PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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terça-feira, março 24, 2009

X Ô! ESTRESSE [In:] "MÉNAGE À ..."

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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BRASIL/ARGENTINA [In:] UM TANGO DE UMA NOTA SÓ...

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Lula aceita barreira argentina


O Estado de S. Paulo - 24/03/2009

Se dependesse dos governos da vizinhança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia ser dirigente perpétuo do Brasil. Eles sabem que, seja quem for seu sucessor, certamente não haverá outro tão disposto a submeter a maior economia da região aos interesses de autoridades e empresários dos países hermanos. Essa disposição para a generosidade se manifestou, de novo, na semana passada, durante a visita da presidente argentina, Cristina Kirchner, à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Pouco antes da visita, jornais de Buenos Aires publicaram extenso material sobre as tensões comerciais entre os dois países, aumentadas a partir do segundo semestre do ano passado, quando o governo argentino impôs novas barreiras a produtos da indústria brasileira. Se havia alguma tensão, não foi notada nas declarações dos dois presidentes. O brasileiro chegou quase a defender a política argentina de comércio exterior. As medidas tomadas em Buenos Aires, segundo o presidente Lula, são "normais".

Podem ser normais para o padrão argentino de comércio exterior, caracterizado, há muitos anos, pelo desinteresse em criar de fato, e não só no discurso diplomático, um mercado livre para os produtores dos quatro países sócios do Mercosul. Esse desinteresse se manifesta não só nas frequentes medidas protecionistas contra o Brasil, mas também na permanente insatisfação com o funcionamento do acordo bilateral para o comércio de veículos e componentes.

O que foi combinado inicialmente é que esse acordo seria provisório e substituído num prazo não muito longo por um regime de comércio livre. Mas o acordo não foi abandonado e não há perspectiva de liberalização do intercâmbio entre montadoras e fabricantes de peças. Agora o governo argentino pretende uma nova mudança - desta vez sobre o sistema de ingresso de autopeças na Argentina - e a discussão deve começar nesta semana.

Além de aceitar como normais as medidas protecionistas, o presidente Lula engoliu sem reagir a qualificação da política brasileira de câmbio como protecionista. Esta é uma das mais interessantes gracinhas inventadas por autoridades argentinas. Segundo a presidente Cristina Kirchner, há protecionismo dos dois lados e, do lado brasileiro, sua manifestação é a desvalorização do real. Em outras palavras: o governo brasileiro, segundo ela, manipulou o câmbio e provocou a depreciação do real para dar competitividade aos produtores nacionais.

Não se trata - no caso dessa afirmação - de simples desinformação, mas de evidente má-fé. Desde o agravamento da crise internacional, a moeda brasileira desvalorizou-se pela ação do mercado e o Banco Central (BC) só interveio para conter, não para causar a depreciação do real. O presidente pode até aceitar muita coisa em silêncio, em nome de sua concepção da boa vizinhança e dos interesses diplomáticos do País, mas não pode sancionar com sua passividade uma acusação desse tipo. Se se tratasse de ignorância, ele poderia gentilmente, com sua resposta, fornecer uma informação preciosa à visitante.

Como se trata de má-fé, uma contestação, com a máxima polidez, teria posto a questão nos termos devidos. Ser tolerante com o protecionismo de um parceiro comercial é muito diferente de aceitar uma acusação absurda contra o País. Ao fazê-lo, a autoridade brasileira deixa de ser compreensiva e cooperadora e assume a posição de intolerável inferioridade.

Para o presidente Lula, a melhor solução para os problemas de comércio entre os dois países deve ser a negociada entre os empresários. Seu comentário poderia parecer razoável se os problemas pudessem ser resolvidos, de fato, em negociações do setor privado. Mas não é isso que acontece, normalmente.

Hoje, quando o empresariado brasileiro negocia diretamente, não conta com o apoio do governo, a não ser para estimulá-lo a fazer concessões. Do outro lado, os empresários são apoiados pelo governo e iniciam as negociações a partir de uma posição de força: se os interlocutores não cederem, o governo argentino fará valer as barreiras protecionistas. Como, nesse caso, o governo brasileiro apoiará as pretensões argentinas, os empresários brasileiros preferem ceder alguma coisa para não perder tudo. Cooperação, para o presidente Lula, é isso.

PREVIDÊNCIA: APOSENTADORIA ESPECIAL

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Aposentadoria especial em debate


Jornal de Brasília - 24/03/2009

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado promove amanhã, a partir das 9h, audiência pública para discutir a concessão de aposentadoria especial para o oficial de Justiça. Para isso, convidou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Também foram convidados para o debate, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto; e o presidente da Federação das Entidades Representativas dos Oficiais de Justiça Estaduais do Brasil (Fojebra), Paulo Sérgio Costa da Costa; entre outros. A concessão de aposentadorias especiais já foi tema de debate na CDH em dezembro de 2008, em audiência pública que analisou as dificuldades existentes para a concessão desse benefício aos trabalhadores que exercem atividades insalubres, perigosas e penosas. Entre as principais queixas das entidades representativas de servidores que atuam nessas condições, está o fato de o INSS não reconhecer as atividades que causam problemas à vida e à saúde do trabalhador.

