PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, junho 27, 2012

O ÚLTIMO BAILE DA CORTE

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... E DÁ-LHE KEYNES !!! (II)

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Hoje é dia de novo pacote de estímulo



Autor(es): Mariana Mainenti e Rosana Hessel
Correio Braziliense - 27/06/2012

Governo anuncia recursos para diversas áreas na tentativa de vencer o pessimismo
A corrida para estimular o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro fez com que o governo orquestrasse, de última hora, um pacote de compras governamentais. O conjunto de medidas foi coordenado, na segunda-feira, diretamente pela presidente Dilma Rousseff, com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), Fernando Pimentel. O que seria apenas a assinatura de contratos com prefeitos na área de Educação transformou-se na divulgação de aquisições também nas áreas da Saúde, da Agricultura e da Defesa. Mais uma tentativa para frear as críticas do mercado, que vem reduzindo as projeções de crescimento para este ano e o próximo. O anúncio do programa será feito de manhã, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio do Planalto.
As medidas visam fortalecer a indústria nacional que perdem competitividade em meio ao agravamento da crise europeia. "Estamos atravessando uma conjuntura externa adversa, mas o país está tomando as providências e reagindo a isso. As intervenções no câmbio, a queda dos juros e as desonerações dentro de uma responsabilidade fiscal darão impulso à economia e, por conta disso, essa melhora será vista no segundo semestre", afirmou o ministro Fernando Pimentel.
Em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento, o pacote está sendo chamado de PAC Equipamentos — Programa de Compras Governamentais. Em meio a aquisições de interesse dos ministérios, o governo encontrou todas as brechas possíveis para fomentar a produção no país. Em alguns casos, como o investimento de R$ 1,3 bilhão em máquinas agrícolas, ele irá se valer do mecanismo de margem preferencial, pela qual pode pagar até 25% a mais para o produto nacional. Na área da Saúde, o governo deverá anunciar compra de ambulâncias.
Na Defesa, as aquisições serão concentradas em duas frentes. A primeira delas é a aquisição de quase 4 mil caminhões que serão utilizados pelas três Forças Armadas. Ao mesmo tempo, as compras irão beneficiar projetos importantes para o Exército. Um deles é o de fabricação do blindado Guarani, um veículo sobre rodas que é o pioneiro de uma família que está sendo desenvolvida pelo Exército. Produzido pela Iveco (do grupo Fiat), ele terá o número de aquisições praticamente dobrada, de 21 para 40 unidades.
O Exército poderá também triplicar o número de unidades adquiridas do Astros 2020, sistema de lançamento de mísseis e foguetes fabricado pela Avibras, de São José dos Campos (SP). O sistema prevê o lançamento de projéteis da carroceria de caminhões e já foi, inclusive, comercializado pelo Brasil para a Malásia. Inicialmente, o governo iria adquirir 10 unidades e agora pretende obter outras 20. Nas compras adicionais dentro dos dois projetos, o Executivo irá desembolsar R$ 330 milhões além do que já estava previsto.
Em Educação, os esforços para ampliar as compras governamentais serão concentrados na construção de quadras esportivas, na aquisição de ônibus para transporte escolar e de mobiliário. O ministro titular da pasta, Aloizio Mercadante, irá assinar convênios com prefeitos de diversas regiões no país às 11h, no Palácio do Planalto. A meta do governo é construir, até 2014, pelo menos 6,1 mil novas quadras escolares cobertas, além de 4 mil coberturas para quadras já existentes, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Em 2012, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prevê desembolsar R$ 381 milhões pelo projeto.
Os programas Caminho da Escola e Educação no Campo (Pronacampo) preveem a doação às prefeituras de 6,3 mil ônibus, que serão usados por cerca de 378 mil alunos da rede pública. Serão dados também mais de 2 milhões de conjuntos mobiliários escolares, como carteiras, mesas e cadeiras. (Colaboraram Leandro Kleber e Silvio Ribas)
» Prorrogação do IPI
Na cerimônia de hoje, o governo poderá ainda divulgar a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na linha branca de eletrodomésticos, como fogões e geladeiras, além de móveis, luminárias, lustres e papel de parede. A medida, adotada há três meses para estimular o consumo, deixaria de vigorar no próximo sábado. Na semana passada, representantes do setor fizeram uma nova rodada de conversas com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

... E DÁ-LHE KEYNES !!!

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 | Postado por: Angela Bittencourt Seção: Política econômica


À espera do pacote


Leo Pinheiro/Valor
O governo anuncia às 11 horas mais um pacote de medidas de estímulo ao crescimento. O alvo é a promoção de investimentos. O governo deve acelerar gastos. E não chega a ser descartada por economistas do setor privado a possibilidade de o Ministério da Fazenda vir a formalizar algum sacrifício da meta fiscal. Se o governo decidir gastar para puxar a economia as críticas virão. Mas cresce a defesa de que seria necessária uma ação mais firme da máquina pública no atual cenário de desaceleração global e de absoluta dificuldade de planejamento no setor privado. 
“Não é só o Brasil que não está crescendo. Fora a China, que está desacelerando porque quer, várias economias grandes e emergentes estão passando por isso. Mas não crescemos mais porque não investimos e agora o país está chegando ao pleno emprego. E quando o desemprego chega a taxas sem precedentes, o que acontece é a queda do crescimento agregado da economia. No nosso caso, esse processo se traduz em serviços em expansão e encolhimento do setor industrial. E esse quadro só se altera com a ampliação da capacidade produtiva que depende dos investimentos”, explica a economista Monica Baumgarten de Bolle, diretora da Casa das Garças e professora da PUC-Rio.
E não há, no momento, outra alternativa para os investimentos do que o impulso do setor público, avalia Monica, já que o setor privado está paralisado por conta da crise externa e das incertezas em relação ao quadro doméstico. O crescimento deste ano, pondera a economista, vai decepcionar a presidente Dilma Rousseff, o que também explica a mobilização do governo. “E se o governo não sacrificar parte do resultado fiscal agora, fará isso em breve. Não há outra saída para que cheguem mais perto do crescimento que desejam. O governo pode dar o benefício que quiser ao setor privado, mas, no momento, o medo do cenário impede qualquer avanço.”
A economista da Casa das Garças e da Galanto Consultoria lembra que o governo vem insistindo no cumprimento da meta de superávit primário e, no fundo, não gostaria de descumprir a meta. “Mas terá de fazer alguma coisa para gerar crescimento, inclusive, porque está claro que as decisões de política monetária têm efeito lento. Além disso, o crédito público vem ocupando o espaço do crédito privado e a abrangência do crédito direcionado – quase metade das operações – tem sua dinâmica e não reage à taxa Selic, o que torna mais lento o efeito da política monetária. Os gastos, ao contrário, têm efeito muito rápido. E considero o afrouxamento defensável até certo ponto porque o momento é delicado. Contudo, há muitos riscos. O principal é enveredar, cada vez mais, por caminhos que levam ao acúmulo de desequilíbrios na economia brasileira por excesso de intervencionismo”, diz Monica para quem o governo já está numa trajetória de ocupar cada vez mais espaço na economia por ter este viés intervencionista.



