PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, setembro 04, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''OURO DE TOLO'' (Piritas e Biritas)

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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TEMPORÃO [In:] TEMPORAL NUMA NOVA CPMF DISFARÇADA

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Temporão apela a Alencar em pressão por Emenda 29


Autor(es): Arnaldo Galvão
Valor Econômico - 04/09/2009

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, está em busca de apoio político para pressionar o Congresso a aprovar a regulamentação da Emenda 29, o que significa vincular mais recursos públicos para a saúde. No âmbito da proposta que os deputados devem votar nas próximas semanas, está a recriação de um tributo sobre movimentações financeiras. Dessa vez, a Contribuição Social para a Saúde (CSS) tem alíquota sugerida de 0,1%, bem mais baixa que a de 0,38% da CPMF, extinta em dezembro de 2007, considerada a maior derrota do governo no Senado.
Segundo a assessoria de Temporão, a regulamentação da Emenda 29 deve ser um dos temas da reunião do Conselho político marcada para hoje. O apoio do vice presidente José Alencar está garantido. Alencar argumentou que a saúde pública precisa de mais dinheiro e a sociedade teria mais uma eficiente arma contra a sonegação. O vice presidente lamentou que o Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo copiado por vários países, mas, aqui, sofre com a falta de recursos.
Ao comentar a dificuldade política de os parlamentares recriarem a CPMF, mesmo que com outro nome e alíquota menor, Alencar disse que se recusa a acreditar que o Congresso não tenha sensibilidade para uma causa tão justa.
Ontem, Temporão promoveu um ato público de apoio à regulamentação da Emenda 29. Uma cerimônia realizada no Ministério da Saúde contou com a participação de vários deputados da Frente Parlamentar da Saúde, de integrantes do Conselho Nacional da Saúde (CNS) e do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Se aprovada a proposta que está na Câmara, a expectativa é de agregar ao orçamento da saúde R$ 5 bilhões em recursos estaduais e cerca de R$ 10 bilhões em verbas federais. A estimativa de arrecadação anual da CSS é de R$ 12 bilhões.
A falta de recursos para a saúde pública é recorrente no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O IBGE apurou que 40% dos gastos em saúde são realizados pelo poder público e o restante é desembolsado pelas famílias. Ainda de acordo com o governo, os últimos seis anos tiveram média de correção nominal do orçamento para o setor entre 8% e 12%. Na melhor das hipóteses, 2010 terá 3,5%, o que é insuficiente para acompanhar o crescimento vegetativo da população.
De acordo com o Ministério da Saúde, os planos privados gastam, em média, R$ 1,42 mil por associado a cada ano. Por outro lado, o SUS oferece mais serviços, mas tem gasto médio per capita anual de R$ 675. A rede pública atende a 80% da população brasileira e consome recursos equivalentes a 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Nos países que adotam sistemas de saúde universais, o gasto é de 6% do PIB.
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REDES DE TV`S [In:] FUTEBOL, POLÍTICA, RELIGIÃO E FATURAMENTO

