PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, fevereiro 21, 2013

XÔ! ESTRESSE [In;] ORA, BOLAS !!!

















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O CALCANHAR DE AQUILES (Akhilleus)



Aécio aponta '13 fracassos' do governo petista


O Globo - 21/02/2013

Senadores aliados respondem afirmando que país da década perdida, sob comando tucano, não existe mais
BRASÍLIA 
Em seu discurso de ontem no Senado, Aécio Neves (PSDB-MG) atacou o que chama de incapacidade de gestão petista, que estaria paralisando o país. O senador tucano buscou resumir suas críticas aos governos do PT e à presidente Dilma Rousseff em 13 pontos, numa alusão ao número do partido governista.
Os 13 pontos listados por Aécio focaram nos que chamou de erros de gestão e incongruências do governo "que têm feito o país adernar em mar de ineficiência e equívocos". O tucano convidou os senadores a percorrer com ele o que classificou de "13 maiores fracassos e mais graves ameaças ao futuro do país produzidos pelo governo que hoje (ontem) comemora 10 anos", e que acaba com a "herança bendita" deixada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Líder da bancada petista, o senador Wellington Dias (PT-PI) subiu à tribuna dizendo que mostraria 45 argumentos - também em alusão ao número do PSDB - para mostrar a evolução do país nos últimos dez anos e rebateu Aécio quanto à questão da herança:
- O Brasil hoje é bem mais forte do que o que herdamos. Não vamos mais de pires na mão ao Fundo Monetário Internacional. Somos um país soberano, não subalterno e periférico. Somos um país de classe média, não de miseráveis; um país que tem suas universidades abertas para pobres, negros e índios.
O petista disse ainda que briga com a realidade quem não vê os avanços da última década:
- O Brasil da década perdida não existe mais. O governo que servia apenas a uma pequena elite não existe mais. O país das grandes desigualdades sociais não existe mais.
Em resposta à crítica de Aécio de que o PT foi contra medidas importantes quando era oposição, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) acusou os tucanos de ter boicotado medidas do governo que melhorariam a vida do povo: em 2011, quando o Banco Central começou a baixar as taxas de juros, e, recentemente, quando reduziu os preços das tarifas de energia.
Lindbergh começou seu aparte com uma provocação: - Acho que Vossa Excelência não constrói um discurso competitivo para quem é candidato a presidente da República. Em mais de meia hora de discurso, em nenhum momento, Vossa Excelência citou a palavra povo, pessoas, gente, emprego, miséria, inclusão social.
- Agradeço a gentileza do seu lançamento de minha candidatura à Presidência da República. Mas ela não está em pauta ainda - retrucou Aécio, listando momentos de seu discurso em defesa dos interesses do povo.
Chamando Aécio de líder político, o líder da bancada tucana, Aloysio Nunes (SP), também respondeu à provocação de Lindbergh:
- O povo esteve presente quando ele falou do flagelo do crack, da volta da inflação, da seca do Nordeste, do PIB minúsculo e dos escândalos que afrontam a consciência do povo brasileiro.
Vários senadores se inscreveram para apartear Aécio, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros, alegando restrições do regimento, encerrou o debate. O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) foi prestigiar o discurso e justificou sua presença:
- Estou aqui prestigiando um conterrâneo. Sudeste e Nordeste é uma dobradinha que assusta.
Outros senadores consideraram que Aécio poderia ter subido um pouco mais o tom nas críticas. No discurso, ele já adiantara:
- Digo com absoluta clareza: não seremos e nem faremos esta oposição (agressiva). Agir como o PT agiu enquanto oposição faria com que fôssemos iguais a eles. E não somos.
CRESCIMENTO ECONÔMICO."Tivemos um biênio perdido, com o PIB per capita avançando minúsculo 1%. Superamos em crescimento na região apenas o Paraguai."
PAC DO MARKETING. "O problema da infraestrutura permanece intocado. As condições de rodovias, portos e aeroportos nos empurram para as piores colocações dos rankings de competitividade."
INDÚSTRIA SUCATEADA. "O setor industrial (...) praticamente não tem gerado empregos. Agora começa a desempregar."
INFLAÇÃO. "O PT nunca valorizou a estabilidade da moeda. Na oposição, combateu o Plano Real. O resultado hoje é inflação alta, com baixíssimo crescimento."
PERDA DA CREDIBILIDADE. "A má gestão econômica obrigou o PT a manobras contábeis que estão jogando por terra a credibilidade fiscal duramente conquistada."
ESTATAIS. "A Petrobras teve perda no seu valor de mercado. Como o PT conseguiu destruir as finanças da maior empresa brasileira em tão pouco tempo e de forma tão nefasta? "
O ETERNO PAÍS DO FUTURO. "(O PT) Anunciou em 2006, com as mãos sujas de óleo, que éramos autossuficientes na produção de petróleo e combustíveis. Pouco tempo depois, não apenas somos importadores de derivados como compramos etanol dos Estados Unidos."
AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO. "No ano passado, especialistas apontavam que o governo Dilma foi salvo do racionamento de energia pelo péssimo desempenho da economia, mas o risco permanece."
DESMANTELAMENTO DA FEDERAÇÃO. "O governo adota uma prática perversa que visa fragilizar estados e municípios."
FLAGELO DAS DROGAS. "Um dos efeitos mais nefastos dessa omissão (na segurança) é a expansão do consumo de crack."
SAÚDE/EDUCAÇÃO: "As grandes conquistas na Saúde continuam sendo as do governo do PSDB: Saúde da Família, genéricos, combate à Aids. O governo herdou a universalização do ensino fundamental, mas foi incapaz de elevar o nível da qualidade em sala de aula."
INTOLERÂNCIA. "Setores do PT tratam adversário como inimigo a ser abatido. Tentam, e já tentaram cercear a liberdade de imprensa."
DEFESA DOS MALFEITOS: "Não falta quem chegue a defender em praça pública a prática de ilegalidades sob a ótica de que os fins justificam os meios".
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ELEIÇÕES 2014: FAÇAM SUAS APOSTAS !



