PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, janeiro 29, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] "... PE(r)RO NO MUCHO"

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010/PLANALTO: "FAÇAM SUAS APOSTA$"

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Serra, Dilma, Aécio e Ciro

Kennedy Alencar

A sucessão presidencial de outubro de 2010 está distante, mas lances recentes apontaram tendências. O governador de São Paulo, José Serra, e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, consolidam-se a cada dia como prováveis candidatos à Presidência do PSDB e do PT, respectivamente.

Mais fraco no jogo tucano, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, não tem colecionado boas notícias políticas desde as eleições municipais de outubro do ano passado. Aécio recuou algumas casas no jogo de poder presidencial. E parece estar perdendo o bonde de eventual saída do PSDB para uma filiação ao PMDB.

O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) passa por situação semelhante à de Aécio. Parece que já esteve mais próximo de viabilizar uma candidatura ao Palácio do Planalto com chance real de êxito.

As coisas mudam na política. Atestado de óbito de carreiras ou projetos políticos não são prudentes. No entanto, os passos dados por Serra e Dilma têm sido mais consistentes.

No PT, por exemplo, a única alternativa a Dilma é uma eventual cristianização de Dilma. Ou seja, lançá-la, mas abandoná-la se o projeto não emplacar. Não é esse o sinal dado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele vai colocar a faca no dente para tentar elegê-la. Busca costurar alianças amplas para apoiá-la. E, obviamente, a gerência da crise econômica terá peso decisivo.

No PSDB, a maioria prefere Serra. Isso já foi dito a Aécio. Serra, aliás, tem feito belos lances de articulação política. Aécio, um craque em articulação, está em má fase desde o ano passado. O governador paulista se aproximou de Lula, tirando do colega mineiro o privilégio de oposicionista mais bem relacionado com o presidente.

Serra tenta amarrar setores do PMDB à sua candidatura. Como não há mais verticalização, no pior cenário para o tucano, o PMDB faria aliança nacional com Dilma, mas poderia se aliar a tucanos em disputas estaduais.

As eleições para as presidências da Câmara e do Senado estão mais ligadas aos interesses de Dilma e Serra do que de Aécio e Ciro.

Lula abandonou a candidatura de Tião Viana (PT-AC) ao comando do Senado. Está disposto a bancar acertos políticos que garantam os peemedebistas Michel Temer na presidência da Câmara e José Sarney no comando do Senado. Tudo para tentar atrair o PMDB para a eventual candidatura de Dilma.

Ironicamente, Temer é um peemedebista muito amigo de Serra. E Sarney poderá dever ao PSDB a consolidação de sua vantagem sobre Tião Viana. Serra, portanto, dará uma mão ao ex-presidente, que responsabiliza politicamente o tucano paulista pela operação da Polícia Federal que implodiu a candidatura presidencial de sua filha, Roseana, em 2002. Seria um gesto de aproximação que pode ser útil no futuro, apesar de Sarney ser o maior dilmista do PMDB.

O candidato de Ciro na Câmara é um azarão: Aldo Rebelo (PC do B-SP). A aliança congressual entre PSB, PDT e PC do B, o chamado bloquinho, vem se enfraquecendo.

Aécio já foi convidado por Temer a se filiar ao PMDB em duas ocasiões. Não deu o salto do trapézio sem rede. Barack Obama arriscou e beliscou. Política também é assim: tem de acreditar. Uma filiação de Aécio ao PMDB para tentar concorrer ao Planalto em 2010 fica mais complicada a cada dia.

Uma saída seria criar um novo partido com Ciro, mas é uma opção que pode soar como aventura. Não parece que Aécio vá deixar o PSDB, partido no qual caminha para ser derrotado por Serra. Entrar no pequeno PSB teria uma bela fragilidade: pouco tempo de TV. Grandes alianças políticas não andam disponíveis na praça para contentar quatro potenciais candidatos ao Palácio do Planalto.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/kennedyalencar/ult511u493845.shtml

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FUTEBOL/ROBINHO [In:] ATACANTE COMO METÁFORA

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Pelé critica Robinho e diz que incidente fecha portas a brasileiros


da Folha de S.Paulo

A constante presença em confusões e casos policiais, como a acusação de estupro que agora envolve Robinho, vai acabar prejudicando a ida de atletas brasileiros para o exterior.

Quem diz isso é Pelé, que participou na quarta-feira de almoço no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, como parte da visita que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fará às cidades que pretendem abrigar partidas da Copa do Mundo de 2014.

"Coisas como estas me deixam triste", falou o ex-jogador após o evento do qual participou por ser relações públicas do Mundial que será no Brasil.

