PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, dezembro 21, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''EU VOU, EU VOU, PRÁ CASA AGORA EU VOU..." II

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USP [In:] RESPEITO É BOM II

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A USP dá exemplo para o Brasil seguir

Autor(es): José Nêumane Pinto
O Estado de S. Paulo - 21/12/2011

JOSÉ, NÊUMANNE, JORNALISTA, ESCRITOR, É EDITORIALISTA DO JORNAL DA TARDE, JOSÉ, NÊUMANNE, JORNALISTA, ESCRITOR, É EDITORIALISTA DO JORNAL DA TARDE - O Estado de S.Paulo

Os estudantes e sindicalistas de extrema esquerda que se rebelaram contra a presença da Polícia Militar (PM) no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), sem querer, e o reitor da instituição, João Grandino Rodas, no pleno e voluntário exercício da autoridade de que foi investido, estão fazendo história.

O episódio é notório e recente, mas convém resumi-lo para a argumentação ficar clara: em maio, no ápice de estupros, assaltos relâmpago e outras atitudes violentas de bandidos que se aproveitavam da falta de policiamento nos espaços vazios da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, um estudante foi morto num assalto. A direção da universidade houve por bem firmar convênio com a PM para substituir com soldados fardados da corporação os poucos e desarmados agentes de segurança própria. Ruminando seu ódio contra a presença de agentes da lei num território que consideram, se não fora, no mínimo, além da lei, funcionários, docentes e estudantes filiados a grupos de extrema esquerda encontraram num caso isolado motivo suficiente para armar um fuzuê e tentar forçar a saída dos policiais de uma área pública da qual se acham donos. Três alunos foram flagrados fumando maconha e isso deu origem à ocupação de um prédio administrativo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), invasão depois estendida à Reitoria. Expulsos pela PM cumprindo ordem judicial, os invasores foram levados à delegacia e libertados sob fiança.

Na semana passada, o professor de Filosofia Contemporânea Carlos Alberto Ribeiro de Moura reprovou por faltas 60 alunos que não compareceram ao número regulamentar de aulas para engrossarem o coro dos rebeldes descontentes na greve de novembro. E, pela primeira vez em dez anos, a USP expulsou seis alunos que, sob idêntico pretexto de protesto, ocuparam salas da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) dizendo reivindicar melhoria nas condições de moradia e aumento do número de vagas no Conjunto Residencial da USP (Crusp), na mesma Cidade Universitária, no ano passado. Tanto em 2010 como no mês passado, os pretensos rebeldes quebraram computadores, destruíram prontuários e depredaram os prédios invadidos, construídos e mantidos com dinheiro público.

Como era de esperar, os dirigentes de centros acadêmicos e sindicatos de funcionários acusaram o reitor Rodas de perseguição política, classificando as expulsões de "autoritárias" e as reprovações impostas por Moura, de "intempestivas". As acusações baseiam-se em confusão idêntica àquela com a qual pretenderam confundir a presença da polícia para garantir a vida das pessoas e exercer a força legítima em nome do Estado Democrático de Direito com ocupações manu militari da época da ditadura. Agora o argumento mentiroso é que as expulsões foram baseadas num regimento introduzido por decreto durante o mesmo regime arbitrário. O regimento, na verdade, data de 1990, sob a égide da Constituição de 1988 e de um presidente eleito democraticamente.

A mistificação tem o mesmo objetivo cínico de jogar areia nos olhos do cidadão comum, que sustenta com muito sacrifício os privilégios usufruídos pelos estudantes da USP e tem como recompensa por isso a destruição de prédios e equipamentos comprados com seu dinheiro e tendo muitas vezes de pagar escola particular para os próprios filhos. Os invasores dos prédios em novembro usaram a desfaçatez deslavada de considerar instrumento de tortura os ônibus em que foram transportados para a delegacia e tiveram a caradura de se dizer "presos políticos" durante as poucas horas em que foram fichados pela Polícia Civil antes de serem liberados sob fiança bancada pelos sindicatos de servidores da USP. Ou seja, por mim e por você, leitor, pois tais sindicatos, como quaisquer outros, vivem do imposto sindical arrecadado de um dia de trabalho de todo portador de carteira assinada no Brasil, sindicalizado ou não. Isto é: os baderneiros que se amotinaram para deixar o câmpus "sagrado" livre para a atuação de estupradores, assaltantes, assassinos e traficantes de entorpecentes destruíram patrimônio adquirido com o suor do cidadão, inclusive o mais pobre, e foram soltos sob fiança desembolsada por todos os trabalhadores.

Nem todos os 73 desalojados dos prédios ocupados estavam matriculados na USP. Cabe à autoridade informar à sociedade o que fazia em tais edifícios gente alheia à atividade acadêmica fingindo protestar em defesa dela.