SENADO [In:] O PÓS-MODERNO

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No Senado, Modernização ficou no papel
Sarney deu Diretoria de Modernização a assessora


Autor(es): Maria Lima e Adriana Vasconcelos
O Globo - 24/03/2009

O Senado tem uma Diretoria de Modernização Administrativa e Planejamento desde 2003. Mas, nesses seis anos, modernidade e planejamento passaram longe da Casa: os gastos com pessoal cresceram na mesma proporção das contratações - já são quase 10 mil funcionários, entre concursados, comissionados e terceirizados - e a transparência na gestão é uma das mais questionadas na Esplanada. Nem mesmo a pessoa que assumiu a diretoria, em 2003, consegue listar algum projeto da diretoria para modernizar o Senado.


Em 2003, a jornalista e advogada Elga Maria Teixeira Lopes, que participara da campanha da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) para o governo do Maranhão no ano anterior, foi indicada pelo então presidente José Sarney (PMDB-AP) para chefiar a tal diretoria. Hoje, recém-nomeada por Sarney para dirigir a enorme máquina de comunicação do Senado, com 20 secretarias, Elga diz não saber por que foi preciso contratar a Fundação Getulio Vargas para propor projetos de modernização.


"Preciso de mais tempo para responder", diz diretora


Sobre o resultado dos três anos à frente da Diretoria de Modernização, Elga citou a execução do projeto de comemoração dos 180 anos do Parlamento. Sobre projetos de melhoria de gestão, disse não lembrar:


- Perdoe, eu ralei muito nesses três anos, mas não me lembro. Estamos falando de 2003, né? Preciso de mais tempo para responder.

Ela conta que foi contratada para trabalhar nas campanhas de Sarney ao Senado, em 1998, e de Roseana, em 2002. Embora explique que em suas férias dá consultorias eleitorais, diz que não trabalhou na campanha da senadora em 2006, quando fora nomeada para outra função, a de diretora de Pesquisa de Opinião, o antigo serviço 0800 Alô Senado. Elga foi contratada para essas diretorias como comissionada, pois não é concursada. Sobre a diretoria ter sido batizada de Modernização Administrativa, diz achar um exagero:


- Modernizar o Senado é uma pretensão grande (da diretoria). É um órgão apenas de assessoria ao presidente. Participava de reuniões dando sugestões para melhorar a transparência nos gastos, como o programa Siga Brasil.

Diretoria de Modernização hoje é chefiada pelo jornalista Armando Rollemberg.

Diretor-geral confirma recriação de cargos de chefia

omo não é concursada, Elga pode ser demitida na leva de novos diretores (cerca de 40) que o 1º secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), deve anunciar nos próximos dias. A diretora de Comunicação Social, que comanda órgãos como Rádio e TV Senado, jornal eletrônico, impresso e outros veículos de comunicação, passou no fim de 2008 no concurso realizado pela FGV para preencher 50 vagas na Casa. Ficou em 5º lugar, para uma vaga de produtor de pesquisa de opinião, com salário de R$12.264,48.

O diretor-geral do Senado, Alexandre Gazzineo, confirmou que poderá reaproveitar em cargos de chefia alguns dos 50 diretores dispensados na última sexta-feira. Segundo ele, isso implicaria redimensionar o cargo e a gratificação. Sua meta é apresentar amanhã ou quinta-feira um plano de reestruturação dos cargos de direção do Senado.

GOVERNO LULA & PREFEITOS [In:] ''THE DREAM IS OVER..."

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CRISE ABALA 'LUA DE MEL' DO PLANALTO COM PREFEITOS
CRISE ENCERRA "LUA DE MEL" ENTRE LULA E PREFEITOS


Autor(es): Moacir Assunção, Angela Lacerda e
Carmen Pompeu e Mônica Bernarde
O Estado de S. Paulo - 24/03/2009


Passados 41 dias do evento com 3,5 mil prefeitos promovido pelo governo em Brasília para anunciar um "pacote de bondades", o clima de "lua de mel" cederá lugar hoje a duras cobranças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre agenda em Salvador. Confirmado o corte de 19% no segundo repasse de março do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), um grupo de prefeitos liderados pelo presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Roberto Maia, entregará um documento a Lula cobrando urgente revisão dos valores.

Amanhã, prefeituras paranaenses fecharão as portas em ato simbólico e outro grupo levará à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pedido de reconsideração dos repasses. A rebelião contrasta com o ambiente festivo do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, no qual foi anunciado parcelamento das dívidas com o INSS (ver abaixo) e o presidente defendeu a eleição de uma mulher em 2010 para a Presidência. Partidos de oposição viram um ato para promover a pré-candidata Dilma e recorreram ao Tribunal Superior Eleitoral, mas o pedido não avançou.

O corte foi anunciado na sexta-feira, com base em estimativa da Secretaria do Tesouro Nacional, e reflete a queda de arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda (IR) nos dez primeiros dias deste mês. Estava previsto um pagamento de R$ 310 milhões, mas só R$ 250 milhões foram efetivamente transferidos.

No acumulado dos últimos três meses - entre o fim de dezembro e o último dia 20 - a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula perda de 7,49% sobre o que era previsto. Em relação a igual período do ano passado, a queda, em valores reais, chegaria a 14,5%.

Em 2008, o total repassado no primeiro trimestre foi de R$ 13,6 bilhões, em valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Neste ano, foram R$ 11,9 bilhões - queda de R$ 1,7 bilhão.

