PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, abril 17, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] NADA DE NOVO ...

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MENSALÃO/CACHOEIRA [In:] ''TORREs DE PIZZAs''



A falência múltipla dos órgãos públicos



Arnaldo Jabor - Arnaldo Jabor
Autor(es): Arnaldo Jabor
O Estado de S. Paulo - 17/04/2012
 
Os corruptos ajudam-nos a descobrir o País. Há sete anos, Roberto Jefferson nos abriu a cortina do mensalão. Agora, com a dupla personalidade de Demóstenes Torres, descortinamos rios e florestas e a imensa paisagem de Cachoeira. Jefferson teve uma importância ideológica.
Cachoeira é uma inovação sociológica. Cachoeira é uma aula magna de ciência política sobre o Sistema do País. Vamos aprender muito com essa crise. É um esplendoroso universo de fatos, de gestos, de caras, de palavras que eclodiram diante de nossos olhos nas últimas semanas. Meu Deus, que riqueza, que profusão de cores e ritmos em nossa consciência política! Que fartura de novidades da sordidez social, tão fecunda quanto a beleza de nossas matas, cachoeiras, várzeas e flores.
Roberto Jefferson denunciou os bolchevistas no poder, os corruptos que roubavam por "bons motivos", pelo "bem do povo", na base dos "fins que justificam os meios". E, assim, defenestrou a gangue de netinhos de Lenin que cercavam o Lula que, com sua imensa sorte, se livrou dos mandachuvas que o dominavam. Cachoeira é uma alegoria viva do patrimonialismo, a desgraça secular que devasta a história de nosso País. Sarney também seria "didático", mas nada gruda nele, em seu terno de "teflon"; no entanto, quem estudasse sua vida entenderia o retrato perfeito do atraso brasileiro dos últimos 50 anos.
Cachoeira é a verdade brasileira explícita, é o retrato do adultério permanente entre a coisa pública e privada, aperfeiçoado nos últimos dez anos, graças à maior invenção de Lula: a "ingovernabilidade".
Cachoeira é um acidente que rompeu a lisa aparência da "normalidade" oficial do País. Sempre soubemos que os negócios entre governo e iniciativa privada vêm envenenados pelas eternas malandragens: invenção de despesas inúteis (como as lanchas do Ministério da Pesca), superfaturamento de compras, divisão de propinas, enfrentamento descarado de flagrantes, porque perder a dignidade vale a pena, se a grana for boa, cabeça erguida negando tudo, uns meses de humilhações ignoradas pelo cinismo e pela confiança de que a Justiça cega, surda e muda vai salvá-los. De resto, com a grana na "cumbuca", as feridas cicatrizam logo.
O governo do PT desmoralizou o escândalo e Cachoeira é o monumento que Lula esculpiu. Lula inventou a ingovernabilidade em seu proveito pessoal. Não foi nem por estratégia política por um fim "maior" - foi só para ele.
Achávamos a corrupção uma exceção, um pecado, mas hoje vemos que o PT transformou a corrupção em uma forma de governo, em um instrumento de trabalho. A corrupção pública e a privada é muito mais grave e lesiva que o tráfico de drogas.
Lula teve a esperteza de usar nossa anomalia secular em projeto de governo. Essa foi a realização mais profunda do governo Lula: o escancaramento didático do patrimonialismo burguês e o desenho de um novo e "peronista" patrimonialismo de Estado.
Quando o paladino da moralidade Demóstenes ficou nu, foi uma mão na roda para dezenas de ladrões que moram no Congresso: "Se ele também rouba, vamos usá-lo como um Omo, um sabão em pó para nos lavar, vamos nos esconder atrás dele, vamos expor nosso escândalo por seu comportamento e, assim, seremos esquecidos!"
Os maiores assaltantes se horrorizaram, com boquinha de nojo e olhos em alvo: "Meu Deus... como ele pôde fazer isso?..."
Usam-no como um oportuno bode expiatório, mas ele é mais um "boi de piranha" tardio, que vai na frente para a boiada se lavar atrás.
Demóstenes foi uma isca. O PT inventou a isca e foi o primeiro a mordê-la. "Otimo!" - berrou o famoso estalinista Rui Falcão - "Agora vamos revelar a farsa do mensalão!" - no mesmo tom em que o assassino iraniano disse que não houve holocausto. "Não houve o mensalão; foi a mídia que inventou, porque está comprada pela oposição!" Os neototalitários não desistem da repressão à imprensa democrática...
E foi o Lula que estimulou a CPI, mesmo prejudicando o governo de Dilma, que ele usa como faxineira também das performances midiáticas que cometeu em seu governo. Dilma está aborrecida. Ela não concorda que as investigações possam servir para que o Partido se vingue dos meios de comunicação e não quer paralisar o Congresso. Mas Lula não liga. "Ela que se vire..." - ele pensa em seu egoísmo, secretamente, até querendo que ela se dane, para ele voltar em 14. Agora, todo mundo está com medo, além da presidente. O PT está receoso - talvez vagamente arrependido. Pode voltar tudo: aloprados, caixas 2 falsas, a volta de Jefferson, Celso Daniel, tantas coisinhas miúdas... A CPI é um poço sem fundo. O PMDB, liderado pelo comandante do atraso Sarney, também está com medo. A velha raposa foi contra, pois sabe que merda não tem bússola e pode espirrar neles. Vejam o pânico de presidir o Conselho de Ética, conselho que tem membros com graves problema na Justiça. Se bem que é maravilhoso o povo saber que Renan, Juca, Humberto Alves, Gim Argello, Collor serão os "catões", os puros defensores da decência... Não é sublime tudo isso? Nunca antes, em nossa história, alianças tão espúrias tiveram o condão de nos ensinar tanto sobre o Brasil. A cada dia nos tornamos mais sábios, mais cultos sobre essa grande chácara de oligarquias. E eu estou otimista. Acho que tudo que ocorre vai nos ensinar muito. Há qualquer coisa de novo nessa imundície. O mundo atual demanda um pouco mais de decência política. Cachoeira, Jefferson, Durval Barbosa nos ensinam muito. Estamos progredindo, pois aparece mais a secular engrenagem latrinária que funciona abaixo dos esgotos da pátria. A verdade está nos intestinos da política.
Mas, o País é tão frágil, tão dependente de acasos, que vivemos com o suspense do julgamento do mensalão pelo STF.
Se o ministro Ricardo Lewandowski não terminar sua lenta leitura do processo, nada acontecerá e a Justiça estará desmoralizada para sempre.
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CÚPULA DAS AMÉRICAS/BRASIL [In:] POR QUEM OS SINOS DOBRAM (?)



