PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, junho 19, 2013

''VOX POPULI''

19/06/2013
 às 22:18 \ Direto ao Ponto

O vídeo resume o claro recado da multidão aos congressistas: ‘Não tá certo o que eles fazem com o nosso dinheiro! Com a nossa saúde! Com a nossa educação!’


Os manifestantes que sitiaram a sede do Legislativo nesta segunda-feira escolheram o alvo certo no dia errado. Em países que não transformaram o Congresso num clube dos cafajestes, atesta o post republicado na seção Vale Reprise, o regime de trabalho dos parlamentares é igual ao de qualquer cidadão. No Brasil, deputados e senadores inventaram a semana que começa depois do almoço de terça-feira e termina no meio da tarde de quinta.
Como os pais-da-pátria estavam ausentes, os ativistas de Brasília trataram de mandar-lhe aos berros o recado resumido no vídeo. “Nosso ato foi vitorioso, mas o movimento apenas começou”, avisa a multidão. A mensagem fica ainda mais clara segundos depois: “Não tá certo o que eles fazem com o nosso dinheiro, com a nossa saúde, com a nossa educação”. Para os brasileiros decentes, é pura música. Pode virar trilha de filme de terror se os delinquentes com imunidade parlamentar não ouvirem a tempo o coro dos indignados.
O descaramento exibido já na terça-feira sugere que os chefões do Legislativo tiveram o instinto de sobrevivência afetado pelos vapores do poder. Na terça-feira, por exemplo, Gilberto Carvalho apareceu no Senado para falar sobre a tentativa de impedir que uma comissão de sindicância apurasse as bandalheiras colecionadas por Rosemary Noronha, demitida da chefia do escritório da Presidência em São Paulo. 
À exceção do tucano paulista Aloysio Nunes Ferreira, os senadores escalados para fazer perguntas só fizeram elogios ao ex-seminarista que virou vigia de bordel.
No mesmo dia, a Câmara decidiu deixar para o segundo semestre a votação da PEC 37, que revoga a participação de integrantes do Ministério Público em investigações policiais. A rejeição da esperteza, concebida para livrar da cadeia a bandidagem cinco estrelas, é agora a reivindicação mais urgente dos manifestantes que se espalham pelas ruas do Brasil. 
Os deputados que estiverem no Congresso nesta quinta-feira, saberão pela voz da multidão mobilizada para outro ato de protesto, que o truque do adiamento não funcionou. A malandragem tem de ser sepultada já.
A sensatez recomenda que os deputados entendam o recado do vídeo. Ou fiquem longe de Brasília pelos próximos meses.


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XÔ! ESTRESSE [In:] ... VINAGRETE A MODA DO POVO


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PROTESTOS/VAIAS: ''O BRADO RETUMBANTE'' E O ''CLAMOR DAS RUAS'' (Para quem tem ouvidos de ouvir)

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Em defesa da honra

19 de junho de 2013 | 2h 04
DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

