PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, agosto 06, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] DEBATE. IRACEMA, A VIRGEM DOS LÁBIOS DE MEL (*)

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(*) IRACEMA. Romance (1865). José de Alencar.
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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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CHÁVEZ [In:] ''FOI SEM QUERER, QUERENDO... (''Que´qué isso cumpanhêru!!!)

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CHÁVEZ DÁ CALOTE EM EMPRESAS DO BRASIL


VENEZUELA ATRASA PAGAMENTOS E AFUGENTA EMPRESAS BRASILEIRAS


O Estado de S. Paulo - 06/08/2010

A Braskem, que fechara joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, suspendeu o plano. Dos 30 funcionários que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, ficarão só 5. Segundo pessoas ligadas ao negócio, a Venezuela não cumpriu sua parte no trato. O caso ilustra a dificuldade das empresas brasileiras com negócios no país, que está em crise. Empreiteiras que atuam na Venezuela estão ameaçadas por projeto de lei que permite ao governo apoderar-se de obras que estejam atrasadas - empresas reduziram o ritmo porque não receberam o dinheiro. "A lei pode ser enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela. O presidente Lula se encontrará hoje com seu colega venezuelano, Hugo Chávez.

Braskem adia investimentos de US$ 3,5 bilhões em dois projetos em território venezuelano; empreiteiras enfrentam problemas com uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou tomar obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas

A vida das empresas brasileiras na Venezuela não está fácil e pode piorar. A Braskem, que havia fechado duas joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, para dois projetos no valor de US$ 3,5 bilhões, mudou seus planos. Das 30 pessoas que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, só sobrarão 5. A maioria dos executivos está voltando para o Brasil ou indo para outras filiais da Braskem.

"O governo venezuelano não cumpriu sua parte nos investimentos", disse ao Estado uma fonte próxima ao projeto. A Braskem e a estatal venezuelana haviam assinado um memorando, em 2007, para criar duas companhias. O projeto da Propilsur foi adiado por um ano, enquanto o da Polimérica, de capital misto, teve o investimento reduzido pela metade.

Empreiteiras brasileiras, como Odebrecht, Andrade Gutierrez e Camargo Correa, que têm bilhões em negócios na Venezuela, também estão prestes a sofrer um duro golpe do governo chavista com a Reforma da Lei de Contratações. A Assembleia Nacional venezuelana aprovou, na quarta-feira, uma lei que permite ao governo confiscar máquinas ou se apoderar de obras públicas que estejam paralisadas ou atrasadas.

Muitas empreiteiras brasileiras estão tocando seus projetos aos poucos ou deixando-os paralisados. A nova lei ainda precisa ser aprovada em segunda turno, mas, como há maioria chavista, deve passar. "Se for aprovada, a lei pode ser um enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, diretor executivo da Cavenbra, Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela.

A fuga de investimentos e de executivos do país já é aparente nas escolas onde estudam os filhos dos expatriados. Na Escola americana Campo Alegre, na escola britânica e na Hebraica de Caracas, dezenas de alunos estão indo embora. A escola britânica passou a exigir pagamento anual, em vez de semestral, por causa do êxodo de alunos.

Empresas brasileiras que importam seus insumos sofrem com o controle cambial. Em maio, o governo fechou as casas de câmbio e proibiu as empresas de recorrer ao chamado câmbio permuta. Como pelo câmbio oficial têm prioridade produtos essenciais, importadores de produtos, como cosméticos, perfumes e têxteis, correm risco de desabastecimento. Empresas como Boticário, Alpargatas e Hering estariam sendo afetadas, diz ele. No ano passado, a Natura, maior fabricante de cosméticos do Brasil, deixou a Venezuela alegando risco cambial e "desequilíbrio" de instituições.

Crescimento. Segundo José Francisco Marcondes, presidente da Federação de Câmaras de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, a situação no país é delicada. "A Venezuela está em recessão, há questões pré-eleitorais, mas o comércio bilateral cresceu este ano", ressalva.

As exportações do Brasil para o país crescem graças, principalmente, ao comércio de alimentos, que não é tão afetado pelo câmbio. Nos primeiros seis meses do ano, as exportações aumentaram 7% em relação ao mesmo período de 2009. Já as importações brasileiras da Venezuela, aumentaram 135,4% no primeiro semestre. Passaram de US$ 197 milhões para US$ 465 milhões.