Para o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, uma das consequências, nas cidades que sobrevivem do fundo, será a redução brusca no investimento em educação e saúde. "Também o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS) têm caído de forma assustadora. Os repasses do fundo vinham aumentando havia seis anos e despencaram subitamente, surpreendendo os prefeitos, que contavam com outro perfil de arrecadação e têm compromissos altos a honrar", afirmou.

Ziulkoski lembra que 4 mil dos 5,5 mil municípios brasileiros têm o fundo como principal fonte de recursos. Procurado ontem, o Ministério da Fazenda não respondeu aos pedidos de entrevista.

TORNEIRA FECHADA

A queda nos repasses é atribuída à crise econômica mundial, que levou à redução da receita de IPI e IR. No fim de 2008, Lula isentou automóveis de IPI - 48% da coleta desse tributo vai para Estados e municípios.

Na Bahia, a situação está muito difícil, segundo o presidente da UPB, que é prefeito de Bom Jesus da Lapa. "Muitos prefeitos estão correndo risco de ter as contas reprovadas por não conseguir repassar a parte da arrecadação que cabe às Câmaras Municipais. Não sobrou dinheiro nenhum nos cofres."

No Rio Grande do Norte, 38 municípios tiveram repasse zero em 2009, segundo a associação local. Estão na lista Mossoró, Macaíba, Ceará-Mirim, Assu, Macau, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, Nísia Floresta, Caicó e Currais Novos.

Em Fortaleza, de acordo com o secretário de Finanças, Alexandre Cialdini, houve perda de mais de R$ 8 milhões em relação a 2008, acendendo luz amarela na administração Luizianne Lins.

EMPENHO

Lula prometeu ontem ajudar as prefeituras a atingirem "um mínimo de capacidade de investimento" para enfrentar a queda do FPM. "Isso é um problema", admitiu ele, em Vitória de Santo Antão (PE), durante inauguração de uma fábrica da Sadia. "Se a prefeitura não estiver bem, o povo não estará bem." Mais tarde, prometeu "empenho pessoal" no assunto.

Lula reconheceu que "os prefeitos estão agoniados porque está diminuindo o FPM", mas garantiu estar atento à questão. De forma didática, ele afirmou para a plateia que, "se cai a receita do governo federal, cai a receita do governo estadual e cai a receita do município".

Apesar da promessa de socorro aos prefeitos, Lula não explicou como agirá para promover o "mínimo de capacidade de investimento". Limitou-se a dizer que, se cada prefeitura atingir esse nível, vai facilitar a vida do governador, que vai "chorar menos" para o presidente, o que facilitará sua vida. "E vai sobrar dinheiro para a gente fazer as coisas."

"BRAS-ILHA": APARTAMENTOS FUNCIONAIS VIA ''PADIM"

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Daqui não saio
24 ocupantes de imóveis funcionais em pé de guerra



Autor(es): Izabelle Torres Correio Braziliense - 24/03/2009

Cristiano Mariz/Especial para o CB/CB/D.A Press
Entre os apartamentos funcionais na lista da Quarta-Secretaria da Câmara está o do Bloco G, da 308 Norte

Monique Renne/CB/D.A Press
Silvio Pereira: “Não sou apadrinhado de ninguém”
O fim do prazo para que os servidores da Câmara desocupem os apartamentos funcionais que fazem parte da reserva técnica da Casa não mudou em nada a rotina e a disposição dos moradores de permanecer por mais tempo nos imóveis. Dispostos a comprar a briga e a enfrentar a ação de despejo anunciada pelo quarto-secretário, Nelson Marquezelli (PTB-SP), 24 ocupantes dos apartamentos pertencentes à União decidiram descumprir a ordem de desocupação, alegando que a atitude é uma resposta à recusa da atual Mesa Diretora de conversar e analisar o pedido de prorrogação do prazo apresentado por eles.

Integrante de um grupo de moradores que elaborou um abaixo-assinado pedindo mais tempo para permanecer nos imóveis, o analista Silvio Pereira reclama que os deputados integrantes da nova Mesa não responderam ao pedido e ignoraram o documento encaminhado ao presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), no último dia 3.

“Apresentamos um pedido formal de revisão do ato que determinou a desocupação. Ninguém nos deu retorno. Não fomos ouvidos, não nos chamaram para conversar. Nada aconteceu. Por isso, decidi permanecer no apartamento e brigar na justiça pelo direito de ter mais tempo para sair. É bom frisar que ninguém quer ficar para sempre. O que queremos é tempo hábil para nos organizarmos”, diz o servidor que ocupa um apartamento de três quartos na Asa Norte. “Não podem me tratar como se eu tivesse invadido o imóvel. Entrei lá porque cumpri todas as exigências legais. Não sou apadrinhado de ninguém. Sou um servidor de carreira que deveria ser ouvido”, completa.

Os requisitos os quais se refere Pereira foram: não possuir imóveis no Distrito Federal, vínculo empregatício com o serviço público e ocupar cargo em comissão ou função de confiança.