Convém lembrar que quadrilheiros do crime organizado de facções como o Comando Vermelho (CV), no Rio, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, aprenderam nos cárceres em que a ditadura os misturou com presos políticos o emprego da definição de "preso político" para conquistarem a simpatia da população e o beneplácito da autoridade. Os estudantes e seus agregados na invasão não são os primeiros nem serão os últimos a recorrer ao eufemismo como tábua de salvação.

Portanto, as atitudes exemplares do professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura e do reitor João Grandino Rodas não apenas restauram a autoridade da administração de uma instituição de ensino e pesquisa que já foi mais respeitada. Elas também deveriam servir de exemplo em outros ambientes institucionais nos quais a leniência quanto ao cumprimento da lei e o relaxamento da ordem põem em xeque o conceito fundamental da democracia, que é o da igualdade de todos perante a norma jurídica. Nesta República do vale-tudo para alguns e onde nada podem quase todos, políticos são autorizados a movimentar caixa 2 em campanha eleitoral, o que não é permitido a cidadãos comuns na escrita de suas contas. A punição a quem cabulou aulas e destruiu equipamentos na USP deveria servir de ponto de partida para atitudes semelhantes no exercício da política e na gestão pública.

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USP [In:] RESPEITO É BOM

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Expulsões na USP

O Estado de S. Paulo - 21/12/2011

Pela primeira vez, em dez anos, a Universidade de São Paulo (USP) aplicou a punição administrativa no grau máximo, expulsando alunos que, sob pretexto de realizar manifestações de protesto e deflagrar greves, invadiram dependências da instituição, quebraram computadores e destruíram milhares de prontuários. O vandalismo ocorreu em 2010, quando salas da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) foram ocupadas por um grupo que reivindicava melhoria das condições de moradia e aumento do número de vagas no Conjunto Residencial da USP, na Cidade Universitária.

Depois da baderna, a Reitoria abriu um processo administrativo contra 13 alunos, dos quais 6 foram expulsos, 5 foram absolvidos por falta de provas e 2 foram julgados culpados, mas nada sofrerão pois não mais estudam na USP. Dos 6 alunos expulsos, 2 cursavam a Escola de Comunicação e Artes (ECA) e 4 a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Com 88,9 mil alunos, a USP tem 42 unidades - das quais a ECA e a FFLCH são aquelas que mais se envolvem em movimentos de protesto.

Reagindo à rigorosa aplicação das normas que regem a maior Universidade do País, os dirigentes de centros acadêmicos acusaram o reitor Grandino Rodas de perseguição política e afirmaram que as expulsões foram autoritárias, por terem sido baseadas num regimento introduzido por um decreto da época da ditadura militar. A crítica não procede. O regimento da USP data de 1990 - em plena democracia. "Os que imaginam que o fundamento legal não vale poderão contestá-lo judicialmente e tentar a anulação das penas", diz o reitor. Ele também afirma que as expulsões foram decididas com base em provas inequívocas e lembra que teria incorrido em crime de responsabilidade se não tivesse aberto sindicância para apurar os prejuízos decorrentes da ocupação da Coseas.

Aliás, foi também na FFLCH que começou, em novembro passado, a última onda de protestos contra a Reitoria, depois que 3 alunos foram presos em flagrante fumando maconha no estacionamento. Alegando que a Cidade Universitária é "território livre" e criticando o convênio firmado pela USP com a Polícia Militar para garantir a segurança no câmpus, uma minoria de estudantes promoveu piquetes, realizou passeatas e deflagrou mais uma greve. Mesmo sabendo das consequências de suas faltas, vários alunos da unidade aderiram ao protesto. Ao divulgar na semana passada as notas da disciplina de Filosofia Contemporânea, o professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura reprovou por falta os 60 alunos que, por terem aderido à greve, não compareceram ao número regulamentar de aulas.

"O cálculo de frequência em disciplinas deve levar em conta a totalidade do semestre letivo. Aulas não ministradas em função de piquetes são computadas como dadas e não frequentadas. As aulas foram interrompidas antes de se completar o mínimo exigido e os alunos foram avisados sobre isso", disse Moura. Os reprovados anunciaram que irão recorrer, mas membros dos órgãos colegiados da FFLCH reconhecem que a reprovação por falta está prevista no regimento.

Embora não exista um levantamento oficial, estima-se que, nos últimos 17 anos, as greves pararam a USP por cerca de 400 dias - o equivalente a dois anos letivos. Em várias paralisações, estudantes e funcionários exorbitaram, desacatando autoridades, invadindo prédios administrativos, promovendo quebra-quebra e se recusando a cumprir ordens judiciais. Nos últimos anos, contudo, alguns professores começaram a reagir contra a baderna praticada por minorias vinculadas a micropartidos de esquerda radical, classificando o "invasionismo" como uma modalidade de fascismo. No único comentário político que fez, o professor Ribeiro de Moura afirmou que os alunos da USP não podem pretender ser tratados como crianças, presumindo-se que têm consciência de que quem faz greve sabe avaliar a consequência de sua decisão. Assim, também no caso da decisão da Reitoria, os 6 alunos deviam saber o que ocorre a quem, além de desrespeitar a lei e desprezar o regimento, destrói o que pertence à coletividade.

