PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, maio 30, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] CLINTON & MONICA "AND" RENAN & MÔNICA





[Chargistas: Glauco, Amorim, Tiago, Marco Jacobsen].

CCJ & INTERNET: DISCUSSÃO DE MARCO REGULATÓRIO

Planalto tenta brecar linha-dura para internet.
Depois de quase 15 anos de acesso público à internet, o Brasil pode ganhar o primeiro marco regulatório da rede no País. Entra em discussão e pode ser votada hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a nova versão do substitutivo ao projeto de lei 76/2000, elaborado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) para disciplinar a internet brasileira e punir crimes virtuais. O texto foi mudado depois de uma enxurrada de reclamações, mas a polêmica continua. Durante a sessão de hoje, o governo federal deve pedir vistas do projeto para impedir a votação. No ano passado, a proposta de Azeredo causou furor nos internautas ao sugerir a obrigatoriedade da identificação com CPF e RG para todos os que quisessem usar serviços interativos online, como baixar músicas ou mesmo enviar e-mails. A idéia foi reescrita e outras 39 alterações foram feitas. Novidades, no entanto, garantem a controvérsia. Os provedores de acesso à internet agora deverão guardar por três anos os registros com identificação dos clientes, além de data e hora em que acessaram a rede. O novo texto também obriga provedores a encaminhar denúncias às autoridades sobre possíveis condutas ilegais dos usuários e dá amparo legal para que "profissionais habilitados" de segurança da informação interceptem dados ou invadam redes em legítima defesa. "Simplificando, isso quer dizer que teremos quase um Big Brother virtual, já que os provedores terão de monitorar seus clientes e dedurá-los. Também veremos a atuação de ciberjusticeiros, pessoas que se sintam lesadas por alguma coisa na internet e podem querer revidar no esquema olho por olho", diz o advogado Ronaldo Lemos, criador e diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas do Rio. "Os países do primeiro mundo regulamentaram primeiro a internet do ponto de vista civil, para depois estabelecer penas criminais. O Brasil segue o caminho inverso." As empresas fazem coro às reclamações. "A internet precisa de dinamismo, mas essa lei pode engessá-la", diz Eduardo Parajo, presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet. "Até podemos manter as informações dos clientes por três anos, mas não queremos ter esse papel de vigiar os internautas." O senador Eduardo Azeredo, no entanto, diz que seu projeto é urgente e que não há motivo para novas audiências públicas. Para ele, as pessoas que criticam não entenderam o projeto. "A lei vai ajudar a disciplinar a internet e punir outros crimes tecnológicos como clonagem de cartão de crédito e celular." Ele prevê a criação de 11 tipos de crimes - entre eles, a difusão de vírus eletrônico, o acesso indevido a dispositivo de comunicação e a manipulação indevida de informação eletrônica. "O projeto está muito bom. Ouvi reclamações sobre os supostos ciberjusticeiros. Se um senador propuser outra idéia, ouvirei com atenção. Só espero que a proposta seja votada rapidamente." A polêmica não deve passar tão rapidamente. Mesmo as partes reescritas não agradaram muito aos internautas. O cadastro com CPF e RG caiu, mas o novo documento prevê a divulgação de "dados aptos à identificação do usuário e da conexão, quando da ocorrência de crime". O projeto também criminaliza atividades de "acessar rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização do legítimo titular, quando exigida". Isso valeria para computadores, iPods, celulares, tocadores de DVDs e até conversores de sinais da TV digital. "É tudo muito vago", diz Thiago Tavares, presidente da Safernet, associação contra crimes na internet. "Que dados devem ser divulgados? Que autorização será necessária? Todo mundo pode virar criminoso com essa lei. É um cheque em branco para a polícia prender quem quiser." br.tecnologia.yahoo. As informações são de O Estado de S. Paulo.

LULA [In:] RENAN "BY" RENAN ["Bye-bye"?]


Para Lula, ‘destino do Renan só depende do Renan’.

