PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, setembro 19, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] SESSÃO DA TARDE



























''CIRCUS''



Maia critica STF e nega existência de esquema



Autor(es): Cristiane Jungblut
O Globo - 19/09/2012
 

Em BH, Patrus Ananias afirma que julgamento não envolve o PT
BRASÍLIA e BELO HORIZONTE 

Um dia depois de a Executiva do PT, em nota, convocar a militância a defender o ex-presidente Lula, o partido e desfazer "mentiras", líderes petistas foram a público para negar a existência do mensalão. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), chamou de "grande falácia" o esquema criminoso em julgamento no Supremo Tribunal Federal, enquanto o ex-ministro Patrus Ananias, candidato petista à prefeitura de Belo Horizonte, chegou a dizer que o julgamento não "envolve" o PT, que tem dois ex-presidentes (José Genoino e José Dirceu) e um ex-tesoureiro (Delúbio Soares) no banco dos réus.
Maia disse que nenhum deputado do PT recebeu recursos, na época, para votar com o governo, já que eles faziam parte do partido do presidente da República. Para ele, no julgamento do STF está ocorrendo a inversão dos fundamentos jurídicos, com réus sendo condenados, mesmo com a ausência de provas nos autos.
- Chamou-me muito a atenção o fato de voltar essa tese do mensalão. Acho isso tudo uma grande falácia. Não houve pagamentos mensais aos deputados do PT, que não tinham nenhuma necessidade de pagamento para votar com o governo - disse Maia.
Ele ainda classificou de "absurda" a informação da revista "Veja" de supostas declarações do publicitário Marcos Valério, de que o ex-presidente Lula participou do esquema:
- Essa tentativa de trazer o Lula para o debate é para criar clima de instabilidade. Não podemos deixar que isso aconteça, as eleições têm que transcorrer de forma normal.
Patrus disse que o julgamento no Supremo não prejudica as candidaturas do PT:
- Não prejudica porque está havendo um julgamento do STF, e esse julgamento não envolve o Partido dos Trabalhadores. Não envolve o presidente Lula (...) O fato de que algumas pessoas, eventualmente, tenham cometido equívocos não compromete uma instituição como o PT.
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O MELHOR DA DEFESA É O ATAQUE (regra no futebol de várzea)



Viana defende Lula, mas admite: houve mensalão



Autor(es): Maria Lima
O Globo - 19/09/2012
 
Senador petista bate boca com tucano em plenário e acusa PSDB de ser pioneiro do esquema, em Minas Gerais

BRASÍLIA Na ausência de uma declaração do ex-presidente Lula sobre as acusações atribuídas a Marcos Valério na revista "Veja", de que ele seria o chefe do esquema do mensalão, o senador Jorge Viana (PT-AC) partiu ontem para a linha de frente de sua defesa no plenário do Senado, onde o clima esquentou. Ao contrário de outros líderes petistas, Viana admitiu que o esquema criminoso existiu e desafiou Valério a contar em público o que sabe sobre os mensalões mineiro, do PSDB, e petista.

Viana travou um duro embate com o líder do PSDB , Álvaro Dias (PR), ao acusar o PSDB de ser o mentor do esquema de corrupção e compra de votos, em 1998 em Minas Gerais, que, segundo o petista, deu origem ao mensalão do PT. 

Depois, em discurso mais agressivo na tribuna, atribuiu a uma "elite intolerante e preconceituosa, aliada à mídia", a tentativa de golpe para destruir a imagem de Lula, às vésperas das eleições:
- Esse valerioduto não começou com o PT. Começou com o PSDB em Minas Gerais (...) Todo e qualquer governo tem deslizes. Só não estou de acordo com a satanização do PT e do presidente Lula. Entre a cópia mal feita que está sendo julgada hoje no Supremo, prefiro ficar com a original feita com mais competência pelo PSDB. Alunos mal aplicados do PT foram tentar repetir o modelo profissional do PSDB e do PFL.
Dias negou conhecimento do mensalão mineiro:
- Por que em 2005 o PT não denunciou isso que ocorreu em Minas? O PT tirou isso do armário em 2005 para confundir o povo brasileiro. Essa tese "nós somos sujos mas outros se sujaram antes" não honra quem a adota. Não há paralelo entre os dois episódios. Foram dois procuradores que disseram que o mensalão foi o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção da história brasileira - rebateu o tucano.

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MERCADO DE AÇÕES. ''STEADY STATE''



A mão 'visível' do governo



Autor(es): Por Flavia Lima, Alessandra Bellotto e Karla Spotorno | De São Paulo
Valor Econômico - 19/09/2012
 