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STF/CNJ [In:] ''RETRÔ"

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Retrocesso institucional

O Estado de S. Paulo - 21/12/2011

Ao privar o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do poder de investigar juízes acusados de irregularidades, por meio de uma liminar, concedida às vésperas do recesso do Judiciário pelo ministro Marco Aurélio Mello, o Supremo Tribunal Federal (STF) surpreendeu os meios políticos e jurídicos. A liminar esvazia o poder da Corregedoria Nacional de Justiça e, como só voltará a ser apreciada em fevereiro, dará aos juízes que estão sendo investigados o tempo necessário para apagar rastros ou sumir com provas.

Entre as Cortes que o CNJ está investigando se destaca o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), onde há suspeitas de pagamentos de honorários em valores muito acima do teto salarial fixado pela Constituição. Um de seus desembargadores é o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) - a entidade que questionou as competências do órgão responsável pelo controle externo da magistratura para tentar impedir a realização de uma devassa na folha de pagamentos da Justiça paulista. Na segunda-feira, a AMB, em conjunto com outras entidades de juízes, pediu outra liminar - também concedida - suspendendo o poder do CNJ de quebrar o sigilo bancário de juízes. Para a AMB, o CNJ só poderia atuar nos casos de omissão das corregedorias dos tribunais. Para o CNJ, a prerrogativa suspensa permitia ao órgão identificar movimentações financeiras suspeitas de magistrados.

Há três meses, a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, acusou a Justiça paulista de ser a mais corporativa do País e disse que só conseguiria investigá-la para valer "no dia em que o sargento Garcia prender o Zorro", ou seja, nunca. "O TJSP é refratário a qualquer ação do CNJ e o presidente do STF é paulista e foi desembargador", disse a corregedora, referindo-se ao ministro Cezar Peluso.

A liminar concedida à AMB parece dar razão a Eliana Calmon. O recurso da associação de juízes deveria ter sido votado em setembro. Mas, por causa do apoio da opinião pública ao CNJ, principalmente depois de a corregedora ter afirmado que o corporativismo das corregedorias judiciais favorece os "bandidos de toga" e a "minoria de juízes que se valem da toga para cometer deslizes", o recurso da AMB foi tirado da pauta. E só agora o ministro Marco Aurélio deu a conhecer a sua decisão liminar - quando não há tempo de submetê-la ao plenário antes do recesso do STF.

A oposição ao CNJ começou logo após a aprovação da Emenda Constitucional 45, em dezembro de 2004. Ao votar esse dispositivo da reforma do Judiciário, a maioria parlamentar considerou que as corregedorias tinham sua autoridade moral e sua eficácia funcional corroídas pelo corporativismo e deu à Corregedoria Nacional de Justiça a prerrogativa de abrir investigações no momento em que quisesse. Se as corregedorias judiciais fossem eficientes, não teria ocorrido, por exemplo, o desvio de quase R$ 170 milhões das obras do Fórum Trabalhista de São Paulo, do qual um dos beneficiados foi um ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho. Recentemente, os jornais noticiaram que a Corregedoria do TJ do Maranhão recebeu 120 representações contra juízes num só ano e não puniu nenhum deles. O mais escandaloso é que quase todos os procedimentos foram arquivados por decurso de prazo.

Atualmente, tramitam na Corregedoria Nacional de Justiça 115 processos contra juízes de primeira instância e 35 contra desembargadores. Em seis anos de atuação, o CNJ condenou cerca de 50 magistrados, dos quais metade foi punida com a pena máxima no plano administrativo: a aposentadoria compulsória. No mesmo período, o CNJ foi objeto de 32 ações diretas de inconstitucionalidade, das quais 20 foram propostas por entidades de juízes, como a AMB. Os números revelam "uma estratégia de guerrilha processual permanente contra o CNJ", diz Joaquim Falcão, diretor da FGV e um dos mais respeitados pesquisadores do Judiciário.

A criação do CNJ, cujo saldo de realizações é inegável, foi a principal inovação da reforma do Judiciário. Resta esperar que, ao retomar os trabalhos, em 2012, o STF casse a liminar que promove um retrocesso institucional, esvaziando o CNJ e fortalecendo as desmoralizadas corregedorias judiciais.


GOVERNO DILMA/SENADO [In:] ''É DANDO QUE SE RECEBE''

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Governo agrada a senadores e consegue aprovar a DRU


Governo joga pesado e consegue prorrogar DRU
Autor(es): Maria Lima e Chico de Gois
O Globo - 21/12/2011

Com aprovação, Dilma poderá mexer livremente em R$62 bilhões do Orçamento; oposição critica "cheque em branco"


BRASÍLIA. Ao fim de um dia inteiro de atendimento a senadores, o que resultará na liberação de mais R$1 bilhão em emendas de parlamentares, e de uma reunião reservada com o presidente José Sarney (PMDB-AP) para discutir nomeações e pleitos do PMDB , as ministras Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) garantiram mais uma vitória para a presidente Dilma. Elas comandaram ontem as negociações que levaram à aprovação-relâmpago, no plenário do Senado, do segundo turno da proposta que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até dezembro de 2015.

