PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

sexta-feira, maio 21, 2010

XÔ! ESTRESSE [n:] VALE TUDO

...








-
------
[Homenagem aos chargistas brasileiros].
------------

APOSENTADORIAS/GOVERNO LULA [In:] VETAR OU NÃO VETAR ? (... um vale-voto ???)

...

Lula critica mudanças na aposentadoria

Aposentados: Lula critica quem aprovou pacote


Autor(es): Agencia O Globo/Luiza Damé e Gerson Camarotti
O Globo - 21/05/2010

O presidente Lula criticou deputados e senadores que deram aumento de 7,7% aos aposentados e extinguiram o fator previdenciário. Deu a entender que vetará a última medida: "Tem gente que acha que ganha votos fazendo isso."

Planalto pediu ontem remanejamento de R$1,6 bi no Orçamento, em sinal de que reajuste de 7,7% deve ser mantido


Irritado com a aprovação do fim do fator previdenciário e do reajuste de 7,7% para pensões e aposentadorias do INSS acima do salário mínimo, o presidente Lula acusou os parlamentares de votarem segundo conveniências políticas para garantirem a sobrevivência do mandato, e não pelo interesse do país. O veto a essas matérias pode ter impacto negativo no futuro político de sua pré-candidata, Dilma Rousseff (PT). Para neutralizar o veto ao fim do fator, Lula deverá aceitar os 7,7%.

No encerramento da Marcha dos Prefeitos, Lula criticou deputados e senadores que apoiaram o pacote previdenciário, indicando que vetará o fim do fator, aprovado, em última votação, anteontem no Senado:


- Vocês viram a votação da Previdência, do fator previdenciário... Tem gente que acha que ganha votos fazendo isso, quando, na verdade, se o povo compreender o que significa isso, essas pessoas podem até não ganhar o tanto de votos que esperavam ganhar.

Se é certo o veto ao fim do fator previdenciário, Lula deu sinais de que vai manter o reajuste de 7,7% dos aposentados. Na noite de ontem, o líder do governo na Comissão Mista de Orçamento, deputado Gilmar Machado (PT-MG), foi acionado pelo Planalto para remanejar no Orçamento R$1,6 bilhão (diferença resultante do aumento de 7,7% em relação aos 6,14% da proposta original). A equipe econômica pressionava pelo veto, alegando que seria irresponsabilidade fiscal. Segundo interlocutores, Lula não quer passar para a História como o presidente que vetou o aumento de aposentadorias e pensões no último ano do mandato. Além disso, integrantes da coordenação política da campanha de Dilma alertaram que um veto ao reajuste dos aposentados traria prejuízo eleitoral e seria explorado pela oposição.

- Não será surpresa se o presidente não vetar o aumento - disse um interlocutor de Lula.


O líder do PPS na Câmara, Fernando Coruja (SC), desafiou Lula a vetar o fim do fator previdenciário. Coruja é o autor do dispositivo que acaba com a regra para cálculos das aposentadorias, implantada em 1999. E diz que não está de olho em votos, porque sairá da vida pública para voltar à medicina:

- Queremos saber se Lula é o pai dos pobres ou mãe dos ricos. O fator é um dos grandes responsáveis pelo achatamento dos benefícios previdenciários.

Lula disse que presidentes, governadores e prefeitos têm de agir com responsabilidade, porque, se quebrarem prefeituras, governos estaduais ou o federal, não recuperam logo. Lula tocou na votação da Previdência ao tratar do pré-sal. Os prefeitos cobraram a divisão dos royalties por todos os municípios, não só entre os produtores.

- Mandamos (para o Congresso) uma coisa bem partilhada, madura, mas, lamentavelmente, muitas vezes, a gente manda, o projeto vai para discussão e, para sobrevivência do mandato de cada deputado, eles fazem coisas que nem sempre contribuem - afirmou Lula.

GOVERNO LULA [In:] FICHA LIMPA (''Pero no mucho...")

...