''FLASH-BACK''

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Lista dos réus no processo do mensalão




João Paulo Cunha

JOÃO PAULO CUNHA

Ocupava a presidência da Câmara quando foi acusado de participar no escândalo do mensalão do PT. Na época, descobriram um saque em nome de sua esposa no valor de R$ 50 mil no Banco Rural. Foi absolvido na Câmara e se livrou do processo de cassação. É réu no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Em 2010 foi eleito para novo mandato de deputado federal.
José Dirceu

JOSÉ DIRCEU

Ex-ministro-chefe da Casa Civil do primeiro mandato do governo Lula, pediu demissão em meio à crise política que surgiu após as denúncias de corrupção nos Correios, que resultou no escândalo do mensalão. Foi o principal alvo das investigações do mensalão. Após pedir demissão, reassumiu seu mandato de deputado federal, sendo cassado em dezembro de 2005 por quebra de decoro parlamentar. Mesmo cassado, voltou à direção do PT. Foi indiciado por crimes graves como corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e peculato.
José Genoino

JOSÉ GENOINO

Ex-deputado federal, em julho de 2005 renunciou à presidência do PT após envolvimento em denúncias de corrupção relacionadas ao escândalo do mensalão. Em março de 2001 assumiu o cargo de assessor especial do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Responde a processos por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Sílvio Pereira

SÍLVIO PEREIRA

Ex-secretário-geral do PT, acusado de participar do suposto esquema do mensalão, assinou acordo com a Procuradoria-Geral da União, em 2008, para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Ficou determinado pela Justiça que teria de fazer 750 horas de serviços comunitários no prazo de três anos. Afirmou não ter vontade de voltar à vida partidária.
Roberto Jefferson

ROBERTO JEFFERSON

Pivô do escândalode corrupção dos Correios. Resolveu denunciar a prática da compra de deputados federais da base aliada, no esquema conhecido como mensalão. Foi cassado em 2005 e perdeu seus direitos políticos por oito anos. Foi apossentado como deputado federal e, mesmo cassado, recebe proventos da Câmara. Responde a processos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Luiz Gushiken

LUIZ GUSHIKEN

Ex-deputado federal, ex-coordenador de campanhas do PT e ex-secretário de Comunicação da Presidência da República do primeiro governo Lula. Com o escândalo do mensalão, perdeu o status de ministro, virou chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos e acabou deixando o governo em 2006. Responde a processos no TCU e no STF. O procurador-geral da república, Roberto Gurgel, pediu que ele fosse absolvido do processo.
Kátia Rabello

KÁTIA RABELLO

Presidente do Conselho de Administração do Banco Rural e acusada de ser sócia numa empresa sediada nas Ilhas Cayman. O Banco Rural ficou conhecido por sua participação no escândalo do mensalão. Kátia responde a processos por gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. Atualmente mantém um blog na rede com notícias relacionadas à economia do Brasil e do mundo.
Bispo Rodrigues

BISPO RODRIGUES

Investigado em três dos maiores escândalos políticos do governo Lula, entre eles o mensalão. Fundador da Igreja Universal, perdeu o cargo na igreja e o mandato depois do escândalo. Responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Duda Mendonça

DUDA MENDONÇA

Publicitário responsável pela mudança na imagem do ex-presidente Lula, esteve à frente da campanha vitoriosa do PT à presidência da República em 2002. Foi acusado de envolvimento no escândalo do mensalão após afirmar que tinha aberto conta nas Bahamas a pedido do empresário Marcos Valério para receber R$ 10 milhões. Responde a processo por lavagem de dinheiro.
Marcos Valério

MARCOS VALÉRIO

Considerado o chefe da operação do "mensalão", responsável pela distribuição dos pagamentos mensais, o publicitário tinha como principais parceiros o tesoureiro do PT, Delúbio Soares e o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Os empréstimos que realizou tinham como garantia os contratos das empresas de publicidade de Valério junto a órgãos públicos. Após o escândalo, perdeu todos os contratos que tinha com o governo.
Valdemar Costa Neto

VALDEMAR COSTA NETO

Deputado federal envolvido no esquema do mensalão, renunciou em agosto de 2005 para escapar da cassação. Em 2006 foi reeleito, ainda pelo PL, atual PR. Foi acusado pela ex-mulher, a socialite Maria Christina Mendes Caldeira, de receber propinas e de manter relações espúrias com o ex-tesoureiro Delúbio Soares. É autor do processo que resultou na cassação do deputado federal Roberto Jefferson, também envolvido no escândalo do mensalão. Atualmente é deputado federal pelo PR. Responde a processos por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Delúbio Soares

DELÚBIO SOARES

Ex-tesoureiro do PT, foi o único punido do partido por envolvimento no escândalo do mensalão. No início de 2011 anunciou que poderá voltar a fazer parte do PT. Responde a processos por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Emerson Palmieri

EMERSON PALMIERI

Primeiro secretário do PTB, partido do ex-deputado federal Roberto Jefferson, confirmou o recebimento de R$ 4 milhões das mãos do empresário Marcos Valério, em dinheiro vivo, na sede do partido. Responde a processo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Zilmar Fernandes

ZILMAR FERNANDES

Sócia do publicitário Duda Mendonça, responde a processos por evasão de divisas decorrentes do escândalo do mensalão.
Cristiano Paz

CRISTIANO PAZ

Publicitário e sócio de Marcos Valério. À época de seu depoimento, disse não ter conhecimento de boa parte das atividades do seu sócio. Apenas afirmou saber que o PT era o beneficiário dos empréstimos feitos por Valério. Desde 2004 está afastado da sociedade. É acusado de corrupção ativa, peculato e lavagem de dinheiro.
Ramon Hollerbach

RAMON HOLLERBACH

Outro sócio de Marcos Valério na agência SMP&B, empresa acusada de operar o esquema do mensalão. Responde por crimes de peculato, corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
Henrique Pizzolato