Era questão de honra para Dilma aprovar esse mecanismo, que libera 20% das receitas do governo das destinações obrigatórias previstas na Constituição. Isso significa que, em 2012, o governo poderá mexer livremente num montante de R$62 bilhões - o que foi classificado pela oposição como um "cheque em branco" dado à presidente.

À tarde, as ministras e os líderes governistas chegaram a temer pelo baixo quórum, mas se mobilizaram à cata de senadores. Em meia hora de votação, a proposta de emenda à Constituição foi aprovada por 55 votos a favor, 13 contra e uma abstenção. A abstenção foi do senador Alfredo Nascimento (PR-AM), insatisfeito desde a demissão do Ministério dos Transportes. A proposta será promulgada hoje pelo Congresso.

Desde o início da tarde, Ideli, que se instalou no gabinete da liderança do governo no Senado, atendeu a uma romaria de senadores em busca de liberação de emendas e outros pleitos. O entra e sai dos líderes do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), evidenciava a intensa negociação. Havia ainda uma disputa ferrenha pela indicação do diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP) que substituirá Haroldo Lima.

Sarney, que tenta emplacar no cargo o conterrâneo Allan Kardec Duailibe, que já é um dos diretores da ANP, foi comunicado pelas ministras que Dilma escolhera para o lugar o outro diretor da agência, Helder Queiroz Pinto Junior, indicado pela diretora de Gás e Petroleo da Petrobras, Maria das Graças Forster.

- O senador Sarney perdeu. Elas prometeram uma compensação. Mas não disseram o que é - disse um dos líderes da base governista.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


21 de dezembro de 2011

O Globo


Manchete: Criação de empregos no Brasil tem seu pior momento da crise

Com mais remessas de empresas, déficit externo será o maior desde 1947

O reflexo da crise financeira global bateu em cheio no emprego no Brasil em novembro. No mês, houve criação de apenas 42.735 vagas com carteira assinada, já descontadas as dispensas. O número representa um terço do registrado em novembro de 2010 e o pior resultado desde 2008. A retração maior do emprego ocorreu na indústria. De janeiro a novembro, foram abertas 2,3 milhões de vagas. Em dezembro, a previsão é que sejam fechados 350 mil postos de trabalho. Na contramão, o Rio de Janeiro apresentou a maior geração de empregos (contratações menos demissões) entre os 27 estados, com 24.86 vagas.
O ano deve fechar com o pior déficit em contas externas desde 1947, no início da série histórica: empresas estão remetendo dinheiro para o exterior para cobrir prejuízos lá fora. (Págs. 1, 29 e Regina Alvarez)


Coréia do Norte: herdeiro já é o novo ‘farol da esperança’

O corpo do ditador norte-coreano, Kim Jong-il, foi exposto à homenagem de membros do regime, em cerimônia grandiosa num mausoléu em Pyongyang. Presente, o herdeiro, Kim Jong-un, foi coberto de elogios pela imprensa oficial, que o chamou de “farol da esperança”, em indício de que a transição – garantida por seus tios – já começou. (Págs. 1, 37 e Elio Gaspari)

Congresso abrirá só para posse de Jader

O Congresso entra em recesso amanhã, mas o Senado abrirá na próxima quarta-feira só para dar posse a Jader Barbalho (PMDB-PA), que tinha sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Com isso, ele receberá R$ 30,2 mil, a soma dos R$ 26,72 mil pagos aos senadores no começo e no fim de cada ano legislativo e mais R$ 3,36 mil por 4 dias de “trabalho” em dezembro. (Págs. 1 e 3)

Governo agrada a senadores e consegue aprovar a DRU. (Págs. 1 e 5)


Polícia ‘quebra’ a banca do bicho

A Polícia Civil apreendeu ontem R$ 3,9 milhões em espécie que estavam escondidos até no esgoto de uma casa de luxo na Barra, do tio do bicheiro Helio de Oliveira, da Escola de Samba Grande Rio. Foi preciso uma máquina de contar dinheiro para somar as milhares de notas encontradas. Um advogado do contraventor, que está foragido, foi detido, suspeito de destruir provas. (Págs. 1 e 19)

Secretário é achado morto em armário

A cúpula de presidentes do Mercosul foi abalada ontem com a notícia de que o subsecretário de Comércio da Argentina, Ivan Heyn, de 34 anos, fora encontrado morto no quarto de hotel. A polícia investiga a hipótese de suicídio, mas fontes não oficiais revelaram que ele foi encontrado nu dentro do armário. (Págs. 1 e 31)

Policiais invadem TV a cabo do Clarín

Policiais argentinos ocuparam por três horas a sede de uma empresa de TV a cabo do Grupo Clarín, crítico a Cristina Kirchner. O Clarín acusou a presidente de estar por trás da ação, parte de um processo judicial movido contra o grupo por um concorrente ligado ao governo. (Págs. 1, 38 e editorial “Apertando o cerco”)



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Folha de S. Paulo


Manchete: Ministro do STF deu liminar que o beneficia

Lewandowski, que vetou ação do CNJ, é um dos que receberam valor investigado

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski está entre os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo que receberam pagamentos que estavam sob investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Antes de ir para o STF, ele foi desembargador na corte paulista.