Não dá para torcer por esse time

Autor(es): ANTONIO ATHAYDE
Folha de S. Paulo - 04/09/2009

As pessoas se dividem entre os que acham bom qualquer ataque à Globo e os que dizem: "ninguém tem razão". Neste caso, não se justifica.
A MÍDIA tem dado enorme destaque à guerra de audiência travada entre Globo e Record.
O Ibope das emissoras interessa ao público em geral, aos anunciantes e às agências de propaganda.
Quando a liderança da Globo parece ameaçada, a torcida para que um concorrente chegue mais perto da líder se agita.
Foi assim quando a Manchete lançou a novela "Pantanal" e quando o SBT exibiu um genérico do "Big Brother", a "Casa dos Artistas".
Tais programas de grande sucesso de público, porém, não se traduziram numa grade de programação que pudesse manter o telespectador ligado no canal, condição essencial para a sustentabilidade de um modelo de produção de uma rede de TV.
Na Globo, no entanto, tais fatos produziram uma reação de seus profissionais para enfrentar o desafio, confirmando a regra de que a concorrência faz bem.
Hoje a Record passou o SBT, mas há uma diferença fundamental: a Globo e seus concorrentes -Band, Rede TV!, SBT e emissoras independentes- vivem do mercado publicitário.
A Record, por sua vez, tem como fonte quase inesgotável de recursos o aluguel da programação da madrugada para a Igreja Universal. Os valores pagos não se justificam por critérios técnicos de compra de mídia. Não há relação custo/benefício que recomende tal investimento.
Muitos entendem as matérias que a Globo exibe em seus telejornais como movidas pelo medo da concorrência, e é isso que os bispos da Record querem fazer crer. Trabalhei na Globo por 20 anos (também trabalhei na Band e no SBT, quero uma concorrência mais ativa e lutei por isso) e conheço seus profissionais. Eles não têm medo da concorrência. Os números da Globo são públicos e são mais do que suficientes para enfrentar a guerra pela audiência.
O que os jornais mostram sobre os métodos de arrecadação da igreja demonstra a exploração da boa-fé da população, crime que está a exigir a ação do Ministério Público e da Justiça.
Um império empresarial foi construído, no Brasil e no exterior, como investigado e publicado pela jornalista Elvira Lobato, da Folha, com base nos milhões de reais arrancados de pessoas humildes levadas a crer em recompensas de uma vida melhor.
É triste que a democracia não encontre meios eficazes para impedir que essa prática continue.
É lamentável que jornalistas da Record se disponham ao papel de realizar programas de televisão, como se investigativos fossem, despejando mentiras, meias verdades e acusações antigas sobre seus telespectadores, jogando no lixo o que os meios de comunicação têm de mais precioso: a credibilidade.
Leiam o livro "Plano de Poder", do bispo Edir Macedo. Subtítulo: "Deus, os cristãos e a política". É um livro político e reflete um projeto político. Alguns capítulos: "A visão estadista de Deus"; "As consequências da falta de representatividade política"; "O encontro com Deus e a missão".
Dois parágrafos: "O projeto de nação pretendido por Deus depende do que estamos enfatizando em nossa argumentação: que os cristãos precisam despertar para a realidade do projeto, envolver-se e mobilizar-se para realização desse sonho divinal".
"Quando se trata dos votos dos evangélicos, estamos diante de dois interesses: o interesse dos próprios cristãos em ter representantes genuínos e o interesse de Deus de que seu projeto de nação se conclua."
Quem se considera o intérprete do projeto de nação, desse sonho divinal que teria o Criador?
O livro tenta colocar sob um mesmo manto os pastores evangélicos, equiparando os que, por sua crença absolutamente respeitável, levam conforto espiritual aos fiéis, àqueles que objetivam o poder, a ser conquistado por meio de um conglomerado de empresas de comunicação lastreado em doações com outra finalidade.
Misturar religião, televisão e política tem potencial explosivo. Os exemplos estão todos aí. Voltando à TV: é necessário que anunciantes e agências apoiem as iniciativas dos concorrentes da Globo. O SBT começa a reagir, a Band tem grandes oportunidades, inclusive com seus canais pagos, e a RedeTV! está equipada com o que há de mais moderno em tecnologia para dar um salto de audiência e faturamento.
Público e crítica se dividem entre os que acham bom qualquer ataque à Globo ("monopólio" etc.) e os que preferem dizer "isso é uma guerrinha em que ninguém tem razão".
Neste caso, não se justifica. De um dos lados está um grupo econômico que tem nas costas um histórico de acusações de crimes graves e de práticas nefastas de obtenção de recursos.
Então, não dá para torcer para esse time nem dar uma de indiferente.

PRÉ-SAL [In:] QUEM DÁ MAIS???