As ações da Cesp caíram 27,5% apenas no pregão do dia 12 de setembro - a maior queda em um único dia registrada no ano. Após um período de incertezas, os papéis da Usiminas têm a melhor performance em setembro, até o dia 17, em alta de 41%.
O desempenho dessas ações está diretamente ligado a medidas formuladas pelo governo. Nas últimas semanas, a equipe econômica anunciou aumento das tarifas de importações, ampliação do número de setores que ganham com a desoneração da folha de pagamento e um pacote que reduz tarifas de energia e impõe novas regras para renovação das concessões, dentre outras medidas.
A percepção é a de que este é um momento de presença mais forte do Estado, e que isso não vale somente para o Brasil, mas para o mundo. É o que a equipe do fundo CSHG Verde chamou de "Bull Market In Politics", em carta a seus clientes em abril deste ano. A ideia é que existem ciclos políticos assim como existem ciclos econômicos. E, segundo o que a equipe via naquele momento, mudanças estruturais na economia global somadas ao esgotamento do modelo de crescimento brasileiro (com perda de competitividade e endividamento do consumidor), traziam o país a um ponto em que uma resposta política aos desafios era inevitável.
Ao investidor, no entanto, a questão é: como agir em um mercado que não caminha escorado apenas nos fundamentos das empresas? À parte as considerações sobre a eficácia da mão cada vez mais visível do governo sobre agentes e setores econômicos, o que os especialistas afirmam é que ao investidor cabe compreender a dinâmica e, assim, alocar seus recursos de maneira eficiente. "Independentemente de juízo de valor, o objetivo do investidor é ganhar dinheiro. Para isso, é preciso entender a lógica do governo e tentar traduzi-la na escolha dos papéis", diz Jorge Simino, diretor de investimentos da Fundação Cesp.
"O investidor está num restaurante chamado Brasil e esse é o cardápio. Se ele não quer esse cardápio, não vá a esse restaurante", afirma outro gestor que preferiu não ser identificado. Para Lika Takahashi, estrategista da Fator Corretora, se o investidor escolher certo [e investir nos setores beneficiados pelas medidas do governo], pode se dar bem. "A questão é que muitos acabam escolhendo as ações meio que na sorte".
Escolher acertadamente, dizem os analistas, passa pela tradução correta dos acontecimentos: há uma preocupação clara do governo com o ritmo de crescimento em 2013. O esforço é recuperar parte da competitividade da indústria brasileira afetada pelas importações, sem, contudo, mexer com o câmbio - o que está sendo feito via desonerações tributárias e corte nos custos de energia.
Assim, apesar de o tombo das ações das elétricas provocado pelo pacote de energia ter roubado todas as atenções na última semana, Andrew Campbell, estrategista-chefe da corretora do Credit Suisse, lembra que vários outros segmentos da economia foram, na verdade, beneficiados pelas medidas recentes. E é aí que o investidor deve se socorrer.
Na avaliação geral, o maior ganhador é o setor de bens de capital, com empresas como Randon, Iochpe-Maxion, Weg, Mahle Metal Leve e Autometal. Essas empresas se beneficiam do aumento da tarifa de importação, do pacote do setor elétrico e da desoneração da folha de pagamento - fora a retomada do crescimento local.
"Mas é preciso atenção porque alguns destes papéis já subiram bastante", diz Hamilton Moreira Alves, estrategista do BB Investimentos. Para ele, o investidor deve olhar também o que, mesmo tendo subido, ainda está atrasado, como siderurgia e mineração.
O setor de siderurgia se beneficia do aumento da tarifa de importação e do pacote do setor elétrico. Nesse segmento, um dos papéis que mais subiram nas últimas semanas foi Usiminas. No ano, contudo, a ação ainda sustenta o nono pior desempenho do Ibovespa, em queda superior a 23% (até dia 17).
Para Campbell, do Credit Suisse, Usiminas é destaque entre as empresas beneficiadas por operar com uma rentabilidade menor no setor (o que aumenta o impacto da medida), pelo tipo de aço que produz (plano) e por ter capacidade ociosa de produção. O papel, porém, é visto com desconfiança. A casa elevou a recomendação para Usiminas, mas não indica a compra. "A situação melhorou, mas não dá para dizer que os problemas ficaram para trás", diz. "Além disso, as ações já subiram muito".
Para Simino, da Fundação Cesp, os setores conectados ao crescimento doméstico voltam a ser óbvios, enquanto as ações com características mais defensivas - como os papéis do setor elétrico - vão precisar de muito "stock picking", ou seja, avaliação caso a caso, para voltar a fazer parte das carteiras. Já Flavio Sznajder, sócio-gestor da Bogari Capital, destaca Cosan e os setores de bancos e educação (ligados ao mercado interno e com gestão que pode trazer melhoras ao longo do tempo).
Para o Credit Suisse, Brasil Foods é uma aposta interessante em consumo, com múltiplos mais baixos que os das varejistas. Fora que o setor, que tem uso intensivo de mão de obra, foi incluído no pacote de desoneração de folha de pagamento. Papel e celulose é outro segmento que se beneficiou de mais de uma das medidas. Nesse universo, a recomendação do Credit Suisse é Klabin.
Aos que se perguntam se mais setores ainda podem ser afetados, Sznajder, da Bogari, diz que o investidor deve entender que a bolsa tem riscos e que não há fórmula mágica. "Estudar muito para não ser pego de surpresa e comprar barato pode ser o melhor caminho".

GREVE DOS BANCÁRIOS - "Cheque'' mate


No primeiro dia de paralisação, 24% das agências bancárias fecharam, diz sindicato

