PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, agosto 30, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''... E TENHO DITO ! "

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO LULA ''by'' LULA [In:] BOB PAI, BOB FILHA (gênero, número, grau).

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A última tarefa de Lula

Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 30/08/2010

Antes de terminar o mandato, o presidente quer organizar a base aliada para evitar deixar Dilma, caso eleita, refém do PMDB.

Certo da vitória de sua candidata, Dilma Rousseff, no próximo dia 3 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se dedica àquela que considera uma de suas últimas tarefas antes de passar a faixa presidencial: organizar a base política do futuro governo e evitar que Dilma se veja obrigada a atender todos os pedidos do poderoso PMDB — que deve sair das urnas com a maior bancada(1) na Câmara e no Senado. Àqueles aliados que Lula considera eleitos, ele tem discutido a ideia de formar um bloco parlamentar para aglutinar partidos que sempre foram ligados ao PT, caso do PSB, do PCdoB, por exemplo. O projeto de Lula é deixar todos em pé de igualdade para a formação da equipe de Dilma Rousseff, caso ela venha mesmo a ser eleita como prevêem todas as pesquisas eleitorais.

Nas conversas que mantém desde que Dilma ultrapassou o tucano José Serra nas pesquisas, Lula tem dito aos aliados que “vocês agora têm que ajudar na política”. A preocupação do presidente é que, diante de uma base tão grande e heterogênea, Dilma termine refém dos grupos do PMDB. Por isso, vem desde já, discretamente, ensaiando os movimentos que fará tão logo a eleição termine. A proposta do bloco passou a ser discutida porque o presidente ainda não vislumbra clima político para fundar de pronto um novo partido capaz de abrigar o que seria a linha auxiliar ao PT. E, formado esse bloco, tanto na Câmara, quanto no Senado, a ordem é chamar o PMDB e dividir, primeiro, o comando das duas Casas Legislativas: se o PMDB ficar com a Câmara, o PT ficará com o Senado. Depois, os cargos do governo. Nessa ordem.

Ainda não está fechado quem fará parte desse novo nicho. Inicialmente, já estão escalados PSB e PCdoB e PDT. Paralelamente, a ordem é buscar um diálogo com que os aliados chamam de “PMDB mais saudável”, isto é, mais republicano e que não demonstra tanta avidez pela ocupação de cargos. E, ao mesmo tempo, por meio desse bloco, abrir uma avenida para conversar com a parcela do PSDB que governará estados(2) importantes.

Paz
Lula não vê a hora de estabelecer a paz política com os tucanos. E acha que isso só será possível se “desligar o trator” em alguns estados como Minas Gerais. Pelo que Lula tem dito a aliados, ele não planeja investir todas as suas fichas na eleição de Hélio Costa ao governo mineiro. Até porque, depois da última semana, em que a pesquisa Ibope demonstrou uma virada na eleição em Minas, as pessoas próximas ao presidente o aconselharam a não entrar muito por lá. Assim, Lula sempre poderá dizer que, indiretamente, “ajudou” o governador mineiro e, assim, ter um Aécio grato, capaz de dar uma força para a abertura desse diálogo, especialmente, no primeiro ano de governo. Para completar, no caso do Senado, os lulistas acham muito difícil reverter a eleição em favor do PT. Por isso, entre Minas e São Paulo, a prioridade das conversas do partido com o presidente tem sido no sentido de buscar o segundo turno no território paulista.

1 - Esperança
Os caciques do PMDB esperam eleger nas eleições de 3 de outubro 100 deputados e pelo menos 16 senadores — o partido, assim, entraria 2011 com 19 parlamentares no Senado.

2 - Territórios
Os estados que o PT calcula que o PSDB pode vencer são Paraná e Minas Gerais. Pará, Goiás e São Paulo, que os tucanos contabilizam como promissores, ainda são, na opinião de Lula, territórios em disputa.

O número
162
Candidatos a governador estão aptos a participar do processo eleitoral, sendo que 13 tiveram seus pedidos negados pelos TRE.

GOVERNO LULA/CORREIO [In:] POMBO CORREIO, VOA LIGEIRO (*)

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CONTRATO DE DIRETOR DA ECT SERÁ INVESTIGADO

CORREIOS PODEM ROMPER CONTRATO SUSPEITO


Autor(es): Leonencio Nossa
O Estado de S. Paulo - 30/08/2010

Se comprovado o vínculo do diretor de Operações da Empresa de Correios e Telégrafos, coronel Eduardo Rodrigues Silva, com a Master Top Linhas Aéreas (MTA) - ou com consultorias que prestam serviços para companhias do setor aéreo -, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, avisou que recomendará a extinção dos contratos. Indicado ao cargo com apoio de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, o coronel presidia a MTA, que tem contrato de R$ 44,9 milhões com os Correios, como revelou o Estado. Hoje, a filha de Silva comanda a MTA.