A escuridão do pré-sal

O Estado de S. Paulo - 04/09/2009
Não adianta perguntar ao presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, qual será o valor da capitalização da empresa para a exploração do pré-sal. Ele ainda não conhece a resposta, embora o presidente Lula cobre do Congresso a votação de um projeto a respeito do assunto. Tudo isso parece muito complicado, muito estranho e muito diferente do procedimento normal em qualquer negócio conduzido com boa-fé e transparência, mas a história é essa mesma. Só se conhecerá o valor, segundo Gabrielli, depois de fixado o preço para cada 1 dos 5 bilhões de barris prometidos pelo governo à estatal como reforço financeiro. Com base nisso, a companhia saberá o custo desse adiantamento e quanto precisará receber do Tesouro para aumentar seu capital. Tudo isso ele explicou numa teleconferência com analistas de mercado, quarta-feira. Qualquer número antes da avaliação dos 5 bilhões de barris, ele havia dito no dia anterior, será uma "especulação infundada".

Com ou sem fundamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, havia mencionado um aporte de capital de US$ 50 bilhões, com base numa estimativa de US$ 10 por barril. Ele não explicou por que se deveria adotar essa estimativa, nem o significado exato desse valor. Limitou-se a repetir um número citado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, na reunião ministerial sobre o esquema da nova exploração de petróleo. Outras fontes citaram estimativas de US$ 2,5 a US$ 10 para a compra dos direitos de exploração.

Tudo isso é muito vago, mas essa avaliação indicará quanto a Petrobrás deverá pagar ao governo pela extração de petróleo. Afinal, os 5 bilhões serão apenas emprestados e representarão uma dívida para a empresa. Com base nisso será calculada a capitalização necessária. "Estamos nadando em incertezas, dando um cheque pré-datado, sem saber ainda quanto vamos ter lá na frente, no futuro", disse o especialista David Zylbersztajn, ex-presidente da Agência Nacional do Petróleo, numa entrevista ao jornal O Globo. "Estamos falando", acrescentou, "de algo para acontecer daqui a 15, 20 anos."

Talvez um cheque pré-datado ainda seja uma avaliação otimista. Também se poderia falar de um cheque em branco. Se for aprovado o projeto de concessão onerosa, sem licitação, do direito de exploração de até 5 bilhões de barris, a União será autorizada a realizar um adiantamento sem valor determinado. O mesmo projeto autoriza a União a subscrever ações da Petrobrás e a integralizá-las com títulos da dívida pública. Quanto custará ao Tesouro essa operação? Mistério insondável, até agora.

Também não se sabe qual será a contribuição dos acionistas minoritários nem se eles terão disposição para aplicar mais dinheiro num negócio sujeito à intervenção, ao arbítrio e aos interesses de quem comandar a política energética e a Petro-sal, a empresa projetada para coordenar a exploração das novas áreas. Talvez apareçam investidores ansiosos por entrar na aventura, mas isso, por enquanto, é só uma hipótese. De toda forma, o presidente Lula se mostra preocupado, neste momento, não com a atração dos investidores privados, mas com o controle da exploração das novas áreas petrolíferas. A produção só começará dentro de 15, 20 anos, mas o aparato de intervenção será construído logo depois de aprovado pelo Congresso. A Petrobrás terá uma posição privilegiada, com participação mínima de 30% em todos os projetos de exploração, e acima dela ficará a Petro-sal, com enorme poder de arbítrio. Com esse esquema se ampliam imediatamente as oportunidades para a prática da corrupção e de desmandos de todo tipo. Só a longo prazo conheceremos a sua eficiência na exploração do petróleo e do gás do pré-sal. Mas o projeto é obviamente mais político do que econômico.

Se fosse econômico, as autoridades teriam procurado mostrar, entre outros pontos, por que o regime de partilha será mais conveniente que o esquema de concessão, usado até agora com resultados excelentes. A descoberta do pré-sal é uma das provas da eficácia do regime em vigor. Mas a discussão desse ponto preliminar e essencial não foi aberta. O sistema de partilha, como foi lembrado por especialistas, tem sido adotado principalmente em países de baixo nível de desenvolvimento com alto índice de corrupção e regimes autoritários. Nada disso parece uma boa recomendação.

PRÉ-SAL: LEMBRANDO MONTEIRO LOBATO...