Valor Econômico - 19/09/2012
 

A greve nacional dos bancários começou mais forte neste ano. No primeiro dia de paralisações, 23,6% das agências e centros administrativos dos bancos não funcionaram. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), não houve atendimento em 5.132 postos de trabalho, de um total de 21,7 mil no país.
O principal ponto de divergência entre trabalhadores e setor patronal está no índice de reajuste salarial. Enquanto os bancários pedem 5% de ganho real, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) oferece 0,58%. A data-base da categoria, que representa mais de 500 mil trabalhadores no país, é 1º de setembro.
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf, afirma que os representantes dos bancos não se mostraram dispostos a negociar desde que apresentaram a proposta de reajuste salarial de 6%, índice bem inferior aos 10,25% nominais pedidos pelos trabalhadores. "Os bancos apresentam uma postura intransigente. O movimento dos bancários nos últimos anos tem surpreendido pela adesão também nos bancos privados. É dessa adesão que vem a força das greves agora", afirma.
Para o diretor de relações do trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico, a proposta apresentada pelo setor patronal foi elaborada para ser aprovada pelos trabalhadores. Segundo ele, não há margem para negociar os índices "impraticáveis" pedidos pelos bancários. "Essa greve não faz sentido. Precisamos que os bancários apontem pontos na nossa proposta que precisam de ajuste, mas não há como dar grandes saltos na convenção coletiva que já é a melhor do país", afirma. Por enquanto, os bancários não mostraram interesse em reduzir a reivindicação por reajuste de 10,25%.
Além da correção salarial, a valorização da participação no lucro e resultados e o reajuste do piso da categoria para R$ 2,4 mil estão na pauta dos bancários. Segundo a proposta da Fenaban, o piso salarial dos caixas na jornada de seis horas chegaria, com o reajuste deste ano, a cerca de R$ 2 mil. "A proposta feita pelos bancos, o setor mais sólido e rentável da economia, é um índice bem menor do que o concedido pela grande maioria das empresas de outros segmentos nos acordos assinados no primeiro semestre", afirma Cordeiro.
No ano passado, a greve dos bancários durou 21 dias e contou com a maior adesão desde 1985, segundo a Contraf. No auge do movimento, cerca de 10 mil postos de trabalho de um total de 19 mil não funcionaram.
De acordo com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, cuja base tem 138 mil trabalhadores, 20,8 mil trabalhadores cruzaram os braços no Estado ontem. As próximas assembleias pelo país serão realizadas amanhã.

METALÚRGICOS DO ABCut



Metalúrgicos em greve negociam acordo salarial por empresa no ABC


Autor(es): Por Carlos Giffoni | De São Paulo
Valor Econômico - 19/09/2012

Assembleia de metalúrgicos em Diadema: greve por tempo indeterminado
Os metalúrgicos no Estado de São Paulo ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) estão fechando acordos salariais por empresas e adotaram como estratégia a realização de greve nas indústrias que não concordam com aumento salarial de 8%. A base da CUT, que conta com cerca de 250 mil metalúrgicos, vem fazendo paralisações isoladas desde a semana passada. Ontem, os metalúrgicos do ABC entraram em greve por tempo indeterminado nas empresas que não concordaram com o reajuste de 8%.
De acordo com o presidente da Federação dos Metalúrgicos da CUT, Valmir Marques, várias empresas estão negociando diretamente com os 14 sindicatos da base da FEM. Até o início da noite de ontem, 76 empresas do base do sindicato do ABC já haviam fechado acordos. Restavam, segundo o sindicato, 63% dos trabalhadores da base em greve. O movimento não inclui as montadoras, que fecharam, em 2010, um acordo salarial válido por dois anos.
Marques amenizou o discurso de "greve por tempo indeterminado", considerando o movimento de acordos coletivos firmados entre empresas e sindicatos. "As paralisações nas bases estão acontecendo, mas são pontuais. Os sindicatos têm feito pressão nas empresas e as empresas, por sua vez, buscam o sindicato para fechar um acordo", afirma.
Em 2011, os metalúrgicos das montadoras do ABC assinaram um acordo por dois anos, que garantia ganho real de 5% no período. Os trabalhadores dos demais grupos - que não fecharam acordo válido pelo biênio -, entre eles os de autopeças, pedem reajuste nominal de 8% neste ano, o que representaria ganho real de 2,5%.
Valdemar Cardoso, coordenador da comissão de negociação da empresas do Grupo 8, que envolve 36 mil trabalhadores da FEM-CUT nos ramos de trefilação, laminação e refrigeração, acredita que houve um esforço grande do setor patronal em oferecer aumento real de 2%. "Os trabalhadores pleiteiam o aumento da indústria automobilística, mas não entendem que há segmentos diferenciados, com queda de produtividade, cuja maior parte é formada por micro e pequenas empresas, como o nosso, em que 93% das empresas se enquadram nessa classificação."
Até ontem, o Grupo 8 tinha oferecido um reajuste de 7,5% nas empresas com mais de 50 trabalhadores e de 7% nas empresas com menos de 50 funcionários. "O custo da mão de obra chega a 40% em muitas das nossas empresas, não temos como acompanhar a indústria automotiva", diz. Na semana passada, os metalúrgicos definiram em assembleias pelo Estado que o reajuste reivindicado para todos os grupos seria de 8%. Caso contrário, haveria paralisações.
Apesar de ainda não terem sido marcadas, algumas rodadas de negociação devem ocorrer nesta semana com os demais grupos dos metalúrgicos, à medida que as paralisações nas empresas avançarem. Ontem, a FEM reuniu-se com representantes do Grupo 2, de máquinas e eletrônicos. A proposta patronal chegou a 6,5% de reajuste, o que, segundo Marques, não muda o estado de greve.
Entre os metalúrgicos em São Paulo, apenas o grupo de fundição já fechou acordo neste ano. Cerca de 4 mil trabalhadores que compõem a sua base no Estado garantiram 8% de reajuste salarial. De acordo com Marques, também em outras cidades as empresas estão negociando de forma direta.
"As empresas estão procurando os sindicatos também em Taubaté, Sorocaba, Itu e outras bases. As paralisações vão continuar onde a reivindicação não for atendida", diz Marques. Por isso, o movimento grevista está fragmentado, já que algumas empresas de setores que ainda não fecharam acordo estão atendendo às reivindicações.