Enquanto a economia vai bem, tudo o mais vai também, reza a norma geral dos construtores de candidaturas, instrutores de campanhas e conselheiros de imagem inspirados em James Carville, marqueteiro do ex-presidente americano Bill Clinton.
Prova, diriam eles, é a coincidência entre os protestos que levam milhares às ruas do Brasil depois de duas décadas de apatia e a deterioração da economia. Do ambiente de estabilidade que deu duas vitórias em primeiro turno a Fernando Henrique Cardoso e levou Luiz Inácio da Silva à Presidência da República quando ele convalidou o compromisso na Carta aos Brasileiros.
Incontestável. Aceitemos, pois, que a economia tenha o condão de deflagrar as crises. Mas, é a política que dispõe dos instrumentos para construir as soluções, por meio da intermediação entre demandantes e demandados.
O professor Luiz Werneck Vianna foi preciso no artigo "O movimento da hora presente" publicado ontem no Estado.
Disse que é hora de a política se fazer presente removendo práticas e instituições que levaram a atividade à degradação, deixando a sociedade brasileira prisioneira do "anacronismo destes novos coronéis da vida republicana"; em seguida alertou para o risco de "intervenções desastradas dos atuais governantes" levarem a juventude a se afastar dos valores da democracia.
O exercício da política é valor democrático. O modo como ela está sendo exercida, no entanto, levou à depreciação desse ativo. Os jovens que não viveram os tempos em que, caladas as vozes dos políticos, falava o chicote do autoritarismo, com facilidade são levados a não acreditar no sistema representativo.
Ainda mais quando ele funciona "nesta forma bastarda de presidencialismo de coalizão sob a qual se vive", como bem afirmou Werneck Vianna.
Ou se encontram formas de reconstruir as pontes entre representantes e representados, ou se reabrem os canais de comunicação entre a sociedade e as instituições, ou iremos ao beco sem saída.
As ruas começaram a falar sobre aumento nas tarifas e os péssimos serviços dos transportes públicos, mas seguem falando de muito mais: de corrupção, de descaso, de desmandos, de desonra, de desvios de conduta. Na economia o poder público - e aqui o nome é governo do PT - abusou da sorte e agora chega para todos a dolorosa conta da farra de gastos.
Na política os Poderes abusaram do despudor, os valores foram dissolvidos. As pessoas não querem apenas de volta a estabilidade na economia. Elas desejam também recuperar o respeito perdido, a dignidade aviltada pela vulgarização dos modos e a celebração da esperteza.
Lula, que representava a esperança, que foi uma referência, acabou encarnando o personagem do herói sem princípios que a todos vence mediante o uso de quaisquer meios.
O ex-presidente não inventou a falta de ética na política, mas ao pretender construir uma unanimidade a poder de cooptação de partidos, entidades e movimentos, aprofundou os velhos vícios. 
Deu aval ao que havia de mais retrógrado, liderou um processo de rebaixamento dos padrões a níveis nunca vistos, incorporou a amoralidade como regra cotidiana.
As pessoas estão nas ruas para dizer que não estão dispostas a ser tratadas como massa de manobra. Terminem amanhã ou depois os protestos, o ânimo despertado voltará forte na campanha eleitoral. 
Sabem que não obterão passe livre nos transportes, mas avisam que ninguém é dono do passe de seus anseios.