Invasão brasileira. O intercâmbio comercial durante o primeiro semestre deste ano totalizou US$ 2,243 bilhões, aumento de 20,7%. A venda de carne bovina desossada e congelada do Brasil cresceu 672%; de bovinos vivos, 84% e de ovos de galinha para incubação, 144%.

Nos "mercales", os supermercados conveniados ao governo, muitos dos alimentos são brasileiros. "Não tem mais frango da Venezuela. Só do Brasil, que vem congelado e não tem gosto de nada", diz Xiomara Pinto, que mora em um barraco em Antímano, bairro de Caracas.

BRASIL/CÓDIGO FLORESTAL/ALDO REBELO [In:] ... FORNECENDO ''FÓSFORO''

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Ministra ataca novo Código Florestal


Governo fará novo plano para Código Florestal


Autor(es): Andrea Vialli
O Estado de S. Paulo - 06/08/2010

A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que pretende elaborar uma nova proposta de mudança no Código Florestal. Para ela, o projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), já aprovado em comissão da Câmara e que prevê anistia a desmatadores, é "como a Receita Federal perdoar pendências de quem deve Imposto de Renda".

Ministra do Meio Ambiente critica anistia a desmatadores e diz que apresentará proposta substitutiva ao polêmico relatório de Rebelo

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) pretende elaborar uma nova proposta de alteração no Código Florestal, para ser entregue ao Congresso até o final do ano. O objetivo é oferecer um substitutivo ao polêmico relatório apresentado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), aprovado recentemente em comissão especial na Câmara dos Deputados.

"Estamos em período eleitoral, e há um interesse muito grande em votar mudanças no Código Florestal ainda este ano. Então, queremos colocar uma nova proposta na mesa. Oferecer ao governo e ao Congresso uma nova proposta de lei", disse a ministra Izabella Teixeira, após participar do lançamento do Movimento Empresarial pela Proteção e Uso Sustentável da Biodiversidade, em São Paulo.

Segundo Izabella, o texto de Aldo Rebelo, que gerou controvérsia por anistiar produtores rurais que realizaram desmatamentos ilegais até julho de 2008, prejudica compromissos assumidos pelo Brasil perante a comunidade internacional, como as metas de redução dos gases de efeito estufa, e pode prejudicar as negociações brasileiras na Cúpula da Biodiversidade, a COP-10, que será realizada em Nagoya, no Japão, em outubro. Na ocasião, o Brasil pretende pleitear recursos internacionais para programas de conservação da fauna e flora.

"É inaceitável a ideia de anistiar quem desmatou de propósito. É como se as pessoas que cometeram crimes tributários fossem anistiadas pela Receita Federal", disse Izabella. "É como dizer: esquece a pendência e bola para frente", ressaltou.

Izabella não forneceu detalhes sobre o teor da proposta que o Ministério pretende apresentar, mas afirmou que o texto de Rebelo é "intolerável", por sugerir anistia aos produtores que desmataram. "É um debate que está invertido, e o texto aprovado em primeira instância na Câmara contém insuficiências que não vão resolver o problema dos pequenos agricultores que estão hoje fora da lei", disse.

Imposto ecológico. A ministra afirmou também que sua pasta está elaborando uma proposta para criar o Imposto de Renda ecológico, que deverá ser discutida com o Ministério da Fazenda e a Receita Federal,

O projeto, ainda em fase de detalhamento, prevê que empresas que investem em programas de conservação da biodiversidade possam obter deduções fiscais. "É uma discussão técnica e preliminar, mas esperamos propor o projeto ainda nesse governo", disse a ministra.

Durante o evento em São Paulo, as empresas Natura, Walmart, CPFL, Alcoa e Vale e entidades como Instituto Ethos e Conservação Internacional encabeçaram um movimento para dar subsídios à proposta que o governo brasileiro pretende levar à COP-10, no Japão.

PARA ENTENDER

O novo Código Florestal foi aprovado em comissão especial da Câmara dos Deputados em julho e deve ser votado pelo Congresso após as eleições. Entre outras medidas criticadas por ambientalistas, ele diminui de 30 para 15 metros a área de proteção mínima em margens de rios e abre possibilidade de anistia a quem desmatou até julho de 2008.

