PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''OVER THE RAINBOW''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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AMÉRICA LATINA E ESQUERDAS [In:] O PRETENSO ''ÓPIO'' DO POVO

Nelson Motta


O Globo - 05/02/2010



Como uma tendência da vontade popular e esperança de progresso, em vários países da América Latina a esquerda está no poder. Mas há esquerdas e esquerdas, como no PT. Brasil e Chile, e os não esquerdistas México, Colômbia e Peru, mostraram que a estabilidade, a democracia, o respeito à Constituição e aos contratos permitiam manter e ampliar políticas que levam ao desenvolvimento econômico e à diminuição da pobreza. E atraem investimentos internacionais.

Mas Chávez não acredita nisso.

Acha que pode atropelar a lógica, a ética e a matemática, e transformar a Venezuela em um Cubão. Com seu petróleo e meia dúzia de países pequenos e atrasados — de grande só a Bolívia, que é atrasadíssima — criou sua aliança bolivariana pelo socialismo, a Alba, onde manda e desmanda.

A Nicarágua sandino-bolivariana vai muito mal. E a vizinha Costa Rica, muito bem. Por que será? Cuba continua racionando comida, energia e liberdade, sem a menor esperança de alívio. A tentativa de bolivarizar Honduras deu no que deu.

Na Argentina, os Kirchner, que receberam maletas com milhões de dólares de Chávez para a eleição de Cristina, perderam a maioria no Congresso e enfrentam uma grave crise econômica, sufocados pela dívida externa e pelo ambiente de confronto que criaram com a mídia e a oposição.

Evo, coitado, foi reeleito, deu mais poder aos indígenas, mas, sem dinheiro nacional ou internacional, a Bolívia vai continuar vivendo de coca e gás.

Rafael Correa não é um boçal como Chávez: formado em economia nos Estados Unidos, conhece por dentro o sistema que quer mudar. Gosta de uma bravata, mas se mostra mais civilizado e menos autoritário na sua ação política. Mas, sem investimentos, o Equador não cresce.

Qualquer idiota sabe que as chaves do desenvolvimento — capitalista ou socialista — são investimentos maciços em educação e infraestrutura.

E quem vai investir em países que odeiam o capital e não respeitam contratos, em nome da pátria, do socialismo ou da muerte? Como num Rei Lear de sombrero, são cegos guiados por loucos. Em vez do socialismo do século 21, Chávez criou o eixo da insanidade.
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http://arquivoetc.blogspot.com/
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ELEIÇÕES 2010 [In:] FARINHA DO MESMO SACO

PT E OPOSIÇÃO SE UNEM PELA 'DOAÇÃO OCULTA

PT E PSDB UNEM-SE POR "DOAÇÃO OCULTA"

Valor Econômico - 05/02/2010

PT, PSDB e DEM uniram-se ontem contra resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tenta inibir a chamada "doação oculta" de campanha, regulamentada pelo Congresso em 2009.


Vandson Lima e Ana Paula Grabois, de São Paulo

PT, PSDB e DEM uniram-se ontem contra resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tenta inibir a chamada "doação oculta" de campanha a partir das eleições deste ano. O tema foi um dos pontos mais criticados na minirreforma eleitoral, aprovada no ano passado no Congresso.

Os três partidos entraram com petição no tribunal pedindo alteração no texto do TSE, de autoria do ministro Arnaldo Versiani, responsável pelas resoluções que vão orientar as eleições neste ano.

A resolução, em fase de audiência pública, acaba com a triangulação na qual o doador somente identifica como beneficiário o comitê financeiro do partido, sem identificar o candidato beneficiado. Atualmente, os partidos atuam como "doadores" das campanhas ao arrecadarem doações e repassarem aos comitês.

Os financiadores que doam diretamente aos comitês são identificados com os respectivos valores um mês depois das eleições. Ao fazerem a doação aos partidos, que a repassam aos comitês, os financiadores se resguardam de terem seus nomes e valores identificados a candidatos. Uma vez por ano, os partidos fazem sua prestação de contas à justiça eleitoral mas, nesta ocasião, os doadores são relacionados sem especificação de candidaturas caso tenham feito doação a comitês.

Será obrigatório a candidatos, comitês financeiros e também a partidos políticos a abertura de conta bancária específica para registrar toda a movimentação financeira da campanha, inclusive dos recursos próprios dos candidatos e do dinheiro arrecadado com venda de produtos ou realização de eventos. A atual Lei Eleitoral atribui apenas ao comitê financeiro e ao candidato o controle dos recursos de campanha.

A resolução do TSE ainda estabelece a identificação de todos os doadores com a entrega de recibo pelos partidos ou candidatos. O tribunal propõe limites de valores das doações, em tentativa de evitar distorções, como os "doadores laranjas". Empresas só poderiam doar o correspondente a 2% do seu faturamento bruto anual, enquanto pessoas físicas doariam até 10% da renda bruta. O TSE prevê multa caso tais limites sejam ultrapassados no valor de cinco a dez vezes a quantia em excesso. Empresas que doarem além do limite previsto ficarão proibidas de participar de licitações públicas e de fechar contratos com o poder público durante cinco anos.