O pré-sal é nosso

Correio Braziliense - 04/09/2009


Vem de Taubaté a lição que deve ser aprendida pelos governantes brasileiros. Monteiro Lobato, filho da cidade do interior de São Paulo, abraçou a causa que mobilizou o Brasil getulista. O slogan “O petróleo é nosso” era repetido de norte a sul do país. Sem regionalismos tacanhos nem limitações partidárias, adultos e crianças defendiam a necessidade de manter a cor verde-amarela na exploração do óleo. Tinha-se, então, uma certeza: o petróleo encontrado em território brasileiro constitui patrimônio nacional. É riqueza capaz de trazer riqueza e bem-estar aos filhos desta terra.

O mesmo princípio deve orientar os legisladores do pré-sal. A camada depositada a mais de 300km da costa não pertence a este ou àquele estado. Pertence ao Brasil. Tem razão o governador de Pernambuco ao levantar o tom do debate. Em evento para anúncio do PAC Saneamento, Eduardo Campos não se constrangeu de pôr os pontos nos ii. Classificou de “estupidez absoluta” restringir a distribuição de royalties aos estados produtores. Os valores devem beneficiar todas as unidades da Federação.

A posição de Campos vem ao encontro da defendida pelo presidente da República. Luiz Inácio Lula da Silva deixou de incluir nas propostas enviadas ao Congresso a divisão dos royalties por motivos políticos. Atendeu a pedido dos governadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, estados que se consideram beneficiários exclusivos da fortuna do pré-sal. Alegam eles que a exploração do óleo acarretará custos consideráveis. Danos ambientais seriam irreversíveis. Não só. A riqueza atrairia populações de norte a sul do país na busca de melhores condições de vida. A migração implica sobrecarga do equipamento urbano.

É verdade. Com certeza as unidades produtoras terão que ampliar a rede de educação, saúde, infraestrutura. Por essa razão seriam beneficiadas com percentual maior no bolo dos royalties. Percentual maior, porém, não significa totalidade. Significa partilha da riqueza. Em bom português: os brasileiros que vivem em estados não produtores são também brasileiros. Têm direito, pois, de compartilhar a bonança nacional.

A prosperidade deve beneficiar regiões historicamente marginalizadas. Investimentos maciços em infraestrutura, educação e saúde contribuirão para elevar o índice de desenvolvimento humano de homens e mulheres condenados a ver os filhos perpetuarem o ciclo da pobreza. Brasileiros precisam viver mais, receber melhor educação, ter atendimento excelente à saúde, acesso a dieta balanceada. Em suma, usufruir as benesses da civilização. Vale lembrar: nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco. O Brasil só entrará no clube do Primeiro Mundo se democratizar as conquistas do desenvolvimento. O pré-sal é a oportunidade.

PRÉ-SAL [In:] ''BEATLES FOREVER''

Você diz alô, eu digo adeus

Autor(es): FERNANDO GABEIRA
Folha de S. Paulo - 04/09/2009

No momento em que o governo faz uma grande festa pelo pré-sal, a revista "Foreign Policy" publica um número sobre o longo adeus do petróleo.
É tão grande o impacto festivo que um prefeito de Pernambuco perguntou: já posso contar este mês com o dinheiro do pré-sal?
Ao governo interessa desinformar -para isso tem um grande aparato. Mas é fundamental nesse confronto fortalecer algumas teses. A primeira delas é de que o recurso do óleo deveria ser usado para nos libertarmos dele.
Parece simples. No entanto, pesquisas indicam que um terço dos royalties são gastos por algumas cidades para aumentar a máquina administrativa. Isso quer dizer dar mais empregos e aumentar o poder dos grupos políticos locais.
Fala-se em usar a Noruega como modelo econômico de exploração. Mas nada se fala no modelo de proteção ecológica de lá.
O interessante é que o Estado não combinou com os russos, e o modelo talvez não seja atrativo para empresas. A Petrobras cuida de quase tudo, drenando imensos recursos que poderiam se voltar para a energia renovável.
O importante é que houve uma grande festa. Alguns, como Sarney, saíram de sua pirâmide para celebrar; outros, como Dilma, de resguardo contra perguntas delicadas, reapareceram protegidos. Já havia legislação e toda uma história do petróleo no país. Mas a pressa em festejar parece maior que a de pesquisar e contabilizar os recursos para saber o que fazer com eles.
A diferença entre Obama e Lula em energia está no ministro que escolheram. Lá é um Prêmio Nobel de Física; aqui é o Lobão, que prepara uma nova estatal, para a alegria de netos, filhos e amantes.
Fazer um fogo e distribuir espelhinhos foi tática do poder desde a chegada dos portugueses.
Caramuru.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

