premissa de que eles devem ser moradores da cidade onde atuarão pode não ser seguida. Com o aumento aprovado pela Câmara Legislativa — mas ainda a depender de autorização do Executivo —, o salário de tais gestores subirá para R$ 16, 4 mil.


O COMANDO DO EXECUTIVO
Secretários anunciados ontem

Publicidade

Abimael Nunes de Carvalho

Administrador do Núcleo Bandeirante no governo Cristovam, foi chefe de gabinete do deputado Wasny de Roure na Câmara dos Deputados. Atuou como coordenador de Comunicação do PT.

Orçamento e Planejamento
Edson Ronaldo Nascimento
Economista e mestre em administração pública, foi analista de Finanças e Controle da Secretaria do Tesouro Nacional. Atualmente ocupa o cargo de secretário-geral da Defensoria Pública da União.

Esportes
Célio René Trindade Vieira
Professor de educação física e jornalista, quatro vezes campeão panamericano de caratê, ex-técnico da Seleção Brasileira de Caratê. É o atual presidente da Federação de Caratê do Distrito Federal.

Assessor particular do governador
Bolivar Rocha
Integrante da direção regional do PT, Bolivar será mantido na função que exerceu durante a campanha de Agnelo. Foi tesoureiro do partido em Brazlândia e secretário de Comunicação do PT-DF. O cargo tem status de secretário.


Secretários confirmados anteriormente

Casa Civil do Distrito Federal
Jacques Pena

Criança
Dioclécio Campos Júnior

Juventude
Fernando Nascimento Silva Neto

Mulher
Olgamir Amância Ferreira

Trabalho
Glauco Rojas

Micro e Pequena Empresa e Economia Solidária
Dirsomar Chaves

Desenvolvimento Econômico
José Moacir de Sousa Vieira

Obras
Luiz Carlos Pitiman (PMDB)

Agricultura
Lúcio Taveira Valadão

Justiça, Direitos Humanos e Cidadania
Alírio Neto (PPS)

Ciência e Tecnologia
Gastão Ramos (PSB)

Transporte
José Walter Vazquez

Desenvolvimento Urbano e Habitação
Geraldo Magela (PT)

Ordem Pública e Social
Agrício da Silva

Administração
Denílson Bento da Costa

Assuntos Estratégicos
Newton Lins (PSL)

Governo
Paulo Tadeu (PT)

Cultura
Hamilton Pereira

Obs.: O Correio publicou ontem uma foto como sendo a do futuro secretário de Cultura, mas ela estava errada. A imagem correta está na edição de hoje.

Meio Ambiente
Eduardo Brandão (PV)

Segurança Pública
Daniel Lorenz de Azevedo

Turismo
Luís Otávio Neves

Educação
Regina Vinhaes Gracindo

Ação Social
Arlete Sampaio (PT)

Saúde
Rafael de Aguiar Barbosa

Fazenda
Valdir Moysés Simão

Comunicação
Samanta Sallum

Procurador-geral do DF
Rogério Leite Chaves

Presidente do Bando de Brasília (BRB)
Edmilson Gama da Silva

DILMA PRESIDENTE [In] MINISTÉRIOS E PARTIDOS

...
23/12/2010 - 11h12

PT amplia poder e fica com 17 ministérios no governo Dilma



Folha/Brasília

A presidente eleita, Dilma Rousseff, concluiu ontem

a formação do ministério que tomará posse com ela em 1º de janeiro, após 37 dias de negociações com os 12 partidos de sua base.

A fotografia da nova equipe traz nove mulheres no comando de pastas e um expressivo domínio petista.

O partido ficou com 17 das 37 cadeiras do primeiro escalão. Em verbas de Orçamento livres, o PT ficou com R$ 56 bilhões, em valores de 2010 --35% a

mais do que hoje.

Em contrapartida, o PMDB acabou com seis pastas e menos poder e recursos do que na gestão Lula. Perdeu pastas como Saúde, Integração Nacional e Comunicações.

Os demais partidos da base receberam o equivalente ao que têm hoje. Um terço do novo Executivo já trabalha no atual governo.

Não há estrelas na nova equipe, apesar do esforço da presidente eleita em convidar celebridade, como o empresário Jorge Gerdau.