"O que governa o Brasil é a lógica da reeleição", diz Aécio


Autor(es): Por Raquel Ulhôa | De Brasília
Valor Econômico - 21/02/2013
 

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) respondeu ontem às pressões que vem sofrendo de aliados para assumir a liderança das oposições com um discurso de contraponto à propaganda feita pelo PT de seus dez anos no governo. Numa fala de cerca de 20 minutos, apontou 13 pontos que considera "fracassos" da gestão petista. 
Deputados e senadores de partidos da oposição foram mobilizados para assistir ao discurso, no plenário do Senado.
Aécio afirmou que a presidente Dilma Rousseff - que provavelmente enfrentará nas eleições de 2014 - chega à metade do mandato sem cumprir promessas de campanha, mostrando "incapacidade de gestão", com o país parado e os pilares da economia em rápida deterioração, colocando em risco a estabilidade da moeda. "Não é mais a presidente que governa. O que governa o Brasil é a lógica da reeleição", afirmou.
O tom do presidenciável tucano foi recebido por parlamentares do PSDB e do DEM como uma espécie de "toque de união" das oposições. O discurso, que havia sido rebatido previamente, na véspera, pelo senador Jorge Viana (PT-AC) - após notícias sobre o discurso que seria feito -, nesta quarta-feira foi respondido por Lindbergh Farias (PT-RJ), em aparte, e Wellington Dias (PT-PI), líder do PT, em pronunciamento posterior.
"Acho que vossa excelência não constrói com um discurso competitivo, para quem é candidato a presidente da República. Em mais de meia hora de discurso, em nenhum momento citou as palavras povo, pessoas, gente, emprego, miséria, inclusão social", afirmou Lindbergh.
"Agradeço a gentileza do lançamento de minha candidatura à Presidência da República, mas ela não está em pauta ainda", disse Aécio. E rebateu, afirmando que, ao falar da questão do crack e da volta da inflação, falava de povo. "Não pode haver neste país, por mais que alguns queiram, o monopólio do povo. Ele não pertence a uma facção e a um partido político", completou.
Entre os 13 supostos "fracassos" da gestão petista destacados por Aécio, estão: comprometimento do desenvolvimento do país (PIB per capita de 1%), paralisia na infraestrutura (problemas das rodovias, portos e aeroportos), indústria sucateada (setor industrial começa a desempregar e país voltando a ser mero exportador de commodities), inflação em alta, má gestão econômica (malabarismos inéditos e manobras contábeis que ameaçam a credibilidade fiscal) e destruição do patrimônio nacional (derrocada da Petrobras e desmonte das estatais).
Os outros pontos relacionados pelo presidenciável tucano foram "o mito da autossuficiência e a implosão do etanol" (importação de etanol dos Estados Unidos), ausência de planejamento do setor energético (risco de apagão), desmantelamento da federação (fragilidade de Estados e municípios por prática do governo), insegurança pública e flagelo econômico (apenas 13% dos recursos públicos investidos em segurança pública no país vêm da União), descaso na saúde e frustração na educação, estímulo à intolerância e o autoritarismo e (PT "trata adversário como inimigo a ser abatido") e, por fim, a "complacência" com os desvios éticos.
Aécio criticou a cartilha produzida pelo PT para comemorar seus 33 anos de existência e dez de governo, na qual, segundo ele, as conjunturas "absolutamente diferentes" dos governos do PT e do PSDB são tratadas como iguais.
"Ao escolher comemorar o seu aniversário falando do PSDB, o PT transformou o nosso partido no convidado de honra da sua festa. Eu aceito o convite, até porque temos muito o que dizer aos nossos anfitriões. Apesar do esforço do partido [PT] em se apresentar como redentor do Brasil moderno, é justo assinalar ausências importantes na celebração petista."
A um plenário que registrava a presença de 62 senadores no início e 67 ao final do seu discurso, Aécio disse que faltam ao PT "autocrítica, humildade e o reconhecimento" e que a gestão petista deu continuidade às políticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem reconhecer a contribuição do governo do PSDB que possibilitaram conquistas do governo petista.
"Qual é o PT que celebra aniversário hoje? O que fez do discurso da ética, durante anos, a sua principal bandeira eleitoral, ou o que defende em praça pública os réus do mensalão? O que condenou com ferocidade as privatizações conduzidas pelo PSDB ou o que as realiza hoje, sem qualquer constrangimento? O que discursa defendendo um Estado forte ou o que coloca em risco as principais empresas públicas nacionais, como a Petrobras e a Eletrobrás?", perguntou.
Entre outras contradições, citou que o PT da oposição "lutava pelas liberdades" e o do poder "apoia ditaduras e defende o controle da imprensa".
O senador lembrou comportamentos adotados pelo PT no passado, que considera equivocados, como quando se opôs à eleição de Tancredo Neves - avô de Aécio - no Colégio Eleitoral, renegou a Constituição de 88, não deu apoio ao governo Itamar Franco e foi contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Aécio foi aplaudido uma vez, durante o pronunciamento, e ao terminar. Uma fila de deputados e senadores da oposição se formou para cumprimentá-lo, levando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a suspender momentaneamente a sessão, para que o líder do PT, Wellington Dias (PI), pudesse falar. "A oposição citou 13 pontos, para mim foi um sacrifício listar apenas 45 pontos [de sucesso do governo do PT] para citar aqui", disse o líder.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), alegando restrições regimentais, não permitiu a continuidade do debate, mas o embate entre aliados e oposicionistas continuou nos discursos seguintes.
O líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), político próximo do ex-governador José Serra (PSDB-SP), fez um elogio entusiasmado ao discurso de Aécio, que classificou de "discurso de grande líder político". O senador paulista afirmou que o "povo" estava presente em todos os momentos do discurso de Aécio. "Quero cumprimentá-lo vivamente. É um orgulho ser seu companheiro de partido e de bancada", disse.
O presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), definiu o discurso de Aécio não como de um candidato a presidente da República, mas de "líder oposicionista, líder de um partido", mostrando um ponto de vista sobre o país que era esperado dele.
O presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), disse que foi um discurso "elegante", por não ter focado no que considera marca registrada do PT: a conivência com a impunidade. "Foi um discurso suave, consistente, que mostrou a verdade, e de convocação da oposição a se manifestar contra um governo que está dando n"água", disse o demista.
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INCONGRUÊNCIAS...



Para vice-presidente do PSB, Rede é "fundamentalista e preconceituoso"


Valor Econômico - 21/02/2013
 

Vice-presidente nacional do PSB, o ex-ministro Roberto Amaral disse que o partido articulado pela ex-senadora Marina Silva é "fundamentalista e preconceituoso". O dirigente do PSB afirmou ter poucas informações sobre o movimento político orquestrado por Marina, chamado de Rede Sustentabilidade, mas disse que a futura legenda é "sem caráter".
"Ainda não tive muita informação, mas até aqui é um negócio fundamentalista, religioso e preconceituoso. Ainda não vi política nele", afirmou Amaral, ao chegar ao hotel em que será celebrada a festa de dez anos do PT no comando da Presidência da República, na capital paulista.
"O partido é sem caráter. Não digo isso no sentido moral, mas no sentido de não ter definição programática. Ainda não disse para que veio", declarou, ao ser questionado por jornalistas sobre o partido articulado pela ex-senadora, ex-ministra e candidata derrotada à Presidência em 2010.
A declaração do dirigente se deu quatro dias depois de o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ter enviado uma carta de apoio ao movimento político comandado por Marina. 
No sábado, dia do lançamento do Rede Sustentabilidade, foi divulgado um documento no qual o presidente do PSB disse que pretende estabelecer um canal de diálogo e de cooperação com a futura legenda, que ainda está em fase de coleta de assinaturas. O texto foi uma tentativa de aproximação de Campos, cotado como eventual candidato à Presidência em 2014, a Marina.
Campos não participará do evento organizado pelo PT. Segundo Amaral, o presidente do PSB participará da missa de sétimo dia do ex-ministro Fernando Lyra, em Recife.
O vice-presidente do PSB disse que seu partido ainda estuda se apoiará a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. "Temos um ano e meio ainda para analisar. Ainda é muito cedo", afirmou. "O PSB estará na campanha. A tendência é essa", disse, sem especificar se será uma candidatura própria ou a de Dilma.
Amaral, no entanto, afirmou que o PSB não fará oposição à presidente. "Não seremos viagra da oposição. Nosso campo é a esquerda. Não tem ninguém no PSB para fazer papel de FHC", disse. Segundo o dirigente, o PSB se esforçará para fortalecer o governo federal. "A prioridade é enfrentar a crise e não se enfrenta com o governo dividido", disse. (CA)
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''UM BIFE A CAVALO, BATATAS FRITAS..." *



