PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, agosto 08, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "ESFINGE: DECIFRA-ME OU TE DEVORO"






[Chargistas: Sponholz, Myrria, Lute, Fausto, Sinfrônio, Tacho].

RENAN CALHEIROS vs JARBAS VASCONCELOS [In:] PMDB vs PMDB !



Alheia à assertiva de Renan Calheiros (PMDB-AL) –“Vou até o fim”—, a oposição já articula, nos subterrâneos do Congresso, a eleição de um substituto para o presidente do Senado. PSDB e DEM fixaram-se num nome: Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Em conversa com o blog, um grão-tucano expôs a contabilidade da refrega. O ex-governador de Pernambuco (foto) entraria na disputa com um cacife de pelo menos 36 votos. Com mais cinco, atingiria os 41 votos necessários para sentar-se na cadeira de Renan. A articulação esbarra, por ora, em dois entraves: 1) Renan não dá sinais de que vá renunciar ao cargo. Bem ao contrário. 2) Sondado, Jarbas resiste à idéia de apresentar-se como alternativa. “Não tenho condições de presidir a Casa”, disse Jarbas ao repórter. “Tenho uma intolerância muito grande com o governo Lula, porque ele é cínico. E o presidente do Senado, numa hora conturbada como essas, teria de ter um mínimo de diálogo com o governo, que eu não tenho.” O senador considera, de resto, inoportuna a fulanização do debate num instante em que a oposição deveria concentrar suas forças no cerco a Renan. Tucanos e “demos” dão de ombros para as ponderações de Jarbas. Mencionam, como contraponto, o exemplo de Nancy Pelosi, a líder oposicionista que se tornou presidente da Câmara de Representantes dos EUA, contra a vontade de George Bush. “Com a experiência de ex-governador, Jarbas é um homem com visão de Estado. Tem estatura para estabelecer um diálogo com o governo sem comprometer suas convicções oposicionistas”, diz um dirigente do PSDB. “Fazer oposição não significa sabotar o governo”. Por que PSDB e DEM apostam em Jarbas e não num nome próprio? Primeiro porque a regra da proporcionalidade impõe que o eventual sucessor de Renan seja pinçado dos quadros do PMDB, dono da maior bancada no Senado. Segundo porque identificam em Jarbas o peemedebista com maior capacidade de aglutinação, capaz de bater um adversário que venha a ser apresentado como representante do consórcio governista. Sondagem informal feita, em privado, pelo PSDB indicou que todos os 13 senadores da bancada tucana se dispõem a votar em Jarbas. No DEM, estima-se que pelo menos 15 dos 17 integrantes da bancada adensariam o cesto de votos do ex-governador. No PMDB, Jarbas teria, além do próprio voto, outros dois: Pedro Simon (RS), Mão Santa (PI). NO PTB, contaria com o apoio de Mozarildo Cavalcanti (RR) –ele é, em Roraima, adversário de Romero Jucá (PMDB-RR). Em Brasília, tende a postar-se na trincheira oposta à do líder de Lula no Senado. No PDT, Jarbas amealharia mais três votos: Cristovam Buarque (DF), Osmar Dias (PR) e Jefferson Peres (AM). Incluindo-se na conta o único senador do PSOL, José Nery (PA), chega-se à marca de 36 votos, num universo de 81 senadores. “Para início de campanha, é uma bela marca”, diz o tucano responsável pela contabilidade. Nos bastidores, Renan utiliza a articulação dos partidos oposicionistas para tentar sensibilizar o Planalto a oferecer-lhe um suporte que vá além do tapinha nas costas. Argumenta com Lula e com os prepostos políticos dele que sua derrocada impõe ao governo o risco real de ter de conviver com um senador de oposição no comando do Senado. Uma Casa em que a maioria governista é frágil. Embora sensível à pregação de Renan, o governo calibra os seus movimentos equilibrando-se num raciocínio que leva em conta a relação custo-benefício. No íntimo, Lula gostaria que Renan sobrevivesse à tormenta. Porém, em reserva, rumina o receio de que Renan já não reúna condições para entregar ao governo a aprovação de projetos considerados vitais. Entre eles, a prorrogação da CPMF e da DRU. Preventivamente, o governo começa a discutir uma alternativa a Renan. Enquanto não encontra, testa sua capacidade de reunir no plenário uma tropa de senadores capaz de deter a obstrução prometida por PSDB e DEM. Lula nunca esteve tão dependente do PMDB. Sabe que a maioria pode custar caro. A conta virá na forma de cargos e emendas ao Orçamento. O consórcio governista afia a faca. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