Ministro das Comunicações disse que analisará existência de vínculos entre o diretor da estatal e a MTA, que ganhou licitação de R$ 44,9 milhões


Se comprovado o vínculo do diretor de Operações da Empresa de Correios e Telégrafos, coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva, com a Master Top Linhas Aéreas (MTA) - ou com consultorias que prestam serviços para companhias do setor aéreo - o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, vai recomendar a extinção dos contratos.

"Se confirmar que existe (o vínculo), recomendo que esse contrato deva ser rompido", afirmou Filardi, em entrevista ao Estado. O ministro disse que fará a análise para ver "se existe conflito (de interesses)".

Reportagem publicada na edição de ontem mostrou que 20 dias antes de o coronel ser escolhido para a direção de Operações dos Correios, a Master Top Linhas Aéreas arrematou o contrato de uma das principais linhas da estatal, a Linha 12, que opera no trecho Manaus-Brasília-São Paulo (ida e volta).

A empresa, com sede em Campinas (SP), venceu o pregão eletrônico com lance de R$ 44,9 milhões - o equivalente a 13% do valor total da malha e 14% da capacidade de carga da estatal.

Ao assumir a diretoria nos Correios, em 2 de agosto, o coronel entregou o comando da MTA nas mãos da filha Tatiana Silva Blanco. O resultado dessa triangulação é que a empresa tem agora a família Rodrigues da Silva como contratada e contratante.

O ministro disse que não conhecia o coronel antes de ele ser empossado diretor dos Correios. Segundo Filardi, na reunião em que foi apresentada a lista dos nomes que assumiriam a presidência e as diretorias de operações e de gestão de pessoas da empresa - que incluía o nome do coronel - apenas foi perguntado aos presentes se havia alguma objeção aos indicados.

O Estado apurou que o nome do coronel foi uma indicação sustentada pela Casa Civil e teve o apoio do advogado Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como não houve manifestação contrária às indicações, disse o ministro, foi feita uma checagem para ver se havia algum impedimento legal ou fiscal. Nada foi constatado e os indicados foram empossados.

O ministro das Comunicações disse ao Estado que desconhecia ligações de coronel Artur, também conhecido como "coronel Quaquá", com o setor aéreo. "Se houver, parece incompatível (com o cargo)."

Nomeações. Dos três nomes indicados para assumir a direção dos Correios, nenhum partiu do Ministério das Comunicações. Uma fonte do governo disse ao Estado que o PMDB, partido que comanda a pasta, não indicou ninguém diante do caos que tomou conta da estatal e da iminência de um apagão postal na véspera das eleições porque "era melhor tirar o ministério do poder do que deixar acontecer o apagão postal".

Na gestão anterior, vários integrantes da direção da estatal, incluindo o ex-presidente Carlos Henrique Almeida Custódio, haviam sido indicados pelo PMDB.

Segundo outra fonte do governo, a indicação do coronel Artur para a Diretoria de Operações faz parte do lobby para tirar do papel a criação de uma empresa de logística, dotando os Correios de uma frota própria de aeronaves para fazer o transporte de cargas. Uma das propostas em discussão prevê que a estatal compre ou arrende aviões, em vez de ter participação em uma companhia aérea cargueira.

A entrada do coronel nos Correios teria como estratégia usar sua "expertise" do mercado para fazer aquisição de aviões usados, já que, com a crise, muitas empresas não estão dando conta de pagar os financiamentos dessas aeronaves.

A medida provisória que poderá dar aos Correios poderes para ter uma subsidiária de logística ficou para o próximo governo. O presidente Lula já sinalizou que a MP não será editada este ano. O ministro Filardi, então, retirou a proposta do Planalto.

PARA LEMBRAR

Troca de comando
No dia 28 de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu a cúpula dos Correios por temer que o fisiologismo partidário ampliasse a crise administrativa na estatal e respingasse na campanha da ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. A troca no comando da empresa ocorreu depois que o presidente Lula encarregou a Casa Civil e os ministérios das Comunicações e do Planejamento de fazer uma reestruturação da empresa.

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(*) Moraes Moreira.