"Lutamos tanto para abrir as portas para as novas gerações, com tudo o que vocês sabem sobre a nossa conduta, que é triste ver um jogador expoente, que poderia dar exemplo, fazer isso não só com o futebol, mas com o próprio país", disse Pelé ao ser questionado sobre a polêmica envolvendo Robinho.

De acordo com o embaixador da Copa no Brasil, o mercado acabará fechando as portas para os jogadores do país. "Tem o caso do Robinho, do Adriano, do Ronaldo...vão fechar as portas", completou o ex-atleta.

A ascensão de Robinho, hoje jogador da seleção brasileira e um dos homens de confiança do técnico Dunga, contou com grande apoio de Pelé. Nas categorias de base do Santos, o atacante, mais caro jogador de futebol da Inglaterra atualmente, sempre foi pupilo do ex-craque.

"Naquela época, eu e o Manoel Maria [ex-jogador do Santos] dávamos conselhos ao Robinho, e ele ouvia", declarou Pelé. "Mas todo mundo pode mudar. Hoje ele é um adulto e fica mais difícil falar com ele. Acho até que sou um pouco responsável porque ele é cria minha", completou o ex-jogador.

O caso envolvendo o ex-santista veio a público quando Robinho, 25, foi levado a uma delegacia de West Yorkshire para prestar esclarecimentos sobre a acusação de uma jovem universitária de 18 anos que diz ter sido estuprada.

O crime aconteceu no começo do mês, em um clube noturno na cidade de Leeds, a pouco mais de 70 km de Manchester.

Segundo a assessoria de imprensa da polícia de West Yorkshire, o nome do homem que está sendo investigado não pode ser revelado. Mas a funcionária que conversou com a reportagem disse que após prestar esclarecimentos na delegacia, o suspeito deixou o local depois de pagar fiança. Segundo a assessoria da polícia, detalhes sobre o caso também não podem ser divulgados até sua conclusão.

O jogador brasileiro publicou nota em seu site oficial dizendo que de fato havia estado com a polícia como parte de uma investigação criminal, mas negava veementemente qualquer acusação de erro ou crime cometido.

Procurado pela reportagem, Chris Nathaniel, porta-voz de Robinho, afirmou que não podia dizer mais do que havia sido colocado na internet, já que o jogador do Manchester City faz parte de uma investigação e qualquer coisa que ele disser poderia prejudicá-lo no futuro.

"Robinho está bastante frustrado com tudo o que está acontecendo e quer muito que as pessoas saibam o que de fato ocorreu", falou Nathaniel.

"Infelizmente no momento ele não pode falar muito, mas assim que a investigação terminar ele certamente dará todos os detalhes sobre este caso."

De acordo com o porta-voz do jogador, a conclusão das investigações deve ocorrer dentro de quatro a oito semanas.

Na semana passada, Robinho, que é casado e tem um filho, deixou a concentração do Manchester City em Tenerife, na Espanha, e viajou às pressas para o Brasil. Na ocasião, o atacante alegou motivos pessoais para a viagem de emergência e retornou poucos dias depois.

Como não tivera autorização de sua equipe para deixar os treinos, Robinho foi multado pelo técnico Mark Hughes.

O Manchester City também não quis se envolver no caso e não revela o nome do atleta envolvido na investigação da polícia. Em sua página na internet, o clube diz que não irá emitir nenhuma declaração até a conclusão dos trabalhos da polícia.

Seleção

O técnico Dunga falou com Robinho e o manteve no grupo para o amistoso com a Itália, no dia 10. "Não tenho motivo para duvidar da palavra do Robinho. É um jogador com que pude contar sempre que precisei e mostra comportamento profissional exemplar", disse.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u495638.shtml

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BELÉM/FÓRUM SOCIAL MUNDIAL [In:] O PRIMEIRO ''VALISÈRE'' ...

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Muros de Belém


Sede do Fórum Mundial Social a partir desta terça, Belém tem mais anúncios em suas ruas de um comércio de roupa interior que avisos do evento que reúne a esquerda internacional para debater a crise global e as questões ambientais. O "Baratão Das Calcinhas" é um título que dá várias leituras, mas a que os proprietários da rede querem dar é que seus produtos são vendidos a preços módicos. Basta saber se os visitantes do Fórum serão atraídos para seus corredores.

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http://bloguolnoticias.blog.uol.com.br/arch2009-01-01_2009-01-31.html#2009_01-28_17_03_55-135148406-0

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BRASIL/ITALIA e UE: O CASO ''BATTISTI''

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Itália pede apoio à União Europeia para obter extradição de Battisti

EFE. Em Roma


O Governo italiano pede à União Europeia (UE) que apoie seu país no caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado na Itália a prisão perpétua e a quem o Governo brasileiro concedeu o status de refugiado político.

