PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

X Ô! ESTRESSE [In:] "...E, SE TIVERES RENDA, ACEITO UMA PRENDA..." *

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[Homenagem as chargistas brasileiros].
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(*) FOLHETIM (Chico Buarque). Gal Costa.
"Se acaso me quiseres/ Sou dessas mulheres/ Que só dizem sim/... E eu te farei as vontades/ Direi meias verdades..."
http://letras.terra.com.br/chico-buarque/85968/
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Ó CABRAL!!! VEJA TUA "TERRA BRASILIS"...

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Novo senador é processado por corrupção

Autor: Adriana Vasconcelos
O Globo - 19/02/2009

Em processo de 2004, Roberto Cavalcanti foi acusado de cometer cinco crimes


Herdeiro da cadeira de José Maranhão (PMDB) no Senado, o empresário Roberto Cavalcanti (PRB) é processado por corrupção na Justiça Federal. Maranhão assumiu o governo da Paraíba no lugar de Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado por crime eleitoral.

Suplente do senador José Maranhão, o empresário Roberto Cavalcanti Ribeiro (PRB-PB) é processado por corrupção numa ação que tramita desde 2004 na Justiça Federal. Ele foi acusado pelos crimes de corrupção ativa, estelionato, formação de quadrilha, uso de documentos falsos e crimes contra a paz pública.

Cavalcanti foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ser um dos ex-diretores da Indústria e Comércio de Materiais Plásticos (Polyutil), depois transformada em Associação de Participação e Gestão Compartilhada (Plastfort). As duas empresas, segundo a denúncia do MPF, deixaram de pagar um financiamento de R$18,8 milhões junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ainda de acordo com os procuradores da República na Paraíba, o esquema foi feito por meio de operações fraudulentas realizadas por uma quadrilha de ex-servidores da Procuradoria da Fazenda Nacional (PNF).

O escritório de advocacia que defende Cavalcanti confirma a existência do processo, mas esclarece que um habeas corpus concedido no ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) excluiu das acusações os crimes de estelionato e formação de quadrilha. Com a posse do empresário no Senado, o processo que tramitava na Justiça Federal agora deverá passar a ser analisado pelo Supremo Tribunal Federal, o foro privilegiado dos parlamentares. A ação, no entanto, não parece constranger o novo senador.

- Nenhum desses processos me preocupa. Referem-se a fatos ocorridos em 1997, ou seja, há doze anos, e não comprometem meu mandato. Não estou desconfortável em assumir o mandato - disse ele, que já havia exercido o mandato interinamente por quatro meses, em 2006, quando Maranhão da vaga se licenciou para disputar o governo do estado.

Mas, antes mesmo de assumir, o novo senador foi questionado da tribuna pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM). O suplente é dono do Sistema Correio de Comunicação, que inclui uma afiliada da TV Record, e o jornal "Correio da Paraíba".

- O novo senador deverá dar explicações sobre os crimes a que responde na Justiça em razão de seu envolvimento no estado do chamado escândalo da Fazenda Nacional - provocou Virgílio, que já manifestara o descontentamento do PSDB com a cassação de Cunha Lima.

Imediatamente, o líder do PRB, Marcelo Crivella (RJ), saiu em defesa do único liderado que terá a partir de agora:

- Ele já apresentou explicações a mim que comprovam sua inocência.

ELEIÇÕES 2010: "ÊITA" BATONZINHO CARO!!! *

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Governo gastou R$ 2,5 milhões com prefeitos

Autor(es): Maria Lima, Chico de Gois e Regina Alvarez
O Globo - 19/02/2009

Oposição quer ação contra Dilma por campanha e uso de dinheiro público


A reunião na qual o presidente Lula prometeu cortar até o batom de Dilma para preservar o PAC custou R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. O encontro, em Brasília, coincidiu com a festa de aniversário do PT. Dilma discursou nos dois.

A informação de que o governo gastou muito mais do que os R$253 mil divulgados com a realização do encontro de prefeitos em Brasília, há uma semana, deu novo fôlego à oposição e mais argumentos para uma enxurrada de ações de DEM e PSDB na Justiça Eleitoral, no Ministério Público e no Tribunal de Contas da União (TCU). Eles tentam barrar a superexposição da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com uso de recursos públicos. À noite, o Planalto admitiu que os gastos com o evento chegaram a R$1,875 milhão. Mas levantamento, ainda parcial, feito pelo GLOBO junto a outros órgãos identificou um custo de R$2,431 milhões.

As executivas de DEM e PSDB entraram com duas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para questionar propaganda antecipada da pré-candidata do presidente Lula ao Planalto. Depois, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) entrou com representação na Procuradoria da República no Distrito Federal para apurar improbidade administrativa de Dilma e Lula. E o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), estuda outra representação no TCU para pedir que os responsáveis pelo evento dos prefeitos devolvam aos cofres públicos os recursos que teriam sido usados de forma indevida para promoção pessoal.

"Não entendemos a politização do problema"

O ministro de Relações Institucionais, José Múcio, informou que o gasto fora de R$1.875.486, sem considerar despesas feitas por Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. E detalhou: além dos R$253 mil que sua secretaria aplicou, houve mais R$273 mil de outros 10 ministérios, e R$1.349.000 do Ministério das Cidades. Segundo Múcio, quando ele divulgou os R$253 mil, referiu-se ao gasto de sua pasta.

- Não entendemos a politização do problema. Não houve sentimento de maldade ou má-fé. As contas estão todas no Siafi - disse, negando que o evento tivesse conotação eleitoral.

Além dos gastos divulgados pelo ministro, o BB informou que sua despesa chegou a R$400 mil, incluindo a montagem e ambientação de estande, sala de computadores, equipamentos, acesso à internet, serviço de buffet, recepcionistas e banners. O Ministério da Saúde informou que gastou R$138 mil, com estande, sala de atendimento e translado dos prefeitos na cidade. A Caixa disse que gastou R$18 mil com um estande. A empresa Dialog informa no seu site que participou do evento por meio de seus clientes, os ministérios das Cidades e do Turismo, e ficou responsável, entre outras coisas, pela montagem do auditório em que o Lula recebeu os prefeitos, palcos e sala reservada à Presidência.

