PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, maio 17, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] 2010! O ANO QUE FAREMOS CONTATO (*)






[Chargista: Aroeira].
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(*) 2010 (Título original). Um grupo de cientistas parte rumo à nave Discovery para descobrir os segredos do enigmático monolito negro. Continuação de 2001 - Uma Odisséia no Espaço. [www.adorocinema.com.br].

EVO & LULA; BOLÍVIA & BRASIL: "QUEM ERA FELIZ E NÃO SABIA???"

Sem a Petrobras-Bolívia, Brasil vira refém do gás de Evo Morales.

A polêmica estatização das duas refinarias da Petrobras pelo governo boliviano de Evo Morales na semana passada marcou o ápice de um processo que vem ocorrendo há quase uma década: o aumento da dependência brasileira do gás produzido pelo país vizinho. Hoje, especialistas já admitem que o maior e mais rico país da América Latina será refém pelos próximos quatro anos -pelo menos- da produção energética do país mais pobre do continente. Apesar da autosuficiência de petróleo, comemorada meses atrás pelo governo Lula em uma milionária campanha publicitária, o Brasil depende cada vez mais do gás produzido na vizinha Bolívia. Hoje, 52% do gás consumido aqui vem da terra de Morales. Em São Paulo, principal pólo industrial do país, a dependência é ainda mais dramática -o estado importa de lá 70% do gás consumido. (...) Como a economia brasileira continua crescendo e não há previsão de aumento substancial na produção brasileira de gás pelo menos nos próximos quatro anos, a tendência é aumentar essa dependência da Bolívia. Um problema que se agrava até mesmo com um boa notícia da área ambiental: o uso do gás natural em carros, no lugar da gasolina (mais poluente), vem crescendo muito e o combustível já move hoje quase 5% dos veículos leves que circulam no Brasil. "O Brasil está refém da Bolívia. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina têm a Bolívia como única fonte de gás", afirmou ao G1 o diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, que vem acompanhando de perto a questão Brasil-Bolívia. (...) Essa relação bilateral já tem reflexos no bolso dos brasileiros -e eles são negativos. Nesta semana, o preço pago pelo gás usado em uma termelétrica de Cuiabá triplicou. Em uma séria histórica, a situação revela-se ainda mais grave: desde julho de 1999, quando foi assinado o acordo do gás entre Brasil e Bolívia, o preço do produto boliviano já sofreu um reajuste de mais de 300%. Tudo devidamente repassado aos consumidores de produtos industrializados. Para comparar: a inflação brasileira neste período ficou em 75%. Brasil e Bolívia tiveram por anos uma relação de simbiose, com benefício mútuo. A Petrobrás investia no país vizinho e ele se tornava o principal fornecedor de gás para a indústria e a produção de energia elétrica brasileira. Até dois anos atrás, a participação da brasileira Petrobrás no Produto Interno Bruto (PIB) boliviano chegava a 18%, e a empresa respondia por 24% dos impostos recolhidos em todo o país. Mas o radicalismo do presidente Evo Morales -amigo pessoal e seguidor das políticas estatizantes do presidente venezuelano, Hugo Chávez- pesou a balança mais para o lado da dependência brasileira. Ao nacionalizar as refinarias da Petrobrás em seu território e impor aumentos no preço do gás comprado pelo Brasil, a Bolívia transformou essa relação simbiótica num cenário pouco satisfatório para o Brasil. O caso da compra das duas refinarias da Petrobras que operam em Cochabamba e em Santa Cruz de La Sierra é simbólico, ainda que as cifras envolvidas estejam envoltas em mistério. Ambos os lados dizem ter ficado satisfeitos com o negócio. Mas não era o que parecia indicar a reação de assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ameaçaram levar o caso aos tribunais internacionais. O próprio Lula, que apoiou Morales desde sua posse, em 2006, deu demonstrações de que perdeu a paciência com o amigo e não conversou diretamente com ele durante as negociações. Segundo uma fonte do governo ouvida pelo G1 na época, foi um "sinal de mudança" na postura do governo brasileiro. Os fatos também indicam que o negócio foi mais vantajoso para o governo boliviano do que para o brasileiro. O Brasil havia comprado essas mesmas refinarias da Bolívia em 1999 por US$ 104 milhões. Investiu, desde então, US$ 30 milhões nas duas unidades. E