A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quinta-feira, outubro 28, 2010
ELEIÇÕES 2O1O/Governo Lula [In:] ETERNO ENQUANTO DURE
Assembleia permanente
Dora Kramer - Dora Kramer |
O Estado de S. Paulo - 28/10/2010 |
O que o cidadão, ex-presidente Luiz Inácio da Silva fará durante os próximos quatro anos a contar já do próximo domingo quando será eleito o (a) sucessor (a)? |
ELEIÇÕES 2O1O [In:] O SILÊNCIO DOS INOCENTES (?)
Publicada em 27/10/2010 às 23:13
Anpocs reúne quase 2 mil cientistas políticos, sociais e antropólogos, mas não discute a campanha eleitoral
Arnaldo Bloch, enviado especial
CAXAMBU (MG) - Cinco anos passados do ciclo de conferências "O silêncio dos intelectuais" - em que Marilena Chauí conclamou os pensadores a um maior engajamento -, um silêncio pré-eleitoral parece ter baixado no balneário mineiro. A três dias das eleições, os temas da sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e campanha eleitoral não deram o ar da graça, pelo menos entre os eventos centrais, até o encerramento do segundo dia de atividades do 34º Encontro Anual da Anpocs, que reúne sociólogos, antropólogos e cientistas políticos em dezenas de fóruns, simpósios e mesas-redondas, com apresentação de mais de 600 trabalhos.
Nem nas duas sessões do fórum "Instituições políticas sob o governo Lula", terça-feira e quarta-feira, os participantes abordaram os temas, limitando-se a apresentar trabalhos avaliando - em geral em comparação ao governo Fernando Henrique - os oito anos de Lula. E destacando, quase sempre, o viés positivo.
Participante desta mesa, Fernando Luiz Abrucio, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, que apresentou um painel sobre o pragmatismo do segundo mandato de Lula, atribui o silêncio à radicalização da campanha.
- Só vai ser possível olhar além quando os ânimos estiverem mais aplacados. Mesmo na FGV, onde trabalho, o grau de belicismo é figadal. Serra e Dilma são muito melhores do que mostraram. Ficaram à mercê dos joguinhos, dos ódios. Serra tem uma história maior que Dilma, mas ela tem uma experiência administrativa e partidária não negligenciáveis. Não é uma neófita. Eles se equivalem em vários aspectos.
Menos condescendente, embora falando sempre baseado em constatações, como deve fazer um sociólogo, é o cientista Luiz Werneck Vianna, professor e pesquisador do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).
- Faltam pouquíssimos dias para a eleição. Numa reunião com quase 2 mil intelectuais, você só ouve falar do assunto em conversas privadas, entre colegas. Admitamos: há uma dominância do PT na academia e na área de pesquisa em geral, que tem a ver com as políticas públicas que tiveram o setor de ciência e tecnologia como alvo.
Participante do grande encontro como expositor numa sessão especial em homenagem a Gildo Marçal Brandão, é com a mesma isenção que Werneck observa o evento em si:
- Este acontecimento aqui não se explica sem o apoio do Estado, das estatais, do BNDES, da Finep. Este não é o espaço da opinião livre, mas um mundo todo referido a realidades do poder. O mundo da opinião tem presença aqui, mas ela não é dominante. Na maior parte dos casos, esses congressos envolvem indivíduos que dependem mais das agencias estatais que da sociedade. É um espaço muito particular. E os grandes recursos privados não se interessaram ainda por esse pedaço do mundo. Se é que algum dia vão se interessar.
Um exemplo do que ele diz pode ser representado pelas palavras de um participante da mesa de avaliação do governo Lula que, a certa altura de suas considerações, deixou escapar: "Vou parar por aqui porque esse assunto é arriscado".
