PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, fevereiro 28, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] OSCAR ''BRASILEIRO''. OS MESMOS GANHADORES.

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO DILMA/PAC2 [In:] RECRUTA ZERO *

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Recrutas do PAC


De refinarias a aeroportos, recrutas tocam obras


Autor(es): André Borges |
De Cabrobó e Goiana (PE)
Valor Econômico - 28/02/2011

O recruta Djalma Raimundo Gonçalves trabalha na duplicação da BR 101, em Goiana (PE): obras do PAC tocadas pela engenharia do Exército já atingem 30 projetos de alto calibre, que absorvem 2,6 mil jovens trabalhadores por ano em rodovias, refinarias e aeroportos.

O garoto Almir Soares Paé nunca dirigiu um carro na vida. Ainda não tem habilitação, tampouco dinheiro para comprar um carro. Na boleia de uma motoniveladora de R$ 300 mil, porém, vira um motorista experiente. Com seus 19 anos, aparelho nos dentes e dúzias de espinhas no rosto, Paé precisou só de algumas aulas práticas para ganhar o posto. O garoto leva jeito, e não seria para menos dada a responsabilidade que assumiu. Ele e mais alguns amigos estão trabalhando nas obras da transposição do São Francisco.

No volante de uma fila de máquinas barulhentas, um batalhão de garotos de 19 e 20 anos trabalha das seis horas da manhã às seis da tarde na construção da barragem de Tucutu, a primeira represa do Eixo Norte da transposição, canal que avançará 402 km pelo sertão nordestino. Ali estão cerca de 200 recrutas do Exército, cumprindo o serviço obrigatório de um ano. O ritmo é pesado. Descanso, quando ocorre, só aos domingos. "O trabalho não é moleza, mas eu gosto do que faço", diz Paé, que um ano atrás deixou a casa dos pais, em Picos, no semi-árido do Piauí, para trabalhar nas obras de Pernambuco. "Quando entrei no Exército queria saber como atirar, mexer com armas, mas achei bom vir para cá e aprender uma profissão. Fica mais fácil arrumar um emprego quando a gente sai."

Os meninos que trabalham hoje na barragem em Cabrobó fazem parte da divisão de engenharia do Exército, braço que hoje soma um contingente de 9 mil militares em todo o país. Divisão menos conhecida das Forças Armadas, principalmente pelos milhares de garotos que todos os anos se alistam para o serviço obrigatório, a engenharia militar funciona como uma grande empreiteira. É essa "geração PlayStation", como define o major Marcelo Souza Lima, comandante do batalhão que atua na cidade de Goiana (PE), que está operando máquinas de escavação e terraplanagem, rolos compressores, tratores e caminhões em algumas das principais obras do país.

Até meados de 2006, antes do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o volume de obras concentradas na Diretoria de Obras de Cooperação (DOC) do Exército era pequeno, não atingia uma dúzia de projetos, todos de pequeno porte. Hoje a divisão atua em trechos de mais de 30 obras de alto calibre, passando por rodovias, refinarias e aeroportos.

O resultado dessa operação é a chegada, todos os anos, de 2,6 mil garotos de 19 anos de idade ao mercado do trabalho, levando debaixo do braço um currículo com cursos básicos de construção civil. Nas obras, o trabalho dos soldados não se limita ao volante. Como há muito serviço de pedreiro que também precisa ser feito, na hora da necessidade ninguém fica de fora. "Aqui no quartel temos até hacker que colocamos para trabalhar na obra. Quando fazemos mutirão em dias de domingo, todo mundo pega no pesado. Cozinheiro, pessoal do almoxarifado, do escritório, todos têm que ajudar na obra", diz o major Lima. "Sei que isso seria impossível em uma empresa privada, onde cada um só cumpre sua função, mas aqui eles são soldados, sabem que estão servindo o Exército."

Na rotina das obras, cabe também aos próprios comandantes trocarem os chapéu de militar pelo de engenheiro. Profissionais formados pelo Instituto de Engenharia Militar (IME) costumam dar assessoria técnica para as obras, mas no dia a dia, são os coronéis que estão na linha de frente.