Visão do Correio :: Inclusão de Cuba se impõe

Correio Braziliense - 17/04/2012
 

A 6ª Cúpula das Américas teve encerramento melancólico. Desde 1994, o encontro reúne os presidentes de 30 países do continente. O pomo da discórdia foi Cuba. Excluída do sistema interamericano desde 31 de janeiro de 1962, a ilha dividiu os presentes em dois grupos. De um lado, os defensores da participação de Havana nas próximas reuniões. De outro, os opositores.
A incapacidade de chegar a consenso conduziu a impasse. Resultado: depois de dois dias de debates em Cartagena, o fórum terminou esvaziado, sem declaração final. Os Estados Unidos protagonizaram o bloco dos excludentes. Barack Obama disse que só dará as boas-vindas a uma Cuba livre. Até o momento, segundo ele, Havana não se moveu rumo à democracia.
Bolívia, Argentina, Chile e Venezuela formaram o outro bloco, que reflete consenso latino-americano. O presidente equatoriano boicotou o evento. Rafael Correa afirmou que só compareceria se Cuba fosse convidada. Cristina Kirchner, indignada por o conflito das Malvinas não merecer referência na fala do anfitrião, Manuel Santos, retirou-se antes do encerramento da cúpula.
Dilma Rousseff engrossou o coro dos vizinhos latino-americanos. Na reunião fechada dos líderes presentes, defendeu a readmissão da ilha, que estava vivendo momento muito delicado. Por estar em período de transição, precisava da solidariedade continental. Obama manteve-se intransigente. Em ano eleitoral, não surpreende a posição do presidente americano. Ele teme perder o voto dos imigrantes cubanos, que tem peso considerável na corrida para a Casa Branca.
Talvez nem Barack Obama ignore o realismo das palavras da mandatária brasileira. Se o mundo quer uma Cuba democrática, precisa incluí-la no sistema. Havana, depois do fim da União Soviética, perdeu o apoio que a ajudava a manter as instituições e a satisfazer as necessidades básicas da população. O bloqueio dificulta o intercâmbio comercial. Pressionados, os irmãos Castro têm dado passos tímidos em direção à abertura econômica. Entre eles, o incentivo ao turismo, a aquisição de celulares e a permissão de compra e venda de casas e carros.
Falta, é verdade, liberalização política. O isolamento de meio século provou que a exclusão não é a receita para a recondução do país ao regime de franquias democráticas. Foi pelo envolvimento, não pela marginalização, que o Muro de Berlim caiu, há duas décadas. Abrir fronteiras, explorar toda brecha para que a informação e as ideias circulem — esse o caminho mais breve para minar o autoritarismo pelos alicerces.
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MENSALÃO/PT-CACHOEIRA/DEM [In:] P´RÁ TUDO ACABAR EM ''PAELLA''