A assessoria de Múcio informou que pediu que todos os ministérios informassem os gastos, mas admitiu que nem todos o fizeram. Por isso, Múcio disse que até o final da semana teria tudo contabilizado. Porém, com a insistência da imprensa, antecipou o anúncio.

A primeira ação do DEM/PSDB ao TSE é uma consulta, questionando se é possível um pré-candidato subir em palanques antes de 5 julho do ano da eleição. A segunda é uma representação contra Dilma e o presidente Lula, usando como base o financiamento do encontro dos prefeitos com recursos públicos, que teriam servido, segundo alegam, para fazer propaganda da candidatura. Na ação, relacionam discursos de Lula defendendo uma candidata mulher, declarações de vereadores dizendo que o evento era para "turbinar" a candidatura de Dilma e o estande onde os participantes confeccionavam santinhos com fotos dela e de Lula.

- O Planalto usou o nosso dinheiro para mostrar a ministra Dilma - disse o deputado Roberto Magalhães (DEM-PE), que redigiu as duas ações.

- Se PSDB e DEM fizerem uma pesquisa entre seus prefeitos, verão que a maioria apoia o encontro. A oposição está com medo da democracia e quer introduzir uma espécie de censura ao presidente e à ministra Dilma - disse o líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS).

Dilma rebate acusação de que faz campanha em viagens

Em São Paulo, Dilma acusou a oposição de tentar "interditar" o governo em ações de combate à crise, como o PAC. Ela adiantou que fará ainda mais viagens, além de inaugurações de obras para "prestar contas" do governo. E frisou que DEM e PSDB são beneficiados pelo PAC, citando os governadores José Serra (PSDB), de São Paulo, e José Roberto Arruda (DEM), do DF.

- Eu acho que (a ação) tem esse intuito (de disputa eleitoral) e tem, sobretudo, o intuito de interditar o governo. Acho absolutamente incorreta essa versão de que estamos fazendo campanha. O que tenho feito é dar explicações, nós devemos uma satisfação.

Dilma falou a cerca de 500 sindicalistas na Força Sindical. Elza de Fátima Pereira, mulher do deputado Paulo Pereira (PDT-SP), presidente da entidade, abriu o evento afirmando que "o Brasil está pronto para eleger uma mulher". Dilma não reagiu. De manhã, em reunião do Conselho Político, Lula defendeu a participação de Dilma em viagens e sugeriu que recente a ida de Serra ao interior do Paraná teve característica de campanha.

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(*) A MANCHINHA NO LENÇO.

Composição: (Robert Levi e Paulinho da Fonseca). Kátia Cilene.

"Você me falou que não era baton/A manchinha que encontrei no seu lenço/Eu acreditei mais desconfiei/Pois eu tive um leve pressentimento/Que você me enganou /outro broto encontrou/
e esqueceu aquele tal juramento/que eu não usaria baton mais em compensação/não encontraria baton no seu lenço/Você me falou que não era baton/Eu resolvi acreditar/Eu não reclamei e não me zanguei/Eeee...mais agora eu vou falar/Não adianta aquele nosso juramento/ E o meu baton vou usar...".
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http://letras.terra.com.br/katia-cilene/1042362/
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CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] TRANSPARÊNCIA: A LEI DO "DECÚBITO"

Sob a lei de Delúbio


O Estado de S. Paulo - 19/02/2009
Cobrada para abrir de uma vez por todas a caixa-preta dos gastos dos deputados que a Câmara devolve até o limite de R$ 15 mil mensais - a chamada verba indenizatória, já de si uma extravagância -, a direção da Casa resolveu aplicar a lei. A lei de Delúbio, bem entendido. Em abril de 2004, quando um desavisado companheiro propôs, em nome da transparência, que o PT publicasse periodicamente na internet a contabilidade de suas campanhas, com as doações recebidas e as despesas efetuadas, o então tesoureiro da legenda, Delúbio Soares, fulminou a ideia com um argumento irrespondível: "Transparência assim já é burrice." Entre outros motivos, alegou, porque a prestação de contas "poderia causar mal-estar aos doadores".

Para todos os efeitos práticos, terá sido exatamente esse o espírito da decisão da Mesa da Câmara de tornar públicos - de uma maneira, digamos, inteligente - os dispêndios reembolsáveis dos 513 deputados com rubricas supostamente indispensáveis ao exercício do mandato (aluguel e manutenção de escritórios de apoio nos seus Estados, deslocamentos, consultorias e "divulgação da atividade parlamentar"). Desde a sua adoção, em maio de 2001, calcula-se que o ressarcimento custou ao contribuinte pouco mais de meio bilhão de reais. E até agora a única informação exposta na internet a respeito só diz quanto cada parlamentar gastou no que, poupando-se dos detalhes o público pagante.

Detalhes escabrosos, em alguns casos. Em 2006, por exemplo, apareceram indícios de que mais de 100 deputados podiam ter apresentado notas frias de despesas com combustíveis. Ninguém foi punido e a caixa-preta continuou aferrolhada. Só na semana passada, quando se soube que o deputado-castelão Edmar Moreira, próspero empresário do setor de segurança, desembolsou com esse item no ano passado R$ 140 mil, os líderes de bancada acionaram a Mesa recém-eleita para tornar mais acessível a contabilidade da verba indenizatória. Deu no seguinte: em 45 dias (por que não de imediato?), a Câmara colocará na internet os dados das notas fiscais (número, valor e nome da empresa emitente) trazidas pelos deputados para fins de reembolso.

Mas inteligentemente - no sentido que o mensalônico Delúbio daria ao advérbio - a cúpula da Casa decidiu que a transparência não será tanta a ponto de incluir a divulgação dos mesmos dados referentes ao 1,5 milhão de notas arquivadas desde a vigência do esquema, impedindo os interessados em fiscalizar o destino dado ao dinheiro público de rastrear as esbórnias cometidas em 8 anos de verba indenizatória. Por onde quer que se olhe, trata-se de uma anistia aos fraudadores do próprio privilégio que os parlamentares se concederam, alegadamente para o adequado cumprimento de seus mandatos. Isso ainda não é tudo. As imagens das notas fiscais e recibos não aparecerão no site da Câmara - muito menos o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa que lhes vendeu bens ou prestou serviços indenizáveis.

