PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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segunda-feira, outubro 07, 2013

ELEIÇÕES 2014: QUEM PERDEU MAIS? O BRASIL!

07/10/2013
PSDB e PT discutem sobre quem perdeu mais


Enquanto tucanos veem oposição fortalecida, petistas apontam prejuízo para Aécio Neves


Petistas, tucanos e seus aliados entraram numa disputa pela "melhor tradução" do anúncio da parceria entre a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos


Os primeiros afirmam que o projeto de Aécio Neves, senador mineiro que deve ser o nome do PSDB na sucessão ao Planalto, é o principal atingido pelo acordo. Já os segundos adotaram o discurso de que a aliança de Marina e Campos, dois antigos aliados dos petistas, fortalecerá a oposição à presidente Dilma Rousseff.

O senador paulista Aloysio Nunes (PSDB) tem a seguinte avaliação: "A semana que passou terminou bem para a oposição e mal para o governo. O (José) Serra ficou no PSDB e a Marina fortaleceu o PSB, o que no meu entender leva a uma eleição com muita chance de vitória das forças que querem uma mudança".

Para o senador, mesmo com a possibilidade de uma chapa com Campos e Marina, o PSDB é o partido mais credenciado para disputar o 2.° turno em 2014.

Ao participar de evento ontem na zona leste da capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tentará reeleição no ano que vem, afirmou ter ficado "feliz" com 0 acordo da ex-ministra do Meio Ambiente com o governador de Pernambuco para a disputa ao Planalto. Disse não acreditar que a parceria prejudique a candidatura de Aécio ao Planalto.

"Estava preocupado de ela (Marina) não se filiar a nenhum partido e se autoexcluir do processo eleitoral", disse o governador, referindo-se ao fato de a Rede, partido que a ex-ministra queria criar, ter sido rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral por falta de assinaturas de apoio. "Fiquei feliz com ela ter se filiado porque isso garante a sua participação no cenário político-eleitoral do ano que vem. Fortalece a democracia."

O ex-ministro José Dirceu, ainda influente no PT apesar de condenado no julgamento do mensalão, defendeu a tese de enfraquecimento do projeto de Aécio. "Na ocasião, em abril, chamávamos atenção para o fato de a Rede enfrentar dificuldades para sua criação. E que a candidatura de Marina não atendia a estratégia da oposição. Daí a união com um candidato da oposição", escreveu Dirceu em seu blog na internet.

"De qualquer forma, essa mudança do quadro eleitoral não é necessariamente contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT. Pode ser que Aécio Neves seja o principal perdedor. Basta avaliar o novo cenário, se tudo se confirmar no final do prazo legal", acrescentou. "Mas sem dúvida a aliança Marina-Eduardo muda o quadro eleitoral de 2014."

Líder do PT na Câmara, o deputado federal cearense José Nobre Guimarães, no Twitter, bateu na mesma tecla. "Quem deve estar muito preocupado com essa aliança é o PSDB", escreveu o petista.

"Zeros". Secretário da Saúde do governo de seu irmão Cid Gomes no Ceará, o ex-ministro Ciro Gomes disse ontem que Marina e Campos são "dois zeros". "Eles não têm proposta para o Brasil. São dois zeros", afirmou Ciro, que até a semana passada integrava o PSB do governador de Pernambuco. Agora, filiado ao recém-criado PROS, defende a reeleição de Dilma na disputa do ano que vem. / 
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FABIO LEITE, RICARDO DELLA COLETTA e LAURIBERTO BRAGA