" A discussão da ética está se fulanizando muito e apresentando poucas soluções. Há um certo cansaço. Paulo Preto ou Erenice? O eleitorado padrão acha que todo mundo é ladrão "
Nota-se, também, a ausência quase completa de menções a temas como corrupção, evolução dos valores, ou ética na política. Na visão de Abrucio, o que ocorre é uma espécie de esgotamento do tema e uma "fulanização".
- A discussão da ética está se fulanizando muito e apresentando poucas soluções. Há um certo cansaço. Paulo Preto ou Erenice? O eleitorado padrão acha que todo mundo é ladrão. Venho trabalhando nos últimos 15 anos com muitas pesquisas qualitativas que deixam clara esta noção.
Instado a responder se, como dizem alguns críticos, Lula teria contribuído para esta noção por sua postura diante dos escândalos do mensalão, Abruccio prefere destacar avanços.
- Coisas boas foram feitas das quais pouco se fala, como o trabalho da Controladoria Geral da União. Talvez nós, intelectuais, junto com a mídia e os partidos, estejamos focando de maneira errada tais questões. Temos que sair um pouquinho só do denuncismo e ver o que faz esses processos ocorrerem. E formular soluções, de curto prazo, como melhoria das instituições, e de médio prazo, como o avanço da educação. E, importantíssimo, como destaquei em minha apresentação: a reforma da administração pública. Precisamos de mecanismos mais claros de cobrança e uma maior transparência. Está na hora de mudar o disco para uma linha mais propositiva de recuperação, não de destruição da política. Há questões mais importantes que a bolinha de papel. Em que canal vamos circular, para não transformar a discussão da ética simplesmente no sobrevoo sobre Brasília de "Tropa de Elite"? Fernando Henrique me ensinou que o papel do cientista político é pesquisar políticas públicas. É mais do que um governo, o que estamos analisando aqui.
---
ELEIÇÕES 2O1O[In:] ... UM GURU CANSADO
O voto da mágoa
Brasília-DF |
Autor(es): Luiz Carlos Azedo |
Correio Braziliense - 28/10/2010 |
|
ELEIÇÕES 2O1O/PETROBRAS [In:] PRÉ-SAL. UM ''CONTRACHEQUE'' POLÍTICO-PARTIDÁRIO
Mania de grandeza
Autor(es): Tim Wegenast |
Correio Braziliense - 28/10/2010 |
Tudo indica que o progresso está logo ali, a aproximadamente 7 mil metros abaixo do nível do mar. Finalmente o país poderá livrar-se do carma de eterno país do futuro, tornando-se verdadeiro global player. A euforia é tamanha que o governo liberou o fundo de garantia para a capitalização da Petrobras. O diretor-financeiro da empresa, Almir Barbassa, evoca o nirvana desenvolvimentista, prevendo a industrialização brasileira no encalço do petróleo. Enfático, o presidente Lula pede mania de grandeza à população. --- Tim Wegenast é doutor em ciências políticas, pesquisador do German Institute of Global and Area Studies, Alemanha, e professor da Universidade de Konstanz, Alemanha |
ELEIÇÕES 2O1O/PETROBRAS [In:] ... E O ACIONISTA PAGA O PATO (RATO?)