JBS negocia a reabertura de unidade no Tocantins


Autor(es): Por Letícia Casado e Luiz Henrique Mendes | De São Paulo
Valor Econômico - 21/02/2013

A JBS, maior processadora de carne bovina do país, está negociando com o governo do Tocantins a reabertura de um frigorífico no município de Araguaína e a ampliação de um curtume localizado em Gurupi, informou ontem ao Valor o secretário de Indústria e Comércio do Estado, Paulo Massuia.
Executivos da JBS vão se reunir hoje com o secretário Massuia na sede da empresa, em São Paulo, para discutir questões relacionadas ao negócio, como os incentivos fiscais que o governo estadual pode oferecer à empresa.
A reabertura do frigorífico de Araguaína, cuja capacidade diária de abate é de 600 cabeças, representaria a volta das operações de abate da JBS ao Tocantins. Hoje, a Minerva é o único entre os três maiores frigoríficos do país que possui atividades de abate no Estado, que detém um rebanho de 8 milhões de cabeças.
A retomada das operações de abate no Tocantins reforça a estratégia da JBS de ampliar em 2 milhões de cabeças os abates de bovinos no Brasil em 2013, aproveitando a maior oferta de boi gordo e a forte demanda por exportações. No mês passado, a JBS retomou as operações das unidades de abate de Pontes e Lacerda e Vila Rica, ambas em Mato Grosso. A JBS prevê, ainda, reabrir as plantas de Senador Canedo (GO) e Castelo dos Sonhos (PA) até abril.
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(*) O Rancho das goiabadas (João Bosco).
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... DO MESMO E REQUENTADO



Velha maneira de fazer política

Autor(es): Bruno Araújo
O Globo - 21/02/2013

Na tentativa de garantir mais comida na mesa dos brasileiros, por um custo menor, o PSDB apresentou, no ano passado, uma emenda que isentava os produtos da cesta básica de todos os impostos federais. A medida ganhou rapidamente o apoio da maioria dos parlamentares na Câmara e no Senado, tendo em vista o impacto que a medida teria no bolso dos brasileiros, reduzindo em até 20% os gastos com a alimentação básica, de acordo com estudo produzido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Mesmo não estando mais no comando do país, o PSDB, por meio de uma iniciativa parlamentar, colocou nas mãos da presidente Dilma Rousseff um importante instrumento para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, especialmente os mais pobres. Não se tratou de uma ideia vaga, de uma boa intenção jogada aos ventos.
Mas, em setembro de 2012, a presidente Dilma vetou nossa proposta. Alegou que o assunto precisaria ser "mais estudado". Ignorou as pesquisas e experiências práticas que reiteravam o sucesso da empreitada, nem levou em conta o impacto que a medida teria sobre o combate à inflação, tema negligenciado pelo PT nos últimos meses e que volta a assustar os brasileiros.
Para nossa surpresa, neste início de 2013, a mesma presidente que vetou a ideia apresentada pelo PSDB agora fala em desonerar a cesta básica. Isso nos faz pensar se o o veto presidencial teve alguma motivação política, ainda mais diante da possibilidade de o governo do PT encampar a ideia, exatamente da mesma maneira que nós havíamos proposto. Será que Dilma vetou a ideia apenas por ser de autoria do PSDB e agora quer retomá-la de forma a parecer que se trata de uma iniciativa petista?
O veto presidencial é um instrumento republicano importante, mas não pode se transformar em um ato a serviço de um partido, como fez a presidente Dilma.
Ao agir assim, a presidente reforça a velha maneira petista de se fazer política. Afinal, o partido de Dilma e de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo que se posicionou contrário à Constituição de 1988 e depois, sob as regras desta, chegou ao poder; que votou contra o Plano Real e, até hoje, colhe os benefícios da estabilidade da economia; que criticou o Proer e, posteriormente, o citou como remédio para a crise nos EUA; que tratou as privatizações como "entrega do Brasil" e atualmente as pratica.
Antecipamos nosso apoio qualquer a tentativa de Dilma Rousseff de fazer com que a comida dos brasileiros seja mais barata. Mas não podemos deixar de lamentar a demora. Perdemos pelo menos seis meses, desde que a medida foi proposta pelo PSDB.
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PIBINHO. ISSO É CACIFE PARA CAMPANHA? ACORDA BRASIL !



BC aponta um ‘Pibinho’

BC confirma Pibinho

Autor(es): Sem fôlego para crescer
O Globo - 21/02/2013
Pelos cálculos do banco, expansão da economia no ano passado ficou limitada a 1,35%
Gabriela Valente, Daniel Haidar, Renata Cabral e Nice de Paula;