O secretário de Finanças do PT, Paulo Ferreira, diz que as empresas que costumam fazer doações de campanha preferem ter "relações institucionais com o partido" e a resolução é "inexequível" devido à obrigatoriedade da prestação de contas individual, seja de empresas ou de pessoas físicas. "Os partidos não conseguirão fazer essa contabilidade e a consequência vai ser o incentivo à prática do caixa 2. Vai criar dificuldade na relação que estava sendo saudável entre empresas e partidos", afirma. O secretário de Finanças do PT diz que a exigência do TSE vai duplicar a estrutura de prestação de contas se o novo prazo eleitoral proposto for aprovado, que passa a ser de apenas 30 dias após as eleições para os partidos.

O procurador regional eleitoral de São Paulo Luis Carlos Gonçalves criticou a iniciativa das três legendas. "Os partidos estão buscando brechas na resolução, que é positiva. Quando o doador é identificado, é possível rastrear eventuais interesses que, nos moldes da lei, podem ficar ocultos", afirma o procurador.

Para Gustavo Kanffer, advogado do PSDB, o resultado seria uma maior burocratização do processo de prestação de contas, pois os comitês financeiros já são de responsabilidade do partido. "Em vez de transparência, a medida gera mais trabalho. Sobrecarregará sistemas contábeis e pessoal, tanto para os partidos quanto para o próprio TSE", afirma Kanffer, para quem o ideal seria o tribunal regulamentar a publicação de balancetes mensais. "Estamos apelando para a sensibilidade dos ministros do TSE tendo em vista as dificuldades práticas da resolução", explica o advogado do DEM, Fabrício Medeiros. Além do prazo mais curto para a apresentação das contas dos partidos, Medeiros reclama da regra que obriga a identificação de todos os doadores, especialmente de pessoas físicas. "O problema maior será identificar de onde o doador está vindo", diz.

Segundo a resolução do TSE, os partidos que já arrecadaram recursos a partir de 1º de janeiro deste ano terão um prazo, após a publicação da instrução, para transferirem tais recursos para as contas que serão abertas.

ELEIÇÕES 2010/GOVERNO LULA [in:] VÔOS DE ÍCARO

GOVERNO SÓ VAI PRIVATIZAR AEROPORTOS APÓS ELEIÇÕES

ELEIÇÃO ATRASA DECOLAGEM

Autor(es): Agencia O Globo/Geralda Doca e Eliane Oliveira
O Globo - 05/02/2010
O governo não vai repassar nenhum aeroporto à iniciativa privada este ano para não dar munição à oposição em ano eleitoral, apesar de já ter concluído uma proposta de modelo de privatização. Essa é a avaliação de pessoas próximas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que trata pessoalmente do tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro afirmou que “as concessões estão fora de cogitação”.


Segundo interlocutores, Jobim tem insistido na proposta nas conversas com o presidente. Porém, falta a ele o respaldo da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência da República. A ministra já bateu o martelo de que nenhum aeroporto existente será concedido este ano. Para Dilma, o principal para 2010 é concluir a abertura de capital da Infraero, administradora de 67 terminais do país e que poderá vender 49% de suas ações.

— As concessões estão fora de cogitação nesse momento — afirmou Jobim, acrescentando que, ainda assim, o governo trabalha para deixar pronto o modelo de concessão, o que deverá ocorrer em abril.

O tom usado pelo ministro pegou de surpresa técnicos do próprio governo que atuam no setor aéreo, presentes à cerimônia de balanço do PAC. Durante 2009, Jobim manifestara, em mais de uma ocasião, ser favorável à transferência do Galeão (Tom Jobim) e de Viracopos (Campinas), hoje administrados pela Infraero, ao setor privado.

Modelo prevê licitação em bloco

Segundo técnicos, será adotado um modelo de concessão amplo, que permite tanto a licitação de um terminal individualmente quanto em bloco, e o aeroporto todo ou em partes. O serviço de navegação aérea (controle do tráfego) continuará com a Aeronáutica.

De acordo com a minuta da resolução, não será permitido o instrumento da autorização (sem licitação) — como propôs inicialmente a Defesa. O serviço aeroportuário só poderá ser explorado pela iniciativa privada via contrato de concessão.

Caberá ao Conselho de Aviação Civil (Conac), formado por vários ministérios, listar os aeroportos que poderão ser privatizados, levandose em conta o interesse coletivo.

Estados e municípios que quiserem assumir os terminais serão autorizados a fazê-lo via convênio com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O modelo de concessão dá à Anac a prerrogativa de fixar regras a serem cumpridas pelas empresas que vencerem a concorrência: indicadores de qualidade do serviço, requisitos operacionais de segurança e de manutenção e metas progressivas de expansão dos serviços, dentro de prazos previamente estipulados.

A proposta prevê ainda um teto para as tarifas aeroportuárias e reajuste anuais.

Apesar disso, a princípio, informou uma fonte, somente o terminal do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) será construído dentro dos novos moldes.

Nos bastidores, há o temor de que, se incluir Galeão e Viracopos e o processo der errado, haverá reflexos negativos para o PT nas eleições presidenciais. Além da questão política, o governo está ciente de que não há tempo hábil para colocar em prática o processo de concessão este ano — que leva cerca de um ano e meio, afirmou um técnico.