Ficha Limpa só para o futuro

Nova lei pouco afeta ficha-suja de hoje
Autor(es): Agencia O Globo/Carolina Brígido
O Globo - 21/05/2010

Devido às alterações no Senado, o Ficha Limpa vai interferir pouco no perfil dos candidatos este ano. A lei não terá efeito retroativo e, segundo o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, só abrangerá quem for condenado entre a sanção, até 3 de junho, e o registro da candidatura, até 5 de julho.

Para presidente do TSE, lei aprovada no Congresso não atinge candidatos já condenados

Aprovado pelo Congresso como remédio contra a corrupção na política, o projeto Ficha Limpa não deve alterar o perfil das candidaturas este ano. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, jogou um balde de água fria na euforia dos que esperavam que a lei enquadrasse os candidatos já condenados. Segundo o ministro, ela só poderá ser aplicada contra pessoas condenadas no intervalo de tempo entre a sanção pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o registro das candidaturas.


Como Lula tem até 15 dias para confirmar ou não o texto do projeto - ou seja, 3 de junho -, dificilmente algum candidato será enquadrado nas novas regras para as eleições deste ano. O prazo para o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral vai de 10 de junho a 5 de julho.




Segundo Lewandowski, uma lei não pode retroagir para prejudicar alguém. Por outro lado, a Justiça Eleitoral costuma considerar, em seus julgamentos, a situação da pessoa apenas na data do registro para examinar a validade dele - ou seja, condenações posteriores não seriam levadas em consideração.


- A lei só pode retroagir para beneficiar alguém, nunca pode prejudicar - disse o ministro.


Lewandowski, entretanto, elogiou a aprovação do projeto. Para ele, a medida servirá para melhorar a qualidade da política brasileira. Como consequência, ele considera que "o povo brasileiro estará bem melhor representado" no próximo ano, se a lei for aplicada nas eleições de outubro.


- Foi um avanço importante, (a lei) prestigiou o princípio da moralidade. Essa lei foi aprovada em um momento extremamente oportuno, porque permite que se possa fazer a melhor escolha possível. Os partidos estão na obrigação moral de escolher os melhores candidatos em termos de antecedente, porque essa foi a manifestação praticamente unânime do Congresso, que representam a voz do povo.

Gurgel defende aplicação este ano

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também comemorou a nova regra e defendeu a aplicação nas eleições deste ano. Já há duas consultas no TSE questionando se a lei poderia ser aplicada este ano. Lewandowski disse que a dúvida será respondida em breve, antes do prazo para o registro das candidaturas.




- A posição do Ministério Público será no sentido de dar máxima efetividade, ou seja, exigir o cumprimento já a partir deste ano - disse Gurgel.

Para o procurador, a nova lei contribuirá para expulsar os corruptos da política brasileira:

- A partir do momento em que você afasta os chamados fichas-sujas, você melhora sim o nível da política brasileira.


Gurgel disse que não entrará com ação para questionar a validade da lei no Supremo Tribunal Federal (STF).


- O MP vai trabalhar pela aplicação da lei, acho que é um apelo da sociedade brasileira, e é preciso que ela (a lei) seja implementada.

Recentemente, o STF declarou que uma pessoa só pode ser impedida de concorrer se for condenada em última instância. O projeto aprovado menciona apenas uma condenação por tribunal de segunda instância - ou seja, uma sentença que pode ser modificada por tribunal superior.

Para Lewandowski, que integra o STF, o caso examinado pela Corte é diferente do projeto aprovado. Portanto, para ele, a lei tem chance de ser considerada constitucional pela Corte, se for proposta ação contra ela.


- É uma situação um pouco distinta daquela que examinamos. Anteriormente, o tribunal debruçou-se sobre uma situação em que não havia lei nenhuma disciplinando a matéria. O veto ao registro dos candidatos poderia ficar ao arbítrio de um juiz de primeiro grau, ou mesmo da Justiça Eleitoral, sem nenhuma base mais objetiva.

CONGRESSO NACIONAL [In:] FICHAS LIMPAS (Ma non troppo...)

...