Em carta publicada hoje no jornal "Corriere della Sera", o ministro de Políticas Européias da Itália, Andrea Ronchi, pede ao comissário de Justiça da UE, Jacques Barrot, que as autoridades comunitárias se pronunciem sobre um caso que levou a Itália a chamar seu embaixador no Brasil a consultas.

"Acho que a Europa não pode permitir que não se escute sua própria voz em apoio às razões de um Estado membro e em defesa de sua própria imagem", declarou Ronchi na carta.

"A recusa do Governo brasileiro de conceder a extradição ao terrorista Cesare Battisti é uma grave ofensa a nosso país. Acho, além disso, que o que representa é um ato inaceitável de desconfiança para as instituições européias", acrescenta.

A Itália segue tentando pressionar para que se reveja a decisão do ministro da Justiça Tarso Genro, que há duas semanas concedeu o asilo político a Battisti - condenado na Itália por quatro assassinatos -, algo sobre o qual o Supremo Tribunal Federal (STF) deve se pronunciar agora.

Enquanto isto, Battisti aguarda em uma penitenciária de Brasília para ser liberado, após ser detido em 2007 no Rio de Janeiro após a decisão da França, em 2004, de conceder a extradição para a Itália do ex-ativista de esquerda.

Condenado por quatro mortes na Itália

  • Eraldo Peres/AP

    Cesare Battisti foi um dos chefes da organização de extrema esquerda Proletários Armados pelo Comunismo



"É surpreendente que as autoridades brasileiras considerem Battisti um refugiado político", diz Ronchi.

"A UE baseia sua própria força também na adesão a princípios compartilhados na Convenção Europeia para a salvaguarda dos direitos do homem e das liberdades fundamentais. Atacar a Itália, país fundador da UE, significa atacar à Europa", acrescenta.
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http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2009/01/29//ult1807u48260.jhtm
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COPOM/PREÇOS/JUROS: ''ÍNDICES'' COMO TERMÔMETRO

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Menor pressão sobre preços justifica corte do juro, diz Copom

SÃO PAULO - A forte desaceleração da economia e a ausência de repasse da depreciação cambial para os preços foram as principais razões por trás do corte do juro promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua primeira reunião de 2009, mostrou a ata do encontro divulgada nesta quinta-feira.

Apesar de ter promovido o corte mais forte do juro desde 2003, os diretores do Banco Central deixaram claro que qualquer mudança no quadro de riscos inflacionários provocará alteração imediata na política monetária, mesmo considerando o espaço existente para um ciclo de cortes da taxa básica.

"A política monetária deve manter postura cautelosa, visando assegurar a convergência da inflação para a trajetória de metas, a despeito de haver margem para um processo de flexibilização", afirmaram os diretores do BC.

Na reunião da semana passada, os diretores do BC decidiram por cinco votos a favor e três contra, reduzir a taxa Selic em 1 ponto percentual, levando o juro para 12,75%. Os três dissidentes defenderam uma redução menos acentuada, de 0,75 ponto.

A desaceleração do ritmo de crescimento da atividade econômica foi destacada na ata do Copom como um dos principais fatores que permitiram o corte da Selic.

Durante meses, a expansão acelerada da atividade era vista com preocupação pelo Banco Central, diante de seus possíveis efeitos sobre o comportamento dos preços na economia brasileira.

Desta vez, entretanto, o comitê entendeu que diante dos sinais de arrefecimento do ritmo de atividade, "reduziram-se de forma importante os riscos de não concretização de um cenário inflacionário benigno".

A falta de repasse da depreciação cambial para os preços também foi outro elemento que justificou a decisão. No entender do comitê não há "evidências nítidas" de repasse, o que contribuiu para a manutenção dos preços dentro do patamar desejado pelo BC.

Na ata, o Copom reafirma que a estratégia adotada continua tendo como objetivo trazer a inflação de volta ao centro da meta já em 2009, e "mantê-la em patamar consistente com a trajetória de metas em 2010".

O centro da meta de inflação de 2010 também é de 4,5%, como este ano. Para os dois períodos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou um margem de variação de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo.

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http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/01/29/menor+pressao+sobre+precos+justifica+corte+do+juro++ata+3699039.html
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EUA/BARACK OBAMA: UM BOM COMEÇO...

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Obama consegue aprovação de pacote econômico na Câmara dos EUA

Reuters.

Por Richard Cowan e Thomas Ferraro


WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, obteve a sua primeira grande vitória legislativa na quarta-feira com a aprovação do pacote de estímulo econômico no valor de 825 bilhões de dólares, após votação com forte divisão na Câmara dos Deputados --foram 244 votos a favor e 188 contra.

Obama, que assumiu o governo há oito dias, não conseguiu, pelo menos por enquanto, atingir a sua meta de bipartidarismo. Todos os republicanos que votaram se opuseram ao projeto de lei, reclamando que continha muitos novos gastos e corte de impostos insuficientes.

