PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, julho 24, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] LAMA À [BOM]BORDO...














[Chargistas: Ique, Marco Aurélio, Fernandes, Lézio, Lane, Nani, Erasmo, Son, Amorim, Humberto].

MINISTRO MANGABEIRA [In:] INFRAÇÃO NO CURTO PRAZO

Mangabeira estaciona carro em vaga para deficientes.


BRASÍLIA - O ministro do Planejamento de Longo Prazo, Mangabeira Unger, foi flagrado na segunda-feira, 23, num ato nada oficial. Por volta de 21 horas (portanto, fora do expediente), a bordo do carro oficial, estacionou numa vaga para deficientes de um shopping de móveis e decoração de Brasília. Flagrado pelo repórter fotográfico do Estado, ele ainda tentou despistar, fingindo rumar para outro veículo. O ministro não quis falar com a reportagem e pouco depois o carro saiu da vaga proibida e foi buscá-lo. Mangabeira assumiu a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo em 19 de junho. Ex-crítico do governo Lula, que em 2005 classificou de "o mais corrupto da história", assim que assumiu ele nomeou seus primeiros assessores em cargos de DAS-5 (Direção de Assessoramento Superior), com salário de R$ 8.400 mensais, mais mordomias. Sua secretaria, com status de ministério, conforme frisa, tem ainda outros 79 cargos de nível DAS e 34 Funções Gratificadas, criadas por medida provisória. Estadão, foto matéria Pablo Valadares/AE.

RENAN CALHEIROS [In:] "ETERNO ENQUANTO DURE"




Renan Calheiros (PMDB-AL) aproveita o recesso parlamentar para tentar reverter a atmosfera de suspeição que lhe rói o prestígio. Nos últimos dias, enviou a um grupo de senadores e jornalistas uma nova peça de defesa. Chama-se “O Dossiê Ignorado”. A despeito do nome, não contém um mísero dado desconhecido. Além de batido, o “dossiê” de Renan é seletivo. Mostra o que convém e esconde o que remanesce sem resposta. Por exemplo: incorpora, em anexo, as seis folhas resultantes da perícia feita em sua documentação pela Secretaria de Controle Interno do Senado. Mas não faz desconhece as 20 páginas da vistoria que a Polícia Federal realizou no mesmo papelório. As duas perícias foram encomendadas pelo Conselho de Ética. Foram feitas em escassas 48 horas. O trabalho do Senado, mais superficial, limitou-se a atestar a “autenticidade” dos papéis apresentados por Renan. A análise da PF, embora preliminar, detectou 20 “inconsistências” nas transações bovinas do senador. E pediu prazo de 20 dias para aprofundar a averiguação. No último sábado (21), a PF recebeu parte da documentação a ser perscrutada. Pediu mais papéis. Deve recebê-los até quinta-feira (26). Só então começará a contar o novo prazo. O “dossiê” de Renan foi elaborado pela banca advocatícia Eduardo Ferrão-Baeta Neves, contratada pelo senador. Sustenta, em essência, que a representação do PSOL contra Renan “é sustentada por recortes de notícias”, enquanto “a defesa do senador é sustentada por documentos”. Anota: “Essa defesa tem sido ignorada”. São listados no documento dados que, longe de ser ignorados, foram fartamente noticiados. A principal tese repisada no texto é a de que Renan dispunha de recursos próprios para bancar a pensão alimentícia da filha nascida da relação extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso. Não precisaria, portanto, servir-se nem a recursos da Mendes Júnior nem de Cláudio Gontijo, diretor da construtora. No capítulo “Provas Contábeis”, o “dossiê” de Renan volta a mencionar a origem do dinheiro do senador. Sua principal fonte de renda seria a venda de bois: R$ 1,9 milhão entre 2003 e 2006. É justamente sobre essas transações que se debruçaram os peritos do Instituto de Criminalística da PF. Levantaram-se dúvidas eloqüentes. A “nova defesa” de Renan não contrapôs nenhum dado capaz de afastar os questionamentos. São três os principais questionamentos levantados pela PF: 1) ausência de notas fiscais que comprovem a venda de 244 cabeças de gado no ano de 2004; 2) divergências entre as notas fiscais e GTAs (Guia de Trânsito Animal, documento exigido para o transporte dos bois); 3) indícios de inidoneidade nas empresas que, segundo Renan, adquiriram bois de suas fazendas. Pelas contas preliminares da PF, resultou sem comprovação a venda de 1.060 bois. Em dinheiro, corresponde a cerca de R$ 1 milhão, mais da metade do faturamento que o presidente do Senado diz ter tido com os seus negócios agropecuários. O silêncio do dossiê de Renan sobre esses questionamentos pode ser um prenúncio da disposição do senador de questionar o aprofundamento da perícia da PF. O documento da polícia vai fundamentar a decisão do processo contra o senador no Conselho de Ética, que volta a trabalhar em 1º de agosto, depois do recesso. Em privado, Renan e sua tropa de choque afirmam que, sem autorização expressa do STF, a PF não pode investigar o presidente do Senado. Ouvido pelo blog, o ministro Tarso Genro (Justiça) diverge desse entendimento. Afirma que a PF está apenas atendendo a uma solicitação da Mesa do Senado, por provocação do Conselho de Ética. A análise dos documentos não constitui, na opinião de Tarso, uma investigação clássica. Daí a desnecessidade de autorização do Supremo. Folha Online, Escrito por Josias de Souza.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Companhias aéreas fizeram pressão por reforma rápida em Congonhas.