DEBATE/ELEIÇÕES 2O1O [In:] PRESIDENCIÁVEIS ''FRACOS''

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Debate insosso e um franco-atirador


A emoção ficou de fora


Correio Braziliense - 06/08/2010

No primeiro encontro entre os presidenciáveis na televisão, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) dominaram as discussões e ofuscaram Marina Silva(PV). Mas a noite foi de Plínio Arruda Sampaio (Psol). O candidato reclamou de que estaria sendo escanteado - "Façam perguntas para mim!" e disparou críticas contundentes aos adversários.

No primeiro debate televisivo da corrida presidencial, Serra e Dilma polarizam discursos, Marina mostra-se discreta e Plínio salva a noite

Os candidatos do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, José Serra, dividiram a atenção do primeiro debate entre os presidenciáveis.

Num clima morno com ocasionais trocas de farpas, os candidatos começaram extrapolando o tempo permitido e exibindo nervosismo. A monopolização foi tamanha que coube ao candidato do PSol, Plínio de Arruda Sampaio, dar o tom mais irônico ao protestar contra o blocão formado pelos dois principais concorrentes ao Planalto e lançar provocações que o levaram ao topo dos Trending Topics (assuntos mais comentados) no Twitter mundial.

Enquanto Marina permaneceu mais amistosa, fazendo elogios à política social do governo, Dilma passou longe de se escorar no presidente Lula, seu padrinho político. Orientada a andar com as próprias pernas, ela mencionou Lula pela primeira vez só no início do terceiro bloco. O debate começou propositivo, mas, no meio de discursos de palanque, um não perdeu a oportunidade de alfinetar o outro.

O primeiro embate girou em torno da geração de empregos.

Dilma buscou fazer Serra comparar as gestões de Lula e de Fernando Henrique. Serra disse que não faria política olhando para o retrovisor e que miraria o futuro e atacou o que chamou de sucateamento de aeroportos, da infraestrutura portuária e das rodovias. A petista rebateu com uma estocada: É muito confortável esquecer o passado, mas não acho prudente, disse, enfatizando que o governo Lula criou 14 milhões de empregos formais.

O monopólio foi quebrado depois que Serra e Dilma responderam sete perguntas seguidas.

A candidata do PT quebrou a lógica e dedicou uma pergunta a Marina Silva, sobre políticas de combate ao uso e tráfico de crack. Plínio de Arruda Sampaio respondeu a um só questionamento e reclamou do isolamento. A desigualdade está aqui. Eu sou o menos perguntado, clamou. Quando teve chance de falar, cobrou dos candidatos posicionamento sobre reforma agrária e redução da jornada de trabalho.

Um dos carros-chefes de Serra, a questão dos deficientes físicos foi abordada pelo tucano para criticar o governo Lula. O Ministério da Educação quis proibir a Apae de ensinar, dar o ensino primário, assistência.

Uma crueldade, criticou Serra.

Na resposta, Dilma disse que o governo federal manteve apoio não apenas às Apaes, mas a todos os projetos de acessibilidade.

Só na metade final do debate é que Lula materializou-se nas palavras da candidata do PT. Ao pedir que o tucano avaliasse a indústria naval e o programa Luz Para Todos, Dilma citou Lula.

Serra elogiou os programas, lembrando que o Luz Para Todos começou no governo FHC, mas partiu para o ataque ao questionar os motivos que levaram o governo Lula a acabar com os mutirões de Saúde.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

06 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA derrubam bloqueio de dinheiro de Dantas

Juiz brasileiro estipula multa diária de R$ 1 milhão para evitar a movimentação nos recursos

A Justiça dos EUA desbloqueou cerca de US$ 500 milhões (quase R$ 900 milhões) do Grupo Opportunity, de Daniel Dantas, congelados desde 2009 a pedido do governo brasileiro.

Segundo os americanos, os valores podem ser bloqueados só com decisão definitiva da Justiça brasileira.

Dantas, porém, não poderá movimentar os recursos. A pedido do procurador Silvio de Oliveira, o juiz federal Marcelo Cavali estipulou multa diária de R$ 1 milhão se o banqueiro e seus sócios mexerem nos valores.

O dinheiro desbloqueado faz parte de um fundo de investimento criado em 1992 e de uma conta de Dantas e de sua irmã Veronica. De acordo com o governo brasileiro, houve o envio de recursos ilegais por doleiros. Assessoria do grupo Opportunity negou a acusação. (Págs. 1 e A14)

Serra e Dilma evitam temas polêmicos no primeiro debate na TV

José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) polarizaram o primeiro debate entre os principais candidatos à Presidência, mas evitaram temas polêmicos, como diplomacia com o Irã, a sobrevalorização do real e a autonomia do Banco Central. O caos aéreo dos últimos dias foi tocado pelos candidatos apenas brevemente.