Confira aqui a biografia dos ministros de Dilma.

A presidente eleita, Dilma Rousseff, concluiu ontem a formação do ministério que tomará posse com ela em 1º de janeiro, após 37 dias de negociações com os 12 partidos de sua base.

A fotografia da nova equipe traz nove mulheres no comando de pastas e um expressivo domínio petista.

O partido ficou com 17 das 37 cadeiras do primeiro escalão. Em verbas de Orçamento livres, o PT ficou com R$ 56 bilhões, em valores de 2010 --35% a mais do que hoje.

Em contrapartida, o PMDB acabou com seis pastas e menos poder e recursos do que na gestão Lula. Perdeu pastas como Saúde, Integração Nacional e Comunicações.

Os demais partidos da base receberam o equivalente ao que têm hoje. Um terço do novo Executivo já trabalha no atual governo.

Não há estrelas na nova equipe, apesar do esforço da presidente eleita em convidar celebridade, como o empresário Jorge Gerdau.

Confira aqui a biografia dos ministros de Dilma.


''TERRA BRASILIS'' [In:] UM BARCO A DERIVA ???

...
23/12/2010 - 08h37

Futura ministra usa verba irregular em hospedagem



A futura ministra da Pesca, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), gastou mais de R$ 4.000 em verba indenizatória do Senado com pagamento de diárias de um hotel em Brasília enquanto recebia auxílio-moradia, o que é irregular, informa reportagem de Matheus Leitão, Andreza Matais e José Ernesto Credencio, publicada na Folha desta quinta-feira (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

O Senado informou que o uso da verba indenizatória para essa finalidade não é permitido, uma vez que os senadores já recebem um benefício para custear despesas com moradia em Brasília no valor de R$ 3.800 mensais. Ou seja, ela recebeu duas vezes pela mesma despesa.

Após ser procurada ontem, Ideli, há oito anos no Senado, disse por meio de nota ter havido um erro da sua assessoria e mandou devolver o dinheiro aos cofres públicos.

A Folha apurou que a petista pediu ainda ao Senado que apague a informação sobre o gasto no site da Casa, onde ficam registradas todas as despesas dos senadores com a verba indenizatória, após o ressarcimento.


==============

GOVERNO LULA/AEROPORTOS [In:] APAGÃO A VISTA ... E A PRAZO

...

LULA APELA A JOBIM PARA EVITAR CAOS AÉREO NO FIM DO GOVERNO

INTERVENÇÃO OFICIAL



Autor(es): A gencia O globo: Geralda Doca
O Globo - 23/12/2010

A pedido de Lula, Jobim conversa com aéreas e trabalhadores. TST exige efetivo de 80% do setor

Cabe à Justiça trabalhista decidir qual é o percentual mínimo de trabalhadores para garantir que a população tenha suas necessidades essenciais atendidas, como saúde e segurança. Os sindicatos estão sujeitos a um multa diária de R$100 mil por dia, caso descumpram a decisão. Antes do anúncio do TST, estavam programadas para hoje, ao romper do dia, assembleias em todo o país, sobretudo Rio e São Paulo, para decidir sobre a paralisação ou mesmo uma operação padrão, que atrasaria voos.

Jobim também trabalha junto à Justiça para que, caso o impasse entre companhias e trabalhadores pelo reajuste salarial permaneça, o TST declare o dissídio coletivo o mais rapidamente possível. Neste caso, o tribunal decide a qual percentual a categoria terá direito.

Lula: greve "não é humanamente justa"

No fim da tarde de ontem, Lula afirmou que empresários e trabalhadores poderiam ter negociado um acordo antes ou, numa segunda hipótese, deixado as negociações para após as festas de fim de ano:



- Passei a minha vida inteira brigando pela liberdade de negociação coletiva entre trabalhadores e empresários. O que não pode é, nem empresários, nem trabalhadores, terem qualquer atitude de irresponsabilidade e permitirem que o povo brasileiro, na véspera do Natal, sofra com os atos inconsequentes de uma não negociação. A negociação poderia ter sido feita com antecedência.