aceitou a oferta de Morales de apenas US$ 112 milhões -apesar de o preço inicial feito pelos diplomatas brasileiros ter sido de cerca de US$ 200 milhões, segundo informações de pessoas que tiveram acesso à mesa de negociação. O impasse com a Bolívia nas últimas semanas fez ressurgir na imprensa brasileira o fantasma do apagão energético no país, logo desmentido pelas autoridades. Mas é fato também que o Brasil retomou seus planos de racionalização de gás natural, a fim de diminuir a dependência. "Estamos à mercê do que a Bolívia quiser fazer em relação ao preço do gás. Qualquer interrupção no fornecimento de gás boliviano poderá trazer o caos ao Brasil", diz Adriano Pires, da CBIE. Para Pires, que também é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o risco a curto prazo é ainda maior pelo fato de a Bolívia ser um dos países mais politicamente instáveis do continente. "A Bolívia está passando por uma situação político-social intranqüila, e a qualquer momento podem haver manifestações sociais ou mesmo movimentos que levem a invasões das instalações da Petrobrás. O movimento boliviano pode se tornar ainda mais radical", acredita o professor. De fato, no final de 2006 uma invasão de manifestantes fez com que a Petrobrás tivesse que parar a operação de um campo petrolífero em Santa Cruz de la Sierra. A empresa ainda teve mais prejuízos há cerca de um mês, quando parlamentares suspenderam o processo de aprovação de prazos de concessão. Essa conturbada política boliviana, algumas vezes pouco responsável, é a causa da atual dependência brasileira, afirmou ao G1 David Zylbersztajn, ex-diretor geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Consultivo da União Européia para Projetos de Energia na América Latina. Para ele, tudo acaba mudando a longo prazo na Bolívia. "O que a Bolívia fez, na realidade, é totalmente inusitado, comparado ao que se faz no mundo. O Brasil não está errado, não é responsável por essa situação de refém. Quem está errada é a Bolívia e ela vai pagar por isso por conta dos rompimentos contratuais. O país apenas criou um problema para si mesmo." Zylbersztajn acha um exagero afirmar que o Brasil é refém da Bolívia. "Se o Brasil é refém da Bolívia, todo país é refém do seu fornecedor, como se a Europa fosse refém da Rússia, por exemplo. Acho até mesmo que quem fornece é mais refém de que quem compra o gás. A principal fonte de divisas da Bolívia é a exportação de gás para o Brasil. É ingenuidade achar que a Bolívia tem capacidade para simplesmente 'fechar a torneira'". Para a coordenadora de projetos na área de energia da Fundação Getúlio Vargas, Goret Pereira, é possível até mesmo inverter esse quadro de dependência e colocar a Bolívia como refém do Brasil. "No caso de não acordo com o Brasil, o grande prejudicado é a Bolívia, porque o Brasil tem alternativas no médio prazo, e a Bolívia não tem. E essa dependência mútua é circunstancial. No médio prazo, o Brasil pode sobreviver sem a Bolívia, mas a Bolívia provavelmente não sobrevive sem o Brasil", afirmou ela ao G1. "No médio prazo, os dois países vão ficar menos dependentes um do outro. O Brasil vai aumentar a oferta doméstica de gás e vai começar a importar o gás liquefeito", disse Pires. Segundo os três entrevistados pelo G1, faltam pelo menos quatro anos para se chegar a este ponto. Segundo Zylbersztajn, a independência passa por uma mudança de atitude do Brasil, que teve de correr atrás de alternativas para o gás natural. "De um ano para cá, em função das decisões da Bolívia, mudou muito o comportamento brasileiro em relação ao gás. No futuro o Brasil vai ficar menos dependente e vai ter mais alternativas de importação de outros países. Teremos mais margem de manobra. Mas hoje é uma bobagem falar em abrir mão da negociação com a Bolívia, que é um bom fornecimento." "Quando Morales anunciou a nacionalização, a Petrobrás criou o Programa de Antecipação da Produção de Gás. É um plano bastante razoável e que vai acabar acontecendo", explicou Pires. O futuro da relação entre Brasil e Bolívia, entretanto, não deve ser de rompimento total de relações comerciais. "Se voltarmos a ter uma racionalidade nas relações entre Brasil e Bolívia, uma relação menos política e mais econômica, continuaremos sendo grandes importadores da Bolívia, pois é uma parceria favorável aos dois países", disse Pires. G1, Daniel Buarque, de Bolívia.

