PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, janeiro 14, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] "HELLO KITTY!!! "

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[Homenagem aos chargistas brasileiros]
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MINISTÉRIO DO TRABALHO: O EMPREGO SE TORNOU UM MISTÉRIO

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O ministro e a mentira do emprego


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, transformou seu cargo, no ano passado, numa festa de boas notícias. Periodicamente, ele mostrava, orgulhoso, o aumento do emprego e seus recordes, como se fossem uma obra do governo --o que, significava, por tabela, também sua vitória pessoal. O que é, obviamente, uma ilusão de marketing.

A ilusão aparece agora quando diminuiu, para dizer o mínimo, a festa dos anúncios. Qual é agora a reação do ministro? Culpar as empresas. Ele defende que, em troca de apoio oficial, as empresas se comprometam a não demitir. O governo era responsável pela boa notícia, mas nada tem a ver com a má notícia.

Assim como as empresas não eram moralmente boas porque contratavam --fazem isso porque contratar significa mais lucros -, elas não demitem porque são "ruins", mas apenas porque precisam balançar suas contas.

Uma das melhores posições que o governo poderia ter para garantir o emprego, além de gastar menos e melhor para reduzir impostos e sobrar mais recursos ao investimento, era defender a flexibilização das leis trabalhistas.

O que garante emprego é o crescimento econômico combinado com a melhoria da educação --e o que garante isso é o estímulo ao empreendedorismo e inovação. O resto é ilusão, como os anúncios do ministro.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/gilbertodimenstein/ult508u489608.shtml

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O ETERNO "O REI ESTÁ NÚ", contudo, de MOCASSIM ITALIANO

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O presidente não lê


Roberto da Matta

Numa terra de cegos, quem tem um olho é rei. Num país de gente sedenta e carente de leitura, é desanimador e melancólico descobrir que o presidente da República, o sujeito mais importante e poderoso do sistema; a figura a quem devemos respeito e lealdade pelo cargo que ocupa; que representa não só um partido ou posição política e econômica, mas - como supremo magistrado da nação - a todos nós; o homem número 1 do País, não lê.

Mais: em entrevista ao jornalista Mario Sergio Conti, para a revista Piauí, ele declara que, quando tenta fazê-lo, tem azia. Ademais, descobrimos que ele fez como o pior presidente que os americanos jamais tiveram, George W. Bush, pois dele veio a cópia de uma estrutura palaciana montada para evitar a leitura. Para um sujeito como eu, que vive para os livros e de livros, e que morreria sem livros; para quem a leitura tem sido um meio de dar sentido à vida e de lidar com o amor, com a perda, com o sucesso, com a raiva, o trabalho e com a morte, saber dessa antipatia à leitura é -digo-o sinceramente e com o coração na mão - chocante, inacreditável, triste, devastador.

Para quem tem na leitura não só uma fonte de informação e sabedoria, mas os motivos para viver, como é o caso dos professores, escritores, educadores, ensaístas, legisladores, pensadores e jornalistas; funcionários e intérpretes das normas legais, cujo trabalho consiste em aplicar regulamentos, decidindo a todo instante o que é correto; descobrir que o presidente não lê é uma bofetada na cara!

Vejam bem, há contradições triviais. O padre pecador, o ateu crédulo, o professor ignorante, o médico hipocondríaco, o economista pobre, o pastor malandro, o jornalista venal, o desembargador corrupto, o policial criminoso e o político sem caráter. Mas todos leem! Todos se informam por meio de amigos e auxiliares, mas não abandonam o contato direto com a fonte: esse foco indispensável ao conhecimento do mundo. Esse mundo feito de representações codificadas, de palavras e algarismos articulados numa determinada intenção e estrutura. Estivesse eu dizendo o que digo por meio de rimas, o efeito seria diferente. É por causa disso que eu não posso me conformar com um presidente que não lê.

O que saiu na revista deve ser um engano. Estou seguro que o presidente lê. Lula estava simplesmente brincando com o entrevistador. Ressentido ou ofendido com alguns jornais e revistas, o presidente usou o manto da ironia e resolveu chocar o estabelecimento jornalístico, dizendo que não lê. Não posso acreditar que o servidor público mais importante do meu país, apreenda o mundo apenas por meio do ouvido. Sendo instruído e informado sobre os eventos e ideias deste nosso mundo conturbado somente por meio de conversas permeadas pelo ponto de vista e emoções dos seus interlocutores.