A verdadeira operação abafa



O Estado de S. Paulo - 17/04/2012
 

A tática dos lulopetistas de acusar os adversários políticos de praticar as malfeitorias que eles próprios cometem é sobejamente conhecida, mas chega a ser desconcertante o caradurismo da operação abafa que suas lideranças estão tentando instaurar diante da iminência do julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Temerosa de que a Suprema Corte venha a confirmar a existência do maior escândalo de corrupção da história da República, a cúpula petista tenta por todos os meios - inclusive a pressão sobre os ministros do STF - desqualificar as acusações que pesam sobre os 38 réus do processo e, por meio das mais deslavadas chicanas, provocar a postergação do julgamento para 2013. Com isso estariam os petistas, no mínimo, se poupando de maior desgaste político em ano eleitoral e permitindo a prescrição de muitas das denúncias.
A operação abafa lulopetista se desenvolve em dois planos: o político, com a tentativa de desqualificar perante a opinião pública as acusações que pesam sobre os mensaleiros, sob o argumento cínico de que eles fizeram o que "todo mundo faz"; e o jurídico, técnico, no qual procuram demonstrar tanto a existência de vícios processuais que precisam ser corrigidos quanto a inexistência de provas suficientes contra réus como o notório José Dirceu.
Para demonstrar o que todo mundo sabe - que corruptos existem em todo canto - os petistas assumiram até mesmo o risco de apoiar a CPI do Cachoeira, que está sendo constituída para investigar o envolvimento do contraventor goiano Carlinhos Cachoeira com governantes e políticos. Pretendem, é claro, atingir o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, e fazer barulho em torno do envolvimento do senador oposicionista Demóstenes Torres com os negócios do bicheiro. E não se pejam de alegar que os principais veículos de comunicação do País estão envolvidos - ora vejam - numa operação abafa destinada a acobertar os malfeitos do desmoralizado senador goiano.
A direção do partido foi muito longe, muito depressa. Tanto que a presidente Dilma Rousseff, na sexta-feira, queixou-se da precipitação e dos termos da nota oficial do PT e chegou a pedir a Lula que não jogue mais lenha na fogueira. Como se sabe, Lula não vê a hora de destruir politicamente o seu desafeto Marconi Perillo. Dilma, no entanto, se preocupa com os respingos de lama que a CPI certamente jogará no governo que preside.
Os petistas apressados tentam confundir delitos diferentes cometidos por gente da mesma espécie. O caso Demóstenes é uma coisa - e os culpados precisam ser punidos -, enquanto o mensalão é outra coisa - e os culpados precisam ser igualmente punidos. Os dois casos têm origem na mesma cultura que leva à apropriação indébita dos bens públicos e à desmoralização das instituições. Mas são delitos que precisam ser examinados e julgados, cada um a seu turno.
No que diz respeito ao STF, os petistas confiam, sempre movidos por seu enraizado sentimento de patota, no fato de que a maioria dos atuais ministros foi nomeada por Lula e Dilma. É uma expectativa que não honra a tradição de absoluta isenção partidária com que os juízes da Suprema Corte historicamente se comportam no desempenho de suas altas responsabilidades. Mas, a julgar pelo que circula na área do partido do governo, o próprio Lula estaria empenhado em fazer pressão sobre os ministros, já que é o maior interessado em evitar que a existência do maior escândalo de corrupção de seu governo seja confirmada pela Suprema Corte.
De qualquer modo, se já não bastassem os reiterados exemplos de rigor lógico e técnico em seus julgamentos - como destacamos recentemente em editorial sobre a decisão de que não constitui crime o aborto de fetos anencéfalos -, tudo indica que o STF está convencido de que é mais do que chegada a hora de se pronunciar sobre o escândalo do mensalão, conforme revelou o ministro Carlos Ayres Britto, que na próxima quinta-feira assume a presidência do STF. "É preciso julgar com brevidade, porque há o risco de prescrição", disse ele. Para tanto, o processo precisa ser julgado até o dia 6 de julho, para evitar que a decisão final da Corte só venha a ser proferida no próximo ano.
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COMISSÃO DE ÉTICA/IDELI SALVATTI [In:] ''AVA-LANCHAS''



Comissão de Ética analisa caso de Ideli



Comissão de Ética vai analisar conduta de Ideli
Autor(es): agência o globo:Luiza Damé
O Globo - 17/04/2012
 
Órgão decidirá se abrirá procedimento sobre superfaturamento de lanchas; Pimentel terá de dar novas explicações

BRASÍLIA. A Comissão de Ética Pública da Presidência abriu ontem procedimento preliminar para analisar a conduta da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no episódio que envolve a polêmica compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca, já contestadas pelo Tribunal de Contas União (TCU). A decisão da comissão provocou uma reação da assessoria da ministra, que procurou os integrantes da comissão para esclarecer a medida tomada pelo colegiado. O advogado de Ideli, Marcos Joaquim Alves, telefonou para o presidente do colegiado, Sepúlveda Pertence, protestando contra termos usados pela imprensa.
- Ele (advogado de Ideli) protestou, eu ouvi, contra a expressão "acolheu a representação". Não nego que o advogado protestou. Achava desnecessário, mas não vejo nada de extraordinário - disse Sepúlveda, ao responder que a pressão de Ideli foi maior que em outros casos.
Divulgada a decisão da comissão de receber a representação do PSDB contra a ministra, a assessoria de imprensa de Ideli procurou os jornalistas para contestar expressões como "acolheu representação" e "abriu investigação". O advogado da ministra passou a tarde conversando com os conselheiros.
- Aplicamos a prerrogativa do advogado de se comunicar com o juiz. Não pretendemos ser juiz, mas fazemos as vezes de juiz, sem marcar audiência - justificou Sepúlveda.
Em março, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades na compra de 28 lanchas pelo Ministério da Pesca, ao custo de R$ 31,1 milhões, para fiscalizar o litoral e impedir a pesca ilegal. A empresa Intech Boating, fabricante das lanchas, contribuiu para a campanha do PT, em Santa Catarina, nas eleições de 2010, quando Ideli concorreu ao governo do estado.
A compra das lanchas foi feita de dezembro de 2008 a março de 2011. Ideli foi ministra da Pesca entre janeiro e junho do ano passado. Entre as irregularidades apontadas pelo TCU está o superfaturamento de R$ 1 milhão.
- Com relação à ministra Ideli, está em fase preliminar. Ela apresentou esclarecimentos voluntariamente, e o relator deverá (apresentar seu voto) para ver se abrimos procedimento ético - disse Sepúlveda após a primeira parte da reunião.
O assunto deverá entrar na pauta da próxima reunião da comissão, em 14 de maio. O relator disse que não se sentiu pressionado pelo advogado da ministra.
- Fui juiz 15 anos e nunca fui pressionado. Se fui, não teve o menor efeito - disse Lacombe.
A assessoria de Ideli divulgou ontem certidão assinada pelo presidente do TCU, Benjamin Zymler, atestando que o nome da ministra não aparece "como responsável em nenhum processo de fiscalização" do tribunal. Segundo a assessoria, essas investigações embasam a representação do PSDB à Comissão de Ética. Em nota, a assessoria destaca que "a ministra entregou sua defesa prévia" à comissão.
Conselheiro Fábio Coutinho quer mais dados de Pimentel
Na mesma reunião da Comissão de Ética, o conselheiro Fábio Coutinho anunciou que pedirá mais informações ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, sobre consultorias que lhe renderam R$ 2 milhões antes de integrar o governo Dilma Rousseff. Segundo Sepúlveda, Pimentel apresentou, dentro do prazo de dez dias, esclarecimentos pedidos pela comissão sobre o seu trabalho como consultor, mas o relator pediu outras informações.
Em dezembro do ano passado, com base em reportagens do GLOBO, o PSDB entrou com representação da Comissão de Ética, pedindo apuração das consultorias feitas por Pimentel entre sua saída da prefeitura de Belo Horizonte e a posse no ministério. Nesse período, ele faturou R$ 2 milhões, metade paga pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por consultoria na elaboração de projetos na área tributária e palestras nas regionais da entidade. As palestras não ocorreram.
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior disse, em nota, que Pimentel enviou dentro do prazo previsto "os esclarecimentos relativos aos serviços prestados como economista entre 2009 e 2010 - período em que não exercia qualquer função pública". Informa ainda que o ministro vai responder à solicitação enviada ontem pela comissão.
A comissão, segundo Sepúlveda, não chegou a analisar o caso do subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais, Olavo Noleto, que admitiu ter "relações políticas" com Wladimir Garcez, o segundo no esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira:
- Desse assunto aquático, só entrou o Ministério da Pesca.
A comissão aplicou censura ao ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, pela declaração de que não cumpriria a quarentena ao deixar o governo, embora depois tenha dito à comissão que estava pronto a cumprir a regra. Foi arquivado o procedimento em relação à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que recebeu oito camisetas do Império Serrano.
- O procedimento foi arquivado por não se encontrar falta ética - disse Sepúlveda.
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ARGENTINA/CRISTINA KIRCHNER [In:] EXPROPRIAÇÃO JÁ !



