PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, outubro 03, 2011

XÔ! ESTRESSE [in:] QUE REI SOU EU ?

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(*) Título de pastelão televisivo.
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EDUCAÇÃO [In:] ''QUERO VER QUEM PAGA, PRÁ GENTE FICAR ASSIM...?'' *

Professores cada vez mais esquecidos

Professor batalha pelo piso

Autor(es): Cristiane Bonfanti
Correio Braziliense - 03/10/2011

As distorções no serviço público federal continuam: enquanto um docente ganhará R$ 1.384 em 2012, um técnico administrativo embolsará R$ 4,7 mil.

Reajustes já concedidos de até 300% acima da inflação tornam ainda mais expressivas as diferença entre as remunerações previstas para o setor público em 2012. Educadores brigam por 16,6% no próximo ano

Entra ano, sai ano, as distorções salariais entre os servidores ficam cada vez mais claras. Em vez de resolver a insatisfação entre as categorias, aumentos de até 300% acima da inflação concedidos aos funcionários públicos nos oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva ampliaram o fosso entre as remunerações dos trabalhadores, com prejuízo, sobretudo, para os considerados fundamentais para o bom desempenho da economia. Um dos sinais mais evidentes disso é a previsão do reajuste de 16,6% do piso dos professores de escolas públicas em todo o Brasil, atualmente de R$ 1.187. Enquanto um docente deve entrar em 2012 com salário-base de R$ 1.384, um técnico administrativo das agências reguladoras, com igual formação, receberá um vencimento inicial de R$ 4,7 mil.

Um técnico legislativo do Senado, por sua vez, vai começar o ano embolsando remuneração inicial de R$ 13,8 mil, incluindo vencimento básico e gratificações. Para os cargos de nível médio do Banco Central (BC), de 2002 para cá, a remuneração saltou 233,7%, de R$ 2.532,16 para R$ 8.449,13. Os servidores técnicos do Judiciário, que hoje ganham de R$ 3,9 mil a R$ 6,3 mil, pedem aumento de 56% em seus contracheques. Já os técnicos do Ministério Público da União (MPU) querem que a sua remuneração inicial passe para R$ 8,2 mil.

Enquanto isso, bombeiros e policiais militares em todo o Brasil brigam pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 300, que estabelece um piso único no país. No Rio de Janeiro, estado com um dos problemas mais graves de violência do país, os policiais ganham R$ 1,1 mil, valor quase quatro vezes menor do que o pago no Distrito Federal. "O salário é a base da valorização dos servidores. No caso dos professores, a lei do piso foi um avanço. Mas eles precisam ter também um plano de carreira e investimentos na formação", defende Dalila Andrade Oliveira, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).

Os problemas não se restringem ao valor baixo do piso salarial dos professores. Embora a regra para a elevação do valor tenha sido estabelecida em 2008, por meio da Lei nº 11.738, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, denuncia que ao menos nove estados não pagam sequer o salário-base. "Minas Gerais é um dos exemplos do absoluto descaso e desrespeito à lei e aos servidores. Além disso, na maioria dos estados e municípios que dizem cumprir o piso, a norma não é seguida como deveria, pois não estruturaram uma carreira para os profissionais", diz Leão.

Greve
Em Minas Gerais, os profissionais da rede estadual de ensino suspenderam na última quarta-feira uma greve de 112 dias, após a reabertura das negociações com o governo estadual. Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação em Minas Gerais (SindUte), explica que, hoje, o vencimento básico dos professores na rede é de R$ 369. Para chegar ao salário mínimo do país, de R$ 545, eles contam com gratificações e abonos. "O governo se comprometeu a pagar o piso estabelecido em lei (atualmente de R$ 1.187) a partir de 2012 e a reverter as punições durante o período de greve, inclusive a cobrança de multas. Mas estamos acompanhando o cumprimento do acordo e podemos parar de novo", ameaça Beatriz.

Leão explica que, a partir da elaboração do Orçamento da União e da definição de quanto deve ser o reajuste a cada ano, estados e municípios devem fazer suas previsões orçamentárias para pagar o reajuste aos professores. "O problema é que eles não fazem isso. Eles jogam com a morosidade da Justiça. E os docentes continuam ganhando a metade da média do que é pago para outras profissões que exigem a mesma formação", afirma.