Somente 11 dos parceiros democratas de Obama na Câmara dos Deputados não deram apoio ao projeto para combater a pior crise econômica desde a Grande Depressão. O Senado começa a debater o assunto na próxima semana.

Obama, que busca construir um apoio amplo, disse esperar que "possamos continuar a fortalecer este plano antes que ele chegue à minha mesa" para ser sancionado como lei.

Mas o que não deve ser feito é "permitir que as mesmas diferenças partidárias entrem em nosso caminho", acrescentou Obama em um comunicado emitido pela Casa Branca.

"Nós precisamos agir prontamente e de forma audaciosa para colocar a América para trabalhar novamente, e isso é exatamente o que esse plano começa a fazer."

Ao comentar a necessidade rapidez e arrojo, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, democrata da Califórnia, disse que foi "exatamente isso" que os parlamentares fizeram.

Em sua primeira visita ao Capitólio como presidente, na terça-feira, Obama fracassou ao tentar reduzir as preocupações de parte dos Republicanos de que o pacote tem cortes de impostos de menos, no montante de 275 bilhões de dólares, e gastos demais, 550 bilhões de dólares.

Os dois lados pelo menos concordaram em manter diálogo.

O Senado, liderado pelos Democratas, deve aprovar uma versão similar do projeto, no valor de 887 bilhões de dólares.

Assim que o Senado aprovar o projeto, negociadores das duas Casas devem solucionar as diferenças e aprovar uma medida final que pode ser enviada a Obama.

Terminar com a recessão que já dura 13 meses será difícil e economistas divergem sobre como fazer isso.

Em um anúncio de página inteira no jornal New York Times nesta quarta-feira, um grupo de economistas disse que "não acreditamos que mais gastos por parte do governo é uma forma de melhorar o desempenho econômico". O anúncio foi pago pelo Cato Institute, que apoia políticas para limitar o governo.

Na sexta-feira o governo federal deve divulgar uma estimativa do desempenho econômico que analistas esperam que mostre que a economia teve uma contração a uma taxa anual de 5,4 por cento no último ano, resultado próximo aos 6,4 por cento de contração em 1931, que foi seguida por 13 por cento em 1932, durante a Grande Depressão.

O projeto aprovado pela Câmara prevê gastos de 825 bilhões de dólares nos próximos anos, com uma combinação de gastos emergenciais e cortes de impostos para criar e garantir até 4 milhões de empregos.

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http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2009/01/29/ult27u70055.jhtm

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BELÉM/FÓRUM SOCIAL MUNDIAL [In:] EDUCAÇÃO & GOVERNO LULA

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Governo Lula investiu menos em educação que seu antecessor


Karina Yamamoto;
Editora do UOL Educação. Em Belém (PA)


O primeiro mandato do governo Lula (PT), entre 2003 e 2007, gastou menos com educação que o último governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em seus dois governos, de 1995 e 2002.

A porcentagem dedicada à educação no quadro de despesas da União caiu de 2,88% em 2003 - no início do governo petista - para 2,67% em 2004 e em 2005 e para 2,44% em 2006, voltando em 2007 ao mesmo patamar que ocupava no início do governo com 2,87%.

Rodrigo Bertolotto/UOL
Cartazes no acampamento de estudantes no Fórum Social Mundial
Crédito
Abertura do Fórum Social Mundial


A conclusão é da publicação "Financiamento da Educação no Governo Lula", elaborada pela Campanha Nacional pelo Direito da Educação e que será lançado no Fórum Social Mundial, em Belém (PA), na próxima quinta (29).

"Em termos objetivos, o financiamento da educação é a questão que mais precisa avançar [no Brasil]", diz Daniel Cara, coordenador do movimento. "[No orçamento] quanto é destinado a uma área diz a sua importância [como prioridade de governo."

Governo Lula

Para efeitos de análise, a equipe abordou a gestão petista e não apenas a atuação do MEC (Ministério da Educação). "O MEC não determina o investimento em educação, isso é feito pela área econômica", explica Daniel Cara. Esse tipo de abordagem, segundo ele, ajuda até na hora de saber a quem reclamar. Ou seja, com a equipe econômica e não reivindicando diretamente à equipe da educação.

A evolução orçamentária foi analisada de duas formas: pelos valores absolutos atribuídos à pasta da Educação e pelos percentuais que a área atingiu na composição total das verbas federais.

Em valores nominais, os números da educação se mantiveram e, até apresentam algum aumento. Foram R$ 19,56 bi em 2003 (2,88% das depesas totais); R$ 18,27 bi em 2004 (2,67%); R$ 19,21 bi em 2005 (2,67%); R$ 22,94 bi em 2006 (2,44%) e R$ 27,02 bi em 2007 (2,87%). No entanto, eles apontam a participação da área nos gastos da União. Entre 2003 e 2007, a receita total da União aumentou 32,1%, chegando em 2007 a R$ 954,5 bi.