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BRASIL/AGRONEGÓCIOS [In:] NECESSIDADES ILIMITADAS (Cartilha econômica).

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O Brasil deles é melhor


Autor(es): Carlos Alberto Sardenberg
O Estado de S. Paulo - 30/08/2010

A agricultura brasileira, incluindo a criação de gado, sofre dois tipos de crítica por aqui: 1) destrói o meio ambiente, especialmente a Amazônia; e 2) por seu caráter capitalista-global, concentra renda, não emprega nem garante comida para os brasileiros.

A exportação de alimentos, em especial, é vista não como uma virtude, mas como um tipo de atraso econômico. Neste ponto de vista, o País não poderia ou não deveria ocupar no mundo o papel de "mero" exportador de comida e de matérias-primas (commodities) como o minério de ferro.

Tratados no exterior, esses temas viram de ponta-cabeça. Na edição desta semana, a revista The Economist não mede palavras. Em editorial e reportagem, observa que a agricultura brasileira é um milagre e sugere que outros países adotem o mesmo modelo para "alimentar" o mundo.

Ou seja, o caráter exportador de alimentos aparece como uma virtude global, especialmente neste momento em que, diz a revista, prolifera mundo afora um "agropessimismo" - a sensação de que não há como, a humanidade não consegue se alimentar a não ser destruindo o planeta. O Brasil, diz a respeitada publicação, seria a alternativa: como produzir sem destruir.

Ter comida para exportar é, pois, um fator extremamente positivo neste ambiente global. O Brasil poderia alimentar o mundo pelas próximas décadas.

O mesmo tema, com abordagem parecida, surgiu durante um debate promovido na semana passada pelo HSBC brasileiro. O banco trouxe seus principais executivos da Ásia e um representante do governo chinês para debater as perspectivas de negócios Brasil-China, nas duas direções. Todos os participantes trataram de uma "complementaridade": a China desesperadamente em busca de recursos naturais e o Brasil com abundância desses recursos.

Obviamente, a questão seguinte do debate estava posta: mas é essa a posição brasileira esperada, de fornecedor de alimentos e minério de ferro e importador de manufaturados e máquinas?

O representante do governo chinês Chen Lin, diretor do Ministério do Comércio, não entendeu. Mas qual problema existe aí? - foi sua primeira reação.

Explicados os contornos do tema, respondeu com franqueza. O ponto principal: recursos naturais estão escassos, especialmente para um país de 1,35 bilhão de habitantes que desejam produzir e enriquecer. Ter esses recursos é uma vantagem estratégica espetacular no mundo de hoje. E a prova disso, acrescentou, é que os preços dos produtos exportados pelo Brasil subiram extraordinariamente nos últimos anos. (Lembram-se dos reajustes de até 100% que a Vale conseguiu para seu minério de maior qualidade, o de Carajás?) E os produtos industrializados chineses, ao contrário, tiveram quedas de preços.

Executivos do HSBC da Ásia, Anita Fung e Che-Ning Liu observaram ainda que o Brasil simplesmente deveria aproveitar a bonança, os preços elevados de alimentos e commodities, em boa parte puxados pela voracidade da China. É um bônus do momento, notou Che-Ning Liu. E se o País acha melhor para o futuro produzir máquinas e tecnologias, o.k., exporte commodities hoje e junte os recursos para desenvolver novos setores.

Pagamos mais caro. Sobre o artigo da semana passada, Pagamos mais caro. E agora?, recebi esta colaboração do professor Carlos Pio, da Universidade de Brasília:

"1) A excessiva proteção comercial do Mercosul foi uma imposição brasileira aos parceiros menores e tradicionalmente mais liberais. Ela é a maior responsável pelas diferenças de preços de produtos globais. No Peru, por exemplo, um Honda Civic custa US$ 20 mil, enquanto custa o dobro aqui.

2) Os formuladores de políticas de desenvolvimento e os políticos professam uma crença enganosa de que a proteção comercial gera empregos no Brasil... Ora, a proteção encarece o produto produzido localmente (pela falta de concorrência, falta de liberdade para importar tecnologia e insumos), que acaba sendo vendido quase que exclusivamente aqui mesmo (salvo quando o empresário leva um subsídio à exportação). Pois bem, os consumidores locais (família e empresas) têm de comprar mais caro o que existe disponível na economia internacional por preço muito mais em conta e, com isso, perdem bem-estar (as famílias) e competitividade internacional (as empresas). A acumulação de capital sai prejudicada. No conjunto, empobrecemos.