HENRIQUE PIZZOLATO

Militante do PT desde sua fundação, foi presidente da CUT, diretor da Previ e diretor de marketingo do Banco do Brasil. Foi o administrador dos recursos da campanha de Lula à presidência em 2002 junto com o tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Antecipou a aposentadoria após envolvimento no escândalo do mensalão. É acusado de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Romeu Queiroz

ROMEU QUEIROZ

Ex-deputado federal pelo PSB, foi acusado de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão. Mesmo como réu, tomou posse como deputado estadual na Assembleia Legislativa de Minas Gerais em fevereiro de 2011, no lugar de Julinho Araújo.
José Borba

JOSÉ BORBA

Ex-deputado federal envolvido no escândalo do mensalão, renunciou ao mandato para salvar seus direitos políticos. Na época do escândalo era filiado ao PMDB. Em 2009, desta vez pelo PP, foi eleito prefeito de Jandaia do Sul, município que já havia administrado no período de 1989 a 1992. Responde a processos por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
José Roberto Salgado

JOSÉ ROBERTO SALGADO

Diretor do Banco Rural, envolvido no esquema do mensalão do PT. É acusado de gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.
Vinícius Samarame

VINÍCIUS SAMARAME

Ex-dirigente do Banco Rural, envolvido no esquema do mensalão do PT. Responde a processos pó gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro.
Geiza Dias dos Santos

GEIZA DIAS DOS SANTOS

Lavagem de dinheiro
Simone Vasconcelos

SIMONE VASCONCELOS

Ex-diretora financeira da agência publicitária SMB&P, de Marcos Valério. À época do mensalão, foi acusada de fazer os maiores saques das contas da agência. Responde a processo por lavagem de dinheiro.
Ayanna Tenório

AYANNA TENÓRIO

Ex-vice-presidente do Banco Rural. Acusada de integrar o núcleo financeiro do esquema do mensalão. Responde por crimes de formação de quadrilha, gestão fraudulenta, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Rogério Tolentino

ROGÉRIO TOLENTINO

Advogado, foi o primeiro réu condenado no esquema do mensalão. Ficou conhecido como braço direito de Marcos Valério. Foi condenado, por lavagem de dinheiro, a sete anos de prisão, perda dos bens e multa de R$ 2 milhões.
Anderson Adauto

ANDERSON ADAUTO

Ex-ministro dos Transportes, ex-prefeito de Uberaba, admitiu ter feito caixa 2 em todas as campanhas que disputou. No escândalo do mensalão, admitiu ter recebido R$ 410 mil por intermédio do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. Responde a processos por lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Paulo Rocha

PAULO ROCHA

Foi acusado e confirmou ter recebido R$ 920 mil do esquema do mensalão. Disse ter repassado R$ 300 mil ao Partido Socialista Brasileiro, no Diretório do Pará. Responde a processo por lavagem de dinheiro.
Professor Luizinho

PROFESSOR LUIZINHO

Foi suspeito de ter recebido dinheiro proveniente do esquema do mensalão e submetido à investigação pelo conselho de ética e decoro parlamentar da Câmara dos Deputados. João Magno - deputado federal acusado de receber recursos do esquema do mensalão. Confessou o recebimento de R$ 425,95 mil das contas do publicitário Marcos Valério e escapou de ser cassado.
Anita Leocádia

ANITA LEOCÁDIA

Ex-assessora do deputado federal Paulo Rocha (PT-PA), foi acusada de lavagem de dinheiro do por receber em sua conta bancária verba do Ministério dos Esportes.
José Luiz Alves

JOSÉ LUIZ ALVES

Ex chefe-de gabinete do ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto, ambos acusados de receberem do publicitário Marcos Valério o valor de R$ 1 milhão.
Pedro Henry

PEDRO HENRY

Foi absolvido pela Câmara das acusações de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Foi o quinto deputado envolvido no escândalo do mensalão a ser inocentado pelo plenário e manteve o mandato parlamentar. Nas eleições de 2010 foi considerado ficha-suja, mas teve o registro de sua candidatura à reeleição aceito pelo TSE
José Janene

JOSÉ JANENE

Líder do PP na época do escândalo do mensalão, foi acusado de ter recebido R$ 4,1 milhões repassados pelo publicitário Marcos Valério. Foi acusado de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Morreu em 14 de setembro de 2010.
Pedro Corrêa

PEDRO CORRÊA

Foi cassado em 2006 por ter sido acusado de quebra de decoro parlamentar ao autorizar um ex-assessor do PP, partido do qual fazia parte, a sacar R$ 700 mil das contas do publicitário Marcos Valério. Foi acusado de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
João Cláudio Genu

JOÃO CLÁUDIO GENU

Ex-agente administrativo do Ministério da Cultura, demitido por improbidade administrativa caracterizada por enriquecimento ilícito. Confessou ter recebido R$ 700 mil das contas do publicitário Marcos Valério, principal personagem do caso mensalão. À época da irregularidades cometidas estava cedido à Câmara dos Deputados. Está proibido de voltar ao serviço público federal por cinco anos a contar de 2009. Responde a processos por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Enivaldo Quadrado

ENIVALDO QUADRADO

Ex-sócio da corretora Bônus-Banval e réu no caso do mensalão. Responde ao STF a processo por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Confessou à CPI dos Correios que o publicitário Marcos Valério movimentou cerda de R$ 6,5 milhões pela Bônus-Banval.
Breno Fischberg

BRENO FISCHBERG

Ex-diretor da corretora Bônus Banval, considerada a principal intermediária de repasses do PT ao PP no esquema do mensalão. Responde a processos por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Carlos Alberto Quaglia

CARLOS ALBERTO QUAGLIA

Doleiro, dono da Natimar, empresa catarinense acusada de fazer operações no mercado de ouro e dólares para o publicitário Marcos Valério. Responde a processos por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Antonio Jacinto Lama

ANTONIO JACINTO LAMA

Irmão do ex-tesoureiro do PL (atual PR), ambos acusados de sacar R$ 10,8 milhões no Banco Rural entre 2003 e 2004. Em seu depoimento à CPI dos Correios, disse que os saques foram feitos a pedido de Valdemar Costa Neto. Responde a processos por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu sua absolvição do processo.
Jacinto Lamas

JACINTO LAMAS

Era o homem de confiança do presidente nacional do PL (atual PR), deputado federal Valdemar Costa Neto. Seu nome constava na agenda da secretária de Marcos Valério. Responde a processos por corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
CRÉDITOS: ARTE O GLOBO

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XÔ! AMNÉSIA

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http://olharcristao.blogspot.com.br/2012/06/lista-dos-38-reus-do-mensalao-stf-ap.html

Quarta-feira, Junho 06, 2012

Lista alfabética dos 38 réus do mensalão - Processo STF 184241 AP 470

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Foto dos Ministros  em sessão histórica do STF
João Cruzué

Agora é para valer. Sua Excelência o Ministro Carlos Ayres Britto, Presidente do STF - Supremo Tribunal Federal, juntamente com todos os Ministros da  nossa Suprema Corte bateram o martelo e estabeleceram o calendário para julgamento da Ação Penal 470/MG - mais conhecida pelo codinome: Mensalão.