EMBRAPA/BASF vs MONSANTO [In:] SOJA TRANSGÊNICA

Embrapa e Basf apresentam 1ª soja transgênica do Brasil

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a multinacional alemã Basf anunciaram ontem o desenvolvimento comercial da primeira planta transgênica brasileira: uma soja tolerante a herbicidas. O produto, já em estágio avançado, é resultado de dez anos de pesquisa desenvolvida em parceria pelas duas empresas e deverá concorrer com as variedades Roundup Ready (RR), da Monsanto. Embrapa e Basf aguardam o fim de estudos simultâneos de avaliação da segurança alimentar e ambiental para pedir o registro do produto na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) - o que é esperado para o próximo ano. A idéia é colocar o produto no mercado até 2012. A nova soja contém um gene da Arabidopsis thaliana (uma planta modelo de laboratório, utilizada em pesquisas no mundo todo) que confere resistência a uma classe de herbicidas chamada imidazolinonas. Dessa forma, o herbicida pode ser aplicado para o controle de ervas daninhas sobre toda a lavoura, sem prejuízo para a soja. As imidazolinonas são concorrentes diretas do glifosato, herbicida que é a base da tecnologia RR, da Monsanto - empresa que domina o mercado de plantas transgênicas no mundo. “Será uma opção bastante atraente para o agricultor do ponto de vista econômico”, disse o gerente-geral da Embrapa Transferência de Tecnologia , José Roberto Rodrigues Peres. Além do custo, ele observa que a soja transgênica usada no País (do tipo RR) já começa a apresentar indícios de tolerância. “Daí a importância de haver outros produtos”, disse. “Temos de ter uma segunda bala na agulha”, completou o diretor-executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de França. “É bom que o agricultor não dependa de uma única tecnologia.” Ainda sem nome comercial, a soja foi desenvolvida inteiramente no Brasil, sob a coordenação do geneticista e engenheiro agrônomo Elibio Rech, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O gene (chamado ahas) é patenteado pela Basf, mas a tecnologia de transformação genética da planta foi desenvolvida por Rech e patenteada pela Embrapa. O cultivo das sementes transgênicas foi feito em dez áreas diferentes do País, para o desenvolvimento de sementes adaptadas a mais de um tipo de solo e clima. “Ao lado do desenvolvimento da planta, foi preparado todo um pacote regulatório, um sistema de pesquisas para avaliar a segurança do produto”, contou o gerente de Biotecnologia da Basf, Luiz Louzano. Uma fábrica foi construída para verificar a segurança dos derivados do produto, como óleo e farelo.Para Peres, o fato de os testes de segurança estarem sendo feitos no País podem contribuir “psicologicamente” para a rapidez na apreciação do processo na CTNBio. Algo que, em tese, não deveria fazer diferença. “Todos os países que integram a Organização Mundial do Comércio têm de seguir boas práticas laboratoriais, uma série de regras que garantem a segurança dos produtos”, disse. “E, quando um produto é considerado seguro, ele é seguro em todo o mundo”, completou Rech. “Estou feliz pelo Brasil.” “Nada muda. Não é porque foi desenvolvido aqui que tem menos ou mais riscos”, afirmou a coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Gabriela Vuolo. A expectativa, segundo Louzano, é que a nova soja possa ganhar 20% do mercado. Além de pedir o registro no Brasil, Basf e Embrapa pretendem que o produto seja registrado simultaneamente em mais de 20 países produtores de soja e seus derivados. Lígia Formenti, BRASÍLIA e Herton Escobar, Estadão.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Receita libera [hoje] consulta ao 3º lote do IR às 8h. A Receita Federal vai liberar às 8h de hoje as consultas ao terceiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física 2007 (ano-base 2006). Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte pode acessar o site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para 0300-789-0300. Os recursos estarão disponíveis para saques em 15 de agosto (quarta-feira da próxima semana). G1, SP. http://g1.globo.com/Noticias/Economia/0,,MUL84409-5599,00.html