As empresas de aluguel de veículos têm de optar entre adquirir carros baratos e de má qualidade e os carros "nacionais" de luxo mais caros do que no resto do mundo. Com a impossibilidade de importar, elas oferecem a seus clientes carros ruins e caros a preços internacionais e empregam menos pessoas do que poderiam se os carros tivessem preços competitivos e elas pudessem ter uma frota mais ampla em todo o território nacional. O resultado é que o emprego gerado nas cidades onde se instalam as montadoras é compensado pelo desemprego de potenciais trabalhadores de empresas que deixam de adquirir automóveis em quantidade maior e que se espalham por todo o território nacional.

O burocrata acaba decidindo onde haverá demanda por emprego e por qual tipo de emprego, mas não é capaz de determinar um aumento geral do nível de emprego do País por meio da proteção comercial à indústria.

3) Câmbio flutuante e metas de inflação em nível internacional eliminam a possibilidade de crise cambial em decorrência da decisão de unilateralmente abrir a economia nacional às importações. Quanto mais se importar, mais o real se desvalorizará automaticamente, encarecendo as importações. Da mesma forma, se nenhum outro país comprar produtos e serviços de empresas brasileiras, não entram dólares aqui e o real fica muito barato, barateando os preços do que se exporta daqui e encarecendo os produtos estrangeiros. Que não há crise cambial em economias abertas ao comércio e com regime de câmbio flutuante e inflação baixa é um fato que poucos brasileiros reconhecem."

ELEIÇÕES 2O1O/CONGRESSO NACIONAL [In:] GAZOFILÁCIO

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Em “recesso”, Congresso desembolsa R$ 3,5 milhões

Plenário esvaziado, horas extras no bolso


Autor(es): Josie Jeronimo e Larissa Leite
Correio Braziliense - 30/08/2010


Em 50 dias de recessos parlamentar e branco, por conta das eleições, Câmara e Senado pagaram R$ 3,5 milhões em serviços extraordinários aos servidores. Assessoria justifica que a ausência de políticos não reduz o ritmo de alguns setores.

Carlos Moura/CB/D.A Press - 3/8/10
Plenário do Senado em agosto: número reduzido de parlamentares durante o recesso em função das eleições


O Congresso ganhou, há 50 dias, carta branca para as férias eleitorais e os parlamentares foram para seus estados pedir votos. Apesar de as Casas permanecerem vazias, Câmara e Senado pagaram juntas, de julho a 23 de agosto, mais de R$ 3,5 milhões em horas extras para servidores. De acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), o Legislativo teve despesa de R$ 3.586.668 com serviços extraordinários.

A Câmara gastou um pouco mais em horas extras no recesso branco. Foram R$ 2 milhões contra R$ 1,5 milhão do Senado. Apesar de as Casas não conseguirem acabar com o penduricalho nos vencimentos dos servidores, as reformas administrativas reduziram em grande parte o pagamento pelos chamados serviços extraordinários. É importante notar que não se trata de gastos fixos, impossíveis de serem interrompidos sem prejuízo à máquna funcional.

A assessoria de imprensa da Câmara alega que o fato de a Casa ter despesas com horas extras “não é irregular, nem estranho”, porque o Legislativo mantém serviço de visitação, aberto aos cidadãos, e o grande trânsito de pessoas exige a presença constante de equipe médica de prontidão, o que justificaria o serviço extraordinário. Ainda de acordo com o Departamento de Comunicação da Câmara, servidores se revezam 24 horas para assegurar o patrimônio da Casa, e só nesse departamento há vários funcionários trabalhando fora do expediente. “O recesso é parlamentar, não férias coletivas. Em cada mês, os pagamentos são referentes a 439 servidores, lotados no Centro de Documentação e Informação, no Centro de Informática e na Secretaria de Comunicação”, justifica a assessoria.

A Secretaria de Comunicação do Senado também alegou que as horas extras dizem respeito, em grande parte, aos funcionários que cuidam da visitação(1) e do pessoal de segurança. Em julho de 2009, período de recesso — o Senado pagou R$ 8,6 milhões em horas extras. Na Câmara, o montante de despesas com a rubrica foi de R$ 4,9 milhões.

