A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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quinta-feira, fevereiro 21, 2013
XÔ! ESTRESSE [In;] ORA, BOLAS !!!
O CALCANHAR DE AQUILES (Akhilleus)
Aécio aponta '13 fracassos' do governo petista
O Globo - 21/02/2013 |
Senadores aliados respondem afirmando que país da década perdida, sob comando tucano, não existe mais
BRASÍLIA
Em seu discurso de ontem no Senado, Aécio Neves (PSDB-MG) atacou o que chama de incapacidade de gestão petista, que estaria paralisando o país. O senador tucano buscou resumir suas críticas aos governos do PT e à presidente Dilma Rousseff em 13 pontos, numa alusão ao número do partido governista.
Os 13 pontos listados por Aécio focaram nos que chamou de erros de gestão e incongruências do governo "que têm feito o país adernar em mar de ineficiência e equívocos". O tucano convidou os senadores a percorrer com ele o que classificou de "13 maiores fracassos e mais graves ameaças ao futuro do país produzidos pelo governo que hoje (ontem) comemora 10 anos", e que acaba com a "herança bendita" deixada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Líder da bancada petista, o senador Wellington Dias (PT-PI) subiu à tribuna dizendo que mostraria 45 argumentos - também em alusão ao número do PSDB - para mostrar a evolução do país nos últimos dez anos e rebateu Aécio quanto à questão da herança:
- O Brasil hoje é bem mais forte do que o que herdamos. Não vamos mais de pires na mão ao Fundo Monetário Internacional. Somos um país soberano, não subalterno e periférico. Somos um país de classe média, não de miseráveis; um país que tem suas universidades abertas para pobres, negros e índios.
O petista disse ainda que briga com a realidade quem não vê os avanços da última década:
- O Brasil da década perdida não existe mais. O governo que servia apenas a uma pequena elite não existe mais. O país das grandes desigualdades sociais não existe mais.
Em resposta à crítica de Aécio de que o PT foi contra medidas importantes quando era oposição, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) acusou os tucanos de ter boicotado medidas do governo que melhorariam a vida do povo: em 2011, quando o Banco Central começou a baixar as taxas de juros, e, recentemente, quando reduziu os preços das tarifas de energia.
Lindbergh começou seu aparte com uma provocação: - Acho que Vossa Excelência não constrói um discurso competitivo para quem é candidato a presidente da República. Em mais de meia hora de discurso, em nenhum momento, Vossa Excelência citou a palavra povo, pessoas, gente, emprego, miséria, inclusão social.
- Agradeço a gentileza do seu lançamento de minha candidatura à Presidência da República. Mas ela não está em pauta ainda - retrucou Aécio, listando momentos de seu discurso em defesa dos interesses do povo.
Chamando Aécio de líder político, o líder da bancada tucana, Aloysio Nunes (SP), também respondeu à provocação de Lindbergh:
- O povo esteve presente quando ele falou do flagelo do crack, da volta da inflação, da seca do Nordeste, do PIB minúsculo e dos escândalos que afrontam a consciência do povo brasileiro.
Vários senadores se inscreveram para apartear Aécio, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros, alegando restrições do regimento, encerrou o debate. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) foi prestigiar o discurso e justificou sua presença:
- Estou aqui prestigiando um conterrâneo. Sudeste e Nordeste é uma dobradinha que assusta.
Outros senadores consideraram que Aécio poderia ter subido um pouco mais o tom nas críticas. No discurso, ele já adiantara:
- Digo com absoluta clareza: não seremos e nem faremos esta oposição (agressiva). Agir como o PT agiu enquanto oposição faria com que fôssemos iguais a eles. E não somos.
CRESCIMENTO ECONÔMICO."Tivemos um biênio perdido, com o PIB per capita avançando minúsculo 1%. Superamos em crescimento na região apenas o Paraguai."
PAC DO MARKETING. "O problema da infraestrutura permanece intocado. As condições de rodovias, portos e aeroportos nos empurram para as piores colocações dos rankings de competitividade."
INDÚSTRIA SUCATEADA. "O setor industrial (...) praticamente não tem gerado empregos. Agora começa a desempregar."
INFLAÇÃO. "O PT nunca valorizou a estabilidade da moeda. Na oposição, combateu o Plano Real. O resultado hoje é inflação alta, com baixíssimo crescimento."
PERDA DA CREDIBILIDADE. "A má gestão econômica obrigou o PT a manobras contábeis que estão jogando por terra a credibilidade fiscal duramente conquistada."
ESTATAIS. "A Petrobras teve perda no seu valor de mercado. Como o PT conseguiu destruir as finanças da maior empresa brasileira em tão pouco tempo e de forma tão nefasta? "
O ETERNO PAÍS DO FUTURO. "(O PT) Anunciou em 2006, com as mãos sujas de óleo, que éramos autossuficientes na produção de petróleo e combustíveis. Pouco tempo depois, não apenas somos importadores de derivados como compramos etanol dos Estados Unidos."
AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO. "No ano passado, especialistas apontavam que o governo Dilma foi salvo do racionamento de energia pelo péssimo desempenho da economia, mas o risco permanece."
DESMANTELAMENTO DA FEDERAÇÃO. "O governo adota uma prática perversa que visa fragilizar estados e municípios."
