PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, abril 12, 2011

XÔ! EXTRESSE [In:] NEGÓCIO NA CHINA

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO DILMA [In:] ... 100 DIAS...

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Patrimônio nacional

12 de abril de 2011 | 0h 00


Dora Kramer - O Estado de S.Paulo;

O marco dos primeiros 100 dias de governo Dilma Rousseff é a avaliação positiva em diversos aspectos, acentuadamente na atenção aos direitos humanos no tocante à política externa e no estilo mais realista em comparação ao escapismo populista do antecessor.

O início, porém, é marcado também pela volta à cena de um problema já há algum tempo distante das preocupações nacionais cotidianas: o aumento dos preços e o temor de que o governo não consiga dar combate adequado ao crescimento da inflação.

Este ano já não há mais possibilidade de que o índice seja mantido no centro da meta (4,5%) e há o risco de ultrapassagem do teto de 6,5% ao ano. O Ministério da Fazenda anuncia uma medida atrás da outra e, por enquanto, a despeito da aparência de tranquilidade do Planalto, têm sido em vão.

A inflação sobe e isso é possível afirmar sem nenhuma especialização no tema, bastando uma ida ao verdureiro da esquina. Com ela cresce o temor de seja posto em risco o verdadeiro "turning point" na vida nacional: a derrubada da inflação que nos anos 90 propiciou tudo o que de bom aconteceu ao Brasil em termos econômicos e sociais.

Evidentemente seria leviano afirmar que o governo esteja desatento ao fato. Até por uma questão de sobrevivência política é claro que a presidente Dilma tem plena consciência de que o êxito ou o fracasso de seu governo depende de sua capacidade de aplicar o remédio certo na dosagem exata.

A discussão sobre a melhor medicina e seus intrincados detalhes é assunto para especialistas. A escolha entre se arriscar ao retrocesso inflacionário e sofrer os revezes da redução significativa do crescimento, no entanto, é o dilema óbvio vivido pelo governo.

Por ora ainda é uma questão debatida nas páginas reservadas ao noticiário econômico. Mas, se perdurar, logo passará a ser assunto tratado pelos políticos, que, salvo exceções, não têm dado ao problema a dimensão merecida. Daí a repercutir nos índices de popularidade herdados do governo anterior é só uma questão de tempo.

Lula não fez sucesso porque animou com competência o auditório, mas porque pôde fazê-lo em função da acertada opção por um controle rigoroso da inflação e preservação da estabilidade como patrimônio nacional no primeiro mandato.

Com a alteração das condições internacionais extremamente favoráveis vividas até os últimos anos da última década e o afrouxamento nos gastos somados a estímulos que deveriam ter sido revistos assim que os efeitos da crise de 2008, mas não foram para garantir a realização de eleições presidenciais em clima de euforia econômica, sobrou para Dilma segurar o rojão.

De proporções ainda não claramente delineadas, mas com potencial de destruição que não deixa dúvida quanto à enormidade do desafio que a presidente tem pela frente: ou dá conta do recado ou pode dar adeus à reeleição.

Os petistas podem até não ter grandes preocupações políticas com a hipótese de um desastre, pois em caso de desastre Lula volta à cena em 2014.

Mas o País, cuja prioridade não é o projeto político-eleitoral de quem quer que seja, tem razões de sobra para temer uma volta ao passado de incertezas, depois de ter experimentado viver na companhia de uma economia de moeda estável.

Contraponto de fato. O senador tucano Álvaro Dias fez ontem um diagnóstico dos 100 dias de governo Dilma Rousseff que pode ser considerado o primeiro pronunciamento realmente oposicionista.

Radiografou a situação com números, e a resumiu politicamente: "Herdeira dos danos e erros gerados pelo governo anterior, não pode enfrentar com transparência a verdadeira herança maldita recebida, primeiro porque foi responsável e ativa geradora, como administradora geral dos programas governamentais. Segundo, porque sua eleição deveu-se à acachapante popularidade fabricada pelo festival de irresponsabilidades fiscais do governo Lula".

Para ele, "o governo vem cultivando o mutismo não por respeito à liturgia presidencial, mas para evitar o confronto com o antecessor".