BRASÍLIA e RIO 

Mesmo com os bilionários pacotes de estímulo adotados pelo governo, a economia brasileira cresceu apenas 1,35% no ano passado pelas contas do Banco Central. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central - Brasil (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) calculado pelo IBGE, reflete a evolução da atividade econômica do país e baliza a elaboração da estratégia de política monetária. Em dezembro, o indicador ficou em 0,26%, uma desaceleração frente ao 0,56% de novembro. O número baixo fez o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), cair 1,98%, a maior queda desde 14 de novembro, aos 56.177 pontos, o menor patamar desde o dia 16 daquele mês.
O indicador foi criado para ser uma referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom). Para chegar a ele, o BC faz ajustes finos, como comparar o número de dias úteis. Numa comparação sem esses efeitos sazonais, o crescimento teria sido de 1,64% em 2012. O número oficial será divulgado em 1º de março pelo IBGE, e as projeções de economistas são em torno de 1%. O crescimento do IBC-Br sem ajuste sazonal deixa o Brasil no 12º lugar entre 20 países que já divulgaram o PIB de 2012, atrás de China (7,8%), Venezuela (5,5%) EUA (2,2%) e à frente dos países europeus, mergulhados em crise.
- Esse resultado só confirma que o Brasil ainda tem muita lição de casa para fazer no que diz respeito a competitividade, redução de burocracia e reformas estruturais. Num momento em que muitos emergentes crescem, o Brasil patina - diz Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, que elaborou o ranking.
Para ele, por não estar mergulhado na crise, o Brasil poderia aproveitar as lacunas deixadas pelos países desenvolvidos para avançar em sua política de comércio exterior e fazer acordos bilaterais, o que não está ocorrendo.
Mercado espera alta da Selic em abril
Segundo analistas, a desaceleração do PIB em dezembro reduziu as projeções de juros nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os contratos com vencimento em janeiro de 2014 recuaram de 7,75% a 7,69%, e os de janeiro de 2015, de 8,45% a 8,39%. Já o dólar comercial subiu 0,56%, a R$ 1,966, seguindo o movimento da moeda americana nos mercados internacionais.
Durante todo o ano passado, o IBC-Br superestimou o quanto o Brasil realmente cresceu. Os números trimestrais do IBGE ficaram bem abaixo daqueles divulgados pelo BC. Isso fez com que alguns economistas começassem a revisar as apostas para este ano e prever crescimento de 2% em 2013.
Segundo Cristiano Oliveira, economista-chefe do Banco Fibra, essa previsão de 1% é realista, já que o BC errou bastante nas contas do terceiro trimestre: o IBC-Br ficou em 1,2%, e o crescimento oficial foi de 0,6%. E é justamente essa a diferença que deve ser vista quando o PIB for anunciado.
- O IBC-Br é um número que tenta chegar perto do que realmente cresceu a economia, mas não é um número perfeito - afirmou o economista.
Independentemente da diferença, o diagnóstico dos economistas é que o ritmo da atividade ainda é fraco e bem abaixo do esperado depois de tanto estímulo. No último trimestre do ano, a economia avançou apenas 0,62%, enquanto o governo esperava uma virada de ano mais dinâmica.
- Só mostra que a economia ganhou um pouco mais de fôlego, mas não ganhou ritmo - constatou o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas, para quem a autoridade monetária ainda se verá obrigada a elevar os juros para amenizar as expectativas de inflação.
Já o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito, aposta que o BC não fará isso num momento em quem a economia derrete. Pelo menos, não na próxima reunião do Copom, em março. Ele lembrou que o IBGE divulga o PIB poucos dias antes da reunião, e a inflação oficial sairá antes da publicação da ata. Tudo isso poderia catalisar as críticas a um novo movimento do BC.
O mercado acredita que a taxa básica de juros (Selic) só deve subir em abril. Segundo Paulo Petrassi, gestor de renda fixa da Leme Investimentos, a expectativa é de 0,5 ponto percentual de alta em abril e mais 0,5 ponto em maio, chegando a 8,25% ao ano em janeiro de 2014.
Luis Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil, afirmou que o resultado do IBC-Br não surpreendeu o mercado, que esperava alta no mês de 0,3%. Segundo ele, os choques do primeiro trimestre e a baixa taxa de investimento na economia frustraram as tentativas de estímulo do governo:
- No início do ano, quem falava em PIB de 1% era chamado de louco; em 2,5%, já era taxado de pessimista. Os juros estavam em queda, havia incentivo do governo, mas a alta não se concretizou, sobretudo pelo investimento.
Para Thaís Marzola Zara, economista-chefe da Rosenberg & Associados, a recuperação, ainda que limitada, indica que o país "já deixou o pior para trás". Mas André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, revisou sua estimativa para o PIB de 2012 de 0,90% para 0,85% e a de 2013 de 2,4% para 2%.
O economista Reinaldo Gonçalves, professor da UFRJ, achou os números do IBC-Br muito altos:
- Essas estimativas estão jogando muito para cima.

O VERDADEIRO ''PORTO SEGURO''



LISTA PARA NOVAS CONCESSÕES EM PORTOS SURPREENDE SETOR

CONTRATOS EM VIGOR SÃO INCLUÍDOS EM LICITAÇÃO


Autor(es): Por Fernanda Pires e Francisco Góes | De Santos e do Rio
Valor Econômico - 21/02/2013
 

A lista de 159 áreas portuárias "passíveis de serem licitadas" divulgada pelo governo pegou as empresas de surpresa. Junto com os contratos vencidos, anteriores a 1993, a Secretaria de Portos (SEP) incluiu na relação arrendamentos ainda vigentes e que têm cláusula de renovação. Alguns podem receber mais 20 anos de prazo e já apresentaram plano de expansão vinculado à prorrogação dos contratos nos portos de Santos, Niterói (RJ), Aratu (BA) e Paranaguá (PR), por exemplo.
A relação de áreas está no site da Secretaria e não traz os nomes das atuais operadoras. O Valor cruzou os dados sobre a dimensão das áreas e do vencimento do contrato com as informações dos contratos no site da Companhia Docas do Estado de São Paulo. Só em Santos, o maior porto do país, dos 26 terrenos apresentados como passíveis de serem leiloados, pelo menos seis estão com contrato em vigor e podem pleitear renovação. São operados por grandes empresas: Archer Daniels Midland Company (ADM), Cosan, Libra, Rhamo, Cargill, e Pérola