FLAGELO DAS DROGAS. "Um dos efeitos mais nefastos dessa omissão (na segurança) é a expansão do consumo de crack."
SAÚDE/EDUCAÇÃO: "As grandes conquistas na Saúde continuam sendo as do governo do PSDB: Saúde da Família, genéricos, combate à Aids. O governo herdou a universalização do ensino fundamental, mas foi incapaz de elevar o nível da qualidade em sala de aula."
INTOLERÂNCIA. "Setores do PT tratam adversário como inimigo a ser abatido. Tentam, e já tentaram cercear a liberdade de imprensa."
DEFESA DOS MALFEITOS: "Não falta quem chegue a defender em praça pública a prática de ilegalidades sob a ótica de que os fins justificam os meios".
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ELEIÇÕES 2014: FAÇAM SUAS APOSTAS !
"O que governa o Brasil é a lógica da reeleição", diz Aécio
Autor(es): Por Raquel Ulhôa | De Brasília |
Valor Econômico - 21/02/2013 |
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) respondeu ontem às pressões que vem sofrendo de aliados para assumir a liderança das oposições com um discurso de contraponto à propaganda feita pelo PT de seus dez anos no governo. Numa fala de cerca de 20 minutos, apontou 13 pontos que considera "fracassos" da gestão petista.
Deputados e senadores de partidos da oposição foram mobilizados para assistir ao discurso, no plenário do Senado.
Aécio afirmou que a presidente Dilma Rousseff - que provavelmente enfrentará nas eleições de 2014 - chega à metade do mandato sem cumprir promessas de campanha, mostrando "incapacidade de gestão", com o país parado e os pilares da economia em rápida deterioração, colocando em risco a estabilidade da moeda. "Não é mais a presidente que governa. O que governa o Brasil é a lógica da reeleição", afirmou.
O tom do presidenciável tucano foi recebido por parlamentares do PSDB e do DEM como uma espécie de "toque de união" das oposições. O discurso, que havia sido rebatido previamente, na véspera, pelo senador Jorge Viana (PT-AC) - após notícias sobre o discurso que seria feito -, nesta quarta-feira foi respondido por Lindbergh Farias (PT-RJ), em aparte, e Wellington Dias (PT-PI), líder do PT, em pronunciamento posterior.
"Acho que vossa excelência não constrói com um discurso competitivo, para quem é candidato a presidente da República. Em mais de meia hora de discurso, em nenhum momento citou as palavras povo, pessoas, gente, emprego, miséria, inclusão social", afirmou Lindbergh.
"Agradeço a gentileza do lançamento de minha candidatura à Presidência da República, mas ela não está em pauta ainda", disse Aécio. E rebateu, afirmando que, ao falar da questão do crack e da volta da inflação, falava de povo. "Não pode haver neste país, por mais que alguns queiram, o monopólio do povo. Ele não pertence a uma facção e a um partido político", completou.
Entre os 13 supostos "fracassos" da gestão petista destacados por Aécio, estão: comprometimento do desenvolvimento do país (PIB per capita de 1%), paralisia na infraestrutura (problemas das rodovias, portos e aeroportos), indústria sucateada (setor industrial começa a desempregar e país voltando a ser mero exportador de commodities), inflação em alta, má gestão econômica (malabarismos inéditos e manobras contábeis que ameaçam a credibilidade fiscal) e destruição do patrimônio nacional (derrocada da Petrobras e desmonte das estatais).
Os outros pontos relacionados pelo presidenciável tucano foram "o mito da autossuficiência e a implosão do etanol" (importação de etanol dos Estados Unidos), ausência de planejamento do setor energético (risco de apagão), desmantelamento da federação (fragilidade de Estados e municípios por prática do governo), insegurança pública e flagelo econômico (apenas 13% dos recursos públicos investidos em segurança pública no país vêm da União), descaso na saúde e frustração na educação, estímulo à intolerância e o autoritarismo e (PT "trata adversário como inimigo a ser abatido") e, por fim, a "complacência" com os desvios éticos.
Aécio criticou a cartilha produzida pelo PT para comemorar seus 33 anos de existência e dez de governo, na qual, segundo ele, as conjunturas "absolutamente diferentes" dos governos do PT e do PSDB são tratadas como iguais.
"Ao escolher comemorar o seu aniversário falando do PSDB, o PT transformou o nosso partido no convidado de honra da sua festa. Eu aceito o convite, até porque temos muito o que dizer aos nossos anfitriões. Apesar do esforço do partido [PT] em se apresentar como redentor do Brasil moderno, é justo assinalar ausências importantes na celebração petista."
A um plenário que registrava a presença de 62 senadores no início e 67 ao final do seu discurso, Aécio disse que faltam ao PT "autocrítica, humildade e o reconhecimento" e que a gestão petista deu continuidade às políticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem reconhecer a contribuição do governo do PSDB que possibilitaram conquistas do governo petista.
"Qual é o PT que celebra aniversário hoje? O que fez do discurso da ética, durante anos, a sua principal bandeira eleitoral, ou o que defende em praça pública os réus do mensalão? O que condenou com ferocidade as privatizações conduzidas pelo PSDB ou o que as realiza hoje, sem qualquer constrangimento? O que discursa defendendo um Estado forte ou o que coloca em risco as principais empresas públicas nacionais, como a Petrobras e a Eletrobrás?", perguntou.