A julgar pelo sentimento que emerge das manifestações, terá êxito em estabelecer um diálogo amistoso com a população não quem manipular emoções com mais competência, mas quem puder se mostrar confiável na tarefa de recuperação da política como fator essencial para o exercício da democracia.
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CURA GAY. O QUE VEM PELA FRENTE: CCJ e CDHM

Sob presidência de Feliciano, comissão aprova projeto da 'cura gay'

Proposta suspende trecho de resolução que proibe profissionais de tratarem homossexualidade como doença


18 de junho de 2013 | 15h 51

Eduardo Bresciani - O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - 
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), aprovou nesta terça-feira, 18, a proposta que suspende trecho da resolução do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam tratamento e cura de homossexualidade, além de vedar manifestação que reforcem preconceitos sociais em relação aos homossexuais. 
Apelidado de "cura gay", o projeto seguirá ainda para duas comissões antes de ir a plenário.
Veja também:
Bancada evangélica, da qual Feliciano faz parte, tentava aprovar proposta há dois meses - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Bancada evangélica, da qual Feliciano faz parte, tentava aprovar proposta há dois meses
A bancada evangélica tenta aprovar a proposta já há dois meses. Na sessão de hoje, Feliciano cortou em alguns momentos a palavra do deputado Simplício Araújo (PPS-MA), o único titular da comissão a se posicionar de maneira contrária, para evitar que novamente a sessão se alongasse e o início da ordem do dia no plenário impedisse a aprovação.
Ex-coordenador da bancada evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) é o autor do projeto. 
Ele argumenta que o Conselho extrapolou suas atribuições restringindo a atuação de profissionais. "O Conselho Federal de Psicologia, ao restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional, por intermédio do questionado ato normativo, extrapolou o seu poder regulamentar", diz o tucano.
O relator, Anderson Ferreira (PR-PE), que também é pastor, destacou em seu voto que a resolução proíbe ainda os psicólogos de fazerem manifestações públicas sobre o tema. 
Para ele, isso seria um cerceamento à "liberdade de pensamento e de manifestação" dos profissionais. Na visão do relator, o projeto defende o livre exercício da profissão de psicólogo. "Seu texto constitui uma defesa da liberdade de exercício da profissão e mesmo da liberdade individual de escolher um profissional para atender a questões que dizem respeito apenas à sua própria vida, sem prejudicar outrem".
Araújo afirmou que a bancada evangélica mobilizou-se para a aprovação por motivos eleitorais e que a proposta não deve sobreviver à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) porque não caberia ao Congresso revogar atos de órgãos de classe. "Hoje temos projetos, que como esse aqui, me envergonham de estar dentro dessa casa. Estamos perdendo tempo com uma discussão que vai estar vencida. O que se quer aqui é uma ponte para ganhar voto", disse Araújo. "Não existe tratamento par ao que não é doença. A doença que temos de combater é a cara de pau de alguns políticos", complementou.
A comissão de Direitos Humanos aprovou ainda um requerimento para promover um debate sobre "a erotização das nossas crianças através de imagens, de músicas nos meios de comunicações, cartilhas educativas e demais exposições". 