Anteontem, último dia antes do recesso, o ministro atendeu a pedido de associações de juízes e deu liminar sustando a inspeção.

Por meio de sua assessoria, Lewandowski disse que, apesar de ter recebido os recursos, não se sentiu impedido de julgar porque não é o relator do processo e não examinou o mérito – apenas suspendeu a investigação até fevereiro. (Págs. 1 e A4)

Ministro Barbosa entrega relatório do caso mensalão

O ministro do STF Joaquim Barbosa, relator do mensalão, liberou aos colegas o relatório final sobre o caso e enviou ao presidente Cezar Peluso ofício em que reage às críticas recebidas.

Barbosa nega que o caso esteja atrasado e diz que ações mais simples abertas na época do mensalão ainda estão tramitando. (Págs. 1, A9 e Poder)

Criação de vagas cai 69% no Brasil em novembro

A criação de vagas formais no Brasil caiu 69% em novembro sobre igual mês de 2010. Segundo o Ministério do Trabalho, foram gerados 42,735 postos, o pior resultado do ano e o menor nível para o mês desde 2008 – época da crise internacional. Os dados reforçam a avaliação de que a atividade caminha a passos lentos neste final do ano. (Págs. 1, A12 e Poder)

Foto-legenda: Dinheiro no ralo

Policiais com R$ 4 milhões achados até na rede de esgoto da casa de um tio de Helinho, presidente da escola Grande Rio suspeito de ligação com jogo. (Págs. 1, Cotidiano e C8)

Na Argentina, polícia invade empresa do grupo Clarín

A sede em Buenos Aires da operadora de TV a cabo Cablevisión, do grupo do jornal ‘El Clarín’, foi invadida pela polícia após decisão judicial que atendeu pedido do grupo que controla seu concorrente Supercanal.

Na ação, o Clarín é acusado de atos anticompetitivos, como fazer ofertas com preços predatórios para eliminar a concorrência. (Págs. 1, Mundo e A14)

Câmara dos EUA rejeita prorrogar corte de imposto da classe média (Págs. 1, Mundo e A16)


Delfim Netto: Seria bom rever nossa capacidade de prever 2012

Vimos muitas diferenças entre o esperado para 2011 e o que ocorreu. Reconhecer isso é um antídoto contra o pessimismo que já domina consumidores, empresários e banqueiros. (Págs. 1, Opinião e A2)

Avenida Paulista tem pelo menos 3 protestos por dia

A avenida Paulista já foi palco de 1.100 manifestações neste ano, o que dá uma média de três por dia.

Segundo a Polícia Militar, desde janeiro, 70 desses protestos resultaram no bloqueio de uma das oito faixas da avenida, provocando impactos no transito da região, que tem sete hospitais. Pela Paulista circulam 30 linhas de ônibus. (Págs. 1, Cotidiano e C4)

Foto-legenda: Violência sexista

No Cairo, egípcia mostra a foto de muçulmana que, desmaiada, foi exposta e pisoteada no sábado; 10 mil mulheres protestaram contra a brutalidade (Págs. 1 e Mundo, A18)

MEC pode ampliar anulação de questões do Enem no Ceará (Págs. 1 e C5)


Editoriais

Leia “Chicana no STF”, sobre a liminar que restringe a atuação do CNJ, e “Lição errada”, acerca de mudanças na grade curricular em São Paulo. (Págs. 1, Opinião e A2)


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O Estado de S. Paulo


Manchete: Nova suspeita sobre Enem foi ignorada por Haddad

Pré-candidato à Prefeitura desconsiderou informação da PF que indicava abrangência maior do vazamento da prova

O ministro da Educação e pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, ignorou informação da Polícia Federal de que o vazamento das questões do Enem 2011 foi maior do que o admitido. Mesmo avisado de que a fraude não se restringira a 639 alunos do colégio Christus, de Fortaleza, Haddad manteve a anulação apenas para esse grupo. Para calibrar o grau de dificuldade das questões do Enem, é aplicado um pré-teste. Em 2010, ele foi feito em 16 colégios, entre eles o Christus. O MEC afirmou ao Estado estar seguro de que o vazamento de questões desse pré-teste não se repetiu nas demais escolas. O caso volta a assombrar Haddad, a poucas semanas de ele deixar o cargo para se dedicar à campanha. (Págs. 1 e Vida A18)