Perdeu espaço

"Pode-se dizer que a educação perdeu espaço no orçamento federal executado no primeiro mandato do presidente Lula, chegando em 2006 ao seu menor patamar: 2,44%", escreve o advogado Salomão Ximenes, autor da análise.

Levando em conta os outros gastos do governo, a situação do ensino fica ainda mais crítica. Nos primeiros anos de governo Lula, a fatia do bolo foi duas vezes maior para o pagamento de juros da dívida que para educação.

"Se fôssemos comparar o orçamento da União a um orçamento familiar, o que faz uma família que tem uma dívida e precisa pagar alimentação e educação? A família renegocia a dívida para continuar sobrevivendo", compara Daniel.

Histórico

Segundo o levantamento, o Brasil liberou anualmente entre 1999 e 2007 algo em torno de 4% a 7% de seu PIB (Produto Interno Bruto) para o setor bancário, como pagamento de juros. Na educação, o investimento por ano de 1995 a 2005 foi, em média, de 4% do PIB , sendo 3,1% destinados à educação básica e 0,9% ao ensino superior.

O estudo não traz apenas críticas. "É inegável que têm ocorrido avanços, principalmente a partir do último ano do primeiro mandato de Lula", escreve José Marcelino de Rezende Pinto, professor da USP (Universidade de São Paulo). No entanto, todo momento ressalta-se a importância de aumentar o percentual do PIB investido em educação.

José Marcelino faz uma observação: "não se pode esquecer que o presidente Lula foi eleito com uma proposta de mudanças de fundo para o País (...). Nesse aspecto, o que se pode dizer é que sua política educacional foi, na melhor das hipóteses, tímida".
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http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/01/28/ult105u7519.jhtm
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

29 de janeiro de 2009

O Globo

Manchete: Lula amplia Bolsa Família um dia após cortar o Orçamento
Programa custará mais meio bilhão; merenda é estendida para ensino médio

Depois de cortar R$ 37,2 bilhões no Orçamento, o governo Lula ampliou o Bolsa Família, com a inclusão de 1,3 milhão de famílias em seu principal programa social. O custo extra será de R$ 549 milhões este ano. Para permitir o aumento, o governo elevou o teto do programa, que atendia apenas famílias com renda de até R$ 120 mensais por pessoa. O novo teto é de R$ 137. O valor do benefício não subiu. O ministro Patrus Ananias disse que o aumento da linha de renda corresponde à variação da inflação medida pelo INPC. A inclusão dos novos beneficiários será gradual, de maio a outubro. Num encontro com 17 governadores da Amazônia Legal e do Nordeste, o presidente Lula anunciou, por medida provisória, R$ 547 milhões para a educação. O programa estenderá a merenda a estudantes do ensino médio e dará reforço ao transporte escolar. Mas o dia também foi de protestos por causa dos cortes no Orçamento. Em Belém, ambientalistas consideraram lamentável o bloqueio dos recursos do Meio Ambiente. (págs. 1, 3, 4 e editorial "Camisa-de-força")

União compensa Roraima com terras

O governo federal doou seis milhões de hectares de terras de sua propriedade ao estado de Roraima - 25% do território estadual. O presidente Lula admite que foi uma compensação depois da homologação da Reserva Raposa Serra do Sol: "Estávamos em dívida." O governo de Roraima fará a regularização das propriedades. (págs. 1 e 9)

Para governo, caso Battisti está encerrado

Um dia após a Itália convocar seu embaixador, aumentando o protesto contra o refúgio ao ex-extremista Cesare Battisti, o Palácio do Planalto e o Itamaraty avisaram que consideram o assunto encerrado. (págs. 1 e 9)

Governo recua e desiste de barrar importações (págs. 1 e 24)

Dezembro teve maior déficit em 17 anos
O Fundo Soberano, criado para financiar projetos de infraestrutura, provocou rombo nas contas públicas em dezembro. Foi o pior resultado em 17 anos. Apesar disso, no ano, o superávit bateu recorde: R$ 118 bilhões. (págs. 1 e 24)

Sarney assume e Câmara vive dia de traições

No dia em que o ex-presidente José Sarney oficializou sua candidatura a presidente do Senado, pelo PMDB, as traições explodiram na Câmara. Os partidos que apoiavam Michel Temer se dividiram e a eleição pode ter 2º turno. (págs. 1 e 8)

Davos é pessimista até com países emergentes (págs. 1 e 21)