Anistia aos fichas-sujas

O Estado de S. Paulo - 21/05/2010

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), não precisa se preocupar. Depois de manobrar, inutilmente, para impedir a votação do Projeto Ficha Limpa "a toque de caixa", alegando que a proposta nem sequer era do governo, "mas da sociedade", ele teve uma reação característica quando, na quarta-feira, a proposta passou na Casa pelo voto unânime dos 76 senadores presentes, decerto a contragosto em diversos casos.

Jucá disse que o texto restringindo as candidaturas de condenados por um colegiado de juízes em razão de uma série de delitos especificados ? eles só poderão disputar eleições 8 anos depois de cumprir a pena ? precisará ser aperfeiçoado porque "ainda é muito genérico, pode cometer injustiças e não pegar quem tem que pegar". De fato, não pegará de imediato quem tem de pegar, embora o que ele e a sociedade entendam por isso decerto não seja a mesma coisa.

E não deverá pegar tão logo quanto a sociedade gostaria por causa de uma daquelas malandragens em que os políticos são especialistas. A esperteza contrasta com a euforia do veterano senador gaúcho Pedro Simon, da ala limpa do PMDB. Para ele, graças à aprovação final do projeto de iniciativa popular apresentado com 1,6 milhão de assinaturas, a que aderiram pela internet outros 3,4 milhões de pessoas , o Brasil deixava anteontem mesmo de ser conhecido como o país da impunidade.

O golpe se deu quando a Comissão de Constituição e Justiça examinava o texto aprovado na Câmara. O senador Francisco Dornelles, do PP fluminense, aproveitou o momento para introduzir uma "emenda de redação", alterando os tempos verbais em 5 artigos da proposta. Assim, onde constava que não poderiam se candidatar os políticos que "tenham sido condenados", passou a se ler "forem condenados". Ou seja, forem condenados depois da sanção da lei, o que se espera que aconteça até o início de junho.

A "emenda Maluf", como merece ser chamada, e não apenas por ser o deputado colega de sigla de Dornelles, anistia os fichas-sujas que conseguiram se eleger quando se entendia que a proibição somente poderia alcançar aqueles cuja condenação tivesse transitado em julgado. É, notoriamente, mas não exclusivamente, o caso do ex-prefeito Paulo Maluf. Mesmo que a Justiça decida que a lei valerá já para as próximas eleições ? o assunto divide os juristas ele e outros políticos intrépidos, condenados em mais de uma instância, terão preservado o direito de se candidatar.

Das 4 condenações aplicadas a Maluf por órgãos judiciais colegiados, uma trata de delitos previstos no Projeto Ficha Limpa ? que inclui crimes eleitorais, contra a economia popular, a administração, o patrimônio público e o mercado financeiro, tráfico de entorpecentes, homicídio, estupro e crimes ambientais graves. Políticos que renunciarem ao mandato para não ser cassados também ficarão inelegíveis. No caso que interessa, Maluf foi obrigado a devolver aos cofres públicos o valor gasto com uma compra, considerada superfaturada, de frangos congelados.

Protegido pela maliciosa "emenda de redação" de Dornelles, a futura lei, seja lá quando entrar em vigor ? este ano ou só a partir do pleito municipal de 2012 ? não o atingiria, dado que a condenação foi anterior a ela. O relator do projeto no Senado, Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, não acredita que a emenda reduza o alcance da lei. "Todos os processos em andamento serão, sim, abrangidos por ela", assegura. Um em cada 4 deputados federais, a propósito, enfrenta pendências judiciais no Supremo Tribunal.

Outros parlamentares têm sérias dúvidas. Para os deputados Chico Alencar, do PSOL fluminense, e Flávio Dino, do PC do B do Maranhão, a mudança amenizou o Ficha Limpa. "A alteração que fizeram não foi de redação, foi de mérito", entende Dino. Fica, de qualquer forma, a experiência alentadora de ver a sociedade dobrar o corporativismo dos políticos, quando não o seu acendrado senso de autopreservação. Como diz o coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Chico Whitaker, "votar esse projeto era botar a faca na cabeça de uns e dar um tiro no pé de outros, mas foi impossível ser contra".