Federalismo
O Ministério da Educação informou que o estabelecimento do piso buscou justamente valorizar os professores. No entanto, disse que não cabe a ele supervisionar a organização do serviço público nos estados e municípios. "O federalismo de cooperação brasileiro não interpôs uma hierarquia nesse sentido. Mesmo assim, por derivação da lei, aqueles municípios e estados que comprovarem insuficiência de recursos para o cumprimento do piso poderão receber recursos complementares", informou o órgão.

Entre as condições para estados e municípios receberem ajuda da União estão a aplicação de 25% das receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino e a existência de um plano de carreira para o magistério. Até hoje, porém, nenhum governador ou prefeito conseguiu comprovar que atendia os requisitos para ganhar a complementação.

Regra nacional
A variação do piso nacional dos professores, que leva em conta o docente com formação de nível médio, cumpre a Lei nº 11.738, de 2008, que prevê aumento no salário-base conforme a variação do custo anual por aluno previsto no Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério (Fundeb). Segundo dados do Ministério do Planejamento, a estimativa é que o total investido por aluno do ensino fundamental suba de R$ 1.722,05 para R$ 2.009,45.

Altos e baixos

Exemplos de salários variados pagos a funções diferentes

R$ 1.187
Piso salarial nacional dos professores em escolas públicas

R$ 3,9 mil
Remuneração básica de servidores técnicos do Judiciário

R$ 4,7 mil
Salário-base de técnico administrativo de agência reguladora

R$ 8,4 mil
Quanto ganha funcionário de nível médio do Banco Central

R$ 13,8 mil
Vencimento de técnico legislativo do Senado, com gratificações

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(*) BRASIL. Cazuza.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


03 de outubro de 2011

O Globo


Manchete: Ilegal. E daí - Flanelinhas criam zona de extorsão

Prefeitura admite dificuldade para combater quadrilha no Centro

Com a cumplicidade de PMs e em alguns pontos da área de uma Unidade de Ordem Pública (UOP), onde a tolerância à desordem deveria ser zero, flanelinhas transformam trechos de duas das principais avenidas do Centro - a Rio Branco e a Presidente Vargas - em zonas de extorsão. Nos fins de semana, aproveitando o movimento na Saara e no glamouroso Teatro Municipal, uma máfia de flanelinhas expulsa os guardadores oficiais e exige dos motoristas valores que vão de R$ 5 a R$ 20 - dez vezes o cobrado pelo Rio Rotativo. O secretário da Ordem Pública, Alex Costa, admite que a prefeitura tem dificuldade para combater a quadrilha. (Págs. 1, 12 e 13)


Juíza: oficial apostava na impunidade de PMs

O tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira, acusado pela polícia de ser o mentor do assassinato da juíza Patricia Acioli, apostava na impunidade dos policiais do 7º BPM (São Gonçalo), que comandava. Em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, o primeiro cabo que delatou o plano de matar a juíza confirmou que, antes de ser preso, o oficial foi visitar os três primeiros PMs detidos pelo crime. "Ele fez uma reunião com todos, deu uma palavra de conforto. Disse que tudo ia passar", disse o cabo, acusando o tenente de ter incriminado o então comandante. (Págs. 1 e 14)


Órgão do MEC dá aval a contas irregulares

Mesmo diante de alertas da Controladoria Geral da União, órgão do governo federal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, ligado ao MEC, avaliza contas e libera verba de merenda e transporte escolar para municípios investigados por desviar recursos e fraudar licitações. Muitas vezes, o FNDE sequer analisa contas para verificar irregularidades. No Rio, de 2003 a 2009, a CGU achou problemas em 35 cidades, mas o FNDE só foi a uma delas investigar o caso. (Págs. 1 e 3)


Grécia não vai cumprir acordo com o FMI

O governo grego anunciou que não atingirá a meta de redução do déficit público acertada com o FMI e a União Europeia. Novas medidas foram adotadas ontem, incluindo o corte de 30 mil servidores. (Págs. 1 e 24)


Educação

No ensino técnico, expansão é desafio

Rede de ensino técnico cresce no Brasil, mas há centros sem professor nem laboratório. (Págs. 1 e 4)


Digital & Mídia

Governo brasileiro quer celular 4G na Copa, mas operadoras resistem e apontam problemas. (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Planalto quer impor teto salarial aos três Poderes

Governo enviará projeto ao Congresso para acabar com os supersalários

A presidente Dilma Rousseff enviará ao Congresso um projeto para acabar com brechas na legislação que permitem a servidores dos três Poderes receber salários acima do teto do funcionalismo, revela Natuza Nery.