Obama vence 1º teste e pacote passa na Câmara
Barack Obama venceu as resistências e aprovou na Câmara o pacote para ajudar a tirar a economia americana da crise. Os parlamentares deram sinal verde ao socorro de US$ 819 bilhões, um pouco menos do que o governo queria. O grande teste será no Senado, que vota semana que vem. Reforçando um estilo, Obama foi ao Pentágono falar com os militantes sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. (págs. 1, 19 e 25)

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Folha de S. Paulo


“Sem querer”, Sarney entra na disputa para presidir o senado

O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) contrariou o que vinha assegurando há cinco meses e oficializou sua candidatura á presidência do Senado. “Não desejei, não quis, não queria”, disse Sarney, que atribuiu a decisão a solicitação “do [seu] partido, de muitos senadores e de alguns setores da sociedade”. Sarney insinuou que Tião Viana (PT-AC) deveria desistir da disputa para haver apenas um candidato. (Págs.1 e A6)

Câmara dos EUA aprova pacote de US$ 819 bi contra a crise

A Câmara dos Representantes dos EUA (equivalente á câmara dos Deputados) aprovou pacote de US$ 819 bilhões para a economia. O plano segue agora para o Senado, onde Barack Obama e os democratas têm maioria. Para as obras com recursos do pacote, há a exigência de que o aço usado seja produzido no país. O setor já motivou várias disputas entre EUA e Brasil. (Págs.1 e B7)

Paulo Nogueira Batista JR.: Projeção expõe desastre da especulação

As novas projeção do FMI expõem um quadro desastroso. Para todos ou quase todos os países importantes, as previsões de crescimento para 2009 foram drasticamente reduzidas. O mundo pagará caro pela desenfreada especulação financeira dos últimos anos. Como diria Nelson Rodrigues, os bufunfeiros serão caçados a paulada, feito ratazanas prenhes. (Págs.1 e B2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: FMI derruba previsão de crescimento para o Brasil
Estimativa para 2009 cai de 3% para 1,8%; projeção para o mundo é de 0,5%

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu de 3% para 1,8% a estimativa de crescimento do Brasil em 2009. Foi a segunda vez em quatro meses que o FMI baixou a projeção, que era inicialmente de 3,5%. Apesar disso, o desempenho do País deve ficar acima da média da economia global - que, de acordo com o Fundo, deverá crescer apenas 0,5%. A taxa é a mais baixa desde a Segunda Guerra Mundial. Outro que vê dificuldades para o Brasil é o economista Nouriel Roubini, célebre por ter previsto a crise financeira global. Ele acha que o País sofrerá forte desaceleração, relata de Davos, na Suíça, o enviado especial Fernando Dantas. "O crescimento do Brasil pode ser próximo de zero, pode ser 1% ou até acabar sendo negativo", disse Roubini, uma das estrelas do Fórum Econômico Mundial.(págs. 1, B1 e B3)

Davos espera longa recessão

O pessimismo deu o tom na sessão de abertura do Fórum Econômico Mundial, relata de Davos o enviado especial Rolf Kuntz. Ninguém vê soluçao rápida para a crise mundial. Stephen Roach, do Morgan Stanley, crê que por muitos anos não haverá um novo crescimento global de pelo menos 4%. (págs. 1 e B4)

Governo recua de bloqueio a importações

No que está dando o desgoverno

A imposição de licença prévia para importações é evidência irrefutável do nível a que chegou o governo. (págs. 1 e A3)

Itália desiste de Tarso e Lula e vai buscar solução no STF

O Ministério das Relações Exteriores da Itália confirmou em nota, ontem, a ordem para que o advogado que representa o governo do País "percorra todas as opções do ordenamento jurídico do Brasil que possam conduzir ao objetivo de obter a extradição de Battisti". A decisão mostra que o governo italiano não acredita mais em solução política para a crise com o Brasil por conta do refúgio concedido ao extremista Cesare Battisti. (págs. 1 e A4)

PSDB cobra cargos para apoiar Sarney

Senador, porém, já não vê votos como decisivos para ganhar presidência. (págs. 1 e A6)

Funcionários aceitam reduzir salários

Assembleia aprova corte de 15% por 8 meses na Valeo, fabricante de faróis. (págs. 1 e B8)

UE retira verba para emergentes cortarem CO2

A União Européia modificou na última hora sua proposta para substituir o Protocolo de Kyoto. Foi retirada a parte que previa o repasse de € 100 bilhões para países emergentes aplicarem no corte das emissões de CO2. Mas foi mantida a exigência de que esses países cumpram metas de corte. (págs. 1 e A18)

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Jornal do Brasil


Manchete: O choque da violência

Após meses de trégua, bandidos voltam a atacar na cidade, com atos de vandalismo e execuções