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''A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA'' e/ou ''ELETRODOMÉSTICOS''

Quase 10% dos adolescentes já experimentaram drogas ilícitas, diz IBGE

Pesquisa com dados de 2012 mostra crescimento do uso, sobretudo entre as meninas, em relação a 2009, quando a proporção era de 8,7%

19 de junho de 2013 | 9h 59
Luciana Nunes Leal e Vinicius Neder - O Estado de S. Paulo

RIO - Cresceu o uso de drogas ilícitas por adolescentes entre 2009 e 2012, sobretudo entre as meninas. É o que mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 19. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), em 2012, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem nas capitais que já experimentaram drogas ilícitas, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, quando foi feita a primeira pesquisa desse tipo, o porcentual foi de 8,7%.
Veja também:
Menor usa droga em praia do Rio - Wilton Junior/Estadão
Wilton Junior/Estadão
Menor usa droga em praia do Rio
Para garantir que o levantamento refletisse ao máximo a realidade, a pesquisa foi feita com entrega de equipamentos eletrônicos aos próprios adolescentes, que responderam com privacidade sobre hábitos e comportamento. Nas capitais, em 2009, 6,9% das meninas disseram ter usado alguma droga, índice que subiu para 9,2% em 2012. O consumo entre os meninos ficou praticamente estável, oscilando de 10,6% para 10,7%. Em 2012, a pesquisa foi feita no País inteiro e o resultado foi de 7,3% de adolescentes com alguma experiência de uso de drogas. O levantamento anterior havia sido feito apenas nas capitais.
Foram entrevistados 109.104 alunos do 9° ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas em todo País, a grande maioria (86%) com idades de 13 a 15 anos. Os resultados foram projetados para o universo de 3,1 milhões de adolescentes que estudam no 9º ano. Embora a proporção pareça pequena, os técnicos do IBGE se espantaram com a revelação de que 0,5% dos adolescentes usou crack no período de 30 dias que antecederam a pesquisa, pois, em números absolutos, são 15 mil estudantes no País inteiro que já experimentaram a droga, que tem o maior potencial de dependência.
Álcool. 
No caso das drogas lícitas, nada menos que sete em cada dez adolescentes já experimentaram alguma bebida alcoólica, proporção que teve pequena redução em relação a 2009, passando de 71,4% para 70,5%. No entanto, 50,3% informaram já ter tomado pelo menos uma dose, o que equivale a, no mínimo, uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de cachaça ou uísque. Esta pergunta não foi feita em 2009.
Os números mais recentes mostram que aumentou a proporção de jovens que já ficaram bêbados, de 22,1% para 24,3%. Chama a atenção o fato de que, apesar da pouca idade e da proibição de venda para menos de 18 anos, 16,6% dos adolescentes disseram ter comprado bebidas em estabelecimentos comerciais. O maior acesso dos jovens ao álcool é em festas (36%) e com amigos (20,9%). Tiveram acesso à bebida na própria casa 9,1% dos adolescentes.
Solidão e bullying
Embora a pesquisa não tenha investigado as razões que levaram os adolescentes ao uso de bebidas alcoólicas e drogas e os efeitos causados, 16,5% dos jovens entrevistados disseram terem se sentido sozinhos nos 12 meses que antecederam a pesquisa. O sentimento de solidão é muito maior entre as meninas (21,7%) do que entre os meninos (10,7%). As meninas também são mais suscetíveis à insônia em decorrência de preocupações: 12,85% delas disseram já ter perdido o sono, enquanto entre os meninos são apenas 6,3%.
Um quinto (20,8%) dos adolescentes pratica bullying, também revela a pesquisa do IBGE. De outro lado, 35,4% disseram ter sofrido agressão, humilhação e hostilidade por parte dos colegas, sendo que 7,2% disseram que a prática é frequente e 28,2% afirmaram que acontece raramente ou às vezes. Pela primeira vez os adolescentes foram questionados se participam de ataques aos colegas, por isso não há comparação com 2009.
Os dados mostram que a prática de bullying está crescendo nas escolas. Nas capitais, 5,4% disseram sofrer ataques sempre ou quase sempre em 2009, proporção que subiu para 7,2% em 2012. Os que sofrem algum tipo de bullying eram 30,8% e passaram para 35,4%.
Maior do que a proporção de adolescentes que sofrem bullying sempre ou quase sempre, no entanto, é a de jovens que são agredidos por adultos da própria família. Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram terem sido agredidos nos 30 dias anteriores à pesquisa. As meninas são mais vulneráveis (11,5% delas sofreram agressões) que os meninos (9,6%).
Os dados também revelam que é crescente a proporção de adolescentes que se envolvem em brigas com armas brancas (passou de 6,1% para 7,3%) e com armas de fogo (de 4% em 2009 para 6,4%).
Trabalho. Embora o trabalho de crianças e adolescentes até 13 anos não seja permitido pela lei brasileira, 8,6% dos alunos do 9º ano no País trabalham, mostram os dados do IBGE. A Região Sul tem a maior proporção, com 11,9% de estudantes trabalhadores. O menor índice está no Sudeste, com 7,5%.
Sexo. 
A PeNSE mostra ainda uma ligeira queda entre os adolescentes que já tiveram relação sexual e um aumento do uso de preservativos. Em 2012, 28,7% dos adolescentes já tinham tido relação sexual, proporção um pouco inferior aos 30,5% de 2009. Dos que têm experiência sexual, 79,5% dos adolescentes usaram camisinha na última relação, índice maior que os 75,9% de 2009.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES: ''HOJE QUEM PAGA SOU EU..." (Nelson Gonçalves)

19.junho.2013 10:29:52

AO VIVO: 