ARGENTINA ESTATIZA PETROLÍFERA E ESPANHA AMEAÇA RETALIAR


ARGENTINA DESAFIA ESPANHA E NACIONALIZA A YPF, MAIOR EMPRESA PETROLÍFERA DO PAÍS

Autor(es): ARIEL PALACIOS
O Estado de S. Paulo - 17/04/2012
 

Cristina Kirchner diz que decisão visa a "recuperar soberania"; governo espanhol fala em adotar ação "contundente"
A presidente argentina, Cristina Kirchner, apresentou ontem ao Congresso um projeto de lei para expropriar 51% das ações da petrolífera YPF, que desde 1999 pertence à espanhola Repsol, informa o correspondente Ariel Palácios. Cristina afirmou que o objetivo é "recuperar a soberania petrolífera" da Argentina e escolheu a Petrobras, na qual o Estado tem 51% de participação, como exemplo. Segundo ela, 26,01% das ações da YPF, líder no mercado argentino, ficarão com o Estado e os 24,99% restantes serão distribuídos entre as províncias produtoras de hidrocarbonetos. A Argentina é o quarto país sul-americano a nacionalizar uma empresa de petróleo. A Espanha reagiu duramente contra a decisão, qualificada de "arbitrária e agressiva", e avisou que tomará medidas "claras e contundentes" nos próximos dias.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou ontem o envio de projeto de lei ao Congresso para expropriar 51% das ações da petrolífera YPF, que desde 1999 pertence à espanhola Repsol. O discurso foi interrompido várias vezes por ovações da plateia, entoando cantos do Partido Justicialista (Peronista).
Ao redor do meio-dia, minutos antes do discurso de Cristina, representantes do governo Kirchner entraram na YPF no centro de Buenos Aires e convidaram os executivos da Repsol a abandonar o edifício. Às 14 horas, meia hora após o final do discurso presidencial, o ministro de Planejamento Federal e Obras Públicas, Julio De Vido, entrava na sede da YPF para assumir como interventor.
De acordo com Cristina, o Estado argentino ficará com 26,01% do total das ações da YPF, enquanto os 24,99% restantes serão distribuídos entre as províncias da organização Federal dos Estados Produtores de Hidrocarbonetos. A YPF é líder do mercado argentino e a Petrobrás é a terceira maior do país no setor, com participação estimada em 6%.
Em tom épico, com a imagem de Evita Perón atrás do palco, Cristina - em rede nacional de rádio e TV - anunciou "a recuperação" da "soberania petrolífera". "Talvez este seja o único país no mundo que havia perdido toda sua soberania de combustíveis", exclamou. Para reverter a situação, afirmou, o projeto declara de "interesse público e nacional" o "autoabastecimento de hidrocarbonetos", além da "exploração, industrialização, transporte e comercialização".
A declaração de "interesse público" permite que o governo determine metas de produção, investimento e abastecimento de todas petrolíferas instaladas no país. O projeto prevê que o preço das ações da YPF - que caíram quase 15% nos últimos 30 dias - será determinado pelo Tribunal de Contas da Nação.
O governo alegava que a produção de petróleo estava caindo nos últimos anos e acusou a Repsol de não investir no país por intermédio da YPF. Em Madri, a empresa espanhola retrucou, afirmando que pretendia investir US$ 3,4 bilhões este ano.
Poucas horas antes do anúncio de Cristina, o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, alertou em Madri sobre a iminente expropriação da YPF: "A Argentina está à deriva populista." A aprovação do projeto é considerada fato consumado, já que o governo tem maioria no Senado e na Câmara.
As ações da Petrobrás Argentina caíram ontem 0,77% na Bolsa de Valores de Buenos Aires. Assim como ocorria com a Repsol, a Petrobrás brasileira tem sofrido pressões do governo para investir mais. No início de abril, perdeu a concessão de uma área na Província de Neuquén, no sudoeste do país. A estatal brasileira não quis comentar ontem a expropriação das ações da YPF.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