PEDRO PEDREIRO



Cresce número de empregados formais com alta qualificação


Autor(es): Por Murilo Rodrigues Alves e Lucas Marchesini | De Brasília
Valor Econômico - 19/09/2012
 

Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, mostram que a mão de obra formal do país está ficando cada vez mais qualificada. Em 2011, foram criados 2,242 milhões de empregos formais no país, segundo a Rais. Desse total, 25% possuíam ensino superior completo e outro 1,1% é de trabalhadores com mestrado ou doutorado, somando 26,1% com alta qualificação. Essa participação é bastante superior ao estoque de trabalhadores com o mesmo nível educacional. No fim de 2011 estavam empregados 46,3 milhões de trabalhadores de maneira formal no país, dos quais a soma de curso superior, mestrado e doutorado equivalia a 17% do total.
Em 2011, o total de 2,242 milhões de novos trabalhadores formais elevou o estoque de vagas em 5,09%. O número total, contudo, representou uma queda de 21,63% em relação à quantidade de postos criados em 2010, que foi de 2,861 milhões. De acordo com o ministério, "tal comportamento deu continuidade à trajetória de crescimento de empregos no país, sinalizando, contudo, um arrefecimento no ritmo de expansão, quando comparado com o resultado do ano anterior".
A Rais unifica as informações sobre emprego e desemprego, abrangendo trabalhadores celetistas e estatutários. Traz, também, ajustes nas estatísticas, como a inserção de contratações e demissões registradas fora do período legal. O Caged, apresentado mensalmente pelo Ministério do Trabalho, reúne apenas os dados sobre os empregados na iniciativa privada.
Dos novos empregos criados em 2011, 2,116 milhões correspondem a empregos celetistas, um crescimento de 5,96% no estoque, alcançando 37,606 milhões. Em 2011, foram contratados 126,3 mil funcionários públicos, o que fez com que o estoque dessas vagas subisse 1,47% para 8,705 milhões.
A Rais apontou que o rendimento médio do trabalhador formal brasileiro fechou 2011 em R$ 1.902,13. O montante representa um aumento real de 2,93% em relação ao salário médio em 2010 (R$ 1.847,92). Segundo o Ministério do Trabalho, o rendimento é corrigido pelo INPC e reflete "continuidade da trajetória de crescimento da remuneração observada nos últimos anos".
A maior diferença entre as unidades da federação com relação à remuneração média em 2011 se deu entre o que um trabalhador formal ganhou em média no Distrito Federal (R$ 3.835,88) e o que recebeu, em média, um trabalhador do Ceará (R$ 1.367,79). De acordo com o ministério, a diferença de 180,44% entre os dois salários diminuiu quando comparada com a observada em 2010, quando a diferença entre o maior e o menor rendimento foi de 202,20%.
De acordo com os dados da Rais, os trabalhadores de quase todas as unidades da Federação obtiveram ganhos reais em 2011. Os maiores aumentos ocorreram em Tocantins (10,74%), Pernambuco (5,70%), Goiás (5,57%), Maranhão e Ceará (4,92%). Distrito Federal, Amapá e Roraima registraram perdas nos rendimentos no ano passado de 2,63%, 1,89% e 0,60%, respectivamente.
O setor de serviços foi o que teve maior criação absoluta de empregos formais em 2011. Foram abertos pouco mais de 1 milhão de postos no setor em 2011. Em segundo lugar está o comércio, com 460 mil novos trabalhadores. E em seguida, a construção civil, com 241 mil empregos.
A indústria de transformação criou 228 mil postos. Um pouco abaixo vem a administração pública, com 180 mil empregos. No fim da lista está a agricultura, que criou 74 mil postos formais.

NANOTECNOLOGIA. CIÊNCIA E PROGRESSO



País é o nono em depósito de patentes de fertilizantes com uso de nanotecnologia



Autor(es): Por Carine Ferreira | De São Paulo
Valor Econômico - 19/09/2012
 

O Brasil é o nono entre os dez países com maior número de depósitos de patentes em produtos desenvolvidos à base de nanotecnologia aplicada a fertilizantes. É o que mostra um estudo realizado por analistas e pesquisadores da Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP).
Foram encontrados 369 documentos de patentes relacionados ao tema. Na liderança está a China, com 139 documentos, seguida pelos EUA, com 118. O Brasil tem cinco documentos e empata com a Austrália na nona colocação. Os documentos depositados pelo Brasil podem ter sido obtidos também por empresas estrangeiras que atuam no país.
As tecnologias recuperadas do monitoramento realizado são diversificadas, mas envolvem sobretudo o encapsulamento nanoestruturado ou compostos contendo nanomateriais - que provocam a liberação lenta ou controlada de fertilizante.
A pesquisa levou em conta uma base de patente mundial ("Derwent Innovations Index") e uma base de artigos científicos, a "Web of Science". É a primeira vez que a Embrapa realiza um estudo como esse, segundo Sandra Protter Gouvêa, analista de propriedade intelectual da Embrapa Instrumentação e supervisora do setor de Gestão da Prospecção e Avaliação de Tecnologias. "É um monitoramento tecnológico para tomada de decisões estratégicas em pesquisa e desenvolvimento e transferência de tecnologia", afirma.
O uso da nanotecnologia na área de fertilizantes é uma das principais demandas do Laboratório Nacional de Nanotecnologia aplicada ao Agronegócio, que fica na Embrapa Instrumentação. "As plantas continuarão a usar os mesmos nutrientes", afirma Caue Ribeiro, pesquisador da Embrapa Instrumentação. Segundo ele, várias empresas procuram a instituição em busca de parcerias para a pesquisa, mas até agora nada foi fechado oficialmente. A Embrapa busca parceiros para a realização de testes industriais nas pesquisas que estão sendo finalizadas.
A rede de nanotecnologia da Embrapa foi criada em 2006, mas as pesquisas relacionadas aos adubos começaram há cerca de cinco anos. Porém, nenhum produto teve a transferência de tecnologia, independentemente das patentes. Por isso, o pesquisador "desconfia" de alguns produtos que dizem ter esta tecnologia. "Há muitas empresas colocando no mercado micronutriente supostamente com nanopartículas, mas não temos certeza do que são, não estudamos esses produtos".
Depois de concluída a pesquisa, é preciso que a tecnologia seja colocada em parâmetros comerciais. Um exemplo é um nanocomposto que tem a parceria do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nos testes de estrutura. O objetivo é verificar se vai acontecer com o nanocomposto a evaporação de óxido nitroso (comum em fertilizantes nitrogenados) com efeito significativo para a formação dos gases de efeito estufa.