protesto antes do jogo da seleção 

fecha vias em Fortaleza


A polícia estima que 15 mil manifestantes já estejam protestando na BR-116, via que dá acesso ao estádio do Castelão. 
Os manifestantes estão parados diante do bloqueio realizado pelo Batalhão de Choque da PM. Não há confronto, apenas gritos e palavras de ordem.
Mais cedo, cerca de dois mil manifestantes, na maioria estudantes, já se aglomeravam próximo ao supermercado Makro, na BR-116, e planejavam invadir a via.
Entre os gritos de protesto, as pessoas pedem “menos Copa, mais escolas”.  Criticam o alto custo para a realização do evento e até mesmo os salários de jogadores.
O protesto que se organiza do lado de fora do estádio deverá ser visto também dentro do Castelão. Manifestantes se mobilizam há dias nas redes sociais, pedindo inclusive que a torcida cante o hino de costas para o gramado.
12h17Ambulantes são vistos nos semáforos no trajeto ao estádio. Eles vendem bandeiras e cornetas – que ninguém compra, já que a Fifa proíbe acesso de instrumentos musicais nos estádios.
12h08
Seleção - O local reservado para a saída do ônibus da seleção, no hotel Marina Park, está fortemente protegido e vigiado pela segurança. Cerca de 40 pessoas, na maioria adolescentes, começam a se aglomerar no local para tentar ver os jogadores. Eles se protegem do sol forte debaixo de árvores.
12h05
Taxistas que fazem ponto em hotéis da cidade, como o Oasis Atlântico e o Marina Park, estão dizendo abertamente que vão trabalhar hoje sem o uso do taxímetro. Vão cobrar o que acharem conveniente nas corridas para o local do jogo entre Brasil e México. Um deles contou ao Blog que acertou o preço com um grupo de quatro torcedores. Vai cobrar 300,00 para levá-los ao Castelão, esperá-los e trazê-los de volta.
12h03
Seleção -
 Bebida à vontade é servida neste momento a 154 convidados da Johnson&Johnson, uma das patrocinadoras da Fifa, numa área reservada no Hotel Marina Park. Há mexicanos no grupo. Eles bebem chope. O convívio com os brasileiros é cordial. Alguns gritos mais exaltados a favor de Brasil e México já podem ser ouvidos após curtos intervalos. O coquetel começou faz mais de uma hora. “O grupo chegou tímido, agora já está bem alegre”, contou uma funcionária da empresa.
11h55Avenida Alverto Craveiro, entre o viaduto do aeroporto e viaduto da BR-116, está fechada, tomadas por manifestantes. A polícia estima que 15 mil pessoas estão no movimento. A avenida de acesso ao aeroporto também está fechada, nos dois sentidos.
11h51Grupo de manifestantes acaba de chegar diante da polícia montada e do Batalhão  de Choque. Por enquanto o movimento é pacífico, sem nenhum tipo de confronto. Manifestação fecha uma das pistas da BR-116.
11h42Seleção - A saída da delegação do local para o Castelão estava prevista para às 14h, mas deve ser antecipada por causa dos protestos.

11h40
Seleção - Nenhum jogador circulou pelo saguão do Hotel Marina Park pela manhã de hoje, nem mesmo nenhum integrante da comissão técnica, segundo relato do capitão porteiro José Edson, funcionário há mais de 20 anos do hotel. Mesmo assim, vários hóspedes permanecem no local na expectativa de um contato com os atletas. Isso, porém, é pouco provável. O ônibus da delegação vai sair por outra ala do hotel, sem contato com o público.
11h33
Seleção - O saguão do Hotel Marina Park, onde se hospeda a seleção brasileira na capital cearense, está repleto de convidados dos patrocinadores oficiais da Confederação Brasileira de Futebol. Aguns estão seguindo de ônibus neste momento para um restaurante nas proximidades do hotel. Logo depois do almoço, vão para o Castelão. Muitos não usam a camisa amarela da seleção e sim a camisa que identifica o patrocinador.
11h21
Mesmo com a proibição da Fifa, moradores que moram a cerca de 1 km do estádio – portanto, já na área de acesso restrito – começam a instalar isopores para a venda de refrigerantes, água e cerveja.
1107
Manifestação vai ganhando corpo. Gritos de quem protesta é de “Fora Dilma”“O gigante acordou”“Brasil, presta atenção”“O salário de Neymar vale mais que a educação”, dentre outros.
11h05
Um grande congestionamento começa a se formar nas vias de acesso ao estádio. Motoristas precisam deixar seus veículos a cerca de dois quilômetros e seguir a pé ao Castelão.
11h02
Ônibus lotados de manifestantes começam a se dirigir em direção ao estádio do Castelão. A reportagem avistou um em que as pessoas gritavam palavras de ordem, soavam apitos e ostentavam cartazes. Um dos cartazes pede Menos Copa, mais escolas, menos jogos, mais educação.
11hDois pontos de Fortaleza em que sairiam ônibus para transporte de passageiros com ingressos para o jogo não estão funcionando. Alguns torcedores chegam ao local – um no supermercado Extra, outro na estação Parangaba – e não encontram o transporte.

