PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, agosto 10, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] LOBOS DA ESTEPE

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010: MARINA SILVA (''QUO VADIS"?)

Ciro avalia risco de derrota governista

"Marina implode candidatura Dilma"

Autor(es): Raquel Ulhôa
Valor Econômico - 10/08/2009

O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) considera hoje o risco de derrota do governo nas eleições presidenciais de 2010 "muito maior" do que a possibilidade de vitória. Como sinal da fragilidade da estratégia do Palácio do Planalto, cita o potencial de estrago de uma possível candidatura da senadora Marina Silva (PT-AC) à Presidência da República. Se aceitar o convite do PV e entrar na disputa, Marina, na opinião de Ciro, "implode" a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Ciro ainda não decidiu se vai concorrer a presidente ou a governador de São Paulo. Acha que a decisão só deve ser tomada em abril de 2010, após análise da evolução do processo eleitoral. A prioridade, diz ele, continua sendo a Presidência da República. Não descarta a disputa ao governo de São Paulo, desde que isso faça parte de uma estratégia nacional para dar continuidade ao projeto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mas, se decidir concorrer ao governo de São Paulo, Ciro avisa que não vai cumprir a "tarefa mesquinha de atacar" José Serra, a quem avalia como "um grande governador", embora mantenha as críticas à sua participação no governo Fernando Henrique Cardoso.

Em entrevista ao Valor, Ciro diz que as pesquisas mostram a limitação da transferência de voto de Lula a Dilma. Prevê que, na campanha, ela terá dificuldades de defender os avanços necessários ao país. Sobre a crise do Senado, situa o senador José Sarney (PMDB-AP) apenas como "parte" do problema.

"O problema é a hegemonia moral e intelectual frouxa que preside hoje o Congresso brasileiro. Não é só o Senado não", diz.

Na quarta-feira da semana passada, depois de conversar com Lula, o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), reuniu-se com Ciro, o secretário-geral do PSB, senador Renato Casagrande (ES), e o primeiro vice-presidente, Roberto Amaral.

Avaliaram que o processo sucessório está incerto e a evolução da candidatura Dilma é uma incógnita. Por isso, o partido ainda não deve abrir mão, a mais de um ano da eleição, da possibilidade de Ciro ser lançado candidato a presidente. Parte do PSB acha que Lula não deve colocar todas as fichas num candidato só.

Essa avaliação deverá ser levada para Lula no encontro de quarta-feira, do qual o PT também participará. Segundo Ciro, não há chance de a questão da disputa ao governo de São Paulo ser decidida na reunião. A seguir, a entrevista.

Valor: As articulações em torno da possibilidade de sua candidatura ao governo paulista cresceram. Sua opção hoje é a Presidência da República ou São Paulo?

Ciro Gomes: A Presidência. Claramente. Sem qualquer tipo de dubiedade e vacilação. Agora nós compreendemos que está em jogo o futuro do Brasil. E o futuro do Brasil exige que todas as pretensões pessoais e partidárias, legítimas que sejam, sejam postas em segundo plano. Nossa avaliação unânime no PSB é que, da forma como as coisas estão postas, hoje a tendência é que esse projeto que defendemos está ameaçado de perder as eleições.

Valor: De que coisas o senhor fala?

Ciro: A se dar crédito à notícia média dominante de que o presidente Lula resolveu escolher a Dilma candidata, compor a chapa com o PMDB e convocar os correligionários, parceiros e aliados para um plebiscito contra o candidato do PSDB, que hoje seria o governador José Serra, achamos que o risco de perder a eleição hoje é muito maior do que a possibilidade de ganhar.

Valor: Por que?

Ciro: Há um conjunto de fatores. Primeiro, fadiga de material. Segundo, as contradições, que não são pequenas, desta coalizão PT-PMDB. Essa crise do Senado é só uma caricatura disso. Só quem suporta isso é o Lula, porque tem um capital político único. O risco de perder a eleição é real nessas bases, como de ingovernabilidade para qualquer um de nós, sem o capital político e a interação que o presidente Lula tem com a população. Isso guarda coerência com a história do Brasil. Juscelino não fez o Lott [marechal Henrique Lott, ministro da Guerra no governo Juscelino Kubitschek e candidato a presidente derrotado, em 1960, por Jânio Quadros, candidato da oposição]. Não fez o sucessor, tendo sido o presidente mais popular do país. E as pesquisas são eloquentes na indicação do que estou querendo dizer.