A lista de 159 áreas portuárias "passíveis de serem licitadas" divulgada pelo governo nesta semana pegou o setor de surpresa. Junto com os contratos vencidos, anteriores a 1993, a Secretaria de Portos (SEP) incluiu na relação arrendamentos ainda vigentes e que têm cláusula de renovação. Alguns podem receber mais 20 anos de prazo e já apresentaram ao governo plano de expansão vinculado à extensão da vigência, como a Cosan e a Libra Terminais, no porto de Santos.
Há casos, porém, em outras regiões, como nos portos de Niterói (RJ), Aratu (BA) e Paranaguá (PR), por exemplo.
Pela lei, a prorrogação não é automática - pode ou não ser aprovada de acordo com o interesse público. Mas um dos pilares do arcabouço jurídico do setor foi estabelecer, a partir de 1993, contratos de até 25 anos renováveis por mais 25, pois o regime anterior previa duração geralmente de dez anos, o que impossibilitava a amortização dos investimentos.
À medida que o comércio exterior ganhou relevância no país, os investimentos em novos terminais cresceram e, consequentemente, a prorrogação passou a ser "precificada" no plano de longo prazo das empresas, após o reequilíbrio do contrato.
A própria MP 595, o novo marco do setor em debate no Congresso, prevê que a prorrogação "será condicionada à revisão dos valores do contrato e ao estabelecimento de novas obrigações de movimentação mínima e investimentos". Por isso a estranheza dos empresários ao identificar na lista da SEP áreas que atualmente exploram.
Alguns entendem que a iniciativa do governo gera instabilidade jurídica no já conturbado momento do setor, que vive a polêmica da MP 595 e tem um calendário de greves de trabalhadores definido. Outros enxergam na medida apenas um mapeamento do potencial a ser licitado no médio prazo.
A SEP informou que os casos em que houver a possibilidade de prorrogação serão analisados, mas não explicou a razão de tê-los incluído na lista de leilões. Destacou, ainda, que será levado em conta o "interesse público e alinhamento dos empreendimentos ao planejamento nacional, no decorrer do desenvolvimento dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEAs)".
A relação de áreas está no site da Secretaria e não traz os nomes das atuais empresas operadoras. O Valor cruzou os dados de tamanho das áreas e do vencimento do contrato, presentes na lista, com as informações dos contratos no site da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
Somente em Santos, o maior porto do país, dos 26 terrenos apresentados ao mercado como passíveis de serem leiloados pelo menos seis estão com contrato em vigor e podem pleitear a renovação. São grandes empresas, algumas com capital aberto: Archer Daniels Midland Company (ADM), Cosan, Libra, Rhamo, Cargill, e Pérola.
Essas empresas celebraram contratos com a Codesp após a Lei dos Portos, em 1993. A maioria por 20 anos renováveis pelo mesmo tempo. Ou seja, todas ainda estão vivendo o que seria a primeira etapa do arrendamento.
"Atendemos a todas as obrigações legais para renovação da concessão por mais 20 anos. Apresentamos nosso estudo de viabilidade técnica e econômica à Codesp e ele está em aprovação na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Tudo está dentro da lei e dos prazos e os investimentos feitos e previstos da Rumo, inclusive, consideram as áreas atuais e a renovação da concessão", afirmou o diretor-presidente da Rumo Logística, pertencente ao Grupo Cosan, Julio Fontana.
A Pérola, por exemplo, tem um contrato de 1999 válido por 15 anos. Há cláusula de renovação, o que faria o prazo final ser em 2029. Um executivo da empresa identificou a área na relação da SEP. "Vejo isso com preocupação. Isso cria insegurança jurídica e comercial em todo o setor. A SEP está se precipitando, poderia aguardar o desenvolvimento da MP dos Portos para tomar providências", disse.
O diretor-presidente da Libra Terminais, Wagner Biasoli, tem uma visão diferente. Para ele, foi uma forma pró-ativa de o governo se adiantar. "O objetivo do governo é positivo, ele apresentou com transparência o que existe de possibilidade três anos para frente. Vamos discutir aquilo que é de direito e renovar vinculado a investimento", disse. A Libra já apresentou ao governo um plano de R$ 550 milhões para unificar três instalações em Santos - o T33, o T35 e o T37, este último, identificado na lista da SEP. "Foi pura inferência nossa, cruzando os dados".
Também em nota, a Cargill afirmou que a MP dos Portos apenas "posterga o início das discussões e negociações para licitação, uma vez que o prazo para começar esse processo passa a ser de 12 meses, ante 24 meses no procedimento anterior".
A situação se estende além de Santos. Em Niterói, por exemplo, as empresas Nitshore e Nitport, com contratos de arrendamento vigentes, exploram áreas que, segundo a SEP, podem estar disponíveis a partir de 16 de agosto de 2015. Wilson Coutinho, controlador da Nitshore, disse que os contratos de arrendamento das duas empresas têm cláusulas de renovação que, se levadas a bom termo, poderiam estender a operação das companhias no porto de Niterói por mais dez anos, até 2025.
O porto de Niterói especializou-se no apoio para embarcações offshore, que prestam serviços às plataformas de petróleo. Em 2012, o porto registrou 2,8 mil atracações de navios, a maioria de apoio offshore. Coutinho lembrou, porém, que a renovação não é automática e que o arrendatário pode, em tese, não cumprir certos preceitos para renovar o contrato ou não querer diretamente a renovação, daí que a SEP inclua na lista contratos que ainda vão vencer, avaliou.
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ELEIÇÕES 2014: FAÇAM SUAS APOSTAS !

21/02/2013
Em ato, PT ataca tucano e reforça Dilma candidata


O senador Aécio Neves e o ex-presidente FHC foram criticados por manifestações recentes contra o partido
Petistas usaram o evento de comemoração pelos 10 anos do partido no comando do País, realizado em São Paulo, para atacar a oposição e reforçar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram criticados pelos ataques que ambos fizeram ao partido. "A oposição não pode querer impedir que o PT celebre uma década de governo democrático e popular", afirmou o governador do Sergipe, Marcelo Déda. Ele ainda colocou a presidente no centro da disputa de 2014. "A Dilma é a candidata do Lula e de todos nós do PT", afirmou. O ato teve a presença de Dilma, do ex-presidente Lula e de petistas condenados no mensalão.


Em ato do PT, aliados reforçam que Dilma é a candidata e atacam Aécio

O PT usou o evento em que deu inicio às discussões sobre os dez anos do partido no Poder para atacar a oposição e afirmar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Os petistas começaram a ensaiar o discurso que será usado pelo partido na campanha de 2014 e dispararam contra o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ambos fizeram ao PT como contraponto às comemorações do partido.

Dilma foi tão ovacionada quanto Lula em sua chegada ao palco. O ato contou com a presença de petistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal no caso do mensalão que, embora tietados, não haviam recebido nenhum desagravo até a conclusão desta edição.

Ontem, Aécio foi à tribuna do Senado e proferiu um discurso destacando 13 pontos (o número do PT) de "fracasso" da gestão petista - da seca no Nordeste ao setor elétrico, passando pela gestão da Petrobrás e o sistema educacional. Fernando Henrique postou anteontem um vídeo na internet no qual classifica como "picuinha" e "coisa de criança" as comparações feitas pelos petistas com o seu governo.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), afirmou que uma eventual candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é tema que "não está em debate", e afirmou, como fizera na véspera o presidente do PT, Rui Falcão, a candidatura de Dilma à reeleição. "A Dilma é a candidata do Lula e de todos nós do PT. Hoje, a petista mais credenciada a liderar o PT em 2014 na disputa pela Presidência é a presidenta Dilma."

O    presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou em seu discurso que o partido "apoia e apoiará esse governo", e elencou uma série de realizações dos dez aos dos governos petistas. A principal figura do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, não participou da festa. Uma ala do PT defende a tentativa de demover Temer da ideia de continuar na vice para cedê-la a governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que ameaça um voo solo em 2014. Campos foi a ausência mais sentida no evento petista. Ele preferiu ficar no Estado e comparecer à missa de 7.° dia do ex-ministro Fernando Lyra.

Até o fechamento desta edição, nem Dilma e nem Lula haviam discursado no evento. Anteontem, Dilma entoou um discurso de candidata no anúncio do fim da miséria cadastrada no Brasil, que deve ser uma de suas principais plataformas eleitorais em 2014.

Os petistas afirmaram que os tucanos não podem interditar comparações entre a década do PT no Poder e a Era FHC.

"O que não pode acontecer é a oposição de algum modo querer impedir que o PT celebre uma década de governo democrático e popular, fazendo aquilo que a política espera que um partido no poder faça mostrar o que fez e comparar o seu programa de  governo executado com aquilo que nossos adversários fizeram", afirmou Déda.

"Um dos elementos básicos  da democracia é o contraditório. Não podemos comprar o governo com um governo do século XX. Precisamos comparar com aquele que encontramos quando o presidente Lula foi eleito em 2002."

O presidente da Fundação Perseu Abramo, Mareio Pochmann, responsável pela elaboração da cartilha que compara as gestões do PT e do PSDB, ironizou FHC, que referiu-se ao texto como "coisa de criança". 