Em Goiana, na BR 101, recrutas como Djalma Raimundo Gonçalves colocam a mão no rastelo todos os dias para espalhar o asfalto a 180 graus celsius que os caminhões despejam nas obras de duplicação da rodovia. O calor e o cheiro forte não incomodam o recruta. "Fui voluntário para servir o Exército e quero continuar aqui. Se eu for selecionado para continuar no batalhão, vai ser muito bom", diz Gonçalves.

Pelo regimento militar, quem é chamado para permanecer no Exército após vencer o primeiro ano de serviço obrigatório pode trabalhar por mais seis anos no quartel. No primeiro ano, o recruta recebe um salário de R$ 530 por mês, moradia, saúde e alimentação. Se é selecionado para encarar mais seis anos, passa a ganhar R$ 1 mil, mas não há pagamento por hora extra ou benefícios comuns da iniciativa privada, como o fundo de garantia.

Pode parecer um caminho pouco atraente para jovens que vivem nas capitais mais ricas do país, diz o coronel Osmar Nunes, adjunto do centro de operações do primeiro grupamento de engenharia de construção, mas no interior dos Estados do Norte e Nordeste essas vagas militares são disputadas pelos garotos. "Hoje não temos problemas com a quantidade de voluntários. Pelo contrário, é preciso selecionar entre todos os que querem servir", comenta o coronel Nunes. "Para muitos desses garotos, isso aqui é o trampolim para aprender alguma coisa e depois ir para a iniciativa privada, que paga o triplo ou mais."

A execução de obras de construção civil pela divisão de engenharia do Exército data da época do Império. A lei que determinou que o batalhão entrasse nas construções de estradas de ferro, linhas telegráficas e outras obras de infraestrutura é de 1880. Passados 131 anos, sua finalidade continua a ser a mesma, diz o general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, diretor da divisão de obras. "Nunca tivemos função de mercado ou de competição com a iniciativa privada, somos um aparelho do Estado que precisa adestrar [treinar] seu contingente", afirma.

O Exército não recebe dinheiro pelas obras que executa. O salário de todos os militares que atuam nas obras, do recruta ao general, já é pago pela União. Dessa forma, o orçamento da obra é destinado à aquisição de materiais de construção, máquinas e equipamentos. O ganho material das Forças Armadas, comenta o coronel Osmar Nunes, ocorre com o reaparelhamento da divisão, que passa a incluir em seu patrimônio as máquinas compradas durante as obras, para depois usá-las em outras operações. "O Exército não tem lucro. Seu ganho é absorver tecnologia, formar o soldado e cumprir a função social de devolver um cidadão treinado para vida civil", diz Nunes.

Na semana passada, em Cabrobó, o recruta Almir Soares Paé e muitos de seus amigos passaram pela peneira do Exército após um ano de trabalho. O garoto que se destacou no comando da motoniveladora queria permanecer no quartel. Não deu. Dos 200 soldados que trabalhavam na transposição, só 40 permaneceram. Outros 160 vão chegar. "Infelizmente são pouquíssimas as vagas e temos de escolher soldados para todo tipo de trabalho, de cozinheiro a motorista", justifica o coronel Marcelo Guedon. Depois de um ano no quartel, Paé diz que aprendeu a dirigir todo o tipo de máquina. Embora sair do Exército não fosse a sua vontade, já estava preparado para deixar o posto. "Vou trabalhar numa empresa, quero estudar educação física."

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MUAMAR KADAFI [In:] A ONU e o ÔNUS

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COMUNIDADE INTERNACIONAL SE UNE PARA ISOLAR KADAFI



"TODOS A BORDO"


Autor(es): Agência O globo:Fernanda Godoy
O Globo - 28/02/2011

Unanimidade e rapidez na decisão da ONU sobre a Líbia surpreendem


NOVA YORK. O barulho dos passos apressados dos membros da delegação chinesa descendo as escadas que levam ao plenário do Conselho de Segurança da ONU provocou uma onda de adrenalina na antessala onde se aglomeravam diplomatas e jornalistas. Faltavam cinco minutos para as 20h (22h em Brasília) de sábado, hora marcada para a votação da resolução sobre a Líbia, remetendo o ditador líbio ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, por crimes contra a Humanidade, e o embaixador da China, Li Baodong, trazia a resposta de Pequim.