O julgamento do "mensalão" vai começar no dia 1º de agosto de 2012 e pode se estender até meados de setembro. Número do protocolo do processo: 184241 AP 470; autuado no STF em  12/11/2007.

Relatório do Ministro-Relator Joaquim Barbosa, pesquisa  em Autenticação de Documento Eletrônico nº 1653746 (copie e cole) de 18/12/2011, publicado em 19/12/2011.

A origem da Ação  Penal 470 foi o Inquérito Público  2245 - MG

Todo processo da  AP 470 pode ser pesquisado no portal do STF ¹. Cabe esclarecer que 40 réus constavam inicialmente dela.  Ficaram de fora o ex-ecretário Sílvio Pereira, por ter feito acordo judicial e o ex-deputado federal José Janene, falecido em 14.09.2010.

LISTA DOS RÉUS DO MENSALÃO EM ORDEM ALFABÉTICA

Mensalao

''EU NEM ME LEMBRO MAIS...'' *



O MENSALÃO NA ORDEM DO DIA



STF JULGA MENSALÃO A PARTIR DE 2 DE AGOSTO
Autor(es): DIEGO ABREU
Correio Braziliense - 27/06/2012
 

Em 36 dias, a mais alta corte de Justiça do país começa a julgar o mais importante processo de sua história. No banco dos réus, estarão 38 acusados. Entre eles, o ex-ministro José Dirceu, apontado pelo procurador-geral da República como o chefe do esquema de corrupção que abalou o então governo Lula, em 2005. "Finalmente está definido o cronograma de julgamento da ação, embora com um dia de atraso" disse o presidente do STF, Ayres Britto, pouco depois de o ministro revisor do caso, Ricardo Lewandowski, anunciar que havia concluído seu voto no processo

Ministro Ricardo Lewandowski conclui a revisão do processo e o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, marca a data para analisar a ação penal

Em meio a um impasse acerca do cronograma do mensalão, o ministro Ricardo Lewandowski concluiu a revisão do processo. Poucas horas depois, o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, decidiu adiar em um dia o começo do julgamento. O calendário aprovado no começo do mês por nove dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) previa o início da análise do processo em 1º de agosto. No entanto, diante da decisão de Ayres Britto de não publicar ontem uma edição extra do Diário da Justiça Eletrônico, a ação penal começará a ser julgada em 2 de agosto, uma quinta-feira.
Antes da definição do calendário do julgamento, a terça-feira foi de incertezas em relação às datas. A manutenção do cronograma estava condicionada ao término do trabalho de revisão do processo por Lewandowski. Pouco antes das 15h, ele comunicou que havia concluído o voto-revisar, mas só incluiu o pedido de pauta para a ação penal do mensalão por volta das 17h30.
O presidente do STF, no entanto, optou por não publicar uma edição extra do Diário da Justiça, sob o argumento de que tal medida poderia caracterizar um tratamento diferenciado ao processo. "Com essa liberação, finalmente está definido o cronograma de julgamento da ação, embora com um dia de atraso. Consultados, vários ministros, a partir do relator, Joaquim Barbosa, avaliaram que a edição extra do Diário da Justiça não seria conveniente para não ensejar alegações de casuísmo e, por consequência, de nulidade processual em matéria penal", frisou Britto.
Ele acrescentou que edições extras são uma excepcionalidade, sendo que, neste ano, nenhuma foi publicada para agilizar o trâmite de matérias penais. Neste primeiro semestre, houve quatro versões extraordinárias, mas para processos de outra natureza. Já em 2010, algumas marcações de pauta para ações penais chegaram a ser publicadas em caráter excepcional, inclusive uma relativa a um despacho do mensalão. Na ocasião, porém, Ayres Britto não presidia o STF.
Trâmite
A pauta do julgamento do mensalão será publicada hoje, no Diário da Justiça. Conforme estabelece o regimento do Supremo, o ato terá validade 24 horas após a divulgação, ou seja, na quinta. Como é necessário respeitar o prazo de mais 48 horas para que o processo esteja habilitado para julgamento, não haverá tempo hábil de o período ser cumprido neste semestre, uma vez que o recesso do Judiciário se inicia após a sessão plenária de sexta-feira. Assim, o último dia do prazo correrá em 1º de agosto e o julgamento será iniciado no dia seguinte.
Na última quinta-feira, o presidente do STF enviou um ofício ao ministro revisor do mensalão, alertando o colega sobre a necessidade de liberar o trabalho de revisão até a última segunda-feira para que o cronograma inicial fosse mantido. A pressão exercida por Britto criou um desconforto entre os ministros. Em resposta ao ofício, Lewandowski disse ter ficado surpreso com o documento e, ainda, que não atrasaria o processo.
Joaquim Barbosa liberou o relatório da ação no fim de dezembro, mas o revisor diz ter acessado o material e começado a preparar seu voto somente em fevereiro, depois que retornou do recesso de janeiro. Lewandowski disse ao Correio que cumpriu rigorosamente todos os prazos para concluir o voto a tempo de o processo ser julgado em 1º de agosto. "Publicar matérias penais em edições extras do Diário da Justiça Eletrônico é absolutamente comum e corriqueiro, mas é algo que só pode ser decidido pelo presidente do STF", enfatizou o ministro.
a revisão147
dias. Esse foi o tempo empregado pelo ministro Ricardo Lewandowski para revisar o processo do mensalão, que soma
50.119
páginas e envolve
38
réus
Microblog
O mensalão é destaque no Twitter desde o início da semana. Na segunda-feira à noite, após o ministro Ricardo Lewandowski anunciar que não atrasaria o início do julgamento — até então previsto para começar em 1º de agosto —, centenas de mensagens foram postadas por internautas que cobraram celeridade ao revisor da ação penal. A hashtag #EntregaLewandowski chegou a ser o assunto mais comentado no microblog na manhã de ontem.
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(*) Capital Inicial.
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''TUDO TOMOU SEU LUGAR DEPOIS QUE A BANDA PASSOU..." *