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GOVERNO DILMA [In:] CHINA e INFLAÇÃO

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Dilma diz que pretende derrubar o juro ao longo do seu governo

Presidente admitiu que o câmbio no Brasil ainda é motivo de 'grande preocupação'

12 de abril de 2011 | 11h 22


Vera Rosa e Cláudia Trevisan, da Agência Estado;

PEQUIM - A presidente Dilma Rousseff disse hoje, em Pequim, que pretende "derrubar" o juro ao longo de seu governo, para torná-lo compatível com a taxa internacional. "Não vou derrubar depois de amanhã. Estou dizendo que é num horizonte de quatro anos. É possível, sim, perfeitamente. Esse é o desafio que o Brasil vai ter de enfrentar, pelo menos desta vez", afirmou.

A declaração de Dilma foi ao término de um dia repleto de compromissos entre ela e o presidente da China, Hu Jintao. Em rápida entrevista, a presidente admitiu que o câmbio no Brasil ainda é motivo de "grande preocupação". "Nós temos tomado todas as medidas num quadro em que a política cambial é de câmbio flexível. Todos nós sabemos, perfeitamente, o porquê nós estamos (fazendo isso). Vai desde a política de ajuste dos países desenvolvidos até o fato de que o Brasil ainda opera com taxa de juro mais elevada que o resto do mundo", argumentou a presidente. "Não é uma situação que nós resolvamos por decreto."

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Presidente Dilma faz primeira visita oficial à China (Foto: Roberto Stuckert Filho/Divulgação)

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Dilma afirmou que o governo está "consciente, alerta e tomando todas as medidas necessárias para que isso não se transforme em problema maior do que já é." Ao ser questionada sobre as reclamações de empresários brasileiros, que dizem ter dificuldade de exportar seus produtos para a China, justamente por causa do câmbio, a presidente disse que hoje o mundo assiste a um processo pelo qual a disponibilidade de grande liquidez provoca processos "extremamente instáveis" de valorização de moedas. "Temos visto um esforço imenso que o Ministério da Fazenda e o Banco Central vêm fazendo no sentido de coibir movimentos especuladores. Vamos continuar perseguindo isso", insistiu.

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GOVERNO DILMA [In:] A HERANÇA DO ''IVO''

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12/04/2011 - 06h20

De Lula para Dilma


GIL CASTELLO BRANCO


A expressão "herança maldita" foi cunhada no Éden. Quando Adão foi flagrado consumindo a maçã proibida, disse: "Não fui eu, foi a mulher que Tu me deste." Eva, por sua vez, acusou a serpente. Apesar do jogo de empurra, ambos foram expulsos do paraíso. A partir daí, segundo a crença, homens e mulheres herdaram o pecado original.

Na política, a expressão tornou-se conhecida quando Lula passou a utilizá-la atribuindo aos governos anteriores tudo o que supostamente encontrou de errado ao assumir a Presidência da República. Na prática, uma forma de desconstruir as administrações anteriores, justificando as imperfeições da própria gestão.

Exageros à parte temos novas perspectivas. O Brasil adquiriu presença internacional, subiu no ranking das maiores economias mundiais e expandiu consideravelmente o mercado interno por meio da inclusão social e ampliação da classe média.

Na realidade, essas conquistas foram obtidas em cenário internacional favorável e com a colaboração de vários governos, inclusive dos ditos "ruins". Até de onde pouco se esperava veio algo de bom. Sarney, por exemplo, realizou a transição democrática, criou a Secretaria do Tesouro Nacional e o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Collor, com todos os males, promoveu a abertura comercial e reduziu, à época, o tamanho do Estado. Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso criaram o real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e domaram a inflação.

No momento, há que se perguntar: que legado Lula deixou para Dilma? Com certeza, até por lealdade, a presidente só irá comentar os diversos fatos positivos. Mas, na verdade, também são inúmeras as dificuldades e os desafios que ela enfrentará nos próximos anos.