Briga
No ofício assinado pela maioria dos 29 funcionários que optaram por enfrentar a briga com a Câmara a cumprir o prazo de 90 dias estabelecido pelo Ato 31/2008, os moradores dos imóveis funcionais afirmam que a decisão do então presidente Arlindo Chinaglia (PT-SP) de tirá-los dos apartamentos teve caráter sumário e estabeleceu um tempo muito curto para a desocupação. Os servidores afirmam ainda que a justificativa apresentada pela antiga Mesa de que a devolução dos imóveis representaria economia de gastos não faz sentido, visto que seis apartamentos da Câmara estão desocupados e vazios, acumulando custos de condomínios e taxas extras que são pagos pela Casa. “Se o intuito do ato foi desonerar a administração da Casa do ônus administrativo desses imóveis, nada mais justo do que devolver os seis imóveis atualmente desocupados.”

Apesar dos argumentos dos servidores, a Mesa Diretora não tem demonstrado muita disposição de prorrogar o prazo para a saída dos ocupantes dos imóveis funcionais. Pressionado por alguns colegas parlamentares para conversar com os moradores e renegociar o prazo para desocupação que acabou ontem, Nelson Marquezelli anunciou que pretende pedir ainda hoje que a Advocacia-Geral da União entre com uma ação de despejo contra quem insistir em permanecer nos apartamentos. Segundo ele, 90 dias é um período suficiente para que os servidores se organizem para se mudar.

Apesar do anúncio feito por Marquezelli, o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) prometeu aos funcionários apadrinhados por ele que irá pressionar pela revogação do ato. Ciro Nogueira (PP-PI), que já administrou os imóveis funcionais e indicou alguns dos atuais moradores, também disse que vai conversar com os integrantes da Mesa e defender a ampliação do prazo concedido para desocupação.

GOVERNO LULA: MAROLAS, GRIPES E ''PITÚS''

''É PRECISO SER CABRA-MACHO''
LULA DIZ QUE CRISE É GRIPE, MAS BRASIL É COMO CABRA MACHO: RESISTENTE



Autor(es): Chico de Gois e Jamildo Melo
O Globo - 24/03/2009

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou nova metáfora para se referir aos efeitos da crise. Em entrevista à Rádio Jornal, de Pernambuco - estado onde visitou uma nova fábrica da Sadia - classificou a turbulência atual como uma gripe. Para tratamento, recomendou trabalho, afirmando que "um cabra macho" não perde serviço quando fica doente. O Brasil, da mesma forma, não vai esmorecer. Segundo Lula, no segundo semestre a situação será "muito melhor", com um fim de ano "muito bom".

- Isso (a crise) é como uma gripe. Uma gripe, num cabra muito fino, ele fica de cama; num cabra macho, ele vai trabalhar e não perde uma hora de serviço por causa de uma gripe - afirmou. - Vamos enfrentar esta crise trabalhando.

Lula vinha se referindo à crise como uma "marolinha". Já a ministra Dilma Rousseff falava, em outubro do ano passado, em uma "gripezinha".

Embora seu mandato acabe em 2010, Lula prometeu lançar outro PAC para 2010-2014:

- Quando chegar 2010, vou fazer outro PAC de 2010 a 2014. Nem sei quem vai ser o presidente, mas quero que ele tome posse com uma prateleira de projetos aprovados. Vou deixar o Brasil muito mais preparado do que o Brasil que recebi.

Lula admitiu que o setor exportador enfrenta dificuldades e prometeu ajudar produtores rurais com a rolagem da dívida.


Durante visita à fábrica da Sadia, que teve investimento de R$390 milhões, Lula disse que o pior da crise já teria passado.

- Se tem crise, que venha. Venha, vamos enfrentar a crise. Vamos enfrentá-la de cabeça erguida, criando alternativas.

e bom humor, ele encerrou o discurso com um gracejo.

- Não tem nada mais gostoso para um presidente da República que começar uma segunda-feira, depois de o Corinthians ganhar do Santos, vir aqui ao meu estado, a Vitória de Santo Antão e, em vez de ver uma garrafinha de Pitú, ver um rolão de mortadela de três quilos - afirmou, sugerindo que a população experimente o produto com a aguardente. - Uma pitú com uma mortadela vai dar jogo.

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

24 de março de 2009

O Globo

Manchete: Tráfico em guerra aterroriza cinco bairros da Zona Sul

Confronto em Copacabana se espalha por Lagoa, Humaitá, Jardim Botânico e Botafogo

Barulho de tiros e sirenes; helicópteros sobrevoando coberturas; e colégios e creches fechando às pressas. Combatida pela polícia, a guerra de traficantes na Ladeira dos Tabajaras - invadida por bandidos da Rocinha - levou ontem terror a cinco bairros da Zona Sul do Rio.

Seis bandidos foram mortos e outros quatro baleados em tiroteios. Num deles, o comércio fechou as portas na Rua Santa Clara. O vigia de um prédio também foi ferido. Cinco operários no Humaitá foram feitos reféns. No Jardim Botânico, um apartamento foi atingido por bala perdida. (págs. 1, 11 e 12)

'É preciso ser cabra-macho'

Lula compara crise a gripe e diz que Brasil não esmorece.