A limitação, antes de mais nada, contraria o princípio da publicidade dos dados vitais das pessoas jurídicas que recebem recursos do erário. Quando divulga as despesas dos titulares de cartões corporativos no Portal da Transparência, o Executivo não omite aquela informação. Sem ela - eis o ponto crítico da questão - é impossível pesquisar na Receita qualquer coisa sobre as firmas com as quais os deputados transacionaram; por exemplo, se são reais ou fantasmagóricas, se estão em dia ou têm pendências com o Fisco, ou, ainda, se pertencem a políticos e seus familiares. (No caso do castelão Edmar Moreira, suspeita-se que ele tenha usado a verba indenizatória para pagar uma empresa de segurança de que é dono.) A explicação dos dirigentes da Câmara é que a divulgação do CNPJ poderia constranger os deputados que fizeram gastos em empresas eventualmente irregulares.

Também Delúbio não queria constranger os doadores do PT. Mas o caso da Câmara é pior: preocupar-se (se é disso que se trata) com o possível constrangimento de seus membros equivale a perverter a relação entre o representante eleito e o eleitor. Aquele, por definição, deve a este correção ética - para começar. E este tem o direito de saber tudo dos atos daquele que guardem relação com o mandato recebido.

AÉCIO & SERRA: COMO ???

Aécio diz que quer percorrer o país em campanha às prévias ao lado de Serra


Autor(es): César Felício
Valor Econômico - 19/02/2009




O governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), afirmou ontem que irá procurar depois do Carnaval o governador paulista, José Serra (PSDB), para convidá-lo a percorrer o país em encontros políticos a partir de março. Com o gesto, Aécio retribui a decisão de Serra de não se opor mais à realização de prévias partidárias para a escolha da candidatura presidencial de 2010, disputada por ambos.
Leo Fontes / O Tempo / Folha Imagem - 24/1/2009
O governador mineiro, que já havia anunciado sua disposição de percorrer o país a partir de março, convida o colega paulista: "Vamos viajar no mesmo avião"

A proposta de prévias passou a ser defendida no início do ano por Aécio para contrabalançar o avanço de Serra na conquista de apoios na cúpula do partido e entre siglas aliadas. Aécio também já havia anunciado que iria fazer viagens políticas a partir de março, começando por Recife, domicílio eleitoral do presidente nacional do PSDB, o senador Sergio Guerra (PE).

"Vamos viajar no mesmo avião", sugeriu o mineiro, afirmando que as viagens seriam coordenadas pela direção nacional da sigla. Segundo Aécio, é possível pactuar com Serra uma modalidade de prévias que não provoque desagregação. "Existe a visão de que a prévia é desagregadora, um ponto de vista que eu respeito. Mas a minha visão, que acredito ser a do próprio governador José Serra, é de que as prévias são uma extraordinária possibilidade de mobilizar as bases do partido para mostrar ao eleitorado que o PSDB tem um projeto" disse.

Ao convidar Serra para participar de suas viagens, Aécio dilui o impacto que os encontros políticos teriam sobre sua ainda pequena visibilidade nacional. A contrapartida oferecida por Aécio ao fato do governador paulista aceitar que haverá disputa pela candidatura presidencial do PSDB é desacelerar o ritmo de sua pré-campanha. "Há uma antecipação exagerada do processo eleitoral e nós devemos trabalhar para inibir esta antecipação", afirmou ontem o governador.

O governador mineiro também descartou qualquer possibilidade de trocar de partido em 2010 para poder concorrer. "Aqueles que apostam nas prévias como um instrumento de divisão do partido e de acirramento de ânimos - alguns, talvez, até torçam por isso - se decepcionarão, porque, talvez, essas prévias possam cimentar, amalgamar de forma definitiva o PSDB que, unido, certamente, é um fortíssimo candidato à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva", disse.

O apaziguamento entre Serra e Aécio ocorre em um momento de crise para um dos maiores aliados do governador mineiro no partido. Cassado pela Justiça Eleitoral, o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima teve que deixar o cargo ontem. Aécio procurou ser solidário publicamente ao aliado sem criticar a decisão que o afastou.

"Ele continua vivo e vigoroso como liderança política. A decisão judicial nós temos que respeitar. Expresso minha solidariedade pessoal a ele, que vive um drama", disse.

PMDB & AÉCIO: UM SALTO NA FUMAÇA

PMDB repõe Aécio na agenda


Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 19/02/2009
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, retomou o diálogo interrompido com o PMDB sobre a possibilidade de se candidatar pelo partido a presidente da República em 2010. Na semana passada, aproveitou uma agenda em Brasília para conversar com Michel Temer, presidente do PMDB, e com o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves.

Desta vez, o governador foi assertivo e falou em data. Disse que se até 31 de março o PSDB não resolvesse realizar as prévias para escolher o candidato a presidente ele deixaria o partido e poderia se filiar ao PMDB.

Pôs as coisas nos seguintes termos: continuaria nas próximas semanas a "bater o bumbo" em defesa das prévias e, se não conseguisse, estaria à vontade, teria motivação e discurso para sair.

Provavelmente também uma justificativa para evitar a perda do mandato de governador um ano antes do prazo de desincompatibilização, por causa da restrição legal à troca de partidos.

O discurso de Aécio, caso viesse mesmo a concretizar a decisão, incluiria a denúncia da "ditadura das elites partidárias" e o anúncio da disposição de cumprir o destino desejado "pelo povo de Minas", além da retomada da trajetória do tio-avô, Tancredo Neves, interrompida pela morte antes da posse na Presidência, em abril de 1985.

Talvez não por coincidência o governador tenha dado o prazo de 31 de março na conversa com o PMDB. Teria abril à disposição caso a providência se fizesse necessária.

O PMDB, cujo presidente, Michel Temer, dias antes considerara "fato vencido" a hipótese de Aécio Neves trocar de partido, deu à conversa a devida proporção: acha que há mais chance de o PSDB ceder para Aécio ficar que os tucanos comprarem uma briga do tamanho do segundo colégio eleitoral Brasil.

De qualquer modo, os pemedebistas se sentiram fortalecidos. Começaram a sonhar com palanques regionais robustos, livres da dicotomia PSDB-PT e com uma candidatura própria passível de vir a conquistar o apoio do presidente Luiz Inácio da Silva como alternativa a Dilma Rousseff.