MANOBRA COM A PETROBRAS PAGA ALTA DO GASTO PÚBLICO
Manobra com dinheiro da Petrobras vai cobrir alta de gastos do governo |
Autor(es): Fabio Graner e Adriana Fernandes |
O Estado de S. Paulo - 28/10/2010 |
Cerca de metade da receita extra de R$ 31,9 bilhões obtida com a manobra contábil que inclui recursos da capitalização da Petrobras como receita serviu para cobrir o aumento das despesas de custeio da máquina pública neste ano. Na terça-feira, o governo anunciou superávit primário recorde de R$ 26,06 bilhões. 0 governo contou como receita 0 pagamento, pela Petrobras, de reservas do petró1eo no pré-sal. Embora o dinheiro que entra nos cofres da União não tenha carimbo, a arrecadação com a venda da concessão de exploração de 5 bilhões de barris da camada de pré-sal abriu espaço para o governo aumentar também os gastos com despesas regulares da administração, de baixo retorno de longo prazo. E como se o governo estivesse antecipando receitas da exploração de petróleo para bancar despes as crescentes do dia a dia. Mais de 80% dos recursos obtidos pelo governo na capitalização serão usados em custeio de gastos correntes e pagamento de salários |
VALE/LUCRO [In:] VALE QUANTO PESA
Lucro da Vale sobe 253% e chega ao recorde de R$ 10,5 bi no 3º trimestre
Autor(es): Agencia o Globo/Irany Tereza |
O Estado de S. Paulo - 28/10/2010 |
Balanço. Recuperação da demanda mundial por minério impulsionou os resultados da mineradora, que estabeleceu um novo recorde para o resultado trimestral, superando em 33% a marca anterior, registrada há dois anos, antes do início da crise mundial. Os reajustes no preço do minério de ferro, que este ano passaram a ser trimestrais, e a recuperação da demanda mundial embalaram os resultados financeiros da Vale, que registrou no terceiro trimestre do ano o melhor resultado de sua história. O lucro líquido recorde de R$ 10,554 bilhões foi 33,5% maior do que o último recorde da empresa, no segundo trimestre de 2008, imediatamente antes do baque da crise mundial. Se comparado ao terceiro trimestre de 2009, quando a mineradora ainda buscava recuperar o mercado que a crise reduziu, o aumento foi de impressionantes 253,4%. O documento de divulgação do resultado, distribuído na noite de ontem, intitulado Um excepcional desempenho, destaca recordes de receita operacional bruta, lucro e geração de caixa. "Este desempenho resultou da forte demanda por minerais e metais e dos nossos esforços para aumentar a produção, mantendo os custos sob controle", diz o documento, sintetizando a estratégia da empresa de elevação de preços, aproveitando o aquecimento da demanda, e de segurar custos de produção. A receita operacional também foi recorde: chegou a R$ 26,4 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 23,3% em relação ao recorde anterior, de R$ 21,4 bilhões, registrado no segundo trimestre de 2008. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o crescimento foi de 39%. Classificando os meses posteriores a setembro de 2008, quando foi deflagrada a crise mundial, como "a grande recessão", a empresa projeta uma manutenção do crescimento, acompanhando a recuperação do mercado global - principalmente a forte demanda da China, que respondeu, no terceiro trimestre, por 46% de todas as compras de minério de ferro da companhia. "Há motivos sólidos para se esperar melhora expressiva nas perspectivas de crescimento global para a primeira metade de 2011", prevê a empresa. O documento lembra que os últimos dados mostram que o nível de atividade econômica na China está bastante robusto, "o que sugere que o crescimento do PIB tenha atingido seu pior momento no segundo trimestre de 2010". De acordo com cálculos da Vale, o PIB chinês anualizado cresceu 8,5% no terceiro trimestre. A Vale destacou, ainda, seus investimentos no terceiro trimestre, que somaram US$ 3,081 bilhões, sem contar as aquisições - US$ 1,902 bilhão foi gasto na execução de projetos, US$ 346 milhões em pesquisa e desenvolvimento e US$ 833 milhões na manutenção das operações existentes. Em aquisições de ativos foram gastos, de janeiro a setembro, US$ 6,37 bilhões nas áreas de fertilizantes (US$ 5,78 bilhões), minério de ferro (US$ 500 milhões) e carvão (US$ 