PF: OPERAÇÃO NAVALHA ("NAS VALAS" DA CONSTRUÇÃO CIVIL?)

PF realiza Operação Navalha e cancela Hurricane II.
A Polícia Federal deu início na manhã desta quinta-feira, 17, à Operação Navalha, contra fraudes em licitações de obras da construção civil dos órgãos do governo. O deputado distrital Pedro Passos (PMDB) foi preso e, segundo a PF, outros servidores públicos estariam envolvidos no esquema de fraudes. Os mandados de prisão foram expedidos pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, já que muitos dos envolvidos no esquema teriam foro privilegiado, como secretários de Estado e agentes públicos. Cerca de 400 policiais federais estão envolvidos com a operação, que está sendo realizada nos Estados do Maranhão, Bahia, Piauí, Pernambuco, Goiás, Sergipe, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal. São 40 mandados de prisão e 84 mandados de busca e apreensão. Por conta da Operação Navalha, a polícia suspendeu a segunda parte da Operação Hurricane (furacão, em inglês), que seria realizada nesta manhã. Na Hurricane, deflagrada no dia 13 de abril, a Polícia Federal prendeu bicheiros, delegados e magistrados acusados de crimes como corrupção, tráfico de influência e envolvimento com jogos ilegais. A investigação começou há um ano na 6ª Vara Federal do Rio e, em setembro de 2006, foi remetida pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, para o Supremo Tribunal Federal (STF), devido ao surgimento do nome do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina. A partir de então, o inquérito passou a ser presidido pelo ministro do STF Cézar Peluso. Embora todo o caso esteja sendo investigado sob sigilo de Justiça, a Operação Hurricane desbarata uma quadrilha que agia em favor de um esquema de lavagem de dinheiro em bingos e casas de caça-níqueis. Entre os presos estão dois desembargadores do Tribunal Regional Federal do Rio, um juiz do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, um procurador regional da República no Rio, dois delegados federais e o advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro Paulo Medina. Contra Virgílio, por exemplo, pesa o fato de ele ter sido flagrado em gravações pedindo propina para intermediar uma liminar de seu irmão a favor dos bingos, o que revela indícios de que no organograma da quadrilha ele serviria de ponte entre a organização e o Judiciário. Também foram presos antigos líderes do jogo do bicho, como Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães - presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Ele foi um dos envolvidos com o jogo do bicho condenado pela juíza Denise Frossard, em 1993. Há também Aniz Abraão David, o Anísio - presidente de honra da Beija-Flor, campeã do carnaval carioca. De acordo com o delegado federal Emanuel Henrique Oliveira, "há fortes indícios" de que o sambista tenha usado recursos do jogo do bicho para manipular o resultado do carnaval carioca. Nos últimos cinco anos, a beija-flor foi campeã quatro vezes. Solange Spigliatti, Estadão.

LULA & PMDB [In:] "O BOM PASTOR..."


Para pacificar PMDB, Lula promete oito nomeações.