Atualmente, cada Poder adota seus próprios critérios para definir o que se enquadra no limite e o que pode ser recebido além do teto salarial - de R$ 26,7 mil, equivalente aos vencimentos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). (Págs. 1 e Poder A4)

Análise

Principal razão por trás da regulamentação é a rixa entre os Poderes, escreve Gustavo Patu. (Págs. 1 e A4)

Dilma afirma que irá resistir à pressão da Fifa

"Minha querida, isso é uma lei brasileira", disse Dilma Rousseff sobre a pressão da Fifa para recuar da decisão de permitir a meia entrada na Copa - 2014.

"E não pode mudar. Não é uma questão de querer ou não querer", disse a Mônica Bergamo. (Págs. 1 e Ilustrada E2)


Maria Inês Dolci

País deixa passar oportunidades com a Copa-20l4

É lamentável que se percam oportunidades como essa por incompetência e por desinteresse. Há quatro anos fomos informados, festivamente, de que o Brasil sediaria a Copa. O que foi feito de lá para cá? (Págs. 1 e Folhainvest B8)


Folhainvest: Investidor busca opções para evitar perda com inflação em alta (Págs. 1 e B5)


Na hora de pico, SP tem vias com mais motos do que carros

Apesar de representar só 12,8% da frota cadastrada no Detran-SP, o número de motos já supera o de carros em algumas vias de São Paulo no horário de pico.

Para a CET, a concentração de motos nos grandes corredores de ligação da periferia com a região central reflete a expansão dessa opção na população de renda mais baixa - são usadas para ir ao trabalho, não para fazer entregas. (Págs. 1 e Cotidiano C1)


Center Norte atrai cliente em busca de liquidações

Em meio ao impasse sobre o fechamento devido ao risco de explodir, o Center Norte atrai quem está em busca de liquidações. "Já veio cliente pedir até 95% de desconto", diz um vendedor. Frequentadores antigos têm pedido que as lojas entreguem produtos em casa. (Págs. 1 e Cotidiano C8)


Melchiades Filho

Bom comerciante, Kassab dá o que o mercado pede. (Págs. 1 e Opinião A2)

A mudança está no ar

A Primavera Árabe aumentou a expectativa dos palestinos em campos de refugiados, que acreditam que uma nova ordem regional pode levar a criação de seu Estado e ao retorno a terra dos antepassados, relata Marcelo Ninio, enviado especial a Damasco, na Síria.

As revoluções, porém, também elevaram os temores de perseguição com a mudança de regime nos países árabes. (Págs. 1 e Mundo A15)


Israel aceita pedido para negociações com os palestinos (Págs. 1 e Mundo A15)


Editoriais

Leia "Onde cortar", sobre a discussão de como obter mais recursos para a saúde, e "Mulheres e carros", acerca de restrições na Arábia Saudita e em Cuba. (Págs. 1 e Opinião A2)

Folhateen

Na 'lanterna' do Enem, banheiro é chamado de cracolândia. (Págs. 1 e 4)



Jairo Bouer

Mais jovens deixam proteção de lado na hora do sexo. (Págs. 1 e 2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Deputado dirá ao MP que empreiteira compra emenda

Roque Barbiere (PTB) afirma ao Estado que vai denunciar esquema de corrupção na Assembleia de São Paulo

Na primeira entrevista após ter apontado um esquema de venda de emendas na Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado Roque Barbiere (PTB) disse ao repórter Chico Siqueira que vai confirmar as denúncias no Conselho de Ética da Casa e no Ministério Público Estadual. Em agosto, Barbiere gravou um vídeo para um canal de internet em que acusava entre “25% e 30%" dos deputados de vender emendas e fazer lobby de empreiteiras. Barbiere disse não estar arrependido das denúncias, mas admite que pode ter errado "na porcentagem, para cima ou para baixo". Ele vai dizer nos próximos dias ao Conselho de Ética e aos promotores que as empreiteiras “compram" dos deputados as emendas e as oferecem a prefeitos. (Págs. 1 e Nacional A4)