Não posso crer que o presidente se contente em apenas ouvir o canto do galo, sem jamais vê-lo em pessoa. Que ele não tenha nenhum momento a sós consigo mesmo, no qual - com um texto na frente dos olhos - coloque para dentro de seu ser, por meio da leitura solitária e individualizadora, aquilo que o autor da narrativa explicita, revela, ensina, critica, pede, descobre, interpreta, anuncia, reitera, louva, interroga, suspeita, ou condena.

Quando o presidente diz que não lê, ele envia uma poderosa mensagem à sociedade que o elegeu. No fundo, ele diz que o discernimento pode ser alcançado por vias externas. Os laços sociais substituem a experiência da leitura que usualmente vai dos jornais e revistas para os livros. O que impressiona não é apenas o fato do homem não ler. É o fato dele estar seguro de que é mesmo possível saber das coisas por tabela e em segunda mão, por meio de olhos alheios. Sem a visão direta, interiorizada, individualizada e subjetiva dos fatos e problemas, porque eles podem ser assimilados por meio dos outros E que ele não leva a sério a imprensa livre e contraditória que, como ele mesmo admite, foi decisiva na sua eleição.

A leitura vai muito além da informação. Ela mostra que os fatos são sempre inventados, relativos e determinados por perspectivas Um mesmo ´fato´ pode produzir pontos de vista diversos, relativos a um mesmo dilema ou questão. Num mundo permeado por contradições, a leitura é um instrumento privilegiado para entendê-las e eventualmente superá-las.

Em estado de choque, penso na lição daquele Machado de Assis que - diga-se logo - não pode deixar de ser lido, quando ensinou que quem conta um conto aumenta (e necessariamente subtrai) um ponto As versões pessoais, a apreensão marcante, sempre surgem da leitura em primeira mão. Como um sujeito que morreria sem os livros, como uma pessoa cuja profissão é ensinar a ler e que vive de leitores, eu sou obrigado a imaginar que essa entrevista é, no mínimo, um conto; e, no máximo, uma catastrófica notícia.
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http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=606083
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http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090114/not_imp306922,0.php
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA"?

14 de janeiro de 2009

O Globo

Manchete: Acordo em SP reduz jornada e salário para evitar demissão
Um acordo inédito - pelo número de entidades envolvidas, com representantes da indústria, do comércio e da agricultura - foi selado ontem para redução de jornada e de salários. Pelo lado dos trabalhadores, estavam a Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), que representam seis milhões de assalariados em São Paulo. O objetivo é evitar demissões diante do agravamento da crise mundial. Os detalhes devem ser fechados nos próximos dias. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) se recusou a participar da reunião porque não aprova uma negociação única para todos os setores num modelo de acordo "guarda-chuva". Em 2001, a CUT fechou acordo com a Volks alemã para suspender 3 mil demissões em troca de redução de salário e jornada. (págs. 1 e 17)

Roberto DaMatta

"É chocante, inacreditável, triste, devastador, uma bofetada na cara!, saber que o presidente não lê e está seguro de que é mesmo possível saber das coisas por tabela e em segunda mão." (págs. 1 e 7)

FGTS poderá ir direto para pagar o imóvel

O governo estuda uma mudança radical no uso de recursos do FGTS. Os 8% que hoje são descontados do salário dos trabalhadores e repassados à Caixa Econômica poderão ser diretamente usados para abater o valor da prestação de um Imóvel financiado. No caso de quem ganha R$ 5 mil e paga R$ 1.250 de prestação, por exemplo, o banco que deu o financiamento lá teria a garantia de receber R$ 400 (8% sobre R$ 5 mil). O uso do FGTS deverá ser autorizado também para compra de imóveis de R$ 500 mil a R$ 600 mil. (págs. 1 e 19)

Pressionada, Câmara recua de novos gastos

Em meio à polêmica, a Câmara recuou de duas decisões: a troca do plano de saúde dos servidores e a regulamentação da gratificação por títulos - que elevaria gastos em R$ 48 milhões por ano. (págs. 1 e 3)