Poucos políticos têm mais interesse em preservar Renan Calheiros (PMDB-AL) do que Lula. O presidente do Congresso é, hoje, um dos mais valiosos e úteis aliados do Planalto. A despeito disso, o presidente da República afirma, em privado, que a capacidade do governo de socorrer o amigo é limitada. Nesta terça-feira (29), em conversa com um auxiliar, Lula disse: “O destino do Renan só depende do Renan”. De acordo com o raciocínio de Lula, não há articulação capaz de socorrer o senador se ele próprio não for capaz de contrapor às acusações que permeiam o noticiário um lote de explicações convincentes. Lula afirma, em tom de lamento, que vigora na política brasileira o fenômeno da inversão da prova. Na Justiça, compara, cabe ao acusador provar a desonestidade do acusado. Na política, é o acusado quem tem de provar que é inocente. “É injusto”, diz o presidente, “mas é assim”. Lula disse que fará o que estiver ao seu alcance para ajudar Renan. Em público, já declarou que considera o senador inocente, até prova em contrário. Mas afirma que qualquer esforço será vão se Renan não for capaz de se autodefender. A posição do presidente é compartilhada pela cúpula do PMDB. A direção do partido de Renan concluiu que, do ponto de vista institucional, não há o que fazer para acudir o presidente do Congresso. Por ora, a única articulação em curso é patrocinada isoladamente pela bancada de senadores do PMDB. O movimento é comandado por Roseana Sarney (MA), líder do governo no Congresso, e por Romero Jucá (RR), líder de Lula no Senado. Arma-se para esta quarta-feira (30) uma reunião na casa de Roseana, para prestar solidariedade a Renan e tentar esboçar um plano de apoio a ele. Entre os líderes partidários no Senado, governistas e oposicionistas, há enorme boa vontade com Renan. Mas há também uma avaliação quase unânime de que o discurso que ele leu no plenário, na segunda (28), foi capenga. Deixou sem explicação a origem do dinheiro repassado a Mônica Veloso antes de dezembro de 2005, quando Renan reconheceu formalmente a paternidade da filha que teve com a jornalista. A situação do presidente do Congresso tornou-se mais delicada depois que o PSOL protocolou contra ele uma representação no Conselho de Ética do Senado. Avalia-se que Renan talvez não consiga se livrar do constrangimento de ter que depor diante do conselho nas próximas semanas. Nesta terça, o próprio Renan reconheceu a um grupo de jornalistas que não tem como provar todas as transferências feitas a Mônica Veloso. Depois, em reunião com um grupo de líderes, informou que seus advogados preparam explicações adicionais. Acha que estarão prontas para divulgação até esta quinta-feira (31). Alguns dos líderes deixaram o gabinete de Renan ruminando o receio de que as novas justificativas não serão suficientes para aplacar o cerco da imprensa. “Se as provas existissem, o Renan as teria exibido no discurso”, disse um dos líderes ao blog. Para complicar, os problemas de Renan não se limitam aos meandros financeiros de sua relação extraconjugal. Há o contencioso da Operação Navalha. Mesmo amigos do senador consideram que têm sido pífias as reações dele à acusação de que estaria vinculado aos interesses da quadrilha das obras públicas. Acham que ele teria de desqualificar publicamente Zuleido Veras, o dono da investigada Gautama. Algo que talvez não tenha condições de fazer sem arrostar o risco de uma retaliação. “O Renan faz, nos dois casos, a defesa possível”, disse ao blog um grão-peemedebista. “O discurso do Senado foi curto, estudado. O problema é que a imprensa cobra dele bem mais do que o possível”. No Congresso e no Planalto, pronuncia-se uma expressão sintomática: “Fato novo”. Há um temor coletivo e reverencial de que, afora toda a encrenca que já assedia Renan Calheiros, surjam novas revelações que comprometam irremediavelmente o seu mandato. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Foto Antônio Cruz, ABr.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Apuração do MPE liga empresários e autoridades de Mauá ao PCC. Investigações da Polícia Civil sobre uma quadrilha acusada de usar postos de gasolina e revendedoras de carros para lavar dinheiro do tráfico de drogas para o Primeiro Comando da Capital (PCC) na região do ABC indicam que o grupo tinha contatos e influência entre empresários e integrantes da prefeitura e da Câmara de Mauá. O esquema de lavagem foi denunciado na semana passada pelo Ministério Público Estadual (MPE), que pediu o indiciamento de 18 pessoas. Estadão, Eduardo Reina .