- Todos a bordo - disse Li, antes de entrar para a votação histórica, que também decidiu pelo embargo de venda de armas à Líbia, o congelamento dos bens de Kadafi e de sua família, e a proibição de viagens ao exterior para o ditador, seus parentes e cinco de seus principais auxiliares.

A consulta havia forçado o atraso da votação em mais de três horas porque, devido ao fuso horário de 13 horas entre Nova York e Pequim, foi preciso esperar que o dia amanhecesse no Oriente para que os líderes fossem ouvidos. A revelação da unanimidade deixou exultantes os diplomatas que foram irredutíveis na defesa do envio do caso de Kadafi ao TPI, notadamente os da França, do Reino Unido e da Alemanha. Como disse o embaixador da França, Gérard Araud, um terremoto foi sentido no Conselho de Segurança e nos corredores da ONU.

- Um vento de liberdade e mudança está varrendo o mundo árabe, e o Conselho de Segurança está respondendo a isso. Demos um aviso a todos os líderes para que não usem a repressão contra esse vento de liberdade - disse Araud.

A França ajudou a sacar do bolso do colete a arma que virou os votos de vários países, especialmente os três membros africanos (Nigéria, Gabão e África do Sul) que estão temporariamente no Conselho de Segurança: a carta do embaixador líbio, Abdurrahman Mohamed Shalgham, pedindo a responsabilização dos autores de ataques a civis e endossando o envio da denúncia ao TPI.

Com a maioria consolidada, a China, normalmente avessa a condenações por violação de direitos humanos, corria o risco de ficar isolada. Segundo relato de um diplomata europeu que pediu para não ser identificado, o objetivo era a unanimidade, ou ao menos garantir que a China não fosse mais longe do que uma abstenção, abrindo mão do poder de veto. E, na pior das hipóteses, a proposta de resolução seria levada a votação, mesmo para perder.

- Os chineses teriam de assumir o ônus político do veto. Mas é interessante ver como estão levando a opinião pública em conta - disse o diplomata.

Em mais uma intervenção emocionada, o vice-embaixador da Líbia, Ibrahim Dabbashi, que havia abandonado Kadafi há uma semana, louvou a decisão:

- Foi uma mensagem clara de apoio ao nosso povo. Esperamos que os que estejam colaborando com o regime tomem uma posição e fiquem do lado do povo.

Nos discursos e entrevistas após a votação, os embaixadores abandonaram a linguagem cautelosa e destacaram a enorme importância da decisão.

- Essa é uma expressão poderosa da profunda preocupação, na verdade, da raiva da comunidade internacional com os níveis de violência perpetrados contra o povo da Líbia. As ações cometidas e a linguagem usada pelo coronel Kadafi não são mais aceitáveis no século XXI - disse o embaixador do Reino Unido, Mark Lyall Grant.

Desta vez, os EUA pareceram confortáveis no banco de trás, e a embaixadora americana, Susan Rice, chegou a agradecer a Grant a liderança britânica:

- Não me lembro de uma ocasião em que o Conselho de Segurança tenha agido de forma tão rápida e decisiva, e por unanimidade, num assunto urgente de direitos humanos internacionais.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que teve participação decisiva ao implorar rapidez ao Conselho, na sexta-feira, compareceu à votação e pediu agilidade também na confirmação da suspensão da Líbia do Conselho de Direitos Humanos da entidade, prevista para acontecer esta semana na Assembleia Geral. A embaixadora do Brasil, Maria Luiza Ribeiro Viotti, que deixa hoje a presidência rotativa do Conselho, cedendo o lugar à China, tinha o semblante desanuviado no final da noite.

- É uma sensação de dever cumprido, de o Conselho de Segurança ter podido exercer sua responsabilidade de uma forma unificada, ter mandado uma mensagem única e forte em relação à situação na Líbia - disse a embaixadora.

Dentro de dois meses, o promotor do TPI, o argentino Luis Moreno Ocampo, terá de apresentar ao Conselho de Segurança o primeiro relatório de sua investigação sobre os crimes na Líbia.