Com exportação maior, Petrobras ainda terá déficit

Apesar do recorde na venda de petróleo em dezembro e após três anos seguidos de superávits com o exterior, a Petrobras pode ter perdido a sua autossuficiência em 2008. Até novembro, o déficit com o exterior era de US$ 1,1 bi. (págs. 1 e 21)

Bernanke: ajuda não é suficiente

O presidente do Fed, o BC americano, Ben Bernanke, disse que o pacote de estímulo fiscal não será suficiente para promover a recuperação duradoura da economia dos EUA. "O estrago, em termos de perda de produção, empregos e riqueza, já é substancial", disse. A Bovespa subiu 0,36%. (págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Emprego industrial tem maior queda em 5 anos
O nível de emprego na indústria brasileira caiu 0,6% entre outubro e novembro passados, segundo o IBGE, na série livre de influências sazonais. Foi o pior desempenho do indicador deste outubro de 2003, quando o país estava em recessão. De acordo com o IBGE, caiu também o número de horas pagas, reflexo de férias coletivas não-programadas. Diante dos indicadores negativos, o Planalto ordenou estudos para que sejam reduzidos ou eliminados impostos para setores com grande emprego de mão-de-obra, um dia depois de a General Motors anunciar a demissão de 744 funcionários. Ainda não há definição sobre quais setores ou impostos seriam atingidos pela nova medida de estímulo. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, chegou a sugerir que empresas beneficiadas pelo governo fossem pressionadas a não demitir. As montadoras, que já pegaram recursos de BNDES e foram beneficiadas pela redução de impostos, como IPI e IOF, estão no alvo das medidas do governo para tentar minimizar os efeitos da crise. (Págs. 1 e Dinheiro)

Condenado por 4 assassinatos, terrorista recebe asilo do Brasil

O Brasil concedeu asilo político a Cesare Battisti, terrorista condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos entre 1978 e 1979. Ex-militante de um grupo próximo às Brigadas Vermelhas, ele foi preso no Rio em março de 2007 e pode ser solto ainda hoje. A decisão, tomada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, contraria o Conare (Comitê Nacional para os Refugiados), que já havia negado o pedido. (Págs. 1 e A4)

Contra tendência, UnB mantém seus gastos com cartão

Contrariando a tendência de queda nos gastos com o cartão corporativo do governo em instituições federais, a Universidade de Brasília manteve alto seu uso, liderando o ranking em 2008. Em 2007, a UnB gastou R$ 1,2 milhões com cartões; em 2008, até novembro, R$ 974 mil. A universidade alega que sua liderança se deve ao fato de captar mais recursos para pesquisas. (Págs. 1 e A8)

Israel detém avanço militar à espera de saída diplomática

Israel congelou a abertura de nova fase da ofensiva contra o Hamas em Gaza a fim de dar chance a uma saída diplomática – emissários do grupo estão no Egito para negociar cessar-fogo. Os bombardeios prosseguiram. O número de mortos no conflito é estimado em pelo menos 935 (280 crianças). Hillary Clinton, futura secretária de Estado, sabatinada no Senado, descartou negociar com o Hamas. (Págs. 1 e Mundo)

Dicionário da ABL esclarece dúvidas sobre prefixos e hífen

Dúvidas deixadas pelo Acordo Ortográfico foram esclarecidas pela publicação da segunda edição do dicionário da ABL (Academia Brasileira de Letras), informam Luisa Alcântara e Silva e Fábio Takahashi. Palavras com os prefixos “re-” “pré-“ e “pro-“ devem ser grafadas sem hífen, e a forma “ab-rupto” é preferível a “abrupto”. Segundo a ABL, as palavras não foram discutidas com outros signatários do acordo. (`Págs. 1 e C1)

Caixa anuncia mudanças na Mega-Sena e em outras loterias

A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças na Mega-Sena e em outras loterias depois de divulgar a arrecadação de 2008 – R$ 5,7 bilhões, recorde histórico. Se ninguém acertar as seis dezenas da Mega-Sena especial de fim de ano (R$ 60 milhões), o prêmio não ficará acumulado: sairá para quem tiver acertado mais (cinco ou até quatro). O preço do bilhete pode subir. A Loteria Federal terá mais extrações e prêmios maiores. (Págs. 1 e C4)