Para começar, os ventos internacionais mudaram. A elevação abrupta dos preços das commodities (29% nos últimos 6 meses) está pressionando a inflação, que já toca no teto da meta. Adicionalmente, a dinheirama que o banco central americano injetou no planeta faz com que boa parte desses dólares passem férias no Brasil. Tal fato vem derrubando a cotação da moeda americana, que, na última sexta-feira, chegou a R$1,574. Finalmente, as revoluções democráticas na África e Ásia levaram o barril de petróleo a US$112, o maior valor alcançado há dois anos e meio. Assim, chegamos ao fim do primeiro trimestre do atual governo com inflação e juros altos, superávit e câmbio baixos. Arrumar esse vespeiro não será tarefa fácil.

Paralelamente, como nenhum governo aumenta salários e outras despesas de custeio impunemente, a conta da festa política chegou. Sob o ponto de vista orçamentário, Dilma herdou restos a pagar de aproximadamente R$128 bilhões, valores que estavam comprometidos nos orçamentos dos anos anteriores e não foram pagos nos respectivos exercícios. Como a arrecadação é finita, os gestores estão tendo que optar entre pagar as despesas roladas dos anos Lula ou aquelas previstas no orçamento de 2011.

Na tentativa de arrumar a casa, nos primeiros 3 meses do seu governo Dilma investiu apenas R$306 milhões com o orçamento de 2011, enquanto pagou R$7,9 bilhões de restos a pagar. Além disso, pretende cancelar, em 30 de abril, cerca de R$17 bilhões de compromissos assumidos em 2007, 2008 e 2009 que sequer foram iniciados. A ideia é boa mas, como diria Garrincha, é preciso combinar com os adversários - neste caso, os políticos, que certamente vão espernear.

Enquanto busca o equilíbrio econômico, o governo terá que realizar grandes investimentos em infraestrutura para evitar vexame internacional por ocasião da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Para mencionar apenas o principal gargalo, no primeiro bimestre de 2011 a Infraero investiu R$53,8 milhões, somente 2,4% do montante anual previsto.

A missão da presidente inclui ainda a modernização institucional, necessária tanto à democracia quanto ao sistema produtivo. A bem da verdade, as reformas política, tributária e trabalhista, itens fundamentais dessa pauta, não saíram do papel durante os oito anos do presidente Lula.

Como se vê, há muito pela frente devido ao que não foi feito no governo passado, fato até natural em processo histórico. Porém, considerando a relação política da atual presidente com o seu antecessor, a herança, quando maldita, não será mencionada. Nesse paraíso, a eventual culpa não será de Adão, Eva, Lula ou Dilma. Vai acabar sobrando para a serpente ou para a maçã...

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GIL CASTELLO BRANCO é economista e coordenador da organização não-governamental Associação Contas Abertas (gil@contasabertas.org.br)

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GOVERNO DILMA [In:] A GUERRA DOS 100 DIAS...

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Em cem dias, Dilma inova a política econômica e se arrisca


Valor Econômico - 12/04/2011

Em cem dias de governo, a área em que a presidente Dilma Rousseff mais inovou em relação a seu antecessor foi a econômica. Sua gestão discreta na administração dos problemas cotidianos marca também uma mudança significativa diante de Luiz Inácio Lula da Silva, que muitas vezes fazia do Planalto um palanque. A construção política da imagem da presidente já está dada nos primeiros cem dias, uma marcação convencional do tempo no poder que apenas indica possíveis caminhos que poderão ser seguidos pela presidente. Além disso, alterações de substância são raras em um governo de continuidade, como o de Dilma Rousseff. Seu grau de aprovação, segundo as pesquisas, mostra que a comunicação direta com os cidadãos, na qual Lula é um mestre, não é um decisivo teste de qualidade do governante - é possível fazer-se entender com menos alarido.

Pelo estilo demonstrado inicialmente, a presidente Dilma segue ideias próprias nas áreas em que sua experiência é relevante, característica que em geral é acompanhada da centralização. Longe da atual presidente parece estar a tentação de provocar disputas entre ministérios para poder tomar uma decisão, como parecia ser o caso, em certas ocasiões, do então presidente Lula. Com o flanco econômico fragilizado, o país tem três ministros da Fazenda, embora um deles, o titular da pasta, Guido Mantega, exerça o seu cargo com diretrizes aprovadas pela presidente, goze de sua confiança e seja uma das três únicas pessoas que se reúnem a sós com Dilma - fora o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci e o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Dilma tem a palavra nessa área e Palocci, um ex-ministro da Fazenda competente e um político hábil, tem opiniões próprias sobre a condução da política econômica. O poder de Guido Mantega, alto no início do governo, tem seus limites nos resultados que for capaz de obter e também no crivo interno do Planalto.