RELAÇÕES PÓS-PARCERIA
"A semana que passou terminou bem para a oposição e mal para o governo. O (ex-governador José) Serra ficou no PSDB e a Marina fortaleceu o PSB, o que no meu entender leva a uma eleição com muita chance de vitória das forças que querem uma mudança"
Aloysio Nunes Ferreira
SENADOR POR SÃO PAULO E LÍDER DO PSDB NO SENADO
"Eles (Marina e Campos) não têm proposta para o Brasil. São dois zeros. O Brasil precisa de reflexão. Propostas. O debate que está aí é alienado. Exceto a Dilma, quais outros têm propostas? O que a Marina entende de economia? O candidatos não têm soluções. Não têm plano"
Ciro Gomes
SECRETÁRIO DE SAÚDE DO CEARÁ. QUE ACABA DE DEIXAR O PSB RUMO AO PROS
"A mudança do quadro não é necessariamente contra Dilma e o PT. Pode ser que Aécio Neves seja o principal perdedor. Basta avaliar o novo cenário, se tudo se confirmar no final do prazo legal. Mas sem dúvida a aliança de Marina e Eduardo muda o quadro eleitoral de 2014"
José Dirceu
EX-MINISTRO DA CASA CIVIL CONDENADO PELO STF NO MENSALÃO

adicionada no sistema em: 07/10/2013 02:56

ELEIÇÕES 2014: A FAZER CORAR MAQUIAVEL (''Marina, Marina, você se pintou!'')

07/10/2013
''Vamos abalar as estruturas!'', repetia Campos, eufórico


Governador de Pernambuco já alterou o programa de TV do PSB e, na quinta-feira, exibirá Marina

Maria Lima e Gustavo Uribe


BRASÍLIA E SÃO PAULO- 
Foi difícil baixar a adrenalina. Em jantar com correligionários e familiares na noite de sábado, depois de um dia de fortes emoções, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), continuava pilhado e, a todo momento, se beliscava tentando acreditar nas últimas mudanças.

— Demos um grande passo hoje (sábado)! Vamos abalar as estruturas! Marina fez política com P maiúsculo, e vamos ocupar o espaço da emoção, do novo, do que é decente — disse ele, creditando a articulação por trás da ida de Marina e de seus seguidores para o PSB ao deputado Walter Feldman, novo filiado.

— O Waltinho é o cara! Foi o único que, no momento da decisão com a família, Marina chamou para acompanhar!

Nas conversas, ele dizia ter feito uma troca boa: os dilmistas Alexandre Cardoso (RJ) e os irmãos Cid e Ciro Gomes por Marina. E foi Feldman quem deu o primeiro passo para comunicar ao PSB que Marina decidira embarcar na chapa de Campos. No dia seguinte à votação no TSE que rejeitou o registro da Rede e depois de uma madrugada de catarse coletiva com aliados, Marina se decidira: não viraria Madre Tereza de Calcutá, recolhida no canto. Queria continuar no jogo, e seu plano C era Eduardo Campos.

Num almoço na casa do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), eles combinaram a vinda de Campos para selar a aliança.

— Quando eu falei com o Eduardo que a Marina ia ligar para anunciar que seria vice, ele não acreditou e perguntou o que eu tinha bebido. Disse que se sentia como se tivesse saltado do vigésimo andar e, lá embaixo, fosse aparado por uma rede — contou Rollemberg.

— Foi difícil segurar a notícia por 24 horas. — repetia Beto Albuquerque (PSB-RS).

Ontem, de volta a Recife, Campos regravou trechos do programa partidário que vai ao ar na quinta-feira e que destacará a filiação de Marina. A propaganda, que terá dez minutos e será transmitida em cadeia nacional, apresentará o acordo entre o PSB e a Rede como uma "coligação programática" e mostrará imagens dos discursos feitos no sábado.

A intenção inicial era gravar um depoimento com Marina, mas o curto prazo para finalizar o programa inviabilizou essa alternativa.

O comando do PSB pretende encomendar, após a propaganda, pesquisas de opinião para medir o impacto da aliança entre os eleitores.

Ontem, Campos ligou para o pré-candidato tucano Aécio Neves, em Nova York. Eles trocaram ideias sobre o novo quadro, e Campos disse que tudo aconteceu muito rápido.

adicionada no sistema em: 07/10/2013 02:48

ELEIÇÕES 2014: A SERVIR A DOIS SENHORES

07/10/2013
Dilma sob pressão de aliados


Acordo entre Marina e Campos azeda clima na base e faz PMDB e PP cobrarem mais espaço no governo


Maria Lima, Paulo Celso Pereira e Ilimar Franco

Brasília- 
A inesperada aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva para a disputa de 2014 aumentou a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff. 