TCU aponta alta de 23% nos contratos irregulares

O Tribunal de Contas da União (TCU) reduziu o número de obras fiscalizadas em 2011, mas encontrou mais irregularidades nos contratos públicos. O número de processos reprovados subiu 23%. Foram expedidas 39 medidas cautelares e suspensas 30 licitações. Somente na semana passada, quatro projetos de infraestrutura foram reprovados, em São Paulo, Rio Grande do Norte, Ceará e Rio. O TCU recomendou paralisação de 15 projetos do Programa de Aceleração do Crescimento. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

15 Obras do PAC têm recomendação de paralisação por parte do TCU em 2011. (Pág. 1)

Opositores começam a se armar na Síria

A oposição ao governo de Bashar Assad vem ganhando contornos de guerra civil em Homs, a terceira maior cidade da Síria, numa indicação de que os protestos iniciados em março podem estar atingindo um novo patamar. Manifestantes que antes protestavam de forma pacífica agora portam fuzis - vindos do exterior, segundo moradores - e enfrentam os agentes das forças de segurança. As rivalidades sectárias também se intensificaram. (Págs. 1 e Internacional A10)


Na cracolândia, juiz decidirá internação

O Tribunal de Justiça de São Paulo montará um posto na cracolândia, região da Luz, para definir a internação compulsória de crianças e adolescentes viciados em crack. Quinze juízes serão destacados e as audiências começam este mês. (Págs. 1 e Cidades C1)


Casal gay diz ter sofrido agressão na Paulista (Págs. 1 e Cidades C3)


Queda de avião mata quatro no interior de SP (Págs. 1 e Cidades C3)


Grécia admite que não vai cumprir meta

A Grécia informou ontem que reduzirá o déficit das contas públicas em 2011 e 2012, mas admitiu que não cumprirá as metas do plano de resgate acertadas coma União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. O governo demitirá 30 mil servidores. (Págs. 1 e Economia B5)

Carlos Alberto Sardenberg

Esquizofrenia na economia

Afinal, Dilma, Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem mantido ou desmontado o tal 'tripé neoliberal'? (Págs. 1 e Economia B2)


Notas & Informações

O Brasil torce pela China

O Brasil terá um bom apoio para enfrentar a crise, se a China continuar em crescimento. (Págs. 1 e A3)

Mark Palmer e Patrick Glen

Ditadores impunes

Precisamos de um sistema que deixe claro que atos de ditadores violam a lei internacional. (Págs. 1 e Visão Global A14)

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Correio Braziliense


Manchete: Delegado pedirá pena máxima para assassino de aluna

O professor de direito Rendrik Rodrigues responderá por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima) e pode pegar uma pena de 30 anos. O inquérito será concluído até o fim de semana. Revolta e dor marcaram o enterro de Suênia. "Eu quero justiça para aquele maldito. Ele tem de apodrecer na prisão", gritava, aos prantos, a irmã mais velha da estudante, Cilene Sousa de Farias. Arrasado, o pai, Sinval Monteiro, lamentava: "Tudo que construí, estou vendo desmoronar". Hoje, Rendrik deve ser demitido das duas faculdades em que dava aulas.(Págs. 1, 17 e 18)


Uma pessoa morre de infarto ou AVC a cada 8 horas no DF (Págs. 1, 20 e 21)


Dilma cobra acordo entre europeus e Mercosul

Agenda da presidente, que iniciou ontem por Bruxelas giro de uma semana pela Europa, inclui discussões até sobre o conflito Israel-Palestina. Ela oferecerá ajuda contra a crise financeira à União Europeia. Em troca, quer avanços nas negociações de livre comércio entre a UE e o Mercosul. (Págs. 1 e 2)


"Band-aid" de açaí apressa cicatrização

Pesquisadora da USP descobre que óleo da fruta tem alto poder regenerativo de ferimentos, além de possuir ácidos graxos, como os ômegas 3, 6 e 9. (Págs. 1 e 15)


TSE de olho em doações suspeitas

Tribunal quer proibir associações de fazer doações financeiras a partidos. Expediente costuma ser usado para driblar os limites impostos pela Justiça Eleitoral. (Págs. 1 e 5)