Plano de saúde poderá ser trocado sem carência

Dentro de três meses, os clientes de planos privados de saúde poderão mudar de empresa sem precisar cumprir outro período de carência no novo plano. Para isso, deverão ficar ao menos dois anos na empresa anterior. As mudanças foram decididas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar, órgão público que controla os convênios privados, e deverão ser publicadas no “Diário Oficial” amanhã, informa Ricardo Westin. (Págs. 1 e C5)

Editorias

Leia “Abalos no emprego”, sobre novos números da crise; e “Privilégio a ser extinto”, acerca de previdência. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Hillary anuncia mudança na política externa dos EUA
A futura secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, delineou o que deverá ser o pilar da política externa americana no governo de Barack Obama, que assume no dia 20: revitalizar a diplomacia e buscar a cooperação internacional, atraindo para a negociação até mesmo adversários. As declarações, feitas por Hillary ao ser sabatinada no Senado, sinalizam uma ruptura com a era Bush, marcada pelo unilateralismo. "A política externa dever ser baseada num casamento de princípios e pragmatismo, e não em rígida ideologia", afirmou. Segundo Hillary, a estratégia, chamada de "poder inteligente" ("smart power"), combina ferramentas diplomáticas, econômicas, militares, políticas, legais e culturais para costurar soluções globais. No caso do Oriente Médio, ela enfatizou a necessidade de atuar na atual crise entre palestinos e israelenses e indicou a possibilidade de negociar com Irã e Síria. (págs. 1 e A8 a A10)

A bofetada de Lula

Não posso me conformar com um presidente que não lê. (págs. 1 e D10)

Ministro quer punir empresa que demitir

O anúncio de demissões em grandes empresas preocupa o governo, que ainda estuda medidas para tentar conter o fechamento de vagas. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se reuniu ontem com o presidente Lula e defendeu a proposta de que companhias ajudadas pelo governo assumam o compromisso de não cortar pessoal. A empresa que descumprisse o acordo perderia o acesso a crédito nos bancos oficiais. (págs. 1 e B1)

Emprego tem a maior queda em 5 anos na indústria

O IBGE informou que o emprego na indústria caiu 0,6% em novembro sobre o mês anterior, o maior recuo desde outubro de 2003. Para analistas, é resultado da crise. (págs. 1 e B3)

Nesse quadro o Brasil se destaca

O País está em posição razoavelmente confortável e o governo não deve esperar uma melhora das condições externas. Deve programar medidas para estimular a atividade interna e as exportações. (págs. 1 e A3)

Mudar plano de saúde sem carência vale só para 15%

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou ontem resolução que permitirá a 6 milhões de pessoas trocar de plano de saúde sem ter de cumprir novas carências. A medida só vale para planos individuais assinados após 1º de janeiro de 1999, o que envolve apenas 15% dos 40,8 milhões de clientes de assistência médica privada no País. Falta definir o tempo mínimo de permanência no plano para ter direito à troca. (págs. 1 e A12)

Fruta certificada

De olho na exportação, produtores investem na certificação do abacaxi. (pág. 1)

Serra planeja triplicar investimento em estradas

O governador José Serra vai reforçar o programa de recuperação das estradas estaduais. Para os próximos dois anos, estão previstos investimentos de R$ 3 bilhões, o triplo do aplicado na primeira metade do mandato. A idéia é estabelecer um contraponto à operação tapa-buraco do governo federal. (págs. 1 e A6)

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Jornal do Brasil

Manchete: Rio ganha R$ 4,7 bi para linhas do metrô
O Rio vai receber, até o fim do mês, recursos suficientes para a construção da linha 4 do metrô (Ipanema - Barra da Tijuca) e do Corredor T5 (Barra - Madureira - Penha), além da ampliação da Via Light até a Linha Vermelha e da ligação metroviária entre Niterói e São Gonçalo. O pacote de obras foi apresentado à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que liberará o dinheiro por meio do PAC Mobilidade. A verba, porém, só sairá depois do anúncio das cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo - a presença do Rio é tida como certa. (pág. 1 e Cidade, pág. A7)

Vídeo na cadeia: menos R$ 1,2 bi

O uso de videoconferência para o depoimento de presos, evitando o uso de toda a infra-estrutura de transporte e segurança para levá-los aos tribunais, resultará em uma economia de R$ 1,2 bilhão por ano só para os governos do Rio e de São Paulo. (pág. 1 e Informe JB, pág. A4)