Um acréscimo considerável ao cacife político do partido e um sinal de que a sorte definitivamente se decidira por uma aliança com o PMDB, um colecionador de vitórias.

O estigma

Assim estava em regozijo o espírito pemedebista até o fim de semana passado, quando a entrevista do senador Jarbas Vasconcelos à Veja tachando o partido de "corrupto" fez baixar a apreensão e acendeu a desconfiança.

Teria o senador escolhido estrategicamente esse momento de glória para dizer de público o que há muito diz em particular?

Se o lance obedeceu a uma lógica política, entraria ele nesse jogo desguarnecido, sem munição suficiente para revidar a um contra-ataque imprudente?

Sob a marca de "corrupto" impressa na testa por um correligionário, o PMDB não veria se esvaziar seu papel até agora tido como decisivo na definição dos rumos da sucessão presidencial?

E Aécio Neves, ficaria tão à vontade para entrar no partido, como dissera havia poucos dias, se à legenda fosse pregado o estigma de má companhia?

Logo agora que corria tudo bem e o País já se esquecera daquele dia de dezembro de 2002 quando o recém-eleito Luiz Inácio da Silva desistira na última hora de entregar três ministérios ao PMDB por não considerá-lo à altura do governo "plural" e imune a "feudos" com o qual iniciaria a era da mudança.

O mal-estar, o constrangimento e a cautela pautaram a decisão da Executiva do PMDB de sair pela tangente com uma nota oficial de sete linhas totalmente anódinas.

Qualquer movimento brusco poderia ser fatal.

Havia dois caminhos a seguir: partir para a briga de rua na base da desqualificação do senador ou questionar ponto a ponto as acusações, exigir provas e perguntar a ele por que não fizera denúncias formais aos canais competentes.

Uma terceira possibilidade foi sugerida - a intervenção da Executiva Nacional no diretório regional de Pernambuco, sob a alegação de mau desempenho político-eleitoral -, mas, por ora, arquivada.

Analisadas as perdas e os ganhos, decidiu-se tentar não provocar, trabalhar em silêncio para a poeira baixar e esperar o carnaval passar.

Do PMDB diga-se tudo, menos que lhe falta senso de realidade para perceber que Jarbas Vasconcelos prega em terreno fértil, atira em dois símbolos do estigma (José Sarney e Renan Calheiros) e, por mais dispersas que possam ser suas razões para bater, o partido sabe precisamente porque apanha.

Assim é

Autoridades governamentais, partidárias e parlamentares, situacionistas e oposicionistas, cumprem o acerto tácito de formalizar o vácuo em torno das declarações do senador Jarbas Vasconcelos sobre o PMDB.

É de se notar, porém, que, se todas elas evitaram corroborar as afirmações, nenhuma delas tampouco se dispôs a oferecer as mãos ao fogo em prol do desmentido.

FINOR E FINAM [In:] UM BURACO SEM "FIM"

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DESVIOS NA POLÍTICA REGIONAL DEIXAM BURACO DE R$ 12,2 BI
FUNDOS FINOR E FINAM TÊM ROMBO DE R$ 12,2 BILHÕES

Autor(es): Carolina Mandl
Valor Econômico - 19/02/2009

Oito anos se passaram desde que, em meio a escândalos de desvio de recursos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acabou com a concessão de incentivos fiscais dos Fundos de Investimentos Regionais do Nordeste (Finor) e da Amazônia (Finam). Só agora, porém, o governo federal está descobrindo o tamanho do buraco deixado pela antiga política de desenvolvimento regional. São R$ 12,2 bilhões que as empresas incentivadas não pagaram, valor que supera a soma dos custos da transposição do São Francisco e da Transnordestina, obras consideradas pelo governo como as mais importantes para o Nordeste. Os números estão no balanço divulgado pelos fundos em 2008, correspondente ao exercício de 2007.

O Ministério da Integração envia desde o fim de 2007 fiscais para cada um dos empreendimentos incentivados para descobrir o que foi feito do dinheiro. Casos de fraudes, de insucesso e de descumprimento das normas estão sendo direcionados à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para dar início à cobrança judicial. "Primeiro, tentamos receber amigavelmente, mas sem sucesso. Agora vamos à Justiça", afirma Vitorino Domenech, diretor do Departamento de Gestão dos Fundos de Investimento do Ministério da Integração.

Ao mesmo tempo, o valor dos títulos devidos está sendo provisionado nos fundos. Com a faxina, de 2006 para 2007 o montante devido pelas companhias incentivadas ao Finor, por exemplo, passou de R$ 4,8 bilhões para R$ 8,7 bilhões.

Segundo Domenech, a limpeza na carteira dos fundos tem dois objetivos. Um deles é tentar recuperar judicialmente os valores devidos pelas empresas. O outro é reduzir as taxas de administração dos fundos pagas ao Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. As instituições são remuneradas com uma porcentagem do patrimônio líquido dos fundos. Ou seja, se os fundos estão inchados, além de não receber das empresas, o governo ainda paga mais do que deveria pela sua gestão. De 2007 para 2008, o patrimônio líquido do Finam caiu 81% por causa das provisões, alcançando R$ 242 milhões.

Em outra esfera, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também vem suspendendo as companhias incentivadas, que devem enviar anualmente demonstrações financeiras à autarquia. Sem isso, quem quer comprar ações das empresas - uma forma de o dinheiro dos incentivos voltar aos fundos - fica sem parâmetros de avaliação. Cerca de 2 mil empresas já foram suspensas pela CVM.

Desde 2001, tanto o Finor quanto o Finam estão fechados para investimentos em novos projetos. Depois de uma série de denúncias de fraudes, que culminou inclusive na criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Finor, uma medida provisória proibiu novos aportes dos fundos. Investigações também ocorreram em torno do Finam. Entre os envolvidos no escândalo estava o ex-deputado federal Jader Barbalho (PMDB-PA), cuja esposa supostamente possuía um ranário que, apesar de não chegar a sair do papel, recebeu recursos do Finam. Jader, que chegou a ter os bens bloqueados no ano passado pelas suspeitas, ainda enfrenta um processo correndo na Justiça sobre o caso.

