PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, abril 05, 2007

HAPPY-HOUR II: A SAIDEIRA... (OPS!!!)







[Chargistas: Marcoaur, Henrique, Sponholz].

HAPPY-HOUR [In:] O "DIZ-QUE-DIZ-QUE..."






[Chargistas: Sinfronio, Paixão, Ique, Clériston].

CPI DO APAGÃO AÉREO: CPI COM COALIZÃO

Aliados querem presidente e relator se CPI do Apagão Aéreo for instalada. [Criação é dada como certa e governistas já se articulam para obter o controle de cargos-chave da comissão].
Diante da constatação de que é quase impossível impedir a instalação da CPI do Apagão Aéreo, a base governista na Câmara prepara-se para tirar vantagem do fato de que terá 15 das 23 vagas na comissão. Os aliados começam a se movimentar para fazer o relator e o presidente da comissão - o PMDB, por exemplo, como maior bancada da Câmara, vai reivindicar a presidência. Isso contraria a tradição de destinar um dos dois cargos ao partido que propôs a investigação.A instalação da CPI depende de decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o controle da CPI, os governistas podem evitar convocações de autoridades, barrar requerimentos de investigação e de quebras de sigilo e, ao final, aprovar um relatório menos desfavorável ao governo.A estratégia governista tem como figura central o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Ele nega com veemência qualquer movimento organizado da base para não perder o controle das investigações, mas tem sido cotado para ser relator. “Diga quem falou meu nome”, desafia o petista. Ao mesmo tempo, não foge da responsabilidade. “Sou do governo, defendo o governo. Mas não conversei com o governo ou com o líder do PT sobre isso. É tudo especulação da oposição”, sustenta. Segundo Vaccarezza, se o STF decidir pela CPI, a instalação vai demorar “de cinco a dez dias” - tempo suficiente para os governistas traçarem seu plano de ação.Se a estratégia da base aliada der certo, o PMDB fica com a presidência, o que deixará os governistas com os dois cargos decisivos para a investigação. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois de atuar pelo arquivamento da CPI, é um dos escalados para o papel de escudeiro do governo, segundo deputados ouvidos pelo Estado.Com essa configuração, a oposição teme que a base aliada atue como rolo compressor. “Sabemos que dificilmente o pleno do Supremo não vai acompanhar a decisão do relator a favor da instalação”, disse ontem o deputado governista Carlos Willian (PTC-MG), referindo-se à liminar concedida pelo ministro Celso de Mello. “Estamos nos preparando para o mesmo embate da Comissão de Constituição e Justiça, onde não houve muito cavalheirismo parlamentar. Se eu for convidado, irei com prazer”, avisa o parlamentar, que atuou na CPI dos Correios e foi relator de uma comissão especial montada na legislatura passada para apurar o caos aéreo - a legislatura acabou sem que o relatório final fosse votado. Se for instalada, a CPI deverá ter 12 deputados do bloco PMDB, PT, PP, PR e PTB e três deputados do bloco PSB, PDT e PC do B. Estariam garantidos, assim, os 15 governistas da comissão. O bloco dos oposicionistas PSDB, PFL e PPS terá sete integrantes. O PV deverá ter um deputado na CPI, mas nem governistas nem oposicionistas apostam de que lado estará o parlamentar do partido. O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), insiste que só depois da decisão do Supremo a base aliada vai traçar a estratégia de atuação. Outro petista, Carlito Merss (SC), reage com indignação aos protestos da oposição contra possível rolo compressor governista. “Se houvesse trator ou rolo compressor, nós teríamos parlamentares para aprovar umas cinco CPIs antes desta: da segurança, da prostituição infantil, da saúde, da telefonia e das tarifas bancárias”, disse.Merss antecipa uma reação ao Supremo, se os ministros determinarem a instalação da CPI. “Se o Supremo manda aqui dentro, terá de dizer qual é o fato a ser investigado, quantos membros a CPI terá e, quem sabe, até quem será o presidente e o relator. Se não sabemos legislar, não sabemos fazer nada, o Supremo vai ter que dizer tudo”, afirmou o petista. Um dos autores do pedido de CPI, o deputado tucano Otávio Leite (RJ) informa que a oposição vai insistir para que o PSDB ocupe a presidência da CPI. “É uma tradição que o partido autor do pedido tenha presidência ou relatoria. Não permitiremos que PMDB e PT fiquem com as duas vagas”, afirmou. “Temos consciência clara de que os governistas terão maioria na CPI, mas não acredito que terão essa postura autoritária.” Luciana Nunes Leal, O Estadão.