Valor: Mostrando dificuldades da candidatura da ministra?

Ciro: Claramente, porque há um limite para essa coisa da transferência de voto. A eficiência da transferência dos 70% de apoio ao Lula a ela está pela metade. Então, ela pode ir a 35%. Tudo bem, é muita coisa. A Dilma tem grandes virtudes, vai agregar outros atributos além do apoio do Lula. Não tem nenhuma crítica a Dilma. Pelo contrário. Ela é uma pessoa maravilhosa, perfeitamente votável para qualquer tarefa. A questão é que o Brasil mudou. É uma questão delicada, porque somos parceiros. Mas queremos que o presidente nos ouça e pense no que vamos dizer para ele. Eu, especialmente, falarei com a maior clareza e franqueza, porque acho que é um momento crítico para o Brasil. Está marcada uma grave crise política em 2010.

Valor: O senhor pode explicar?

Ciro: É uma maioria amorfa a que temos na base aliada do Congresso e na coalizão partidária, cujo cimento é fisiologia, clientelismo e, infelizmente, muita corrupção. Isto é compensado pela exuberância do Lula, da liderança legítima que ele tem. Qualquer outro vai viver essa crise, se começar em cima de uma estrutura esclerosada como essa, sem renovação, sem nova utopia, sem novos projetos, sem uma nova agenda. O PMDB tem cinco ministros, tem o presidente da Câmara e do Senado e está com Lula. Se o Serra ganhar, no dia seguinte essa gente vai aderir a ele contra seis ministérios, presidência do Senado, da Câmara, do Supremo, da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil]. A governabilidade será garantida, mas mediante a manutenção desta hegemonia moral e intelectual fisiológica e clientelista.

Valor: Como é que a crise do Senado, que atinge o senador José Sarney (PMDB-AP) e divide a base, pode ser interpretada nesse contexto?

Ciro: Revela com grande força caricatural o que estou tentando dizer. Este segundo semestre será tumultuado para nós. Hoje tem essa novela em cima do Senado e do Sarney. Acabando essa novela, tendo acumulado um desgaste, vem a novela da Petrobras, que será muito quente. Depois virão outros. Vai estourar em 2010. O Lula já precificou isso e aguenta. Está provado. Ele defende o Sarney e aguenta. Defende o Renan e aguenta. Confraterniza com Collor e aguenta. Quero saber se eu aguento, se o Serra aguenta, se a Dilma aguenta. Ninguém mais aguenta.

Valor: O PSB liberou seus senadores para tomar a posição que considerar conveniente na crise do Senado. O senhor acha que o senador Sarney deve ser defendido?

Ciro: Não me sinto obrigado a isso. Apenas lembro que Sarney não é o problema. Pode ser parte dele. O problema é a hegemonia moral e intelectual frouxa que preside hoje o Congresso brasileiro. Não é só o Senado não.

Valor: Essa avaliação sobre os problemas da coalizão será feita ao presidente na reunião desta semana, da qual o PT vai participar?

Ciro: Algumas coisas direi a ele só pessoalmente. Essa questão é a pragmática. Mas tem uma outra, não menos grave, ou mais grave ainda, que deriva de uma constatação que eu tenho de que a presença do Lula no governo brasileiro melhorou o Brasil em todos os aspectos, sem exceção de nenhum. Porém, essa é uma constatação que se faz olhando para o retrovisor. Ou seja, comparado com o que era, tudo melhorou. Porém, o que vai estar em discussão em 2010 não é o Lula, não é a avaliação do Lula, é o futuro do país. E aí você tem graves problemas. Primeiro, o presidente conciliou, na minha opinião de forma muito frouxa, o segundo mandato, para esconjurar essa escalada golpista que o ameaçou no primeiro mandato, e não conseguiu institucionalizar nenhum dos grandes avanços que promoveu.

Valor: Quais foram?