Os SACs ainda não respeitam clientes

Pesquisa revela altos níveis de insatisfação do consumidor com os serviços de atendimento ao cliente (SACs). Ocorreram mais reclamações com TV por assinatura (63%), telefonia (54%) e transportes terrestres (41%). Das nove empresas de telefonia testadas, apenas a Vivo e a Intelig foram aprovadas. O JB ligou para call centers de várias empresas e constatou irregularidades. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Adeus, bolsa-chefia
Irritado com a ameaça dos funcionários de Câmara de recorrer à Justiça para receber com três anos de retroatividade a gratificação destinada aos pós-graduados e ocupantes de cargo de chefia, presidente da casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), cancela o privilégio e revoga mudanças no plano de saúde dos servidores. Categoria entra em conflito generalizado e Magno Mello (sentado), dirigente do sindicato, é expulso da assembléia por colegas furiosos. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 2 e 3)

Indústria de automóveis pode receber nova ajuda

Após reduzir impostos, a equipe econômica prepara um plano para ajudar a indústria automobilística. Uma das propostas é estimular estados e municípios a renovarem a frota de carros e caminhões oficiais, por meio de financiamento do BNDES. Ação semelhante incentivaria o transporte público. (págs. 1 e 11)

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Valor Econômico

Manchete: Custo do trabalho sobe e sinaliza mais demissões
O custo unitário do trabalho na indústria teve um aumento de 10,9% em novembro em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento, o maior desde dezembro de 2001, é resultado do início da queda na produção, que não foi acompanhada no mesmo ritmo pela redução no nível do emprego e dos gastos com a folha de pagamentos. Essa discrepância é considerada natural, tendo em vista que as indústrias normalmente procuram se certificar de que a tendência do mercado vai se firmar para demitir ou contratar. Mas os números também são um indicativo de que as indústrias deverão demitir nos próximos meses, porque têm mão-de-obra além da necessária para atender à produção.

O custo unitário do trabalho, calculado com base em dados do IBGE, é a relação entre a produtividade e os gastos com a folha de pagamentos. A produtividade caiu 5,9% em novembro sobre o mesmo mês de 2007, enquanto a folha ainda teve aumento de 3,68%.

Os únicos setores que registraram melhora (redução) no custo unitário do trabalho foram os que já começaram a demitir empregados: vestuário, calçados, papel e gráfica, borracha, máquinas e equipamentos e meios de transportes. Os demais registraram aumento significativo em seu custo.

As notícias sobre demissões na indústria automobilística irritaram o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele disse que vai sugerir ao presidente Lula que os bancos oficiais passem a exigir a manutenção de empregos como uma das condições para a liberação de crédito às empresas. “O governo está dando isenções vultosas de impostos e abrindo financiamentos para salvar algumas empresas. Então, não é justo que elas continuem demitindo”, afirmou o ministro. (págs. 1, A3 e Al2)

Sobra de gás no Brasil afeta Bolívia

O corte de 6 milhões de m³ por dia na importação de gás boliviano trará perda de arrecadação de US$ 120 milhões mensais à Bolívia nos três primeiros meses do ano. Esse efeito foi levado em conta pelo governo brasileiro para moderar sua intenção inicial de reduzir o consumo em 11 milhões de m³.

O consumidor brasileiro pagará R$ 26 milhões por semana para manter ligadas as três térmicas que consumirão o gás boliviano, segundo a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace).

A indústria brasileira reduziu em pelo menos 20% o consumo de gás natural - 5 milhões de m³ - em dezembro. A demanda de Gás Natural Veicular, que abastece o segmento automotivo, recuou em torno de 15%. (págs. 1, A9 e B1)

Palma diz que BC ainda não entendeu crise

O economista Gabriel Palma, da Universidade de Cambridge, disse ao Valor que o BC brasileiro é um dos únicos que não entenderam que a preocupação não é mais a inflação e sim a demanda. Ele está preocupado com o Brasil, porque não vê qual componente da demanda puxará a recuperação. O governo não pode fazer políticas keynesianas porque gasta muito com juros, as famílias não têm espaço para se endividar mais, as empresas não deverão investir e as exportações não têm perspectivas, dada a recessão global. A única coisa boa da crise foi a desvalorização do real. (págs. 1 e A12)