Professores cada vez mais esquecidos

As distorções no serviço público federal continuam: enquanto um docente ganhará R$ 1.384 em 2012, um técnico administrativo embolsará R$ 4,7 mil. (Págs. 1 e 8)


Eu, Estudante: Enem 2011 - O que você precisa saber sobre o exame

Setenta e quatro mil estudantes vão fazer as provas nos dias 22 e 23 em Brasília. Luana, Maria das Graças, Maria Paula, Isabel e Tatiana redobraram os estudos. (Págs. 1, Eu, Estudante e 14 a 16)

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Valor Econômico


Manchete: Captação externa cai a US$ 5,2 bi no trimestre

O volume de recursos captados por empresas brasileiras no terceiro trimestre foi o menor desde o início da crise financeira internacional. Entre emissões de bônus, empréstimos sindicalizados (com um pool de bancos estrangeiros) e pré-pagamento à exportação, foram captados US$ 5,23 bilhões - incluindo a operação do Tesouro Nacional. No mesmo período do ano passado, o total chegou a US$ 19,2 bilhões.

Esses dados evidenciam como a crise financeira, concentrada nos problemas da zona do euro, mas também com ramificações importantes nos Estados Unidos, começa a afetar o setor empresarial brasileiro. Havia um grande número de companhias brasileiras preparadas desde o fim de agosto, apenas esperando a reabertura do mercado para a temporada de emissões do segundo semestre. Mas a volta das férias no Hemisfério Norte coincidiu com a piora do humor externo, decorrente do agravamento da situação da Europa. (Págs. 1, C1 e C6)

Exportação de carne enfrenta novos entraves

Mesmo que o embargo atual seja suspenso neste ano, como Brasília espera, as exportações de carne para a Rússia podem enfrentar uma nova barreira a partir de janeiro, quando a união aduaneira formada por Rússia, Cazaquistão e Belarus passa a exigir um atestado único de sanidade. Cargas que não tiverem o documento não poderão ser embarcadas e o Ministério da Agricultura admite que o país não tem condição de se adequar no prazo. As exportações para os EUA também têm problemas, já que os carregamentos brasileiros continuam a apresentar resíduos de medicamento em nível inadequado. Para resolver a questão, o governo quer endurecer as regras para o setor veterinário. (Págs. 1 e B14)


BC consolida normas de fiscalização

Por meio de uma resolução do Conselho Monetário Nacional de quinta-feira, o Banco Central transmitiu um recado aos bancos sobre os instrumentos de que dispõe para prevenir problemas no sistema financeiro nacional. Ao consolidar em um só documento as "medidas prudenciais de prevenção", o BC estaria mostrando de forma mais concreta as armas da fiscalização. Itens que, segundo a autoridade monetária, geravam questionamentos, por exemplo, foram reescritos. Dessa forma, os bancos vão poder se preparar melhor para receber a fiscalização do BC. A resolução deixa explícito que, partir da constatação de desenquadramento de capital ou de falhas nos controles de risco de um banco, o BC pode exigir a venda de ativos, descontinuidade de negócios, adoção de novas formas de mitigar riscos e até a suspensão de aumento de salários dos diretores. (Págs. 1 e C10)


Foto legenda: Aposta na Copa

Marca tradicional no mercado de móveis, a Marfinite quer conquistar espaço nos estádios e nos automóveis. Nos próximos dois anos, assentos esportivos para as novas arenas e autopeças serão os motores da expansão da empresa, diz o sócio-presidente, Alexandre Pimentel. (Págs. 1 e B7)


PPP fracassa e governo federal muda projeto

O fracasso daquela que seria a primeira Parceria Público-Privada do governo federal levou o Ministério da Integração Nacional a rever o projeto de irrigação de uma área de quase 8 mil hectares no município de Petrolina (PE). A intenção agora é dividir o projeto em duas licitações, uma para os investidores agrícolas que arrendarão as terras irrigadas e outra para as construtoras que farão a infraestrutura de irrigação. O consórcio vencedor da licitação, realizada em setembro de 2010, perdeu o negócio porque não depositou as garantias exigidas. (Págs. 1 e A4)


Ações da Ambev resistem à queda da bolsa e sobem 15%

Num ano em que o índice da Bolsa de São Paulo acumula uma queda de 24,5%, a Ambev é uma das poucas empresas que passa incólume pela crise. Desde janeiro, suas ações preferenciais subiram 15% e as ordinárias, 8%. A gestão da empresa é admirada, a geração caixa é robusta e ela é pagadora de dividendos. Além disso, sua ação é considerada "defensiva" em momentos de instabilidade como o atual.