Em encontro reservado com o presidente do PMDB, Michel Temer (SP), Lula prometeu entregar ao partido, até a semana que vem, oito vistosos cargos de segundo escalão. Dois deles foram confirmados já nesta quarta-feira (16): o ex-senador Maguito Vilela (GO) será o novo vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil. Luiz Paulo Conde, ex-prefeito do Rio, vai presidir a estatal Furnas Centrais Elétricas. Temer e Lula conversaram a sós, no Planalto, por cerca de meia hora. Depois, o presidente mandou chamar Maguito Vilela. Acertou a ida dele para o Banco do Brasil. E pediu ao ex-senador goiano que procurasse o ministro Guido Mantega (BB), a quem o banco estatal está subordinado, para marcar o dia da posse. À tarde, Lula convocou ao Planalto o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia). Para desassossego do ministro, que se opunha à acomodação de Conde em Furnas, o presidente comunicou que decidira nomear o ex-prefeito. Com esses primeiros gestos, Lula começou a debelar os focos de rebeldia que se armavam contra o governo na bancada do PMDB da Câmara. Aborrecidos com a inércia da caneta presidencial, que se demora em assinar os atos de nomeação de seus apadrinhados, integrantes de bancadas regionais do PMDB ameaçavam revidar no voto. Concentravam-se no Centro Oeste e no Rio os nichos de maior inquietude. O encontro entre Temer e Lula ocorreu seis dias depois de o presidente ter convocado, na quinta-feira (10) da semana passada, uma reunião de emergência com os cinco ministros que o PMDB conseguiu plantar na Esplanada. Informado acerca da rebelião que se armava contra o governo na Câmara, Lula cobrou “fidelidade”. Disse que caberia aos ministros pacificar o partido. Afirmou também que não se envolveria diretamente nas disputas por cargos. Teve, porém, de se envolver. Antes, o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) obteve do PMDB o compromisso de “enxugar” a lista de indicações que encaminhara ao Planalto. Tinha algo como 30 nomes. Caiu para apenas oito, aceitos formalmente por Lula nesta quarta-feira (16). Houve pelo menos um remanejamento. Lula informou a Temer que não vai nomear para a presidência da BR Distribuidora o ex-deputado Wellington Moreira Franco (RJ). Disse que já se havia comprometido a entregar o comando da subsidiária da Petrobras a José Eduardo Dutra (PE), do PT. Prometeu, contudo, arranjar uma "colocação" para Moreira Franco, provavelmente numa vice-presidência da Caixa Econômica Federal. Além Moreira Franco, o PMDB deve injetar no organograma da CEF um apadrinhado da bandada de deputados do Distrito Federal. Chama-se Carlos Antonio Brito. Está na bica de virar diretor de Desenvolvimento Urbano. No BB, afora Maguito Vilela, deve ser acomodado Joanilson Barbosa Ferreira. Foi indicado pela bancada peemedebista de Minas Gerais para a vice-presidência de Tecnologia do banco. A conta de novas nomeações patrocinadas pelo PMDB não inclui nem os postos já controlados pela bancada de senadores do partido, alinhada com o Planalto desde o primeiro mandato, nem os cargos de menor expressão, que estão sendo preenchidos nas cinco pastas controladas pelo partido. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Foto Ricardo Stuckert/PR.

DOLAR EM QUEDA: "LIVRE" OU "FORÇADA"?

Dólar chega a R$ 1,95; veja como a queda pode afetar sua vida .

O dólar comercial despencou 1,46% e fechou a quarta-feira cotado a R$ 1,954 para venda. A queda refletiu na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que encerrou o pregão com alta de 2,41%, em novo patamar recorde de 51.737 pontos. A desvalorização da moeda norte-americana ante o Real já reflete no bolso do consumidor e faz cair os preços de eletroeletrônicos, produtos alimentícios e passagens aéreas. A queda acentuada desta quarta-feira ocorreu após mais uma agência de classificação de risco, a Standard & Poor's, ter elevado a nota do Brasil. Na semana passada, a Fitch Ratings já havia aumentado seu indicador. Para tentar deter a alta de hoje, o Banco Central realizou um leilão de 'swap reverso cambial', equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro. No meio da tarde, o BC realizou um leilão de compra da moeda, mas não conseguiu deter a queda da moeda norte-americana. No acumulado deste ano, o dólar já sofreu perdas de quase 9%. Entre os fatores que podem explicar a desvalorização estão os sucessivos recordes da balança comercial; o diferencial de juros domésticos e internacionais, que atrai capital financeiro para o país; e a perspectiva de que o país seja considerado mais seguro para investir, à medida em que agências especializadas em classificação de risco de crédito melhorem sua avaliação pública sobre o Brasil. O consumidor tem sentido no bolso as vantagens da valorização do real em relação ao dólar, principalmente no segmento de eletroeletrônicos e em alguns produtos alimentícios. Nos itens analisados pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o celular foi o que teve a queda mais acentuada, sob a influência do dólar, com redução de 73% no preço nos últimos três anos, e de 22% nos últimos 12 meses. A depreciação da moeda americana também ajudou a derrubar o preço de outros campeões de venda do segmento, como a TV, que ficou 32% mais barata nos últimos três anos e 14,6% considerando a comparação entre maio de 2006 e o mês passado. As viagens para conhecer a Disneylândia, que foram esquecidas pela classe média por um tempo, voltaram a ficar em alta. Na Trade Tours, uma das representantes oficiais da Disney no Brasil, o valor do pacote, com passagem aérea e seis noites de hospedagem, caiu de R$ 4.778, em 2004, para R$ 4.068 neste ano. O financiamento, com a redução das taxas das administradoras de cartão de crédito, também ficou mais elástico, com o pagamento passando de duas para cinco parcelas. Se a tendência de queda do dólar continuar, a agência prevê crescimento de 40% no fluxo de passageiros para o destino em 2007 no confronto com 2006. No comparativo do ano passado, com relação a 2005, a alta tinha sido de 13%. A Bovespa fechou com forte alta de 2,41% e registrou novo patamar recorde de 51.737 pontos. O volume financeiro movimentado também foi histórico: R$ 4,87 bilhões. A desvalorização do dólar torna a Bolsa mais "cara" para os investidores estrangeiros, hoje os maiores responsáveis pelos recordes consecutivos das ações. Para profissionais do mercado, no entanto, o que pode ter mantido os "estrangeiros" no pregão foi a expectativa de novas valorizações. A queda do dólar também afeta a balança comercial e, portanto, o desempenho de grandes empresas exportadoras, algumas delas entre as principais companhias de capital aberto do país, com forte influência sobre os rumos da Bovespa, a exemplo da Vale do Rio Doce. da Folha Online, Tatiana Resende, da Folha de S.Paulo.