LULA: O SEGUNDO MANDATO NA VISÃO DA "THE ECONOMIST"

Lula fez opção pela 'vida mansa', diz 'The Economist'. [A revista britânica The Economist afirma em artigo publicado nesta quinta-feira, intitulado Lula opta pela vida mansa, que o presidente “não é um homem com pressa"].

Segundo o texto, a reforma ministerial "em câmera lenta" promovida este ano por Lula "marca o ritmo de um segundo mandato sem ambição". O artigo destaca que Lula acumulou bastante poder com o enfraquecimento relativo do PT, a relativa alta popularidade do presidente e a montagem de um Ministério que permitirá boas relações do Executivo com o Congresso. "Mas o que ele fará com todo esse poder? Sua ambição não parece ter acompanhado o mesmo ritmo." A revista afirma que com Antonio Palocci, afastado no ano passado do Ministério da Economia, talvez o governo conseguisse promover a reforma da Previdência e reduzir os gastos governamentais. Sem o político, no entanto, a tarefa deve "ficar a cargo de um 'Fórum' que provavelmente não recomendará uma mudança radical". O sucesso do segundo mandato dependerá, segundo a revista, de "iniciativas mais modestas", como um "promissor" plano para educação e diversas reformas microeconômicas. Apesar dos problemas, a The Economist afirma que o governo não está em uma situação difícil. "O presidente não está suando. O crescimento econômico, amparado por uma recente revisão estatística, é respeitável. Os mercados financeiros – e os eleitores – estão com disposição para perdoar." BBC Brasil.

CRISE AÉREA: SEM CONTROLADORES OU CONTROLE?

Situação está fora de controle, diz sindicalista

As lideranças sindicais dos controladores de vôo não descartam a possibilidade de novas paralisações, mesmo depois da trégua recomendada ao final da audiência de anteontem, em Brasília, com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento). De acordo com os líderes dos controladores, eles podem parar no feriado da Páscoa, que começa hoje. “Sempre colocamos para o governo que a pressão é grande. Eles (controladores militares) podem, a qualquer momento, tomar uma atitude desvairada, ou uma atitude de confronto, mais radical, e a gente não sabe o que pode acontecer”, afirmou o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Proteção ao Vôo, Jorge Botelho. “Está tudo fora do controle”, ele acrescentou em conversa com o Estado. Boa parte da tensão é provocada pelo fato de os controladores darem como certa a punição depois de concluídas as investigações dos inquéritos policiais militares (IPMs) abertos a pedido do Ministério Público Militar. Preocupados com a punição pelo motim de sexta-feira passada e com o recuo do governo em negociar com eles, os controladores afirmam estar “tensos e sem condições de trabalho”. Os sindicalistas que representam a categoria vêm demonstrando que o clima de nervosismo, instalado a partir das pressões nos Cindactas pelos chefes militares, tem servido apenas para aumentar o grau de radicalização dos grupos independentes. O sindicato presidido por Botelho reúne os controladores de vôo civis. Segundo ele, os civis não farão greve pelo menos até a nova assembléia, prevista para daqui 15 dias, no Rio de Janeiro. Escalado como um dos principais interlocutores dos controladores com o governo, Botelho insistiu que não é possível descartar nova paralisação. “O problema é que o pessoal que está lá (no Cindacta 1) não está atendendo a nenhum comando. Uma massa sem liderança é terrível”, advertiu o sindicalista. Ele contou que o movimento de sexta-feira não aconteceu por incentivo das lideranças, mas porque ali a situação já fugira do controle. Botelho disse que essa tensão foi relatada ao ministro Paulo Bernardo.“Os servidores militares colocaram para o ministro que foram atropelados (já na sexta-feira) pelo pessoal. Não conseguiram interferir para que não fosse realizado o motim”, relatou Botelho. Na entrevista ao Estado na tarde de ontem, em Brasília, o sindicalista reconheceu como legítima a abertura de inquérito para identificar culpados pelo motim de sexta-feira. “Mas seria bom que, pelo menos, dessem um tempo para acalmar a tensão interna, serenar os ânimos.” Botelho afirmou ainda ter recebido relato de controladores de vôo de que estão sendo intimidados por militares. Segundo ele, nem os civis que atuam em Brasília estão escapando de participar de reuniões de intimidação. “Estão fazendo reuniões em salas para falar de regulamento, dizer que vão prender, que os controladores vão para a rua. Eles ficam apavorados. Até o pessoal civil, que não fez a greve, está tendo de participar da reunião.” Ana Paula Scinocca e Expedito Filho , O Estadão.