Dilma herdou uma economia aquecida, estimulada além da hora por gastos do governo que não eram alheios ao cálculo eleitoral, e com um processo de valorização cambial que vai se prolongar no tempo. A resposta para o aquecimento tem sido uma estratégia oblíqua de combate à inflação, com o apelo auxiliar a medidas macroprudenciais. A diferença com a administração do ex-presidente Henrique Meirelles salta aos olhos. Lula deu carta branca a Meirelles para executar uma política ortodoxa, que lhe garantiu até certo ponto a sucessão. Com Meirelles, sinais de desvio da inflação do centro da meta recebiam como resposta aumentos de juros, a ponto de o BC sob seu comando ter feito isso em 23 de julho de 2008, quando a crise financeira estava prestes a explodir, e manteve intato os juros até 21 de janeiro de 2009, quando a maior crise do capitalismo em quase cem anos produzia estragos na economia global. A presidente Dilma procura um caminho diferente, tentando conciliar os objetivos de inflação comportada com o mínimo de estragos no ritmo de expansão econômica.

Até agora, foi essa a aposta mais ousada de seu governo e a que pode lhe custar a maior perda de seu capital político, se falhar. Para que não falhe, todos os instrumentos de política econômica precisam estar alinhados e ainda há dúvidas sobre a real intenção do atual governo de cortar gastos públicos. Uma nova dose de capitalização do BNDES pelo Tesouro vai em direção contrária à promessa de austeridade. Além do torniquete fiscal, o governo terá de contar com sangue frio - os índices de inflação em 12 meses continuarão subindo até que a atual política tenha tempo de produzir efeitos contrários relevantes.

A perspectiva de investimentos maiores para a Copa e a Olimpíada aparou as arestas políticas com os Estados, da mesma forma que gigante coalizão governista é, por enquanto, uma promessa de tranquilidade no Congresso. Os dois fatos poderiam servir para uma iniciativa mais ousada de reformas, mas a preferência da presidente é por resultados. A reforma tributária será fatiada e serão enviados ao Congresso apenas pontos que possam angariar algum consenso.

O ônus dessa política é que ela não é adequada aos desafios de crescimento do país, que hoje se traduzem no desafio de uma inexorável valorização cambial, com a qual só se pode conviver sem dano melhorando a competitividade econômica. A receita é conhecida: carga tributária menor, poupança maior, modernização da infraestrutura, menos burocracia, mais eficiência na gestão pública.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

12 de abril de 2011

O Globo

Manchete: Referendo para proibir venda de armas já divide Congresso
Senadores sugerem amplo debate ou acordo entre governo e fabricantes

A proposta de revisão do Estatuto do Desarmamento a partir de um novo referendo popular, que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pretende apresentar, já encontra resistências no Congresso. Senadores, como o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), defendem um amplo debate antes da consulta. Outros, como Paulo Paim (PT-RS), acham que um acordo entre governo e fabricantes de armas seria mais eficaz. Embora mais de 60% da população brasileira tenham votado contra a proibição da venda de armas e munição no Brasil no referendo de 2005, Sarney acredita que a comoção provocada pelo massacre na escola de Realengo possa mudar o sentimento em relação ao assunto. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou para 6 de maio o início de uma nova campanha nacional pelo desarmamento, que deve durar até o fim do ano. (págs. 1 e 12)

Quebrado o sigilo do assassino

A Justiça do Rio autorizou a quebra dos sigilos dos telefones (fixos e móveis), de todos os e-mails e do site do Orkut usados por Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre em Realengo. A investigação tenta identificar os integrantes de um suposto grupo extremista do qual o atirador teria feito parte. (págs. 1 e 13)

Em Santos, onda de ataques deixa um morto e 7 feridos (págs. 1 e 11)