Entre outras contradições, citou que o PT da oposição "lutava pelas liberdades" e o do poder "apoia ditaduras e defende o controle da imprensa".
O senador lembrou comportamentos adotados pelo PT no passado, que considera equivocados, como quando se opôs à eleição de Tancredo Neves - avô de Aécio - no Colégio Eleitoral, renegou a Constituição de 88, não deu apoio ao governo Itamar Franco e foi contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Aécio foi aplaudido uma vez, durante o pronunciamento, e ao terminar. Uma fila de deputados e senadores da oposição se formou para cumprimentá-lo, levando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a suspender momentaneamente a sessão, para que o líder do PT, Wellington Dias (PI), pudesse falar. "A oposição citou 13 pontos, para mim foi um sacrifício listar apenas 45 pontos [de sucesso do governo do PT] para citar aqui", disse o líder.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alegando restrições regimentais, não permitiu a continuidade do debate, mas o embate entre aliados e oposicionistas continuou nos discursos seguintes.
O líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), político próximo do ex-governador José Serra (PSDB-SP), fez um elogio entusiasmado ao discurso de Aécio, que classificou de "discurso de grande líder político". O senador paulista afirmou que o "povo" estava presente em todos os momentos do discurso de Aécio. "Quero cumprimentá-lo vivamente. É um orgulho ser seu companheiro de partido e de bancada", disse.
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), definiu o discurso de Aécio não como de um candidato a presidente da República, mas de "líder oposicionista, líder de um partido", mostrando um ponto de vista sobre o país que era esperado dele.
O presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), disse que foi um discurso "elegante", por não ter focado no que considera marca registrada do PT: a conivência com a impunidade. "Foi um discurso suave, consistente, que mostrou a verdade, e de convocação da oposição a se manifestar contra um governo que está dando n"água", disse o demista.
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INCONGRUÊNCIAS...
Para vice-presidente do PSB, Rede é "fundamentalista e preconceituoso"
Valor Econômico - 21/02/2013 |
Vice-presidente nacional do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral disse que o partido articulado pela ex-senadora Marina Silva é "fundamentalista e preconceituoso". O dirigente do PSB afirmou ter poucas informações sobre o movimento político orquestrado por Marina, chamado de Rede Sustentabilidade, mas disse que a futura legenda é "sem caráter".
"Ainda não tive muita informação, mas até aqui é um negócio fundamentalista, religioso e preconceituoso. Ainda não vi política nele", afirmou Amaral, ao chegar ao hotel em que será celebrada a festa de dez anos do PT no comando da Presidência da República, na capital paulista.
"O partido é sem caráter. Não digo isso no sentido moral, mas no sentido de não ter definição programática. Ainda não disse para que veio", declarou, ao ser questionado por jornalistas sobre o partido articulado pela ex-senadora, ex-ministra e candidata derrotada à Presidência em 2010.
A declaração do dirigente se deu quatro dias depois de o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ter enviado uma carta de apoio ao movimento político comandado por Marina.
No sábado, dia do lançamento do Rede Sustentabilidade, foi divulgado um documento no qual o presidente do PSB disse que pretende estabelecer um canal de diálogo e de cooperação com a futura legenda, que ainda está em fase de coleta de assinaturas. O texto foi uma tentativa de aproximação de Campos, cotado como eventual candidato à Presidência em 2014, a Marina.
Campos não participará do evento organizado pelo PT. Segundo Amaral, o presidente do PSB participará da missa de sétimo dia do ex-ministro Fernando Lyra, em Recife.
O vice-presidente do PSB disse que seu partido ainda estuda se apoiará a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. "Temos um ano e meio ainda para analisar. Ainda é muito cedo", afirmou. "O PSB estará na campanha. A tendência é essa", disse, sem especificar se será uma candidatura própria ou a de Dilma.
Amaral, no entanto, afirmou que o PSB não fará oposição à presidente. "Não seremos viagra da oposição. Nosso campo é a esquerda. Não tem ninguém no PSB para fazer papel de FHC", disse. Segundo o dirigente, o PSB se esforçará para fortalecer o governo federal. "A prioridade é enfrentar a crise e não se enfrenta com o governo dividido", disse. (CA)
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''UM BIFE A CAVALO, BATATAS FRITAS..." *
JBS negocia a reabertura de unidade no Tocantins
Autor(es): Por Letícia Casado e Luiz Henrique Mendes | De São Paulo |
Valor Econômico - 21/02/2013 |
A JBS, maior processadora de carne bovina do país, está negociando com o governo do Tocantins a reabertura de um frigorífico no município de Araguaína e a ampliação de um curtume localizado em Gurupi, informou ontem ao Valor o secretário de Indústria e Comércio do Estado, Paulo Massuia.
Executivos da JBS vão se reunir hoje com o secretário Massuia na sede da empresa, em São Paulo, para discutir questões relacionadas ao negócio, como os incentivos fiscais que o governo estadual pode oferecer à empresa.
