PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, março 14, 2007

USINAS DE ÁLCOOL vs CORTADORES DE CANA

Usinas enfrentam o desafio socioambiental:

Para ganhar mercado no exterior, empresas tentam superar antigos problemas na produção de açúcar e álcool. As usinas de açúcar e álcool estão tentando se livrar uma velha imagem no Brasil para ganhar mercado no exterior. Conhecidas pelas péssimas condições de trabalho dos cortadores de cana, as empresas também tem sido questionadas pelos riscos ambientais da produção de etanol. Segundo os especialistas, as empresas vão enfrentar questionamentos cada vez maiores. 'Ninguém vai querer comprar açúcar e álcool de regiões como as áreas devastadas da Amazônia Legal. A preocupação com a sustentabilidade deve estar presente desde o início dos empreendimentos', diz Roberto Paschoali, sócio da consultoria Evolve Gestão, que tem assessorado grupos interessados em investir no Brasil. Segundo Paschoali, a falta de atenção às questões socioambientais pode se converter em barreiras não-tarifárias lá fora. 'O Brasil, como líder mundial na produção de álcool, está mais exposto. E as questões socioambientais são bastante cobradas pelos países ricos', diz. Nas áreas em que a produção de açúcar e álcool já está consolidada, as empresas já começaram a se mexer. Há cerca de um ano, a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) firmou um convênio com o Instituto Ethos para disseminar os conceitos de responsabilidade socioambiental na gestão das empresas. Cerca de 100 usinas assinaram o convênio, em que se comprometem a realizar avaliações internas, de acordo com os indicadores do Ethos. 'São Paulo tem excelência na produção de açúcar e álcool, e na área socioambiental também estamos bem posicionados. Mas ainda temos muito a fazer', diz Iza Barbosa, coordenadora de responsabilidade social da Unica. De acordo com Roberto Figueiredo, coordenador do Grupo Rural Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que fiscaliza lavouras de cana no Estado, os trabalhadores das lavouras ainda enfrentam problemas como a terceirização irregular e a falta de equipamentos de proteção e transporte adequado. Mas há melhoras em pontos como aumento do registro em carteira e na questão do trabalho infantil. Este ano, o MTE iniciou as fiscalizações já na etapa do plantio da cana. 'A cultura de cana está muito mais evoluída em termos sociais do que outras, como a laranja', diz Figueiredo. Apesar dos avanços, os cortadores de cana ainda enfrentam condições duras de trabalho. Como são pagos de acordo com a produtividade de seu trabalho, acabam se submetendo a jornadas exaustivas. Um trabalhador recebe R$ 2,44 por tonelada de cana e empilhada. É preciso colher pelo menos 10 toneladas para receber um salário de pouco mais de R$ 400. Segundo a Unica, o contrato por produtividade 'é legal e aceito por ambas as partes.' Na área ambiental, as empresas procuram superar antigos problemas, como a queima da safra e os resíduos da produção. Segundo Leonardo Cintra, diretor técnico da Açúcar Guarani, de Olímpia (SP), essas atividades estão sendo controladas. 'Subprodutos da produção, como a vinhaça e torta de filtro, atualmente são usados como fertilizantes', diz ele. (O Estadão, Andrea Vialli).

MILIONÁRIOS BRASILEIROS: "BRASIL, MOSTRA TUA CARA..." (2a. parte)


Fortunas no Brasil cresceram acima da média mundial:

O patrimônio dos bilionários brasileiros cresceu a um ritmo superior ao da média mundial, segundo a lista da revista Forbes. Os 20 brasileiros listados pela publicação – eram 16 no ano anterior – têm hoje US$ 46,2 bilhões, 38% a mais que os US$ 33,5 bilhões contabilizados em 2005. Segundo a Forbes, o patrimônio dos bilionários do mundo cresceu 35% em 2006, alcançando US$ 3,5 trilhões. A liderança do ranking brasileiro é do banqueiro Joseph Safra, que, com US$ 6 bilhões, é o 119º homem mais rico do mundo. Atrás está Jorge Paulo Lemann, investidor na cervejaria InBev, 165º do ranking mundial e detentor de US$ 4,9 bilhões. Uma das quatro novas posições no ranking brasileiro foi preenchida pelo empresário Moise Safra (314º no ranking geral), cuja fortuna de US$ 2,9 bilhões até o ano passado era contabilizada com a de seu irmão Joseph. Outro novo posto foi ocupado pelo brasileiro nascido em Taiwan Liu Ming Chung (US$ 2,4 bi, 390º no ranking geral), dono de uma empresa de reciclagem de papel na China. Com US$ 2 bilhões e ocupando o 488º lugar no ranking geral, o empresário Rubens Ometto, outra novidade na lista, foi definido pela Forbes como "o primeiro bilionário do etanol". Ometto controla a Cosan, maior usineira de cana-de-açúcar do mundo. Por fim, outra novidade na lista é o empresário Eliezer Steinbruch, do grupo Vicunha, que, com US$ 1,2 bilhão, ocupa o 799º posto. A revista destacou que os países emergentes estão contribuindo com mais bilionários para a lista dos mais ricos do mundo. "Na Europa, magnatas, em geral jovens, que fizeram sua fortuna do nada, estão alcançando os herdeiros e herdeiras da Alemanha, que estão envelhencendo", escreveram as editoras Luisa Kroll e Allison Fass. A Rússia tem agora 53 bilionários, dois a menos que a Alemanha – mas os ricaços russos controlam US$ 282 bilhões, US$ 37 bilhões a mais que seus colegas alemães. A Índia superou o Japão como principal nação de bilionários. Os indianos são representados na lista por 36 pessoas, que comandam US$ 191 bilhões. Além disso, o 5º lugar na lista geral é o indiano Lakshmi Mittal, que tem US$ 32 bilhões graças aos recursos da Arcelor Mittal, a maior siderúrgica do mundo. (BBC Brasil).