Violência deixa Brasil em 83º no ranking da 'paz global'. O Brasil ocupa uma constrangedora 83ª posição no Índice de Paz Global (Global Peace Index - GPI). Trata-se do primeiro estudo que classifica 121 países de acordo com seu "grau de paz". Um dos fatores que mais pesou negativamente sobre o Brasil foi seu elevado grau de violência urbana. Elaborado pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), o levantamento foi monitorado por um conselho de personalidades internacionais, como o Dalai Lama, o arcebispo Desmond Tutu, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter e o economista Joseph Stiglitz. O índice foi lançado com o objetivo de servir como uma referência para o debate da reunião de cúpula do G-8, que ocorrerá no fim da próxima semana na Alemanha. G1, Ag.Estado.
Livro de Paulo Coelho vai virar filme do produtor de ‘300’. Após levar a HQ de Frank Miller para a tela, o produtor de “300” Gianni Nunnari já tem um novo projeto a caminho. Desta vez, Hollywood vai se render à literatura do escritor brasileiro Paulo Coelho. (...) Com mais de 5 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, “Onze minutos”, publicado em 2003, conta a história de Maria, uma prostituta brasileira que vai à Suíça em busca de uma vida melhor. O livro é considerado o mais picante do autor. G1.
Heloísa Helena sugere que Renan se afaste até o fim dos esclarecimentos. (...) "Só a CPI pode identificar a triangulação do 'propinódromo'. É a comissão parlamentar de inquérito que está autorizada a quebrar sigilos, por exemplo", afirmou Heloisa Helena. Em tom irônico, a ex-senadora rebateu as afirmações de que as acusações envolvendo Renan teriam cunho exclusivamente pessoal, como afirmaram alguns parlamentares. "Não tenho tempo de analisar as normas e rotina do clube dos homens e seus amores clandestinos, portanto isso não me interessa".
ACM deixa InCor de Brasília e passa bem. Depois de ser submetido a uma série de exames no InCor (Instituto do Coração) de Brasília, o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) passa bem. ACM sentiu-se mal na tarde desta terça-feira no Senado e chegou a cair no chão em frente ao seu gabinete. O senador foi atendido por médicos da Casa Legislativa e seguiu para exames de rotina no InCor. (...) Em abril, o senador foi internado no InCor do Hospital das Clínicas, em São Paulo, com insuficiência cardíaca. Ele é cardiopata, portador de insuficiência cardíaca congestiva, em decorrência de um infarto, ocorrido em 1989. Antes disso, o senador ficou internado no mesmo hospital para se recuperar de uma pneumonia e disfunção renal. direitodoestado.com.br
Renan diz que não renuncia e entrega documentos a corregedor. BRASÍLIA (Reuters) - Em conversa informal com jornalistas nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que não cogita afastar-se do cargo para se defender da suspeita de que teve despesas pessoais pagas por um suposto lobista. "Não tenho por que me afastar ou me licenciar porque não há nenhuma acusação contra mim", disse Renan na conversa.
O presidente do Senado calcula ter convencido a maioria dos senadores com o discurso que fez segunda-feira, quando afirmou que teria utilizado apenas recursos próprios para pagar aluguel residencial e pensão alimentícia à ex-apresentadora de TV Mônica Veloso, com quem teve uma filha em 2004. br.noticias.yahoo.