17 de abril de 2012
O Globo

Manchete: Argentina expropria petroleira e provoca crise com Espanha
Estados Unidos e União Europeia criticam a reestatização da YPF 

O governo da presidente Cristina Kirchner decretou intervenção na petrolífera espanhola Repsol-YPF e enviou um projeto de lei ao Congresso que prevê a expropriação de 51% da participação acionária dos espanhóis. A decisão da Casa Rosada, que tem maioria folgada no Parlamento, abriu uma crise com a Espanha, cujo chanceler, José Manuel Garcia-Margallo, prometeu "drásticas medidas" em resposta a "uma ação arbitrária". A Repsol, acusada por Cristina de não investir na produção de petróleo e gás no país, considerou "ilícita" a expropriação e vai recorrer à Justiça. A reestatização da YPF, privatizada nos anos 90 por Carlos Menem, foi criticada pelos EUA e pela União Europeia. (Págs. 1 e 17) 

Míriam Leitão
O problema não é ter controle estatal. O problema é usar a força do Estado para ferir direitos e rasgar contratos.
(Págs. 1 e 18) 

Foto-legenda: Cristina: "Só lamento que ele (Néstor, seu marido e antecessor) não esteja me olhando, porque sempre sonhou em recuperar a YPF".
Delta financia fazenda de Cachoeira
Uma empresa de fachada do grupo de Carlinhos Cachoeira usou recursos recebidos da Delta Construções para a compra de uma fazenda em situação irregular, em Brasília. Em áudio de dezembro de 2009, o dono da Delta, Fernando Cavendish, receita como pagar propinas a políticos. A empresa diz que as gravações foram feitas clandestinamente, para fins de chantagem. (Págs. 1, 3 e 4) 
Comissão de Ética analisa caso de Ideli
A Comissão de Ética Pública da Presidência abriu procedimento preliminar para analisar a conduta da ministra Ideli Salvatti na compra de lanchas pelo Ministério da Pesca - e decidir se abre investigação ética sobre o caso. (Págs. 1 e 5) 
No STF, pressa para julgar o mensalão
O ministro Ayres Britto, que assume quinta-feira a presidência do STF, tem pedido aos colegas que elaborem logo seus votos para que o julgamento do mensalão, relatado por Joaquim Barbosa, ocorra ainda neste semestre. (Págs. 1 e 9) 
Adiado para maio fim de Gramacho
A prefeitura adiou para maio o fechamento definitivo do aterro de Gramacho, anunciado para a próxima segunda-feira. O adiamento atende a um pedido dos catadores, que precisam se organizar para receber recursos do fundo prometido pela prefeitura. (Págs. 1 e 16) 
País poderá ter mais 80 aeroportos
O governo planeja aumentar o número de aeroportos regionais no país, dos atuais 130 para 210, até 2014, ano da Copa. O projeto contará com até R$ 2 bi e terá participação dos governos estaduais, que devem ser os operadores dos terminais. (Págs. 1 e 23) 
Safári põe rei espanhol na linha de tiro
O acidente que quebrou a bacia do rei Juan Carlos, num safári em Botsuana, levou imprensa e políticos a cobrarem explicações do monarca, pôs governo e Casa Real em choque de versões e já motiva pedidos de abdicação. (Págs. 1 e 25) 
Método agrícola usado por índios há 2 mil anos pode salvar futuro da Amazônia (Págs. 1 e Planeta Terra)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Argentina toma controle de petroleira espanhola
Cristina Kirchner anuncia expropriação, e Espanha promete 'forte represália'

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou um projeto de lei para expropriar os 51% da petroleira YPF pertencentes à espanhola Repsol e, simultaneamente, tomou por decreto o controle da empresa. O projeto vai para o Congresso, no qual Cristina tem maioria. Ela disse não se tratar de estatização, mas de "recuperação da soberania", e acusou a Repsol de não investir o suficiente.