- Isso é histórico. Uma decisão unânime do Conselho de Segurança sublinha o enorme potencial do Tribunal Penal Internacional como meio de prover justiça para as vítimas dos crimes mais horrendos - disse o diretor do Programa de Justiça da Human Rights Watch, Richard Dicker, que parecia não acreditar no que via.

CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [IN:] CAPITALIZAR É PRECISO...

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Patrimônio de deputados de SP dobra em 4 anos



Patrimônio de 16 deputados paulistas mais que dobra nos últimos 4 anos


Autor(es): Agência O globo:Roberto Almeida e
Lucas de Abreu Maia
O Estado de S. Paulo - 28/02/2011

Dos 60 integrantes da Assembleia Legislativa reconduzidos ao cargo em 2010, 25% declararam à Justiça Eleitoral ter pelo menos multiplicado por 2 os valores informados em 2006; somados, bens desses parlamentares cresceram 279% nesse período

Dezesseis deputados estaduais paulistas podem se considerar mais que satisfeitos com o período entre 2006 e 2010. Além de conseguirem a reeleição, esses parlamentares pelo menos dobraram seu patrimônio nos últimos quatro anos e somam R$ 8,7 milhões em bens declarados. O valor supera em 279% os R$ 3,1 milhões informados em 2006.

O levantamento do Estado tem como base as declarações de 2006 e 2010 entregues pelos parlamentares à Justiça Eleitoral. A variação de patrimônio é bastante superior à inflação acumulada desde 2006 – o IPCA, por exemplo, atingiu 26%. O salário líquido de um deputado estadual, hoje, é de R$ 11.015, mas vai aumentar na próxima legislatura.

Quem apresentou a maior variação porcentual de patrimônio foi Gilmaci Santos (PRB), que encerra em março seu primeiro mandato na Assembleia. Seu patrimônio cresceu de R$ 13 mil em 2006 para R$ 121 mil em 2010, elevação de 830%. Pelas declarações à Justiça Eleitoral, Gilmaci trocou um Volkswagen Santana 1995, seu único bem antes de ser eleito deputado, por um VW Polo de R$ 37 mil e uma motocicleta Harley-Davidson de R$ 23 mil. Completam o patrimônio do parlamentar R$ 50 mil guardados em cofre pessoal.

"Em 2006, meu salário era de R$ 1.500. Como o salário de deputado era de R$ 12 mil (800% a mais que o valor anterior), a ampliação do patrimônio ocorre naturalmente", disse Gilmaci, ao justificar o aumento nominal de R$ 108 mil em seu patrimônio.

O segundo na lista de maior variação entre os 60 deputados estaduais reeleitos é André Soares (DEM), cujos bens se multiplicaram por quatro desde 2006. Antes proprietário de cotas em três empresas de comunicação que somavam R$ 50 mil, o parlamentar declarou à Justiça Eleitoral ter essa fatia das empresas e ter acumulado investimentos que fizeram seu patrimônio saltar para R$ 276 mil. Soares não retornou aos recados deixados pelo Estado em seu gabinete.

Milionário. Nesse grupo, o maior aumento de patrimônio em valores absolutos, e não pela variação porcentual, é o de Rogério Nogueira (PDT). O deputado com base em Indaiatuba declarou em 2006 ter bens num total de R$ 432 mil. No ano passado, o valor apresentado foi de R$ 1,296 milhão – um acréscimo de R$ 863 mil, quase 200%.

Nogueira, conforme apresentado à Justiça Eleitoral, comprou no período que coincidiu com a atual legislatura três lotes de terra e uma casa. "Estou deputado estadual, mas sou empresário como profissão, bem antes de tornar-me parlamentar", informou Nogueira em nota.

Em segundo lugar na lista de crescimento de patrimônio em valores absolutos é José Bittencourt (PDT), cujos bens atingiram R$ 885 mil em 2010, ante R$ 179 mil em 2006. A diferença é de R$ 705 mil.