92 milhões). Vendas. As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale totalizaram 78,628 milhões de toneladas no terceiro trimestre, um incremento de 7,8% se comparado ao mesmo período de 2009. Esse é o terceiro melhor resultado trimestral da história do grupo. As vendas de minério somaram 68,043 milhões de toneladas, 1,9% a mais do que no mesmo trimestre de 2009. No acumulado do ano, as vendas de minério e pelotas alcançaram 313,873 milhões de toneladas, um aumento de 19,6% frente ao apurado entre janeiro e setembro de 2009. Em posição financeira bastante confortável, a geração de caixa da Vale será suficiente para financiar seu crescimento e "satisfazer o acionista". A dívida total da empresa em 30 de setembro de 2010 era de US$ 25,267 bilhões, com prazo médio de 9,6 anos. A alavancagem (relação entre dívida e patrimônio) da empresa caiu substancialmente, ficando em 1,3 vez. Em setembro do ano passado, era de 2,2 vezes. Com o caixa desafogado, a empresa se dedica a novas captações de recursos no mercado internacional. "Como parte da estratégia de financiamento, estamos assinando contratos com instituições oficiais de crédito de vários países, envolvendo financiamento de longo prazo nos nossos projetos de mineração e logística", diz a empresa. |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
28 de outubro de 2010
O Globo
Manchete: Eleições 2010: STF confirma a Lei da Ficha Limpa e veta Jader BarbalhoO Supremo Tribunal Federal decidiu ontem, com base na Lei da Ficha Limpa, que o deputado Jader Barbalho (PMDB), eleito senador pelo Pará com 1,8 milhão de votos, não será diplomado nem assumirá a vaga. A decisão vale para todos os candidatos que renunciaram a cargos anteriores para evitar cassações - inclusive o outro senador eleito pelo Pará; Paulo Rocha (PT). O efeito sobre casos que não são de renúncia depende de novos julgamentos. Foram necessárias três votações. O resultado mostrou a divisão entre os ministros, numa sessão marcada por bate-bocas.
No Rio, Cristiano Girão, preso por ligação com milícias, transformou-se ontem no primeiro vereador cassado na história da atual Câmara. (Págs. 1, 3 a 9 e 23)
Quem faltou ao 1º turno poderá votar no 2º. (Págs. 1 e 18)
Datafolha: indecisos vão de 6% para 8%
Em cinco dias, o número de eleitores indecisos oscilou de 6% para 8%, segundo dados do Datafolha. Entre as mulheres, eles somam 10%; entre os homens, 5%. Pela pesquisa, Dilma tem 49% das intenções totais de voto, contra 38% de José Serra. A petista virou no Sudeste e tem agora 44% na região, contra 40% de Serra. (Págs. 1 e 13)
O silêncio dos sociólogos
O silêncio sobre a campanha marca a Anpocs, o encontro de cientistas sociais em Caxambu (MG). Alguns atribuem o comportamento à radicalização da eleição. "Há dominância do PT na academia", diz Luiz Werneck Vianna. (Págs. 1, 16 e Demetrio Magnoli)
Escritora Ruth Rocha também não assinou manifesto pró-Dilma. (Págs. 1 e 17)
Lula, volta a ironizar Serra e sugere que candidatos usem capacete. (Págs. 1 e 13)
E agora, Argentina?
A morte do ex-presidente Nestor Kirchner embaralhou o jogo político na Argentina. Ele já estava em campanha por um terceiro mandato K, como o casal Kirchner é conhecido. Agora, o governo de Cristina Kirchner e a oposição terão de buscar nova estratégia. Aos 60 anos, e considerado todo-poderoso do governo, o ex-presidente, que tinha problemas de coração, passava o feriado na Patagônia com Cristina quando se sentiu mal e teve um ataque cardíaco. (Págs. 1, 35 a 37, Miriam Leitão e editorial "Aumenta a incerteza na Argentina”)
Foto legenda: Com cartazes e faixas, milhares de argentinos prestam homenagem ao ex-presidente em frente à Casa Rosada (Pág. 1)
Brasil quer índice do FMI contra guerra no câmbio
Vale tem lucro histórico de R$ 10,5 bi
Descoberta de Petrobras em SE cria província petrolífera no país. (Págs. 1 e 33)
Biodiversidade assusta mais do que terror
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Ficha Limpa vale para eleição deste ano, decide STFO Supremo Tribunal Federal decidiu, por 7 votos a 3, referendar a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e considerar a Lei da Ficha Limpa constitucional e válida para este ano.