Porém, com a realização dos eventos da Copa e das Olimpíadas, pesa a avaliação por outro lado da necessidade de melhorar a atuação da Infraero. A ela será dada autorização para contratar serviços sem licitação e concluir o processo de reestruturação, em estudo no BNDES, para abertura de capital.

Obras receberão da União R$ 567 milhões

Nesta linha, o governo vai usar o novo marco para repassar à Infraero a concessão dos aeroportos por ela administrados e que são patrimônio da União.

— A Infraero não tem patrimônio, é gestora. Não se pode abrir capital de uma empresa que não tem patrimônio — afirmou o ministro.

O texto do decreto da concessão foi elaborado por um grupo de trabalho composto por cerca de dez técnicos, representantes da Defesa, da Anac e do BNDES, entre outros.

Nos balanço de três anos do PAC, o governo informou ter concluído, ao custo de R$ 250 milhões, sete obras nos aeroportos (Congonhas, João Pessoa, Santos Dumont, Salvador, Boa Vista, Fortaleza e Parnaíba).

Três ainda estão em andamento: Galeão (pista, pátio e terminal de cargas e de passageiros); Congonhas (torre de controle) e Recife (terminal de passageiros e pontes de embarque).

Nas obras em andamento, serão investidos R$ 567 milhões pela União. Receberam sinal vermelho quanto ao andamento das obras três aeroportos: Brasília, Vitória e Macapá (terminal de passageiros) e Guarulhos (pista e pátio).

ELEIÇÕES 2010 [In:] (NOVO) ESTADO KEYNESIANO

PLATAFORMA DO PT PARA DILMA AMPLIA PAPEL DO ESTADO

PLANO DE GOVERNO DO PT PARA DILMA REFORÇA PAPEL DO ESTADO NA ECONOMIA

Autor(es): Vera Rosa
O Estado de S. Paulo - 05/02/2010

Ancorado pelo mote de um novo "projeto nacional de desenvolvimento", o programa de governo do PT vai situar a candidatura presidencial da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à esquerda da gestão Lula. Documento com as diretrizes que nortearão a plataforma política de Dilma, intitulado A grande transformação, prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das empresas estatais e das políticas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal para o setor produtivo.

O texto a ser apresentado no 4º Congresso Nacional do PT, de 18 a 20 de fevereiro - quando Dilma será aclamada candidata ao Palácio do Planalto num megaencontro em Brasília - diz que a herança transmitida à "próxima presidente" será "bendita", após duas décadas de estagnação e avaliações "medíocres". Em 2003, quando assumiu o primeiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ter recebido uma "herança maldita" do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Na tentativa de esvaziar o mote do pós-Lula entoado pelo PSDB, o documento obtido pelo Estado sustenta que só o herdeiro do espólio lulista pode oferecer as bases para a formulação de um "projeto nacional de desenvolvimento", que mescla incentivos ao investimento público e privado com distribuição de renda.

"O Brasil deixou de ser o eterno país do futuro. O futuro chegou. E o pós-Lula é Dilma", diz um trecho da versão preliminar da plataforma. No diagnóstico que antecede a apresentação dos eixos programáticos, o PT afirma que "o Brasil foi programado para ser um país pequeno, cujo crescimento não poderia nunca ultrapassar os 3%, e que teria de se conformar com a existência de 30 ou 40 milhões de homens e mulheres para os quais não haveria espaço".

Com estocadas nos tucanos, o texto deixa claro que o PT deseja uma campanha polarizada com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), potencial adversário de Dilma, embora o nome dele não seja citado. "Os preconceitos ideológicos hegemônicos nos anos 90 fizeram com que o Estado brasileiro passasse naquele período por um processo de desconstrução, que comprometeu sua eficácia", ataca o documento, numa referência ao governo Fernando Henrique. "Os mesmos que no passado foram responsáveis por esse desmantelamento são hoje os que denunciam a "gastança" e o inchaço da máquina pública."

As propostas apresentadas, no entanto, são enunciados genéricos, como "aumentar os recursos públicos" para ter um Sistema Único de Saúde (SUS) de qualidade, "expandir o orçamento da educação", "dar ênfase especial à construção de novas hidrelétricas" e "ampliar as funções do Ministério do Planejamento".

GRANDES CIDADES

De olho nos votos dos dois maiores colégios eleitorais do País (São Paulo e Minas), o programa tem um eixo chamado "Melhor condição de vida nas grandes cidades" e acaba tocando em temas que não dizem respeito ao governo federal, como ampliação das linhas de metrô, veículo leve sobre trilhos (VLT) e corredores de ônibus.

Não há metas de curto, médio ou longo prazo nas diretrizes da plataforma petista nem propostas para a política fiscal e monetária, embora coordenadores da campanha de Dilma assegurem que o PT não defenderá mudanças nessa seara, para não assustar o mercado financeiro.

Trata-se-se, na prática, de uma carta de intenções, coordenada pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia. Os verbos mais conjugados no documento - que ainda receberá emendas, passará pelo crivo dos partidos aliados e só virará programa de governo a partir de junho - são "manter", "acelerar", "aprofundar" e "ampliar". Mesmo assim, a primeira versão contém pistas de como o PT enxerga um eventual governo Dilma.