CONGRESSO NACIONAL [In:] FICHA LIMPA (Menos, menos !!! ...)

...

Borracha no passado dos sujões

Correio Braziliense - 21/05/2010

Não há palavras inocentes. Também não há emendas inocentes. A afirmação é inspirada na guinada do Projeto Ficha Limpa. Em votação relâmpado, o Senado aprovou a proposta por unanimidade na quarta-feira. Foi surpreendente. Poucos dias antes, Romero Jucá, líder do governo na Casa, agrediu a opinião pública ao falar no assunto. Disse que a proposição era prioridade da sociedade, não do governo. O Executivo está interessado na tramitação do pré-sal. Logo voltou atrás. Mas o texto está longe de dizer sim ao apelo dos brasileiros.

Poucas iniciativas mobilizaram tanto a população quanto o Ficha Limpa. Cansados de tantas denúncias contra políticos que se mantêm impunes, setores da sociedade recorreram a meio previsto na Constituição para pôr fim aos crescentes desmandos. Colheram nada menos que 1,6 milhão de assinaturas, posteriormente engordadas com 2 milhões de adesões via internet, para forçar o Congresso a dar passo decisivo no sentido de fechar a porta de acesso a mandatos aos políticos com passado criminal.

As discussões da Câmara tiraram arestas do texto. Para evitar injustiças, só seria barrado o postulante condenado por colegiado. Finalmente, depois de idas e vindas, os deputados aprovaram enunciado cuja redação considera inelegíveis “os que tenham sido condenados”. O legislador não deixou dúvidas. O tempo verbal — pretérito composto — obriga a consulta ao retrovisor. Os que ali se refletirem estão impedidos de disputar cargo eletivo. A medida tem efeito profilático. Os novos mandatos viriam limpos. Os velhos têm prazo de validade.

O Ficha Limpa aprovado no Senado, porém, traiu a vontade popular. Emenda apresentada por Francisco Dornelles trocou a forma verbal e, com ela, o mérito do enunciado. Em vez de não conceder registro para “os que tenham sido condenados”, o texto diz “os que forem condenados”.


Com o sim dos 76 senadores presentes, a Casa Revisora apagou o passado comprometedor não só dos políticos que pleiteiam a reeleição em outubro, mas também dos que esperam conquistar mandato para se tornarem inalcançáveis pela Justiça.

Não convence a alegação de que a emenda é de redação. Não precisaria, pois, voltar à Câmara. A mudança foi além de esses, zês, vírgulas e acentos. Alterou o conteúdo. Se o texto aprovado é diferente no mérito do avalizado pela Câmara, a Câmara tem de se manifestar sobre a alteração. Impõe-se que o faça — e o faça com urgência. Se ficar para depois das eleições, o projeto corre o risco real de cair no esquecimento. É hora de os milhões de brasileiros não deporem as armas.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

21 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Criada vida artificial

Genoma sintético gera nova forma de organismo e muda a biologia

Um dos mais conhecidos e polêmicos geneticistas do mundo, o americano Craig Venter apresentou ontem na revista "Science" a primeira célula artificial, criada com um genoma montado em computador. Venter e seu grupo sintetizaram o genoma de uma espécie de bactéria, o transformaram (incluíram lá até os nomes deles e citações filosóficas) e o inseriram em outra espécie de micróbio, O feito promete revolucionar a biologia e poderá ser usado na produção de biocombustíveis e vacinas. (Págs. 1, 33 e 34)

Entrevistas
"Essa é a primeira espécie autorreplicante do planeta cujo pai é um computador." Craig Venter; geneticista americano, "pai" da bactéria

"O que é realmente perigosa é a ambição de controlar totalmente a natureza, o que muitas pessoas chamam de brincar de Deus." David King, da ONG inglesa Human Genetics Alert

COI dá sinal verde para Porto Olímpico

Membros do COI que visitam o Rio autorizaram a transferência de boa parte da Vila de Mídia da Barra para a Zona Portuária, além da Vila de Árbitros e dos centros de mídia não credenciada, tecnologia e logística. A mudança deixa um legado de 8.200 moradias. (Págs. 1, 16 e editorial "Um projeto olímpico para a cidade")