Foto-legenda: Civilidade
Vizinhos e ex-alunos da Escola Tasso da Silveira fazem mutirão para pintar o muro da casa onde o assassino Wellington de Oliveira morou com a família, em Realengo. Pais e alunos voltaram à escola para rever os professores e recuperar as mochilas abandonadas durante o ataque. (págs. 1 e 13 a 18)

Costa do Marfim: deposto sai com tapa na cara

Foi humilhante a saída do presidente Laurent Gbagbo, que há dez dias estava entrincheirado na residência oficial, em Abidjã, na Costa do Marfim, e se recusava a deixar o poder, após perder as eleições: ele foi preso por forças do presidente eleito, Alassane Ouattara, com a ajuda da França, e levou um tapa na cara de um soldado. Abatido e derrotado, Gbagbo foi levado para um hotel, onde trocou de roupa em frente às câmeras da TV e pediu pelo fim dos combates. Apesar do desfecho favorável, não será fácil, para Ouattara, unificar o país dividido. (págs. 1 e 27)

Foto legenda: Gbagbo e a mulher Simone no quarto sw hotel para onde o casal foi levado, após a prisão: 10 dias entrincheirado

Ninguém segura esse crédito

A ofensiva do governo para restringir compras a prazo, iniciada em dezembro e reforçada semana passada com o aumento do IOF, não surte efeito. Em várias redes de varejo, não houve redução dos prazos de financiamento. Em SP, por exemplo, as vendas já cresceram 6,9% este ano. (págs. 1, 21 e editorial “Voluntarismo na política econômica”)

China compra carne suína e jatos do Brasil

A visita da presidente Dilma Rousseff à China foi marcada por acordos para compra de carne de porco de três frigoríficos brasileiros e aviões da Embraer. Só de jatos Legacy, poderão ser 450. (Págs. 1 e 22)

Plano não pune fraudes na Educação

O governo federal retirou do novo Plano Nacional de Educação a Lei de Responsabilidade Educacional, que teria o poder de punir gestores responsáveis por desvios ou mau uso de verbas no setor. (págs. 1 e 3)

MG descobre 40 ossadas de mastodontes

Pesquisador encontra 40 fósseis de mastodontes que viveram há 60 mil anos em Araxá. A descoberta pode ajudar a explicar, por exemplo, o mistério da extinção desse parente do elefante. (págs. 1 e 30)

Procurador-geral pede ao STF arquivamento de inquérito sobre Temer (Págs. 1 e 5)

Muçulmanas desafiam lei do véu na França
A prisão de duas manifestantes marcou o início da lei que proíbe o uso do véu islâmico em locais públicos na França, primeiro país da Europa a adotar a medida. Cobertas dos pés à cabeça, 12 mulheres protestaram diante da Catedral de Notre Dame. (Págs. 1 e 28)

Atentado no metrô põe Bielorrússia em estado de alerta (Págs. 1 e 29)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Oposição deve desistir de buscar o 'povão', diz FHC
Para ex-presidente, é preciso conquistar as novas classes médias antes que elas sejam atraídas por Dilma Rousseff

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende mudança de estratégia para rearticular as forças de oposição. Segundo o tucano, em vez de buscar o “povão”, envolvido pelo PT, é hora de dirigir as ações para as “novas classes médias”.

“Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é, as massas carentes ou pouco informadas, falarão sozinhos”, apontou FHC em texto que sairá nesta semana. (Pág. 1 e Poder, Pág. A4)

Foto-legenda: No mar

Ativistas do Greenpeace protestam contra navio da Petrobras que pesquisa petróleo em águas profundas na Nova Zelândia; empresa interrompeu atuação. (Pág. 1 e Mercado, Pág. B5)

Foto-legenda: Na terra

Por não querer se identificar, mulher é presa perto da Notre Dame (Paris) em ato contra o veto ao uso de véu em público; a medida vigora desde ontem. (Pág. 1 e Mundo, Pág. A14)

TCU confirma que cartilhas de Lula foram superfaturadas

O Tribunal de Contas da União confirmou superfaturamento e pagamento por serviços-fantasmas em contratos para imprimir 5 milhões de cartilhas sobre a gestão Lula, de 2003 a 2005.