Lula entende que uma eventual paralisação, diante do crescente fluxo de passageiros nos aeroportos, seria um castigo para boa parte da população:



- Tem muita gente que é a primeira vez que vai viajar de avião, primeira vez que vai passar o Natal com a família. E eu não acho correto, nem humanamente justo, nem democraticamente justo, alguém impedir que essa pessoa não viaje no Natal.



Depois do fracasso na reunião de conciliação entre as partes, conduzida pelo Ministério Público do Trabalho anteontem, Lula conversou com Jobim e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e determinou que fossem tomadas as providências possíveis para evitar o caos aéreo.



Logo no início da manhã, a agenda de Jobim foi destinada a procurar uma solução para o impasse. Conversou com o presidente da CUT, Artur Henrique, que pediu uma intervenção do governo, pois mesmo se tratando de empresas privadas, elas prestam um serviço público. O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, também falou longamente com Artur Henrique.



Jobim ligou ainda pela manhã também para o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac-CUT), Celso Klafke, para saber sobre o andamento das negociações. Na conversa, ouviu que os 6,5% oferecidos pelas companhias são inaceitáveis, mas que uma "contraproposta séria" aos 13% pedidos - por exemplo, 10% - suspenderia o movimento. O ministro se comprometeu, segundo Klafke, a conversar com os presidentes das duas maiores empresas, a TAM e a Gol.



Jobim recebeu o presidente da TAM, Líbano Barroso, numa audiência, da qual participaram também a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, e o presidente da Infraero, Murilo Barboza. Depois, Jobim falou por telefone com o presidente da Gol, Constatino Jr.



"A Líbano Barroso e Constantino Júnior o ministro manifestou a preocupação do governo com o risco de paralisação e lamentou a não ocorrência de um acordo na reunião da véspera. Jobim pediu que as empresas fizessem mais esforços para chegar a entendimento com os empregados, e recebeu sinalização positiva dos empresários", diz nota da pasta.

Piquete não poderá ser feito em terminal

Apesar disso, até 20h, o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), que conduz a negociação por parte das empresas, não tinha recebido qualquer sinal de contraproposta.



Fontes das grandes companhias disseram ao GLOBO, no entanto, que isso poderá ser feito ainda hoje. Nas conversas com o ministro, os executivos reafirmaram que não acreditam numa paralisação geral. A avaliação, segundo eles, parte de mapeamento feito por cada uma de que pilotos e comissários não deverão aderir ao movimento.



Por este raciocínio, apenas trabalhadores de terra (de rampa, que despacham as bagagens, e das empresas auxiliares nos aeroportos) deverão aderir ao movimento. Porém, as companhias admitem que a paralisação, ainda que parcial, provocará atrasos e cancelamentos de voos.



Aos executivos, Jobim disse que foram tomadas todas as medidas para evitar tumultos. Piquetes, por exemplo, não poderão ser realizados dentro dos terminais. As secretarias de segurança pública nos estados com os aeroportos mais movimentados também foram orientadas a garantir o acesso tanto de passageiros quanto de trabalhadores que comparecerem ao trabalho. A polícia vai impedir a interdição das vias de acesso. Infraero e Aeronáutica estão instruídas a reforçarem suas equipes, para garantir que a preservação do patrimônio público.


Versão Digital da Notícia:
Intervenção oficial.jpg
...

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

23 de dezembro de 2010

O Globo

Manchete: Lula apela a Jobim para evitar caos aéreo no fim do governo
Ministro falou com aeroviários e empresas; operação padrão já atrasa 30% dos voos

O temor de que o caos aéreo vire o marco de encerramento da sua gestão fez o presidente Lula mobilizar ministros para intermediar negociações entre as companhias aéreas e sindicatos de trabalhadores, que podem entrar em greve hoje, antevéspera do Natal. Por determinação de Lula, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, conversou com aeroviários e empresas. Ele também articulou com o Ministério Público que este entrasse com pedido de liminar no TST. O Tribunal decidiu que 80% do efetivo das empresas devem ser mantidos até 2 de janeiro. A categoria realiza, hoje de manhã, assembleias. Ontem, às 20h, os atrasos atingiram 33,6% dos voos. Em Guarulhos, chegou a 52,8%. A Anac culpou operação padrão de trabalhadores. (Págs. 1 e 31 a 33)