04 de setembro de 2009

Folha de S. Paulo

Manchete: União quer maioria das ações da Petrobras

Aumento de participação, que hoje é de 32%, dará ao governo federal a maior parte dos lucros da empresa

De olho nos dividendos econômicos e políticos, o govemo quer a maioria das ações da Petrobras. Hoje a União controla a empresa, mas tem só 32% dos papéis.

Segundo o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), o aumento de participação é "um desejo e uma meta" do governo. A expectativa é que os minoritários não aportem recursos capazes de manter sua fatia com a capitalização da estatal.

Assim, cresceria a parte da empresa nas mãos do governo. A União não quer, porém, passar a ideia de boicote aos minoritários. Apesar de não ter maioria nas ações e ficar sem a maior parte do lucro, o Tesouro possui 55,7% das ações ordinárias, o que lhe dá o poder de administrar a Petrobras.

O presidente Lula decidiu manter o regime de urgência na tramitação dos projetos do pré-sal. (págs. 1 e B1)

Luiz Carlos Mendonça De Barros
Governo esquece que estatal segue regras (págs. 1 e B2)

Anticorpo derrota HIV e pode ajudar em vacina

Um grupo internacional isolou dois anticorpos capazes de neutralizar um amplo espectro de variedades do HIV, vírus causador da Aids.

Batizados de PG9 e PG16, os anticorpos atacam região do HIV comum à maioria das variedades do vírus, o que aumenta sua eficácia

A descoberta poderá, no futuro, contribuir para a produção de uma vacina que estimule a produção dessas moléculas, imunizando contra a Aids. Nos casos do PG9 e do PG16, a eficiência é de cerca de 80%, mas já é um grande passo em relação a pesquisas anteriores. (págs. 1 e A16)

Foto legenda: Andar com fé

A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) participa, ao lado do senador Marcelo Crivela (PRB-RJ), de uma oração com o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia Hernandes por sua saúde e pela eleição de 2010; Dilma disse estar curada do câncer (págs. 1 e A7)

1 em cada 4 engenheiros estudou em curso ruim

Um em cada quatro engenheiros que participou da última avaliação do Ministério da Educação se formou em cursos universitários inadequados. São 6.300 de 24,9 mil formandos.

A engenharia é uma das áreas mais carentes de mão de obra qualificada no país, e empresas recrutam profissionais no exterior. Órgão de engenheiros diz que os cursos são heterogêneos. (págs. 1 e C1)

Dantas recebeu US$ 242 mi de fundo em paraíso fiscal

Rastreamento dos EUA revelou que US$ 242 milhões depositados em 2002 em conta ligada a Daniel Dantas em Nova York são pagamentos do Opportunity Fund, nas Ilhas Cayman, pelo resgate de cotas de empresas do banqueiro, informa Rubens Valente.

Dantas declarou patrimônio inferior ao saldo da conta. O fundo também era vedado a brasileiros residentes no país (ele mora no Rio). O Opportunity não fala sobre a conta. (págs. 1 e A4)

EUA não veem golpe militar em queda de Zelaya

Os EUA decidiram não declarar como golpe militar a deposição do presidente hondurenho Manuel Zelaya, em junho. Ainda assim, após encontro da secretária de Estado, Hillary Clinton, com Zelaya, nota oficial afirmou que, "neste momento", os EUA não podem apoiar eleições presidenciais, marcadas para 29 de novembro.