A reabertura do frigorífico de Araguaína, cuja capacidade diária de abate é de 600 cabeças, representaria a volta das operações de abate da JBS ao Tocantins. Hoje, a Minerva é o único entre os três maiores frigoríficos do país que possui atividades de abate no Estado, que detém um rebanho de 8 milhões de cabeças.
A retomada das operações de abate no Tocantins reforça a estratégia da JBS de ampliar em 2 milhões de cabeças os abates de bovinos no Brasil em 2013, aproveitando a maior oferta de boi gordo e a forte demanda por exportações. No mês passado, a JBS retomou as operações das unidades de abate de Pontes e Lacerda e Vila Rica, ambas em Mato Grosso. A JBS prevê, ainda, reabrir as plantas de Senador Canedo (GO) e Castelo dos Sonhos (PA) até abril.
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(*) O Rancho das goiabadas (João Bosco).
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... DO MESMO E REQUENTADO
Velha maneira de fazer política
Autor(es): Bruno Araújo |
O Globo - 21/02/2013 |
Na tentativa de garantir mais comida na mesa dos brasileiros, por um custo menor, o PSDB apresentou, no ano passado, uma emenda que isentava os produtos da cesta básica de todos os impostos federais. A medida ganhou rapidamente o apoio da maioria dos parlamentares na Câmara e no Senado, tendo em vista o impacto que a medida teria no bolso dos brasileiros, reduzindo em até 20% os gastos com a alimentação básica, de acordo com estudo produzido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Mesmo não estando mais no comando do país, o PSDB, por meio de uma iniciativa parlamentar, colocou nas mãos da presidente Dilma Rousseff um importante instrumento para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, especialmente os mais pobres. Não se tratou de uma ideia vaga, de uma boa intenção jogada aos ventos.
Mas, em setembro de 2012, a presidente Dilma vetou nossa proposta. Alegou que o assunto precisaria ser "mais estudado". Ignorou as pesquisas e experiências práticas que reiteravam o sucesso da empreitada, nem levou em conta o impacto que a medida teria sobre o combate à inflação, tema negligenciado pelo PT nos últimos meses e que volta a assustar os brasileiros.
Para nossa surpresa, neste início de 2013, a mesma presidente que vetou a ideia apresentada pelo PSDB agora fala em desonerar a cesta básica. Isso nos faz pensar se o o veto presidencial teve alguma motivação política, ainda mais diante da possibilidade de o governo do PT encampar a ideia, exatamente da mesma maneira que nós havíamos proposto. Será que Dilma vetou a ideia apenas por ser de autoria do PSDB e agora quer retomá-la de forma a parecer que se trata de uma iniciativa petista?
O veto presidencial é um instrumento republicano importante, mas não pode se transformar em um ato a serviço de um partido, como fez a presidente Dilma.
Ao agir assim, a presidente reforça a velha maneira petista de se fazer política. Afinal, o partido de Dilma e de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo que se posicionou contrário à Constituição de 1988 e depois, sob as regras desta, chegou ao poder; que votou contra o Plano Real e, até hoje, colhe os benefícios da estabilidade da economia; que criticou o Proer e, posteriormente, o citou como remédio para a crise nos EUA; que tratou as privatizações como "entrega do Brasil" e atualmente as pratica.
Antecipamos nosso apoio qualquer a tentativa de Dilma Rousseff de fazer com que a comida dos brasileiros seja mais barata. Mas não podemos deixar de lamentar a demora. Perdemos pelo menos seis meses, desde que a medida foi proposta pelo PSDB.
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PIBINHO. ISSO É CACIFE PARA CAMPANHA? ACORDA BRASIL !
BC aponta um ‘Pibinho’
BC confirma Pibinho |
Autor(es): Sem fôlego para crescer |
O Globo - 21/02/2013 |
Pelos cálculos do banco, expansão da economia no ano passado ficou limitada a 1,35%
Gabriela Valente, Daniel Haidar, Renata Cabral e Nice de Paula;
BRASÍLIA e RIO
Mesmo com os bilionários pacotes de estímulo adotados pelo governo, a economia brasileira cresceu apenas 1,35% no ano passado pelas contas do Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central - Brasil (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) calculado pelo IBGE, reflete a evolução da atividade econômica do país e baliza a elaboração da estratégia de política monetária. Em dezembro, o indicador ficou em 0,26%, uma desaceleração frente ao 0,56% de novembro. O número baixo fez o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), cair 1,98%, a maior queda desde 14 de novembro, aos 56.177 pontos, o menor patamar desde o dia 16 daquele mês.
O indicador foi criado para ser uma referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Para chegar a ele, o BC faz ajustes finos, como comparar o número de dias úteis. Numa comparação sem esses efeitos sazonais, o crescimento teria sido de 1,64% em 2012. O número oficial será divulgado em 1º de março pelo IBGE, e as projeções de economistas são em torno de 1%. O crescimento do IBC-Br sem ajuste sazonal deixa o Brasil no 12º lugar entre 20 países que já divulgaram o PIB de 2012, atrás de China (7,8%), Venezuela (5,5%) EUA (2,2%) e à frente dos países europeus, mergulhados em crise.
- Esse resultado só confirma que o Brasil ainda tem muita lição de casa para fazer no que diz respeito a competitividade, redução de burocracia e reformas estruturais. Num momento em que muitos emergentes crescem, o Brasil patina - diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, que elaborou o ranking.