A previsível frustração com os resultados da Rio+20



Valor Econômico - 27/06/2012
 

Nos últimos 40 anos, apenas 4 dos 90 objetivos ambientais importantes, frutos de acordos internacionais, foram atingidos, advertiu, poucos dias antes da Rio+20, o relatório Panorama Ambiental Global da Organização das Nações Unidas. E desde que a economia global entrou em crise, os ventos contrários a iniciativas que buscam frear a destruição do ambiente ganharam intensidade. Desde o fracasso de Copenhague a agenda ecológica praticamente não avançou, enquanto uma respeitável maioria de estudos científicos apontavam na direção da urgência de ações imediatas. Nesse clima hostil, não foi surpresa que a conferência sobre desenvolvimento sustentável da ONU, no Rio, se movesse, desde sua preparação, de impasse em impasse até um resultado final de consenso pouco substantivo.
Se as negociações nas conferências sobre mudanças climáticas, que têm objetivos bem delineados e um acordo em vigor, o de Kyoto, são duras e sujeitas a retrocessos, dificuldades ainda maiores eram previsíveis para a Rio+20, cuja abrangência da agenda era muito maior. Desta vez, tratava-se de, além de evitar os crescentes danos ambientais, fazê-lo reorientando os padrões de produção e consumo globais e buscando extinguir a pobreza no planeta. Diante desse ponto de partida que beira o utópico, qualquer acordo resultante, que não traçasse metas e objetivos para esses fins, acabaria sendo qualificado de pouco ambicioso.
Coube ao país anfitrião, o Brasil, a ingrata tarefa de apresentar rapidamente um acordo magro de resultados, com algumas boas promessas para o futuro, aos 193 países que participaram das discussões. Já visto com desconfiança em suas credenciais pelo pouco empenho na questão ambiental e pelo retrocesso do Código Florestal, o governo de Dilma Rousseff recebeu uma saraivada de críticas de ambientalistas, Organizações Não Governamentais e representantes de governos europeus.
Apesar dos erros, o governo brasileiro apenas reconheceu o que os países mais importantes nas negociações tinham indicado - este não é um momento de grandes ambições. A ausência dos chefes de Estado dos EUA, da Alemanha, do Reino Unido e do Japão era um fato que delineava um limite para o alcance das decisões. As mesmas forças que produziram o impasse de Copenhague produziram jogo parecido, com resultado semelhante, na Rio+20.
Os EUA vieram para vetar pontos, propor nada e olhar com lupa os textos que prometiam recursos e acordos para transferência de tecnologia, instrumentos indispensáveis ao acordo global. Em mais uma dura campanha eleitoral, o presidente Barack Obama foge o quanto pode da discussão ambiental. Países desenvolvidos e emergentes voltaram a digladiar na questão que resume a vontade de ação e de assumir compromissos - o dinheiro. Envoltos em crise, desemprego e elevados déficits, os países avançados se recusaram a debater sobre os recursos necessários para a causa da sustentabilidade.
Assim, a sombra do fracasso rondava o Riocentro. Coube ao anfitrião dar a má notícia e receber a punição em nome de uma frustração provocada pela responsabilidade coletiva dos líderes dos países presentes (e ausentes).
Como vem se tornando praxe nas conferências que envolvem o ambiente, o objetivo minimalista de manter todos os países na discussão é visto como uma vitória. A Rio+20 deixou uma agenda para ser desenvolvida até 2015. Até lá, poderão ser encontradas novas formas de mensuração do PIB que levem em conta variáveis ambientais e sociais, que permitam estabelecer os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, reconhecidos por todos como necessários.
Avançou-se no tema da proteção dos oceanos em águas internacionais e na discussão da regulamentação da exploração de sua biodiversidade, mas qualquer decisão a respeito foi barrada na última hora e postergada para pelo menos até setembro de 2016. Da mesma forma, o acordo reconhece que a erradicação da pobreza é um grande desafio global que precisa ser vencido. Nas franjas da diplomacia, houve a participação de um batalhão de empresas nacionais e multinacionais e movimentos sociais, indicando que desde a Rio 92 a consciência e as ações para corrigir os rumos desastrosos do planeta se ampliaram em número e profundidade. É o que pode dar no futuro força a um texto meio raquítico.
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(*) Chico Buarque.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


27 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Revisor libera processo e mensalão já tem data
Julgamento no STF agora está previsto para começar no dia 2 de agosto

O ministro revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, concluiu ontem seu voto e devolveu os autos do processo para o Supremo Tribunal Federal (STF), garantindo assim que o julgamento possa ter início no dia 2 de agosto. Lewandowski demonstrou irritação com as pressões que sofreu para que concluísse seu voto até anteontem, para que o julgamento pudesse ter início no primeiro dia de agosto, conforme previa o calendário da Corte. “Foi o voto-revisor mais curto da história do STF. A média para um réu é de seis meses. Fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte.” Para manter o cronograma inicial — o STF entra em recesso em julho e é preciso divulgar a pauta com três dias de antecedência —, o presidente do órgão, Carlos Ayres Britto, cogitou a publicação ontem de uma edição extra do Diário da Justiça, mas foi convencido pelos demais ministros que, mesmo sendo comum na rotina do Supremo, a atitude poderia dar aos réus motivos para pedir a nulidade do julgamento. (Págs. 1 e 3)

Merval Pereira

O voto-revisor de Lewandowski caminha no sentido de indicar que o STF deve optar por penas mais brandas.
Lula e Haddad são multados por fazer campanha em TV (Págs. 1 e 10)