A ata de uma audiência pública realizada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em abril deste ano revela a pressão das companhias aéreas brasileiras por uma reforma rápida da pista principal do Aeroporto de Congonhas. Os representantes das empresas pediram que as obras fossem entregues antes do final de junho, quando começam as férias escolares e aumenta o movimento de aeronaves. A Infraero nega que tenha havido ingerência política ou comercial na reforma. A pista principal de Congonhas é a mesma utilizada na terça-feira (17) pelo Airbus da TAM que não conseguiu concluir o pouso e colidiu com um prédio, matando ao menos 189 pessoas -foi o mais grave acidente da história da aviação brasileira. Fabio Schivartche, do G1, em São Paulo. Foto AE.

TAM cancela 68 vôos previstos para decolar de Congonhas nesta terça.


A TAM anunciou na noite de ontem o cancelamento de 68 vôos previstos para decolar hoje no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Outros 22 vôos serão desviados para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo). O cancelamento se deve ao mau tempo em São Paulo e à conseqüente impossibilidade de reparação de buracos na pista principal do aeroporto, que deverá ser liberada hoje, mas operará apenas quando estiver seca. (...) Uma canaleta que dá vazão à água da pista principal do aeroporto de Congonhas cedeu e causou um deslizamento de terra na cabeceira da pista na noite de ontem. Segundo a Infraero, a canaleta se rompeu porque o Airbus-A320 da TAM que caiu na última terça-feira (17) passou sobre ela antes de bater no prédio da TAM Express. Devido à chuva que atinge São Paulo, a canaleta não agüentou o fluxo de água e acabou cedendo. Folha Online, foto Apu Gomes/Folha Imagem.
'Ranhuras' começam a ser feitas nesta quarta, diz Infraero. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, informou que as ranhuras (grooving) na pista principal do Aeroporto de Congonhas, que aumentam o atrito com a aeronave, começam ser feitas nesta quarta-feira (25). Segundo ele, duas máquinas serão usadas para que as ranhuras estejam prontas em no máximo 20 dias. A chuva, afirmou o brigadeiro, não atrapalha o serviço, que será feito à noite. José Carlos Pereira explicou que a Infraero está terminando os reparos na pista principal de Congonhas, que sofreu danos com a perícia da Polícia Federal concluída na segunda-feira (23). Tão logo os buracos estejam tapados, a pista será reaberta, o que não depende das ranhuras, afirmou. Lísia Gusmão, G1, Brasília.
Cabeceira de Congonhas pode ter novos deslizamentos com chuva forte. Técnicos que fazem vistoria na cabeceira da pista principal do Aeroporto de Congonhas, que deslizou no final da tarde de segunda-feira (23), dizem que há riscos de novos deslizamentos caso uma chuva forte atinja a região, segundo informações da Defesa Civil.Além da Defesa Civil, participaram da vistoria no barranco o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Prefeitura de São Paulo e a Infraero. Ainda não há um laudo conclusivo dessa avaliação que acontece nesta terça-feira (24). O capitão Mauro Lopes, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirma que o deslizamento “está contido” no momento, mas não descarta o risco de a terra ceder novamente. “As medidas emergenciais estão tomadas. A chuva é um risco, mas temos lonas no local e um dique de contenção. Não chovendo forte, não há problema”, afirmou. G1, SP.
CPI poderá divulgar informações sobre caixa de voz nesta 3ª. feira. SÃO PAULO - O relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), deverá divulgar ainda nesta terça informações sobre a caixa de voz que foi analisada por técnicos da Aeronáutica. As informações são do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente em exercício da CPI, já que o Maia está acompanhando a análise das caixas-pretas nos Estados Unidos. Gustavo Porto, da Agência Estado.
Deputados querem colocar microchip em portadores do HIV na Indonésia. A província indonésia de Papua estuda uma lei que obrigue os portadores do Vírus de Imunodeficiência Humana (HIV), que provoca a Aids, a serem identificados com um microchip. Com o método, os deputados regionais pretendem acompanhar melhor o comportamento sexual e as atividades dos soropositivos, para lutar contra a expansão da doença, informou, nesta terça-feira (24), o jornal "The Point". "Precisamos tomar decisões para acelerar a luta contra a Aids em Papua", disse o deputado John Manansang. Ele opinou que a medida servirá para detectar com maior precisão o número real de infectados. G1, EFE.