Justiça manda procuradores devolverem documentos da FAB apreendidos. A Justiça Federal de São Paulo ordenou nesta terça-feira que o Ministério Público Federal devolva documentos apreendidos hoje nos aeroportos de Congonhas (zona sul de São Paulo), Guarulhos (Grande São Paulo) e no Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília. A ordem veio da desembargadora Marli Ferreira, presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) 3ª Região. Ferreira cassou uma liminar concedida anteriormente pela juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Federal de Guarulhos, que havia autorizado a apreensão de registros de vôos. O prazo para devolução do material foi estabelecido em duas horas. Folha Online.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u318429.shtml

Lula defende tratado de livre-comércio entre América Central e Mercosul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta terça-feira, em Honduras, a assinatura de um Tratado de Livre-Comércio (TLC) entre a América Central e o Mercosul. "Devemos ter como objetivo o lançamento de negociações para um TLC entre o Sica [Sistema da Integração Centro-Americana] e o Mercosul", disse Lula. O presidente ressaltou que "um acordo de livre-comércio entre o Sica e o Mercosul, que respeite as diferenças dos países, poderá contribuir para abrir novos mercados para economias como a de Honduras". O Sica é composto por Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Belize e República Dominicana, este último como país associado. Já o Mercosul é integrado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai. Como associados, o bloco conta com Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, que aguarda a adesão como membro pleno. Folha Online, da Efe, em Tegucigalpa

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u318418.shtml

Senadores batem boca em plenário sobre novas denúncias envolvendo Renan. O plenário do Senado Federal se transformou na tarde desta terça-feira em palco de discussões sobre as novas denúncias contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois de se defender em discurso sobre as acusações de que teria utilizado "laranjas" para comprar empresas em Alagoas, Renan ouviu da oposição apelos para que se afaste da presidência da Casa até que o Conselho de Ética conclua as investigações sobre o peemedebista. Renan chegou a bater boca com o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN). O senador disse que as novas denúncias que surgem quase diariamente contra Renan prejudicam a imagem da Casa. Por este motivo, Agripino defendeu que o peemedebista se afaste do cargo. Gabriela Guerreiro, Folha Online, Brasília.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u318382.shtml

O colapso do populismo aéreo. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta quarta-feira (8) na CPI do Apagão Aéreo que, para atender as determinações de mais segurança nos vôos, as empresas aéreas terão de levar menos passageiros. A afirmação foi feita após uma constatação de que as companhias reduziram o espaço dos passageiros dentro das aeronaves para atender ao crescimento da demanda de passagens. “A capacidade do aumento de número de vôos foi inferior ao crescimento da demanda," disse Jobim. O ministro afirmou que as empresas usaram aviões maiores, comprimindo o espaço vital da aeronave para colocar mais passageiros.“O espaço vital, que é o espaço entre as poltronas, está absolutamente reduzido. As empresas reduziram até a espessura do encosto dos assentos para suportar o aumento drástico no número de passageiros”, disse Jobim. O ministro afirmou ainda que determinou à Anac a recomposição deste "espaço vital" das aeronaves, dando mais conforto e segurança aos passageiros.

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/08/o-colapso-do-populismo-areo.html

DENISE ABREU/ANAC [In:] "ASAS DE ÍCARO"