Nova lei pouco afeta ficha-suja de hoje

Devido às alterações no Senado, o Ficha Limpa vai interferir pouco no perfil dos candidatos este ano. A lei não terá efeito retroativo e, segundo o presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, só abrangerá quem for condenado entre a sanção, até 3 de junho, e o registro da candidatura, até 5 de julho. (Págs. 1, 3 e 4 e editorial "A luta continua contra os fichas-sujas")

Corte de gasto de R$ 10 bi cai para R$ 7,6 bi

Apesar do anúncio de que serão cortados mais R$ 10 bilhões no Orçamento este ano, a promessa não será cumprida. O valor será de apenas R$ 7,6 bi. O resto virá de reestimativa de despesas. (Págs. 1 e 25)

Lula critica mudanças na aposentadoria

O presidente Lula criticou deputados e senadores que deram aumento de 7,7% aos aposentados e extinguiram o fator previdenciário. Deu a entender que vetará a última medida: "Tem gente que acha que ganha votos fazendo isso." (Págs. 1 e 9)

CNJ investiga no Rio caso do falso e-mail

Para apurar o caso do email falso, juizes e técnicos do Conselho Nacional de Justiça vistoriaram o sistema de informática do TJ do Rio. O técnico Thiago da Silva, que denunciou o desembargador Roberto Wider, está desaparecido. (Págs. 1 e 15)

Irã: Amorim corre para deter sanções

O chanceler Celso Amorim enfrenta uma maratona para convencer os chanceleres do Conselho de Segurança a não aprovar sanções ao Irã. Mas a França diz que as medidas já têm apoio de 12 dos 15 países. (Págs. 1 e 30)

Artigo
O Irã sabe que a perda de Rússia e China o deixa numa areia movediça. David Ignalius, do "Washington Post"

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Ciência cria primeira célula sintética

Bactéria com DNA montado a partir de informações vindas de computador ganha vida e passa a se replicar

No passo mais próximo da vida artificial, cientistas nos EUA criaram a primeira célula viva controlada por DNA (código genético) montado com informações vindas de computadores.
As pesquisas, feitas por 15 anos, provam que a vida não precisa de força especial para existir. O líder da pesquisa, Craig Venter, comparou o estudo com a computação.

A Synthetic Genomics trocou o "software" de uma bactéria, pondo o genoma sintético na estrutura celular. O grande avanço foi "religar" a célula, transformando-a numa nova espécie.

Para o bioeticista Arthur Caplan, esse é um dos "feitos mais importantes" da ciência. Mas, para o Prêmio Nobel David Baltimore, não se trata de uma revolução.

Espera-se que os micróbios sirvam para produção de vacinas e combustíveis e para limpeza ambienta!. Mas também podem levar a toxinas poderosas. (Págs. 1 e A19)

Marcelo Leite

Façanha desperta muita esperança e provoca medo (Págs. 1 e A20)

Foto legenda: Políticos em liquidação

Ao lado de uma vitrine anunciando 'liquidação para viajante', Marta Suplicy e Dilma Rousseff passeiam por Nova York com Antonio Palocci e Marcio Toledo, namorado da ex-prefeita; blitz constatou irregularidade na segurança da pré-candidata do PT (Págs. 1 e A7)

Isolado, Lula diz que quem rejeita acordo 'quer inimigos'

O presidente Lula disse que quem não aceita os termos do acordo com o Irã "não sabe fazer política se não tiver o inimigo" e afirmou que só sabe fazer política "construindo amigos".

No Conselho de Segurança das Nações Unidas, 12 dos 15 membros são favoráveis a novas sanções aos, iranianos disse o chanceler francês, Bernard Kouchner. (Págs. 1 e A14)

Opinião

Anúncio do Brasil é um caso típico de megalomania

O anúncio de Lula sobre o acordo com o Irã é caso típico de megalomania. O Brasil não pode ser anão diplomático em sua região e tentar ser gigante longe. (Págs. 1 e A14)

Quadros de R$ 243 mi são furtados em Paris

Cinco telas de grandes pintores do século 20 (picasso, Léger, Matisse, Braque e Modigliani) foram furtadas ontem do Museu de Arte Moderna de Paris.