Em reação à morte de três traficantes na Mangueira, incluindo o líder do tráfico local, moradores do morro incendiaram quatro ônibus entre Benfica e Tijuca. No Morro dos Macacos, outro traficante foi morto por policiais. E em Ipanema, na Zona Sul, em plena esquina das ruas Visconde de Pirajá e Maria Quitéria, um motoqueiro executou com três tiros o bicheiro Rogério Mesquita, 65 anos. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 a A4)

Sociedade Aberta - Fabiano Santos

Eleição no Congresso definirá sobrevida da coalizão de Lula. (págs. 1 e A9)

Novas terras para os arrozeiros

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto transferindo 6 milhões de hectares de terras da União para o governo de Roraima, cerca de 25% do território do estado. A terra será usada pelos produtores de arroz que desocuparão a reserva indígena Raposa Serra do Sol. (págs. 1 e A6)

Sepse mata 250 mil no Brasil

Um estudo do Instituto Latino-Americano do Sepse avisa que apenas 27% dos médicos sabem diagnosticar corretamente a infecção generalizada. Brasil e Malásia lideram o ranking de mortes pela doença: 250 mil óbitos por ano. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)

Sociedade Aberta - Roberto Teixeira da Costa

Fórum de Davos não perdeu seu charme e importância. (págs. 1 e A17)

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Correio Braziliense

Debate sobre praça chega ao Planalto
Em reunião marcada para 6 de fevereiro no Planalto, o governador José Roberto Arruda discutirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o polêmico projeto da Praça da Soberania — conjunto formado por um prédio em forma de semicírculo, um estacionamento subterrâneo e um obelisco de 100 metros de altura entre a Rodoviária e o Congresso. Nascida de um pedido presidencial, a ideia concebida por Oscar Niemeyer é alvo de debate acalorado desde a exibição do primeiro croqui pelo Correio. Daí a iniciativa de Arruda de ouvir Lula. Em princípio, segundo o governador, o GDF não tem dinheiro para erguer o novo monumento neste ano. (págs. 1 e 29)

Seis mil novos empregos no mês da crise
Desastroso para o mercado de trabalho do resto do país, dezembro registrou a criação de 6 mil vagas na economia do DF. Segundo o Dieese, o maior número de contratações aconteceu no comércio. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Distribuição de lucros cresce em plena crise
O aprofundamento da crise mundial ainda não se mostrou forte o suficiente para impedir as maiores empresas brasileiras de aumentar a distribuição de lucros aos acionistas. Levantamento realizado pelo Valor Online com as 20 maiores empresas de capital aberto do país mostra que, nos quatro meses após o fatídico 15 de setembro de 2008, quando a quebra do Lehman Brothers marcou o agravamento da crise pelo mundo, essas companhias anunciaram R$ 21,7 bilhões em remuneração aos acionistas, tanto na forma de dividendos como em juros sobre o capital próprio. No mesmo intervalo entre o fim de 2007 e o início de 2008, o total ficou em RS 18,5 bilhões.

A distribuição desses valores evidencia,segundo especialistas, que boa parte das grandes companhias nacionais ainda não vive uma situação delicada em termos de necessidade de crédito ou disponibilidade de caixa. Se fosse esse o caso - como vem ocorrendo no exterior e com algumas empresas brasileiras de menor porte, como a Lojas Renner -, a retenção dos dividendos seria uma opção interessante para formar uma espécie de "colchão" de liquidez.

Apesar de a legislação prever distribuição mínima de 25% do lucro na forma de dividendo, os administradores das empresas não têm obrigação de antecipar o pagamento e também podem alegar, durante a assembléia de acionistas, que a remuneração é incompatível com a situação financeira da companhia.

A generosidade das empresas com seus acionistas chamou a atenção dos sindicatos de trabalhadores, que pretendem usá-la como argumento contra as demissões. O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, diz que a entidade está elaborando um estudo que abrange o pagamento de dividendos das 200 maiores empresas de capital aberto. A idéia é cruzar esses dados com empréstimos tomados pelas companhias com recursos do BNDES, FAT e FGTS. A depender dos resultados, a central avalia o lançamento de uma campanha nacional pelo cancelamento dos dividendos enquanto durar a crise.