Serra atacou gargalos na infraestrutura. Dilma citou a geração de empregos em oito anos na sua argumentação. Marina Silva (PV) se apresentou como alternativa aos dois. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) foi o único a obter reação da plateia, ao dizer que Serra era "hipocondríaco", por falar apenas de saúde. (Págs. 1 e A4)

Foto-legenda: José Serra, Marina Silva, o mediador Ricardo Boechat, Dilma Rousseff e Plínio Sampaio no debate da TV Bandeirantes. (Pág. 1)

Mark Weibrot
EUA querem que eleição reverta as mudanças da América Latina. (págs. 1 e A12)

Marcelo Coelho
Seria bem mais interessante ter um reality show com candidatos. (págs. 1 e A8)

Advogado de iraniana diz sofrer pressão insuportável

O advogado Mohammad Mostafaei, que defendia Sakineh Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, afirma em entrevista a Gabriela Manzini que sua mulher, presa há 12 dias em uma solitária, é refém das autoridades iranianas.

Da Turquia, onde está sob custódia em uma prisão, ele contou como foi sua fuga do Irã e afirma que sofre "pressão insuportável". (Págs. 1 e A17)

Presidente da Anac diz que crise da Gol está resolvida

Antes mesmo de vistoriar o aeroporto de Congonhas, a presidente da Anac (agência reguladora), Solange Vieira, afirmou que o caos aéreo envolvendo a Gol estava "normalizado".

A fiscalização foi feita uma semana após o início dos problemas que afetaram milhares de passageiros. Ontem, os atrasos da Gol estavam próximos da média, disse ela. (Págs. 1 e C11)

Embratel faz oferta bilionária por ações da Net

A Embratel, maior empresa de telefonia de longa distância do país, controlada pelo mexicano Carlos Slim, fez oferta por ações da Net (TV a cabo e internet de banda larga). O valor pode chegar a R$ 4,6 bilhões. (Págs. 1 e B3)

PF analisa rede de esgoto para rastrear cocaína em Brasília (Págs.1, C1 e C3)

Editorial

Leia "Visões do Brasil", que comenta conferência de FHC sobre Gilberto Freyre; e "Haddad e o Enem", acerca de falhas de gestão no MEC. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Chávez dá calote em empresas do Brasil

Em crise, Venezuela atrasa pagamentos a firmas brasileiras, que reduzem o ritmo de obras e paralisam projetos

A Braskem, que fechara joint ventures com a estatal venezuelana Pequiven, suspendeu o plano. Dos 30 funcionários que a empresa mantinha em Caracas para tocar o projeto, ficarão só 5. Segundo pessoas ligadas ao negócio, a Venezuela não cumpriu sua parte no trato. O caso ilustra a dificuldade das empresas brasileiras com negócios no país, que está em crise. Empreiteiras que atuam na Venezuela estão ameaçadas por projeto de lei que permite ao governo apoderar-se de obras que estejam atrasadas - empresas reduziram o ritmo porque não receberam o dinheiro. "A lei pode ser enorme problema para as construtoras brasileiras", disse Fernando Portela, da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Venezuela. O presidente Lula se encontrará hoje com seu colega venezuelano, Hugo Chávez.(Págs. 1 e Internacional A12)

60% menor será a meta de investimento da Braskem na Venezuela (Pág. 1)

Embratel, de Carlos Slim, faz oferta pela Net

A Embratel, do mexicano Carlos Slim, fez oferta por até 100% das ações preferenciais da Net, empresa da qual já tem 21,2% do capital. A operação pode chegara R$ 4,5 bilhões. Para fontes do setor, a oferta tem como pano de fundo a reviravolta causada pela entrada da Portugal Telecom como acionista da Oi e a venda da participação dos portugueses na Vivo à Telefônica. (Págs. 1 e Economia B3)

Ações da TIM têm forte alta

A notícia do possível investimento da britânica Vodafone na TIM fez com que as ações preferenciais da operadora italiana na Bovespa subissem 5,54% e as ordinárias, 11,19%. (Págs. 1 e Economia B3)

Foto-legenda: Calor, fogo e prejuízo

Homem caminha em meio a incêndio na Rússia; governo vetou as exportações de grãos do país com o objetivo de manter a inflação sob controle, após a maior onda de calor da história ter prejudicado lavouras. (Págs. 1 e Economia B9)