"A Ambev é extremamente eficiente, rentável, possui vantagens competitivas bem definidas e dificílimas de serem replicadas", diz Bruno Barreto, da Investidor Profissional, que investe em ações ordinárias da Ambev e na InBev. (Págs. 1 e D2)


Pequenos provedores se multiplicam

O número impressiona. São 2.778 empresas, dos mais diferentes portes, que até julho contavam com a chamada licença para Serviço de Comunicação Multimídia, concedida pela Anatel. Trata-se de um universo com os mais diferentes perfis de provedores, inclusive com redes Wi-Fi voltadas a hotéis, restaurantes, condomínios, entre outros clientes nas grandes cidades. Incluídos os provedores que não têm a licença, o total de prestadores de serviço aumenta muito, diz o presidente da Associação Brasileira de Internet, Eduardo Neger. Ele se refere a pequenos empresários focados geralmente numa área geográfica restrita, que constroem rede própria e buscam conexões com provedores maiores ou concessionárias de telefonia.

Segundo Neger, os mais prósperos são aqueles que estão nas regiões mais distantes, menos povoadas, onde não há cobertura de acesso à banda larga pelas concessionárias. Mas também há pequenos provedores em áreas rurais, cidades pequenas e nas periferia das capitais. "Estive em Sinop e Sorriso, onde o agronegócio é bem desenvolvido. Na estrada praticamente todas as casas têm uma antena de acesso à internet por rádio", diz. Há algumas empresas com menos de 2 mil assinantes. (Págs. 1 e B1)

Governo vai construir terminais de passageiros em quatro portos (Págs. 1 e A4)




Peluso diz que quer manter poder do CNJ para punir juízes (Págs. 1 e A14)


O novo Brasil de Hagoplan

Hagoplan, de Harvard, compreende que os brasileiros ainda tenham muitas reclamações, mas diz que aos olhos estrangeiros o Brasil mudou. "Se uma pessoa acordasse de um coma, após 20 anos, se surpreenderia ao encontrar o país totalmente transformado. Tanto na política quanto na economia". (Págs. 1 e A9)


Negócios a bordo

Decisão do Confaz que regulou a tributação sobre vendas feitas a bordo de aviões deve incentivar a atividade nos voos nacionais. O ICMS pertence ao Estado de origem do voo. A TAM já realiza projeto-piloto em algumas rotas. (Págs. 1 e B5)


Raio X da Saúde

A empresa de consultoria e auditoria Deloitte acaba de concluir sua primeira pesquisa sobre o setor de saúde no Brasil. Os dados mostram que o país já é o sexto maior mercado de Saúde privada do mundo. Outro destaque são os genéricos. (Págs. 1 e B8)


Duque entra na área de motos

Fabricante de peças para bicicleta há mais de cinquenta anos, a Metalúrgica Duque, de Joinville (SC), vai expandir sua atuação no setor de duas rodas com a entrada no segmento de peças de reposição para motocicletas. (Págs. 1 e B9)


Carf julga compra do Banespa

O Santander obteve uma primeira vitória, ainda parcial, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais relativa a uma autuação de quase R$ 4 bilhões envolvendo planejamento tributário na compra do Banespa. O Carf já afastou a hipótese de fraude. (Págs. 1 e E1)


Receita revê norma de arrolamento

A partir de agora, para que o contribuinte em débito com a Receita tenha bens arrolados, a dívida terá de ser de pelo menos R$ 2 milhões. A outra exigência para o arrolamento - autuação superior a 30% do patrimônio da empresa - foi mantida. (Págs. 1 e E2)

Ideias

Martin Feldstein

Políticos da zona do euro poderão aprender da maneira mais difícil que tentar enganar os mercados é uma estratégia perigosa. (Págs. 1 e A13)


Ideias

Gustavo Loyola

Regime de metas para inflação exige transparência na relação entre o Banco Central e agentes de mercado. (Págs. 1 e A13)

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