BINGOS: QUEM GANHA COM A "REGULAMENTAÇÃO"?

Bingos: 'Ou proíbe ou regulamenta', diz Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (16) a definição da regra para funcionamento ou proibição dos bingos no Brasil. E classificou de "indústria de liminares" as decisões da Justiça que permitem a abertura das casas de jogo. E cobrou uma definição do Congresso sobre os bingos. "Ou proíbe ou regulamenta. O que não pode é ficar com essa indústria de liminares permitindo que funcionem num lugar ou no outro. Defina a regra do jogo: pode, regulamenta; não pode, proíbe", disse Lula ao chegar ao Itamaraty para um almoço oferecido ao colega senegalês Abdoulaye Wade. Nesta quarta (16), milhares de manifestantes participaram de uma manifestação em Brasília, organizada pela Força Sindical, na qual pediram a legalização da atividade. O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou um relatório preliminar de uma comissão de jurisprudência que prevê que é preciso editar uma súmula vinculante sobre os bingos. O texto diz que é competência da União decidir sobre o futuro das casas de jogos. O relatório precisa ainda ser ratificado pelo plenário do STF. Um grupo de deputados e manifestantes se reuniu nesta quarta-feira (16) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para pedir a aprovação do projeto que regulamenta o funcionamento dos bingos no país. Eles estão preocupados com o fechamento das casas de bingo em quase todos os estados e com a demissão dos trabalhadores do setor. Pela proposta, que veio do Senado e está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, os estados é que teriam competência para regularizar os bingos. Arlindo Chinaglia prometeu discutir o assunto na reunião com os líderes dos partidos, na próxima semana. Os manifestantes também se reuniram com o líder do governo na Casa, José Múcio Monteiro (PTB-PE). G1, Tiago Pariz, Brasília.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Delfim propõe tarifa zero de importação para conter dólar. Cortes acentuados dos juros, na base da "canetada", diminuição dos gastos públicos para conter a demanda na economia e redução a zero de todas as alíquotas de impostos de importação. Estes são os ingredientes da receita sugerida pelo economista e ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto para que o governo possa conter o processo, por ele qualificado, de "supervalorização" do câmbio. "A supervalorização só pode ser eliminada por meio de uma ação radical. Claro que isso tem um custo para o País, mas perfeitamente suportável e admissível", disse o ex-ministro, durante o seminário "Economia Brasileira em Perspectiva", realizado pela Escola de Economia de São Paulo (EESP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A sugestão foi prontamente rejeitada nesta quarta-feira (16) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Acredito que não há necessidade de um choque de importações. Prefiro não fazer nenhuma surpresa, nenhuma magia. As importações já estão crescendo de forma extraordinária. Na prática, [a queda do dólar] funciona como se estivesse a cada dia reduzindo a tarifa de importação. G1.
Senado instala hoje CPI do Apagão Aéreo. O Senado marcou para esta quinta-feira a sessão de instalação da CPI do Apagão Aéreo. O senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) vai presidir a sessão de abertura da comissão por ser o mais idoso entre os membros indicados para compor a CPI. O atraso na instalação da comissão foi provocado pela intensa pauta de votações no plenário do Senado, trancada por 14 medidas provisórias, e pelo protesto do DEM (ex-PFL) contra a demora na instalação da CPI das ONGs.Ontem, no entanto, o Senado decidiu adiar para o dia 5 de junho a instalação da CPI das ONGs. Folha Online.
Governo enfrentará duas CPIs simultâneas no Senado. A CPI do Apagão Aéreo no Senado será instalada na manhã desta quinta-feira, com 24 horas de atraso na abertura da apuração. A presidência da comissão ficará com o senador Tião Viana (PT-AC) e a relatoria com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Governo e oposição acordaram em manter duas CPIs simultâneas no Senado: a CPI das ONGs será instalada no dia 5 de junho, para investigar a relação das ONGs com o governo federal - embora o objetivo da oposição seja investigar repasses de recursos federais para as organizações ligadas ao PT. Estadão.