"(O documento) Foi feito por gente adulta, gente estudiosa, gente que está transformando o Brasil e que identifica que o povo é o protagonista dessas mudanças. As crianças fazem parte também, mas não só as crianças", disse ele.

O evento de ontem foi produzido ecoordenado pelo manqueteio oficial do PT, João Santana. Ele criou o slogan e o jingle que marcam as comemorações dos dez anos de gestão dos petistas no Executivo federal. O lema oficial é "do povo, para o povo, pelo povo". 
/ FERNANDO GALLO e JUUA DUAILIBI

RENAN: MOVIMENTO PRÓ-''IMPEACHMENT''


20/02/2013 - 14h33

Grupo entrega a senadores 1,6 mi de assinaturas pró-impeachment de Renan


GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Representantes de movimentos anticorrupção entregaram nesta quarta-feira (20) ao Senado mais de 1,6 milhão de assinaturas que pedem o impeachment do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Com caixas de papelões vazias que simbolizam as assinaturas recolhidas na petição eletrônica, os manifestantes foram recebidos por seis senadores que prometeram analisar o pedido.

Os manifestantes, porém, foram impedidos de entrar com faixas contrárias ao pemedebista. A segurança argumentou que, pelas regras da Casa, é proibido qualquer material ofensivo a parlamentares.

Parte do grupo ficou do lado de fora fazendo a manifestação no gramado em frente ao Congresso.

A petição on-line que pede o impeachment está hospedada no site da ONG Avaaz, associação que já fez outras campanhas, como o veto ao Código Florestal.

Protesto contra Renan Calheiros

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Marcello Casal Jr/ABr
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Manifestantes protestam no gramado em frente ao Congresso Nacional pedindo a saída de Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado

Ex-secretário Nacional Antidrogas no governo Dilma Rousseff, Pedro Abramovay é um dos organizadores da campanha. Ele disse que o movimento tem o objetivo de "mexer com as antigas lógicas de poder" que sempre se perpetuaram no Legislativo.


"Só 35 senadores admitem ter votado no Renan, mas ele teve 56 votos. Não há uma maioria pública. A maioria se envergonha em dizer que votou nele. Os senadores usam o voto secreto para se esconder", afirmou.


O fundador da ONG Rio de Paz, idealizadora do movimento, Antônio Carlos Costa, disse que o Senado precisa ouvir o apelo de mais de 1 milhão de brasileiros.

"Se esse grito não ecoar, que tipo de manifestação o Congresso quer que ocorra? Isso sinaliza o novo momento que vivemos em nossa democracia", afirmou.

Os senadores prometeram analisar o documento para definir qual deve ser o seu encaminhamento na Casa. Apesar de admitirem que não têm amparo legal para dar início ao pedido de impeachment de Renan, os parlamentares afirmam que a Casa deve "ouvir o clamor das ruas".

Para que o processo seja formalmente iniciado, é necessário que seja formalmente solicitado por um parlamentar ou partido político.

"O Senado não tem o direito de virar as costas para isso. Podemos até dizer, amanhã, que o pedido não é legal. Mas não temos esse direito", disse o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Ele estava acompanhado dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) --candidato derrotado na eleição para a Presidência do Senado--, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP); Pedro Simon (PMDB-RS), João Capiberipe (PSB-AP), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).


Aloysio Nunes responsabilizou o PT pela eleição de Renan. "Sem o apoio do PT e da presidente Dilma, o PMDB não estaria no comando do Senado", afirmou o tucano.


Para Taques, o Senado não pode "deixar esquecido" o pedido de impeachment. "O cidadão tem voz dentro desta Casa, estamos aqui para ouvi-lo", afirmou.

Segundo os representantes das ONGs, os brasileiros encaminharam 140 mil e-mails para os senadores nas últimas 24 horas pedindo o impeachment.

O grupo também vai ao STF (Supremo Tribunal Federal) para entregar carta em que pede pressa para a Corte analisar o processo contra o presidente do Senado em que é acusado de usar notas fiscais frias para comprovar a venda de gado.
+ CANAIS

QUEM LÊ TANTA NOTICIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

21 de fevereiro de 2013
O Globo

Manchete: 2014 já começou - Lula lança Dilma, e Aécio parte para o ataque
Mensaleiros são recebidos com festa no evento pelos dez anos do PT no Planalto

Cobrado a assumir comando da oposição para 2014, tucano atacou gestão de petistas e afirmou que Brasil parou; 'Podem juntar quem quiserem. Vamos dar como resposta a reeleição de Dilma,' rebateu ex-presidente

Com mais de um ano de antecedência, petistas e tucanos deram a largada para a campanha de 2014. Em São Paulo, a comemoração pelos dez anos do PT no poder se transformou no pré-lançamento da candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Em Brasília, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) atacou a gestão do PT: “Hoje quem governa o país é a lógica da reeleição." Na festa dos petistas, o ex-presidente Lula reagiu: "Vamos dar como resposta a reeleição de Dilma.” Mensaleiros como José Dirceu e José Genoino foram recebidos com entusiasmo. (Págs. 1, 3 a 6 e Merval Pereira)

Fotolegenda: Rumo a 2014. Lula com Dilma na festa do PT em São Paulo: “Vamos dar como resposta a reeleição de Dilma’.

Fotolegenda: Voz da oposição. Aécio discursa no plenário do Senado: “O Brasil parou”.
BC aponta um ‘Pibinho’
Apesar dos bilionários pacotes de incentivos fiscais, a economia brasileira cresceu apenas 1,35% no ano passado, segundo o IBC-Br, um indicador do Banco Central que é uma espécie de prévia do PIB do ano. (Págs. 1 e 19)
Abandono na pista: 25 quilômetros e 665 buracos
Os motoristas que usam a rodovia BR-493, que liga Manilha, na cidade de Itaboraí, a Santa Guilhermina, em Magé, sofrem com o abandono da estrada, por onde são escoados 70% dos alimentos que abastecem o Rio. Por 25 quilômetros se espalham 665 buracos. Diariamente, cerca de 18 mil veículos passam pela via. (Págs. 1 e 18)

Colunista: Ancelmo Gois

Caravelas do tempo de Colombo eram mais velozes do que as barcas do Rio. (Págs. 1 e 13)
UPP da Mangueira: Disputa dificulta pacificação
A ligação cada vez mais evidente entre as eleições pela presidência da escola de samba Mangueira e o tráfico na comunidade vem revivendo um clima de terror e medo que se julgava sepultado com a UPP. Para especialistas em violência, a pacificação ali ainda está apenas na aparência. (Págs. 1 e 10)
Comércio exterior: E os russos levaram a melhor
Brasil e Rússia assinaram acordo de compra de mísseis e trigo, após acordo de Dilma com Medvedev. Mas os russos não voltaram a comprar carne suína do Brasil. (Págs. 1 e 21)