Ciro: Só para citar os mais importantes para a vida do povo: a política de salário mínimo, a estratégia da Petrobras, as políticas compensatórias, a política de crédito (saiu de 13% para 43% a proporção de crédito no PIB brasileiro). Mas era o Lula contra o governo. Nada disso é institucional. A segunda questão é o avanço. É natural um governante, tanto mais do principal partido da esquerda brasileira que está no governo há oito anos, perder um pouco a energia de propor reformas e mudanças. É quase uma contradição em termos. Como é que a Dilma vai falar em mudança, se ela é a continuação? E a questão é: o Brasil pode parar? A educação pública está boa? A saúde pública está boa? A segurança do povo está boa? A mobilidade urbana nas cidades está boa? As essencialidades da vida do povo estão boas? A proporção de manufaturados na plataforma de exportação, a velocidade com que o Brasil supera seu hiato tecnológico-científico está correta? São essencialidades. E aí você pode correr o risco - provavelmente estamos já correndo o risco - de a turma que quer voltar ao passado, a turma do Fernando Henrique, assumir esse discurso. Mais do que o pós-Lula: a reforma, a ética, a eficiência do serviço público, as mudanças que o país precisa... Não é uma mudança para negar nada do Lula. É uma mudança que só se viabilizará porque o Lula avançou extraordinariamente.

Valor: O senhor acha que a ministra Dilma não teria condições de conduzir esses avanços?

Ciro: A Dilma pode. Qualquer um de nós pode. A questão é que tipo de coalizão política, que tipo de debate será feito. Nossa preocupação no PSB é que ela terá grandes dificuldades. Veja como seria, de forma caricata, esse debate: a Dilma, que tem todos os dotes para isso, pode dizer que o Brasil precisa manter o que está bom e avançar em tais e tais mudanças. O Serra, de lá, diz: ´vocês tiveram oito anos, por que não fizeram?´ Aí ela responde de cá: ´e porque vocês em oito anos não fizeram?´.

Valor: O senhor acha, então, que o presidente está errando na estratégia da sucessão?

Ciro: Vou refletir sobre a notícia média. Acho que ele está fazendo de forma genial certo. Por que? Ponto número 1: na contramão da tradição de todo governante, que quer postergar sua sucessão, o Lula antecipou ineditamente. Porque ele, mais do que ninguém, conhece o PT. Se ele não põe a mão numa pessoa que pode dispor politicamente como aliada, para ficar ou para sair, para compor ou descompor, para brigar ou para conciliar, uma hora dessa os diversos grupos em que se reparte o PT estariam tentando, com dossiês e caneladas por baixo da mesa, impor ao Lula nomes. Segundo: naquela data, quando ele fez isso, havia uma cogitação de terceiro mandato. Ele nunca quis, nunca pediu, mas imaginou a possibilidade. Ele era obrigado a imaginar isso. Tinha que ter uma candidatura que poderia, amanhã, dizer que houve uma mudança constitucional e que tenho dever com o país de continuar.

Valor: Com o senhor sendo vice da ministra, mudando o perfil da chapa, seria mais fácil assumir o discurso da mudança?

Ciro: Eu acho temerário. Não há razão, do meu ponto de vista, para que se ponha o país no risco de um mano a mano para deslindar essas coisas no primeiro turno.

Valor: Qual seria o efeito da entrada da senadora Marina Silva (PT-AC) na disputa?

Ciro: Esta variável nova mostra as dificuldades (da candidatura governista) com precocidade. Está na mão da Marina. Se ela aceitar a convocação do PV, ela implode a candidatura da Dilma. Implode. Então, tem muitas variáveis por acontecer. O Serra recua ou não recua? A Marina é candidata ou não?

Valor: É por isso que o senhor diz que a decisão do PSB sobre a candidatura presidencial ou o governo do Estado não deve ser tomada agora?

Ciro: Essa é a posição do PSB. Nós nos reunimos ontem à noite (quarta-feira), fizemos uma avaliação e há uma convergência de percepção do momento. Todos nós achamos que o tempo é essencial para que a gente deslinde essa vontade que nós temos de convergir com o Lula nesta ou naquela direção. Há um ano eu disse que a tendência era a gente perder a eleição. E essa tendência está se consolidando. Há um passo que está na mão do PSDB, que é o Serra resolver ser candidato à reeleição em São Paulo e apoiar o Aécio. Nesse caso, a eleição está perdida, na minha opinião. É simples entender. Não é profecia. O Serra apoiar o Aécio significa que recuou voluntariamente. Dá vitória para Aécio em São Paulo. O Aécio sai com 80% em Minas - que o Serra não tira nem com apoio do Aécio - e entra mais fácil no Rio de Janeiro, no Norte e no Nordeste. E no Sul os níveis de aprovação do governo Lula estão bem mais baixo.