MEC pode anular mais provas Ministério disse estar “ciente” da suspeita levantada pela PF. (Págs. 1 e Vida A18)

Mulheres egípcias desafiam repressão

No Cairo, manifestante carrega foto que mostra uma mulher sendo espancada por policiais durante protesto, episódio que deflagrou uma onda de indignação no Egito, levou milhares de mulheres às ruas ontem e serviu para ampliar a insatisfação com o governo militar. (Págs. 1 e Internacional A16)

Polícia militar Argentina invade TV do Grupo Clarín

Ao menos 50 policiais ocuparam ontem, por três horas, a sede da operadora de TV a cabo e internet Cablevisión, em Buenos Aires. A intervenção na subsidiária do Grupo Clarín, crítico da presidente Cristina Kirchner, foi autorizada pela Justiça após denúncia de concorrência desleal apresentada por empresários aliados do governo. A intervenção provocou protestos. (Págs. 1 e Internacional A12)

Relatório do mensalão é divulgado após cobrança

O ministro Joaquim Barbosa, do STF, divulgou o relatório do processo do mensalão. No resumo são transcritas partes da denúncia do Ministério Público, segundo a qual os réus do núcleo central do esquema (José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares) teriam organizado a compra de apoio político. O presidente do STF, Cezar Peluso, havia pedido acesso ao conteúdo da ação. (Págs. 1 e Nacional A4)


Governo já admite PIB de 3,5% em 2012

A meta de crescimento de 5% para a economia no ano que vem, defendida pela presidente Dilma Rousseff, pode ficar apenas no discurso. Já há previsões de integrantes da área econômica do próprio governo, não divulgadas publicamente, que indicam uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 3,5%. A determinação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no entanto, é manter o otimismo. (Págs. 1 e Economia B1)

Cumbica duplica setor de embarque internacional. (Págs. 1 e Cidades C1)


Câmara reage a exigência da Fifa e adia Lei da Copa. (Págs. 1 e Esportes E3)


Tutty Vasques

Dor caricatural

Cá pra nós, tem alguma coisa terrivelmente verdadeira no sofrimento coletivo na Coréia do Norte com a morte de Kim Jong-il. Ou não! (Págs. 1 e Cidades C6)


Notas & Informações

Retrocesso institucional

Ao privar o CNJ do poder de investigar juizes, o STF promoveu um retrocesso institucional. (Págs. 1 e A3)



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Correio Braziliense


Manchete: Uma rodovia, duas tragédias, cinco mortos

Em apenas uma manhã, acidentes deixam também 11 feridos na BR-040

Uma série de colisões entre carros e caminhões deixou um rastro de destruição na estrada que liga Brasília ao Rio de Janeiro, perto de Luziânia. No primeiro acidente, às 06h30, o Prisma em que viajava a família do promotor de Justiça Albertino de Souza Pereira Netto, chegou a pegar fogo. Ele, a mulher, Roberta, o filho do casal, Bruno; e o cachorro da família morreram carbonizados. Às 11h30, a 500 metros dali, um engavetamento com oito veículos matou uma mulher e uma criança de três anos. (Págs. 1, 26 e 27)

Globalização: Crise derruba empregos no Brasil

A geração de postos de trabalho em novembro foi a menor desde 2008, quando explodiu a bolha imobiliária nos Estados Unidos. Foram 42,735 vagas geradas, quase 70% menos do que as registradas no ano passado. (Págs. 1 e 10)

Foto-legenda: Economia - Mercosul aprova aumento de impostos

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, e a colega Dilma Rousseff: reunião em Montevidéu amplia em até 100 produtos a lista de importados que vão sofrer elevação de tarifa. (Págs. 1 e 13)

Argentina: Justiça ocupa TV do Clarín

Policiais invadiram a sede da Cablevisión, em Buenos Aires, e um interventor foi nomeado sob o pretexto de desfazer uma fusão comercial. Editor alega perseguição política. (Págs. 1 e 19)

Coréia do Norte: Inimigos no escuro

Morte de Kim Jong-il expõe falhas da inteligência dos EUA e da Coréia do Sul, que nada desconfiavam sobre a saúde do ditador. Tampouco sabem o que esperar do sucessor, Kim Jong-um. (Págs. 1 e 18)

Aeroportos: Greve divide sindicalistas

Duas entidades ligadas à Força Sindical não vão mais participar da paralisação no setor da aviação, prevista para começar amanhã. Mas risco de caos aéreo continua: grupos filiados à CUT afirmam que vão parar. (Págs. 1 e 14)

E a frota da servidora não para de crescer...