Em fevereiro, servidores da Câmara e do Senado começaram a usar o ponto eletrônico para comprovar presença no Congresso e horas trabalhadas. O sistema foi implantado para reduzir o montante de horas extras pagas e para coibir a existência de funcionários fantasmas nas Casas. Câmara e Senado também adotaram regras para não permitir que nenhum servidor fizesse mais de duas horas extras por dia. A medida tinha o objetivo de reduzir os gastos com serviços extraordinários, que aumentaram 64% de 2008 para 2009, quando a despesa subiu de R$ 27 milhões para R$ 44 milhões, na Câmara. De 2008 para 2009, o Senado gastou R$ 3,7 milhões a mais com a rubrica. Apesar do ponto eletrônico, senadores têm usado o artifício de encaminhar ao Recursos Humanos da Casa requerimento liberando funcionários do ponto.

Informações do Siafi também mostram que as despesas do Senado aumentaram 13,8% entre janeiro e agosto de 2009. No ano passado, a Casa gastou no período R$ 1,5 bilhão e este ano já foram R$ 1,7 bilhão, acréscimo de R$ 200 milhões. Na Câmara, a diferença na execução orçamentária das despesas não ultrapassou R$ 21 milhões, 1% do gasto registrado de R$ 2 bilhões.

Reajuste
As duas Casas aprovaram este ano um plano de carreira que concedeu reajuste para uma ampla faixa de servidores. Só no Senado, o impacto do projeto de valorização de servidores era estimado em R$ 217 milhões, despesas distribuídas de julho até o fim do ano. O que não explica os R$ 200 milhões já contabilizados em agosto. O impacto estimado no plano de carreira da Câmara é de R$ 500 milhões a partir de 2011.

Durante a semana, servidores da Câmara se reuniram com o sindicato que representa o Legislativo para protestar contra o resultado do plano de carreira sancionado pelo presidente. Algumas categorias reclamam que tiveram reajuste de até 17% enquanto outros foram beneficiados com 50% nos vencimentos. Os funcionários da Câmara também querem manter a gratificação por especialização e se organizam para pressionar os deputados a derrubarem os vetos presidenciais que reduziram benefícios.

1 - Investimento na imagem
O serviço de visitação do Congresso Nacional recebeu 178 mil interessados em 2009. O Turismo Cívico é uma das apostas para desfazer a imagem desfavorável do Legislativo frente à população. O programa funciona todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados. Conta com guias treinados para explicar o funcionamento do Congresso, o papel de cada uma das Casas e passagens pelo acervo artístico e cultural do espaço.
Ter despesas com horas extras não é irregular nem estranho. O recesso é parlamentar, não férias coletivas”
Trecho de informe do Departamento de Comunicação da Câmara para justificar o pagamento das horas adicionais

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

30 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Ação afirmativa privilegia ensino público e não raça
70% das universidades federais ou estaduais já adotam cota ou bônus; maioria beneficia a origem do estudante

Sete em cada dez universidades públicas já adotam algum critério de ação afirmativa segundo levantamento feito em 98 instituições federais ou estaduais.

Mesmo sem nenhuma lei federal que as obrigue, 70 dessas universidades têm programa de cota ou bônus no vestibular para alunos de escolas públicas, negros, índios e outros grupos.

O estudo, feito por instituto ligado à UERJ (Universidade Estadual do RJ), mostra que alunos da rede pública são os mais beneficiados e que cotas são mais utilizadas do que bônus.

Entre as universidades que dispõem de cotas raciais (a pesquisa não inclui faculdades ou centros), o critério é, em 85% dos casos, a autodeclaração. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: Professor com estudantes cotistas da Universidade Federal do Paraná

Assassinados no México eram da zona rural de MG

Juliard Aires Fernandes, 20, e Hermínio Cardoso dos Santos, 24, os brasileiros já identificados entre os mortos da chacina no México viviam na área rural de Governador Valadares (MG).

Ambos deixaram o Brasil há cerca de um mês. Fernandes juntou dinheiro para a viagem trabalhando como auxiliar de obras no Rio. Santos trabalhava no sítio da família. (Págs. 1 e A13)

Recarga de celulares vira prêmio para atrair classe C

Bancos e redes varejistas oferecem minutos para aparelho pré-pago como programa de recompensa para clientes de baixa renda.

Empresas planejam distribuir mais de R$ 100 milhões em crédito em 2012 para consumidores C, D e E.

A fidelidade das classes A e B também será premiada, com programas para celulares pós-pagos. (Págs. 1 e B1)

Entrevista da 2ª Ricardo Hausmann: Países como o Brasil creem em um mundo de fantasia

"A sorte do Lula foi ter tido ótimo antecessor", diz Ricardo Hausmann, de Harvard, crítico das políticas externa e econômica atuais.