Os representantes espanhóis foram expulsos da empresa, e o pagamento a companhia não foi definido. As ações da YPF despencaram 10,34% em Nova York. (Págs. 1 e Mundo A12)

Análise

Expropriação pode resultar em amplo conflito internacional, escreve Jorge Castro. (Págs. 1 e A13)
Hillary quer acordo de livre-comércio entre EUA e Brasil
O Brasil e os EUA precisam considerar um acordo de livre-comércio, além da redução da dupla tributação, disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em visita ao Brasil. 
Sem fazer defesa clara da candidatura brasileira, ela admitiu a necessidade de reforma no Conselho de Segurança da ONU. (Págs. 1 e Mundo A14)
Candidato de Obama vai presidir o Banco Mundial
O médico americano nascido na Coreia do Sul Jim Yong Kim, 52, foi escolhido para presidir o Banco Mundial. Kim, que tinha o apoio dos EUA, disse que quer "amplificar as vozes dos países em desenvolvimento". 
Antes do resultado, Guido Mantega disse que o Brasil apoiaria a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala. (Págs. 1 e Mundo A14) 
Indicadores mostram que a economia ainda patina
Novos indicadores mostram que a economia está sem vigor para sustentar a recuperação prometida pelo governo Dilma. Segundo o Ministério do Trabalho, a renda encolheu em fevereiro pelo segundo mês, e a geração de empregos no primeiro trimestre foi a menor desde 2009. A atividade econômica caiu 0,23% em fevereiro, segundo o BC. (Págs. 1 e Poder A10)
Site da Receita falha, e entrega do Simples pode ser feita até 6ª
A Receita prorrogou até sexta-feira o prazo para micro e pequenas empresas entregarem a declaração anual do Simples Nacional (regime federal que unifica tributos), após registros de falhas no site do programa.

Por erro, contribuintes que prestaram contas ontem (data-limite) foram multados e terão as punições canceladas. (Págs. 1 e Mercado B1) 
Opinião: Jorge Hereda
Quem vê de fora acha que bancos estão em crise. (Págs. 1 e A3)
Saúde
Ministério dará R$ 15 mi para a produção de célula-tronco. (Págs. 1 e C6)
Parte de dinheiro da Delta foi para irmão de Cachoeira
Uma empresa de Paulo Roberto de Almeida Ramos, irmão de Carlinhos Cachoeira, este preso sob acusação de corrupção, recebeu R$ 1 milhão entre 2010 e 201l.

O dinheiro veio de uma firma criada só para receber verba da empreiteira Delta, que tem contratos milionários com órgãos públicos. (Págs. 1 e Poder A4 e A6)
Comissão de Ética Pública vai analisar conduta de Ideli na compra de lanchas (Págs. 1 e Poder A9)

Editoriais
Leia "O óleo de Cristina", sobre a reestatização da petrolífera YPF na Argentina, e "Tuberculose, ainda", acerca de avanços recentes no combate a doença. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Argentina estatiza petrolífera e Espanha ameaça retaliar
Cristina Kirchner diz que decisão visa a 'recuperar soberania'; governo espanhol fala em adotar ação 'contundente'

A presidente argentina, Cristina Kirchner, apresentou ontem ao Congresso um projeto de lei para expropriar 51% das ações da petrolífera YPF, que desde 1999 pertence à espanhola Repsol, informa o correspondente Ariel Palácios. Cristina afirmou que o objetivo é "recuperar a soberania petrolífera" da Argentina e escolheu a Petrobras, na qual o Estado tem 51% de participação, como exemplo. Segundo ela, 26,01% das ações da YPF, líder no mercado argentino, ficarão com o Estado e os 24,99% restantes serão distribuídos entre as províncias produtoras de hidrocarbonetos. A Argentina é o quarto país sul-americano a nacionalizar uma empresa de petróleo. A Espanha reagiu duramente contra a decisão, qualificada de "arbitrária e agressiva", e avisou que tomará medidas “claras e contundentes" nos próximos dias. (Págs. 1 e Economia B1 e B3) 

Análise: Celso Ming
À la Chávez

Cristina Kirchner lembrou ontem o governo populista do venezuelano Hugo Chávez. Um dos desdobramentos da decisão tomada pela presidente argentina é o seu potencial gerador de crise diplomática. (
Págs. 1 e Economia B2)

Foto-legenda: Populismo. Cristina exibe amostra de petróleo extraído na Argentina. 
Comissão de Ética investiga Ideli no caso das lanchas
A Comissão de Ética da Presidência instaurou ontem procedimento preliminar para investigar a conduta da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) na compra pelo Ministério da Pesca de 28 lanchas-patrulha, 23 nunca usadas. O negócio de R$ 31 milhões, revelado pelo Estado, foi feito com empresa que doou R$ 150 mil ao PT de Santa Catarina, Estado de Ideli, que nega responsabilidade. Após a investigação, os conselheiros decidirão se abrem processo de apuração ótica contra ela. (Págs. 1 e Nacional A8) 
Base aliada agora tenta abafar CPI do Cachoeira
Diante do alerta do Palácio do Planalto sobre os riscos de desgaste do governo, tomou corpo no Congresso, com ajuda da base aliada, uma operação abafa na CPI do Cachoeira, a ser instalada nos próximos dias. Uma das estratégias é poupar políticos de diversos partidos citados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Entre eles, os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF) e Marconi Perillo (PSDB-GO). (Págs. 1 e Nacional A4) 

‘R$ 30 milhões para políticos’

"Se eu botar 30 milhões na mão de políticos, sou convidado para coisa pra c... '" diz Fernando Cavendish, da construtora Delta, em áudio. (Págs. 1 e Nacional A4) 
Observadores esperam sinal verde de Assad
A equipe de observadores da ONU, que inclui um brasileiro, espera autorização do governo da Síria para monitorar o cessar-fogo no país. Os ataques prosseguiam em Homns e até ontem o grupo não tinha o necessário para o trabalho - veículos, escolta e permissão para movimentar-se -, informa Lourival Sant' Anna, enviado especial. (Págs. 1 e Internacional A10)
Comissão aprova tolerância zero na lei seca
Comissão de juristas do Senado, que discute o novo Código Penal, propôs o fim do limite mínimo de álcool para atestar embriaguez do motorista e a utilização de qualquer meio de prova admitida. (Págs. 1 e Cidades C1) 
Foto-legenda: Outro abril vermelho
Crianças tomam banho no espelho d'água da sede do governo do Ceará, durante ocupação do Movimento dos Sem-Terra; houve protestos em 15 Estados e em Brasília, onde o Ministério do Desenvolvimento Agrário foi invadido. (Págs. 1 e Nacional A8)
Aldo diz que governo quer regular gestão do futebol (Págs. 1 e Esportes E1)