A guerra dos aliados agora é por estatais
Terminada a indicação dos ministros de Dilma Rousseff, começou a guerra entre aliados por estatais e cargos do segundo escalão. A bancada do PMDB de Minas não quer o correligionário Hélio Costa no comando de Furnas e enviou outra indicação. Cargos na Eletrobras e Petrobras também estão em disputa. Dois petistas foram escalados para o Desenvolvimento Agrário e a Secretaria da Mulher. (Págs. 1, 3 e 4)

Caso de motel não derruba novo ministro

Envolvido num escândalo por ter apresentado uma conta R$ 2.156 num motel para ser paga com a verba indenizatória da Câmara, o futuro ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB-MA), se tornou motivo de constrangimento no governo de transição. Para o PT, é um problema que o PMDB terá de resolver. Por ora, ele fica no cargo. Novais diz que houve um erro de sua assessoria e negou ter ido ao motel. (Págs. 1 e 9)

WikiLeaks: Brasil expôs desconfiança sobre o Irã

Documentos do WikiLeaks sugerem que o governo dos EUA se arrependeu de ter dado fôlego ao presidente Lula para mediar o conflito com o Irã. Mostram também que tanto o Itamaraty quanto Lula manifestaram desconfiança sobre o regime iraniano. (Págs. 1 e 42)

Luiz Fernando Janot

O Rio perde se o paradigma arquitetônico espetaculoso, como empregado na torre dos elevadores do Cantagalo, vier a ser adotado aleatoriamente nos projetos dos Jogos Olímpicos. (Págs. 1 e 6)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Justiça determina que 80% do setor aéreo trabalhe

Ministro Jobim culpa empresas pelo impasse e Lula apela por negociação; greve ameaça Natal de 480 mil viajantes

A Justiça ordenou que 80% dos trabalhadores do setor aéreo permaneçam em atividade de hoje até o dia 2 de janeiro. Decisão provisória do Tribunal Superior do Trabalho fixou multa diária de R$ 100 mil se o sindicato descumprir a determinação.
Os empregados decidem hoje, as 5h, se vão parar por três, cinco ou dez horas.
O presidente Lula fez um apelo para que os dois lados sejam responsáveis e negociem. Em carta, o ministro Nelson Jobim atribuiu o impasse às empresas aéreas.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, o governo trabalha com a chance de pequenas paralisações. O feriado de Natal bate o movimento do Ano Novo, e a Anac calcula que cerca de 480 mil pessoas devam viajar hoje. (Págs. 1 e C1)

Futura ministra paga com verba pública hotel no local onde mora

A futura ministra da Pesca, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), gastou mais de R$ 4.000 em verba indenizatória do Senado com pagamento de diárias de um hotel em Brasília ao mesmo tempo que recebia auxílio-moradia, a que é ilegal. Ela mora na capital federal.
A assessoria de Ideli diz que a verba será devolvida e alega "erro administrativo" na análise da prestação de contas pelo Senado. (Págs. 1 e A4)

Alencar volta a ser operado; médicos veem momento difícil

O vice-presidente José Alencar, 79, foi submetido a nova cirurgia no hospital Sírio-Libanês, em SP, para tentar estancar hemorragia abdominal. Alencar luta contra o câncer há 13 anos.
Segundo o cirurgião Raul Cutait, a operação, que durou três horas, não conseguiu conter a hemorragia. Para o médico, "é o momento mais difícil pelo qual ele está passando". (Págs. 1 e A13)

Para auditores, desvio atingiu outras empresas de Silvio Santos

Auditores e delegados da Policia Federal que investigam o PanAmericano suspeitam que executivos do banco tenham desviado dinheiro de outras empresas de Silvio Santos, informa Mario César Carvalho.
Segundo a investigação, ao menos três ex-diretores tem patrimônio incompatível com os salários que recebiam. A defesa dos executivos não quis falar. (Págs. 1 e B3)