A partir de um levantamento por amostra, a CPI levantou 653 casos de irregularidades nas empresas incentivadas. Porém, o relatório final concluiu que apenas 53 companhias deveriam devolver os recursos tomados. "Naquela época, por falta de dados não pudemos fazer uma avaliação mais ampla do Finor. Por isso, o resultado da CPI foi modesto", afirma José Thomaz Nonô (DEM-AL), que presidiu a CPI do Finor. "O que se sabe é que dinheiro de graça é um dinheiro perigoso. Ou há uma fiscalização muito intensa, ou se perde o recurso. E não se fiscalizava."

Encerrada a CPI em 2001, o saneamento dos fundos só foi retomado com maior intensidade em 2007, chegando ao valor de R$ 12 bilhões devidos pelas companhias incentivadas.

Mesmo assim, na avaliação do Ministério da Integração, a política foi exitosa. "A gente se defronta com casos escabrosos de fraude, mas, de 1975 a 2003, os fundos desembolsaram R$ 37 bilhões, e os empreendedores deram uma contrapartida de outros R$ 57 bilhões. Isso foi muito importante para o desenvolvimento do Norte e do Nordeste", afirma Domenech, que chegou ao ministério em 2007 para fazer a checagem das empresas. Até o fechamento desta edição, o Ministério da Integração não havia fornecido o número de projetos que fracassaram no Finor e na Finam.

O gestor cita como exemplo de projetos incentivados que, para o governo federal, promoveram o desenvolvimento da região, o polo têxtil do Ceará, cujo maior ícone é a Vicunha, o parque hoteleiro do litoral nordestino e o polo fruticultor do Vale do São Francisco. Empresas como Vale, Gerdau, Votorantim, Unilever, Alcoa, AmBev e Azaleia também foram atraídas à região pelos incentivos.

"O que ficou para o Nordeste foi maior do que as dívidas. As perdas foram menores do que os ganhos", avalia Tania Bacelar, ex-diretora da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Para Herodoto Moreira, ex-economista da Sudene, o papel dos fundos foi mudar a economia da região, trazendo indústrias principalmente de transformação. "Depois que algumas incentivadas vieram, outras correram atrás e já não precisaram mais de incentivos."

CARTEL: UMA CONCORRÊNCIA "PERFEITA" *

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Cartel deu prejuízo de R$ 700 mi, calcula SDE

Autor(es): Bruno Tavares,
Fausto Macedo,
Marcelo Godoy e Rui Nogueira
O Estado de S. Paulo - 19/02/2009
Um prejuízo de R$ 700 milhões para a economia brasileira foi causado pelo cartel para a comercialização de compressores herméticos para a refrigeração supostamente montado pelas empresas Whirlpool S.A., Tecumseh do Brasil, Elgin S.A., ACC , Danfoss e Matsushita/Panasonic. A estimativa, que engloba uma década de atuação das empresas, foi feita pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão à Formação de Cartéis e à Lavagem de Dinheiro e recuperação de Ativos (Gedec), do Ministério Público Estadual (MPE). Só em 2008, o prejuízo, calculado com base na venda de compressores no País, pode ter alcançado R$ 125 milhões. As empresas informaram que vão cooperar com as investigações.

Anteontem, conforme publicou o Estado, PF, SDE e Gedec deflagraram a Operação Zero Grau contra um suposto cartel formado no Brasil. Segundo a Polícia Federal (PF), a investigação sobre o cartel teve origem nos Estados Unidos. Além do suposto braço brasileiro do cartel, haveria um acordo de divisão de mercado e de uniformização de preços de compressores em todo o mundo. Pela primeira vez, foi feita uma ação simultânea contra um cartel envolvendo autoridades brasileiras, americanas e europeias. Buscas foram feitas em São Paulo, São Carlos (SP) e Joinville (SC) e em empresas nos EUA (Tecumseh), na Itália e na Dinamarca (Danfoss).

O suposto cartel dividiria o mercado nacional e internacional a fim de aumentar o preço do produto para as indústrias que usam o compressor para montar produtos como geladeiras. O mercado brasileiro comercializa cerca de 10 milhões de compressores por ano - o preço de cada unidade varia de R$ 70 a R$ 800, dependendo da tecnologia e do tamanho do vaso de refrigeração. O compressor é o motor que comprime e faz circular o fluido líquido ou gasoso que refrigera geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado, bebedouros, câmaras frigoríficas industriais e outros produtos.

EXECUTIVOS

Entre os alvos da Operação Zero Grau estavam executivos das empresas que teriam participado de reuniões e trocado correspondência para combinar preços e dividir o mercado. Eram 8h30 de anteontem, quando os agentes chegaram ao edifício da Rua Professor Artur Ramos, no Jardim Paulistano, na zona oeste de São Paulo, onde mora o ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Ninguém sabia no prédio do que se tratava. Os agentes subiram pelo elevador, passaram pelo 13º andar - o andar do ex-ministro - e foram parar no 19º. Era o apartamento do executivo Paulo Periquito que, desde 2007, é o presidente para a América Latina da Whirlpool, maior fabricante mundial de eletrodomésticos. No Brasil, a empresa controla a fábrica de compressores Embraco.

Dali, os agentes saíram levando computadores, laptops e documentos. Os federais também bateram na porta do ex-presidente da Tecumseh do Brasil, Gerson Veríssimo, que dirigiu a empresa até 2008. Em sua casa em São Carlos (SP), o executivo mantinha diversas fotos da visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez à Tecumseh, subsidiária da americana Tecumseh Products Company. Em São Paulo, outra casa do executivo foi revistada pela PF.