Para ele, por não estar mergulhado na crise, o Brasil poderia aproveitar as lacunas deixadas pelos países desenvolvidos para avançar em sua política de comércio exterior e fazer acordos bilaterais, o que não está ocorrendo.
Mercado espera alta da Selic em abril
Segundo analistas, a desaceleração do PIB em dezembro reduziu as projeções de juros nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os contratos com vencimento em janeiro de 2014 recuaram de 7,75% a 7,69%, e os de janeiro de 2015, de 8,45% a 8,39%. Já o dólar comercial subiu 0,56%, a R$ 1,966, seguindo o movimento da moeda americana nos mercados internacionais.
Durante todo o ano passado, o IBC-Br superestimou o quanto o Brasil realmente cresceu. Os números trimestrais do IBGE ficaram bem abaixo daqueles divulgados pelo BC. Isso fez com que alguns economistas começassem a revisar as apostas para este ano e prever crescimento de 2% em 2013.
Segundo Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra, essa previsão de 1% é realista, já que o BC errou bastante nas contas do terceiro trimestre: o IBC-Br ficou em 1,2%, e o crescimento oficial foi de 0,6%. E é justamente essa a diferença que deve ser vista quando o PIB for anunciado.
- O IBC-Br é um número que tenta chegar perto do que realmente cresceu a economia, mas não é um número perfeito - afirmou o economista.
Independentemente da diferença, o diagnóstico dos economistas é que o ritmo da atividade ainda é fraco e bem abaixo do esperado depois de tanto estímulo. No último trimestre do ano, a economia avançou apenas 0,62%, enquanto o governo esperava uma virada de ano mais dinâmica.
- Só mostra que a economia ganhou um pouco mais de fôlego, mas não ganhou ritmo - constatou o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas, para quem a autoridade monetária ainda se verá obrigada a elevar os juros para amenizar as expectativas de inflação.
Já o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito, aposta que o BC não fará isso num momento em quem a economia derrete. Pelo menos, não na próxima reunião do Copom, em março. Ele lembrou que o IBGE divulga o PIB poucos dias antes da reunião, e a inflação oficial sairá antes da publicação da ata. Tudo isso poderia catalisar as críticas a um novo movimento do BC.
O mercado acredita que a taxa básica de juros (Selic) só deve subir em abril. Segundo Paulo Petrassi, gestor de renda fixa da Leme Investimentos, a expectativa é de 0,5 ponto percentual de alta em abril e mais 0,5 ponto em maio, chegando a 8,25% ao ano em janeiro de 2014.
Luis Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, afirmou que o resultado do IBC-Br não surpreendeu o mercado, que esperava alta no mês de 0,3%. Segundo ele, os choques do primeiro trimestre e a baixa taxa de investimento na economia frustraram as tentativas de estímulo do governo:
- No início do ano, quem falava em PIB de 1% era chamado de louco; em 2,5%, já era taxado de pessimista. Os juros estavam em queda, havia incentivo do governo, mas a alta não se concretizou, sobretudo pelo investimento.
Para Thaís Marzola Zara, economista-chefe da Rosenberg & Associados, a recuperação, ainda que limitada, indica que o país "já deixou o pior para trás". Mas André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, revisou sua estimativa para o PIB de 2012 de 0,90% para 0,85% e a de 2013 de 2,4% para 2%.
O economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ, achou os números do IBC-Br muito altos:
- Essas estimativas estão jogando muito para cima.
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O VERDADEIRO ''PORTO SEGURO''
LISTA PARA NOVAS CONCESSÕES EM PORTOS SURPREENDE SETOR
CONTRATOS EM VIGOR SÃO INCLUÍDOS EM LICITAÇÃO |
Autor(es): Por Fernanda Pires e Francisco Góes | De Santos e do Rio |
Valor Econômico - 21/02/2013 |
A lista de 159 áreas portuárias "passíveis de serem licitadas" divulgada pelo governo pegou as empresas de surpresa. Junto com os contratos vencidos, anteriores a 1993, a Secretaria de Portos (SEP) incluiu na relação arrendamentos ainda vigentes e que têm cláusula de renovação. Alguns podem receber mais 20 anos de prazo e já apresentaram plano de expansão vinculado à prorrogação dos contratos nos portos de Santos, Niterói (RJ), Aratu (BA) e Paranaguá (PR), por exemplo.
A relação de áreas está no site da Secretaria e não traz os nomes das atuais operadoras. O Valor cruzou os dados sobre a dimensão das áreas e do vencimento do contrato com as informações dos contratos no site da Companhia Docas do Estado de São Paulo. Só em Santos, o maior porto do país, dos 26 terrenos apresentados como passíveis de serem leiloados, pelo menos seis estão com contrato em vigor e podem pleitear renovação. São operados por grandes empresas: Archer Daniels Midland Company (ADM), Cosan, Libra, Rhamo, Cargill, e Pérola
A lista de 159 áreas portuárias "passíveis de serem licitadas" divulgada pelo governo nesta semana pegou o setor de surpresa. Junto com os contratos vencidos, anteriores a 1993, a Secretaria de Portos (SEP) incluiu na relação arrendamentos ainda vigentes e que têm cláusula de renovação. Alguns podem receber mais 20 anos de prazo e já apresentaram ao governo plano de expansão vinculado à extensão da vigência, como a Cosan e a Libra Terminais, no porto de Santos.