Há quatro anos, Bittencourt era dono de três casas – duas em Santo André e uma em São Paulo – que, juntas, valiam R$ 122 mil. Ao concorrer à reeleição no ano passado, ele informou ter, além dessas casas, nove contas bancárias que somavam R$ 452,8 mil.

"A variação está declarada e é em decorrência não exclusivamente do salário do deputado como parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas principalmente em decorrência dos resultados das duas empresas mantidas por ele", afirmou a assessoria de Bittencourt, por meio de nota.

Valor global. O valor total dos bens dos 60 parlamentares paulistas reeleitos cresceu 13,58% em 2006 e 2010, segundo o levantamento feito pelo Estado. Há quatro anos, esses 60 deputados apresentaram à Justiça Eleitoral um total de R$ 82,7 milhões em bens. Na última declaração, o total subiu para R$ 94 milhões. Desse grupo, 47 políticos aumentaram seus patrimônios, incluindo os 16 que pelo menos dobraram os valores apresentados.

Na avaliação de Humberto Dantas, cientista político da USP e conselheiro do Movimento Voto Consciente, ONG que fiscaliza a atuação da Assembleia, as regalias que envolvem o cargo de deputado estadual – 14.º e 15.º salários, verba indenizatória, carros à disposição e viagens custeadas pela Casa – permite, em parte, o acúmulo de bens.

"É mais do que esperado que o deputado tenha aumento do seu patrimônio. O cargo, quando usado com inteligência, também pode acabar abrindo portas no mercado. Ele tem uma melhor visão de oportunidade de negócios", afirmou Dantas. "A grande questão é saber o quanto os deputados conseguem separar efetivamente esses interesses e a questão ética."

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

28 de fevereiro de 2011

O Globo

Manchete: Comunidade internacional se une para isolar Kadafi
Hillary Clinton viaja à Europa para coordenar resposta conjunta à crise líbia

Armada com a resolução aprovada por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU contra o regime do ditador Muamar Kadafi, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, foi ontem para a Europa a fim de coordenar uma ação com aliados europeus, asiáticos e africanos em resposta à crise líbia. A secretária discursará hoje na 16ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, onde a ministra brasileira da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, também falará, frisando que as ditaduras do Oriente Médio são uma ameaça para a democracia e os direitos humanos. No Reino Unido, o governo congelou bens da família Kadafi e cassou a imunidade diplomática do ditador e de dois de seus filhos. Itália e Alemanha também pediram a saída de Kadafi.

Para compensar as perdas da Líbia, a Arábia Saudita anunciou o aumento de sua produção de petróleo em 500 mil a 600 mil barris, para 9 milhões de barris por dia. (págs. 1, 5, 21 e 25 a 27)

Na França, chanceler cai por escândalo tunisiano

Criticada por passar o Natal na Tunísia, para onde viajou no jatinho de um empresário ligado ao ditador Ben Ali, e pela fraca resposta à crise que levou à queda de regime, a chanceler Michele Alliot-Marie se demitiu ontem. (págs. 1 e 28)

BNDES: país terá 3,3 tri de investimentos

Levantamento do BNDES mostra que, nos próximos quatro anos, os investimentos no Brasil somarão R$ 3,3 trilhões. Com isso, o país pode crescer até 40% acima da média global. (págs. 1 e 22)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Oposição na Líbia decide criar conselho de transição

Secretária de Estado dos EUA promete ajuda a manifestantes; Gaddafi reafirma que fica no cargo

Rebeldes em Benghazi, leste da Líbia, criaram um conselho de transição que pretende ser o embrião de um governo pós-Gaddafi. O ditador voltou a afirmar que não vai abandonar o poder.

Depois de 13 dias de revolta, cresce o número de cidades em poder da oposição. (pág. 1 e Mundo, pág. A10)

Análise: A ideia de ação militar ocidental na Líbia é polêmica, escreve Claudia Antunes. (pág. 1 e Mundo, pág. A11)

Grupo brasileiro chega a Atenas e relata ‘horror’

Os 148 brasileiros que ficaram trancados uma semana em Benghazi por causa dos conflitos relataram terem vivido “dias de horror”.