Calote aumenta no país; juros caem
A inadimplência atingiu 8% em maio, mesmo nível de novembro de 2009, no auge da crise. No cartão de crédito, o atraso bateu recorde: 30% das dívidas. Já os juros nos empréstimos a pessoas físicas caíram de 41,8% para 38,8%, o menor em 18 anos. O governo lança hoje plano para injetar na economia até R$ 6 bilhões. (Págs. 1, 19 e Míriam Leitão)
Obituário
Marcos Vianna, desenvolvimentista que presidiu por mais tempo o BNDES, de 1970 a 1979 (nos governos Médici, Geisel e Figueiredo). Aos 78 anos, no Rio. (Págs. 1 e 23)
Toffoli dará a palavra final sobre contas-sujas
O ministro Dias Toffoli dará o voto de desempate no TSE que decidirá se os contas-sujas podem concorrer nas eleições deste ano. Ontem, o julgamento estava 3 a 3 quando Toffoli, último a votar, pediu vista do processo, suspendendo a sessão, que deve ser retomada amanhã. (Págs. 1 e 10)
Cachoeira retirou nome de contrato de casa
Gravações mostram que, ao negociar a compra da casa do governador Marconi Perillo (GO), Carlinhos Cachoeira pediu que seu nome fosse retirado do contrato. (Págs. 1 e 9)
Queda de homicídios no Rio tem novo recorde
Os 1.784 homicídios dolosos registrados nos cinco primeiros meses do ano representam redução de 8,3% em relação ao mesmo período de 2011 e o menor índice em 21 anos, em toda a série histórica. A taxa de 10,9 por 100 mil habitantes está perto da aceita pela OMS. (Págs. 1 e 15)
Sem Paraguai, Mercosul pode ter Venezuela
Os governos de Brasil, Argentina e Uruguai estão dispostos a receber oficialmente a Venezuela no Mercosul, na reunião de cúpula de Mendoza e atingir diretamente o Congresso paraguaio, responsável pelo impeachment-relâmpago do ex-presidente Fernando Lugo. O Paraguai é o único que ainda não aprovou a entrada da Venezuela no bloco. (Págs. 1, 25 e Elio Gaspari)
Justiça de SP condena Ustra por danos morais
O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado a indenizar por danos morais a viúva e a irmã do jornalista Luiz Eduardo Merlinho, torturado e morto em 1971 nas dependências do DOI-Codi de São Paulo, comandado na época por Ustra. (Págs. 1, 11 e editorial “Razão de ser da Comissão da Verdade”)
Volta ao Mundo
Rio+20, Egito, Grécia... Parecia que o mundo ia mudar, mas tudo foi só fachada. (Págs. 1 e Helena Celestino, 26)
Assad e ONU já falam em guerra na Síria
O ditador Bashar al-Assad e o relator da ONU Paulo Sérgio Pinheiro, que pela primeira vez pôde entrar na Síria, disseram ontem que o país está vivendo em estado de guerra. Para Pinheiro, que apresenta hoje o relatório da visita, os rebeldes estão mais bem armados, mas não conseguirão derrubar Assad por serem desconectados entre si. (Págs. 1 e 27)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Ministro dá aval, e STF tem data para julgar o mensalão
Pressionado pelo presidente da corte, Lewandowski libera processo; tribunal marca primeira sessão para 2 de agosto

O ministro do STF Ricardo Lewandowski, revisor da ação do mensalão, liberou ontem o processo, o que permitirá o início do julgamento em 2 de agosto, apenas um dia após o prazo inicial. Alvo de pressão por parte do presidente da corte, Lewandowski havia afirmado à Folha que poderia finalizar o trabalho até sexta-feira.

Numa demonstração de insatisfação com a cobrança, o ministro disse que essa foi a revisão “mais curta da história do Supremo”, mas negou que tenha apressado a devolução por conta das pressões. “A média para um réu é de seis meses [são 38 réus no mensalão]. Eu fiz das tripas coração para respeitar o estabelecido.” (Págs. 1 e Poder A4)

Análise

Ministro usou a liberdade de tempo que a lei lhe concede, escreve Joaquim Falcão. (Págs. 1 e Poder A6)
Eleitores do PT reprovam aliança com Paulo Maluf
O apoio de Paulo Maluf (PP-SP) ao petista Fernando Haddad é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha. Entre os que votam no PT, o índice chega a 64%.
Haddad perdeu dois pontos e continua em terceiro, com 6% das intenções de voto. A queda está dentro da margem de erro. Nádia Campeão, do PC do B, será anunciada para a vice. (Págs. 1 e Poder A8 e A9)
Justiça condena coronel Ustra a pagar indenização
Na primeira condenação para que um agente da ditadura pague indenização, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra terá de dar R$ 100 mil a familiares de Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971 devido a torturas. Cabe recurso. (Págs. 1 e Poder A7)
Justiça de São Paulo arquiva investigação contra Palocci (Págs. 1 e Poder A14)

Museu de Lula poderá utilizar recurso público (Págs. 1 e Poder A9)

Presidente do Paraguai diz que assumiu para evitar guerra
O presidente do Paraguai, Federico Franco, disse que, ao assumir o cargo, quis “evitar uma guerra civil”. Para ele, poderia ter havido “derramamento de sangue” no país, que não estava preparado para “quatro ou cinco meses sem eleições”.

O senador Fernando Collor defendeu a ação do Congresso que tirou Fernando Lugo do posto. (Págs. 1 e Mundo A16)
Elio Gaspari
É prepotente tirar o país da reunião do Mercosul. (Págs. 1 e Poder A8)
Dilma lança novo pacote para tentar acelerar economia
A presidente Dilma anuncia hoje medidas para recuperar o ritmo econômico no fim do ano. O foco será nas compras governamentais de bens de capital e de equipamento, mas atingirá também as áreas moveleira, farmacêutica e têxtil. (Págs. 1 e Mercado B1)
A inadimplência voltou a crescer e atingiu 6% em maio, maior índice desde junho de 2000 (Págs. 1 e Poder A15)

Editoriais
Leia “Freada de arrumação”, acerca de queda nas projeções para o PIB, e “Caciques em ação”, sobre caráter personalista das alianças políticas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: STF julga mensalão em 2 de agosto, após 7 anos
Cronograma do revisor, que levou 6 meses para dar parecer, indica que ele desceu ao mérito das questões

Sete anos após o caso vir à tona, os réus do mensalão vão a julgamento em 2 de agosto. Embora o parecer do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, tenha sido concluído ontem, com um dia de atraso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, preferiu publicar o ato somente hoje no Diário De Justiça - e não em edição extra ontem - para evitar ações de impugnação. O tempo que Lewandowski levou para liberar o processo - seis meses - provocou mal-estar com Ayres Britto, que cobrara a entregada revisão. Veladamente, ministros alimentaram as críticas de que o presidente do Supremo estaria dando ao caso do mensalão trâmite não usual. O cronograma adotado por Lewandowski indica que ele desceu ao mérito das questões. Nos bastidores, a avaliação é de que o ministro construiu um voto que faz reparos ao voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ricardo Lewandowski
Ministro do STF

“Fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte”
Sucessor de Lugo: "Não quero problemas com Brasil’
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, disse que quer enfrentar o isolamento de seu governo “com ações, e não palavras” e afirmou que teve de assumir para evitar uma “guerra civil”, informa Roberto Simon, enviado especial. Em entrevista a jornais sul-americanos, entre os quais o Estado, Franco disse querer evitar problemas com Brasil e Argentina. “Mandem a mensagem de que está tudo normal por aqui”, insistiu Franco três vezes durante a conversa. Segundo ele, o processo de impeachment do presidente Fernando Lugo foi sumário para evitar derramamento de sangue. Às vésperas da primeira reunião do Mercosul sem o Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai admitem que existe um “impasse democrático” com o vizinho. (Págs. 1 e Internacional A9, A11 e A12)

Federico Frango
Presidente do Paraguai

"Este é um governo constitucional”
Governo acelera compras para ajudar indústria
Em caráter de urgência, o governo anuncia hoje a antecipação de compras. Terão prioridade aquisições de setores que estimulem a indústria, como saúde, defesa e educação. O governo também quer exigir conteúdo local do setor de energia. (Págs. 1 e Economia B1)
Sacolas voltam aos mercados até amanhã (Págs. 1 e Vida A18)

Evo Morales já negocia com policiais "golpistas" (Págs. 1 e Internacional A12)

Embraer e Boeing vão criar cargueiro militar (Págs. 1 e Economia B13)

Coronel Ustra terá de indenizar vítima da ditadura
Em seu primeiro revés na Justiça, o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado apagar indenização de R$ 100 mil à família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto sob tortura no DOI-Codi em 19 de julho de 1971. (Págs. 1 e Nacional A8) 
Eliana Cardoso
Vale-tudo, moralidade e filosofia

Erundina agiu como a maioria da população, cuja intuição moral combina de forma nem sempre consciente as teorias de Kant e do contratualismo. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Hora da verdade na Petrobras

Plano de negócios tem metas mais realistas e consagra uma visão crítica da administração passada. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O Mensalão na ordem do dia
Supremo recebe relatório e marca o início do julgamento para 2 de agosto

Em 36 dias, a mais alta corte de Justiça do país começa a julgar o mais importante processo de sua história. No banco dos réus, estarão 38 acusados. Entre eles, o ex-ministro José Dirceu, apontado pelo procurador-geral da República como o chefe do esquema de corrupção que abalou o então governo Lula, em 2005. "Finalmente está definido o cronograma de julgamento da ação, embora com um dia de atraso” disse o presidente do STF, Ayres Britto, pouco depois de o ministro revisor do caso, Ricardo Lewandowski, anunciar que havia concluído seu voto no processo. (Págs. 1 e 2)
O dia em que o SNI "encontrou" um RG falso de Dilma
Segundo agentes da ditadura, o documento estaria na bolsa de Iara Iavelberg, morta em operação policial na Bahia em 1971. Irmão da vítima considera versão improvável. (Págs. 1 e 5)
Nas ruas: A Esplanada dos protestos
Servidores e estudantes ocuparam ontem a porta de ministérios. No da Educação, representantes da UNE se reuniram com o ministro Aloizio Mercadante e tiveram a promessa de ampliação das instituições federais de ensino. O governo também sancionou lei para a contratação de 77.178 profissionais para o setor. No do Planejamento, funcionários cobraram reajuste salarial. (Págs. 1 e 10)
Adesão ao Refis terá novo prazo
Deputados reabre o programa de parcelamento de tributos atrasados. Contribuintes poderão renegociar débitos com redução de juros e multas. (Págs. 1 e 6)
Brasil ignora as ameaças do Paraguai sobre Itaipu (Págs. 1, 16 e 17)

Calote nos cartões de crédito já chega a 30% (Págs. 1 e 9)

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Valor Econômico

Manchete: Desoneração da folha atenua perda de fôlego do emprego
Os setores da economia beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos estão apresentando um desempenho melhor na criação de empregos, especialmente na indústria, do que aqueles que não tiveram os tributos sobre a mão de obra reduzidos. O baixo crescimento no primeiro trimestre, com o recuo na criação de vagas formais, obriga que a comparação seja feita não entre os setores que criaram mais empregos, e sim entre os que apresentaram uma menor queda na geração de postos de trabalho. O resultado mostra que em confecções, couro e calçados, tecnologia da informação e comunicação (TIC) e call centers, os ramos que mais empregam no país, a situação seria pior sem a desoneração.

Com o recuo geral na taxa de crescimento da economia, a indústria, que apresenta um quadro de estagnação desde pelo menos 2011, perdeu o fôlego na criação de empregos. Nos setores desonerados, o emprego formal ainda cresceu, mas deu origem a um número de vagas 40% menor nos cinco primeiros meses do ano em relação a igual período de 2011. Foram abertos 67 mil postos no ano passado e 41 mil agora. O desempenho na indústria como um todo foi bem inferior, com a abertura de novas vagas recuando 53%. O setor de couro e calçados ficou praticamente estável, com redução de apenas 5% na criação de vagas. (Págs. 1 e A3)
À venda, CSA tem prejuízo de R$ 7,9 bi em 2011
Enquanto busca compradores para a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e define os bancos responsáveis pela venda, o grupo alemão ThyssenKrupp, controlador da CSA, divulgou a informação de que a companhia teve prejuízo líquido de R$ 7,97 bilhões no ano fiscal encerrado em setembro de 2011. Além da siderúrgica brasileira, o grupo vai se desfazer da laminadora Mobile, nos EUA.

A CSA, que fica no Rio, começou a operar em setembro de 2010. Em 2011, o primeiro ano completo de produção, os custos foram maiores que as vendas, de R$ 3,36 bilhões, e o prejuízo bruto foi de R$ 502,7 milhões. Mas o maior peso veio das despesas administrativas, de R$ 7,2 bilhões, porque a empresa fez uma provisão para redução ao valor recuperável ("impairment") de R$ 5,44 bilhões, principalmente relacionada a máquinas, equipamentos e instalações. Com a baixa contábil, os ativos imobilizados, avaliados antes em R$ 12,68 bilhões, agora somam R$ 7,95 bilhões. O resultado operacional antes do financeiro foi uma perda de R$ 7,75 bilhões. (Págs. 1 e B1)
Campanha eleitoral mobiliza empresários
O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Nabil Sahyoun, diz nunca ter se metido em campanha eleitoral. Agora, face ao imbróglio que envolve o funcionamento de shoppings em São Paulo, está disposto a apoiar o candidato que assumir o compromisso - "lavrado em cartório"- de reduzir a burocracia para os empreendimentos.
O Valor ouviu empresários e representantes de associações empresariais e acompanhou suas reuniões com candidatos à Prefeitura de São Paulo. Deles, ouviu que a ação mais polêmica da atual gestão foi a restrição ao tráfego de caminhões. Dos principais candidatos, porém, apenas Celso Russomano (PRB) aceita rediscutir a medida. (Págs. 1, A8 e A9)
Fotolegenda: Novos horizontes
Interessado em diversificar as fontes de receita, da ordem de € 15 bilhões, o grupo de mídia alemão Bertelsmann quer crescer nos mercados emergentes, inclusive no Brasil, diz Thomas Rabe. (Págs. 1 e B3)
Delta monta plano para tentar se reerguer
A Delta Construções pretende se desfazer de ativos menos importantes em seu portfólio, como linhas de transmissão de energia e a concessão de uma rodovia estadual no Rio, para levantar recursos e melhorar o fluxo de caixa, enquanto convive com a impossibilidade de fechar contratos com a administração pública por causa da decretação da sua inidoneidade pela Controladoria-Geral da União. Esses problemas, e mais a crise de reputação, vão derrubar pela metade o faturamento da empresa. Mas sua nova direção diz que está pronta para "mudar o DNA", focando clientes privados e atuando como terceirizada de outras grandes empreiteiras.