Há casos, porém, em outras regiões, como nos portos de Niterói (RJ), Aratu (BA) e Paranaguá (PR), por exemplo.
Pela lei, a prorrogação não é automática - pode ou não ser aprovada de acordo com o interesse público. Mas um dos pilares do arcabouço jurídico do setor foi estabelecer, a partir de 1993, contratos de até 25 anos renováveis por mais 25, pois o regime anterior previa duração geralmente de dez anos, o que impossibilitava a amortização dos investimentos.
À medida que o comércio exterior ganhou relevância no país, os investimentos em novos terminais cresceram e, consequentemente, a prorrogação passou a ser "precificada" no plano de longo prazo das empresas, após o reequilíbrio do contrato.
A própria MP 595, o novo marco do setor em debate no Congresso, prevê que a prorrogação "será condicionada à revisão dos valores do contrato e ao estabelecimento de novas obrigações de movimentação mínima e investimentos". Por isso a estranheza dos empresários ao identificar na lista da SEP áreas que atualmente exploram.
Alguns entendem que a iniciativa do governo gera instabilidade jurídica no já conturbado momento do setor, que vive a polêmica da MP 595 e tem um calendário de greves de trabalhadores definido. Outros enxergam na medida apenas um mapeamento do potencial a ser licitado no médio prazo.
A SEP informou que os casos em que houver a possibilidade de prorrogação serão analisados, mas não explicou a razão de tê-los incluído na lista de leilões. Destacou, ainda, que será levado em conta o "interesse público e alinhamento dos empreendimentos ao planejamento nacional, no decorrer do desenvolvimento dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs)".
A relação de áreas está no site da Secretaria e não traz os nomes das atuais empresas operadoras. O Valor cruzou os dados de tamanho das áreas e do vencimento do contrato, presentes na lista, com as informações dos contratos no site da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Somente em Santos, o maior porto do país, dos 26 terrenos apresentados ao mercado como passíveis de serem leiloados pelo menos seis estão com contrato em vigor e podem pleitear a renovação. São grandes empresas, algumas com capital aberto: Archer Daniels Midland Company (ADM), Cosan, Libra, Rhamo, Cargill, e Pérola.
Essas empresas celebraram contratos com a Codesp após a Lei dos Portos, em 1993. A maioria por 20 anos renováveis pelo mesmo tempo. Ou seja, todas ainda estão vivendo o que seria a primeira etapa do arrendamento.
"Atendemos a todas as obrigações legais para renovação da concessão por mais 20 anos. Apresentamos nosso estudo de viabilidade técnica e econômica à Codesp e ele está em aprovação na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Tudo está dentro da lei e dos prazos e os investimentos feitos e previstos da Rumo, inclusive, consideram as áreas atuais e a renovação da concessão", afirmou o diretor-presidente da Rumo Logística, pertencente ao Grupo Cosan, Julio Fontana.
A Pérola, por exemplo, tem um contrato de 1999 válido por 15 anos. Há cláusula de renovação, o que faria o prazo final ser em 2029. Um executivo da empresa identificou a área na relação da SEP. "Vejo isso com preocupação. Isso cria insegurança jurídica e comercial em todo o setor. A SEP está se precipitando, poderia aguardar o desenvolvimento da MP dos Portos para tomar providências", disse.
O diretor-presidente da Libra Terminais, Wagner Biasoli, tem uma visão diferente. Para ele, foi uma forma pró-ativa de o governo se adiantar. "O objetivo do governo é positivo, ele apresentou com transparência o que existe de possibilidade três anos para frente. Vamos discutir aquilo que é de direito e renovar vinculado a investimento", disse. A Libra já apresentou ao governo um plano de R$ 550 milhões para unificar três instalações em Santos - o T33, o T35 e o T37, este último, identificado na lista da SEP. "Foi pura inferência nossa, cruzando os dados".
Também em nota, a Cargill afirmou que a MP dos Portos apenas "posterga o início das discussões e negociações para licitação, uma vez que o prazo para começar esse processo passa a ser de 12 meses, ante 24 meses no procedimento anterior".
A situação se estende além de Santos. Em Niterói, por exemplo, as empresas Nitshore e Nitport, com contratos de arrendamento vigentes, exploram áreas que, segundo a SEP, podem estar disponíveis a partir de 16 de agosto de 2015. Wilson Coutinho, controlador da Nitshore, disse que os contratos de arrendamento das duas empresas têm cláusulas de renovação que, se levadas a bom termo, poderiam estender a operação das companhias no porto de Niterói por mais dez anos, até 2025.
O porto de Niterói especializou-se no apoio para embarcações offshore, que prestam serviços às plataformas de petróleo. Em 2012, o porto registrou 2,8 mil atracações de navios, a maioria de apoio offshore. Coutinho lembrou, porém, que a renovação não é automática e que o arrendatário pode, em tese, não cumprir certos preceitos para renovar o contrato ou não querer diretamente a renovação, daí que a SEP inclua na lista contratos que ainda vão vencer, avaliou.
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ELEIÇÕES 2014: FAÇAM SUAS APOSTAS !