"O programa é mais à esquerda do presidente Lula, mas não é mais esquerdista", argumenta o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP). "Isso significa que poderemos cumprir agora os objetivos sociais mais ambiciosos, porque as grandes questões macroeconômicas, como a dívida interna, ou foram solucionadas ou estão equacionadas."

EIXOS

Treze eixos compõem a versão preliminar da plataforma de Dilma. O primeiro deles diz que "o crescimento acelerado e o combate às desigualdades sociais serão o eixo estruturante do desenvolvimento econômico". No fim de cada tópico há uma frase do tipo "a ação do governo Dilma privilegiará" e aí são expostas as intenções do partido, como "manutenção da política de valorização do salário mínimo".

JORNADA

Alvo de intensa polêmica, a redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 40 horas - reivindicada pelas centrais sindicais - também é citada no primeiro esboço. Pode, no entanto, ser retirada, sob o argumento de que projetos de lei em tramitação no Congresso não devem constar do texto.

Carro-chefe da propaganda de Dilma, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é tratado como essencial para a estratégia de desenvolvimento do País, ao lado do PAC 2 - que será lançado em grande estilo em março, às vésperas de a ministra deixar o cargo -, embora sua vigência seja para o período 2011-2015. "A elevação das taxas de crescimento, que deverá marcar o governo Dilma, exigirá a conclusão das obras do PAC", reforça o documento. "O PAC 1 e o que estará previsto no PAC 2 darão competitividade à economia brasileira."

ELEIÇÕES 2010: O MINEIRISMO EM ALTA

Aécio decidirá após pesquisas

Aécio espera pesquisas de abril para definir se aceita ser vice de Serra


Autor(es): Ana Paula Scinocca e Julia Duailibi
O Estado de S. Paulo - 05/02/2010

Cotado para ser vice na chapa do PSDB que disputará a Presidência, o governador mineiro, Aécio Neves, tomará uma decisão entre a abril e maio deste ano e, até essa data, pretende ponderar o desempenho de José Serra nas pesquisas de intenção de voto, dizem aliados. Se avaliar que o paulista sustenta a dianteira, é provável que abrace a causa. Do contrário, se dedicará à eleição em Minas.

Aécio diz que não está nos seus planos compor a vice. A cautela, no entanto, baseia-se no temor de que o favoritismo de Serra seja recall das eleições passadas e a tendência do governador seria perder espaço para os demais candidatos. Para os aliados de Aécio, ele não pretende entrar num projeto que, além de não ser seu, tem chances de derrota.

A cúpula do PSDB está convencida de que a chapa puro-sangue é a forma de vencer a candidatura governista da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT). Ter um bom desempenho em Minas, dizem os caciques, seria a única forma de compensar a provável derrota no Nordeste. "Serra será candidato em qualquer circunstância, mas sabe que com Aécio a vitória fica mais próxima", afirmou um líder do partido.

Mas, enquanto Aécio caminha cautelosamente e pondera as chances de vitória do projeto tucano, os caciques do PSDB avaliam que a união entre os governadores seria o ingrediente que falta para abrir uma dianteira maior entre Serra e Dilma. Parte do PSDB sustenta a avaliação de que a consolidação do nome da ministra junto ao eleitorado, o ambiente econômico e a alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são fatores suficientes para Aécio decidir a favor da composição.

O governador de Minas vem repetindo publicamente de forma sistemática que pretende disputar o Senado e se dedicar à eleição de seu vice, Antonio Anastasia, no Estado. "No Nordeste a vantagem do PT é esmagadora, seja com qualquer candidato. Mas em uma chapa Serra-Aécio levaríamos vantagem nos maiores colégios eleitorais do País de maneira a equilibrar e até ficarmos com vantagem", observou um importante líder dos tucanos. São Paulo e Minas são os dois maiores colégios eleitorais no País. No terceiro, o Estado do Rio, os tucanos acreditam também ter vantagem em relação ao PT, se tiverem na disputa "a dupla do Sudeste".

"Há um compromisso no PSDB, inclusive do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de não tratar disso agora", afirmou ontem o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), na tentativa de pôr um fim na discussão.

AFAGO

Tucanos próximos a Aécio acreditam que uma possível adesão do mineiro ao projeto de Serra também dependerá de um gesto do governador de São Paulo. "A habilidade política do Serra vai pesar muito. Ele vai precisar fazer um afago no Aécio", anotou um parlamentar.

Na tentativa de sensibilizar Aécio para o projeto do PSDB, um discurso deverá ser repetido como mantra nos próximos dias. "É hora de pensar no partido, de pensar no todo, de pensar no Brasil. A democracia pode estar em risco." Na segunda-feira, o presidente do PSDB desembarca em Minas.

No partido, a relação entre Serra e Aécio, que sempre foi de altos e baixos, tem sido avaliada como "a melhor possível" pelo momento e pela atual conjuntura política. "Eles não morrem de amores um pelo outro, mas se respeitam", avaliou outro líder do PSDB.

No caso de Aécio decidir ficar de fora do projeto Serra, outro nome tucano começa a circular nos bastidores. É o do senador Tasso Jereissati (CE). A explicação é simples: ele é do Nordeste e tem ótimo trânsito com o empresariado. "São duas importantes características que o Serra não tem", resumiu um integrante do PSDB.