Editoriais

Leia "37 ministérios", sobre definição da equipe de Dilma Rousseff; e "Engarrafamento à frente", acerca de problemas da rede de transporte no pais". (Págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo tenta esvaziar greve nos aeroportos hoje
Lula diz que paralisação de aeroviários na véspera de Natal é 'irresponsável' e Aeronáutica monta esquema

O governo montou esquema para tentar esvaziar a greve dos aeronautas e aeroviários marcada para começar hoje - e classificada pelo presidente Lula de "irresponsabilidade". A Aeronáutica vai abrir as suas bases para a entrada dos funcionários que quiserem trabalhar, e sua polícia estará de prontidão. Além disso, o efetivo dos controladores de voo será ampliado. As empresas também disseram ter como driblar piquetes, mas o sindicato informou que também terá "estratégia para enganar as empresas". O atraso nos aeroportos disparou ontem - em Cumbica, superou 50%. As companhias recomendam ligar antes para saber se o voo esta confirmado. (Págs. 1 e Cidades, C1 e C3)

Análise
Bruno Tavares

Uma aposta de risco dos trabalhadores. (Págs. 1 e Cidades, C1)

Rodovia com problemas

A Rodovia dos Tamoios, principal acesso ao litoral norte de São Paulo, vai funcionar de forma improvisada neste fim de ano. Estima-se que 1,5 milhão de veículos deixem a capital até sábado. (Págs. 1 e Cidades, C6)

Entrevista exclusiva: Assange diz ter material 'de impacto' sobre os EUA

Em sua primeira entrevista a um jornal latino-americano desde que deixou a prisão, Julian Assange, organizador do WikiLeaks, disse ao Estado que haverá vazamentos ainda mais explosivos em relação aos EUA em 2011. Os documentos, afirmou, "terão um impacto político enorme". Assange informou que pode usar o Brasil como base de operações e disse esperar que a presidente eleita, Dilma Rousseff, tenha "cuidado" com os americanos. (Págs. 1 e Internacional, Al4)

Relatório do BC prepara terreno para alta do juro

Uma semana após a ata do Copom trazer dúvidas sobre a elevação da Selic em janeiro, o relatório trimestral do Banco Central elevou o tom e deixou tudo pronto para que o futuro presidente da instituição, Alexandre Tombini, inicie sua gestão subindo os juros, atualmente em 10,75%, para conter a inflação. O relatório mostrou que, no cenário com juros e câmbio constantes, o IPCA ficará em 5% em 2011. (Págs. 1 e Economia, B1)

Dilma conclui ministério, com aliados descontentes

A presidente eleita, Dilma Rousseff, concluiu ontem a montagem de um ministério com fisionomia de continuidade do governo Lula. Seu partido, o PT, ficou com a maior fatia: 17 das 37 cadeiras. A escalação da equipe causou descontentamento entre quase todos os aliados. (Págs. 1 e Nacional, A4)

Verba usada em motel é devolvida

O futuro ministro do Turismo, Pedro Novais, anunciou que devolveu à Câmara a verba pública usada para pagar motel. Ele teve de dar explicações a Antonio Palocci. (Págs. 1 e Nacional A6)

Demétrio Magnoli

Herói sem caráter

No Brasil, o chefe do WikiLeaks converteu-se em ícone da turba de militantes fanáticos do "controle social da mídia". (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Dora Kramer

Nada de novo no front

E para terminar o ano, mais um escândalo no Congresso, mais caos nos aeroportos e mais um discurso de emotiva autoexaltação do presidente Lula. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

O BC e os perigos à frente

O déficit externo é apenas mais um sintoma de um perigoso desequilíbrio interno. (Págs. 1 e A3)

Caderno 2 - Planos da ministra

Ana de Hollanda vai rever projeto de Direito Autoral. (Págs. 1 e D5)

------------------------------------------------------------------------------------