Drawback para o agronegócio

O governo deve regulamentar em fevereiro um novo regime de drawback que vai beneficiar principalmente o agronegócio. Será possível, por exemplo, suspender a cobrança de impostos no milho e na soja usados na ração se os frigoríficos exportarem a carne. (págs. 1 e A2)

Idéias

Carlos Lessa: sinalização e prática de reduções substanciais da Selic teriam efeito anticíclico muito positivo. (págs. 1 e A9)

Investimento em Santos

A APM Terminais, terceira maior operadora de contêineres do mundo, encaminhou pedido à Codesp para instalar um terminal no porto de Santos, com investimento estimado em US$ 700 milhões. O processo inclui, necessariamente, uma licitação. (págs. 1 e B6)

Apostas externas

Depois de embarcar um volume 11% maior no ano passado, os exportadores de frango esperam um crescimento menor em 2009, ao redor de 5%. Já os exportadores de carne suína apostam na abertura de novos mercados, como China, Estados Unidos, Japão e União Européia. (págs. 1 e B9)

Alento para a celulose

A recente retomada de compras pela China para recomposição de estoques poderá trazer algum alívio para as exportadoras brasileiras de celulose. Os preços, no entanto, são quase 40% inferiores aos praticados em setembro. (págs. 1 e B1)

Citi prepara grande operação e vai encolher

O Citigroup, que está sob pressão para enxugar custos o mais rápido possível, prepara uma grande reorganização. Além de desmembrar sua corretora Smith Barney numa joint venture com o Morgan Stanley, o Citigroup deverá reduzir sua atuação a duas áreas: banco de atacado para grandes clientes corporativos e banco de varejo para pessoas físicas em mercados selecionados ao redor do mundo.

O Citi e o Morgan informaram ontem que chegaram a um acordo para criar a joint venture de corretagem. O Citi ficará com 49% da nova empresas, a ser chamada Morgan Stanley Smith Barney, e o Morgan ficará com os 51% restantes. O Citi receberá US$ 2,7 bilhões. Espera-se que a joint venture promova economias de custos de US$ 1,1 bilhão.

A transação, aprovada pelos conselhos de ambas as companhias, deve ser concluída no terceiro trimestre. Os planos praticamente desfazem grandes peças do supermercado financeiro criado quando o Citicorp e o Travelers Group se fundiram em 1998 para formar o Citigroup. A sacudida tem o objetivo de cortar cerca de um terço dos ativos do balanço do Citigroup, hoje em torno de US$ 2 trilhões. (págs. 1 e C5)

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Gazeta Mercantil


Manchete: Queda nas vendas de veículos acirra disputa em seguros

Projeções desanimadoras sobre o desempenho da indústria automotiva em 2009 estão obrigando as seguradoras brasileiras a refazer as contas e traçar novas estratégias para as vendas de seguro de veículos, atividade mais rentável do mercado segurador, responsável por aproximadamente R$ 20 bilhões em 2008. Executivos de empresas líderes no segmento preveem concorrência mais acirrada neste ano. As companhias deverão intensificar os trabalhos para elevar o índice de renovação de apólices, lançando mão de descontos e promoções para fidelizar o segurado, além de focar investimentos em serviços e novos produtos.

A Porto Seguro, líder deste mercado, apresenta uma lista de serviços, que inclui serviço residencial. A Bradesco Auto/RE vai reforçar a força de vendas nas mais de 3 mil agências do banco em todo o País, enquanto a Mapfre investirá R$ 50 milhões na construção de centros automotivos para os clientes.

O vice-presidente comercial da Tokio Marine, Sérgio Camilo, aposta no lançamento, em abril, de um produto customizado. “Será um seguro voltado ao cliente que busca preço melhor e um seguro mais compacto. Ele poderá montar o seguro com as coberturas que escolher.” Jabis de Mendonça Alexandre, responsável pela área de seguros da Mapfre, ressalva que as seguradoras têm margem financeira limitada e não haverá guerra de preço, apesar da disputa acirrada. (págs. 1, B1 e B3)

Opinião

Augusto Nunes: O carnaval do pré-sal vai recomeçar em 2010, com Dilma Rousseff como rainha da bateria e Lula puxando o samba-enredo. (págs. 1 e A8)