Veríssimo é um dos responsáveis pelo Código de Conduta Empresarial da Tecumseh. No item antitruste, o código diz que a empresa reconhece a importância da concorrência, "acreditando que o bem-estar de clientes e consumidores é garantido por uma competição econômica livre". Em carta aos funcionários da empresa, Veríssimo diz, no site da Tecumseh, que o código "invoca padrões de conduta esperados de todos os seus funcionários".
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(*) O título do post é, obviamente, uma "ironia teórica" do bloguista.
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

19 de fevereiro de 2009

O Globo

Manchete: Hidrelétrica privada terá 69% de recursos públicos

BNDES financiará Jirau com o maior empréstimo de sua história: R$ 7,2 bi

A hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia, vai receber R$ 7.2 bilhões do BNDES, o maior investimento individual da história do banco. Controlada majoritariamente por capitais privados - grupo Suez e construtora Camargo Corrêa -, Jirau será financiada com 69% de dinheiro público. Junto com a usina, Santo Antônio, também no Rio Madeira, ela constitui uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Apesar do controle privado, Jirau tem participação de duas estatais do grupo Eletrobras - Chesf e Eletrosul - no capital. Com financiamento garantido do BNDES, os responsáveis pela obra de Jirau se comprometem a antecipar o início das operações: em um ano, ligando as turbinas em 2012. "Esse projeto é muito importante para o aumento da oferta de energia e para o desenvolvimento do país", disse Wagner Bittencourt, diretor do BNDES. (págs. 1, 28 e 29)

Governo gastou R$ 2,5 milhões com prefeitos

A reunião na qual o presidente Lula prometeu cortar até o batom de Dilma para preservar o PAC custou R$ 2,4 milhões aos cofres públicos. O encontro, em Brasília, coincidiu com a festa de aniversário do PT. Dilma discursou nos dois. (págs. 1 e 4)

Novo senador é processado por corrupção

Herdeiro da cadeira de José Maranhão (PMDB) no Senado, o empresário Roberto Cavalcanti (PRB) é processado por corrupção na Justiça Federal. Maranhão assumiu o governo da Paraíba no lugar de Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado por crime eleitoral. (págs. 1 e 9)

Itaú Unibanco terá de adotar menor tarifa

O Banco Central aprovou ontem a fusão entre os dois bancos, mas impôs condições. Exigirá, por exemplo, que seja adotada a menor tarifa cobrada entre as duas instituições. (págs. 1 e 30)

Mais US$ 275 bi para mutuários nos EUA

Pacote de Obama pretende ajudar milhões de famílias atingidas pela crise imobiliária

O presidente Barack Obama anunciou um pacote de US$ 275 bilhões para o setor de habitação dos EUA, com o objetivo de ajudar nove milhões de famílias. Como plano, os mutuários americanos poderão refinanciar seus contratos, estancando a retomada dos imóveis pelos bancos, o que já deixou mais de três milhões de famílias sem casa, desde o início da crise. Desse total, US$ 200 bilhões serão usados pelo governo para comprar ações das duas gigantes do setor hipotecário, Fannie Mae e Freddie Mac, sob intervenção federal. (págs. 1 e 25)

Jornal diz que Paula confessou fraude

O jornal semanal suíço "Die Weltwoche" e a TV Tele Zurich noticiaram que a advogada brasileira Paula Oliveira confessou à policia, na última sexta-feira, que montou uma farsa ao denunciar ter sido atacada por neonazistas. Paula teria admitido que cortou o próprio corpo com estilete. Ontem, o Ministério Público abriu inquérito para investigá-la por falso testemunho e confiscou seu passaporte. (págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Carga dos impostos aumenta e bate recorde

Total pago por contribuinte atingiu 36,54% das riquezas do pais em 2008

A carga tributária bateu novo recorde em 2008, segundo estudo do IBPT (instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). O total pago pelos contribuintes correspondeu a 36,54% do PIB (soma das riquezas do Pais). O resultado está um ponto percentual acima do de 2007: 0,52 ponto para tributos federais, 035 para estaduais e 0,13, municipais. O estudo usou como referências a arrecadação de R$ 1,056 trilhões. A carga tem crescido ano a ano desde 2004. O ultimo recuo em relação ao PIB ocorreu em 2003. “Isso quer dizer que o governo avança cada vez mais na riqueza nacional, sem que isso revele efetivamente um aumento substancial da qualidade do serviço público”, afirma o advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT. A Receita Federal não se manifestou sobre o recorde. De acordo com sua assessoria, a arrecadação será tratada em entrevista hoje. (Págs.1 e B1)

BNDES anuncia empréstimo de R$ 7,2 bi para usina de Jirau

O BNDES anunciou a liberação do maior financiamento da história para um só projeto, a usina de Jirau, sob embargo após multa de R$ 950 mil do Ibama de Rondônia. O banco vai emprestar R$ 7,2 bilhões á hidrelétrica no rio Madeira. Segundo o BNDES, os recursos não sairão enquanto a situação da usina não estiver regularizada (Págs.1 e B4)

Câmara aprova projeto que torna airbag obrigatório

A Câmara aprovou projeto que torna o airbag para motorista e passageiro obrigatório em carros, caminhonetes e picapes. A medida segue para sanção presidencial e poderá ser implantada até 2014. Carros em circulação não terão de se adaptar. Especialistas estimam que, hoje, de 15% a 25% dos veículos vendidos no Brasil possuam o item. Entre 2001 e 2007, o airbag poderia ter evitado 3,426 mortes, de acordo com estudos. (Págs.1 e C4)

CEF voltará a ter prestação mais baixa no inicio

O governo quer aproveita seu pacote habitacional para viabilizar a volta da Caia Econômica Fedeferal aos financiamentos com parcelas mais baixas no inicio, não oferecidos há seis anos. A intenção é deixar que o mutuário escolha entre essa modalidade e um pagamento maior no começo. (Págs.1 e B8)

Sucessor de Cunha Lima na Paraíba é alvo de 8 processos

O Ex-senador José Maranhão (PMDB), segundo colocado na eleição de 2006, tomou posse ontem á noite como governador da Paraíba no lugar de Cássio Cunha Lima (PSDB), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. Maranhão responde a oito processo do TSE; dois deles, se considerados procedentes podem levá-lo a perder o cargo. Na Assembléia, aliados de Cunha Lima tentaram adiar a posse. (Págs.1 e A4)

Suíça decide indicia brasileira

O Ministério Público de Zurique abriu processo penal contra Paula Oliveira 26, por falsa denúncia, após exames mostraram que ela não estava grávida no momento da suposta agressão. Com a decisão, a advogada não poderá deixar a Suíça. Uma revista do país afirmou que Paula teria confessado á policia que forjou a gravidez e produziu os corte que atribuiu a três neonazistas. A publicação, próxima da direita nacionalista afirma que o motivo seria receber uma indenização. Segundo autoridades locais, a pena para o delito é de três anos de prisão ou multa. (Págs.1 e C1)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Pacote imobiliário de Obama ajudará 9 milhões de famílias