Nesta semana, depois de aceito o pedido de recuperação judicial da companhia pela 5ª Vara Empresarial do Rio, a Delta começa a tomar suas primeiras providências: notificará a administração pública para receber cerca de R$ 450 milhões em pagamentos atrasados e pretende recorrer da decretação de inidoneidade, que a impede de participar de novas licitações, informa Marcelo Gomes, diretor-geral da consultoria Alvarez & Marsal, que comanda o processo de reestruturação da construtora. (Págs. 1 e B8)
Remuneração variável perde o seu apelo
Destemidos diante de situações de risco, os executivos do mercado financeiro têm outro comportamento quando se trata do próprio bolso. Na hora de receber, preferem pagamentos até mais modestos em dinheiro vivo a ter de esperar alguns anos pela bolada de remuneração variável na forma de ações ou bônus. Essa é uma das conclusões de pesquisa da PwC e da London School of Economics, que ouviu 1.106 executivos do primeiro escalão de grandes empresas em vários países, incluindo 56 brasileiros. No levantamento, 72% dos dirigentes afirmaram preferir um salário menor em dinheiro do que ter de esperar anos para receber mais, sendo uma parte em bônus. No Brasil, a preferência pelo risco foi maior que o resultado geral. (Págs. 1 e D3)
O que pedem os índios de Belo Monte
Com um canteiro de obras da usina de Belo Monte paralisado há seis dias por causa de protestos, o consórcio Norte Energia contabiliza o que os índios pedem para liberar a construção da hidrelétrica. A lista de reivindicações inclui mais de 300 casas, energia gratuita para sempre, 40 picapes de luxo, caminhões, carros de passeio, ônibus, motos, barcos e depósitos em contas bancárias.

O que os índios pedem está muito distante do que os empresários e o governo pretendem entregar às aldeias para minimizar os impactos causados pela usina. A índia Sheyla Yakarepi Juruna, líder da aldeia Boa Vista KM 17, explica o interesse por tantas picapes: "O rio vai ficar difícil de navegar em muita parte. Claro que a gente precisa dos carros". (Págs. 1 e B7)
Itaú avança na América Latina
Com uma rede de apenas 30 agências, o Itaú Paraguai tem a maior clientela entre os bancos do país. Também é o líder em ativos, com US$ 1,96 bilhão. Mais do que isso, é a operação que a direção do banco considera como modelo da plataforma de varejo que quer para a América Latina.
Depois de concluído processo de fusão com o Unibanco, o Itaú começa a dar fôlego ao projeto de internacionalização do banco na América Latina. No Chile, ainda está muito focado nos clientes de alta renda. No Uruguai, a principal atividade é o crédito para empresas. "A América Latina é uma região emergente, com grandes oportunidades de crescimento. Só perde para a Ásia, onde culturalmente é mais difícil de se entrar", diz Ricardo Villela Marino, vice-presidente responsável pela internacionalização. (Págs. 1, C1 e C3)
Remuneração de executivos preocupa a CVM (Págs. 1 e B2)

Monsanto quer expandir domínio no setor de hortifrútis (Págs. 1 e B11)

Cartões de Crédito
Novos produtos e tecnologias impulsionam os negócios em um mercado que cresce em ritmo acelerado e que deve atingir faturamento de R$ 1,85 trilhão em 2017. (Págs. 1 e Caderno especial)
Negócios Sustentáveis
Apesar do potencial brasileiro para a economia verde, investimentos privados têm acontecido, em grande parte, por meio de fundos filantrópicos. Desafio é atrair investidores e fundos de risco. (Págs. 1 e Caderno especial)
Captações para Infraestrutura
Com grande potencial para impulsionar o crescimento econômico, investimentos em obras de base ainda carecem de fontes diversificadas de financiamento a longo prazo. (Págs. 1 e Caderno especial)
Pacote de estímulo
O governo anuncia hoje um pacote de compras governamentais que poderá movimentar aproximadamente R$ 6 bilhões. Constam da lista ônibus escolares e máquinas pesadas que serão distribuídas a prefeituras e até caminhões para o Exército. (Págs. 1 e A3)
Justiça condena Brilhante Ustra
Justiça de São Paulo condena o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra a pagar indenização de R$ 100 mil à família de uma vítima morta sob tortura em 1971. A Lei da Anistia impede ação penal. (Págs. 1 e A7)
Greve geral na Argentina
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enfrenta hoje sua primeira “greve geral" — que na verdade será parcial, já que grandes sindicatos não aderiram. Ainda assim, serviços como transportes e restaurantes deverão ser prejudicados. (Págs. 1 e A11)
AEL desenvolve armas do Guarani
A AEL Sistemas, de Porto Alegre, está na fase final de desenvolvimento do sistema de armas nacional para o blindado Guarani, da Iveco, composto por computador central de tiro, canhão de 30 mm e metralhadora 7,62 mm. (Págs. 1 e B9)
Ideias
Cristiano Romero

Se o governo mantiver a disciplina fiscal, BC poderá sustentar os juros em níveis historicamente baixos. (Págs. 1 e A2)

Rosângela Bittar

A CPI do Cachoeira é uma interminável sucessão de negações: não, nada, ninguém, nenhum. (Págs. 1 e A9)
França eleva mínimo e impostos
O governo francês anunciou ontem o primeiro aumento do salário mínimo no país em seis anos, cumprindo promessa de campanha do presidente François Hollande. Em termos reais, no entanto, o aumento é de apenas 0,6%. (Págs. 1 e A10)
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