"CAIXA-PRETA": UMA CAIXA DE PANDORA?

Deputados e FAB divergem sobre dados da caixa-preta
WASHINGTON - A divulgação das primeiras informações sobre a investigação da caixa-preta do Airbus A320 da TAM, que explodiu na terça-feira passada, no Aeroporto de Congonhas, foi desencontrada, nesta segunda-feira, 23. Os deputados da CPI do Apagão Aéreo que acompanham a análise dos dados afirmaram que as primeiras informações indicam que o piloto não tinha condições de arremeter no final da pista. A Aeronáutica, no entanto, tratou de desmentir todas as declarações dos deputados. Oficialmente, nenhum dado foi divulgado. Segundo o deputado Marco Maia (PT), dados extraídos do gravador de dados de vôo e análise dos técnicos da Aeronáutica no local mostram que o avião estava em trajetória descendente no final da pista, e não ascendente, não tinha velocidade, bateu com as rodinhas da frente nas muretas e derrapou. "Quando a aeronave chegou à cabeceira, não fez trajetória de quem tentava levantar vôo – ele foi reto e caiu", diz Maia. No desmentido da FAB, o chefe do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, contestou a informação de que o piloto não teria tentado arremeter. E a FAB, em nota à imprensa, afirmou que os representantes da Aeronáutica em Washington não passaram nenhuma informação sobre a caixa-preta para os deputados. A caixa-preta de dados está sendo examinada no Conselho Nacional de Segurança de Transportes (NTSB, na sigla em inglês), desde sexta-feira. Representantes da Aeronáutica, entre eles o Coronel Fernando Camargo, da TAM e da Airbus, além de técnicos da NTSB, participam das investigações. Maia e o deputado Efraim Filho (DEM-PB) reuniram-se com os representantes da Aeronáutica no domingo à noite, durante cinco horas, para passar aos deputados informações colhidas no NTSB.
Para ser conclusiva a hipótese de que o piloto não estava tentando arremeter, ainda precisam ser analisadas na caixa de dados as informações sobre a frenagem, isto é, determinar se o piloto estava freando no final da pista. De acordo com os deputados, integrantes da CPI do Apagão Aéreo que estão em Washington para acompanhar as investigações, serão analisados de 35 a 40 parâmetros dos 580 registrados no gravador de dados. Segundo o coronel Camargo, a caixa de dados estava intacta e terá 100% de aproveitamento das informações. Já a caixa de voz, que começou a ser analisada nesta segunda-feira, pode estar danificada por causa de superaquecimento, embora o coronel acredite que o equipamento esteja conservado. A falta de ranhuras na pista e a chuva também são fatores que estão sendo investigados pelos técnicos. "Ficou bem claro que a pista é um fator contributivo, que não tinha condições de segurança adequadas", disse Efraim. "Não ter o grooving e as ranhuras (sic) podem ter dificultado a aderência." Mas apesar de terem participado da mesma reunião, os deputados não chegaram a um acordo. "Com todo respeito ao colega, eu não concordo com o deputado Efraim", disse Maia. "Simplesmente, eles não descartam a hipótese de a pista ter contribuído par o acidente, não se trata de fator determinante", disse Maia. Maia também não foi tão taxativo como Efraim - enquanto o deputado da oposição afirmava que o piloto não tentou arremeter, Maia dizia não ser possível ter certeza disso. Os deputados ainda não conseguiram entrar no NTSB. Esperam entrar nesta terça-feira. A terceira hipótese levantada pelos técnicos da Aeronáutica, ainda segundo os deputados, é uma falta de sincronização entre o computador de bordo e os dados inseridos pelo piloto. Piloto precisa inserir dados no computador para pousar, arremeter. Às vezes, há uma falta de sincronização do computador ou o piloto não insere os dados, ou comete algum erro na inserção. Essa foi a causa de um acidente com um Airbus em Le Bourget, em 1988. Essa falta de sincronização poderia ter levado a aeronave a não responder a algum comando do piloto. A previsão é que o trabalho de extração de dados das caixas-pretas seja concluído até o final da semana. Patrícia Campos Mello, do Estadão. Foto Patrícia Campos Mello/AE.