PF: OPERAÇÕES BEM-SUCEDIDAS, CONTUDO, LEGISLAÇÃO À DESEJAR!

Em 3 anos, 1,2 mil servidores foram presos.

A participação comprovada em irregularidades no serviço público já resultou na demissão de cerca de 1,2 mil servidores nos últimos três anos, média de quase uma demissão por dia no período. Levantamento realizado pelo "Jornal da Globo" aponta que de cada seis presos em operações conduzidas pela Polícia Federal nos últimos quatro anos, um era funcionário público e o número poderia ser bem maior se não houvesse tanta burocracia nas investigações. Os casos vão desde servidores que recebem dinheiro para prestar informações privilegiadas, favorecer licitações e falsificar documentos até a ligação de funcionários públicos com tráfico de drogas e venda de sentenças judiciais. Em 2003, foram presos 97 servidores. No ano seguinte, o número subiu para 231. Em 2005, a Polícia Federal prendeu 219 e, no ano passado, foram 383. Neste ano, já foram presos 72 funcionários públicos. As operações Águia, Anaconda, Vampiro, Poeira no Asfalto, Sanguessuga e Furacão colocaram atrás das grades funcionários públicos, ex-governadores, ex-senadores, delegados da Polícia Federal e juízes. No Executivo, muitos já começaram a pagar pelos crimes, perdendo o emprego. Entre 2003 e 2006, 1.154 funcionários públicos foram demitidos por justa causa. Um média de quase uma demissão por dia. E 73 servidores tiveram a aposentadoria cassada porque cometeram irregularidades quando ainda estavam em atividade. “No poder Executivo não há a aposentadoria compulsória para quem cometeu irregularidades, o que há é a demissão ou a destituição e se ele já estiver aposentado, nós cassamos a aposentadoria”, diz o controlador-geral da União, Jorge Hage. Mas ainda é grande o número de servidores que não são punidos porque há falhas na investigação. Dezoito mil processos abertos de 2003 até hoje não deram em nada. Outro problema é a morosidade do processo, que dura em média mais de um ano. Enquanto não é punido, o funcionário suspeito de corrupção continua recebendo salário, mesmo se estiver afastado das funções. O Estatuto do Servidor Público é baseado em leis da década de 50. A Advocacia-geral da União prepara mudanças no estatuto. A idéia é simplificar os processos e especializar as comissões de investigação para evitar que os maus servidores consigam a reintegração na Justiça. “Chega ao absurdo de um cidadão que cometeu um ilícito, que foi demitido a bem do serviço público, por algum problema formal ele consegue a sua readmissão e aquela demissão vira um prêmio porque ele é admitido depois de 5 anos, 10 anos e ele vai receber como se estivesse trabalhando”, afirma o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli. A punição mais difícil é de altos funcionários do Judiciário. Suspeitos de envolvimento com a máfia do jogo, o juiz Ernesto Dória, do TRT de Campinas, os desembargadores Ricardo Regueira e Carreira Alvim, do Tribunal Regional Federal e o ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, respondem a processo no Conselho Nacional de Justiça. Mas, ainda que sejam condenados, não podem ser demitidos. A lei assegura a eles a aposentadoria integral. O corregedor do Conselho Nacional de Justiça, César Asfor Rocha, quer o fim deste privilégio. “Acho que o magistrado que perde o cargo, ele deve perder todas as prerrogativas da magistratura, inclusive a percepção de salário e de pensão.” G1, Jornal da Globo.