O presidente Lula recorreu a mais uma metáfora para falar da crise, comparando-a, como fizera a ministra Dilma, a uma gripe: "Um cabra- macho vai trabalhar e não perde uma hora de serviço por causa de uma gripe. É assim que quero fazer: mostrar que há uma crise, mas vamos enfrentá-la trabalhando." Na fábrica da Sadia - que negocia a fusão com a Perdigão-, Lula segurou um rolão de mortadela e disse que ele ia bem com "uma Pitú", em referência à cachaça. (págs. 1 e 21)

Habitação: pacote sai amanhã, mas conta não fecha (págs. 1 e 20)

Contra greve, Petrobras usa seu plano B

No primeiro dia da greve dos petroleiros, a federação da categoria disse que chegou a parar a plataforma P-34, no Espírito Santo, que explora pré-sal. A Petrobras nega, mas acionou seu plano de contingência em 12 de 40 unidades. (págs. 1 e 23)

Mercado já prevê crescimento zero no Brasil em 2009 (págs. 1 e 20)

No Senado, Modernização ficou no papel

O Senado, que acaba de contratar a FGV para se modernizar, tem desde 2003 uma diretoria de Modernização. Mas Elga Maria Teixeira Lopes, indicada por Sarney, não soube contar o que fez. (págs. 1, 5 e editorial "Reação Interna")

Costa e Silva hesitou em fechar regime

Cinco meses antes de editar o AI-5, o presidente Costa e Silva defendia a Constituição e resistia à pressão da cúpula militar para endurecer o regime, mostram atas das reuniões do Conselho de Segurança Nacional, agora liberadas. (págs. 1 e 3)

Cartel mexicano se estende até o Alasca

O governo dos EUA identificou 230 cidades, desde a fronteira com o México até a remota Anchorage, no Alasca, para onde cartéis mexicanos de tráfico de drogas já estenderam seu alcance. A violência cresceu radicalmente. (págs. 1 e 24)

EUA: bolsas disparam com plano de resgate

O programa do Tesouro americano que prevê a compra de até US$ 1 trilhão em ativos podres dos bancos fez o Dow Jones saltar 6,84% e a Bovespa subir 5,89%. O Nobel de Economia Paul Krugman e James Galbraith - conselheiro de Obama - criticaram o plano.

Nove de 10 altos executivos da AIG devolveram os bônus. (págs. 1, 19, Míriam Leitão e Luiz Garcia)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo dos EUA assume riscos de papéis ‘tóxicos’

Valor do plano, de até US$ 1 tri, é quase o PIB do Brasil; Bolsas disparam

O departamento do Tesouro dos EUA detalhou seu plano para retirar até US$ 1 trilhão de ativos “tóxicos” do sistema bancário americano. O objetivo é limpar as carteiras de crédito dos bancos para tentar restaurar a confiança no mercado. O valor corresponde quase ao PIB anual do Brasil. Embora chamado Programa de Investimento Público-Privado, cerca de 95% dos custos e dos riscos do plano serão assumidos pelo governo. Se houver perdas, serão pagas pelos contribuintes.

Só haverá ganho se os imóveis por trás dos títulos voltarem a se valorizar ou se devedores de hipotecas pagarem as dívidas. “Não há nenhuma dúvida de que o governo está assumindo um risco”, disse o secretário do Tesouro, Timothy Geithner. “Mas a questão é qual a melhor maneira de fazer isso”, continuou. Para o presidente Barack Obama, é “um bom começo”. O plano animou o mercado em todo o mundo. O índice Dow Jones avançou 6,8%. A Bovespa subiu 5,89%. (págs. 1, B1 e B3)

Foto-legenda: Linha de frente

Diante da refinaria da Petrobras em Cubatão (SP), petroleiros participam de paralisação nacional de cinco dias por aumento da participação nos lucros; a federação da categoria estima adesão de 70%, mas, segundo a estatal, a produção não foi afetada. (págs. 1 e B7)

Comércio terá a maior retração desde a Segunda Guerra, diz a OMC

A Organização Mundial do Comércio calculou em 9% a queda no comércio global em 2009, como conseqüência da crise. Se confirmada, será a maior desde a Segunda Guerra (1939-45). O dado antecipa relatório que sairá amanhã. Pascal Lamy, diretor da OMC, tentará convencer líderes dos EUA da necessidade de concluir a Rodada de Doha de liberalização comercial. (págs. 1 e B6)

Editoriais

Leia “limpar balanços”, que comenta pacote dos EUA; e “Rodovias ultrapassadas”, sobre gargalo na logística. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: EUA anunciam plano de US$ 1 tri para salvar bancos

Governo tenta atrair investidores privados para resgatar títulos tóxicos

O governo de Barack Obama revelou detalhes do plano de resgate do sistema financeiro dos EUA. De acordo com o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, o objetivo é limpar os balanços dos bancos, livrando-os de cerca de US$ 1 trilhão em papéis que hoje são invendáveis, os chamados ativos tóxicos. Esses papéis vão ser agrupados em carteiras e levados a leilões em que poderão ser comprados por grupos privados com incentivos oficiais. A avaliação do governo americano é que, com o tempo, tais ativos poderão ser revendidos e darão lucro a quem os adquirir. A limpeza dos balanços é essencial para que os bancos voltem a fazer empréstimos, reativando a economia. Visto com ceticismo por economistas, o pacote foi bem recebido pelo mercado financeiro. As bolsas americanas registraram as maiores altas desde outubro. A de Nova York subiu 6,84 %. Na de São Paulo, a valorização foi de 5,89%. (págs. 1, B1 a B4)

Objetivo
Limpar os balanços dos bancos americanos, para que eles possam voltar a fazer empréstimos. Hoje os bancos têm cerca de US$ 1 trilhão em papéis considerados tóxicos, sem valor de mercado