GOVERNO LULA/BANCO CENTRAL [In:] JUROS EM ALTA (Juro!!!)

Planalto resiste, mas BC aponta para alta dos juros em 2010

Questão de tempo

Autor(es): Vicente Nunes
Correio Braziliense - 05/02/2010
Economistas são unânimes em dizer que o Banco Central sinalizou claramente uma alta nos juros. A dúvida é quando o ajuste começará


O mercado financeiro reforçou as apostas de alta na taxa básica de juros (Selic(1)), mas ficou evidente a sua divisão quanto à data em que o arrocho monetário começará. Se analistas e operadores arrumaram argumentos de sobra na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem, para justificar uma ação “enérgica” por parte do BC para manter a inflação no centro da meta fixada pelo governo, de 4,5%, também reconheceram que a instituição, mesmo com o discurso mais duro, não se comprometeu com prazos. Até porque, a despeito de todos os alertas sobre os riscos que rondam o país, as expectativas estão sob controle.

“Havia uma expectativa de que o BC divulgasse uma ata ‘sangrenta’, indicando que a alta dos juros é iminente. Mas não foi o que aconteceu. Ainda que o Copom tenha usado palavras mais duras do que no documento referente à reunião de dezembro passado, não se viu um compromisso explícito sobre quando a Selic começará a subir”, disse o economista-chefe do Banco BES Investimento, Jankiel Santos. Para ele, mesmo tendo aumentado a chance de os juros subirem no encontro do Copom de 16 e 17 de março, o mais provável é que o BC espere um pouco mais para avaliar melhor o que está acontecendo com a inflação. “Por isso, continuo acreditando em alta a partir de abril”, frisou.

A economista Luíza Rodrigues, do Banco Santander, está mais pessimista. “Todos os sinais emitidos pela ata do Copom (referente à reunião da semana passada, quando a Selic foi mantida em 8,75% ao ano) são de que a elevação da Selic virá no próximo mês, porque as pressões inflacionárias são reais”, afirmou. “O dólar está em alta, reflexo da maior aversão ao risco. O uso da capacidade instalada da indústria está quase no limite, reflexo da demanda forte. O crédito voltou tanto para as pessoas físicas quanto para as empresas. Há ainda os efeitos defasados das políticas fiscais e a ameaça de alta das commodities (mercadorias com cotação internacional”, emendou. “Ou seja, são muitos os riscos e as incertezas. As pressões sobre a inflação estarão generalizadas.”

Diante desse quadro, a economista destacou que o Santander não só antecipou de abril para março a aposta de alta na Selic, como elevou a projeção para a taxa de 11,25% para 12% ao ano. Quer dizer: o arrocho monetário começará mais cedo e será mais forte do que o imaginado. Luíza acredita que, com a visível deterioração das expectativas inflacionárias dos agentes econômico, que levou o Copom a trocar a palavra “cautela” para “vigilante” ao se referir ao tema, os juros subirão independentemente de quem estiver no comando do BC — o presidente da instituição, Henrique Meirelles, pode se candidatar a um cargo político — e do desejo do presidente Lula de fazer da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a sua sucessora.

Contaminação
Para o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, realmente, os números atuais da inflação incomodam, por estarem nos maiores níveis desde o início de 2003, quando começou o governo Lula. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar alta próxima de 0,70% em janeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Anualizada, a taxa oficial de inflação apontará para quase 9%, número muito distante do teto da meta (6,5%). “Os números do início de ano estão um pouco acima da sazonalidade do período. E o BC teme que eles contaminem as expectativas e elas saiam do controle”, explicou.

Apesar desse quadro, Thadeu crê que o Copom empurrará para abril ou junho o aumento dos juros. Ele lembrou que, na ata, o BC chamou a atenção para o fato de alguns países que se recuperaram mais rápido da crise mundial terem subido os juros para conter as pressões inflacionárias decorrentes do excesso de crescimento. “A Austrália fez isso, mas já parou de aumentar as taxas, pois os riscos de uma nova crise nas economias desenvolvidas voltaram a assustar”, disse. “O Copom elevou o tom, mas também dispersou as apostas dos que acreditavam em aumento da Selic já. Tanto que as taxas de juros no mercado futuro recuaram”, emendou.

1 - Taxa
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é informatizado e se destina à custódia de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central, funcionando como registro e liquidação de operações com esses papéis. Esse sistema empresta o nome à taxa básica de juros, cujo percentual é definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

Todos os sinais emitidos pela ata do Copom são de que a elevação da Selic virá no próximo mês, porque as pressões inflacionárias são reais”
Luíza Rodrigues, economista do Banco Santander

Mercado vê exageros na ata

Ao mesmo tempo em que alerta para a necessidade de aumento da taxa básica de juros (Selic) com o intuito de combater pressões inflacionárias, o mercado vê exageros nas estimativas do Banco Central. Segundo a economista Luíza Rodrigues, do Banco Santander, o BC pesou na mão ao prever alta de 4% neste ano para os preços administrados, que incluem as tarifas públicas. “Estamos trabalhando com um índice menor, próximo de 3%”, afirmou.