RABINO HENRI SOBEL [In:] "É MELHOR ACENDER UMA VELA DO QUE AMALDIÇOAR A ESCURIDÃO"


Aliviado, Sobel se prepara para reassumir o rabinato da Congregação Israelita Paulista.

Embora ainda conviva com o peso da vergonha, o Rabino Henri Sobel recebeu com alívio a notícia de que poderá cumprir uma pena alternativa por ter sido acusado de furtar gravatas em uma loja de grifes nos Estados Unidos. Seus advogados negociaram com a promotoria norte-americana um acordo pelo qual prestará 100 dias de serviços comunitários a duas instituições sociais. Diante desse novo quadro, Sobel disse ao Jornal da Globo que já prepara a sua volta ao rabinato da Congregação Israelita Paulista (CIP) para junho deste ano. Sobel foi preso em março. Dois meses depois da detenção, o rabino afirma que não se recorda de tudo o que aconteceu. “Não me lembro os detalhes. Lembro-me daquilo que aconteceu depois, do meu depoimento na delegacia, em Palm Beach (Flórida, EUA). Mas o fato em si escapa completamente à minha consciência”, afirmou ao JG. O rabino mantém a tese de agiu sob a interferência de remédios. “Acredito naquilo que os médicos dizem, que foi uma overdose, uma dosagem exagerada de remédios. E isto mexeu com a minha química cerebral e mudou o meu comportamento”, afirmou. Apesar de jogar a culpa na medicação, Sobel admite que errou. “Não importa. Eu fico profundamente aborrecido, constrangido com aquilo que aconteceu. Aquilo jamais deveria ter acontecido. Ainda mais uma figura pública! Como explicar o inexplicável? Espero me arrepender. Não vou apagar aquilo que aconteceu, mas vou realmente tentar superar através de boas ações, de bons exemplos para compensar os maus exemplos”. Sobel está aliviado com o acordo obtido com a Justiça norte-americana. “Está definitivamente arquivado. Mas existem condições estipuladas a serem cumpridas. Serviços de 100 dias dedicados a uma entidade social sem fins lucrativos. Também um acompanhamento psicológico, visando à fiscalização dos remédios que eu tomava antes contra insônia e o estresse. Ainda estou tomando, mas em doses bem menores”. Durante a penalidade imposta pela Justiça o rabino vai se preparar para reassumir o CIP. Ele está esperançoso em recuperar a imagem arranhada nos EUA. “É preciso olhar para frente. Existe um ditado hebraico: ‘é melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão’. Eu pretendo acender muitas velas ainda. Eu volto à ativa daqui a pouco, em meados de junho, quando eu pretendo reassumir a presidência do rabinato da Congregação Israelita Paulista. Espero através do meu serviço social, pastoral e ecumênico dar novos exemplos e conquistar nova credibilidade”. Para Sobel, não é só à sociedade que ele está devendo explicações. “Eu preciso me redimir perante a mim mesmo e perante a sociedade que está me apoiando. Mas, principalmente, eu preciso me redimir perante Deus”, afirmou o rabino. “O perdão? Eu acho que o perdão mais importante antes de pedir perdão a Deus, é perdoar a si mesmo. Algo que eu pessoalmente tenho muita dificuldade em conseguir. Eu sou muito intolerante comigo mesmo. Ainda não cheguei a me perdoar”, emendou. Ao ser questionado sobre o fato de ter ou não consciência de que tinha feito algo errado, Sobel disse que rabinos, como humanos, podem errar. “Na hora das perguntas e respostas eu estava plenamente consciente dos erros. Não quero falar algo banal, mas rabino também comete erros, rabino também é humano. Isto não justifica, muito pelo contrário. Isto condena”, afirmou. O rabino admitiu que se sentiu humilhado ao ser detido e levado para uma cela. “Me senti profundamente humilhado, indigno de ser aquilo que eu sou. Mas olhando em retrospecto, e a cena não sai da minha cabeça, foi importante como uma lição de aprendizagem”. Sobel ainda permanece constrangido em falar da acusação de furto, de um vídeo gravado na loja onde o furto ocorreu. “Me mostraram as gravatas. Aí, eu reconheci o crime. Então, através de uma lógica A-B-C deu pra tirar conclusões. É muito dolorido falar sobre o crime dois meses depois. Nunca mais! Nunca mais! Aprendi uma lição”. O rabino já escolheu as entidades que serão beneficiadas com seus serviços sociais. “Uma entidade é o Lar das crianças da CIP, onde abrigamos 220 crianças, na maioria não judias, e a outra chama-se Unibes, também uma entidade exemplar da comunidade judaica”, disse. Sobel ainda falou sobre o dinheiro que levava no bolso, com o qual pagou a fiança. Ele admitiu ter US$ 3 mil. “Felizmente eu tinha o dinheiro, que foi confiscado na hora de entrar na delegacia. Mas esse dinheiro estava no meu bolso. E, portanto, eu tive condições de pagar. Três mil dólares. Eu não precisava furtar gravatas, pois poderia ter comprado dez vezes, ou seja 30 gravatas”. G1, Jornal da Globo; foto video-matéria.