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:  
19 de setembro de 2012
O Globo

Manchete: Eleições 2012 - Candidatos já gastaram R$ 1 bilhão em campanhas
Valor deve atingir R$ 3 bi, 33% a mais que em 2008

Despesa para conquistar votos equivale ao orçamento para este ano do Plano Brasil Sem Miséria; soma é criticada por cientistas políticos. O Estado do Rio tem cinco campanhas entre as 22 mais caras do país

Em busca de votos, candidatos a prefeito e vereador gastaram até 6 de setembro R$ 975 milhões, segundo o TSE. A cifra, que equivale ao orçamento do Plano Brasil Sem Miséria, é criticada por analistas. Em dois meses, foram desembolsados, por exemplo, R$ 76 milhões com gasolina e lubrificante, o suficiente para rodar 82 vezes a malha rodoviária federal. No Rio, cinco campanhas estão entre as 22 mais caras. Fernando Haddad (PT), que disputa a prefeitura de São Paulo, foi o que mais gastou. Entre os partidos, o maior dispêndio é do PMDB. As despesas devem atingir R$ 3 bilhões, alta de 33% em relação a 2008. (Págs. 1, 3 e 4)
Prefeito é flagrado pagando propina
Flagrado em vídeo divulgado pela TV Globo pagando propina a vereadores, o prefeito de Japeri Ivaldo dos Santos, o Timor, candidato à reeleição, reagiu convocando os servidores municipais para carreata em favor de sua candidatura. Ele também é suspeito de ter mandado matar um rival político. Em Guapimirim, ex-prefeita presa continua candidata. (Págs. 1, 6, 7 e Zuenir Ventura)
Câmara aprova acordo que Dilma ignorava
A bancada ruralista impôs derrota ao governo e aprovou na Câmara a medida provisória do Código Florestal. A presidente Dilma, que reclamara do texto, poderá vetar trecho sobre recuperação em áreas de preservação permanente e em margem de rios. (Págs. 1 e 13)
Mais 10 na mira por corrupção passiva
Além do deputado João Paulo Cunha (PT) e de Henrique Pizzolato, outros dez réus devem ser condenados por corrupção passiva. Para a maioria dos ministros do STF, basta que o acusado tenha recebido a propina, mesmo que o ato de ofício não tenha sido comprovado. (Págs. 1 e 10)
Estudo prevê 520 casas removidas
Guardado há quase 30 anos, o rascunho do estudo que define com precisão os limites tombados do Jardim Botânico, incluindo o Horto Florestal, prevê a remoção de 520 casas e a permanência de 101, além de uma faixa de preservação nos fundos, na divisa com o Parque Lage. (Págs. 1 e 14)
Governo libera leilão de petróleo
Com a pressão de empresas que ameaçavam deixar o país, Dilma deu o sinal verde para dois leilões de petróleo em 2013. O ministro Edison Lobão anunciou licitação em maio, em terra e áreas do pós-sal no mar. Já a primeira rodada do pré-sal será em novembro. (Págs. 1 e 25 a 27)
Romney desagrada à própria base
A 50 dias das eleições, o vazamento de um vídeo no qual o ex-governador Mitt Romney desdenha de 47% da população jogou a campanha em seu pior momento e desagradou à própria base republicana. Ele admitiu que foi deselegante, mas não pediu desculpas. (Págs. 1 e 33)
Rocinha contando os dias para UPP
Às vésperas da inauguração da UPP, amanhã, os moradores da Rocinha elogiam avanços como respeito às leis, mas cobram ordem e segurança. A polícia diz que teve cooperação para elucidar todos os 12 crimes cometidos este ano. (Págs. 1 e 19)
Colunistas: Volta ao mundo
Entre tradição e liberdade

Leis que evocam temas religiosos passam pela linha tênue do respeito a liberdades individuais. Helena Celestino. (Págs. 1 e 34)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Haddad diz que associá-lo a José Dirceu é degradante
Petista tentou, sem sucesso, tirar do ar filme de Serra que o liga a réus do mensalão

Ao tentar proibir na Justiça Eleitoral um comercial de José Serra (PSDB), a campanha de Fernando Haddad (PT) afirma ser “degradante” a associação de sua imagem à de José Dirceu e de Delúbio Soares, seus colegas de partido, e à de Paulo Maluf, que integra a sua coligação, informa Daniela Lima.

Dirceu e Delúbio são réus do mensalão, em julgamento no Supremo, e Maluf responde a ações por desvios.

O filme exibido pela campanha tucana diz que a eleição de Haddad trará de volta os três personagens.

O petista alega que não é réu do mensalão e que, por isso, é indevido associá-lo a envolvidos em processos.