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"


Governo e oposição travam batalha para decidir sobre CPI do Apagão Aéreo. Folha Online.
Lula define hoje espaço do PMDB na reforma ministerial [O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve bater hoje o martelo sobre o espaço que o PMDB terá no seu segundo mandato. O presidente se reúne às 11h com o presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), quando deve confirmar que o partido ficará com pelo menos quatro pastas: Comunicações, Minas e Energia, Saúde e Integração Nacional]. Folha Online.
Volks anuncia rastreador de fábrica em todos os veículos, como item de série. Folha Online.
VELHOS TEMPOS: Baixinhos eram os preferidos das mulheres pré-históricas, diz estudo [Os homens de baixa estatura eram irresistíveis para as mulheres na pré-história, pelo menos até que descobriram as armas. Essa diferença em relação aos cânones atuais de beleza é a tese central de um estudo da universidade norte-americana de Utah, que apareceu nesta quarta-feira na versão eletrônica do jornal "The Times"]. Folha Online.
MEC vai investir R$ 1 bilhão para reforçar o ensino técnico [Um dos principais eixos da educação na visão do presidente Lula, o ensino técnico ganhará um reforço além do que já recebeu no primeiro mandato, com a criação de mais 150 escolas, ao custo de R$ 1 bilhão em quatro anos, e um novo tipo de unidade para incrementar a formação de professores]. O Estadão.
GEORGE W. BUSH NO BRASILA imprensa, ébria de etanol. Observatório da Imprensa.
Furlan afirma que seu mandato está ´prestes a terminar´ [Em seminário na Câmara, Palocci pediu a ministro que permaneça no governo Lula]. O Estadão.
(chargista T.Recchia).

ECOSSOCIOECONOMIA. "Entrevista com Ignacy SACHS" [1a. parte]