--------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Senado fecha projeto que incentiva repatriar capital
Pessoas físicas e jurídicas que tenham no exterior dinheiro ou bens de origem legal não declarados à Receita poderão incluir esses valores nas declarações de 2011, ano-base 2010, se for aprovado projeto de lei que está pronto para ser votado no Senado. O imposto a ser pago será de 5%(se for cota única) a 10% (parcelado) sobre o valor repatriado. O objetivo é estimular um retorno estimado entre US$ 50 bilhões e US$ 100 bilhões. Para evitar uma enxurrada de dólares, que afetaria o câmbio, o texto fixa uma alíquota variável de IOF. “O governo vai poder elevar e reduzir o imposto para atender os objetivos das políticas monetária, cambial e fiscal", diz o autor da proposta, senador Delcídio do Amaral.
O contribuinte será incentivado a investir em infraestrutura, habitação, agronegócio e ciência e tecnologia. Nesses casos, o imposto a ser pago cairá pela metade. Após aprovação do Senado, o texto tramitará em conjunto com projeto do deputado José Mentor (PT-SP). O texto de Delcídio passou por ampla discussão e o senador o considera fruto de consenso entre governo, empresários e sistema financeiro. Propostas negociadas nos últimos dois anos foram incorporadas. (Págs. 1 e A7)

Multas do Cade sub judice já superam R$ 2 bi

Mais de R$ 2 bilhões em multas ap1icadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra empresas estão parados na dívida ativa da União. Esse valor envolve decisões muito antigas, de mais de 10 anos, e pode ter dois destinos: o caixa das empresas ou o do governo. A decisão cabe à Justiça, mais precisamente ao Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília, que julga praticamente todos os recursos de empresas contra o Cade. Se o TRF considera que a multa foi aplicada corretamente, o dinheiro vai para um fundo administrado pelo órgão antitruste; caso contrário, ele é devolvido à empresa.
Recentemente, o TRF de Brasília deu duas importantes sinalizações a favor do Cade nessa disputa. Primeiro, decidiu que estão corretas duas multas aplicadas no caso do cartel do aço, em 1999, e também mudou seu regimento interno para dar agilidade aos julgamentos que envolvendo Cade. (Págs. 1 e A4)

Steinbruch compra ações de empregados

A família de Benjamin Steinbruch, diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), comprará parte das ações da empresa que pertencem aos funcionários, por meio do fundo CBS Previdência. Para isso, a Rio Iaco, empresa de participações da família, vai emitir R$ 1,63 bilhão em notas promissórias comerciais - papéis de dívida com prazo mais curto que debêntures, operação aprovada em assembleia no dia 15. A remuneração das notas comerciais será de 114,75% da variação do DI. Os recursos serão utilizados "exclusivamente" para pagar pela aquisição de 58 milhões de ações pela CSN em poder da CBS, que detém 4,87% de participação na siderúrgica, conforme posição de 30 de setembro. Pela cotação de ontem, de R$ 26,93, a parcela dos empregados está avaliada em R$ 1,9 bilhão. (Págs. 1 e D13)

TST admite a terceirização de 'atividade-fim'

Decisão recente da 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) renovou as esperanças de empresas de energia elétrica e telefonia que tentam manter serviços terceirizados. Amparados por entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), os ministros deram provimento a recurso apresentado pela Light, levando em consideração a Lei nº 8.987, de 1995, que regulamenta a concessão de serviços públicos, e não uma súmula do TST que restringe a terceirização aos serviços que não sejam a atividade precípua da empresa.
Apesar de haver leis específicas para esses setores, que admitem praticamente todo tipo de terceirização, o tema ainda é controverso na justiça do Trabalho. O Supremo, no entanto, em um primeiro pronunciamento sobre o assunto, foi favorável às empresas. O ministro Gilmar Mendes, ao analisar um caso envolvendo a Vivo, entendeu que o TST não poderia deixar de aplicar a norma específica do setor, a menos que fosse declarada inconstitucional. (Págs. 1 e E1)

Analistas preveem alta de 17% no Ibovespa em 2011

O otimismo dá a tônica nas previsões sobre o desempenho da bolsa em 2011. Analistas ouvidos pelo Valor estimam uma alta de 17%, em média, com o Índice Bovespa na casa dos 80 mil pontos no fim do ano. Mas há quem espere até 89 mil pontos, o que significaria ganho de 30%.
As projeções do passado recente mostram muitos erros. Há um ano, a maioria previa que o Ibovespa fecharia 2010 na casa dos 80 mil pontos. Houve até quem arriscasse o índice aos 87 mil pontos, 27% acima do fechamento de ontem (68.470 pontos). De qualquer forma, as projeções servem como termômetro do otimismo dos analistas e dão uma ideia dos fundamentos das empresas. (Págs. 1, D1, D4 e D6)