OPERAÇÃO NAVALHA/GAUTAMA: LOBISTA OU LÔBOS?

Lobista da Gautama afirma que Renan o chamou para almoço.

Em diálogos captados pela Polícia Federal, o lobista da Gautama Sérgio Sá diz que foi convidado para um almoço na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e que a Eletrobrás ficaria nas mãos de Renan e do senador José Sarney (PMDB-AP), "o que para nós é muito bom". Preso pela PF, Sérgio Sá teria tido também uma audiência no gabinete de Renan. Confirmadas essas informações, o lobista seria o sexto preso na ação a ter contato com o presidente do Senado. Renan já admitiu conhecer o dono da Gautama, Zuleido Veras, e trocou diversas ligações com o superintendente da Caixa Econômica Federal Flávio Pin, acusado de facilitar liberação de recursos para o esquema de fraude a licitações comandado pelo empreiteiro. Três funcionários do governo de Alagoas, segundo interceptações telefônicas, também teriam proximidade com Renan. Segundo a investigação da PF, Sérgio Sá esteve envolvido no suposto pagamento de propina feito pela Gautama, no valor de R$ 100 mil, endereçado ao ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau. Em 19 de fevereiro deste ano, Sá conversa com uma pessoa identificada como Ênio. O lobista diz que ele e sua mulher haviam sido convidados pelo presidente do Senado para um almoço em sua casa. No mesmo diálogo, Sá diz que tinha havido muitas mudanças no sistema Eletrobrás, mas que o sistema passaria a ser controlado 100% pelos dois senadores do PMDB. Uma semana antes dessa conversa, no dia 13 de fevereiro, Sá teve uma série de diálogos monitorados pela PF com o advogado baiano Cândido Sá. Por volta das 11h, Sá diz para Cândido ir a Brasília para uma audiência com Renan. Cândido chega a Brasília logo após às 15h. Por volta das 17h25, Sá recebe uma ligação de uma pessoa identificada como Marlene. Ela pede o telefone de Cândido e diz que o senador já estava esperando por eles. Em seguida, Sá liga para Cândido e diz que já está no gabinete do senador. No inquérito da Operação Navalha, a PF afirmou que Sérgio Sá auxiliou o dono da Gautama a resolver no Ministério de Minas e Energia e na Eletrobrás um "impasse" que estaria dificultando a liberação de recursos para obras no Piauí. Numa conversa com o então presidente da Companhia Energética do Piauí, Jorge Targa, no dia 27 de fevereiro deste ano, Sá fala sobre questões burocráticas que precisavam ser resolvidas. Minutos depois, Sá liga para um homem e pede ao interlocutor que diga ao "senador que ele está precisando falar com o senador ainda hoje de noite". Sérgio "manda pedir para o senador ligar para ele agora, pois não está conseguindo falar no celular dele". A PF não identificou a qual senador Sá se referiu. Leonardo Souza, Andréa Michael, da Folha de S.Paulo, em Brasília.