SEGUNDO ESCALÃO: SÓ NA TROCA-TROCA DE POSIÇÕES (TAMBÉM) **

Partidos aceitam abrir só parte da 'porteira'. [Veto de Lula à 'porteira fechada' gerou confusão entre as legendas governistas.Consenso é o de tentar acomodar nomeados por uns nas pastas de outros].

Com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao método de “porteira fechada” para nomeações no segundo escalão, os partidos da base do governo agora pretendem fazer permutas de cargos entre os ministérios controlados pelas diferentes legendas. Concluída a reforma ministerial, nove partidos estão representados no ministério. A expectativa na base governista era que cada ministério teria “porteira fechada”, isto é, os partidos teriam total autonomia para fazer nomeações nas pastas que controlam. Mas a decisão do presidente Lula, anunciada pelo ministro Franklin Martins (Comunicações) após a reunião ministerial da última segunda (2), deu margem a diversas interpretações. O único consenso é sobre a necessidade de um meio-termo: as “porteiras” não ficariam totalmente fechadas, como pretendiam os partidos nem totalmente abertas, como sinalizou o presidente. Em todo o governo, existem 19.802 cargos DAS (Direção e Assessoramento Superior), com remunerações que variam entre R$ 1.282,20 e R$ 7.575,00. Dominar esses postos significa acumular capital político e ter a possibilidade de acomodar filiados. A “porteira fechada” prejudicaria principalmente o PT, que, desde o primeiro mandato, mantém militantes em cargos de segundo e terceiro escalão em várias pastas, inclusive nas que não estão sob controle direto do partido. “Antigamente, o PT chegava nos ministérios e reivindicava isso e aquilo. Como é o partido do presidente, e como quem é ministro não é bobo e quer agradar, acabava cedendo. Só que não se tinha a mesma iniciativa de fazer isso nos ministérios de outros partidos”, afirma o líder do PSB na Câmara, deputado Márcio França (SP). O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO), faz coro às críticas. “O ministro era de um partido, o secretário-geral era de outro partido, a pessoa que cuida das finanças era de outro. Aí criaram-se ‘cartoriozinhos’ que dificultaram muito as ações do ministro no ministério”, relatou. O PMDB, partido que detém o maior número de ministérios depois do PT, será o mais afetado pelo veto à porteira fechada. O presidente da sigla, deputado Michel Temer (SP), disse ao G1 ainda não saber quais critérios serão utilizados para preencher os cargos de confiança, mas afirmou que o partido não está preocupado com o prejuízo. “O PMDB vai ter posições em todos os ministérios, e os demais partidos vão ter posições nos ministérios do PMDB. A indicação de nomes, quem vai decidir é o Executivo: onde coloca A, onde coloca B”, resume. Os peemedebistas controlam cinco ministérios: Comunicações, Minas e Energia, Saúde, Integração Nacional e Agricultura. Semelhante é a interpretação do líder do PSB na Câmara dos Deputados, Márcio França (SP), que defende a adoção de dois critérios: reciprocidade e proporcionalidade. Para o primeiro caso, ele cita o exemplo do Ministério das Cidades, comandado por Márcio Fortes (PP), mas que tem postos estratégicos em secretarias controlados por petistas. “Naturalmente, haverá uma pressão dos deputados: ‘poxa, vai deixar esse secretário do PT?’