Após dois dias em navio, o grupo de funcionários da Queiroz Galvão e familiares chegou a Atenas. (pág. 1 e Mundo, pág. A12)

País deixa para trás timidez em direitos humanos

A posição do governo brasileiro sobre violações aos direitos humanos teve, no fim de semana, uma inflexão no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Em vez da timidez da gestão Lula, iniciativas pela condenação da ditadura líbia. (pág. 1 e Mundo, pág. A14)

Call centers levam multas, mas empresas não pagam nenhuma (pág. 1 e Mercado, págs. B1 e B11)


Tempestade trava cidade e causa morte na Grande SP

Chuva de três horas voltou a travar São Paulo. O rio Pinheiros transbordou. Na marginal, um helicóptero da PM resgatou uma mulher em trabalho de parto.

Com 59 pontos de alagamento, o trânsito parou. A zona oeste foi a mais atingida. Em Carapicuíba, houve uma morte. (pág. 1 e Cotidiano, pág. C1)

Acidente com trio elétrico mata 17 em Minas Gerais (pág. 1 e Cotidiano, pág. C5)



Escritor gaúcho Moacyr Scliar, membro da ABL, morre aos 73

O escritor e colunista da Folha Moacyr Scliar, 73, morreu ontem em Porto Alegre (RS) em razão de falência múltipla dos órgãos.

Membro da ABL, ele havia sofrido um acidente vascular cerebral em janeiro, quando estava no hospital após cirurgia. (pág. 1 e Ilustrada, pág. E5)

Moacyr Scliar: Lágrimas e testosterona

Ele vivia furioso com a mulher. Cada vez, porém, que queria repreendê-la, ela começava a chorar. E aí, pronto: ele simplesmente derretia. Por que o pranto da mulher o comovia? (pág. 1 e Cotidiano, pág. C2)

Moacyr Scliar era colunista de Cotidiano; este texto, inédito, foi enviado pelo escritor ao jornal no dia 11 de janeiro.

Mercado

Mercado publicitário cresce 18% e movimenta R$ 36 bi (págs. 1 e B12)

Editoriais

Leia “Agressão hospitalar”, sobre pesquisa que revelou maus-tratos a gestantes; e “A hora da entrega”, acerca de lei que disciplina o serviço. (pág. 1 e Opinião, pág. A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Rebeldes fecham cerco a Trípoli

Insurgentes planejam tentativa de tomada da cidade, último bastião de Kadafi, nos próximos dias

Os rebeldes líbios nas cidades próximas a Trípoli, como Al-Zawiyah, preparam a tomada da capital. “Não temos medo, não temos fome, não temos sede, não temos cansaço. Por muitos anos tivemos nossas cabeças na alça de mira de Muamar Kadafi. Agora chegou a hora da liberdade”, disse ao Estado um dos insurgentes, em referência ao ditador do país. Reunidos às centenas em cada vilarejo, armados de fuzis AK-47 e espingardas de caça e comunicando-se por meio de rádios e celulares, os revoltosos coordenam as ações para o que chamam de “Batalha de Trípoli”, o assalto simultâneo da capital previsto para os próximos dias. Entre os insurgentes, uma palavra de ordem é repetida à exaustão: revolução. (pág. 1 e Internacional, págs. A10 a A15)

Oposição já organiza governo

Os líderes do levante contra Kadafi,concentrados em Benghazi, anunciaram ontem a formação de um conselho nacional para administrar as cidades que estão sob seu controle. Um porta-voz do grupo disse que eventual ajuda externa será rejeitada. (pág. 1 e Internacional, pág. A12)

Entrevista: Amós Oz, escritor israelense

“Fico entusiasmado (com os rebeldes árabes), mas não com os que querem trocar uma opressão por outra”. (pág. 1 e Direto da Fonte, pág. D2)

Em duas horas, SP tem chuva de quase 1 mês

Em pouco mais de duas horas, a chuva forte que caiu em São Paulo deixou parte da cidade debaixo d’água ontem à tarde. Na região com mais transtornos, a oeste, choveu quase o acumulado do mês de fevereiro. (pág. 1 e Cidades, pág. C1)