ELOISA, ÉTICA & PSOL [In:] "VOCEIS PENSAM QUI NÓIS FUMOS EMBORA" (*)


Conselho de Ética deve ter ´boa vontade´ para julgar Renan.

Depois de três meses em que existiu apenas no papel, o Conselho de Ética do Senado será instalado nesta quarta-feira. A reunião foi convocada por iniciativa do senador Romeu Tuma (DEM-SP), que é corregedor do Senado e presidirá a sessão como membro nato e mais velho do colegiado. O objetivo formal desse primeiro encontro é apenas o de eleger presidente e vice do conselho, mas as denúncias contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também poderão ser discutidas já. Encarregado de fazer investigação prévia sobre a acusação de que Renan teria despesas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior, Tuma considera essencial que o presidente do Senado comprove com documentos a defesa que apresentou em plenário e, assim, se livre de eventual processo por quebra de decoro parlamentar. O corregedor explica que o presidente do Conselho de Ética poderá determinar que a corregedoria continue uma investigação preliminar e apresente seu relatório antes de abrir o processo. O senador não descarta a possibilidade de pedir que Renan apresente algum documento para comprovar seu discurso em plenário, mas avalia que terá de ouvir testemunhas. O PSOL ingressou na terça-feira com representação no Conselho de Ética contra Renan, por quebra de decoro parlamentar. Em reunião sob o comando da presidente da legenda, ex-senadora Heloísa Helena (AL), o partido sugeriu ainda que ele se afaste da presidência do Senado até que sejam concluídas as investigações sobre sua eventual ligação com a Construtora Gautama e o suposto recebimento de recursos de lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Junior para pagamento de despesas pessoais. Pelo regimento, a representação do PSOL já basta para o Conselho de Ética abrir processo por quebra de decoro - que pode resultar na perda de mandato. Cotado para assumir a presidência do Conselho de Ética com mandato de dois anos, por acordo com o PMDB de Renan, o senador Sibá Machado (PT-AC) diz que o caso do peemedebista não será discutido nesta quarta. “Faremos uma sessão de instalação e mais nada. Não trataremos de assunto algum”, afirma o petista que, se sair vitorioso, assumirá o comando do conselho logo após sua indicação. Por tradição, a presidência do conselho tem ficado sempre com o PMDB, na condição de maior bancada do Senado. Com Renan na berlinda, no entanto, os líderes aliados se reuniram e acharam melhor ceder o comando ao PT. Para o posto de vice-presidente, o PMDB quer eleger Wellington Salgado (MG). A escolha deve favorecer o presidente do Senado. Dos 15 membros do conselho, 4 pertencem ao PMDB, 2 são tucanos, 3 pertencem ao PT e outros 3, ao DEM. Três outros partidos têm um representante cada - PDT, PTB e PSB. O senador Renato Casagrande (PSB-ES) diz que ninguém quer arquivar o caso Renan sem esclarecer os fatos. Mas o clima geral, tanto nos partidos da base governista quanto na oposição, é de boa vontade com Renan. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou o presidente do Senado na terça-feira em almoço oferecido no Itamaraty a um visitante do Vietnã. Renan entendeu o gesto como apoio. Casagrande adverte que considera o relato de uma revista “muito pouco para se manter uma acusação” contra o presidente do Senado, embora Renan tenha admitido não ter como comprovar a origem de parte dos recursos. No Senado, há quem sugira que Renan se licencie da presidência do Senado até que o caso seja esclarecido. Para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a alternativa da licença do cargo não existe, já que não está prevista no Regimento Interno. “Pode-se licenciar temporariamente do mandato, mas não da presidência do Senado”, disse Demóstenes, ao lembrar que a licença é de no mínimo quatro meses, durante os quais o suplente do senador responderá pelo mandato. Renan disse que não tem nenhuma intenção de licenciar-se da presidência para se defender de denúncias de irregularidades. “Não, porque não há nenhuma acusação contra mim”, afirmou, em resposta a uma pergunta sobre eventual pedido de licença. Ele não quis estender o assunto, argumentando que já apresentou sua defesa no plenário. “Falei tudo o que eu tinha de falar. Falei ao Senado, falei ao País.” Apesar de ter dito, em discurso no plenário do Senado na segunda-feira, que só usou “recursos próprios” para pagar o aluguel e a pensão alimentícia da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso, no valor de R$ 12 mil mensais, o presidente do Congresso, Renan Calheiros, admitiu na terça-feira que não dispõe de comprovantes dos pagamentos feitos antes do reconhecimento da paternidade - 21 de dezembro de 2005. Isso significa que ele não tem como desmentir que a empreiteira Mendes Júnior tenha pago essas despesas nos anos de 2004 e 2005 - o que complica sua situação no Conselho de Ética do Senado. “Por que ia haver (comprovantes de) depósitos se a relação não era oficial? Como ia haver depósitos se a relação não era oficial? Como ia haver depósito da minha conta para a dela?” Em seguida, acrescentou: “Só houve depósito (bancário) quando eu assumi a paternidade. Eu efetuava os pagamentos. Não tem dinheiro público, o dinheiro era meu.” Segundo o advogado Pedro Calmon, que representa a jornalista, Mônica buscava mensalmente o dinheiro da pensão e do aluguel no escritório da Mendes Júnior. O dinheiro, de acordo com o advogado, era deixado por Cláudio Gontijo em um envelope com as iniciais dela, “MV”. Calmon afirma que o valor era de R$ 12 mil. Depois do reconhecimento da paternidade, o advogado admite que o senador passou a fazer depósitos bancários para sua cliente. Na defesa ante os senadores, feita antes de um eventual questionamento no Conselho de Ética do Senado ou até de uma convocação por CPI, Renan não reagiu à informação de que Gontijo deixaria à sua disposição o flat número 2.018 no hotel Blue Tree, em Brasília. O discurso ignorou também as denúncias de doações de campanha de Gontijo para Renan, parentes e um afilhado. Ele ainda manteve a posição de não comentar questões relativas a seu irmão, o deputado Olavo Calheiros, citado em conversas grampeadas na Operação Navalha. Além de ser suspeito de manter relações com o lobista Cláudio Gontijo, Renan também é citado em grampos da Operação Navalha - que investiga um esquema de fraudes em licitações de obras públicas - e foi acusado pelo jornal O Globo de utilizar ´laranjas´ para ocultar que é dono de propriedades rurais em Alagoas. Estadão. Foto www.alagoas24horas.com.br.
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(*) Ói Nóis Aqui Traveis [Geraldo Blota E Lourival Peixoto; Adoniran Barbosa]. "Voceis pensam que nóis fumos embora/ Nóis enganemos voceis/ Fingimos que fumos e vortemos / Ói nóis aqui traveis/ Nóis tava indo/ Tava quase lá/ E arresorvemo/ Vortemos prá cá/ E agora, nóis vai ficar fregueis/ Ói nóis aqui traveis". www.vagalume.