Brasil exigirá visto de visitantes hondurenhos. (págs. 1 e A12)

G20 se reúne para consolidar recuperação

O G20, clube das 20 maiores economias do mundo, se reúne hoje em Londres para retomar ações contra a crise global, um ano depois da quebra do banco Lehman Brothers servir de estopim para a "A Grande Recessão", relata Clóvis Rossi.

Para a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), houve melhora mais rápida que o previsto. (págs. 1 e B8)

Carros devem ficar mais caros com alta do IPI e do aço

Se a competição entre as montadoras poderia dificultar o repasse integral do IPI - que volta a subir a partir de outubro - ao preço final dos carros, o reajuste no aço acabará provocando impacto no bolso do consumidor.

Segundo especialistas, a Usiminas elevou os preços do aço plano de 10% a 12%, e a CSN anunciou alta de 13%. As siderúrgicas não confirmam o aumento. (págs. 1 e B7)

Cotidiano: Turista italiano é preso no CE por beijar filha de oito anos na boca (págs. 1 e C13)

Editoriais

Leia “O conto do Orçamento", que questiona proposta do governo; e
"Ar mais limpo", sobre poluição veicular. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Um em cada 4 professores se forma em faculdades ruins

Números do MEC mostram má qualidade dos cursos de Pedagogia

Um em cada quatro futuros professores do País se forma em cursos de má qualidade. É o que mostra cálculo do MEC feito a partir dos resultados de avaliações feitas com formandos e calouros. São 71 mil alunos em 292 cursos de Pedagogia que receberam os mais baixos conceitos nas avaliações. Só 9 dos 763 cursos avaliados em 2008 tiveram nota máxima. A quantidade de cursos ruins de Pedagogia - terceira área com maior número de estudantes de ensino superior no Brasil - subiu desde a última avaliação, de 2005. Eram 172 com índices 1 e 2 (numa escala de 1 a 5), o que equivalia a 28,8% do total, e agora o índice está em 30,1%. Dos 7.329 cursos avaliados pelo MEC em 30 áreas de graduação, 1.566 ticaram com conceitos 1 e 2, e apenas 105 obtiveram a nota máxima. As escolas públicas, mais uma vez, tiveram o melhor desempenho. (págs. 1 e A17 a A19)

Melhor escola aposta na prática

A PUC-RJ, que tem o melhor curso de Pedagogia atribui seu desempenho a um currículo voltado para o mercado de trabalho e ao pequeno número de alunos. Especialistas veem descompasso entre as escolas de Pedagogia e a prática da sala de aula. (págs. 1 e A17)

Extratos provam favor de empresa aos Sarneys

Extratos bancários mostram que a empreiteira Aracati comprou à vista peLo menos um dos apartamentos usados pela família do presidente do Senado, José Sarney, nos Jardins, em São Paulo. A empresa repassou o imóvel ao deputado José Sarney Filho, que alega estar, pagando à Aracati em parcelas. O Estado revelou, em 16 de agosto, que a Aracati – empreiteira com negócios na área elétrica envolvendo dinheiro público - comprou dois apartamentos usados pelos Sarneys. (págs. 1 e A4)

'Estado' sob censura há 35 dias (págs. 1 e A6)

EUA ampliam pressão a golpistas de Honduras

Governo não reconhecerá eleição

Os EUA indicaram ontem que não reconhecerão a eleição presidencial em Honduras, marcada para novembro, e formalizaram um corte de US$ 22 milhões em assistência ao país. Mas o governo de Barack Obama manteve sua posição ambígua em relação a Manuel Zelaya - presidente deposto em golpe há pouco mais de dois meses - e não declarou que sua volta ao poder seja essencial para legitimar a eleição. O Brasil suspendeu o benefício da isenção de vistos para hondurenhos. (págs. 1, A12 e A14)