As maiores distribuições de dividendos foram anunciadas por Petrobras (R$ 7 bilhões), Vale (R$ 3,5 bilhões) e Bradesco (R$ 1,99 bilhão). (págs. 1 e D1)



Petrobras descobre gás na Bolívia

A Petrobras encontrou a 5.100 metros de profundidade uma camada de rocha porosa sob a qual técnicos da empresa acreditam estar uma nova reserva de gás na Bolívia. A informação foi transmitida ao Valor por uma autoridade do governo brasileiro que acompanha de perto as operações da estatal no país. O local fica no bloco exploratório de Ingre, no Departamento de Chuquisaca, no centro-sul da Bolívia. Por meio de nota, a Petrobras disse que o projeto se encontra em fase de perfuração, não sendo possível fazer estimativas sobre a existência ou não de hidrocarbonetos. Segundo um funcionário da Petrobras Bolívia, se a descoberta se confirmar, serão necessários no mínimo quatro anos para que o novo campo entre em operação. (págs. 1 e A14)

Rio veta terminais de R$ 5 bi

O governo do Rio vetou três grandes projetos de terminais portuários de empresas estrangeiras no Estado por questões ambientais, sociais e até econômicas,já que nenhum deles elevaria a receita com impostos. Foram rejeitados os terminais da BHP Billiton, da Ferrous Resources do Brasil e da Brazore (joint venture entre ArcelorMittal e Adriana Resources), cujos investimentos somariam cerca de R$ 5 bilhões.

Júlio Bueno, secretário de Desenvolvimento do Estado, adiantou que tentará promover o uso dos terminais privados aprovados (da Petrobras, LLX Sudeste, CSN, Gerdau, Usiminas e o terminal de Docas) pelas mineradoras excluídas da seleção. Os projetos reprovados ficam na região de Itacuruçá, na Baía de Sepetiba.

Outro empreendimento portuário controverso, o Porto do Sudeste, da LLX Logística, de Eike Batista, levou cerca de 500 pessoas a se aglomerar na casa de festas Cochicho, em Itaguaí, para quase cinco horas de debates acalorados sobre o processo de licenciamento ambiental da obra. O projeto prevê investimento de RS 1,2 bilhão em terminal portuário na Ilha da Madeira, antiga comunidade pesqueira no município. (págs. 1 e B7)

Indústrias de autopeças fecham acordos de redução de salários e jornada (págs. 1 e A18)


Superávit primário

O superávit primário do setor público chegou a 4,07% do PIB em 2008, o mais alto desde 2005 e o terceiro maior nas estatísticas fiscais. O gasto com juros da dívida representou 5,59% do PIB, percentual mais baixo em 11 anos. (págs. 1 e A6)


Desemprego é menor no NE

Com o menor peso da indústria no conjunto de sua economia, o Nordeste tem sido menos afetado pelo desemprego do que o restante do país. A importância da Previdência Social e dos programas sociais do governo também ajuda a amenizar a crise. (págs. 1A18)

Reforço aos genéricos

Levantamento da Pró-Genéricos, entidade que reúne os fabricantes de medicamentos genéricos, mostra que nos próximos três anos vão vencer as patentes de 17 remédios no país, que hoje faturam pelo menos R$ 750 milhões. Entre eles, o Lipitor e o Viagra. (págs. 1 e B1)

Dívida mobiliária

A dívida pública mobiliária federal interna cresceu 3,7% em 2008, para R$ 1,264 trilhão. A dívida externa líquida do Tesouro somou R$ 132,2 bilhões. Com isso, o endividamento total ficou em R$ 1,397 trilhão. (págs. 1 e C2)

Dívida do PT cresce e chega a R$ 45 milhões

As eleições municipais endividaram ainda mais o PT. O financiamento de campanhas elevou o passivo de R$ 38 milhões no início de 2008 para cerca de R$ 45 milhões. E a situação financeira não deve melhorar até 2010. O PT terá gastos elevados, a começar pela campanha para as eleições dos novos dirigentes. Em 2010, haverá a comemoração dos 30 anos do partido, a realização do congresso, em Brasília, e eleições gerais no país, além da conclusão da transferência da sede para a capital federal. A dívida do PT é 11 vezes maior que a do PSDB. (págs. 1 e Al3)

Idéias

Claudio Considera: o Brasil se descolou das políticas "perfeito-idiotas" que o levaram à falência na década de 80. (págs. 1 e Al6)

Idéias

Maria Inês Nassif: grande problema da Amazônia ainda é o fundiário. (págs. 1 e Al3)

Bunge negocia a compra de usinas no país

A Bunge, uma das maiores multinacionais do agronegócio, freou a expansão dos investimentos este ano para ter mais dinheiro em caixa e poder fazer aquisições "a preços razoáveis no Brasil e em outras partes do mundo". O presidente mundial da Bunge, Alberto Weisser, considera que a situação financeira da empresa é provavelmente a melhor dos últimos 15 anos, com US$ 1,5 bilhão em caixa, e que o grupo está pronto para "oportunidades que, sem dúvida, vão aparecer". O Valor apurou que a Bunge negocia a compra de usinas de cana no Brasil. Weisser sempre sinalizou o interesse em ampliar a presença da companhia no setor de açúcar e etanol, mas avaliava que os preços estavam muito altos. Segundo ele, algumas usinas em certas regiões de São Paulo "estão antiquadas e têm dificuldades logísticas". (págs. 1 e B10)

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