Refinanciamento para reduzir parcelas de hipotecas custará US$ 75 bilhões

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um plano de US$ 75 bilhões para ajudar até 9 milhões de mutuários a não perder suas casas por não conseguirem pagar o financiamento. O programa dará incentivos de US$ 1 mil para cada hipoteca sob risco de inadimplência que for renegociada por bancos, e mais US$l mil por ano, durante três anos, para hipotecas que estiverem em dia, informa a correspondente Patricia Campos Melo. O plano prevê também cerca de US$ 200 bilhões do Tesouro e do Fed para compra de títulos lastreados em hipotecas e ações das agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, mantendo assim os juros baixos. "Esse plano não vai salvar todos os lares, mas vai dar a milhões de famílias fadadas à ruína uma chance de se recuperar", disse Obama. Para analistas, o pacote é ambicioso. (págs. 1 e B1)


Alemanha estatizará banco

O governo da Alemanha aprovou projeto de lei que permite a estatização de bancos para os quais esta seja a última opção. A estatização é por tempo limitado, para evitar o colapso do banco. O alvo é a financiadora de hipotecas Hypo. (págs. 1 e B3)

Câmara recua e vai detalhar gasto de verba de deputados

Diante da reação negativa à divulgação apenas parcial de prestações de contas sobre o uso de verba indenizatória, a Mesa Diretora da Câmara decidiu tornar público o CNPJ das empresas que recebem recursos dos deputados. O CNPJ facilita o rastreamento da situação fiscal. Gastos anteriores à decisão permanecem sigilosos. (págs. 1 e A4)

Aprovada punição para trotes violentos

A Câmara aprovou projeto que pune trote violento em instituições de ensino superior. O projeto prevê multas de até R$ 20 mil ao estudante que praticar trote violento e cancelamento de matrícula por um ano e obriga as universidades a instaurar processo disciplinar contra alunos infratores, mesmo que a violência ocorra fora de suas dependências. (págs. 1 e A20)

Cartel da refrigeração teria ganho R$ 700 mi

Um suposto cartel para a comercialização de compressores para refrigeração causou prejuízo de R$ 700 milhões em dez anos, calculou a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Conforme publicou o Estado anteontem, as empresas foram alvo da Operação Zero Grau, da Polícia Federal e de órgãos de direito econômico em conjunto com autoridades de Europa e EUA. (págs. 1 e B6)

Polícia aperta fiscalização da Lei Seca no carnaval

Com o reforço de 102 bafômetros, a Polícia Militar pretende passar de 64 para 256 o número de pontos de fiscalização e fazer a maior operação para flagrar motoristas embriagados desde a entrada em vigor da lei seca, em junho. Os principais bloqueios serão montados nas vias que dão acesso ao Anhembi e nas avenidas que receberão desfiles nos bairros. (págs. 1 e C1)

O Brasil curvou-se de novo

Além de abandonar a defesa dos legítimos interesses do País diante das barreiras da Argentina, o governo ainda afagou ministros argentinos com a proposta de financiar as exportações para o Brasil. (págs. 1 e A3)

TJ derruba veto à pílula do dia seguinte

A lei, que estava valendo em Jundiaí, foi considerada inconstitucional. (págs. 1 e A21)

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Jornal do Brasil

Manchete: Rio resiste à crise

Estado deixa pessimismo de lado, e boa parte dos empresários faz planos de investimentos

Na contramão do pessimismo que atinge o mundo, o empresariado fluminense mostra força para resistir à crise. Prova disso é que boa parte tem planos de não demitir ou até de contratar funcionários. O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio, Julio Bueno, aponta a estrutura estadual como um dos motivos para otimismo, lembrando que a indústria de transformação, uma das que mais sofrem com a crise, só representa 10% do Produto Interno Bruto local, enquanto o setor de serviços, um dos mais importantes do estado, não foi afetado. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Minc vai manter a fiscalização em Rondônia

Apesar do decreto do governador de Rondônia, Ivo Cassol, que proíbe o Batalhão Policial Ambiental de emitir autos de infração, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, promete manter a fiscalização florestal no estado. Minc conversou com o presidente Lula sobre a exoneração, revelada ontem pelo JB, do tenente-coronel Josenildo Nascimento, que combatia os crimes ecológicos. (pág. 1 e País, pág. A6)

Revista afirma: Paula confessou fraude de ataque

A Procuradoria de Zurique, na Suíça, vai abrir investigação contra Paula Oliveira, suspeita de forjar um ataque xenófobo contra si mesma. Segundo a revista Die Weltwoche, a brasileira já teria confessado a fraude. (pág. 1 e País, pág. A5)

Sociedade aberta - Maurício Chacur

Rio recebe três empreendimentos de peso nacional. (págs. 1 e A3)

Sociedade aberta - Claudio Nasajon

Em vez de buscar empregos, as pessoas têm de criá-los. (págs. 1 e A9)

Pacote socorre famílias nos EUA

Nove milhões de famílias deverão ser beneficiadas pelo pacote imobiliário de US$ 75 bilhões anunciado pelo presidente Barack Obama. O plano prevê ainda duplicação do socorro às imobiliárias que mais sofreram com o estouro da bolha de crédito. (págs. 1 e A18)

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Correio Braziliense

Manchete: 6 mil vagas no serviço público

GDF vai transformar oito unidades de saúde em hospitais-escola e abrirá 4 mil estágios para estudantes de Medicina. Receita Federal e Banco Central selecionam 2.020 novos servidores. (págs. 1, 28, 29 e 38)

Oposição abre fogo contra a mãe do PAC (págs. 1 e 3)

Sob pressão, Câmara vai abrir toda a caixa-preta (pág. 1 e Tema do dia, pág. 2)

Suíça indicia brasileira (págs. 1 e 32)

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Valor Econômico

Manchete: Desvios na política regional deixam buraco de R$ 12,2 bi

A política de desenvolvimento regional adotada no passado - ancorada nos Fundos de Investimentos Regionais do Nordeste (Finor) e da Amazônia (Finam) - deixou um buraco de R$ 12,2 bilhões. Este valor representa o montante que deveria ter retornado das empresas incentivadas e supera a soma dos custos da transposição do rio São Francisco e da Transnordestina. Os números constam do último balanço divulgado, correspondente ao ano de 2007, e outras baixas continuam sendo feitas.