A sessão, tensa e tumultuada, julgou recurso de Jader Barbalho (PMDB- PA).
A exemplo do caso do ex-governador Joaquim Roriz - que também renunciou ao cargo para não ser cassado -, o julgamento terminou empatado. O impasse terminou com a sugestão do ministro Celso de Mello de manter a decisão já tomada pelo TSE no mesmo caso.
Outros casos, como o do deputado Paulo Maluf (PP-SP), serão analisados um a um. Ministros ouvidos pela Folha tinham dúvida se o STF poderá decidir de forma diferente. O 11º integrante da corte, a ser indicado por Lula, pode votar o desempate. (Págs. 1 e E1eições, 1)
Erenice fez pressão por empresa de padrinho
O dona da empresa, que é seu padrinho de casamento, enviou carta a Dilma reclamando de uma licitação.
Erenice mandou cópia à agência e cobrou explicação urgente, relatam Elvira Lobato e Mario Cesar Carvalho. Seu advogado nega a pressão. Segundo a Casa Civil, Dilma, então ministra, ignorava o elo entre Erenice e a Unicel. (Págs. 1 e Eleições, 3)
Para Serra, SP não precisa ser investigado no caso do metrô
Serra criticou supostos acertos prévios em licitações federais. Dilma Rousseff (PT) disse esperar que, "desta vez", São Paulo apure a fraude. (Págs. 1 e Eleições, 8)
Ex-presidente argentino Kirchner morre aos 60
Deputado e líder dos peronistas, Kirchner participava ativamente do governo de Cristina, sua mulher e sucessora. Ele já havia sofrido duas cirurgias por problemas cardíacos neste ano.
O presidente Lula, que deve ir ao enterro, decretou luto de três dias. (Págs. 1 e A12)
Clovis Rosse: Legado divide o país entre amor e ódio ao líder. (Págs. 1 e A13)
Ações e títulos do governo têm alta depois do anúncio da morte. (Págs. 1 e A13)
Foto legenda: Kirchneristas se reúnem na praça de Maio, em Buenos Aires, após anúncio da morte (Pág. 1)
Homicídio doloso recua 13% em SP no 3º trimestre, segundo governo (Págs.1 e C1)
Lucro trimestral de R$ 10,6 bi é o maior da história da Vale (Págs. 1 e A11)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Manobra com a Petrobras paga alta do gasto públicoCerca de metade da receita extra de R$ 31,9 bilhões obtida com a manobra contábil que inclui recursos da capitalização da Petrobras como receita serviu para cobrir o aumento das despesas de custeio da máquina pública neste ano. Na terça-feira, o governo anunciou superávit primário recorde de R$ 26,06 bilhões. 0 governo contou como receita 0 pagamento, pela Petrobras, de reservas do petró1eo no pré-sal. Embora o dinheiro que entra nos cofres da União não tenha carimbo, a arrecadação com a venda da concessão de exploração de 5 bilhões de barris da camada de pré-sal abriu espaço para o governo aumentar também os gastos com despesas regulares da administração, de baixo retorno de longo prazo. E como se o governo estivesse antecipando receitas da exploração de petróleo para bancar despes as crescentes do dia a dia. (Págs. 1 e Economia B1)
Governo prevê freio nas contas em 2011
A equipe econômica acredita que o próximo presidente, qualquer que seja ele, fará um "freio de arrumação" nas contas públicas, após expansão no período eleitoral. (Págs. 1 e Economia B3)
Enfarte mata Nestor Kirchner, presidente 'de fato' da Argentina
O ex-presidente Nestor Kirchner morreu ontem aos 60 anos, vítima de enfarte, mergulhando a Argentina num cenário de incerteza política. Considerado o verdadeiro poder dentro do governo de sua mulher, Cristina, ele centralizava as decisões administrativas e reunia-se regularmente com ministros, empresários e sindicalistas. O clima em Buenos Aires era o da morte de um chefe de Estado, relata o correspondente Ariel Palácios. O presidente Lula se disse