Houve avanços desde que o sr. escreveu sobre as barreiras ao crescimento do país?

A crise foi bem administrada. Mas o principal problema com países como o Brasil é que, quando as coisas começam a parecer bem, passam a crer em um mundo de fantasia. (Págs. 1 e A16)

Editoriais

Leia "Reforma possível", acerca de alterações desejáveis no sistema tributário do país; e "Em retirada", sobre a presença militar dos EUA no Iraque. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma 'senta na cadeira de presidente' antes da hora, acusa Serra

Tucano vê desrespeito e diz que 'quem decide quem vai sentar na cadeira é o povo'

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou a adversária Dilma Rousseff (PT) de ter sentado na cadeira de presidente antes da eleição e advertiu que essa atitude pode demonstrar falta de respeito com os eleitores. Foi uma referência à declaração de Dilma segundo a qual não está de "salto alto" com a liderança nas pesquisas, mas que pretende "estender a mão" a Serra num eventual governo do PT. "Essa declaração tem uma certa falta de respeito. É alguém sentando na cadeira (presidencial) a um mês da eleição. Quem vai decidir quem vai sentar na cadeira é o povo", disse o tucano. (Págs. 1 e Nacional A6)

Reação
A petista Dilma Rousseff disse que jamais se sentou na cadeira presidencial. Para ela, Serra não honra a biografia quando a acusa de conivência com o MST. (Págs. 1 e Nacional A6)

Lula lidera ofensiva para obter maioria no Senado

O presidente Lula deflagrou ofensiva na TV e nos palanques para garantir ampla maioria no Senado para um eventual governo de Dilma Rousseff (PT). Das 54 vagas em disputa, os oposicionistas PSDB, DEM e PPS têm candidatos competitivos em apenas 17, segundo as últimas pesquisas. Foi justamente no Senado que Lula sofreu suas derrotas mais importantes, como o fim da CPMF. Lula começou a lançar ataques diretos contra adversários. Na última sexta-feira, seu alvo foi Marco Maciel (DEM-PE). (Págs. 1 e Nacional A4)

Contrato de diretor da ECT será investigado

Se comprovado o vínculo do diretor de Operações da Empresa de Correios e Telégrafos, coronel Eduardo Rodrigues Silva, com a Master Top Linhas Aéreas (MTA) - ou com consultorias que prestam serviços para companhias do setor aéreo -, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, avisou que recomendará a extinção dos contratos. Indicado ao cargo com apoio de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, o coronel presidia a MTA, que tem contrato de R$ 44,9 milhões com os Correios, como revelou o Estado. Hoje, a filha de Silva comanda a MTA. (Págs. 1 e Nacional A9)

Negócios: Empresas médias rumo ao topo

De energia a fast-food, passando por desenvolvimento de softwares e análise ambiental. Bancos de investimento, consultarias e fundos de participação indicam dez empresas de diferentes áreas que prometem crescimento acelerado nos próximos anos. (Pág. 1)

'Ele só queria ajudar o pai'

O brasileiro Juliard Aires Fernandes, um dos 72 imigrantes ilegais assassinados por traficantes mexicanos, queria arranjar trabalho nos EUA para ajudar a família, relatou ao Estado Rosângela Fernandes, sua prima. Ele morava em Santa Efigênia de Minas (MG). "Falamos para o Juliard não ir. Ele foi tentar a vida fora e, no fim, perdeu a vida", disse ela. (Págs. 1 e Internacional A10)

Ministério Público defende ortotanásia

O Ministério Público Federal passou a defender a legalidade da ortotanásia - pacientes terminais recebem só remédios contra a dor. (Págs. 1 e Vida A13)

Custo de capital de giro afeta indústria

O custo de despesas como água e salários representa 6,7% do preço dos produtos fabricados no Brasil, o triplo de países como Chile e Japão. (Págs. 1 e Economia H1)

Carlos A. Sardenberg: O Brasil deles é melhor

Ao contrário do que acontece por aqui, o caráter do Brasil como exportador de alimentos é visto no exterior como uma virtude global. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações: A nova cena venezuelana

A combinação de crise e violência deve subtrair de Chávez o controle parlamentar absoluto. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: 'Pacote' para alongar crédito sai após eleição

O governo já definiu algumas das medidas do pacote de incentivo a captações e aplicações financeiras de longo prazo. Logo após as eleições, vai isentar do Imposto de Renda as empresas que aplicarem em Letras de Crédito Imobiliário, equiparando pessoas físicas e jurídicas. Além disso, autorizará o BNDES a emitir Letras Financeiras e adotará estímulos à securitização do crédito imobiliário. Já as propostas para desoneração do Imposto de Renda nos títulos de longo prazo poderão ficar como sugestões para o próximo governo.