BG vai investir US$ 4 bilhões no pré-sal

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou ontem que a BG irá investir mais US$ 4 bilhões na exploração do poço de Tupi, na camada pré-sal, no qual a empresa é sócia da Petrobras. Segundo Lobão, que se reuniu com executivos do grupo britânico, em Brasília, os recursos serão aportados rapidamente. “A BG está com dinheiro disponível para investir no Brasil”, disse o ministro. Lobão afirmou ainda que o grupo deseja realizar outros investimentos no País. (págs. 1 e A7)

IBGE anuncia recuo de 0,6% no emprego industrial

O emprego industrial perdeu fôlego em novembro. O nível de ocupação, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou queda de 0,6% em novembro, comparado com outubro. O rendimento real também fechou o mês com recuo de 2,7% no período. De acordo com a economista Denise Cordovil, do IBGE, “a atividade industrial já vinha com resultados negativos, mas neste mês eles foram mais fortes”.

A redução na folha de pagamento, no entanto, foi inferior ao recuo da produção em novembro, o que elevou o custo unitário do trabalho em 2,6% na comparação com outubro, de acordo com cálculos da Tendências Consultoria Integrada. No mesmo período de comparação, a produtividade do trabalho na indústria recuou 3,5%. “O cenário de atividade é ruim para o mercado de trabalho”, afirma Cláudia Oshiro, da Tendências.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, pretende atrelar a concessão de crédito das linhas emergenciais supridas com recursos do FAT e FGTS à manutenção do emprego. “Temos que discutir com os conselhos dos fundos o veto de empréstimos a empresas que demitam”, afirmou. Segundo Lupi, as empresas precisam assumir o compromisso de evitar o corte de mão de obra. Para o ministro, no período de crescimento, as empresas “não chamaram os trabalhadores para dividir o lucro”. (págs. 1, A4 e A7)

Diesel limpo

Ônibus de São Paulo e Rio já rodam com diesel S-50 importado, com menos enxofre. “Produziremos o S-50 neste ano no Brasil”, disse Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da Petrobras. (págs. 1 e C2)

Comércio exterior

Exportações para a Argentina cairão mais de 20%, estima Alberto Alzueta. (págs. 1 e A6)

Avicultura busca novos mercados

Os exportadores de carne de frango deverão buscar a abertura de novos mercados para crescer em 2009. A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) espera ampliar em 5% o volume negociado e atingir 3,6 milhões de toneladas. (págs. 1 e B12)

Elétricas tentam manter eficiência

Após fechar 2008 com saldo positivo, o setor elétrico brasileiro prevê melhor utilização da energia neste ano com a mesma eficiência e redução nos custos, segundo analistas. (págs. 1 e INVESTNEWS.COM.BR)

Investimentos

Fundos de hedge perdem US$ 350 bi. (págs. 1 e B4)

Mercado de aço reage em janeiro

As vendas de aço surpreenderam as distribuidoras neste início de ano. “As consultas e o fechamento de negócios foram acima do esperado”, disse Christiano da Cunha Freire, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). De acordo com ele, em dezembro, com o mercado estagnado, a entidade revisou a previsão de vendas para janeiro, para um desempenho de 167 mil toneladas, o que significaria queda de quase 50% em relação a janeiro de 2008. “Se continuar assim, podemos fechar o mês com 270 mil toneladas, como previmos inicialmente.” Ainda assim, o volume é 30% menor que o negociado em janeiro do ano passado.

O executivo alertou que é cedo para saber se os negócios já fechados indicam uma retomada da produção industrial ou simplesmente reposição de estoque, já que em dezembro as vendas foram muito baixas. Segundo dados preliminares do Inda, as vendas de aço somaram cerca de 170 mil toneladas em dezembro, o que representa queda de 36% ante o comercializado no mesmo mês de 2007.

A queda das vendas já fez a ArcelorMittal Tubarão decidir pela redução dos preços de seus produtos. A empresa não confirma a informação, mas, segundo as distribuidoras, o ajuste deve acontecer a partir da semana que vem. A Usiminas informou que não deve realizar reduções por enquanto e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) não quis se pronunciar a respeito.

A queda nos preços do aço no mercado internacional está entre os motivos que serão levados à mesa de negociação para definir o preço do minério de ferro em 2009. Siderúrgicas chinesas já iniciaram conversações com mineradoras para firmar contratos anuais. As usinas japonesas também devem abrir negociações esta semana. (págs. 1 e C5)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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