Brasil pode ser a primeira biocivilização da história, diz Sachs

SÃO PAULO - Em quase 80 anos de vida, Ignacy Sachs - polonês naturalizado francês, que cresceu no Brasil, formou-se adulto na Índia e integra os principais círculos do pensamento social do mundo - transitou inúmeras vezes do discurso à práxis. Uma nova coletânea de escritos seus sobre desenvolvimento, ambiente e sociedade será lançado no Brasil neste mês: Rumo à Ecossocioeconomia (Cortez Editora, 472 págs.), organizado pelo colaborador professor Paulo Freire Vieira. Em São Paulo, um de seus lares pelo mundo, Sachs fala sobre desenvolvimento sustentável, oportunidades e a maior ironia da história.
O sr. defende a implementação de "estratégias de desenvolvimento socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente sustentado", pela superação da hegemonia neoliberal. Como, se estamos inseridos neste contexto?
A grande ironia da história foi que a tomada de consciência ecológica, que coincide com a Conferência de Estocolmo em 1972, aconteceu junto à contra-reforma neoliberal. As idéias sobre como regular um mercado para que o respeito à condicionalidade ecológica e aos impactos sociais positivos surgiram no momento em que se começou se tentar demolir os arranjos formados na época do capitalismo reformado, que predominou de 1945 a 1975.
Chegamos a Estocolmo após 30 anos de crescimento rápido e progressos sociais discutíveis, porém estragamos terrivelmente a natureza. E o período de 1970 até o fim do século é o período da contra-reforma neoliberal, e essa contra-reforma complica a estratégia. Então vamos corrigir isso, com o desenvolvimento orientado para os objetivos sociais mas integrando as condicionalidades ecológicas. É melhor reconhecer esse conflito do que colocá-lo debaixo do tapete.
A nova geração questiona o que foi feito pela e para a geração anterior. Essa ruptura viria dessa nova geração?
Não se trata de idealizar o passado, nem se trata de voltar àquele capitalismo de 1945/1975. Não existem modelos históricos, mas antimodelos para serem superados. O que eu estou pleiteando não é uma volta pura e simples ao passado, mas um reatamento com a problemática que estava na pauta no fim da Segunda Guerra Mundial. Apagar as memórias, raciocinar sem memórias, empurrar para baixo do tapete leva a tropeços.
Da Cúpula da Terra (ECO-92), até agora, o sr. tem visto mudanças na direção de um desenvolvimento sustentável?
Houve mais retrocesso do que avanços. Estamos há 15 anos da Cúpula da Terra. O número de cidades que produziram e implementaram a Agenda 21 é muito reduzido. Não se fez o necessário para que as principais mensagens chegassem à opinião pública enquanto o interesse criado pela conferência existia. Deveríamos ter produzido uma espécie de folheto, em que cada capítulo da Agenda 21 fosse resumido em uma página, com outra para sugestões. Uma resolução deveria ter sido votada na Assembléia Geral das Nações Unidas para que o documento fosse traduzido em todas as línguas do mundo e difundido largamente na sociedade. Teríamos gerado um movimento ao redor da ECO-92, e esse movimento não aconteceu.
É possível retomar o interesse?
Olha, eu não sou Madame Soleil, eu não posso dizer o que vai acontecer. Mas estamos num momento novo. Propor o que foi discutido em 1945 ou 1972 obviamente não funciona. Porém, recolocar o debate atual numa perspectiva histórica, do que aconteceu e o que está acontecendo, é absolutamente indispensável. O momento atual é marcado pelo fato de que nossas intervenções funcionam como um entrelaçamento do processo do desenvolvimento da humanidade e do processo histórico. Durante algum tempo, o que fazíamos não interferia de forma significativa no âmbito maior. Hoje adquirimos tecnologia necessária para desencadear um processo de mudança climática que, se não for contido a tempo, trará ameaças à própria humanidade.
Neste caminho, se a gente olha historicamente o que aconteceu nos últimos 25 anos: perdemos o adicional social e entramos num crescimento que não gera um número suficiente de empregos. Estamos numa época de défict cada vez maior daquilo que a Organização Internacional de Trabalho (OIT) chama de trabalho decente: não só uma oportunidade de emprego, mas que seja razoavelmente bem remunerado e que se realize em condições aceitáveis e dignas.
Como repensar o debate ambiental frente aos planos de desenvolvimento?
Mais do que nunca precisamos do conceito de desenvolvimento. É um instrumento de avaliação do que passou para um conceito normativo. Acho totalmente descabível abandonar a idéia do desenvolvimento. É como dizer que o doente está com febre e a febre não baixou, então joga-se fora o termômetro. Não quero dizer que tivemos um processo favorável, aceitável, positivo. Não! Usei em várias ocasiões um conceito que não se firmou no Brasil, mas em outro países sim, de mau desenvolvimento.
O que é o "mau desenvolvimento"?
O crescimento econômico com resultados sociais e ambientais positivos, numa trajetória triplamente vencedora, é desenvolvimento. Um crescimento forte, mas com impactos sociais e ambientais negativos, não é desenvolvimento; é crescimento social e ambientalmente perverso. (O Estadão, Christina Amorim, foto Eduardo Nicolau/AE).

R. JEFFERSON: AINDA O MENSALÃO...


Roberto Jefferson diz que crescimento do PR indica volta do mensalão:

Brasília. O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), considerou hoje que o inchaço do PR [antigo PL] aliado à apreensão de dinheiro vivo com o assessor de um deputado do partido é uma demonstração de que o mensalão ainda está em operação. Ele se referiu ao assessor do deputado Aracely de Paula (PR-MG), Emílio de Paula Castilho, detido nesta semana pela Polícia Rodoviária Federal com quase R$ 80 mil em dinheiro vivo. O assessor não soube explicar direito a origem do dinheiro e acabou informando que era resultado da venda de carros --não comprovada pela polícia. o assessor. Castilho, iria depor hoje em Brasília, mas não compareceu à polícia. "Onde há fumaça, há fogo. Vários parlamentares foram para o PR. O que é que esse moço tem para oferecer? Qual é a tradição do PR, a origem deles? O Valdemar é a figura de proa", disse ele em referência ao presidente do PR, deputado Valdemar Costa Neto (SP). Valdemar foi acusado por Jefferson, em 2005, de ser um dos operadores do esquema do mensalão no Congresso. Segundo a denúncia do petebista, o governo comprava deputados para garantir votações de seu interesse no Congresso, além de distribuir dinheiro para campanhas políticas dos partidos aliados por meio de caixa dois. "A apreensão do dinheiro é conversa ruim que já ouvimos no princípio da legislatura passada. Torço para que o presidente Lula tome as medidas necessárias, pois está todo mundo na picada do mensalão", disse. Jefferson afirmou que não poderia dizer se o esquema ainda envolveria o empresário mineiro Marcos Valério --do mesmo Estado do deputado Aracely de Paula--, mas disse que o "boy" continua o mesmo. "O boy continua trabalhando pelo engrandecimento do PR", disse, em mais um ataque ao presidente do PR. Desde as eleições do ano passado, 14 deputados migraram para o PR. O partido que elegeu 25 deputados, hoje tem uma bancada de 39 parlamentares. A meta é chegar a 50 deputados. O próprio deputado Aracely migrou para o PR. O líder do PR, deputado Luciano Castro (RR), argumenta que o partido atrai os parlamentares porque é uma sigla que está em formação, por isso pode oferecer aos novos membros cargos na direção da legenda. Procurado pela reportagem, Valdemar disse que não iria comentar as acusações de Jefferson. (Folha Online, Andreza Mattais, foto AP).

CONGRESSO DO PT [in:] OS "NOVOS" D´ARTANGNAN´s...

Alas do PT querem mudar economia:

O 3º Congresso do PT, marcado para o segundo semestre do ano, será palco de críticas à política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apesar do recente lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). É o que indicam cinco teses preliminares que serão debatidas no encontro, previsto inicialmente para julho e remarcado para agosto. Apesar de um total de 12 textos estarem em fase final de elaboração, esses cinco são apoiados por grupos como Campo Majoritário, Movimento PT, Articulação de Esquerda e Democracia Socialista. Juntos, eles respondem por quase 80% do Diretório Nacional petista. Em geral, as teses reconhecem a importância do PAC como instrumento de desenvolvimento, mas algumas áreas da política econômica continuam sob o fogo cerrado. O Campo Majoritário - grupo liderado por nomes como o ex-ministro José Dirceu e o próprio Lula - foi um dos mais discretos. Mesmo assim, pediu a substituição do foco na estabilidade por um viés desenvolvimentista na tese Construindo um Novo Brasil. “Além da reforma política, da mudança da política econômica - com predominância do desenvolvimento sobre a estabilidade - temos de lutar por uma ampla reforma do Estado brasileiro”, diz o texto. Outros grupos foram mais enfáticos. A tese do Movimento PT, integrado pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, atribui aos juros e superávit primário os frágeis investimentos em infra-estrutura e ressalta que o PAC ainda é insuficiente. “O grande desafio do segundo mandato é exatamente superar a política econômica do primeiro, adotando um novo modelo, desconcentrador de renda e riqueza e indutor do desenvolvimento equilibrado. As iniciativas adotadas com o PAC já apontam nesse sentido, mas ainda são insuficientes”, diz a tese, que leva o nome Por Todos os Sonhos, Por Todas as Lutas e condena ainda a autonomia do Banco Central. (O Estadão; Clarissa Oliveira).

REFORMA MINISTERIAL [in] "ENFIM: MARTA !"


Tarso Genro assume Ministério da Justiça na sexta-feira

Brasília. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) assume na próxima sexta-feira o Ministério da Justiça em substituição ao ministro Marcio Thomaz Bastos. A informação foi confirmada esta noite pela própria assessoria de Tarso. A cerimônia de transmissão do cargo está marcada para às 11 horas de sexta-feira, na primeira mudança efetiva no primeiro escalão do governo na esperada reforma ministerial. O Palácio do Planalto ainda não confirmou oficialmente o nome do substituto de Tarso, mas a pasta deverá ser assumida pelo ministro Walfrido dos Mares Guia (Turismo). A saída de Walfrido abre caminho para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acomodar a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy no Ministério do Turismo. O presidente vai nomear Tarso oficialmente para a Justiça até quinta-feira. Bastos já havia anunciado sua saída do governo desde o ano passado, logo após a reeleição do presidente Lula em outubro. Em meados de dezembro, o porta-voz da Presidência da República, André Singer, disse que Bastos permaneceria no cargo até o final de janeiro. Com a demora de Lula para realizar a reforma ministerial, Bastos afirmou que ficaria até o início de fevereiro. O prazo foi prorrogado até Lula oficializar o convite para Tarso assumir a pasta. Bastos alega motivos pessoais para deixar o cargo. (Folha Online, Gabriela Guerreiro; foto Antonio Cruz/ABr, charge Novaes).