O desvio chega a R$ 11,7 milhões, segundo o TCU. A defesa de membros do governo diz que o tribunal desconsiderou provas. (Pág. 1 e Poder, Pág. A7)

País testará implante absorvível

O Brasil começa a testar daqui a duas semanas um dispositivo bioabsorvível para desobstruir artérias do coração bloqueadas por gordura. O modelo foi aprovado na Europa neste ano.

A nova prótese, feita de polímero, é absorvida pelo corpo seis meses depois de ser colocada e pode evitar inflamações provocadas pelo stent de metal, que é usado atualmente. (Pág. 1 e Saúde, Pág. C10)

Na Costa do Marfim, França ajuda a prender ex-presidente

Após quatro meses de impasse político, aliados do presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, prenderam o rival Laurent Gbagbo, que se recusava a entregar o poder.

Após novo ataque de helicópteros da França, blindados cercaram a residência oficial onde Gbagbo estava havia sete dias. (Pág. 1 e Mundo, Pág. A11)

Cotidiano

Sarney quer outro referendo sobre a venda de armas. (Págs. 1 e C5)

Foto-legenda: No campus

Aluno passa por lixo que faxineiras terceirizados em greve jogaram na Faculdade de Filosofia (USP); prefeitura prometeu Virada Cultural limpa. (Pág. 1 e Cotidiano, Págs. C1 e C6)

Editoriais

Leia “Alternativas de justiça”, sobre proposta de novo Código de Processo Penal, e “A USP e o termômetro”, que comenta rankings de universidades. (Pág. 1 e Opinião, Pág. A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Congresso vai discutir novo referendo sobre armas
Após o massacre de Realengo, senadores querem repetir consulta de 2005, que derrubou veto à venda

Como reação ao massacre de crianças numa escola em Realengo (Rio), o Senado vai discutir agora a possibilidade de se fazer um novo referendo sobre a venda de armas no País. A proposta será levada pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), aos líderes partidários em reunião hoje. Em 2005, a consulta popular levou à derrubada de um artigo do Estatuto do Desarmamento que proibia o comércio de armas no País. Para Sarney, o resultado contrário ao desarmamento não é um impeditivo para que se realize uma nova consulta popular. Câmara e Senado teriam de votar nova legislação proibindo a venda de armas, antes de levar o tema a consulta popular. Ontem, o governo anunciou que vai adiantar o início da Campanha de Desarmamento para 6 de maio. Uma das ideias é pagar também pelas munições que forem entregues. (pág. 1 e Cidades, pág. C1)

Cenário: Felipe Recondo

Legislativo sempre reage a clamor popular (pág. 1 e Cidades, pág. Cl)

Atirador atuou sozinho

O atirador Wellington Menezes de Oliveira será apontado como único responsável pelos 12 homicídios e ao menos 12 tentativas de assassinato na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, ocorridos quinta-feira passada. Especulou-se que Wellington poderia ter tido ajuda de outras pessoas, mas a polícia descartou essa hipótese. (pág. 1 e Cidades, pág. C3)

Preso ex-líder da Costa do Marfim

Laurent Gbagbo se recusava a deixar o poder, mesmo tendo perdido as eleições

Soldados da ONU, da França e milicianos opositores prenderam Laurent Gbagbo, ex-presidente da Costa do Marfim, em seu bunker, em Abidjã. A detenção encerrou quatro meses de conflitos armados entre partidários do ex-chefe de Estado, que tentava se manter no poder pela força, e milícias de oposição. Alassane Ouattara, vencedor das eleições e reconhecido como presidente legítimo, agora terá a missão de pacificar o país. (pág. 1 e Internacional, pág. A9)

Foto legenda: Fim de Linha - Gbagbo e a mulher, Simone, detidos em hotel: ele pediu a simpatizantes que parassem combates

Humala fala em 'muitas concessões'

O nacionalista Ollanta Humala e Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori, já costuravam alianças para o segundo turno presidencial no Peru, relata a enviada especial Renata Miranda. Ambos sofrem alta rejeição. Humala se disse disposto a “muitas concessões”. Já Keiko deve ter apoio de eleitores do terceiro colocado na disputa, Pedro Pablo Kuczynski, que integram a classe alta. (pág. 1 e Internacional, pág. A10)