A Justiça negou o pedido alegando que eles são políticos do mesmo partido ou coligação. Procurado, o advogado que redigiu a petição diz que degradante é o comercial de Serra. (Págs. 1 e Poder A4)
Serra tenta se desvincular de rejeição à gestão Kassab
Na tentativa de se desvincular da gestão mal avaliada de Gilberto Kassab (PSD), José Serra (PSDB) tem reforçado a autonomia do segundo mandato do prefeito.

“Kassab assumiu porque era meu vice. Completou meu mandato. A partir daí, desenvolveu o seu mandato”, disse o tucano, que frisou ainda em debate querer ser para São Paulo o “prefeito da mudança”. (Págs. 1 e Poder A8)
Servidores dos Correios entram em greve em SP e mais 15 Estados
Os servidores dos Correios decidiram entrar em greve hoje por tempo indeterminado em mais 16 Estados (entre eles São Paulo e Rio) e no Distrito Federal. Minas Gerais e Pará já enfrentam paralisações.

Ontem, a greve dos bancários atingiu 24% das agências do país, segundo sindicalistas. Na região de São Paulo e Osasco, cerca de 15% dos funcionários cruzaram os braços. (Págs. 1 e Mercado B7)
Paralisação da PF reduz apreensão de drogas e operações
Desde o início da greve de servidores da PF, em 7 de agosto, o número de operações caiu de 23, em média, (de janeiro a julho) para 13.

A apreensão média de maconha e cocaína, segundo os grevistas, caiu para menos da metade. (Págs. 1 e Cotidiano C7)
Campanha de Romney sofre abalo depois de gafes em vídeo
A sete semanas da eleição nos EUA, gafes do republicano Mitt Romney abalam a sua campanha. Em novo trecho revelado do vídeo de jantar com doadores de campanha, Romney diz que “não interessa” aos palestinos obter a paz com Israel.

Outro trecho já havia mostrado o candidato afirmando que 47% do eleitorado depende do governo e não paga imposto. Em meio a críticas, Romney manteve suas declarações. (Págs. 1 e Mundo A15)
Chávez ganha sua versão do ‘nunca antes neste país’
Comandada pelo marqueteiro do PT João Santana, a campanha de reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez adotou uma versão do conhecido bordão do ex-presidente Lula em sua gestão, o “nunca antes neste país”. “Esto nunca se había visto en este país”, repetem em programa eleitoral na TV os beneficiários de ações do governo. (Págs. 1 e Mundo A16)
Hélio Schwartsman: É ridículo o que tentam fazer com Monteiro Lobato
Não há a menor dúvida de que Monteiro Lobato se utiliza de expressões que hoje soam racistas. A questão é que se trata de escritos dos anos 30. Aplicar critérios contemporâneos para julgar o passado é manifestação de analfabetismo histórico. (Págs. 1 e Opinião A2)
Dilma veta corte de tributos dos produtos da cesta básica (Págs. 1 e Mercado B1)

Governo anuncia o primeiro leilão do pré-sal para novembro de 2013 (Págs. 1 e Mercado B5)

Editoriais
Leia “Fecha-se o cerco”, sobre os políticos do mensalão, e “O batismo do tatu”, acerca de votação de nomes escolhidos pela Fifa para mascote da Copa. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo reage a críticas e anuncia leilões de petróleo
Licitação de 174 blocos foi marcada para maio e a do pré-sal será no fim de 2013; setor foi surpreendido

Após quase quatro anos sem ofertar novos blocos de exploração de petróleo, o governo surpreendeu o mercado ontem ao anunciar que fará o primeiro leilão do pré-sal, sob o regime de partilha, em novembro de 2013. Haverá também, em maio, licitação em 174 blocos em áreas que não são pré-sal. A decisão veio após críticas de empresários na maior feira do setor na América Latina, a Rio Oil & Gas. A abertura do evento, anteontem, não recebeu nenhum representante graduado do governo e foi marcada pela cobrança por novos leilões. O setor avaliou que a indefinição afastava investimentos e ameaçava a produção de petróleo no País. Há também descontentamento com a política de conteúdo local e o congelamento de preços dos combustíveis, que resultou em prejuízo para a Petrobrás. (Págs. 1 e Economia B1)

Elétricas podem demitir mais

Para integrantes do governo, empresas terão de se adaptar à realidade. Furnas já anunciou planos de cortar 35% da folha de pessoal. (Págs. 1 e B4)
Tucanos e petistas agora travam ‘guerra ética’ em SP
Em referência indireta ao mensalão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conclamou intelectuais a se engajarem em luta pela “recuperação moral” da política. A campanha de Fernando Haddad (PT) prepara contra-ataque e quer tratar das gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD). (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)
Fotolegenda: Uma favela no meio do viaduto
Favela na Avenida Tiquatira, na zona leste: após o incêndio da Favela do Moinho, o prefeito Gilberto Kassab disse que vai retirar moradias, barracões de escolas de samba e outros tipos de ocupações localizados sob viadutos. (Págs. 1 e Cidades C1)
Novos trechos de vídeo põem Mitt Romney em xeque
O vazamento de um vídeo com declarações feitas pelo republicano Mitt Romney colocou em xeque a sua candidatura à presidência dos EUA. Ontem, novos trechos foram divulgados pelo site da revista Mother Jones. Em um deles, Romney afirma que os palestinos não querem a paz “de forma nenhuma”. (Págs. 1 e Internacional A14)
Basômetro detalha crise da base antes do mensalão
Dois meses antes de o termo mensalão surgir, o governo Lula sofreu a maior perda de apoio na Câmara. Os sinais surgem em votações como a reforma da Previdência. (Págs. 1 e Nacional A10)
Maioria das escolas rejeita ensino integral (Págs. 1 e Vida A20)