. Se o ministro entender ‘vou deixar, é uma pessoa competente’, aí se criou um crédito para o PT abrir mão de algum lugar nos ministérios dele e para o PP indicar alguém”, explicou. Pela proporcionalidade, segundo o líder, o PSB teria o controle de 14% dos cargos de confiança do governo – percentual igual ao espaço que a bancada ocupa dentro da base do governo na Câmara dos Deputados. “É o critério que dá menos chiadeira”, afirma França. De acordo com o líder dos socialistas, os partidos que integram o chamado “bloco de esquerda” na Câmara (PC do B, PSB e PDT, todos da base governista) já entraram em acordo para acomodar indicações dos aliados e vice-versa. O PC do B tem o Ministério dos Esportes e o PDT recebeu o Ministério do Trabalho. O líder do PTB na Câmara, deputado Jovair Arantes (GO) diz que, depois da decisão anunciada por Lula na reunião ministerial, não sabe explicar quais critérios serão utilizados para o preenchimento dos cargos de confiança. Mas ele também defende “um mix”. Os petebistas participam da coalizão com a pasta das Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo e comandada pelo deputado Walfrido Mares Guia (PTB-MG). “Não pode ser nem totalmente aberto, nem totalmente fechado”, afirma Arantes. Segundo ele, dentro da legenda, não é grande o apetite pelas nomeações. “De cada dez cargos que você arruma no governo, oito ou nove servem ao interesse pessoal. Apenas um ou dois servem ao interesse partidário”, opina. No PP, o deputado Mário Negromonte (BA), líder da bancada na Câmara, afirma que a legenda reivindica os postos de secretários das áreas de saneamento, habitação e transportes e dos presidentes da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), todos do Ministério das Cidades, já pertencente ao partido desde agosto de 2005, ainda no primeiro mandato de Lula. “Se não for verticalizado, não podemos ser responsáveis totalmente pelo ministério. Queremos espaços no segundo escalão do tamanho do nosso partido, do nosso apoio: faz parte da coalizão, do conselho político, é um partido aliado, fiel, que tem aliança programática”, afirma, ressaltando que Lula havia prometido ao PP entregar o ministério integralmente. O atual ministro das Cidades, Márcio Fortes (PP), substituiu no comando da pasta Olívio Dutra (PT). Segundo Negromonte, o ministério, ocupado em grande parte por petistas, ficou como estava durante todo o primeiro mandato, à exceção da troca do ministro.“Teve um esforço muito grande do Márcio Fortes porque os secretários e auxiliares têm que levar idéias e propostas ao ministro, e ele praticamente fez carreira solo. Sem ter afinidade, é difícil o bonde andar. Quando vem de outro partido, o sujeito se sente dono do cargo. Ele não obedece”, afirma. O PC do B, que comanda o Ministério dos Esportes desde o primeiro mandato, também quer mais espaço na Secretaria Especial da Juventude, órgão subordinado à Secretaria-Geral da Presidência, comandada pelo petista Luiz Dulci. O senador Inácio Arruda (PC do B-CE) diz que valerá o bom-senso na montagem das pastas, mas defende que ao menos a cúpula seja escolhida pelo titular. “O ministro precisa ter o chefe do gabinete, o secretário-executivo... São funções que ele tem que lidar todo o dia, é aquela pessoa que ele chama no gabinete toda hora. Essas funções são do máximo da confiança dele. Ele não pode entregar para outra força política”, defende. O líder do PDT, Miro Teixeira (RJ), afirma que o caráter partidário é secundário na definição dos cargos de confiança. “Ninguém pode ser excluído porque é filiado a um partido político, mas ninguém pode ser escolhido apenas por ser filiado”. Maria Angélica Oliveira Do G1, em São Paulo.
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** Lembrando que assim foram feitas nas pastas do Trabalho, Previdência, Turismo, ...