CRISE AÉREA & APAGÃO II [CINDACTA-4]

Apagão aéreo é exemplo de lamaçal político.


A tragédia do Airbus da TAM continua gerando um péssimo noticiário internacional para o Brasil, e com toda justificativa. Faz parte do debate político brasileiro tentar dissociar cada um dos componentes da crise aérea e tomá-los como fatos isolados. É a postura adotada pelas autoridades, mas não é assim que a crise brasileira é vista lá fora.Associações de internacionais de pilotos e de controladores têm sido acidamente críticas em relação ao Brasil e é difícil, do ponto de vista de um leigo, retirar-lhes considerável dose de razão. Apenas países africanos em guerra civil sofreram um apagão em seus céus como o que foi registrado por falha (até agora, segunda (23) à noite, não totalmente esclarecida) no sistema de radares de cobre a Amazônia e alguns dos principais “portões” aéreos de entrada para aviões que vem das Américas Central e do Norte.É comum em países do Hemisfério Norte, na Europa e nos Estados Unidos, confusões em aeroportos causadas por fatores climáticos. O aeroporto de Heathrow, em Londres, por exemplo, passou fechado vários dias no meio do último inverno por culpa de neblina, provocando cenas de tumulto inéditas para viajantes europeus (infelizmente, já rotineiras para passageiros brasileiros).Rio e São Paulo são os principais centros urbanos brasileiros, mas permanecem virtualmente separados por um oceano quando chove em São Paulo. Mesmo nos piores invernos, é difícil imaginar que não haja tráfego aéreo entre os aeroportos mais próximos do centro em Nova York e Washington. Há apenas um ano esse tipo de ocorrência – caos causado pelo clima – não se registrava na Ponte Aérea Rio-São Paulo. A lógica diante dos fatos impõe a conclusão de que alguma coisa grave está acontecendo.Não ajudou, do ponto de vista da imagem internacional do País, o comportamento dos investigadores dos últimos acidentes. O primeiro, o da Gol, permanece sem resposta oficial – quando se pode supor que dados técnicos não faltam para esclarecer o que aconteceu para levar um Boeing e um Legacy a se chocaram a 11 quilômetros de altitude. Enviar sucata no lugar de uma caixa preta talvez desperte em mentes críticas a idéia de que os investigadores não foram cautelosos o suficiente.A ânsia com que as autoridades brasileiras querem enxergar em possíveis causas técnicas a causa exclusiva do acidente dá a dimensão do tamanho do dano político que elas sabem que já sofreram. A “politização” da tragédia é o fator mais temido pelos que realmente pretendem entender o que aconteceu. Talvez seja essa politização, praticada a partir do Planalto (a ausência do presidente durante três é sua expressão mais eloqüente), o que tenha impedido até agora que se conclua oficialmente o que aconteceu na primeira tragédia.Repito o que escrevi na última coluna: o apagão aéreo é, antes de mais nada, um excelente exemplo de políticos e administradores preocupados sobretudo consigo mesmos. E, se alguma imagem pode ser emblemática, então a do deslizamento de terra na cabeceira do aeroporto de Congonhas nesta segunda (23) – sim, aquela imagem de que tudo vai se esvaindo em lama. William Waack, G1. Imagem vídeo-matéria.