Fotolegenda: Em recuperação. Na solenidade, Dilma usa sandália no pé machucado.
Antes de receber presos: Rondônia também registra ataques
Seis carros foram incendiados em Porto Velho horas antes da transferência de detentos de Santa Catarina para o presídio federal. A polícia diz não ver relação entre os casos. (Págs. 1 e 8)
Yoani no Congresso: Deputados batem boca por blogueira
Yoani Sánchez parou ontem a Câmara. E o clima esquentou no plenário, com o pedido de proteção federal para a dissidente cubana. (Págs. 1, 27 e editorial “A intolerância recepciona Yoani Sánchez")
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Em ato, PT ataca tucano e reforça Dilma candidata
O senador Aécio Neves e o ex-presidente FHC foram criticados por manifestações recentes contra o partido

Petistas usaram o evento de comemoração pelos 10 anos do partido no comando do País, realizado em São Paulo, para atacar a oposição e reforçar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foram criticados pelos ataques que ambos fizeram ao partido. “A oposição não pode querer impedir que o PT celebre uma década de governo democrático e popular”, afirmou o governador do Sergipe, Marcelo Déda. Ele ainda colocou a presidente no centro da disputa de 2014. “A Dilma é a candidata do Lula e de todos nós do PT”, afirmou. O ato teve a presença de Dilma, do ex-presidente Lula e de petistas condenados no mensalão. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)

Fotolegenda: Palanque

Lula e Dilma estiveram ontem em SP: evento teve jingle especial e o lema ‘do povo, para o povo, pelo povo’.

Análise: Dora Kramer
Ponderar é preciso

Quem conta um conto aumenta ou reduz como convém. Nem tudo é glória na era PT, nem tudo foi desastre na do PSDB. (Págs. 1 e A6)
Aécio critica governo
Pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves criticou, da tribuna do Senado, a gestão Dilma Rousseff. Ele disse que a presidente governa sob a "lógica da reeleição" e listou “13 fracassos” do PT. Aécio citou a queda da atividade industrial e a “complacência com os desvios”, como o mensalão. (Págs. 1 e Nacional A7)
BC aponta que economia cresceu pouco em 2012
O índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem, mostrou crescimento de 1,64% em 2012. Em dezembro, a expansão foi de 0,26%, abaixo das projeções. O resultado reforça avaliação do mercado de que a economia se recupera lentamente, e deve ter encerrado o ano com crescimento “oficial” em torno de 1%. (Págs. 1 e Economia B1)
Falta de luz frustra visitas a monumento no Ipiranga
A exumação dos restos mortais de Dom Pedro I e suas mulheres Leopoldina e Amélia, revelada pelo Estado, fez com que aumentasse o número de visitantes no Monumento à Independência, no Ipiranga. O memorial, no entanto, está fechado ao público desde segunda-feira por falta de energia elétrica. A pane foi provocada pelas chuvas. (Págs. 1 e Cidades C4)
Hora do diálogo
Secretário da Cultura, Marcelo Araújo apoia agenda suprapartidária. (Págs. 1 e Caderno 2)
Eugênio Bucci
Para Cuba, com carinho

Manifestantes contra Yoani tentam suprimir a expressão de uma pessoa comum, para que ninguém veja o vazio do regime que adotaram como religião. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
René Obermann 
União contra ciberataques

É preciso combinar forças para enfrentar as mais recentes ameaças cibernéticas que causam prejuízos para setores públicos e privados. (Págs. 1 e Visão Global A14)
Notas & Informações
A miséria que não acaba

Dilma procurou um feito para chamar de seu. E acaba de apresentá-lo em operação de marketing. (Págs. 1 e A3)

Tumulto marca ida de Yoani a Brasília
A blogueira cubana Yoani Sánchez foi recebida com aplausos e protestos no Congresso Nacional. Hoje, em São Paulo, ela participa de evento no Grupo Estado. (Pàgs. 1 e Internacional A9)
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Correio Braziliense

Manchete: Acredite! R$12,8 mil
Farra de aumentos no TCDF fará com que ascensoristas, motoristas, porteiros e copeiros tenham salário de dar inveja a muitos doutores.

Aprovados em concurso para ocupar cargos que exigem apenas a 4º série do ensino fundamental esses servidores não têm do que reclamar. Já ganhavam muito bem. E depois, da lei aprovada pela Câmara Legislativa no fim do ano, vão ganhar muito mais: turbinados por aumento de 42% a 65%, seus contracheques poderão chegar a RS 12.820 mensais. Analistas e auditores com formação com formação superior embolsarão até R$ 31.141,58. Os de nível médio R$ 19.115,36. Os reajustes só não chegaram ao bolso desses servidores ainda porque o Ministério Público entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade que está em discussão no Tribunal de Justiça do DF. (Págs. 1 e 28)

Dilma e Aécio já estão em campanha
2014 começou. Em São Paulo, Dilma e Lula festejaram os 10 anos do PT na Presidência, dizendo que fizeram "mais e melhor'' do que FHC. Em Brasília, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) liderou o troco da oposição. Virtual candidato ao Planalto, o tucano capitalizou a presença da blogueira cubana Yoani Sãnchez no Congresso, defendeu o legado de Fernando Henrique, criticou o mensalão e apontou os "l3 fracassos" petistas. (Págs. 1 e 2 A 4)

Bento XVI
Antes de deixar o Vaticano, o papa vai mudar normas do conclave e antecipar a escolha do sucessor.(Págs. 1 e 21)
Esplanada
O perigo mora no subsolo dos ministérios: as estações da CEB são obsoletas e há risco de novos incêndios. (Págs. 1 e 30)

Lucro da Caixa cresce após redução de juros (Págs. 1 e 14)

Câmara aprova lei que desonera folha salarial (Págs. 1 e 7)

1,6 milhão de eleitores contra Renan
Manifestantes entregaram ontem a senadores um abaixo-assinado feito pelas redes sociais pedindo a saída do presidente da Casa. Com faixas e bandeiras em frente ao Congresso, eles também cobraram do STF agilidade na análise das denúncias contra o parlamentar alagoano. (Págs. 1 e 6)
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Valor Econômico

Manchete: Lista para novas concessões em portos surpreende setor
A lista de 159 áreas portuárias “passíveis de serem licitadas” divulgada pelo governo pegou as empresas de surpresa. Junto com os contratos vencidos, anteriores a 1993, a Secretaria de Portos (SEP) incluiu na relação arrendamentos ainda vigentes e que têm cláusula de renovação. Alguns podem receber mais 20 anos de prazo e já apresentaram plano de expansão vinculado à prorrogação dos contratos nos portos de Santos, Niterói (RJ), Aratu (BA) e Paranaguá (PR), por exemplo.