Lagarde: Europa não tem culpa pelo real forte (Págs. 1 e Economia B9)

Paul Krugman
O suicídio econômico da Europa

Com os líderes europeus reforçando suas políticas falidas, é cada vez mais difícil crer que algo os fará mudar de curso. (Págs. 1 e Economia B10) 
Arnaldo Jabor
Falência múltipla

Cachoeira é a verdade brasileira explícita, é o retrato do adultério permanente entre a coisa pública e privada.
(Págs. 1 e Caderno 2/ D10) 
José Paulo Kupfer
Outros alvos

O que está em jogo é a concorrência - melhor dizendo, a falta dela - no mercado bancário. É isso o que determina os odiados spreads. (Págs. 1 e Economia B5) 
Notas & Informações
A verdadeira operação abafa

Os petistas apressados tentam confundir delitos diferentes cometidos por gente da mesma espécie. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Cachoeira na Papuda, e CPI na berlinda
Por determinação judicial, o bicheiro deve ser transferido hoje para a Papuda, em Brasília. Enquanto o contraventor chega, o PT vive um dia de decisão. Vai ou não voltar atrás na criação de uma CPI mista para apurar as ligações políticas do bicheiro? O líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto (SP), afirma que não, apesar do risco de o governo federal se tornar alvo das investigações. "Pode haver alguma preocupação de desgaste”, admite. “Mas temos de lembrar que essa não é uma CPI contra o governo." Falta combinar com a oposição. E até com aliados. Partidos da base governista assistem à crise petista de camarote. "O PMDB não propôs nada nem vai despropor (sic). A ideia da CPI foi do PT, quem pariu Mateus que o embale", diz um interlocutor do partido. (Págs. 1 e 2 a 5)
Lula visita Sarney, após operações
O encontro do ex-presidente com o senador ocorreu no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Sarney se recupera de intervenções cardíacas as quais se submeteu no fim de semana. Ele já deixou a UTI e deve ter alta nos próximos dias. (Págs. 1 e 5)
Mais confusão no concurso do Senado
A Polícia Federal investiga se houve violação de um malote de provas no domingo passado. Organizadora da seleção, a FGV admite que a embalagem estava rompida, mas garante que não houve interferência intencional. O Ministério Público já analisa 16 denúncias contra o certame. (Págs. 1 e 13) 
Foto-legenda: De olho no pré-sal
Em Brasília, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, propôs uma maior participação de seu país na explorarão de petróleo em troca de tecnologia para a indústria. (Págs. 1, 6 e 7) 
PIB continua decepcionando
A atividade econômica no país segue a passos lentos, segundo o Banco Central. A retração foi de 0,23% em fevereiro. Para acelerar a produção e o consumo, governo aposta na queda dos juros. (Págs. 1 e 10) 
Estatização à argentina
Cristina Kirchner quer retomar o controle da YPF, a maior produtora de petróleo do país, e abre crise internacional. A empresa é dominada pelos espanhóis. (Págs. 1 e 13) 
UnB avança nas pesquisas mesmo com a falta de investimentos (Págs. 1 e 26)

Ensino: Mais 13 cursos terão residência
Antes restrito aos médicos, o programa será ampliado para outros profissionais da área de saúde. A decisão, anunciada pelo MEC, atinge, por exemplo, odontólogos, fisioterapeutas e até psicólogos. (Págs. 1 e 9)
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Valor Econômico

Manchete: Governo agora planeja ajuda a empresas aéreas
O governo estuda medidas para ajudar as companhias aéreas, que tiveram resultados financeiros ruins, apesar da explosão da demanda. O auxílio mais imediato deve vir na forma de desoneração da folha de pagamento, com a troca da cobrança de 20% sobre os salários por uma contribuição - de 1% ou 2% - sobre o faturamento das empresas para as despesas relativas ao INSS.

Outro incentivo que a União pretende negociar em favor das aéreas, com governos estaduais, é a redução do ICMS sobre o querosene de aviação. As alíquotas variam hoje de 12% (Rio de Janeiro) a 25% (São Paulo). O abastecimento das aeronaves representa R$ 32 de cada R$ 100 em gastos operacionais das empresas. (Págs. 1 e B9)
Guerra dos portos segue sem solução
O projeto de resolução do Senado para acabar com a chamada "guerra dos portos", de autoria do líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), exige a criação de aparato burocrático no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A medida, que uniformiza em 4% a alíquota interestadual de ICMS sobre bens importados, será de difícil execução. Ontem, após reunião no Ministério da Fazenda com a presença dos governadores dos Estados que se sentem prejudicados com as mudanças, permaneceu o impasse quanto à adoção de um prazo de transição. O governo quer a medida em vigor em janeiro e os Estados, transição de quatro anos. O projeto deve ser votado hoje no Senado.
(Págs. 1 e A8)
Argentina reestatiza YPF e torna petróleo de 'interesse público'
A presidente argentina Cristina Kirchner, em decisão que marca um divisor de águas na expansão do controle do Estado sobre a economia, vai estatizar a maior empresa de petróleo do país, a YPF, que pertence à espanhola Repsol. Projeto de lei enviado ao Congresso dispõe que 51% da empresa pertencerão aos governos federal e provinciais e que o setor de hidrocarbonetos é de "interesse público nacional". É praticamente certo que o projeto será aprovado.