Os preços administrados representam cerca de 30% da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ou seja, quanto menor for alta dos administrados, mais espaço haverá para acomodação dos reajustes dos chamados preços livres, que sofrem influência direta dos juros. “Estamos trabalhando, inclusive, com queda nas tarifas de energia elétrica em várias distribuidoras”, ressaltou.

Pelas projeções do BC, na média, as contas de luz ficarão 3,3% mais caras e as de telefone, 1,6%. Já o gás de cozinha e a gasolina não deverão ter reajustes este ano. O Ministério da Fazenda acredita que a gasolina fique até mais barata, devido à redução da Cide, imposto que incide sobre o valor do combustível. Para 2011, o BC não detalha as estimativas de aumento para cada um desses itens. Divulga apenas uma projeção fechada para os preços administrados, que deverão subir 4,1%.

Segundo a ata, o BC também espera que a meta de superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida) de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) seja cumprida. Se houver um freio no gasto público, as pressões inflacionárias diminuirão e os juros não precisarão subir tanto.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

05 de fevereiro de 2010

O Globo

Manchete: Governo só vai privatizar aeroportos após eleições

Objetivo é impedir o desgaste nas urnas de candidatos apoiados por Lula

Apesar da necessidade urgente de reformas dos aeroportos no país para atender às exigências da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o governo não vai repassar nenhum aeroporto à iniciativa privada este ano. A intenção é evitar que qualquer fracasso nos processos de licitação seja explorado pela oposição em ano eleitoral. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que "as concessões (de aeroportos) estão fora de cogitação neste momento". Segundo fontes do governo, no entanto, a opção pelas concessões dos terminais já teria sido feita, mas elas só aconteceriam no ano que vem. (págs. 1, 23 e Ancelmo Gois)

Foto-legenda: Em Caracas, dois pesos e duas medidas

Estudantes venezuelanos são impedidos por uma barreira policial de fazer passeata em Caracas, enquanto, do outro lado da capital, chavistas podiam circular livremente e comemoravam os 18 anos do presidente no cenário político. Chávez voltou a ameaçar os opositores. (págs. 1 e 28)

Magistrado investigado desiste de cargo no TJ

O desembargador Alberto Motta Moraes, investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desistiu ontem de disputar a vice-presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele anunciou a desistência após ouvir o apelo de um colega, na sessão do Tribunal Pleno, formado pelos 180 desembargadores do TJ. Motta Moraes é alvo de duas investigações, uma delas por ter pedido apoio de bicheiros para organizar uma festa. (págs. 1 e 8)

No Rio, Dilma discute apoio de Garotinho

No Rio para eventos com o presidente Lula e o governador Sérgio Cabral semana passada, a pré-candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff; teve encontro reservado com Garotinho, adversário de Cabral na disputa pelo Guanabara. (págs. 1 e 3)

Escândalo no DF tem prisão por suborno

Um funcionário do metrô do DF foi preso pela PF ao tentar subornar Edmilson Santos, o Sombra, amigo de Durval Barbosa, testemunha do mensalão do DEM. Flagrado, disse ter recebido o dinheiro (R$ 200 mil) de um sobrinho de Arruda. (págs. 1 e 4)

Gays: polêmica ameaça general

A indicação do general Raymundo Cerqueira Filho para ministro do Superior Tribunal Militar (STM) está ameaçada. No Senado, sua frase sobre a incapacidade dos gays de assumir postos de comando nos quartéis causou polêmica, e os senadores devem convocá-lo para novas explicações. O presidente do STM defendeu o general. (págs. 1 e 12)

União aperta o cerco a procuradores

A Advocacia Geral da União pedirá abertura de investigação sobre procuradores que entraram com ações contra a construção das usinas de Jirau e Santo Antônio. O procurador-geral Roberto Gurgel disse que o MP não vai se intimidar. (págs. 1, 25 e editorial "Bem endereçado")

BC indica que juros subirão para conter aquecimento e preços (págs. 1 e 27)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Crise na Europa e incerteza nos EUA derrubam Bolsas

Bovespa tem forte queda; dólar fecha em R$ 1,884, alta de 8,09% neste ano, depois de chegar a R$ 1,90

Os mercados enfrentaram turbulência ontem, causada pelo receio de calote de países da zona do euro - Grécia, Portugal e Espanha - e por dados ruins referentes ao emprego nos EUA.

Também pesou a possibilidade de que os EUA e o Reino Unido tenham avaliações rebaixadas pelas agências de classificação de risco pelo endividamento maior em decorrência dos planos para estimular a economia. (pág. 1 e Dinheiro)

Vinicius Torres Freire: Especulação sobre calote da Grécia abala mercados até no Brasil. (págs. 1 e B4)

Foto-legenda: Terra arrasada

Rua Caititu, em A.E. Carvalho (zona leste de SP), que perdeu asfalto na enxurrada; 44º dia seguido de chuva derrubou 50 árvores, alagou zoológico e deixou trechos de 17 bairros sem energia. (págs. 1 e C6)

Bárbara Gancia: Culpa por cheia é de todos, prefeitura e são Pedro incluído. (págs. 1 e C2)

Foto-legenda: A caminho do Tribunal

Policiais levam a corte de Porto Príncipe norte-americana do grupo detido quando tentava sair do Haiti com 33 crianças; a Justiça acusou dez missionários dos EUA por sequestro. (págs. 1 e A16)

Rivais de caça francês querem renegociação

Surpresos pela negociação direta do Brasil com a Dassault, suecos e americanos, rivais da França na disputa para fornecer os novos caças da FAB, reclamam o direito de oferecer novos preços.