10h58
O  juiz Francisco Pontes de Vasconcellos, da 2º Vara da Fazenda Pública, negou pedido de liminar do Ministério Público do Ceará, que pedia a liberação das vias do entorno do estádio para circulação normal de pessoas e veículos. A área é interditada a pedido da Fifa em todos os estádios-sede.
10h46
Mesmo com os transtornos provocados pelo trânsito interrompido pela manifestação, motoristas ouvidos pela reportagem do Estado aprovam o protesto. Houve quem se desculpasse por não poder participar.
10h40
Cerca de 2 mil pessoas protestam na BR-116, nas proximidades do estádio. Muitos estão de cara pintada e carregando bandeiras e cartazes. O clima da manifestação é pacífico.
10h30
Bom dia! Começamos agora a cobertura em tempo real do segundo jogo do Brasil na Copa das Confederações. Nossos enviados especiais Alex Silva, Almir Leite, Fernando Faro, Nilton Fukuda, Robson Morelli, Silvio Barsetti e Mateus Silva Alves já estão nos arredores do Castelão para trazer informações de tudo que antecede a Brasil x México, jogo que pode garantir a classificação antecipada de nossa seleção às semifinais da competição.
Além da bola rolando, a expectativa é de que o dia seja marcado por protestos em Fortaleza. Pelas redes sociais, torcedores pedem que quem for ao estádio cante o hino nacional de costas para o campo. Até a polícia promete protestar.

''A SERPENTE ESTÁ NA TERRA'' OS PROTESTOS ESTÃO NO AR (parafraseando Raul Seixas)

19/06/2013
Dilma e Lula se reúnem para 'salvar' Haddad


A presidente Dilma e o ex-presidente Lula criaram uma "operação para salvar´ Haddad, revelou com exclusividade o Broadcast Político, lançado ontem pela Agência Estado.

Dilma e Lula tentam salvar Haddad


 A presidente Dilma Rousseff e seu padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, montaram uma "operação de salvamento" do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, alvo de nova onda de protestos, na noite de ontem. O prefeito encontrou-se ontem com Dilma e Lula, na Base Aérea de Congonhas, depois de uma reunião com representantes do Movimento Passe Livre, na qual se comprometeu a estudar a revisão da tarifa.

A informação sobre a operação de resgate de Haddad foi divulgada com exclusividade ontem no fim da tarde pelo Broad-cast Político - o primeiro serviço em tempo real do País na cobertura dos assuntos políticos, lançado oficialmente também ontem em Brasília.

Antes dessa conversa, Dilma tinha se reunido com Lula, com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o marqueteiro João Santana, em um hotel da capital paulista. O ex-presidente disse que o PT e suas administrações erraram ao se distanciar da juventude e agora pagam o preço do afastamento.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deverá assumir a tarefa de interlocução com a juventude, e o governo estuda novos programas para beneficiar essa camada da população, que tem força eleitoral. Lula disse a Dilma e a Haddad que era preciso agir rápido para impedir mais desgaste aos governos do PT.

No diagnóstico do ex-presidente, a oposição começa a agir para "faturar" politicamente e, se o PT não abrir diálogo com a juventude, ninguém sabe como a onda de protestos terminará.

Diante dessa avaliação, Dilma acertou com João Santana, ainda na noite de segunda-feira, o tom do discurso lido ontem, durante a cerimônia de lançamento do Código de Mineração (mais informações nesta página).

Ajuste de discurso. No pronunciamento, elogiado por Lula, Dilma desviou do cerco político e se solidarizou com as manifestações pacíficas. "As vozes das ruas querem mais. O meu governo também quer mais", insistiu a presidente.

O discurso foi feito sob medida para tentar aproximar Dilma da juventude e, mesmo sem citar diretamente o escândalo do mensalão, protagonizado por petistas, ela disse entender a mensagem das ruas, de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público.

No Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o PT perdeu o controle não só da juventude, como também dos movimentos sociais.

Pesquisas qualitativas em poder de dirigentes do partido indicam agora que a insatisfação generalizada atinge tanto a imagem de Dilma, candidata à reeleição, como a de Haddad.

"É uma insatisfação contra o status quo”, resumiu o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. “Isso pode até mesmo nos ajudar a apressar as mudanças que queremos para o País." A estratégia do PT é a de se solidarizar com os manifestantes, na tentativa de neutralizar o movimento, que começou com protestos contra o aumento da tarifa de transporte coletivo e fugiu ao controle do monitoramento do Planalto.