'Private equity' para financiar petróleo e gás

Diante do grande volume de investimentos necessários para a exploração do pré-sal, gestores brasileiros estão estruturando fundos de "private equity" para financiar a cadeia de fornecedores da Petrobras, que deverão somar cerca de R$ 4 bilhões.
Depois da Caixa se associar ao Banco Modal para o lançamento do primeiro fundo desse tipo, agora é o Banco do Brasil que está selecionando gestores para criar mais um veículo de investimento voltado ao setor. A previsão inicial de captação é de R$ 1 bilhão. A Mare Investimentos, que tem entre os sócios Nelson Guitti (ex-Petrobras), Rodolfo Landim (ex-BR Distribuidora) e Demian Fiocca, foi uma das que participaram do processo de seleção. A gestora também está estruturando um fundo de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões para investidores locais e outro de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão para estrangeiros. Outros gestores como Plural Capital, Valora e BR Investimentos também estão criando fundos para o setor. (Págs. 1, C1 e C3

Turismo se transforma em necessidade da vida moderna (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Burberry volta ao Brasil com operação própria, diz Angela Ahrendts (Págs. 1 e D10)

Opção rodoviária

O crescimento da renda da população e o receio de enfrentar problemas nos aeroportos com a greve de aeronautas e aeroviários resultaram em aumento expressivo na venda de passagens de ônibus neste fim de ano. (Págs. 1 e B4)

Panvel e Nissei digladiam no Sul

Um mês depois de a rede paranaense de farmácias chegar a Santa Catarina, a gaúcha Panvel desembarca no Paraná e aumenta a disputa pelo mercado de medicamento na Região Sul do país. (Págs. 1 e B4)

Especial - Negócios Sustentáveis

Até o fim deste ano, a fabricante de papel e celulose Fibria terá recuperado 2,9 mil hectares de Mata Atlântica na Bahia, com plantio de l,5 milhão de mudas e investimento de R$ 8 milhões, para resolver antigos passivos ambientais herdados na fusão entre VCP e Aracruz, diz João Augusti. (Págs. 1 e Especial)

3M aumenta investimentos

A multinacional americana 3M vai aumentar os investimentos na subsidiária brasileira em 2011, com foco em produtos para a área industrial e de transportes. (Págs. 1 e B9)

Suzano define seu papel

Com mais de R$ 11 bilhões em investimentos anunciados ou já realizados neste ano, a Suzano Papel e Celulose consolidou-se como a maior fabicante integrada de papel e celulose da América Latina. (Págs. 1 e B9)

SCA ganha novas adesões

A SCA Trading, uma das maiores comercializadoras de etanol do país, vai iniciar a próxima safra de cana (2011/12) com mais cinco usinas associadas – 55 no total – e 4,5 bilhões de litors. (Págs. 1 e B14)

Escalada das commodities

Relatório da Rabobank aponta que as commodities agrícolas continuarão em alta em 2011, devido à demanda dos mercados emergentes, como a China, e ao aumento das cotações dos combustíveis. (Págs. 1 e B14)

Brasil registra recorde de negócios

As operações de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras bateram novo recorde em 2010. Até o dia 20, a KPMG contabilizava 707 operações, ante o recorde anterior de 699 negócios em 2007. (Págs. 1 e C3)

CAB Ambiental na Bovespa Mais

A Companhia de Águas do Brasil (CAB Ambiental), concessionária de água e esgoto em municípios de São Paulo e Mato Grosso, vai lançar ações na Bovespa Mais, segmento de acesso do mercado de ações da bolsa. (Págs. 1 e D7)

Ideias - Maria Inês Nassif

Para sua “refundação”, PSDB terá de resolver claramente o que é, quem representa e qual sua proposta para o país. (Págs. 1 e A12)

Ideias - Ernesto Lozardo

Ao Brasil faltam poucas, porém importantes, reformas para que se transforme em uma economia desenvolvida. (Págs. 1 e Al4)

------------------------------------------------------------------------------------