A relação de áreas está no site da Secretaria e não traz os nomes das atuais operadoras. O Valor cruzou os dados sobre a dimensão das áreas e do venci-mento do contrato com as informações dos contratos no site da Companhia Docas do Estado de São Paulo. Só em Santos, o maior porto do país, dos 26 terrenos apresentados como passíveis de serem leiloados, pelo menos seis estão com contrato em vigor e podem pleitear renovação. São operados por grandes empresas: Archer Daniels Midland Company (ADM), Cosan, Libra, Rhamo, Cargill, e Pérola. (Págs. 1 e A14)

Acordo limita soberania na zona do euro
Um passo crucial dos planos para garantir a disciplina das políticas econômicas na zona do euro foi dado ontem após um ano de negociações. As novas regras,chamadas de “two-pack” (algo como “dois pacotes”), obrigarão governos da zona do euro a avisar Bruxelas sobre seus planos orçamentários e dão à Comissão Europeia mais condições de supervisionar os países sob risco de crise financeira. As regras são o último grande esforço para impor disciplina às políticas econômicas sob os tratados atuais da União Europeia e se seguem a um pacto fiscal de 2012 que obriga os governos a buscar orçamentos equilibrados e reformas que permitam a Bruxelas punir países recalcitrantes. (Págs. 1 e A11)

Setubal terá, mais 2 anos à frente do Itaú
O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, anunciou ontem à cúpula da instituição que será encaminhada ao conselho de administração proposta para que a idade de aposentadoria do presidente seja prorrogada de 60 para 62 o que lhe dará mais dois anos à frente do banco. Mas a mudança se dará sob uma nova estrutura de comando.

Marcos Lisboa, responsável pelas áreas de seguros, ouvidoria e riscos internos, está deixando o banco. A área de atendimento às empresas está sendo reformulada. O vice-presidente Marcos Bonomi, responsável pelo varejo, acumulará o comando das operações de pequenas empresas. O atendimento das companhias com faturamento acima de R$ 10 milhões passa para o Itaú BBA, dirigido por Cândido Bracher. Márcio Schettini, vice-presidente de crédito ao consumo, assume seguros, crédito imobiliário e a veículos. (Págs. 1 e A2)

Por que a CSN recorreu à Justiça
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) quer provar na Justiça que houve troca de controle societário e mudança de comando na Usiminas com a entrada do grupo ítalo-argentino Techint no capital da empresa, em 2012.

Por considerar que não há caso precedente julgado no país, a CSN recorreu ao Judiciário e não à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Caso tenha sucesso, a CSN e outros minoritários teriam direito a receber 80% do valor de R$ 36 por ação que foi pago pela Techint aos grupos Votorantim e Camargo Corrêa. A CSN teria a receber mais de R$ 1,7 bilhão. (Págs. 1 e B7)

Empresa do Canadá estreia produção de vanádio na BA
A empresa canadense Largo Resources inaugura hoje, em Maracás (BA), uma das principais mineradoras de vanádio do mundo e a primeira das Américas, que será responsável por 8% da produção global do metal — e com o menor custo do mundo, segundo a companhia. Resistente a choques e à corrosão, o vanádio é utilizado para dar mais força a ligas de aço. A exploração pela Vanádio de Maracás, subsidiária da Largo Resources, deve ter início no último trimestre do ano, segundo Mark Brennan, presidente da Largo. A empresa já obteve a maior parte das licenças ambientais necessárias para iniciar a produção e está finalizando as obras.

O investimento total da mineradora somará US$ 275 milhões, sendo US$ 175 milhões financiados pelo BNDES. O valor inclui a compra do projeto, em 2007, da Odebrecht e da Vale, que até então estimavam as reservas do mineral em 10 milhões de toneladas. Em estudos posteriores, a Vanádio de Maracás identificou o volume de 23 milhões de toneladas, o que dará à mina uma vida útil de 29 anos. (Págs. 1 e B9)

Nativ recebe investimento de R$ 200 mi
Três anos após iniciar operações, a produtora e processadora de pescados Nativ receberá investimento de R$200 milhões de um fundo de participações da Global Equity. A empresa vai usar a injeção de capital para elevar suas receitas de R$ 30 milhões para RS 500 milhões em cinco anos, diz o presidente da Nativ, Pedro Furlan Cavalcanti. A primeira parte do aporte, R$ 44 milhões, foi feita neste mês. O fundo terá o controle da companhia após a conclusão do negócio, mas Furlan segue à frente da gestão. (Págs. 1 e B12)

EMS investe nos EUA e diversifica negócios
O grupo farmacêutico EMS, maior laboratório brasileiro e o terceiro da América Latina, vai investir nos Estados Unidos, disse ao Valor Carlos Sanchez, presidente do conselho de administração. A estratégia é apostarem empresas que desenvolvem medicamentos inovadores ainda nas fases iniciais, ganhando participação nas vendas desses remédios quando tiverem seu registro aprovado.

É a primeira vez que uma companhia brasileira toma iniciativa desse tipo, muito comum entre as multinacionais farmacêuticas. “Os EUA respondem por 70% do desenvolvimento de medicamentos inovadores”, disse Sanchez. (Págs. 1 e B6)
J&F compra o Canal Rural
A J&F, holding controladora do frigorífico JBS, fechou acordo com o grupo de mídia gaúcho RBS para comprar o Canal Rural, com programação dedicada ao agronegócio, por R$ 40 milhões. (Págs. 1 e B2)
Air France aceita acordo por cartel
A Air France-KLM concordou em pagar R$ 14 milhôes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para encerrar uma investigação sobre formação de cartel no setor de transporte de cargas aéreas. (Págs. 1 e B4)
Crédito para veículos
Depois de avançar apenas 0,3% no ano passado, apesar dos incentivos concedidos pelo governo, os bancos ligados às montadoras estimam que o financiamento para a compra de veículos deverá crescer 8% em 2013. (Págs.1 e C14)
Caminho mais livre
Em parceria com o Banco Mundial, 20 empresas instaladas na região do Brooklin, na capital paulista, participam de um programa para criar alternativas de transporte e facilitar o deslocamento de seus funcionários até o trabalho. (Págs. 1 e D1)

Previdência curta
O estudo “O Futuro da Aposentadoria - Uma Nova Realidade”, feito pelo HSBC no Brasil, mostra que os valores poupados vão durar, em média, apenas 12 anos, pouco mais da metade do tempo de aposentadoria, estimado em 23 anos. (Págs. 1 e D3)

Previdência privada na Justiça comum
Supremo Tribunal Federal (STF) decide que a competência para julgar processos sobre regras de planos de previdência privada é da Justiça comum, e não da Justiça do Trabalho. (Págs. 1 e El)
TST pune discriminação
A Justiça confirmou multa administrativa contra a Seara Alimentos por discriminação. A empresa foi autuada por demitir funcionários com várias faltas justificadas por atestados médicos e exigir certidão negativa de antecedentes criminais nas admissões. (Págs. 1 e E2)
Ideias
Ribamar Oliveira

Crédito para investimento abatido de compulsório de bancos será destinado a concessionários de rodovias e ferrovias. (Págs. 1 e A2)

Marcello Averbug

Causa espanto a quase ausência de debates sobre a crescente iniquidade social nos Estados Unidos. (Págs. 1 e A13)

Minoritários vão à Justiça contra a aquisição da Heinz (Págs. 1 e B5)

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