 “Eu penso que temos de fazer uma autocrítica porque há um distanciamento do PT em relacão à agenda da juventude no período pos-Lula”, afirmou o deputado estadual Edinbo Silva, presidente do PT paulista. "Existe um ideário em disputa no País e, se não tivermos a capacidade de dialogar, esse movimento poderá ser facilmente cooptado por setores mais conservadores."

Governadores. 

A presidente Dilma também telefonou ontem para os governadores do São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), para falar sobre as manifestações ocorridas ontem nas capitais.

Na conversa com Alckmin, elogiou especificamente a ação da polícia, que, diferentemente da semana passada, não agiu com violência nem tentou conter a ação dos manifestantes na capital paulista. Também destacou o caráter pacífico da manifestação de segunda-feira.

Setores do partido entendem que a estratégia da comunica-cão com foco no social e a bandeira da retirada de milhões de pessoas da miséria precisa ser modificada porque já não dá conta de englobar os anseios da população que agora começam a aparecer.


O encontro de Dilma e Lula ocorreu no Hotel Shcraton, um dos mais luxuosos da capital paulista,e durou três horas. Como de costume, nem a Presidência e nem o Instituto Lula divulgaram o local do encontro. 


Ontem, especificamente, temiam que a publicidade da reunião pudesse juntar manifestantes contrários a ambos. Após conversar com Dilma e Lula em Congonhas, Haddad aparentemente abandonou a disposição, que se mantinha firme desde a véspera, de não rever aumento da tarifa de R$ 3,20



PROTESTOS: ''FOI NUMA LEVA QUE A CABOCLA MARINGÁ..." (Joubert de Carvalho)

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  • Protesto de cinco horas reúne mais de dez mil pessoas em Maringá

  • Clóvis Augusto Melo e Rosângela Gris





22h30 O portal O Diário encerra aqui a transmissão em tempo real do protesto que levou mais de dez mil pessoas às ruas de Maringá nesta terça-feira (18). Foram quase cinco horas e meia de manifestação pacífica por ruas e avenidas da cidade, apenas com incidentes isolados. Veja aqui a galeria de fotos. Confira também a cobertura completa da manifestação na edição impressa de O Diário desta quarta-feira (19).
22h10 Um pequeno grupo de manifestantes ainda resiste após mais de cinco horas de manifestação e impede a entrada de ônibus no terminal.
22h00 Ônibus são pichados ao final da manifestação no terminal urbano.
21h50 Um grupo de manifestantes tentou incendiar dois ônibus que estavam do lado de fora do terminal ateando fogo em um monte de lixo que foi jogado sob os veículos. Rapidamente outros manifestantes usaram extintores para apagar as chamas antes que os ônibus fossem danificados.
21h45 Manifestantes se dividem em dois grupos. Enquanto uns se concentram no interior do terrminal urbano, outros permanecem do lado de fora.
21h38 Manifestantes gritam palavras de ordem contra o transporte coletivo e incentivam os usuários a pularem as catracas.
21h28 Viatura da Polícia Militar (PM) é recebida com vaias no terminal urbano.
21h26 No percurso, motoristas que passavam pela passeata ouviram os gritos de "Ei você carro, o combustível também está caro".
21h25 Manifestantes chegam ao terminal urbano e barram a saída dos ônibus.
21h14 As duas pistas da Avenida Brasil estão tomadas por uma multidão de aproximadamente três mil.
21h08 Grupo de manifestantes segue pela Avenida Brasil em direção a Avenida São Paulo. Cruzamento é fechado.

João Paulo Santos
Motorista da TCCC atende pedidos dos manifestantes e coloca a máscara do V de Vingança










21h03 Depois de mais de três horas e meia de manifestação, cerca de mil pessoas ainda caminham pela Avenida Herval. Próximo cruzamento a ser fechado será o da Herval com a avenida Brasil.
21h00 Das janelas dos prédios na Avenida Tiradentes, moradores manifestam apoio ao protesto.
Confira a galeria de fotos do protesto aqui.
20h55 Depois de passarem pela Avenida Tiradentes, passeata chega a Avenida Herval. No trajeto, manifestantes continuam gritando "Vem pra rua".


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