O autor do furto, mascarado, entrou sem os seguranças perceberem. As obras valem ao menos € 100 milhões (R$ 243 milhões), segundo o museu. (Págs. 1 e A18)

Presidente do TSE acirra debate do Ficha Limpa

Pelo texto do projeto Ficha Limpa aprovado no Senado, os políticos ficarão inelegíveis apenas se forem condenados na Justiça depois da promulgação da lei.

Essa é a avaliação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Ricardo Lewandowski ressalvou que falava em tese a partir do que leu nos jornais. (Págs. 1 e A4)

Após conflitos, capital tailandesa vive 'calma tensa'

Ainda sob toque de recolher, a capital da Tailândia amanheceu mais calma um dia após ofensiva militar contra oposicionistas matar pelo menos 15. Manifestantes deixaram a cidade rumo a regiões rurais. (Págs. 1 e A16)

Dinheiro: Ex-presidente do BC Francisco Gros morre aos 68 anos em SP (Págs. 1 e B10)


Editoriais

Leia "Vitória moral", sobre a lei da 'ficha limpa'; e "Entraves ao crescimento", acerca de ranking de competitividade. (Págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Novo sistema de escuta da PF dispensa telefônicas

Sinal da conversa será enviado de modo imediato à polícia por aparelho que a operadora não controlará

A Polícia Federal vai ter um novo sistema de escutas telefônicas com duas novidades: as operadoras de telefonia serão excluídas do processo de interceptação, e o Judiciário terá controle informatizado sobre todas as autorizações e sobre o início e o fim de cada escuta. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com quem foi negociado o novo modelo, terá online o número de processos que envolvem os grampos. No modelo, chamado Sistema de Interceptação de Sinais (SIS), um aparelho ficará nas centrais das operadoras de telefonia para que o sinal das ligações seja transferido para a polícia que passará a estocar e a decodificar as ligações. O SIS começou a ser negociado há dois anos, quando chegou ao Congresso a informação de que as operadoras teriam realizado 407 mil escutas só em 2007. Ao final de uma CPI, descobriu-se que o número significava a quantidade de vezes que os telefones interceptados haviam sido acionados, e não a quantidade de autorizações judiciais para grampear 407 mil telefones. (Págs. 1 e Nacional A4)

Cientistas anunciam ter criado forma 'sintética' de vida

Cientistas conseguiram pela primeira vez produzir uma forma devida "sintética" em laboratório. O trabalho, que deverá entrar para a história como um dos maiores e mais polêmicos feitos científicos da biologia moderna, foi capitaneado por Craig Venter, cientista americano que ajudou a sequenciar o genoma humano, há dez anos. Ele pegou o genoma sequenciado de uma bactéria, fez uma cópia
"sintética" desse genoma e transplantou a cópia para o "corpo" de uma célula inerte (sem DNA). Essa célula passou a ser viva, funcionando e multiplicando-se como se fosse a bactéria original. "É a primeira espécie autorreplicante no planeta cujo pai é um programa de computador", definiu Venter. Seu objetivo é produzir micro-organismos geneticamente programados para realizar funções especificas, como digerir manchas de petróleo. (Págs. 1 e Vida A22)

Como foi a experiência

1. O genoma – ou a carga genética codificada no DNA - da bactéria Mycoplosmo mycoides foi sequenciado com alto grau de precisão

2. Foi produzida, com bases químicas individuais, uma cópia sintética do genoma. Como num quebra-cabeça, os fragmentos foram
"colados"

3. A cópia foi então transplantada para uma célula inerte sem DNA, que passou a se replicar, como se fosse a bactéria original

Análise
Fernando Reinach
Além do 'Jurassic Park'