Execução
Os papéis tóxicos serão tirados dos bancos e agrupados em carteiras. A ideia é leiloar essas carteiras para investidores privados que só comprarão os papéis porque vão ter financiamento do Tesouro

Recursos
O governo vai formar fundos em parceria com a iniciativa privada. O Tesouro entrará com algo entre 50% e 80% dos recursos desses fundos. A parte da iniciativa privada será garantida por uma agência governamental

Custo
Entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões virão do Programa de Socorro de Ativos Problemáticos e de investidores privados. O Tesouro terá de financiar, logo de início, US$ 500 bilhões

Notas e informações - Lula aceita barreira argentina

Se dependesse dos governos da vizinhança, Lula poderia ser dirigente perpétuo do Brasil. Não haverá outro tão disposto a submeter a maior economia da região ao interesse dos hermanos. (págs. 1 e A3)

Crise abala 'lua de mel' do Planalto com prefeitos

Passados 41 dias do lançamento festivo de um "pacote de bondades" para municípios, o Planalto enfrenta pressão dos prefeitos por causa da queda dos repasses provocada pela crise econômica. Hoje, em Salvador, um grupo de prefeitos da Bahia pretende entregar ao presidente Lula documento cobrando revisão dos valores. Prefeituras do Paraná vão fechar as portas amanhã em protesto. (págs. 1 e A4)

Brasil faz fármaco para tuberculose

Substância foi desenvolvida por laboratório de Campinas.(págs. 1 e A15)

Game pirata vendido em SP premia estupros

Preço de jogo japonês varia de R$ 10 a R$ 20

Cópias de jogos eletrônicos que simulam violência sexual e pedofilia são vendidas livremente no centro de São Paulo. Nas Ruas Santa Ifigênia e Timbiras, ambulantes oferecem, por preços entre R$10 e R$20, DVDs de games como o japonês Rapelay, no qual o objetivo é estuprar uma mulher e suas filhas. Grupo do Ministério Público Federal especializado em crimes cibernéticos investiga o caso. (págs. 1 e C1)

Arquivos revelam rituais das cassações

Atas secretas das reuniões do Conselho de Segurança Nacional, entre 1935 e 1988, trazem revelações como a feita em 7 de fevereiro de 1969 pelo então presidente, marechal Arthur da Costa e Silva, admitindo que se considerava “mau". (págs. 1 e A8)

OMC prevê queda de 9% no comércio mundial

Relatório da Organização Mundial do Comércio (OMC) prevê queda de 9% no volume de importações e exportações de todo o planeta em 2009. Será a maior retração do comércio internacional desde o fim da 2ª Guerra. O Brasil é apontado como um dos países mais prejudicados, pelo declínio dos preços das commodities. (págs. 1 e B5)

Artigos: É o momento de uma ação global

Barack Obama, presidente dos EUA: Os EUA estão prontos para liderar os esforços contra a crise econômica. Pedimos aos nossos parceiros que cooperem com urgência.(págs. 1 e B4)

Artigos: Política financeira causa desespero

Paul Krugman - The New York Times: O plano de Obama para salvar os bancos quase certamente não funcionará. O presidente está desperdiçando sua credibilidade. (págs. 1 e B3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Pânico na Zona Sul

Polícia caça traficantes pela Lagoa, Botafogo, Copacabana e Humaitá

A Zona Sul do Rio teve um dia de terror com pesados tiroteios entre policiais e bandidos pelas principais ruas de Botafogo, Copacabana, Humaitá e Lagoa. Até o início da noite - quando nova troca de tiros fechou o trânsito na Rua Tonelero - 15 traficantes haviam sido presos, três feridos e seis mortos. Cerca de 120 PMs de 11 batalhões participaram da operação. Na região da Fonte da Saudade, as ruas Sacopã e Casuarina, cujo IPTU está entre os mais caros da cidade, viraram rota de fuga de criminosos com fuzis e granadas. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Crise já deixou 750 mil desempregados

Resultado é divulgado em dia de otimismo com novo pacote dos EUA

Cerca de 750 mil trabalhadores brasileiros perderam o emprego entre novembro e fevereiro, resultado da crise internacional. Os números, divulgados ontem pelo Dieese, representam redução, no período, de 2,3% das vagas com carteira assinada. Ontem as principais bolsas do mundo - incluindo a Bovespa - registraram forte alta. A razão do otimismo foi o anúncio do novo pacote do governo americano, que permitirá a investidores comprarem até US$ 1 trilhão em ativos podres de bancos. (págs. 1 e A19)

Senadores são contra cotas

Levantamento feito pelo JB mostra que a maioria dos senadores da CCJ votará contra o projeto de lei que cria reserva de vagas em todas as universidades públicas para facilitar o acesso de estudantes negros, pardos e indígenas às escolas técnicas e cursos superiores. (pág. 1 e País, pág. A6)

Reformulação da Lei Rouanet, que permite a produtores captar patrocínio, gera debate e apreensão (págs. 1 e B1)

Petrobras negocia fim de greve

A Petrobras busca uma solução para o fim da greve de petroleiros que querem maior participação nos lucros. Na Bacia de Campos, 28 das 40 plataformas da empresa funcionaram normalmente. Sindicalistas dizem que a segurança é precária. (págs. 1 e A16)