O programa de incentivo ao crédito de longo prazo compreende três eixos: definir qual o tamanho possível do BNDES no futuro e quais suas fontes de financiamento disponíveis; aumentar a oferta de crédito imobiliário, que cresce a taxas mais elevadas que a captação de poupança; criar um mercado de captação de recursos a partir da desoneração ou mesmo isenção do IR nos papéis de prazos mais longos. Pode-se optar pela desoneração conforme o prazo dos títulos ou, ainda, de acordo com o direcionamento dos recursos, como, por exemplo, isentar o que for investido em infraestrutura. (Págs. 1 e C10)

Foto legenda: Em busca da sustentabilidade

A PepsiCo iniciou o rastreamento ambiental das batatas usada nos produtos na América do Sul. No Brasil, começa a ser feito em 2011, diz Jorge Tarasuk, vice-presidente da empresa. (Págs. 1 e B14)

'Valor' premia campeãs setoriais

O anuário "Valor 1000" vai premiar hoje à noite, em São Paulo, as melhores empresas de 25 setores da economia, em cerimônia com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Além das campeãs setoriais, será anunciada a "Empresa de Valor 2010". Com 450 páginas, o anuário apresenta o ranking das 1.000 maiores companhias do país por receita líquida e circula amanhã para assinantes do Valor e venda em bancas. No conjunto, essas empresas tiveram queda de 1,1% na receita no ano passado, causada pelo freio que a crise internacional impôs aos negócios. Apesar disso, a rentabilidade sobre o patrimônio subiu de 13,9% em 2008, para 14,7% em 2009. (Pág. 1)

Aécio defende aproximação entre tucanos e PSB e PDT

Recusando-se a comentar a provável derrota do candidato tucano à presidência, José Serra, o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) começa a estruturar uma linha de ação para 2011 "que independa do resultado da eleição presidencial". O projeto de Aécio envolve aproximar seu partido do PSB dos irmãos Cid e Ciro Gomes, governador e deputado federal pelo Ceará respectivamente, e do PDT, já que a polarização entre petistas e tucanos deve permanecer. "Ainda vamos ter esta polarização por mais algum tempo. O que é necessário é criar no Congresso uma agenda de Estado que permita convergências e assim não cair no que chamei algumas vezes de 'armadilhas plebiscitárias."

Com 70% de intenções de voto para o Senado, Aécio inclui na agenda as reformas política e previdenciária e o que chamou de "refundação da federação": um pacto entre o Congresso e governadores que reduza a dependência econômica dos Estados em relação à União e assim permita maior autonomia política frente ao Palácio do Planalto. "Não podemos ter um Congresso tutelado." (Págs. 1 e A12)

Samsung vai fabricar telas de cristal líquido em Manaus

A coreana Samsung terá uma fábrica de telas de cristal líquido (LCD) no Brasil, no maior investimento nesse tipo de produto já feito por multinacionais de eletrônicos no país. O orçamento da nova estrutura, conforme apurou o Valor, vai ultrapassar os R$ 290 milhões, dinheiro que será aplicado nos primeiros três anos de operação, que será feita na Zona Franca de Manaus.

Os investimentos na produção de LCD foram os mais relevantes entre os 56 projetos industriais aprovados na semana passada pela Suframa. Juntos, eles somam US$ 985 milhões de um total de US$ 2 bilhões que receberam o sinal verde do órgão neste ano. (Págs. 1 e B1)

Disputa no FMI ameaça o Brasil

Brasil e outros países emergentes estão ameaçados de perder suas representações na diretoria executiva do Fundo Monetário Internacional (FMI), depois que os EUA tomaram medida que, na prática, reduz de 24 para 20 o número de membros da cúpula. Países europeus eram o alvo, mas Brasil, Argentina, Índia e Ruanda entraram na linha de tiro. (Págs. 1 e C1)

O grupo JBS estuda se desfazer de três unidades de abate de gado na Argentina (Págs. 1 e B14)


Tesouro espera receita extra com dividendos de estatais este ano (Págs. 1 e A2)