Nos próximos anos, estarão entre nós seres vivos criados por empresas como a Synthetic Genomics para cumprir tarefas especificas. (Págs. 1 e Vida A22)

Obras-primas são roubadas de museu de Paris

Cinco obras-primas da pintura foram roubadas ontem de madrugada do Museu de Arte Moderna de Paris. Os alarmes do prédio não estavam funcionando quando um homem mascarado levou telas de Picasso, Matisse, Braque, Léger e Modigliani, avaliadas entre € 90 milhões e € 100 milhões. (Págs. 1 e Cidades C3)

Foto legenda: Pistas. Molduras são periciadas na rua: bandido retirou telas com estilete

Foto legenda: € 45 milhões é quanto vale a tela O Pombo e as Ervilhas, de Picasso, a mais cara

R$ 410 mi para conter o crack

O governo instituiu o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, com investimento estimado em R$ 410 milhões neste ano. A iniciativa prevê ações de prevenção, combate, tratamento e implantação de postos de fronteira para conter o tráfico. Muitas das ações anunciadas já existem ou estavam previstas antes do surgimento do plano. Em 5 anos, o número de usuários de crack no País passou de 380 mil para 600 mil. (Págs. 1 e Cidades C1)

Irã ameaça romper acordo com Brasil

O Irã avisou ontem que romperá o acordo firmado com Brasil e Turquia, caso novas sanções sejam aprovadas no Conselho de Segurança da ONU. (Págs. 1 e Internacional A16)

Google TV será lançada este ano

O Google apresentou ontem a Google TV, que reúne o mecanismo de busca na web e a televisão convencional. A licença começará a ser vendida ainda este ano nos EUA. (Págs. 1 e Economia B14)

Dívida pública cresce e supera R$ 1,5 trilhão (Págs. 1 e Economia B1)

Acaba hoje vacinação contra gripe suína (Págs. 1 e Vida A20)

Ignácio De Loyola Brandão: Horário de Brasília para todos

Nossa semana começaria na terça-feira, que é quando os políticos chegam de volta. Depois, terminaria no meio da sexta, ou mesmo na quinta. (Págs. 1 e Caderno 2 D14)

Notas & Informações: Anistia aos fichas-sujas

Uma daquelas malandragens em que os políticos são especialistas impede que a lei pegue já. (Págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Crise já dificulta captação de recursos

O mercado de captações externas, fonte generosa de recursos nos últimos meses, está praticamente fechado para bancos médios e pequenos e também empresas, como consequência do agravamento da crise internacional. Bancos de médio porte, como Cruzeiro do Sul e Bonsucesso, suspenderam planos de emissões externas. "Pretendíamos emitir US$ 100 milhões, mas desistimos porque não queremos pagar prêmios de um mercado estressado", diz Paulo Henrique Pentagna Guimarães, presidente do Bonsucesso. O Mercantil do Brasil também suspendeu os planos temporariamente.

A paralisação não traz preocupação imediata, porque de janeiro a abril bancos médios captaram US$ 3,7 bilhões no exterior. Muitos vinham aproveitando a liquidez do mercado e se antecipando a uma necessidade efetiva, já de olho na volatilidade do período eleitoral. Lançamento de FIDCs e emissão de DPGEs - os certificados de depósito com garantia criados pelo governo na crise de 2009 para dar liquidez aos bancos médios - ressurgem como alternativas. (Págs. 1, C1, C3, D1, D2 e D3)

Badin desiste do comando do Cade

Arthur Badin desistiu de concorrer a novo mandato na presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e vai deixar o comando do órgão antitruste em 11 de novembro. Ele recusou convite para ficar mais dois anos no cargo. Com isso, a sucessão na chefia do Cade será feita depois das eleições de outubro, sob um novo presidente da República eleito. "A decisão de não renovar o mandato foi, sobretudo, uma decisão familiar", afirmou Badin, cuja esposa e filho de sete meses moram em São Paulo. "Acredito que completei um ciclo na minha carreira", afirmou. "Sinto que é hora de retornar à prática privada". (Págs. 1 e A3)