A Folha revelou que a Dassault baixou em US$ 2 bilhões a oferta por seu avião, o Rafale, e o Brasil aceitou. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou já ter escolhido. (págs. 1, A4 e A6)

Polícia Federal prende acusado de tentativa de suborno no DF

A Polícia Federal prendeu o servidor aposentado Antonio Bento Silva. Segundo policiais, ele foi flagrado quando tentava subornar com R$ 200 mil uma testemunha do chamado "mensalão do DEM", em que o governador José Roberto Arruda (sem partido) é acusado de chefiar esquema de corrupção.

A assessoria de Arruda nega envolvimento com a tentativa de suborno. (pág. 1 e A10)

Em três anos, PAC conclui no máximo 40% das suas obras

Três anos após ser lançado, o Programa de Aceleração do Crescimento concluiu 40,3% das obras e teve 63,3% de seus recursos liberados (R$ 403,8 bilhões), segundo dados do governo.

Para cumprir o planejado, o governo terá de desembolsar, até o fim de 2010, 74% mais que nos primeiros três anos. Segundo site especializado, o índice de conclusão é de 10% das obras. (págs. 1 e B5)

Editoriais

Leia "Risco de alta", sobre juros e inflação; e "Pagamento devido", acerca de reajustes abusivos nas contas de luz. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Plataforma do PT para Dilma amplia papel do Estado

Documento coloca a candidata à esquerda de Lula

Com o mote de um novo "projeto nacional de desenvolvimento", as diretrizes de programa de governo do PT, reunidas em texto ao qual o Estado teve acesso, pretendem situar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff à esquerda da gestão Lula. O documento, intitulado "A grande transformação", prega maior presença do Estado na economia, com fortalecimento das estatais e das políticas de crédito oficial. O texto diz que a herança à "próxima presidente" será "bendita", depois de décadas de estagnação. "O programa é mais à esquerda do presidente, mas não é mais esquerdista", disse o presidente do PT, Ricardo Berzoini. (págs. 1 e A4)

Análise: João Bosco Rabello

Voto ideológico

O PT sugere que Dilma produzirá avanços ideológicos, para satisfazer os petistas frustrados com o pragmatismo de Lula. (págs. 1 e A4)

Crise na Europa assusta investidores e derruba bolsas

No Brasil, Bovespa perde 4,73%, na maior queda desde outubro; cotação do dólar sobe 2,17% e fecha a R$ 1,883

A fragilidade fiscal de alguns países europeus, que tem levantado dúvidas sobre a capacidade de honrarem suas dívidas, e as incertezas a respeito da recuperação da economia dos Estados Unidos provocaram mais uma forte turbulência nos mercados globais ontem. No Brasil, a Bovespa perdeu 4,73%, maior queda desde outubro, e o dólar escalou 2,17%, fechando a R$ 1,883. A mais recente onda da crise global começou a ganhar corpo quarta-feira, quando o governo de Portugal suspendeu um leilão de títulos públicos porque os investidores pediram juros muito altos para comprar os papéis. Ao lado de Irlanda, Itália, Grécia e Espanha, Portugal é uma das nações europeias com situação fiscal considerada frágil. (págs. 1, B1 e B3)

Colunista: Celso Ming

Desenho lógico

O que se pergunta é se o treme-treme não reflete a tão temida curva em W da atividade econômica global. Ou seja, nova recaída para uma recuperação sabe-se lá quando. (págs. 1 e B2)

Aécio decidirá após pesquisas

Mineiro pode ser vice se Serra consolidar dianteira

A cúpula do PSDB está convencida de que a chapa puro-sangue - José Serra e Aécio Neves - é a forma de vencer Dilma Rousseff (PT) na disputa presidencial, informam as repórteres Ana Paula Scinocca e Julia Duallibi. Ter um bom desempenho em Minas, dizem os caciques tucanos, seria a única forma de compensar a provável derrota no Nordeste. O governador mineiro vem afirmando que não quer ser vice, mas poderá mudar de opinião se a candidatura do governador paulista estiver consolidada nas pesquisas. Tucanos próximos a Aécio dizem ainda que a adesão pode depender de um gesto de Serra. (págs. 1 e A6)

Foto-legenda: São Paulo – 44º dia de chuva

Moradores observam a Avenida Aricanduva, na zona leste, que voltou a ficar alagada: com mais duas mortes registradas entre a noite de quarta-feira e a manhã de ontem na capital, chega a 73 o número de vítimas da chuva no Estado desde 1º de dezembro. (págs. 1, C1, C3 e C4)

Chávez lança desafio aos estudantes e à 'burguesia'

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, desafiou ontem a "burguesia" e os estudantes a enfrentá-lo. Em meio a novos protestos, reprimidos pela polícia, Chávez se disse "disposto a bater onde seja" pela
"revolução bolivariana". Para ele, "a pátria venezuelana é socialista, ou não é pátria". O embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, pediu a Chávez que abra espaços para "ouvir o povo". (págs. 1 e A14)