Cabral revê posição sobre aeroporto

O governador Sérgio Cabral pode desistir de ações legais contra a Infraero, diante da liberação de novos voos, como os da Azul, no Santos Dumont. O governo, que ameaçou interditar o aeroporto, reavalia sua posição. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

Obama troca dinheiro por lixo

Paul Krugman: Tim Geithner convenceu Obama a reciclar a política de "dinheiro em troca de lixo", abandonada pela administração Bush. Sinto-me tomado pelo desespero. (pág. 1 e Economia, pág. A17)

Sociedade Aberta

Paulo Giffoni: A violência ouvida na Zona Sul já ecoa há anos. (págs. 1 e A3)

Marcus Quintella: Por que renovar a frota nacional de caminhões. (págs. 1 e A9)

Renato Casagrande: A água subterrânea merece atenção dos legisladores. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Mais um cabide na diretoria do Senado

Direção-geral da Casa tem 203 cargos de confiança e custa R$ 650 mil por mês. Inchaço supera até mesmo o da Presidência, onde se apertam 85 comissionados, ao custo de R$ 260 mil. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)

PF persegue o rastro da máfia russa

Polícia Federal investiga quadrilhas da ex-União Soviética na exploração de mulheres que partem de Brasília para se prostituir em Portugal e na Espanha. (págs. 1 e 23)

Empregos sobrevivem à crise no DF

Mercado de trabalho do Distrito Federal consegue gerar 3.395 empregos com carteira assinada em fevereiro. Contratações maciças do setor de serviços, sobretudo empresas dos ramos de educação e saúde, garantiram o bom desempenho. Professora primária, Fátima Frade conseguiu trocar de emprego após receber oferta de salário maior. (págs. 1 e 15)

Voo da alegria abortado pelo bom senso

Com medo da má repercussão, deputados distritais recuam da ideia de fazerem um périplo pelas assembleias legislativas de seis estados com passagens, estadia e alimentação pagas pelos cofres públicos. Autor da proposta, o presidente da Câmara Legislativa, Leonardo Prudente, afirma que fará as visitas, mas com dinheiro do próprio bolso. (págs. 1 e 8)

Foto-legenda: Daqui não saio

Analista legislativo da Câmara, Silvio Pereira não respeitou o prazo dado pela Mesa Diretora para desocupar um apartamento funcional de três quartos na Asa Norte e pretende brigar na Justiça para viver lá por mais tempo. (págs. 1 e 4)

Até sangue poderá ser fabricado

Cientista escocês anuncia que usará embriões descartados em fertilizações in vitro para criar glóbulos vermelhos sintéticos e demais componentes sanguíneos, como plaquetas e glóbulos brancos. Para ele, as células-tronco embrionárias serão uma fonte inesgotável para abastecer os estoques dos hemocentros. Primeiras transfusões podem ocorrer em 2013. (págs. 1 e 22)

Reforço na educação infantil do DF

Quarenta e quatro creches receberão R$ 25 milhões e estarão aptas a desenvolver atividades de pré-escola. Medida beneficia 8.718 crianças, como os filhos de Osmar Adriano (foto). (págs. 1 e 28)

Obama vai pagar micos dos bancos

Governo dos EUA lança pacote de US$ 500 bilhões para comprar títulos podres que ainda debilitam a saúde do sistema financeiro. A Casa Branca espera que medida abra espaço para a volta dos empréstimos e a retomada do consumo. Uma onda de euforia varreu o mundo por conta da notícia. A bolsa paulista subiu 5,89% e a de Nova York, 6,84%, maior alta desde outubro. (págs. 1 e 12)

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Valor Econômico

Manchete: Plano para sanear bancos dos EUA anima mercados

O governo dos EUA assumirá a maior parte dos riscos embutidos no programa que lançou ontem para limpar os balanços dos bancos americanos e restaurar a confiança no sistema financeiro, num esforço para assegurar a participação de investidores privados, considerada crucial para o sucesso da iniciativa.

O Tesouro espera mobilizar até US$l trilhão em recursos públicos e do setor privado para adquirir hipotecas, empréstimos com pagamento em atraso e outros ativos problemáticos que azedaram nos cofres dos bancos e há meses comprometem sua capacidade de oferecer crédito. As primeiras reações dos investidores foram positivas. As bolsas de valores chegaram ao fim do dia em alta no mundo todo. Em Nova York, o Dow Jones subiu 6,84%, O Ibovespa avançou 5,89%.

O plano prevê que o Tesouro se associará a investidores privados para criar fundos que comprarão ativos podres. O banco que quiser se livrar desses ativos problemáticos terá de identificá-los e submetê-los à análise do governo. Se forem aceitos, será organizado um leilão para que os investidores privados interessados em adquirir os ativos digam quanto estão dispostos a pagar. Vencerá quem apresentar a melhor oferta.