Irã: 25 presos aguardam apedrejamento

Além de Sakineh Ashtiani, condenada por adultério, 24 mulheres e homossexuais aguardam execução por apedrejamento no Irã. De acordo com a ONU e organizações não-governamentais, o país tem hoje o maior número de execuções per capita, superando a China. E a situação das mulheres é particularmente preocupante. (Págs. 1 e Internacional A15)

Ministra ataca novo Código Florestal

A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) disse que pretende elaborar uma nova proposta de mudança no Código Florestal. Para ela, o projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), já aprovado em comissão da Câmara e que prevê anistia a desmatadores, é "como a Receita Federal perdoar pendências de quem deve Imposto de Renda". (Págs. 1 e Vida A18)

Associações industriais dão apoio ao BNDES (Págs. 1 e Economia B4)

Anac não cobrou 50% das multas do caos aéreo (Págs. 1 e Cidades B1)

Inep mudará sistema de acesso às notas do Enem (Págs. 1 e Vida A16)

Notas & Informações

Decisão exemplar

Tem significado histórico a decisão do TRE de barrar a candidatura de Joaquim Roriz. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Investidores levam calote de R$ 800 milhões em fundo

Um grupo de 17 investidores, quase todos "hedge funds" estrangeiros e um fundo de pensão brasileiro, perdeu boa parte de um total de RS 800 milhões que aplicaram em um fundo de direitos creditórios, o Union National Financeiros e Mercantis. Os cotistas descobriram que o dinheiro investido em uma carteira com histórico de baixo nível de inadimplência tinha virado pó em setembro de 2009 - 96,2% dos créditos estavam atrasados. O fundo entrou em liquidação e tenta agora recuperar os créditos, mas as previsões mais otimistas não ultrapassam o ressarcimento de 40% do valor investido. A Union National, que criou o fundo, é uma empresa de factoring fundada em 1995. Além de idealizadora, ela era a cedente, a consultora de créditos e o agente de cobrança do Union.

Os sócios da Union, Maurice Kattan e André Kamkhaji, decidiram em 2006 replicar a operação da factoring em um fundo de direitos creditórios, permitindo que investidores participassem da atividade. Era uma forma de crescer sem ter de adicionar recursos próprios. O ganho da Union viria da prestação de serviço como consultaria de crédito, já que selecionava os papéis comprados pelo fundo, recebendo por isso cerca de 0,5% do patrimônio líquido ao ano. (Págs. 1 e C1)

Multinacionais buscam BNDES para investir

A queda dos investimentos externos diretos (IED) nos últimos meses decorre da substancial redução na demanda de créditos externos por parte das companhias estrangeiras para aplicação no país. As informações que chegam ao governo são de que várias multinacionais, que normalmente buscam recursos no mercado internacional para financiar novos investimentos, estariam agora preferindo se financiar no BNDES. Enquanto o crédito no exterior continua caro e escasso, no Brasil a oferta é abundante e o custo mais baixo. Consultado, o banco não confirmou se há esse movimento. No primeiro semestre, os investimentos totalizaram US$ 12,05 bilhões, deixando distante as primeiras projeções do Banco Central, que baixou suas expectativas de US$ 45 bilhões para US$ 38 bilhões e deve revê-las em setembro. (Págs. 1 e A2)

Controlador põe à venda ações da EDP

O governo português vai vender até 10% das ações que detêm na EDP em Portugal, em um movimento que deve afetar as ações da companhia negociadas na bolsa brasileira. O valor do papel na Bovespa chegou ontem a maior cotação desde que começou a ser negociado, com valorização de quase 6% em quatro dias.

O governo português não está abrindo mão do controle da EDP, já que vai vender os papéis por meio da emissão de dívida conversível em ações, mas os analistas avaliam que a decisão pode desalavancar os negócios da matriz e permitir que a empresa retome os investimentos no Brasil. Ele também anunciou a venda de até 7% das ações que possui na Galp, empresa de energia que atua no setor de óleo e gás, que tem operações brasileiras. (Págs. 1 e D1)

Foto-legenda: Novos caminhos

Sem abandonar as concessões rodoviárias, de onde vêm quase 90% da receita, a CCR reforça sua, diversificação com nova empresa de transmissão de dados, diz Renato Vale, presidente. (Págs. 1 e B8)

Cresce o déficit da previdência dos servidores

No primeiro semestre, o déficit do regime previdenciário próprio dos funcionários públicos federais atingiu RS 25,15 bilhões, segundo dados do relatório resumido da execução orçamentária de junho, elaborado pelo Tesouro. Dessa forma, o rombo é maior do que o déficit do Regime Geral de Previdência Social, mais conhecido como INSS, que ficou em RS 22,6 bilhões.

