A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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terça-feira, julho 24, 2007
MINISTRO MANGABEIRA [In:] INFRAÇÃO NO CURTO PRAZO

RENAN CALHEIROS [In:] "ETERNO ENQUANTO DURE"

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"


"CAIXA-PRETA": UMA CAIXA DE PANDORA?

Para ser conclusiva a hipótese de que o piloto não estava tentando arremeter, ainda precisam ser analisadas na caixa de dados as informações sobre a frenagem, isto é, determinar se o piloto estava freando no final da pista. De acordo com os deputados, integrantes da CPI do Apagão Aéreo que estão em Washington para acompanhar as investigações, serão analisados de 35 a 40 parâmetros dos 580 registrados no gravador de dados. Segundo o coronel Camargo, a caixa de dados estava intacta e terá 100% de aproveitamento das informações. Já a caixa de voz, que começou a ser analisada nesta segunda-feira, pode estar danificada por causa de superaquecimento, embora o coronel acredite que o equipamento esteja conservado. A falta de ranhuras na pista e a chuva também são fatores que estão sendo investigados pelos técnicos. "Ficou bem claro que a pista é um fator contributivo, que não tinha condições de segurança adequadas", disse Efraim. "Não ter o grooving e as ranhuras (sic) podem ter dificultado a aderência." Mas apesar de terem participado da mesma reunião, os deputados não chegaram a um acordo. "Com todo respeito ao colega, eu não concordo com o deputado Efraim", disse Maia. "Simplesmente, eles não descartam a hipótese de a pista ter contribuído par o acidente, não se trata de fator determinante", disse Maia. Maia também não foi tão taxativo como Efraim - enquanto o deputado da oposição afirmava que o piloto não tentou arremeter, Maia dizia não ser possível ter certeza disso. Os deputados ainda não conseguiram entrar no NTSB. Esperam entrar nesta terça-feira. A terceira hipótese levantada pelos técnicos da Aeronáutica, ainda segundo os deputados, é uma falta de sincronização entre o computador de bordo e os dados inseridos pelo piloto. Piloto precisa inserir dados no computador para pousar, arremeter. Às vezes, há uma falta de sincronização do computador ou o piloto não insere os dados, ou comete algum erro na inserção. Essa foi a causa de um acidente com um Airbus em Le Bourget, em 1988. Essa falta de sincronização poderia ter levado a aeronave a não responder a algum comando do piloto. A previsão é que o trabalho de extração de dados das caixas-pretas seja concluído até o final da semana. Patrícia Campos Mello, do Estadão. Foto Patrícia Campos Mello/AE.
CRISE AÉREA & APAGÃO II [CINDACTA-4]
A tragédia do Airbus da TAM continua gerando um péssimo noticiário internacional para o Brasil, e com toda justificativa. Faz parte do debate político brasileiro tentar dissociar cada um dos componentes da crise aérea e tomá-los como fatos isolados. É a postura adotada pelas autoridades, mas não é assim que a crise brasileira é vista lá fora.Associações de internacionais de pilotos e de controladores têm sido acidamente críticas em relação ao Brasil e é difícil, do ponto de vista de um leigo, retirar-lhes considerável dose de razão. Apenas países africanos em guerra civil sofreram um apagão em seus céus como o que foi registrado por falha (até agora, segunda (23) à noite, não totalmente esclarecida) no sistema de radares de cobre a Amazônia e alguns dos principais “portões” aéreos de entrada para aviões que vem das Américas Central e do Norte.É comum em países do Hemisfério Norte, na Europa e nos Estados Unidos, confusões em aeroportos causadas por fatores climáticos. O aeroporto de Heathrow, em Londres, por exemplo, passou fechado vários dias no meio do último inverno por culpa de neblina, provocando cenas de tumulto inéditas para viajantes europeus (infelizmente, já rotineiras para passageiros brasileiros).Rio e São Paulo são os principais centros urbanos brasileiros, mas permanecem virtualmente separados por um oceano quando chove em São Paulo. Mesmo nos piores invernos, é difícil imaginar que não haja tráfego aéreo entre os aeroportos mais próximos do centro em Nova York e Washington. Há apenas um ano esse tipo de ocorrência – caos causado pelo clima – não se registrava na Ponte Aérea Rio-São Paulo. A lógica diante dos fatos impõe a conclusão de que alguma coisa grave está acontecendo.Não ajudou, do ponto de vista da imagem internacional do País, o comportamento dos investigadores dos últimos acidentes. O primeiro, o da Gol, permanece sem resposta oficial – quando se pode supor que dados técnicos não faltam para esclarecer o que aconteceu para levar um Boeing e um Legacy a se chocaram a 11 quilômetros de altitude. Enviar sucata no lugar de uma caixa preta talvez desperte em mentes críticas a idéia de que os investigadores não foram cautelosos o suficiente.A ânsia com que as autoridades brasileiras querem enxergar em possíveis causas técnicas a causa exclusiva do acidente dá a dimensão do tamanho do dano político que elas sabem que já sofreram. A “politização” da tragédia é o fator mais temido pelos que realmente pretendem entender o que aconteceu. Talvez seja essa politização, praticada a partir do Planalto (a ausência do presidente durante três é sua expressão mais eloqüente), o que tenha impedido até agora que se conclua oficialmente o que aconteceu na primeira tragédia.Repito o que escrevi na última coluna: o apagão aéreo é, antes de mais nada, um excelente exemplo de políticos e administradores preocupados sobretudo consigo mesmos. E, se alguma imagem pode ser emblemática, então a do deslizamento de terra na cabeceira do aeroporto de Congonhas nesta segunda (23) – sim, aquela imagem de que tudo vai se esvaindo em lama. William Waack, G1. Imagem vídeo-matéria.