O Tesouro contribuirá com um dólar para cada dólar de capital que seus parceiros privados depositarem.O governo oferecerá garantias para ajudar o fundo a se financiar, permitindo que ele tome emprestado na praça até seis vezes o valor do seu capital. Na prática, a exposição do governo poderá alcançar 93% do patrimônio desses fundos, somados o investimento direto do Tesouro e as garantias. (págs. 1, Cl a C3)

Seguro de depósito pode ser elevado

O governo pretende criar junto ao Fundo Garantidor de Crédito um seguro de depósito de até R$ 20 milhões para que os depositantes, sobretudo investidores institucionais, voltem a operar com bancos de pequeno e médio portes, desempoçando a liquidez. Reestabelecido o funding, esses bancos poderiam voltar a conceder crédito às pequenas e médias empresas. Calcula-se que as instituições financeiras de menor porte perderam R$ 50 bilhões em depósitos desde setembro. Para a criação do seguro, deverá ser instituída uma contribuição especial do sistema bancário ao FGC, que poderia ser entre 0,5% e 1% ao ano sobre o total captado no período. (págs. 1 e C1)

País perde mercados na Argentina

O setor têxtil brasileiro preparou cálculos que mostram que não é o responsável pelo aumento das importações de tecidos e confecções na Argentina. Os dois países se reúnem amanhã para tentar um acordo de limitação das exportações brasileiras. Na verdade, a parcela do Brasil nas importações do vizinho caiu de 41% em 2005 para 26% em 2008, enquanto a fatia de outros países, principalmente asiáticos, cresceu de 58% para 70%. (págs. 1 e A2)


Desaquecimento da economia

A média das projeções do mercado para o crescimento da economia brasileira neste ano recuou de 0,59% para 0,01%, segundo a pesquisa semanal Focus, do Banco Central. A previsão para o IPCA também foi reduzida e caiu abaixo da meta de 4,5%, para 4,42%. (págs. 1 e A3)


Crédito rural

A queda nos depósitos à vista em contas bancárias repercutiu negativamente nos recursos liberados para custeio, comercialização e investimento da safra atual. Nos oito primeiros meses do ciclo 2008/09, o recuo foi de 18,4% nas aplicações obrigatórias feitas pelos bancos no crédito rural. (págs. 1 e B14)

Fibra entra no segmento de imóveis

Em mais de 50 anos de atividade, o grupo Vicunha acumulou patrimônio imobiliário de 9 milhões de m² em terrenos nos arredores de São Paulo e cidades do interior paulista. A Fibra Experts, nova empresa do grupo, vai administrar esses ativos, com potencial construtivo de mais deR$ 1 bilhão, e atuar nas áreas residencial, comercial e de loteamentos. Nesta semana, a empresa dá início a seu maior empreendimento comercial. Ela contratou a Gafisa para construir um prédio corporativo com 18 mil m² no centro do Rio de Janeiro. O Carlyle, fundo de private equity, é o investidor majoritário, com mais de 80% do projeto. (págs. 1 e B8)

Verticalização na saúde

Quinta maior operadora de saúde fluminense, a Unimed-Rio começa a montar sua rede própria de atendimento. Em três anos, serão investidos R$ 300 milhões na construção de dois ou três hospitais, o principal deles na Barra da Tijuca. (págs. 1 e B4)

Expansão da telefonia

Com a chegada à região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, a Claro estende sua cobertura a todo o território nacional. O presidente da operadora, João Cox, acredita que, com a base relativamente baixa de usuários, o Estado será um dos motores do crescimento em 2009. (págs. 1 e B2)

Em parceria com usineiros, Areva investe em geração de energia a partir de blomassa, diz Srivastava (págs. 1 e Bl)

Investimentos da GM

A filial brasileira da GM estaria negociando com o governo gaúcho um investimento de US$ 1 bilhão na fábrica de Gravataí para o desenvolvimento de dois novos modelos. Seriam utilizados recursos próprios e financiamentos locais. (págs. 1 e B1)

China defende nova moeda internacional em substituição ao dólar nas finanças globais (págs. 1 e A11)

Bonduelle passa a produzir alimentos também no Brasil

O grupo francês Bonduelle, que tem receita líquida anual próxima de € 1,5 bilhão, vai construir uma fábrica de legumes em conserva em Cristalina (GO), marcando sua entrada na produção de alimentos no Brasil. Segundo Luiz Medeiros, secretário de Indústria e Comércio de Goiás, a cidade foi escolhida por ser o maior município do país em irrigação. "São 700 pivôs centrais".

A empresa informa em seu site que a fábrica terá capacidade para produção de 50 mil toneladas dentro de cinco anos. A unidade começará a produzir em janeiro de 2010 e vai atender os mercados da América do Sul. (págs. 1 e B14)

Reforço na cabotagem

A Mercosul Line, controlada pelo grupo dinamarquês A.P. MollerMaersk, traz dois navios de contêineres novos construídos na Alemanha para operar na cabotagem e encerra disputa com a Antaq. (págs. 1 e B11)

Governo de Taiwan distribui US$ 2,5 bi

Em uma das nações mais duramente atingidas pela crise internacional, o governo de Taiwan decidiu combater seus efeitos colocando US$ 2,5 bilhões nas mãos dos consumidores. Cada um dos 23 milhões de habitantes do país está recebendo um cupom de US$ 106 para gastar no comércio, a fim de combater a recessão. A ideia é de que a população gaste esse dinheiro e um pouco mais, estimulando a economia e compensando a queda nas exportações, que representam mais de 65% do PIB do país. (págs. 1 e Al4)

Super Tucano para o Equador

A Embraer anunciou ontem acordo com Força Aérea Equatoriana para a venda de 24 aeronaves turboélice Super Tucano, destinados ao treinamento de pilotos e vigilância de fronteiras. As entregas começam no fim do ano. (págs. 1 e B8)
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