Foto legenda: Dilma: corrente de fé

Líderes evangélicos oram com Dilma para ajudá-la na luta contra o câncer linfático; a ministra disse que espera poder anunciar em uma semana que, do ponto de vista dos médicos, está curada. (págs. 1 e A8)

Com pré-sal, indústria terá de investir até US$ 40 bilhões

A indústria de máquinas e equipamentos terá de investir de US$ 30 bilhões a US$ 40 bilhões nos próximos quatro anos se quiser acompanhar o desenvolvimento da exploração de petróleo do pré-sal. O recado foi dado a empresários pelo presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli. (págs. 1, B1 e B3 a B5)

Análise: Dora Kramer
O petróleo é dele

Por que a pressa na votação dos projetos do pré-sal no Congresso? Porque ano que vem tem eleição. O objetivo não é fazer as coisas bem feitas, de forma a contemplar o interesse coletivo, mas fazer o mais rápido possível de modo a atender ao objetivo específico de um governante que quer passar a ideia de que o petróleo é dele. (págs. 1 e A6)

Na China, quase 500 são atacados com seringas

Quase 500 pessoas disseram ter sido vítima de ataques com seringas contaminadas na província chinesa de Xinjiang nas últimas semanas. As agressões teriam motivação étnica. (págs. 1 e A16)

Abstenção é ameaça a 3º mandato para Uribe

A abstenção é o maior empecilho para o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, alcançar seu terceiro mandato, diz o vice-presidente Francisco Santos Calderón, em entrevista a Jamil Chade. Para que o referendo seja válido, o quórum mínimo é de 25% dos eleitores. (págs. 1 e A14)

Feriado terá 1,7 milhão de carros nas rodovias

As estradas do litoral e do interior paulista deverão receber 1,7 milhão de veículos no feriado prolongado de 7 de Setembro, volume 13% maior em relação à mesma data de 2008. Mais da metade desse total, 1,2 milhão, deverá partir da capital, segundo projeção da CET. (págs. 1 e C4)

Notas e Informações: A escuridão do pré-sal

Com o esquema proposto, ampliam-se as oportunidades para a prática da corrupção. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: PM ganha reforço de 4 mil novos policiais

Efetivo será utilizado nas unidades de ocupação permanente das favelas

Apresentaram-se à Polícia Militar os primeiros 600 dos 5.327 classificados nas provas escritas para soldados no Rio de Janeiro. Os números ainda não estão fechados, mas os primeiros levantamentos mostram que o salário de R$ 1.090, com a exigência apenas de conclusão do ensino médio, atraiu mais candidatos formados em faculdades do que no último concurso, quando 17% das vagas foram preenchidas por soldados com nível superior. As mulheres tiveram as melhores colocações. Só depois das provas físicas e antropométricas serão preenchidas as 4 mil vagas do concurso, que o governo do estado pretende utilizar nas ocupações permanentes de favelas. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Foto Legenda: Beleza de resultado: Lohane Santiago é uma das aprovadas que se apresentaram para as provas físicas no concurso da PM. As mulheres conquistaram os seis primeiros lugares nos testes escritos

Lula insiste na urgência do pré-sal

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou ontem a decisão de manter o regime de urgência constitucional dos projetos de lei que criam o novo marco regulatório do petróleo. A decisão foi anunciada em reunião com ministros e líderes dos partidos da base aliada. O regime de urgência é criticado por parte da coalizão governista e pela oposição, que anunciou obstrução, em protesto contra a pressa do governo. (págs. 1 e Economia A18)

Anticorpos humanos neutralizam vírus da Aids

A descoberta de partículas do sistema imunológico humano que atacam o vírus da Aids poderá abrir caminho para uma vacina contra a doença. Pesquisadores americanos usaram uma nova tecnologia com sangue infectado com o HIV e identificaram dois anticorpos capazes de neutralizá-lo. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A23)

Irã terá uma mulher no governo

Entre os 18 ministros do novo gabinete do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, está Marzieh Vahid Dasterjerdi, primeira mulher a chegar ao cargo desde a Revolução Islâmica, há 30 anos. (págs. 1 e Internacional A21)