Aluno da FGV foi morto por freguês do bar

A polícia prendeu o homem que matou um aluno da FGV e feriu outro. O assassino esteve no mesmo bar que os estudantes e, por achar que eles mexeram com sua namorada, voltou e, junto com o irmão, cometeu o crime. (pág. 1 e Cidades, pág. C4)

Brasil é líder mundial em apagões

Dos seis maiores blecautes registrados no mundo desde 1965, três ocorreram no País. Foram 14 só neste ano, incluindo um que deixou o Nordeste sem luz por cinco horas. Desta vez, a crise não está na falta de luz e sim na dificuldade de fazer a energia chegar até o consumidor final. (pág. 1 e Economia, pág. B1)

País realiza primeiro transplante de artéria (pág. 1 e Vida, pág. A16)


Patrimônio de deputados de SP dobra em 4 anos (pág. 1 e Nacional, pág. A4)


Máquina de Vendas quer agora atuar em seguros (pág. 1 e Negócios)


Notas e informações: O mapa da violência no País

A criminalidade está se expandindo do Sudeste para a periferia das capitais nordestinas. (pág. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Desaceleração começa, mas dimensão é incerta
O ritmo de atividade da economia brasileira desacelerou, mas o tamanho da inflexão é incerto. Entre os indicadores de atividade já conhecidos há altos e baixos - na comparação entre janeiro e dezembro com ajuste sazonal caiu a fabricação de automóveis, a expedição de papelão ondulado e a movimentação de cargas nas estradas, mas cresceu a produção de aço, as encomendas de calçados e o emprego.

Grande parte dos economistas que acompanham o ritmo de atividade está convencida que a desaceleração já está forte. Para o Bradesco, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre terá crescimento nulo ou até queda em relação ao fim de 2010, e nas contas da LCA Consultores, a produção industrial caiu 1,5% em janeiro na comparação com dezembro. Para eles, a desaceleração justifica um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, e não maior que isso. (págs. 1 e A2 a A5)

Salário de servidor tem ‘teto variável’

A Constituição diz que nenhum servidor público pode ganhar mais do que o subsídio de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que hoje está fixado em R$ 26.723,13. Mas como esse dispositivo constitucional nunca foi regulamentado, cada um dos três Poderes segue um entendimento diferente sobre como calcular o valor do teto e, assim, o limite de remuneração, na prática, não existe. As regras adotadas atualmente mostram que é possível ganhar mais que o teto no Executivo, no Judiciário e no Legislativo. O entendimento do Executivo sobre o teto é, no entanto, mais rigoroso que o dos outros dois Poderes. Ministros e funcionários do Executivo podem ter seus rendimentos aumentados se participarem de conselhos de administração ou fiscal de empresas estatais. Mas essa é a única exceção de rendimento permanente no cálculo do teto salarial no caso do Poder Executivo. (págs. 1 e A8)

Seguros de grandes riscos custam menos

Os preços dos seguros que cobrem os grandes riscos, como as obras de aeroportos, portos, rodovias e propriedades industriais, estão em queda no Brasil. Quase três anos após a crise de 2008, quando os preços dessas apólices tiveram alta de até 20%, o setor convive hoje com preços em baixa e excesso de oferta. Os grandes riscos movimentam em prêmios no país cerca de R$ 9 bilhões a cada ano. Os preços em 2010 tiveram queda no país de 10%, em média. De acordo com levantamento feira pelo Valor em grandes seguradoras que atuam no segmento. E nada indica uma mudança no cenário em 2011, já que as empresas estão capitalizadas e com mais capacidade de absorver riscos. (págs. 1, C1 e C4)

Foto-legenda: Recrutas do PAC

O recruta Djalma Raimundo Gonçalves trabalha na duplicação da BR 101, em Goiana (PE): obras do PAC tocadas pela engenharia do Exército já atingem 30 projetos de alto calibre, que absorvem 2,6 mil jovens trabalhadores por ano em rodovias, refinarias e aeroportos. (págs. 1 e A14)

TRF de SP julga ações esquecidas

Há 33 anos, Zeno Moser, 84 anos, aguarda o desfecho de um processo trabalhista que definiria sua situação como empregado da Caixa Econômica Federal (CEF). A ação do ex-bancário, hoje aposentado pelo INSS, será julgada até o fim de março graças a uma correição realizada no Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que descobriu esse e outros 369 processos “esquecidos” há mais de uma década. No caso de Moser, a ação estava parada há 15 anos no tribunal.