Presa por desvios no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Márcia de Fátima Pereira e Silva Vieira tem uma lista extensa de bens valiosos. Além dos 10 veículos apreendidos, foram encontrados mais quatro carros e um caminhão. A funcionária foi detida durante a Operação Perfídia, da Polícia Federal, na manhã de segunda-feira. O valor desse conjunto de automóveis é avaliado em cerca de R$ 1 milhão. (Págs. 1 e 2)

GDF apresenta as metas oficiais

O governador Agnelo Queiroz anunciou os planos para os próximos três anos, Saúde e transporte são prioridades. (Págs. 1 e 23)

Aposentados vão ficar sem reajuste

Governo reafirma: o Orçamento só será aprovado se não forem incluídos aumentos para ativos e inativos. O texto será votado hoje. (Págs. 1 e 4)

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Valor Econômico


Manchete: Braskem elege Brasil para investir

Nos últimos dois anos, a Braskem fez grandes investimentos no exterior, com aquisições nos Estados Unidos e Europa. Agora, a empresa voltou a eleger o Brasil para desenvolver seus principais projetos de expansão. Carlos Fadigas, CEO da companhia, disse ao Valor que os planos de crescimento no país incluem uma fábrica de polipropileno no polo de Camaçari (BA), duas novas unidades de produção de "plástico verde" e aportes no Complexo Petroquímico do Rio (Comperj).

O valor total desses investimentos ainda está em discussão, mas deve alcançar US$ 5 bilhões. "Nossa prioridade será o Brasil", afirmou o executivo. O ano de 2011 foi difícil para as indústrias químicas e petroquímicas nacionais, por conta da crise internacional. O setor foi prejudicado pela valorização do dólar e pelos grandes volumes de importação de produtos, o que deve resultar em um saldo comercial negativo em US$ 25,9 bilhões. (Págs. 1 e B1)

Desafio é reverter o desaquecimento

Nunca as preocupações na área econômica mudaram tão rapidamente. Um ano atrás, tentava-se desmontar medidas que aqueceram demais a demanda. Agora, 2012 se inicia com o objetivo de reestimular a economia e criar um contraponto à recessão provável na zona do euro.
A desaceleração funcionou bem, mas revertê-la será um desafio maior para o governo Dilma. A inflação persiste e pode ser alimentada pelo reajuste do salário mínimo, que vai colocar R$ 59,6 bilhões na economia. Essa elevação também será um forte aliado para o crescimento, com impacto de 0,4 ponto percentual no PIB. Além disso, 2012 terá afrouxamento monetário, mais crédito e mais investimento público com as obras da Copa. A intenção do governo é crescer 5%, mas os economistas, mesmo os mais otimistas, não acreditam em nada além de 3,7%. (Págs. 1 e Especial/Cenários)

Investidor de fora continua otimista

Investidores atraídos ao Brasil nos últimos anos se defrontam com uma realidade brasileira um pouco menos brilhante para 2012: desaceleração, inflação ainda alta e perda de capital político com demissões de ministros. Ainda assim, o país segue atrativo num mundo em convulsão. Os investidores estrangeiros têm sido, em média, mais otimistas do que os brasileiros quanto ao cenário político e ao futuro da economia. Isso não mudou. (Pág. 1)

‘País já bateu no fundo do poço’

A percepção do economista Yoshiaki Nakano, da FGV-SP, é que o país já chegou ao fundo do poço no terceiro trimestre e vai iniciar a recuperação por vários fatores: juros mais baixos, inflação em queda, aumento robusto do salário mínimo e política fiscal mais expansionsita. Nakano vê avanços nas políticas monetária, fiscal e cambial, embora aponte alguns “problemas fundamentais”, como a falta de um plano de redução dos gastos correntes. (Pág. 1)

CDB turbinado pode custar R$ 5,4 bi ao PanAmericano

A nova administração do Banco PanAmericano conseguiu impedir o pagamento de cerca de R$ 21 milhões em quatro Certificados de Depósitos Bancários (CDB) suspeitos de fazer parte de uma fraude bilionária na instituição. A liminar concedida pela Justiça também impede a negociação dos papéis.

Segundo advogados do banco, os títulos foram negociados com um grupo de 28 investidores, a taxas muito superiores às de mercado. Segundo parecer do economista Affonso Celso Pastore, as emissões com prazos de 15 anos, feitas entre dezembro de 2005 e março de 2006, teriam uma taxa de mercado próxima de 15% ao ano, enquanto os CDBs do PanAmericano emitidos no mesmo período e com esse prazo premiavam os investidores com juros de 30,5%. (Págs. 1 e C10)

Mercosul vai ampliar lista de exceções à TEC

A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em Montevidéu, ao final da reunião de cúpula do Mercosul, que os países do bloco precisam reduzir o que chamou de "avalanche de importações predatórias" de países com maior índice de industrialização, da Europa, América do Norte e Asia. Foi decidido que a lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) será temporariamente ampliada em mais cem itens, até dezembro de 2014, conforme a proposta inicial defendida pelo Brasil.
O encontro entre os presidentes do bloco começou com seis horas de atraso, devido à morte de um integrante da delegação argentina. (Págs. 1 e A4)