Informe JB

O prêmio para o Supremo: reajuste de 8,88%. (págs. 1 e A4)

Editorial

É arriscada uma reforma no afogadilho. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

José Sarney
Presidente do Senado

O presidente Lula foi o homem certo para este momento. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Maria do Carmo Granado
Pesquisadora

É preciso romper com paradigma da cesariana (págs. 1 e A24)

Sociedade Aberta

Trajano Ribeiro
Advogado

Rio precisa acolher melhor seus turistas. (págs. 1 e A13)

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Correio Braziliense

Manchete: Prepare o bolso ao estacionar

O motorista que utiliza estacionamentos privados no Distrito Federal precisa ter o bolso preparado. As empresas exploradoras desse tipo de serviço reajustaram em até 42% os preços da tabela, índice muito acima dos 4,82% acumulados pela inflação no DF nos últimos 12 meses. Em alguns locais, ocupar uma vaga por 20 minutos custa R$ 6. Apesar da alta nos serviços, nem o governo tampouco os órgãos de defesa do consumidor pode controlar ou intervir nos preços. “É uma relação de consumo como outra qualquer. O empresário pode cobrar o que quiser e o consumidor decide se quer pagar”, explica Ricardo Pires, diretor-presidente do Procon-DF. Muitos motoristas se recusam a desembolsar a quantia. “Prefiro ficar rodando e procurando vaga”, afirma o pedagogo Manoj Geeverghese, 22 anos. Ele deixa o carro ao ar livre quando vai às sessões de pilates na clínica instalada em um shopping na Asa Norte. (págs. 1, 34 e enquete no site do Correio)

Crime na 113 Sul: emoção e novas pistas

A análise das imagens gravadas por uma câmera de segurança do prédio vizinho ao Bloco C da 113 Sul deixou a Polícia Civil mais perto de elucidar o triplo assassinato ocorrido na última sexta-feira. Elas mostram que dois homens considerados os principais suspeitos do crime estiveram na quadra no dia da morte do casal de advogados José Guilherme e Maria Villela, e da empregada deles, Francisca Nascimento da Silva. Os dois são parentes de pessoas ligadas à família, o que explicaria o acesso consentido ao apartamento, que não tinha sinais de arrombamento. Um deles teria sido visto repassando joias no Sudoeste/Cruzeiro — várias peças foram levadas do imóvel. Ontem, mais de 200 pessoas, entre familiares e amigos, assistiram na Igrejinha, na 307/8 Sul, à missa de sétimo dia pelas três vítimas da tragédia que chocou Brasília. (págs. 1, 25 e 26)

Contas públicas: otimismo em 2010

União ignora queda na arrecadação e prevê um acréscimo de R$ 110 bilhões na receita para o ano que vem. Oposição considera número ilusório. (págs. 1 e 13)

Concurso: Vagas para fiscais

Ministério do Trabalho abrirá 234 vagas para o cargo de auditor fiscal, com nível superior em qualquer área de conhecimento. O edital sai até janeiro e o salário previsto é de R$ 13.067,00. (págs. 1 e 15)

Gripe suína: Morte suspeita

Marcília de Castro, grávida de oito meses, morreu no Hospital Regional de Brazlândia. Médicos tentaram salvar o bebê, mas ele não resistiu. (págs. 1 e 10)

Enade: Quatro cursos da UnB têm nota máxima

Áreas de engenharia da universidade — civil, controle e automação, eletrotécnica e telecomunicações — receberam o conceito mais alto de qualidade na avaliação do MEC. No DF, 149 graduações foram analisadas. (págs. 1 e 11 confira as notas de todos os cursos no site do Correio)

Farra das passagens: Servidores da Câmara podem ser demitidos

A investigação de desvios das cotas de bilhetes aéreos dos deputados federais resultará na abertura de nove processos administrativos contra 44 funcionários da Casa. Eles assumiram a culpa e isentaram os parlamentares. (págs. 1 e 5)

Racismo leva universitário a um ano de prisão (págs. 1 e 30)

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