O governo não perdeu tempo para afirmar seu controle. Uma fonte a par da situação disse que executivos espanhóis foram impedidos de entrar na sede da YPF, em Buenos Aires. Depois do discurso de Cristina, o governo publicou decreto de emergência anunciando uma "intervenção" nas operações da companhia, que ficará sob a autoridade do ministro do Planejamento, Julio de Vido. (Págs. 1 e A13)
Desafios à vista
Pela primeira vez, o Banco Mundial não terá como presidente um banqueiro ou funcionário do governo dos EUA. Jim Yong Kim, especialista em saúde pública, foi muito criticado pelos oponentes. (Págs. 1 e C15)
SUVs ainda são um sucesso de vendas
Famosos pela sigla em inglês - SUVs -, os utilitários esportivos, antiga paixão americana, avançam pelas cidades brasileiras, a despeito dos que pregam causas ambientais ou campanhas pela simplificação da mobilidade em centros urbanos. Nos últimos três anos, o volume de SUVs (pequenos, médios e grandes) vendido no Brasil subiu 74%. No mesmo período, o mercado total cresceu 28,8%.

O Brasil não está só. Em 2011, os chineses compraram 2,1 milhões de SUVs, o que representou aumento de 25,3% em relação ao ano anterior. Somente o CRV da Honda, campeão do segmento no mercado chinês, foi para a garagem de 160 mil consumidores. (Págs. 1 e D8)
O desleixo do brasileiro com a saúde
Hipocondríaco, um tanto relapso com a própria saúde, estressado e com doenças associadas à vida moderna. Esse é o perfil médio de executivos e funcionários de grandes empresas traçado a partir do consumo de medicamentos em pesquisa feita pela empresa ePharma, a pedido do Valor. O comportamento desse universo corporativo não foge muito à regra geral da população brasileira, que troca cada vez mais os remédios de marca por genéricos e se automedica. O levantamento mostra também o consumo inadequado de medicamentos cuja prescrição médica é obrigatória, como Rivotril (antidepressivo), Viagra (combate à disfunção erétil) e antibióticos. E fica evidente que muitos, especialmente os homens, interrompem o tratamento antes do recomendado pelos médicos. (Págs. 1 e B11)
IMC avalia aquisições e traz nova rede de fast-food ao país, diz Gavilán (Págs. 1 e B1)

BNDES eleva crédito à infraestrutura
Os desembolsos do BNDES para projetos de infraestrutura devem ser 25% maiores neste ano, entre R$ 58 bilhões e R$ 59 bilhões. Energia eólica deve receber RS 8,9 bilhões até 2016. (Págs. 1 e A2)
Anima vai às compras
Com o aporte de R$ 100 milhões feito pela gestora BR Investimentos, o grupo mineiro de educação Anima parte para a aquisição de participações em instituições de ensino superior. (Págs. 1 e B1)
Ambev cria gigante caribenha
A Ambev anunciou a compra de 51% da Cervecería Nacional Dominicana (CND) por US$ 1,2 bilhão. Um dos focos da empresa será fortalecer a marca Presidente, principal rótulo da CND, aumentando sua distribuição especialmente no mercado americano, diz Milton Seligman. (Págs. 1 e B4) 
Gelog amplia estrutura
A Gelog, empresa especializada em logística rodoviária integrada, vai investir R$ 18,5 milhões neste ano no aumento da frota, expansão de armazéns em Santos (SP), no interior paulista e no Rio. (Págs. 1 e B10)
Trator pequeno perde mercado
Perda de fôlego do Programa Mais Alimentos, que envolve uma das mais importantes linhas de crédito do governo federal à agricultura familiar, levou a uma redução nas vendas de máquinas agrícolas de menor porte no país. (Págs. 1 e B13) 
Cenário favorável para frigoríficos
Aumento da oferta de animais para abate deve fazer o preço do boi gordo, que responde por cerca de 80% do custo de produção dos frigoríficos, cair e se estabilizar em níveis mais baixos entre 2012/14, favorecendo as empresas do setor. (Págs. 1 e B14)
Mercado debate piso da Selic
Com consenso em relação a novo corte de 0,75 ponto percentual na Selic, na reunião desta semana do Copom, o mercado passa a avaliar a possibilidade de mais reduções na taxa, levando os juros básicos abaixo dos 9% sinalizados pelo BC. (Págs. 1 e C2) 
Penhora on-line ganha força
Grupo Gestor do Sistema de Atendimento ao Poder Judiciário (Bacen-Jud) quer fechar brechas que permitem escapar do bloqueio on-line. No ano passado, o total penhorado pelo sistema cresceu 10% e chegou a R$ 22 bilhões. (Págs. 1 e E1) 
Ideias
Delfim Netto

Sistema tributário desastrado, descuido da política comercial externa e protecionismo estão matando a indústria do solúvel. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Raymundo Costa

Não há CPI que não acabe contra o governo. No mínimo, abre oportunidade de criar dificuldades para vender facilidades. (Págs. 1 e A10)
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