No PMDB; seu principal aliado, o clima, "que já estava azedo" segundo políticos do partido, piorou com o novo quadro. Os peemedebistas voltaram a falar em liberar os diretórios regionais para fazer coligações estaduais como eles próprios quiserem. Reclamam de que, para se vingar de Campos, Dilma e o PT tiraram do PMDB o Ministério da Integração Nacional para entregá-lo aos irmãos Cid e Ciro Gomes, fortalecendo seu grupo no Ceará.

— A aliança de Marina com Eduardo está provocando um rebuliço enorme — disse o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), que não descarta a construção, no Ceará, de um palanque duplo para Aécio Neves e Eduardo Campos, com o tucano Tasso Jereissati na chapa para o Senado, contra o candidato de Cid Gomes.

Outro motivo de irritação do PMDB é que, para tentar barrar o crescimento de Campos, o Planalto estaria operando fortemente para tirar do partido líderes regionais e parlamentares para fortalecer o PROS, nova legenda de Cid Gomes.

— Ela (Dilma) tirou do PMDB e entregou para o Cid um poderosíssimo ministério para se vingar do Eduardo. O que estão fazendo, com o patrocínio e a anuência do Planalto, não se faz a inimigo de qualquer espécie — completou Eunício.

— Esse ministério coube ao PMDB no governo Lula. A coisa mais natural do mundo é que, na medida que o PSB saiu do governo, ele ficasse entre o PT e o PMDB. Vamos aguardar a decisão da presidenta sobre o assunto — disse o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ)

Após a reviravolta do fim de semana, Dilma ainda terá problemas para acalmar outro aliado muito fiel. Único partido da base aliada a fazer sua bancada crescer no troca-troca dos últimos dias, ficando com 40 assentos, o PP agora quer outro ministério.

— Meu sonho é o Ministério da Integração, e acho que a gente se credencia para ter mais espaço na Esplanada. A bancada mais fiel ao governo hoje é a do PP — disse o presidente nacional da légenda, Ciro Nogueira (PI).

A despeito do terremoto político, Dilma e seu principal articulador político, o ex-presidente Lula, continuam calados sobre o impacto do acordo entre Marina e Campos, ex-ministros do governo petista, em sua reeleição. Mas, em conversas reservadas, a presidente considera que Marina está sendo injusta ao acusar o Planalto de ter agido para impedir a criação de seu partido, a Rede, e acha que ela se aliou a Campos por vingança.

— Ela (Marina) não se posicionou para viabilizar a Rede nem para ser candidata, mas para derrotar o governo Dilma e o PT — afirma um velho companheiro de Dilma.

Ministros próximos a Lula dizem que o ex-presidente não tem mais dúvidas de que Campos agora consolida sua candidatura para vãler. No sábado, Campos tentou falar com Lula sobre a costura da aliança com Marina, mas Lula não atendeu a nenhuma de suas ligações.

— O Eduardo não será candidato só para marcar posição. Ele vai ser candidato para ganhar. E não terá limites. Vai assumir uma candidatura de oposição à Dilma, aliado a um discurso pesado de Marina contra o PT — avaliou Lula, de acordo com seus interlocutores.

Cotado para integrar o comando da campanha petista, o governador da Bahia, Jaques Wagner, como a maioria dos petistas, prefere propagar, em conversas reservadas, o raciocínio de que a aliança com Marina não ajudará Campos:

— Foi ruim para Eduardo. Seria um gol de placa se, nesta aliança, a candidata fosse Marina.

Mas, como consolo, se diz no PT que o quadro fechou com três candidaturas — Dilma, Eduardo e Aécio — e não com cinco, como poderia ser se Marina e Serra fossem concorrer.

Das cinco maiores bancadas do país, o PP é a única que ainda tem situação indefinida para 2014. O PT lançará Dilma, o PSDB deve ir com Aécio, e PMDB e PSD já anunciaram o apoio à presidente.

— Se depender de mim, apoiamos Dilma, mas temos diretórios importantíssimos, como os de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, que são contra ela. Hoje, o resultado é imprevisível — afirmou Nogueira. 

adicionada no sistema em: 07/10/2013 02:47