Em 2001, em meio a escândalos de desvio de recursos, o presidente Henrique Cardoso acabou com a concessão de novos incentivos do Finar e Finam. Desde 2007, o Ministério da Integração envia fiscais para cada um dos empreendimentos incentivados para descobrir o que foi feito com o dinheiro concedido e cobrar as dívidas. Parte dos casos estão sendo direcionados à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para que se inicie a cobrança judicial. "Primeiro tentamos receber amigavelmente, mas sem sucesso. Agora vamos à Justiça", diz Vitorino Domenech, diretor do Departamento de Gestão dos Fundos de Investimento do Ministério da Integração.

Em outra esfera, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vem suspendendo as companhias incentivadas, que devem enviar anualmente suas demonstrações financeiras à autarquia. Sem isso, quem quer comprar ações das empresas - uma forma de o dinheiro dos incentivos voltar aos fundos - fica sem parâmetros de avaliação da companhia. Cerca de 2 mil empresas já foram suspensas pela CVM.

Nos casos em que as empresas aproveitaram bem os incentivos, abriu-se uma oportunidade para negócios com ações. Existe um seleto grupo de investidores que faz dinheiro comprando papéis das empresas que integram os fundos regionais. Companhias que honram suas dívidas, cumprem as metas de investimento e entregam balanços em dia podem converter em ações parte do valor devido aos fundos que as incentivaram. Em seguida, esses papéis são oferecidos em leilões em bolsa e os recursos voltam aos fundos.

Hoje, as principais políticas de desenvolvimento do Norte e Nordeste são feitas pelos Fundos Constitucionais de financiamento do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO), que já existiam na época do Finor e Finam, mas não permitem a conversão de dívidas em ações. (págs. 1 e Al4)

Alemão vai presidir nova estatal Ceitec

Ele é alemão, mas foi casado com uma brasileira e fala português fluentemente. Esse detalhe talvez tenha ajudado o governo a escolher Eduard Weichselbaumer, 55 anos, para a presidência do Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), estatal recém-criada para projetar e fabricar semicondutores.

Com mais de 30 anos de experiência, Weichselbaumer trabalhou para empresas de ponta do setor na Alemanha e na Inglaterra e depois atuou durante uma década em empresas do Vale do Silício, na Califórnia. Ao empossar Weichselbaumer, hoje, o presidente Lula assinará decreto integralizando o capital do Ceitec, de R$ 42 milhões. A estatal tem sede em Porto Alegre. (págs. 1 e B1)

União Química vai produzir insulina no DF

O Brasil deverá voltar a produzir cristais de insulina, a matéria-prima do hormônio utilizado no tratamento do diabetes. A Biomm, empresa dona das patentes do princípio ativo, vai transferir à brasileira União Química a tecnologia de produção. O objetivo da União Química é investir cerca de R$ 150 milhões em uma nova unidade, a ser erguida aproveitando a infraestrutura da fábrica recém-inaugurada no Distrito Federal. A expectativa é que a produção dos cristais e da insulina formulada comece em até três anos, segundo Fernando de Castro Marques, dono da União Química. O acordo com a Biomm deve ser anunciado hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1 e B6)

Hidrovia Tietê-Paraná

O governo tem planos para aumentar em seis vezes a capacidade de transporte da hidrovia Paraná-Tietê, para até 30 milhões de toneladas/ano. O estudo será entregue à Casa Civil no fim de março e o investimento ê estimado entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões. (págs. 1 e A2)

Fluxo de câmbio volta ao azul

A balança cambial nos primeiras 13 dias de fevereiro foi superavitária em US$1,026 bilhão. O câmbio comercial foi positivo em US$ 730 milhões e o segmento financeiro teve superávit de US$ 296 milhões. O fluxo cambial vem sendo negativo desde setembro. (págs. 1 e C2)

Caso Madoff

Investidores brasileiros que tiveram prejuízos de US$ 65 milhões com a fraude no fundo Madoff irão à Justiça contra a intermediária Haegler S.A., do Rio, e também contra a Securities Exchange Comission (SEC), equivalente à CVM nos EUA. (págs. 1 e D2)

Ideias

Maria Inês Nassif: é difícil para o PSDB assimilar discordâncias. (págs. 1 e A9)

O sul-africano Standard Bank monta fundo de 'private equity' e põe foco no Brasil, diz Centola (págs. 1 e C9)

Mercado de açúcar

Com uma queda de 31,5% na produção de açúcar na safra 2008/09, a Índia, segundo maior produtor e principal consumidor mundial, isentou a importação de demerara até o fim de setembro. O país deverá importar 1,6 milhão de toneladas, favorecendo o Brasil e exportadores da América Central. (págs. 1 e B9)

Fundos vão às compras e elevam fatias acionárias

Em meio a uma crise financeira destrutiva, alguns gestores de fundos de investimentos que tinham recursos disponíveis construíram carteiras cada vez mais recheadas por companhias listadas em bolsa nas quais já detinham participações, algumas delas relevantes. HSBC, Tarpon, Credit Suisse Hedging Griffo, Polo Capital, Leblon Equities, Fama e Dynamo estão entre os mais ativos. Desde janeiro do ano passado, houve mais de 465 operações de fundos elevando suas posições acionárias. (págs. 1 e D1)

Ideias

Eliana Cardoso: em matéria de ignorância científica, os EUA estão mais próximos da Turquia que dos países ricos. (págs. 1 e A2)

EUA socorrem 9 milhões de mutuários

O governo dos EUA anunciou ontem novos planos para permitir que cerca de nove milhões de mutuários modifiquem suas hipotecas ou refinanciem suas casas. O presidente Barack Obama disse que o plano "dará a milhões de famílias condenadas à ruína financeira a oportunidade de reconstrução". O ponto central do plano é permitir que cinco milhões de mutuários, que devem mais que o valor atual dos imóveis, refinanciem suas hipotecas por meio de mecanismos facilitados pelas hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, controladas pelo governo. Não há informações sobre o custo total do esforço, que pode superar US$ 275 bilhões. O plano tem três linhas básicas: ajudar no refinanciamento das dívidas dos mutuários; usar US$ 75 bilhões para modificar contratos e tomar as prestações mais baratas; e baixar juros. (págs. 1 e A11)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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