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![]() | 21/02/2013 |
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Em ato, PT ataca tucano e reforça Dilma candidata
O senador Aécio Neves e o ex-presidente FHC foram criticados por manifestações recentes contra o partido
Petistas usaram o evento de comemoração pelos 10 anos do partido no comando do País, realizado em São Paulo, para atacar a oposição e reforçar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram criticados pelos ataques que ambos fizeram ao partido. "A oposição não pode querer impedir que o PT celebre uma década de governo democrático e popular", afirmou o governador do Sergipe, Marcelo Déda. Ele ainda colocou a presidente no centro da disputa de 2014. "A Dilma é a candidata do Lula e de todos nós do PT", afirmou. O ato teve a presença de Dilma, do ex-presidente Lula e de petistas condenados no mensalão.
Em ato do PT, aliados reforçam que Dilma é a candidata e atacam Aécio
O PT usou o evento em que deu inicio às discussões sobre os dez anos do partido no Poder para atacar a oposição e afirmar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Os petistas começaram a ensaiar o discurso que será usado pelo partido na campanha de 2014 e dispararam contra o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ambos fizeram ao PT como contraponto às comemorações do partido.
Dilma foi tão ovacionada quanto Lula em sua chegada ao palco. O ato contou com a presença de petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão que, embora tietados, não haviam recebido nenhum desagravo até a conclusão desta edição.
Ontem, Aécio foi à tribuna do Senado e proferiu um discurso destacando 13 pontos (o número do PT) de "fracasso" da gestão petista - da seca no Nordeste ao setor elétrico, passando pela gestão da Petrobrás e o sistema educacional. Fernando Henrique postou anteontem um vídeo na internet no qual classifica como "picuinha" e "coisa de criança" as comparações feitas pelos petistas com o seu governo.
O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), afirmou que uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é tema que "não está em debate", e afirmou, como fizera na véspera o presidente do PT, Rui Falcão, a candidatura de Dilma à reeleição. "A Dilma é a candidata do Lula e de todos nós do PT. Hoje, a petista mais credenciada a liderar o PT em 2014 na disputa pela Presidência é a presidenta Dilma."
O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou em seu discurso que o partido "apoia e apoiará esse governo", e elencou uma série de realizações dos dez aos dos governos petistas. A principal figura do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, não participou da festa. Uma ala do PT defende a tentativa de demover Temer da ideia de continuar na vice para cedê-la a governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que ameaça um voo solo em 2014. Campos foi a ausência mais sentida no evento petista. Ele preferiu ficar no Estado e comparecer à missa de 7.° dia do ex-ministro Fernando Lyra.
Até o fechamento desta edição, nem Dilma e nem Lula haviam discursado no evento. Anteontem, Dilma entoou um discurso de candidata no anúncio do fim da miséria cadastrada no Brasil, que deve ser uma de suas principais plataformas eleitorais em 2014.
Os petistas afirmaram que os tucanos não podem interditar comparações entre a década do PT no Poder e a Era FHC.
"O que não pode acontecer é a oposição de algum modo querer impedir que o PT celebre uma década de governo democrático e popular, fazendo aquilo que a política espera que um partido no poder faça mostrar o que fez e comparar o seu programa de governo executado com aquilo que nossos adversários fizeram", afirmou Déda.
"Um dos elementos básicos da democracia é o contraditório. Não podemos comprar o governo com um governo do século XX. Precisamos comparar com aquele que encontramos quando o presidente Lula foi eleito em 2002."
O presidente da Fundação Perseu Abramo, Mareio Pochmann, responsável pela elaboração da cartilha que compara as gestões do PT e do PSDB, ironizou FHC, que referiu-se ao texto como "coisa de criança".
"(O documento) Foi feito por gente adulta, gente estudiosa, gente que está transformando o Brasil e que identifica que o povo é o protagonista dessas mudanças. As crianças fazem parte também, mas não só as crianças", disse ele.
O evento de ontem foi produzido ecoordenado pelo manqueteio oficial do PT, João Santana. Ele criou o slogan e o jingle que marcam as comemorações dos dez anos de gestão dos petistas no Executivo federal. O lema oficial é "do povo, para o povo, pelo povo".
/ FERNANDO GALLO e JUUA DUAILIBI
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RENAN: MOVIMENTO PRÓ-''IMPEACHMENT''
Grupo entrega a senadores 1,6 mi de assinaturas pró-impeachment de Renan
DE BRASÍLIA
Protesto contra Renan Calheiros
Ver em tamanho maior »QUEM LÊ TANTA NOTICIA?
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Cobrado a assumir comando da oposição para 2014, tucano atacou gestão de petistas e afirmou que Brasil parou; 'Podem juntar quem quiserem. Vamos dar como resposta a reeleição de Dilma,' rebateu ex-presidente
Com mais de um ano de antecedência, petistas e tucanos deram a largada para a campanha de 2014. Em São Paulo, a comemoração pelos dez anos do PT no poder se transformou no pré-lançamento da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Em Brasília, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) atacou a gestão do PT: “Hoje quem governa o país é a lógica da reeleição." Na festa dos petistas, o ex-presidente Lula reagiu: "Vamos dar como resposta a reeleição de Dilma.” Mensaleiros como José Dirceu e José Genoino foram recebidos com entusiasmo. (Págs. 1, 3 a 6 e Merval Pereira)
Fotolegenda: Rumo a 2014. Lula com Dilma na festa do PT em São Paulo: “Vamos dar como resposta a reeleição de Dilma’.