Guerra fiscal

Sentindo-se prejudicado pela perda de uma fábrica de motocicletas da Kasinski, o governo do Amazonas irá ao Supremo Tribunal Federal contra incentivo fiscal concedido pelo Rio de Janeiro. (Págs. 1 e A7)

Pequenas e médias empresas

Os negócios da Copa de 2014 não ficarão restritos às grandes companhias. Micro e pequenas empresas de vários setores poderão ser muito beneficiadas, diz José Carlos Pinto, da Ernst & Young. (Pág. 1)

Compras sustentáveis

Supermercados de Jundiaí (SP), inclusive Carrefour e Pão de Açúcar, passam a cobrar pelo uso das sacolas plásticas. A intenção é reduzir a produção de lixo. (Págs. 1 e B9)

Odebrecht avança nos EUA

A Odebrecht venceu concorrência para construção e exploração de um complexo empresarial, comercial e hoteleiro junto ao aeroporto de Miami (EUA). O projeto é avaliado em US$ 700 milhões. (Págs. 1 e B11)

Iesa em Navegantes

A Iesa Óleo & Gás vai construir uma unidade da fabricação de módulos para plataformas de petróleo no porto de Navegantes, em Santa Catarina. (Págs. 1 e B11)

STJ julga 'esqueleto' do Noroeste

O Superior Tribunal de Justiça deve julgar na quinta-feira recurso dos ex-controladores e herdeiros do banco Noroeste em ação de indenização milionária contra a PricewaterhouseCoopers. (Págs. 1 e C3)

Nova chance aos bancos

O Supremo Tribunal Federal suspendeu a tramitação das ações sobre a correção da poupança durante os planos econômicos, que agora serão julgadas no STF. (Págs. 1 e C5)

Resíduos sólidos

Governo espera regulamentar a Política Nacional de Resíduos Sólidos antes das eleições. "O setor produtivo precisa de regras claras para definir novos investimentos", diz Victor Bicca, do Cempre. (Pág. 1)

Capitalização cruzada

A União vai capitalizar a CEF e o BNDES com a transferência de ações da Petrobras em poder do Tesouro para os dois bancos. A medida pode aumentar o aporte de dinheiro vivo na capitalização da Petrobras. (Págs. 1, C10 e D3)

Lavagem de dinheiro

Relatório do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro (Gafi) aponta deficiência nas informações brasileiras. Situação é pior no Judiciário. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Sergio Leo

Queixas sobre perda de competitividade brasileira não serão atendidas integralmente com decisões do atual governo. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Luiz Werneck Vianna

Não se pode deixar de cogitar que é Lula, e não Dilma Rousseff, o candidato às próximas sucessões. (Págs. 1 e A10)

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Estado de Minas


Manchete: O drama dos mineiros a caminho da morte

Os dois jovens do Vale do Rio Doce assassinados por traficantes mexicanos pagaram R$ 24,5 mil cada um para entrar em território americano. Hermínio Cardoso dos Santos, de 24 anos, e Juliard Aires Fernandes, que na próxima semana completaria 20, saíram da zona rural em 3 de agosto em busca de um sonho. Amigos de infância, planejaram juntos a viagem que seria a mudança total de uma vida dedicada ao trabalho na lavoura. Não imaginavam que, 19 dias depois, morreriam antes de atravessar a fronteira com os Estados Unidos, na chacina que executou 72 imigrantes latino-americanos.

Duas mulheres do Vale do Rio Doce que teriam embarcado com os jovens executados estão desaparecidas

Foto legenda: Alírio Fernandes quer dar enterro digno ao filho, Juliard. O rapaz não teve a mesma sorte da tia, Maria da Glória, que já viveu nos EUA

Foto legenda: Antônio Ramos dos Santos e Maria Cardoso não sabem quando verão o corpo de Hermínio, o mais novo dos sete filhos
(Págs. 1, 19 e 20)

Anastasia a um passo de Hélio Costa

Pesquisa do Instituto EM Data revela que 39% dos eleitores pretendem votar no senador Hélio Costa (PMDB) para governador do estado. Ele é seguido de perto pelo governador Antonio Anastasia (PSDB), preferido por 32% dos mineiros. A tendência é de uma arrancada do tucano, considerando que 55% das pessoas pretendem votar no candidato que represente a continuidade. Além disso, mais da metade dos entrevistados (52%) aprovam a gestão do atual governo de Minas. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. (Págs. 1, 3 e 4)

Economia

Custo BH é atrativo aos novos negócios (Págs. 1 e 12)

Consumidor

Internet atrasada na segurança de dados (Págs. 1 e 14)
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