BIOCOMBUSTÍVEIS: EQUA(LIZA)DOR NA NOVA MATRIZ ENERGÉTICA

Equador no mapa do biocombustível:

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu atrair o presidente do Equador, Rafael Correa, ao seu projeto de expansão da produção de biocombustíveis. Logo depois de assinarem 14 acordos, entre os quais os que prevêem a cooperação da Embrapa para o cultivo de insumos, como a palma africana, e a cooperação da Petrobras na área de produção de biodiesel e etanol, o presidente Lula afirmou que o Brasil e o Equador vão enfrentar juntos “os desafios de mudar a matriz energética mundial, mesmo sendo dois países produtores de petróleo e auto-suficientes”. Lula disse que a Petrobras planeja ampliar seus investimentos no Equador a US$ 1 bilhão, até 2010. O governo, ressaltou o presidente, também espera participação brasileira em outros projetos, como o que ocorreu no financiamento da construção da hidrelétrica do São Francisco, no Equador, que vai aumentar em 10% a oferta de energia elétrica naquele país. Lula destacou também a decisão de convocar uma comissão bilateral para tratar das obras de infra-estrutura do eixo Manta-Manaus, que se reunirá dentro de 15 dias em Quito. Esse projeto multimodal permitirá o acesso de produtores brasileiros ao porto de Manta, no Oceano Pacífico, e o acesso de produtores equatorianos ao Atlântico. Ao explicar de forma entusiasmada esse projeto, Lula chegou a se esquecer da palavra “rodovia” e preferiu a espanhola “carretera”, que mencionou duas vezes. Ele destacou também a participação do Equador no processo de integração sulamericana e aproveitou para defender a “integração financeira mais ágil e menos custosa, especialmente as obras de infra-estrutura. Chegou até mesmo a pedir maior cooperação entre os órgãos financeiros já existentes na região. Nesse tópico, porém, em vez de receber o apoio de Correa, Lula ouviu de seu convidado a opção pela alternativa propagada por Hugo Chávez, da Venezuela: a criação do Banco do Sul. Agência Estado, Paraná Online.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Romário não marca e Vasco ainda é eliminado pelo Gama. Gol da vitória do time do DF saiu aos 48 minutos do 2.º tempo e garantiu a vaga aos alviverdes nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. Romário segue com 999 golsEle não marcou o milésimo gol, viu o Vasco ser eliminado da Copa do Brasil pelo Gama. Michel Castellar, O Estadão.
São Paulo vence, se vinga do Necaxa e melhora situação na Libertadores. O São Paulo venceu o Necaxa por 3 a 0, nesta quarta-feira, no estádio do Morumbi, se vingou da equipe mexicana e melhorou bastante sua situação na Taça Libertadores da América-2007. Com a vitória, a equipe brasileira assumiu a segunda colocação do Grupo 2, com sete pontos, mesmo número que o Audax Italiano, do Chile --os são-paulinos levam vantagem no saldo de gols. Folha Online.
Associação de controlares de vôo pede "perdão" à sociedade. ABCTA diz que paralisação foi "um grande trauma".Informa ainda que "não medirá esforços para reconstruir a imagem". A Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), que representa os militares, divulgou nesta quinta-feira (5), no site, uma nota com pedido de "perdão à sociedade brasileira" pelos trantornos causados no último dia 30 de março com a paralisação dos controladores de vôo. A 'greve' causou um dos piores episódios da crise aérea no país e foi considerada pela ABCTA como um "um grande trauma". G1.com

CRISE AÉREA: DECISÕES COMO "VÔO DE GALINHA"

Aeronáutica define investigadores de motim de controladores [Não foram divulgados os nomes nem as cidades das investigações.Lula diz que governo não punirá os envolvidos, mas o MP Militar investigará o motim].

O Comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, designou, nesta quarta-feira (4), os militares que investigarão a paralisação promovida por controladores aéreos na última sexta-feira (30) e que afetou todos os aeroportos do país. A assessoria de imprensa da Aeronáutica não soube informar quantos são os oficiais, nem em quais cidades eles atuarão. Na terça-feira (3), no entanto, a informação que a assessoria divulgou dava conta de que os militares investigariam ações nos Cindactas 1 (Brasília), 2 (Curitiba) e 4 (Manaus). Os nomes e as cidades serão publicados nesta quinta-feira (5) no "Diário Oficial da União", oficializando o início da investigação. investigação promovida pela Aeronáutica foi requisitada pelo Ministério Público Militar (MPM). Os investigadores militares terão um prazo de 40 dias para devolver ao MPM documento com os detalhes da investigação. O MPM, então, terá mais 20 dias para dizer se pede ou não à Justiça Militar a abertura de Inquérito Policial Militar (IPM) contra os envolvidos. O procurador Giovanni Rattacaso acredita que os controladores envolvidos poderão pegar de quatro a oito anos de prisão. Na tarde desta quarta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que o governo não tomará nenhuma medida contra os controladores aéreos que se amotinaram na sexta-feira (30). Lembrou que caberá ao Ministério Público Militar propor as sanções e que está disposto a negociar desde que em um ambiente de normalidade.
O procurador Rattacaso destacou que os militares poderão ser processados independentemente de já estarem, na época que sair a sentença, sob o regime civil de trabalho. O crime será julgado com base no que aconteceu no dia 30 de março de 2007. Se o controlador era militar nesse dia, será julgado como tal. Em entrevista coletiva concedida nessa segunda-feira (2), o procurador disse acreditar que a decisão em primeira instância deva sair, no mínimo, em novembro deste ano. 'Não prejudiquem o povo brasileiro'. Na tarde desta quarta-feira (4), o presidente Lula fez um apelo aos controladores aéreos para manterem a normalidade nos aeroportos, e enfatizou que o governo não vai interferir nas decisões da Aeronáutica sobre o gerenciamento da crise no setor. "A única coisa que peço aos controladores é que, se quiserem fazer alguma coisa, algum protesto contra qualquer pessoa, que façam, mas não prejudiquem o povo brasileiro, porque as pessoas querem viajar, as pessoas querem trabalhar e as pessoas querem o mínimo de tranqüilidade", afirmou o presidente a jornalistas. Lula disse estar confiante de que tudo dará certo. "A Aeronáutica está com a responsabilidade de não permitir que aconteça mais isso. Obviamente que pode acontecer um ou outro atraso. Mas estou confiante e estou certo de que todo mundo que está envolvido na questão dos aeroportos está de prontidão para que não permita que haja mais sofrimento", declarou. O presidente foi enfático sobre a manutenção de Waldir Pires no Ministério da Defesa. "Ministro sou eu quem ponho e eu quem tiro. Eu quis pô-lo, se um dia eu quiser tirá-lo eu tirarei, por enquanto não é essa a questão. A questão é que a Aeronáutica assumiu, como deveria desde o começo, a responsabilidade de manter a aviação aérea civil funcionando corretamente", disse. A Aeronáutica negou nesta quarta-feira que tenha dado início à execução do plano de contratação de controladores de vôos estrangeiros. O presidente da Infraero avalia que será "impossível" implementar a medida por causa do idioma. "Pensar que todos os controladores no Brasil falam inglês não existe. Só se forem controladores portugueses", afirmou. O brigadeiro prevê tranqüilidade nos aeroportos durante o feriado da Páscoa. "Tenho a impressão de que a sensatez está voltando", disse ao G1. O Comando da Aeronáutica tem em mãos um plano de emergência caso os controladores do tráfego aéreo deflagrem nova paralisação durante o feriado da Páscoa. O plano B prevê o deslocamento de 120 controladores para as regiões onde houver crise. Eles seriam levados aos Cindactas que estiverem com os serviços paralisados. Em caso de agravamento da crise, a Aeronáutica poderá convocar 250 militares que estão na reserva e em condições de assumir as funções dos grevistas. Eles estarão de prontidão para atuar em casos emergenciais. Gustavo Tourinho, Tiago Pariz e Lísia Gusmão Do G1, em Brasília.