Foto legenda: Marcha acelerada

Na trilha do aumento das importações de carros, a BMW aposta na expansão da rede de concessionárias, inclusive no Centro-Oeste e no Norte, para crescer a dois dígitos no Brasil em 2010, diz Henning Dornbusch, presidente no país. O objetivo é elevar as vendas em 30%, no mínimo. (Págs. 1 e B9)

Como Lula superou o mensalão

Passados cinco anos da crise do mensalão - o escândalo que derrubou a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao nível mais baixo de seus dois mandatos -, fatos novos vêm à tona, como a proposta de renúncia ao cargo e à candidatura à Presidência em 2006 feita a Lula por aliados, a tentativa de Delúbio Soares de beneficiar um banco estrangeiro em troca de auxílio financeiro ao partido, e a peregrinação do empresário Marcos Valério no Banco Central para tentar mudar a lei de liquidação bancária.

O depoimento surpresa do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios, no dia 11 de agosto de 2005, quando confessou o uso de caixa 2 e de dinheiro no exterior na campanha petista de 2002, criou, na avaliação do próprio governo, a "prova material" para um processo de impeachment. Agora, sabe-se que quem convenceu Duda Mendonça a depor foi o senador pefelista Antônio Carlos Magalhães, que morreu em 2007. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

País perde em bens duráveis na Argentina

A indústria de eletrodomésticos do Brasil pouco tem se beneficiado da onda consumista de boa parte da classe média argentina, que não encontra rendimentos financeiros que superem a inflação elevada. O Brasil não só perdeu a liderança do segmento para os chineses como seu ritmo de venda de geladeiras, congeladores e lava-roupas é menor que o dos adversários da Ásia e México. (Págs. 1 e A4)

DEM pressiona por Aécio como vice de Serra (Págs. 1 e A6)

Craig Venter anuncia as primeiras 'células sintéticas' do mundo (Págs. 1 e B2)

Gros morre aos 67 anos

Morreu ontem em São Paulo, vítima de câncer, o economista Francisco Roberto André Gros. Entre outros cargos, foi presidente do Banco Central, do BNDES e da Petrobras. (Págs. 1 e A2)

Alternativas aos europeus

Exportadores brasileiros já buscam novos destinos para a produção que deverá perder mercado nós países da União Europeia em razão da crise no bloco. (Págs. 1 e A4)

Domínio ambiental

Pesquisa mostra que brasileiros têm melhor compreensão sobre conceitos como biodiversidade e biopirataria do que americanos e europeus. (Págs. 1 e B4)

Comgás adota o porta a porta

Comgás aposta na abordagem porta a porta para ampliar o número de clientes residenciais entre as famílias de classe C, diz o diretor de operações da distribuidora, José Carlos Broisler Oliver. (Págs. 1 e B5)

Os Bric desafiam as montadoras

Em quatro anos, os Bric deverão ter quase 30% da produção mundial de automóveis. Apesar do aumento da importância desses países, poucas empresas têm estruturas fortes em todos eles e as diferenças regionais impedem a criação de um “carro Bric". (Págs. 1 e B7)

Arroz transgênico

Liberação da primeira variedade de arroz transgênico no país, que deve ser discutida pela CTNBio em junho, provoca reação de produtores e pesquisadores. (Págs. 1 e B11)

Abertura cubana gera dúvidas

Empresários brasileiros reconhecem o potencial do setor açucareiro de Cuba, mas aguardam detalhes sobre o processo de abertura do setor e também têm dúvidas quanto ao embargo americano. (Págs. 1 e B12)

Moratória argentina

A crise na Europa prejudica a tentativa de reestruturação dos US$ 18,7 bilhões da dívida argentina ainda em moratória. Adesão dos credores é baixa. (Págs. 1 e C8)

Ideias

Claudia Safatle
Lote de 30 projetos de emendas constitucionais multiplicarão as despesas dos municípios brasileiros. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Naercio Menezes Filho
Se há algum apagão de mão de obra qualificada hoje no Brasil é o de mão de obra pós-graduada. (Págs. 1 e A15)

------------------------------------------------------------------------------------