Fotolegenda: Voz da oposição. Aécio discursa no plenário do Senado: “O Brasil parou”.
Colunista: Ancelmo Gois
Caravelas do tempo de Colombo eram mais velozes do que as barcas do Rio. (Págs. 1 e 13)
Fotolegenda: Em recuperação. Na solenidade, Dilma usa sandália no pé machucado.
Petistas usaram o evento de comemoração pelos 10 anos do partido no comando do País, realizado em São Paulo, para atacar a oposição e reforçar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram criticados pelos ataques que ambos fizeram ao partido. “A oposição não pode querer impedir que o PT celebre uma década de governo democrático e popular”, afirmou o governador do Sergipe, Marcelo Déda. Ele ainda colocou a presidente no centro da disputa de 2014. “A Dilma é a candidata do Lula e de todos nós do PT”, afirmou. O ato teve a presença de Dilma, do ex-presidente Lula e de petistas condenados no mensalão. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)
Fotolegenda: Palanque
Lula e Dilma estiveram ontem em SP: evento teve jingle especial e o lema ‘do povo, para o povo, pelo povo’.
Análise: Dora Kramer
Ponderar é preciso
Quem conta um conto aumenta ou reduz como convém. Nem tudo é glória na era PT, nem tudo foi desastre na do PSDB. (Págs. 1 e A6)
Manifestantes contra Yoani tentam suprimir a expressão de uma pessoa comum, para que ninguém veja o vazio do regime que adotaram como religião. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
É preciso combinar forças para enfrentar as mais recentes ameaças cibernéticas que causam prejuízos para setores públicos e privados. (Págs. 1 e Visão Global A14)
Dilma procurou um feito para chamar de seu. E acaba de apresentá-lo em operação de marketing. (Págs. 1 e A3)
Aprovados em concurso para ocupar cargos que exigem apenas a 4º série do ensino fundamental esses servidores não têm do que reclamar. Já ganhavam muito bem. E depois, da lei aprovada pela Câmara Legislativa no fim do ano, vão ganhar muito mais: turbinados por aumento de 42% a 65%, seus contracheques poderão chegar a RS 12.820 mensais. Analistas e auditores com formação com formação superior embolsarão até R$ 31.141,58. Os de nível médio R$ 19.115,36. Os reajustes só não chegaram ao bolso desses servidores ainda porque o Ministério Público entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade que está em discussão no Tribunal de Justiça do DF. (Págs. 1 e 28)
A relação de áreas está no site da Secretaria e não traz os nomes das atuais operadoras. O Valor cruzou os dados sobre a dimensão das áreas e do venci-mento do contrato com as informações dos contratos no site da Companhia Docas do Estado de São Paulo. Só em Santos, o maior porto do país, dos 26 terrenos apresentados como passíveis de serem leiloados, pelo menos seis estão com contrato em vigor e podem pleitear renovação. São operados por grandes empresas: Archer Daniels Midland Company (ADM), Cosan, Libra, Rhamo, Cargill, e Pérola. (Págs. 1 e A14)
Marcos Lisboa, responsável pelas áreas de seguros, ouvidoria e riscos internos, está deixando o banco. A área de atendimento às empresas está sendo reformulada. O vice-presidente Marcos Bonomi, responsável pelo varejo, acumulará o comando das operações de pequenas empresas. O atendimento das companhias com faturamento acima de R$ 10 milhões passa para o Itaú BBA, dirigido por Cândido Bracher. Márcio Schettini, vice-presidente de crédito ao consumo, assume seguros, crédito imobiliário e a veículos. (Págs. 1 e A2)
Por considerar que não há caso precedente julgado no país, a CSN recorreu ao Judiciário e não à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Caso tenha sucesso, a CSN e outros minoritários teriam direito a receber 80% do valor de R$ 36 por ação que foi pago pela Techint aos grupos Votorantim e Camargo Corrêa. A CSN teria a receber mais de R$ 1,7 bilhão. (Págs. 1 e B7)
O investimento total da mineradora somará US$ 275 milhões, sendo US$ 175 milhões financiados pelo BNDES. O valor inclui a compra do projeto, em 2007, da Odebrecht e da Vale, que até então estimavam as reservas do mineral em 10 milhões de toneladas. Em estudos posteriores, a Vanádio de Maracás identificou o volume de 23 milhões de toneladas, o que dará à mina uma vida útil de 29 anos. (Págs. 1 e B9)
É a primeira vez que uma companhia brasileira toma iniciativa desse tipo, muito comum entre as multinacionais farmacêuticas. “Os EUA respondem por 70% do desenvolvimento de medicamentos inovadores”, disse Sanchez. (Págs. 1 e B6)
Crédito para investimento abatido de compulsório de bancos será destinado a concessionários de rodovias e ferrovias. (Págs. 1 e A2)
Marcello Averbug
Causa espanto a quase ausência de debates sobre a crescente iniquidade social nos Estados Unidos. (Págs. 1 e A13)