Greve de bancários para 25% das agências (Págs. 1 e Economia B6)

PMs vão falar sobre a Lei Seca nos bares (Págs. 1 e Cidades C4)

Emenda que desonera cesta básica é vetada (Págs. 1 e Economia B3)

David Brooks
Um candidato insensível

Mitt Romney, que critica o presidente Barack Obama por dividir a nação, dividiu a nação em dois grupos: os que fazem e os que “pedem”. (Págs. 1 e Internacional A14)
Rolf Kuntz
Diminuir para crescer

A presidente Dilma Rousseff pôs em xeque mais uma parte da “herança bendita” ao autorizar o corte de 35% do pessoal de Furnas. (Págs. 1 e Economia B4)
Notas & Informações
Religião na política

Reação do cardeal de São Paulo contribuiu para ampliar “manipulação” que Igreja Católica condena. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Bando de Cachoeira terá passaportes bloqueados
CPI pede hoje o sequestro imediato de 167 bens imóveis e de um avião que estão em nome de laranjas

A decisão da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o esquema do bicheiro foi tomada depois de o Correio revelar, em reportagem de João Valadares, que José Olímpio de Queiroga Neto — braço direito de Carlinhos Cachoeira — estava se desfazendo às pressas de terrenos, vendidos pela metade do preço, com o intuito de fugir para os EUA. No ofício que envia hoje ao Ministério Público Federal, a cúpula da CPI pedirá o depósito em juízo do passaporte dos 81 denunciados na Operação Monte Carlo, que desmantelou a organização criminosa e levou à prisão o contraventor Carlinhos Cachoeira. Avaliados em R$ 141,6 milhões, o avião e os bens imóveis que devem ser bloqueados pela Justiça estão registrados no nome de 29 pessoas e três empresas da quadrilha. (Págs. 1 e 5)
Barão dos ônibus no DF trama para vencer licitação
Dono de um terço dos ônibus do DF, Wagner Canhedo fará de tudo para vencer a licitação que tenta renovar o sistema. Além da Viplan, a repórter Lílian Tahan revela que ele arrumou duas empresas testas de ferro para participar da concorrência que envolve bolada de R$ 16 bilhões. (Págs. 1 e 21)
Mensalão: Supremo implacável com petistas
A aceitação pela maioria dos ministros do STF de que houve corruptores no mensalão complica a situação de Dirceu, Genoino e Delúbio, acusados de integrar o núcleo político do esquema. (Págs, 1 e 2 a 4)
Funcionalismo teve perda no salário em 2011 (Págs. 1 e 10)

Câmara: Acordo aprova a MP do Código Florestal (Págs. 1 e 6)

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Valor Econômico

Manchete: Fazenda fará mudanças na previdência privada aberta
O governo prepara novas medidas para reduzir a indexação que ainda subsiste na economia 18 anos depois do Plano Real, que interrompeu um longo período de altas taxas de inflação no país. Desta vez vai mudar as regras de aplicação dos recursos dos fundos abertos de previdência privada, os VGBL e PGBL, com o objetivo de alongar prazos e reduzir substancialmente a aplicação em ativos atrelados à taxa Selic.

Ministério da Fazenda e entidades do mercado negociam as mudanças desde o início do ano, ao mesmo tempo em que o governo prepara a regulamentação de novos produtos para o mercado de capitais que será enviada ao Congresso até o fim do ano. (Págs. 1 e C1)
Governo quer avaliar mina da Belo Sun
O Ministério de Minas e Energia decidiu entrar nas discussões sobre o projeto de mineração de ouro que a empresa canadense Belo Sun Mining pretende implantar em região próxima à hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O Valor apurou que uma reunião foi convocada para hoje, com a presença de diretores do consórcio responsável pela usina, representantes da empresa Belo Sun e da Casa Civil. O objetivo é discutir de que forma os dois empreendimentos - hidrelétrica e lavra de ouro - se relacionam, uma questão que, ao menos no relatório de impacto ambiental elaborado pela Belo Sun, foi ignorada. (Págs. 1 e B12)
Novo vídeo complica Mitt Romney
A campanha do republicano Mitt Romney à presidência dos EUA se afundou ainda mais na crise, ontem, com o vazamento de novos trechos de um vídeo divulgado pela revista "Mother Jones". A gravação mostra declarações embaraçosas sobre o conflito entre israelenses e palestinos, em que Romney afirma que os palestinos não têm "nenhum interesse" em um acordo com Israel. O comentário sugere falta de habilidade com temas internacionais.

Ele já estava sob fogo cerrado por causa de outro trecho, divulgado anteontem, em que diz não se preocupar em ganhar os votos dos 47% de americanos que apoiam Obama, porque não pagam imposto de renda, "são dependentes do governo" e "se acham vítimas". (Págs. 1 e A15)
Fotolegenda: Conflitos na Ásia
Protestos contra o Japão se alastraram ontem na China, incluindo trabalhadores de empresas de capital nipônico, como a Meiko Electronics, em Wuhan, no centro do país. Os atritos despertam temores de efeitos de longo prazo nas relações comerciais bilaterais, que somam US$ 345 bilhões. (Págs. 1 e A15)
Mudam as prioridades do Incra
Dois meses após assumir a presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes de Guedes começa a colocar em prática um plano para modificar a atuação da autarquia, dando mais ênfase à produção de alimentos pelos assentados. Com respaldo da presidente Dilma Rousseff, o Incra vai deixar as aquisições de terras em segundo plano e concentrar seu papel na regularização fundiária no Nordeste para combater a extrema pobreza. A pedido de Dilma, o Incra ampliará a assistência técnica aos produtores assentados, para que possam gerar renda.