CPI analisa quebra de sigilo de Denise Abreu

A CPI do Apagão Aéreo da Câmara deve votar hoje requerimento para quebra de sigilo bancário da diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Os deputados querem investigar denúncia do brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, estatal que administra os aeroportos, de que Denise faz lobby para que o setor de transporte de cargas seja transferido dos aeroportos de Viracopos, em Campinas, e Congonhas, em São Paulo, para o de Ribeirão Preto. O pedido será apresentado pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). A CPI também decidiu convocar para depor, amanhã, o vice-presidente de segurança da Airbus, Yannick Malinge, o diretor de vendas da empresa, Raul Alonso, e o proprietário da Eads do Brasil, Eduardo Marson, que representa o consórcio industrial da Alemanha e da França. Malinge está no Brasil para acompanhar as investigações sobre o acidente com o Airbus, no dia 17, em Congonhas, quando morreram 199 pessoas. A Airbus tem reclamado do comportamento da comissão, por ter divulgado o conteúdo da caixa preta de voz do avião. O relator da CPI do Apagão, deputado Marco Maia (PT-RS), disse ontem que, em vez de a Airbus “ficar reclamando”, deveria colaborar com as investigações. “Quando toma as posições que tem tomado, a Airbus procura fazer a sua defesa preventiva, porque vamos investigar a fundo se a falha foi do avião.” Para ele, se a Airbus colaborar, será possível prevenir acidentes futuros. O deputado Vic Pires Franco (DEM-PA) preparou requerimento pedindo acareação entre Denise Abreu e José Carlos Pereira. O presidente interino da CPI, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou, porém, que o requerimento não será votado hoje porque o regimento interno impede que a CPI faça acareação com pessoas que ainda não prestaram depoimento. Denise falará pela primeira vez aos deputados. “Se houver contradição, votaremos depois a proposta de acareação”, afirmou Cunha. Segundo Pereira, Denise quer transferir o setor de cargas para beneficiar um amigo, o empresário Carlos Ernesto Campos, dono da empresa Tead Terminais Aduaneiros. Denise negou as acusações e disse que vai processar o ex-presidente da Infraero. Campos também negou a relação. A CPI deverá votar hoje também outro requerimento de Fruet para que o Ministério da Defesa abra processo de improbidade administrativa contra a diretoria da Anac. Para Fruet, o processo pode ser o caminho para o governo constatar a ineficiência da atual direção. João Domingos e Luciana Nunes Leal, BRASÍLIA, Estadão.

RENAN CALHEIROS: "ETERNO ENQUANTO DURE"

Planalto avalia que queda do peemedebista é inevitável

O governo considera inevitável a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acossado por uma avalanche de denúncias. Apesar do discurso oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Renan já exibiu vários documentos para provar sua inocência, ministros já admitem, em conversas reservadas, que o Planalto será obrigado a se debruçar - com mais velocidade do que gostaria - sobre nomes aliados para a troca de comando no Senado. A avaliação não é de que Renan vai renunciar, mas, sim, de que as chances da cassação aumentam a cada dia depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito contra ele para investigar suspeitas de enriquecimento ilícito. As conversas com o PMDB - o maior partido do Senado, que, pela tradição, tem direito a indicar o presidente da Casa - devem ser reforçadas na próxima semana, já que Lula no momento está num giro por cinco países da América Latina. A intenção do governo é iniciar a articulação de forma discreta. A maior preocupação do Planalto diz respeito às votações de seu interesse, como a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação das Receitas da União (DRU). Os senadores do DEM decidiram ontem obstruir as votações dos projetos considerados prioritários pelo governo enquanto o caso Renan não for julgado. “Vamos votar a divisão do Ibama (veja nota na página A14) e a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e pronto, acabou. O futuro a Deus pertence”, disse o líder do DEM no Senado, José Agripino Mais (RN). “O que queremos é evitar chicanas e apressar o julgamento de Renan.” Lula foi informado dessa decisão em Honduras e demonstrou muita contrariedade. Foi para acalmar a base aliada que Lula abriu a temporada de nomeações, na semana passada, avalizando uma antiga reivindicação do PMDB: a indicação do ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde para a presidência de Furnas. Nem isso, porém, bastou para que o relator Eduardo Cunha (PMDB-RJ), padrinho político de Conde, rejeitasse emendas de senadores favoráveis à partilha da CPMF. Ao contrário: acolheu todas.Enquanto Lula viajava, ministros procuravam amenizar a rebelião. Argumentavam que o adiamento da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ontem, já era um passo combinado. Todos, no entanto, admitiam a necessidade de solucionar o caso Renan para baixar a temperatura no Congresso. O presidente do Senado resiste a deixar o cargo. Muitos de seus amigos, porém, já o aconselharam a entregar o anel para não perder os dedos. Acreditam que, se desistir da presidência, Renan ainda pode conseguir preservar o mandato. Não parecem que serão ouvidos. A todos com quem conversa, Renan argumenta que, se sua situação é frágil no poder, fora dele ficará muito pior.
Vera Rosa, BRASÍLIA, Estadão.