Foto-legenda

A crise européia deverá ter uma solução em meados do próximo ano, o que abrirá espaço para as bolsas de todo o mundo voltarem a subir. A expectativa é de Mark Moblus, da Templeton, que também está otimista em relação aos países emergentes e às commodities. (Págs. 1 e D3)

Engenheiros deixam o Brasil para aprender na Alemanha

Mesmo disputados pelas empresas no Brasil, muitos engenheiros estão em busca de oportunidades na Alemanha, que atualmente tem um déficit de 77 mil desses profissionais. O objetivo é se aperfeiçoar e aprender novas técnicas, uma vez que o país europeu é um dos mais inovadores no setor. "As principais tecnologias são desenvolvidas lá", afirma Fabio Amaral, gerente de RH da Bosch, que enviou 99 brasileiros para o exterior neste ano. De acordo com Sönke Böge, da consultoria Boyden, o ideal é ir para a Alemanha no início da vida profissional. "Os salários no Brasil para os mais seniores são entre 20% e 40% mais altos", afirma. (Págs. 1 e D10)

Mercado ‘pune’ empresas que trocam de comando

Anhanguera Educacional, Santander, Gafisa e Lupatech estão entre as empresas que trocaram de presidente neste ano e cujas ações mudaram de patamar, figurando entre as principais quedas da bolsa. A maior delas foi da Anhanguera, que caiu 11% em 1º de novembro, quando foi anunciada a renúncia de Alexandre Dias. A empresa passou a valer R$ 400 milhões a menos. O fato não é incomum no mercado brasileiro. Ricardo de Almeida, do Insper, explica que os investidores confiam em uma estratégia que é personificada pelo principal executivo. Se acontece uma troca, o mercado vai procurar outra pessoa para confiar e, enquanto há dúvidas, vende as ações. (Págs. 1, D1 e D9)

Prorrogação da DRU é aprovada com folga no Senado (Págs. 1 e A5)


Porto Velho já teme impacto do ‘pós-usina’ na economia local (Págs. 1 e A14)


Destaques: Comércio exterior avança no PIB

As exportações recuperaram espaço no PIB no terceiro trimestre do ano, passando de uma participação de 10,4% no período janeiro-março para 12,75%. Apesar da recuperação, o percentual ainda é muito inferior aos 16,4% do PIB registrados em 2004. (Págs. 1 e A3)

AEB prevê saldo de US$ 3 bi em 2012

Estimativas da Associação de comércio Exterior do Brasil (AEB) indicam que o saldo da balança comercial deverá ser de pouco mais de US$ 3 bilhões no próximo ano, o que representaria uma queda de quase 90% em relação ao resultado previsto para 2011. (Págs. 1 e A3)

SC aposta na vinicultura

Mais conhecida por seu clima frio e pela neve, a região de São Joaquim, Campos Novos e Caçador, em Santa Catarina, aposta na produção de vinhos, que só começaram a chegar ao mercado em 2005. Hoje já são 18 vinícolas, todas de pequeno porte e gestão familiar, explica Leônidas Ferraz. (Págs. 1 e B4)

Invasão brasileira em lojas dos EUA

Turistas brasileiros estão tomando os Estados Unidos nesta temporada de Natal, num impulso bem-vindo para o varejo americano. Só no primeiro semestre do ano, os brasileiros deixaram US$ 1 bilhão apenas na Flórida, mais que o dobro dos britânicos, por exemplo. (Págs. 1 e B7)

Exportação de frutas recua

O câmbio valorizado e o mercado doméstico aquecido derrubaram as exportações brasileiras de frutas frescas, que até novembro haviam recuado 12,2% em relação a igual período de 2010. A previsão do setor para o próximo ano é de, no máximo, repetir o resultado de 2011. (Págs. 1 e B9)

Renda ainda sobe no campo europeu

Apesar da crise na zona do euro, a renda agrícola dos produtores europeus ainda aumentou 6,7% em termos reais neste ano, praticamente metade da expansão de 12,6% registrada em 2010, conforme estimativas preliminares da União Européia. (Págs. 1 e B10)

Força à arbitragem

O Tribunal de Justiça do Paraná reformou decisão da própria Corte e decidiu validar uma sentença arbitral que condenou a Inepar em uma demanda contra a Itiquira Energética. A decisão reforça a segurança jurídica em relação à arbitragem no país. (Págs. 1 e E1)

Progresso lento em patentes

O número de pedidos de proteção de patentes no Brasil aumentou 3,4% no ano passado, metade da expansão global, de 7,2%, e muito abaixo dos 24,5% de alta na China, segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual. (Págs. 1 e E1)

Idéias: Martin Wolf

Causa mais importante do crescimento econômico sustentado, as taxas de inovação têm diminuído. (Págs. 1 e A2)

Márcio Garcia

Se os repasses do Tesouro ao BNDES gerassem ganhos fiscais líquidos, estaria finalmente descoberto o moto perpétuo. (Págs. 1 e A13)

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