Até agora visto somente como um provedor de terras e um "braço operacional" de movimentos sociais, o Incra vai se dedicar à melhoria da qualidade de vida dos assentados. "Nós vamos continuar assentando, mas nossa prioridade será assentar com qualidade e não apenas bater recordes em número de assentamentos", disse Guedes. (Págs. 1 e B16)
Light ganha clientes em área pacificada
Até o fim do ano, a Light vai incluir em sua base de clientes cerca de 56 mil novas residências. É o resultado da reconstrução das redes de distribuição de energia em comunidades do Rio que eram dominadas pelo tráfico de drogas e hoje contam com Unidades de Polícia Pacificadora. O avanço foi feito por meio da construção de 223 quilômetros de redes de média e baixa tensão. O programa da Light para a atuação nessas áreas inclui também a conscientização dos moradores e, com isso, a empresa conseguiu reduzir a inadimplência. Antes de 2009, apenas 17% da energia que passava pelos medidores eram realmente pagos. Hoje, esse percentual já atingiu 90%. (Págs. 1 e B1)
Fotolegenda: De olho no futuro
Em meio às expectativas sobre o futuro marco regulatório do setor, o novo presidente da Codesp, Renato Barco, prepara o porto de Santos para dobrar a movimentação de cargas até 2024. (Págs. 1 e B11)
Brasil tem a chance de ser protagonista
A atual crise financeira não será diferente das anteriores, dos anos 1930 nos EUA e dos 1990 no Japão. Haverá avanços e recuos nas economias ricas, mas elas terão crescimento rastejante por uma década. Toda crise financeira profunda e duradoura desencadeia crise política e social. Rompe-se o consenso que prevalecia e o poder hegemônico perde legitimidade e se enfraquece. Hoje, com o deslocamento da crise do mercado para o Estado, a ascensão da China ganha novo significado e o país vira candidato natural a ser o novo paradigma econômico dominante, um novo capitalismo de Estado, no lugar do modelo liberal.

Nesse interregno hegemônico, novos atores ganham autonomia e poder global. Com a mudança do polo dinâmico de crescimento para dentro do país, abre-se para o Brasil a oportunidade de completar o projeto de desenvolvimento econômico e social interrompido na crise dos anos 1980. Com mais meio século de crescimento, ainda que moderado, o país pode completar o projeto, iniciado no fim do século XIX, de ter uma sociedade moderna, democrática e rica. (Págs. 1 e A18)
Governo anuncia nova rodada de licitação de blocos de exploração de petróleo para maio (Págs. 1 e A5)

Andrade Gutierrez entra em construção naval e offshore, diz Dalmazzo (Págs. 1 e B12)

Melhora na qualificação
Dos 2,2 milhões de empregos formais criados em 2011, 25% foram ocupados por trabalhadores com curso superior completo e mais 1,1% por profissionais com mestrado ou doutorado. (Págs. 1 e A4)
Foxconn anuncia 8ª fábrica no país
A Foxconn anuncia amanhã investimento de US$ 1 bilhão em nova fábrica em São Paulo, no município de Itu. A companhia já tem sete plantas no Brasil, a mais nova em Jundiaí (SP), onde produz para a Apple. (Págs. 1 e B3)
Intervenção nas commodities
Unctad volta a responsabilizar a especulação financeira pelos desequilíbrios nos mercados de commodities e pede “intervenção direta” dos governos para evitar bolhas e colapsos de preços. (Págs. 1 e B16)
Chuva beneficia arrozeiros gaúchos
As fortes chuvas dos últimos três dias no Rio Grande do Sul poderão garantir um aumento de 100 mil hectares na área plantada com arroz na safra 2012/13. A previsão inicial era de 1 milhão de hectares. (Págs. 1 e B16)
Decifra-me ou te devoro
Papel mais ativo do governo na economia, como o recente pacote que afetou as ações das empresas de energia, traz maior imprevisibilidade ao mercado. Ao investidor cabe entender a lógica do Estado e aplicá-la na escolha dos ativos. (Págs. 1, D1 e D2)
Área de TI lidera evasão escolar
Cursos superiores ligados à área de TI, como ciências da computação, são os que registram as maiores taxas de evasão de alunos. “O mercado de TI está muito aquecido e as pessoas conseguem bons empregos mesmo sem diploma”, explica Rodrigo Capelato, do Semesp. (Págs. 1 e D3)
Justiça barra imposto sobre gorjeta
Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo impede a cobrança de ICMS sobre a taxa de serviço de 10% (gorjeta) cobrada por bares restaurantes. A decisão abre a possibilidade de pedir a restituição dos valores pagos nos últimos cinco anos. (Págs. 1 e E1)
Cruzamento de dados gera multas
O Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo validou autuações da Fazenda lavradas por meio do cruzamento dos dados de vendas declarados pelas empresas com informações fornecidas pelas administradoras de cartões de crédito e débito. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero

Governo brasileiro pode estar subestimando impacto inflacionário da nova rodada de expansão monetária adotada pelo Fed. (Págs. 1 e A2)

Pedro Ferreira e Renato Fragelli

Barreira aos importados beneficia temporariamente alguns setores, mas afeta os consumidores e a economia como um todo. (Págs. 1 e A11)
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