"consternado", e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, postou em seu Twitter: "Quanta dor!" Por outro lado, as ações de várias empresas argentinas subiram dois dígitos na Bolsa de Nova York, ante a possibilidade de melhora na relação do país com investidores estrangeiros. (Págs. 1 e Internacional A19 a A21)
Análise: Um vácuo no país
A súbita saída de cena de Kirchner priva a Argentina de um de seus operadores mais sagazes. (Págs. 1 e Internacional A20)
Foto legenda: Choque. Diante da Casa Rosada, argentino lamenta a morte de Kirchner (Pág. 1)
Tiririca admite ter tido ajuda para escrever
Corregedor pede dados sobre Metrô
Lucro da Vale sobe 250% e chega a R$10,5 bi, o maior da história
Vulcão vence seu guardião
Irmã Dulce deverá ser beatificada pelo papa (Págs. 1 e Vida A26)
Demétrio Magnoli: Um mito de papel
Visão global: Obama e o terror
Dora Kramer: Em assembleia
Notas & Informações
Má noticia: o Brasil, por meio da EBC, será um dos participantes da União Latino-Americana de Agências Noticiosas. (Págs. 1 e A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Valor EconômicoManchete: Certo da vitória, governo libera gasto
Duas diretrizes norteiam essa orientação. A primeira é a confiança da área econômica de que o candidato da oposição, José Serra (PSDB), não reverterá as intenções de voto que hoje dariam a vitória a Dilma Rousseff. Por isso, a intenção é assegurar a execução das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). (Págs. 1 e A3)
Sem Kirchner, Argentina vive nova fase de incertezas
Depois de abrir mão de uma reeleição praticamente certa, em 2007, Kirchner atuava como articulador político do governo de Cristina, tomava as decisões em matéria econômica, em última instância, e era candidato a sucedê-la. Sem ele, novas questões inquietam a Argentina. A primeira delas é sobre uma eventual candidatura de Cristina à reeleição em 2011, algo até agora pouco cogitado. Outra é sobre a postura que ela adotará sem o marido. “Ela pode aprofundar uma política de confrontação ou abrir-se ao diálogo e à busca de maior governabilidade”, avalia Graciela Rômer, da consultoria Römer & Associados. (Págs. 1 e A14)
Foto legenda: Inversão de rumo
Na campanha, internet serve à desconstrução de imagens
"Tivemos um poderosíssimo instrumento de potencialização das acusações", afirma o sociólogo Antonio Lavareda, do MCI-Ipespe. Nos dias em que houve picos de menções a Serra ou Dilma no Twitter, o predomínio era de links com notícias negativas. Quando a ex-ministra Erenice Guerra foi atingida por denúncias de corrupção, as menções a Dilma chegaram a 37.600. No mesmo dia, Serra foi mencionado 25.650 vezes e o principal link também era negativo. (Págs. 1 e A9)
'Valor' premia melhor gestão de pessoas
Votação na Califórnia ameaça o mercado de etanol nos EUA (Págs. 1 e A11)
Internet no avião
Especial/Rodovias
Fusão Eldorado-Florestal
Renault brasileira perde exportação
Coreia cogita controle de capital
Brasil e China na mesa de negociação
Encontro de contas no ICMS
Ideias
Tribunal de Contas da União aponta que o governo federal não gastou com a saúde o mínimo exigido por lei. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Há cerca de 4 anos começou um lento processo de tortura no cálculo do superávit fiscal, que culminou com sua morte. (Págs. 1 e Al2)
-------------------------------------