Foto legenda - Burca agita a França

No 1º dia da lei que proíbe o uso da burca no país, três mulheres foram presas em Paris durante protesto. (pág. 1 e Internacional, pág. A12)

FMI prevê que déficit do País crescerá

Relatório do FMI prevê que o buraco nas contas externas do Brasil vai crescer até pelo menos 2016, se o governo mantiver a atual política econômica, informa Rolf Kuntz, enviado especial a Washington. O déficit na conta corrente do balanço de pagamentos deve chegar neste ano a 2,6% do PIB e a 3,6% em cinco anos. Os economistas do Fundo também preveem forte inflação no Brasil. (pág. 1 e Economia, págs. B8 e B9)

Na elite da burocracia, 6,7 mil não têm concurso (pág. 1 e Nacional, pág. A4)

Explosão mata 11 e fere 126 na Bielo-Rússia (Pág. 1 e Internacional, Pág. A11)

Celso Ming: A reboque das expectativas

É visível a deterioração da credibilidade do Banco Central e do governo na condução das expectativas do mercado no que diz respeito à inflação. (pág. 1 e Economia, pág. B2)

Notas & Informações: Os primeiros cem dias

A orientação adotada até agora levará a um crescimento seguro ou agravará os desajustes? (págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Salários em alta corroem a produtividade na indústria
A margem da indústria para acomodar aumentos salariais por meio de ganhos de produtividade acabou. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, a produtividade cresceu 4,1%, enquanto a folha de pagamento por trabalhador subiu 3,65%, já descontada a inflação - uma diferença inferior a 0,5 ponto percentual. Em meados do ano passado, a folga superava 6 pontos percentuais. Enquanto a produtividade subia 8,1% em 12 meses até julho de 2010, as despesas salariais acumulavam alta de 1,9%.

Salários que avançam acima da produtividade preocupam porque tendem a alimentar a inflação, já que as empresas são levadas a repassar os aumentos de custos para os preços. A concorrência dos importados dificulta o movimento em alguns setores, mas a demanda forte ajuda a sancionar repasses. No momento em que a inflação se aproxima do teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%, essa é uma péssima notícia. (Págs. 1 e A3)

País sofre de nova 'doença holandesa'

O gigantesco fluxo de capitais de curto prazo para os emergentes pode ser considerado como uma nova forma de “doença holandesa”, que continuará causando a valorização do real brasileiro e de outras moedas e “graves repercussões” sobre o crescimento e desenvolvimento. A avaliação é da Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). “O Brasil tem essa nova doença holandesa e sozinho não pode fazer nada”, diz Heiner Flassbeck, economista-chefe da Unctad, que apresentou estudo ao G-20, propondo um acordo global. Segundo ele, os enormes fluxos voláteis não serão freados por medidas isoladas de controle de capitais. Até agora, o termo “doença holandesa” descrevia a aumento rápido de receita de exportações de commodities, que leva a forte valorização da moeda e afeta a competitividade industrial. (Págs. 1 e C1)

Sob controle do Banco do Brasil, IRB terá gestão privada

O governo vai vender até 35% do capital do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Re) ao Banco do Brasil (BB). A União, que detém 50% do capital, ficará com 10% e terá uma ação de classe especial ("golden share") para exercer poder de veto em temas como a mudança do controle acionário. Aposentados e funcionários terão o direito de comprar, inclusive com recursos do FGTS, até 10% do capital da companhia.