BANCO MUNDIAL & ROBERT ZOELLICK: "E AGORA JOSÉ???"


'Sub-do-sub-do-sub' é indicado à presidência do Banco Mundial.

O presidente norte-americano, George W. Bush, escolheu Robert Zoellick, ex-representante de comércio dos EUA e ex-subsecretário de Estado americano, para ser o novo presidente do Banco Mundial, informou uma autoridade do governo americano nesta terça-feira (29). O anúncio da escolha deve ser feito nesta quarta-feira (30). Zoellick tem um histórico com o presidente Lula e com o Brasil. Em 2002, ainda candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desdenhou de sua importância, chamando-o de "sub-do-sub-do-sub" dentro do governo americano e dizendo que se negaria a negociar com ele a entrada do país na Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Na época, Lula disse que negociaria somente com o "companheiro Bush". Em 2003, porém, o então representante do comércio dos EUA foi recebido pela atual administração. Ainda em 2003, em artigo no jornal britânico "Financial Times", Robert Zoellick criticou a posição brasileira nas negociações sobre comércio mundial em Cancún, no México. No artigo, ele atacou especialmente a retórica brasileira e de outros países em desenvolvimento, que consideraram o impasse das conversas como uma vitória. Na época, em tom duro, ele afirmou que os Estados Unidos não esperariam os países em desenvolvimento e continuariam a firmar acordos bilaterais de livre comércio. O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, recebeu "reações positivas" de outros países sobre a escolha de Bush, segundo uma fonte. Zoellick vai substituir Paul Wolfowitz, que renunciou depois de acusações de nepotismo. Ele conseguiu um aumento de mais de US$ 60 mil no salário de sua namorada, Shaha Ali Riza, que foi transferida para o Departamento de Estado americano, mas permaneceu na folha de pagamento do Banco Mundial. Wolfowitz, que renunciou ao cargo após forte pressão dos funcionários e do conselho de executivos da instituição, deixará o Banco Mundial no dia 30 de junho. A expectativa é que Zoellick assuma a presidência logo depois. Por ser um dos principais financiadores da instituição, os EUA geralmente têm a prerrogativa de indicar quem comandará o Banco Mundial. (G1, Com informações da AFP e da EFE; foto-video matéria).

OPERAÇÃO NAVALHA [In:] LAGO PISCOSO!


Rondeau e dois governadores depõem hoje.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon ouve nesta quarta-feira (30) o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e os governadores Teotonio Vilela Filho (PSDB), de Alagoas, e Jackson Lago (PDT), do Maranhão. Ulisses César Martins dos Santos, ex-procurador do Maranhão, e o deputado distrital Pedro Passos Júnior (PMDB) também receberam intimação da ministra. Eles foram convocados a prestarem esclarecimentos sobre suposto envolvimento no esquema de fraude em licitações e desvio de recursos públicos desmontado pela Operação Navalha, da Polícia Federal (PF). Eliana Calmon é relatora do inquérito que apura o caso. Os depoimentos começam nesta manhã e foram marcados de acordo com os pedidos dos intimados. Os dois governadores serão os primeiros ouvidos, seguidos pelo ex-procurador e pelo ex-ministro. A previsão é que os depoimentos durem até duas horas, também a pedido dos depoentes. Segundo a assessoria do STJ, apenas o deputado distrital Pedro Passos, que também foi convocado a dar explicações sobre o caso, não telefonou para o tribunal demonstrando interesse em prestar depoimento. Por isso, ele não deve ser ouvido nesta quarta. O DVD com quase 600 grampos telefônicos produzidos pela Polícia Federal será usado como guia pela ministra na audiência em que ela tomará os depoimentos dos dois governadores e do ex-ministro. Para a PF, as gravações indicam suposto envolvimento dessas autoridades com o esquema da Construtora Gautama para licitações irregulares. Os federais suspeitam que Alexandre Lago, sobrinho de Jackson Lago, recebeu R$ 240 mil. E Rondeau teria ficado com R$ 100 mil, dinheiro que teria sido levado ao gabinete dele pela executiva da empreiteira, Fátima Palmeira. Um diálogo que a Navalha pegou foi entre o empreiteiro Zuleido Veras, dono da Gautama, e Ivo Almeida Costa, assessor de gabinete do então ministro Silas Rondeau. Eles conversam sobre Tereza Freire Lima, funcionária da Guatama. Zuleido informa que “o negócio” vai chegar por ela. A PF incluiu ainda no arquivo das escutas uma conversa de Fátima Palmeira com Alexandre, sobrinho de Lago. Dois diálogos do governador Teotônio também fazem parte do lote de grampos. São duas conversas com Adeilson Teixeira Bezerra, secretário de Infra-Estrutura de Alagoas. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo" (...) G1, com agências. [Jackson Lago, governador do Maranhão; Foto: Fábio Motta/Agência Estado].