Prevenção à obesidade evita 12 tipos de câncer

Estudo do Instituto Nacional de Câncer com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer mostra que a combinação de alimentação saudável com a prática de atividades físicas pode evitar 19% dos casos da doença no Brasil. A pesquisa aponta que, ao prevenir a obesidade, é possível reduzir em até 30% a incidência de 12 tipos específicos de tumores, como os de esôfago, pulmão, mama, fígado e próstata. (págs. 1 e A19)

Notas e informações: Jogada eleitoral

Converter mais programas em leis e juntá-los numa consolidação resultará num indesejável engessamento das verbas. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Senado cobra Jobim sobre caças da FAB

Ministro nega que governo tenha batido martelo à revelia da Força

O Senado vai convocar o ministro da Defesa, Nelson Jobim, para dar explicações sobre a escolha do novo caça da FAB. Jobim negou ter tomado uma decisão pessoal pelo mode1o francês, Rafale, após o governo daquele país ter reduzido o preço do pacote em US$ 2 bilhões. A informação, da Folha de S. Paulo, foi contestada no governo. Segundo a reportagem, o ministro não conseguiu alterar o relatório técnico, que deixa o caça francês em último lugar, e anunciou decisão verbalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os senadores querem que o critério da FAB prevaleça e rejeitam a escolha de um avião que ainda é mais caro que os outros, apesar da redução de preço. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Mais um é preso por suborno no caso Arruda

O servidor aposentado Antonio Bento Silva foi preso ontem pela Polícia Federal quando tentava entregar R$ 200 mil ao jornalista Edmilson dos Santos, o Edson Sombra, para que este alterasse o teor de seu depoimento sobre o suposto esquema de corrupção no governo do DF. A polícia ainda não sabe em nome de quem estaria agindo Antonio. (pág. 1 e País, pág. A6)

Mercado negro em ruas do Haiti

Um mercado negro de alimentos vem se alastrando pelo centro de Porto Príncipe, a devastada capital do Haiti. A cada dia é maior o número de vendedores ambulantes que negociam tíquetes e comida, doados e distribuídos por forças humanitárias. Xícaras de arroz valem 22 gourdes, ou cerca de US$ 0,55. (pág. 1 e Internacional, pág. A20)

Coisas da política

As mágoas da Europa com Barack Obama. (págs. 1 e A2)

Informe JB

STF não quer interferir na briga dos royalties. (págs. 1 e A4)

Anna Ramalho

PSOL debate candidatura à Presidência no Rio. (págs. 1 e A16)

Editorial

Apagões lançaram o verão das velas. (págs. 1 e A3)

Sociedade aberta:

Paul Krugman – The New York Times: Na crise, Canadá é um modelo a ser seguido. (págs. 1 e A19)

Sociedade aberta:

Sidney Luiz Rabello – engenheiro - Angra 3 é uma coisa, Angra 2, outra. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense

Manchete: Filhos desaparecidos, mães desamparadas

As famílias de Luziânia que vieram a Brasília pedir ajuda das autoridades terão de seguir sozinhas na busca pelos jovens sumidos há mais de um mês. A Polícia Federal só pode entrar no caso se for requisitada pelo governo de Goiás. (págs. 1, 21 e 22)

PF prende suspeito de subornar testemunha

Agentes da Polícia Federal flagraram Antônio Bento Silva, aposentado da CEB, entregando uma sacola com R$ 200 mil ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Edson Sombra. A prisão ocorreu após Sombra relatar à PF a suposta tentativa de emissários do governador Arruda de desqualificar os vídeos divulgados por Durval Barbosa. (págs. 1 e 31)

Planalto resiste, mas BC aponta para alta dos juros em 2010 (págs. 1, 9 e 10)

Declaração de general sobre gays provoca polêmica

Após afirmar que as tropas "não obedeceriam às ordens de um comandante homossexual", general recebe críticas de entidades de direitos humanos e da OAB. O militar é candidato a uma vaga no STM. (págs. 1 e 7)

Embaixador dos EUA pede clareza (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico

Manchete: Investimentos elevam demanda de bens de capital

Os investimentos na ampliação da capacidade produtiva continuaram firmes nos últimos meses de 2009. Entre o terceiro e o quarto trimestres do ano passado, o consumo interno de máquinas e equipamentos cresceu 18%, segundo cálculos do Departamento de Pesquisas Econômicas do Bradesco, que considera a produção local vendida no mercado doméstico e a importação de bens de capital. Esse foi o segundo período consecutivo de forte recuperação do investimento na economia após a crise internacional - do segundo para o terceiro trimestres, esse indicador registrou alta de 6,5% no Produto Interno Bruto (PIB). Apesar da recuperação no fim do ano, o consumo aparente de máquinas pelas empresas caiu 11,5% em relação a 2008.

Para 2010, os analistas esperam uma forte alta da demanda interna por bens de capital. O consumo aparente de máquinas e equipamentos deve crescer cerca de 30%, contribuindo para que os investimentos totais na economia aumentem mais de 20% sobre o realizado no ano passado. Na conta final do investimento também entram os projetos de infraestrutura e construção civil. (págs. 1 e A3).
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