O motivo de tal esquecimento foi um acordo feito entre a Justiça do Trabalho e a Justiça Federal em razão de uma mudança promovida pela Constituição Federal. A norma definiu, em 1988, ser da área trabalhista - e não mais da federal - a competência para julgar processos envolvendo funcionários públicos. Por já terem sentenças proferidas na época, esses casos acabaram ficando na Justiça Federal. (págs. 1 e E1)

Factoring dá prejuízo a executivos

Um esquema semelhante ao de pirâmide estourou na sexta-feira no coração financeiro de São Paulo, deixando prejuízos a um grupo seleto de investidores. A empresa de factoring conhecida como Porto Forte Fomento Mercantil, uma sociedade anônima de capital fechado que faz empréstimos para pequenas e médias empresas, suspendeu o resgate de suas ações depois que parte de sua diretoria descobriu a existência de um rombo patrimonial em suas contas.

Banqueiros de investimentos, analistas de ações, gestores de carteiras e advogados compõem o quadro de acionistas da Porto Forte, cerca de 450 pessoas. Entre esses, está José Roberto Ermírio de Moraes Filho, da quarta geração da família que controla o grupo Votorantim, dono da gestora de recursos Perfin. (págs. 1 e C14)

Unimed reage para não perder cliente

A seguradora Unimed está criando uma operadora de planos odontológicos. Comprou 51% do capital do plano dental da Unimed Federação Minas e a rebatizou de Unimed Odonto.

A Unimed Vitória já faz parte da nova empresa e há negociações para absorver os clientes das Unimeds de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro. (págs. 1 e B1)

Instabilidade no Oriente Médio pode ajudar o etanol (págs. 1 e A10)


Carnaval importado

Os desfiles deste ano terão fantasias e carros alegóricos feitos com 60% a 70% de materiais importados, principalmente da Ásia. Com isso, lojas como a Palácio das Plumas, da hoje empresária Pínah, destaque da Beija Flor nos anos 80, oferecem preços mais baixos e variedade maior. (pág. 1 e Caderno Especial/Pequenas e Médias Empresas)

Liquigás investe em aerossol

Até o fim do ano, a Liquigás espera ampliar sua fatia no mercado brasileiro de gases propelentes para aerossóis dos atuais 20% para 30%. A capacidade de produção na unidade da empresa em Mauá (SP) foi ampliada de 20 mil para 50 mil toneladas/ano. (págs. 1 e B11)

Soja transgênica

Basf e Embrapa adiaram para a safra 2012/13 a oferta da semente de soja transgênica desenvolvida pela parceria. Antes, querem a aprovação em mercados externos importantes, como Europa, EUA e China. (págs. 1 e B15)

Efeito multiplicador

Empresas transformam redes sociais em ferramenta para soluções socioambientais. “É preciso ser proativo, porque as mídias sociais têm alto poder de engajamento e mobilização, mas o simples oportunismo pode ser um tiro pela culatra”, diz Luiz Carlos Dutra, da Unilever. (pág. 1 e Caderno Especial/Negócios Sustentáveis)

Novos balanços já dão resultado

Estudo mostra que migração para o padrão internacional de contabilidade melhorou a qualidade das demonstrações financeiras das empresas e também a associação entre os resultados e o preço das ações negociadas na bolsa. (págs. 1 e D1)

Outdoor tem de pagar ICMS

O Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo decidiu que as empresas de outdoor devem pagar ICMS e que a multa é de 50% sobre o valor não recolhido pelo contribuinte. Agora, a decisão só poderá ser revertida no Judiciário. (págs. 1 e E1)

Ideias: Sergio Leo

Governo aguarda o melhor momento para apresentar as novas normas aplicáveis à radiodifusão. (págs. 1 e A2)

Ideias: Luiz Werneck Vianna

O que ocorreu com o salário mínimo é apenas um dos aspectos da emergência da judicialização da política. (págs. 1 e A5)

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