O BNDES fará licitação para contratar uma firma de consultoria encarregada de fazer a avaliação. Depois disso, negociará o valor da venda do controle e o percentual do capital a ser adquirido pelo BB. Fontes oficiais disseram que o banco quer comprar entre 25% e 35%. O plano do BB é adquirir o controle e, em seguida, fechar acordo com os atuais acionistas para que a gestão da empresa seja totalmente privada. Os outros acionistas são o Bradesco (21,24%), Itaú Unibanco (15,44%), Porto Seguro (1,91%), HSBC (1,72%), Caixa Seguradora (1,08%), Santander (0,80%), Aliança do Brasil (0,79%) e outros (7,01%). (Págs. 1, C1 e C3)

Foto-legenda: GE muda o jogo

A GE do Brasil vai ganhar agilidade e autonomia, depois que a matriz americana passou a privilegiar decisões locais das subsidiárias em países emergentes. “Na nova organização, vamos colocar mais recursos para o Brasil”, disse John Rice, presidente global da GE Internacional. (Págs. 1 e B9)

Tese de bolha imobiliária é contestada

São Paulo e Rio são as metrópoles com taxa de vacância (índice de escritórios vagos) mais baixas do mundo, de 2,6% e 1,6%, respectivamente. Em Nova York, a taxa é de 12,4%, em Xangai, de 13,1% e na América Latina, 5,9%. Esses números impressionaram Douglas Frye, presidente mundial da Colliers, consultoria global de venda e aluguel de imóveis comerciais. Por isso, o executivo sustenta que não existe bolha imobiliária comercial no país. A forte alta dos aluguéis, que chegaram a dobrar em dois anos nos endereços mais nobres, é saudável, porque decorre da demanda, diz Frye. (Págs. 1 e B1)

Agricultores antecipam pagamento de dívidas

Os produtores rurais iniciaram uma inédita onda de antecipação de pagamento de dívidas. Acostumado aos pedidos de rolagem dos débitos, o Banco do Brasil, maior operador de crédito rural do país, já registra "retornos voluntários" superiores a 10% dos empréstimos ao setor. Os agricultores são motivados pelo momento excepcional de produtividade em alta, forte aumento da rentabilidade com picos históricos de preços de algumas commodities, custos de produção em queda e clima favorável em quase todo o país. A onda de quitações antecipadas levou a uma sensível melhora na classificação de risco dos produtores.

Além disso, o campo aproveita o cenário favorável para pagar dívidas antigas. O BB, com carteira rural de R$ 75 bilhões, informa ter recebido 60% dos débitos renegociados em épocas de crise climática e de renda entre 2004 e 2007. O efeito multiplicador não para por aí. A inadimplência da carteira recuou a 1,2%. É o melhor momento desde o índice de 0,8% registrado há dez anos. (Págs. 1 e B14)

Cortes no Orçamento dos EUA poderão atingir subsídios agrícolas (Págs. 1 e B14)

Causa e efeito
Ex-membro do comitê de política monetária do Banco Popular da China, Yu Yongding afirma que faltam evidências de que o regime cambial chinês leve outros países com câmbio flexível, como o Brasil, a sofrer uma forte pressão de valorização de suas moedas. (Págs. 1 e A5)

Candidatos miram mineradoras

O aumento dos royalties pagos pelas mineradoras une os dois candidatos que vão ao segundo turno da eleição presidencial no Peru: Ollanta Humala e Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori. (Págs. 1 e Al3)

Teles querem apoio para banda larga

As operadoras de telefonia fixa estudam a possibilidade de pedir ao governo contrapartidas financeiras para oferecer banda larga com velocidade de 1 megabit por R$ 35. Uma das alternativas seria o uso de fundos setoriais para financiar o projeto. (Págs. 1 e B2)

Autopeça busca competitividade

O Sindipeças prepara uma pauta de reivindicações ao Ministério do Desenvolvimento com o objetivo de aumentar a competitividade do setor. Entre as medidas estão a desoneração da folha e financiamentos de longo prazo. (Págs. 1 e B9)

Servidor da Justiça para contra 8h

Servidores dos tribunais de Justiça dos Estados prometem paralisar as atividades amanhã. O objetivo é abrir negociação com o CNJ contra decisão que elevou a carga horária de seis para oito horas diárias. (Págs. 1 e E1)

Ideias: Antonio Delfim Netto

Deveria ser óbvio que a ‘liberdade de movimento de capitais’ não está escrita nas ‘leis naturais da organização do universo’. (Págs. 1 e A2)

Ideias:

Yoshiaki Nakano

Despesas de consumo do setor público precisam crescer menos que o PIB para que a taxa de investimentos cresça. (Págs. 1 e A15)

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