O dado mais significativo dessas contas é que o déficit do regime dos servidores está aumentando em ritmo mais acelerado do que o déficit geral da Previdência. Enquanto o resultado negativo do regime dos trabalhadores da iniciativa privada cresceu 6,2% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, o resultado negativo do regime dos servidores aumentou 9,5%. (Págs. 1 e A2)

Mantecorp planeja venda ou parceria

O laboratório nacional Mantecorp, controlado pela família Mantegazza, contratou a Inspire Capital, uma assessoria e m fusões e aquisições, para auxiliá-la na venda ou na procura de um sócio estratégico. A empresa fatura cerca de RS 700 milhões ao ano e tem forte presença em medicamentos que dispensam prescrição médica.

O Aché, um dos maiores laboratórios do país, é um dos interessados, de acordo com fontes familiarizadas com a operação. A Hypermarcas, que fez várias compras no setor nos últimos meses, teria contratado um banco para analisar o negócio. Dois grupos de capital estrangeiro também estariam na disputa. Mantecorp e Inspire não atenderam os pedidos de entrevista. (Págs. 1 e B7)

Ana Júlia perde aliados para reeleição

Desgastada e com 53% de desaprovação, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), concorre à reeleição sem apoio do deputado federal Jader Barbalho (PMDB), considerado o fiel da balança na disputa local. O PMDB de Jader deixou o governo do PT e lançou candidato próprio, Domingos Juvenil, atrapalhando mais o cenário para a petista.

Ana Júlia tem uma das maiores estimativas de gastos para uma campanha a governador no país, de R$ 47 milhões, 370% acima da previsão de 2006, quando foi eleita. A petista deve ir ao segundo turno com o tucano Simão Jatene; ex-governador e ex-secretário de Jader. O deputado concorre ao Senado neste ano e não definiu quem apoiará em eventual segundo turno. (Págs. 1 e Al4)

Rio Tinto vai aumentar investimentos em minério de ferro na África e Austrália (Págs. 1 e B9)

Exportação de madeira brasileira caiu 50% nos últimos três anos (Págs. 1 e B12)

Acordo na Telecom Argentina

A Telecom Italia vai aumentar sua participação na Telecom Argentina como parte de um acordo para encerrar dois anos de litígios com o governo argentino e a família Werthein, sua sócia na companhia. (Págs. 1 e B3)

Anac pune a Webjet

Após multar a Gol em RS 2 milhões pelos atrasos dos últimos dias, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) multou a Webjet em R$ 6OO mil por excesso de jornada de trabalho de seus tripulantes. (Págs. 1 e B4)

Treinamento de mão de obra

O aumento das operações de fusões e aquisições, a falta de mão de obra especializada e o crescimento da economia ampliam os negócios no mercado de educação corporativa. (Págs. 1 e B4)

Rússia retém grãos

Para conter a inflação em meio à pior onda de calor da história, o governo russo suspendeu temporariamente as exportações de grãos. Em Chicago, o trigo atingiu o maior preço em 23 meses. (Págs. 1 e B11)

Pecuaristas criticam frigoríficos

A Associação dos Criadores de Mato Grosso reage à decisão dos frigoríficos Marfrig e JBS de suspender compras de propriedades suspeitas de irregularidades ambientais. (Págs. 1 e Bl2)

Perfil de dívida na AL melhora

Relatório mostra que o endividamento dos governos latino-americanos em relação ao PIB é agora menor que no resto do mundo e a qualidade da dívida também melhorou, com mais emissões locais. (Págs. 1 e C1)

Gerdau eleva investimentos

Perspectiva de aumento do consumo interno de aço e recuperação gradual nos EUA fazem a Gerdau aumentar para R$ 11,5 bilhões o plano de investimentos até 2014. O valor inicial era de R$ 9,5 bilhões. (Págs. 1 e D3)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Ao deixar o Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desalojará do poder o movimento sindical. (Págs. 1 e A7)

Ideias

Armando Castelar

Basileia III será um compromisso entre impor regras mais duras e lidar com os desafios do difícil quadro econômico atual. (Págs. 1 e Al3)
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RADIOBRAS.