Valor: Em que condições o senhor disputaria o governo de São Paulo?

Ciro: Eu estou com a vida ganha. Não preciso ser candidato a nada. Posso ser candidato a presidente ou cumprir uma tarefa como candidato a governador do Rio ou São Paulo - mas desde que seja dentro de uma estratégia que consulte o melhor interesse do povo brasileiro. Senão eu não topo. A prioridade do partido é a Presidência. Eu não sou candidato a governador de São Paulo. Nunca pretendi. Considero extremamente honroso a lembrança do meu nome, um desafio que não sei sequer se estou à altura, e cumpro tarefas.

Valor: Como, por exemplo, disputar em São Paulo para minar a candidatura de Serra a presidente?

Ciro: Quero dizer isso formalmente: se engana redondamente quem imagina que eu, eventualmente aceitando o desafio de ser candidato a governador de São Paulo, vou cumprir uma tarefa mesquinha de atacar o Serra. Ao contrário: acho ele um grande governador. Já estou adiantando aqui: acho ele um grande governador. E acho que deveria continuar governador. Acho que seria um péssimo presidente da República, não porque tenho animosidade pessoal, mas porque foi ministro do Planejamento por quatro anos do governo FHC, data na qual o país quebrou, a divida pública quase dobrou, a carga tributária explodiu. Depois foi ministro da Saúde e não fez rigorosamente nenhuma transformação institucional, como, a rigor, nós também não fizemos.

Valor: O senhor tem até o fim de setembro para trocar o domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo, se quiser disputar a eleição lá. Pode disputar governo, Presidência ou qualquer outro mandato. O senhor admite como opção candidatar-se novamente a deputado federal para puxar uma grande bancada?

Ciro: Não serei. E ponto final.

Valor: Qual a chance de sua candidatura a governador do São Paulo ser definida na reunião desta semana?

Ciro: Nenhuma chance. Pode botar isso com exclamação. E a remota chance de eu ser candidato a governador de São Paulo exige que eu entenda de que grande projeto nós estamos falando.

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IMPOSTO DE RENDA: LIBERAÇÃO 3o. LOTE RESTITUIÇÃO

Receita libera consulta ao 3º lote de restituições do Imposto de Renda

Liberada hoje consulta ao 3º lote

Jornal de Brasília - 10/08/2009

A Receita Federal libera hoje, a partir das 9h, a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2009. O contribuinte que caiu na malha fina por causa da declaração de 2008 também terá à disposição um lote para consultar e saber se a restituição foi liberada.

O dinheiro da restituição de 2009 será corrigido em 3,32% e creditado na conta do contribuinte no dia 17, já que o dia 15 de agosto será um sábado. Para as restituições relativas
à declaração de 2008, a correção será de 15,39%. Em 2009, a Receita Federal tem liberado restituições relativas às declarações residuais de 2008 e regulares de 2009. Para saber se terá a restituição liberada nesse lote, o contribuintepoderá acessar a página da Receita na internet (www.receita.fazenda. gov.br) ou ligar para o número 146, informando o número do CPF.

O contribuinte que não encontrar o dinheiro na conta deve dirigir-se a uma das agências do Banco do Brasil ou ligar para os números 4004-0001 nas capitais ou 0800-729-0001 nas demais localidades.

33% DO SENADO É ALVO DE INQUÉRITO OU AÇÃO JUDICIAL

1/3 DOS SENADORES É ALVO DE INQUÉRITO OU AÇÃO NA JUSTIÇA


Autor(es): FERNANDO BARROS DE MELLO
Folha de S. Paulo - 10/08/2009

27 dos 81 membros do Senado têm ocorrências em diferentes esferas; eles negam acusações

Denúncias vão de supostos crimes eleitorais, como a compra de votos, até uso de trabalho escravo ou danos ao patrimônio histórico



Um terço dos senadores é alvo de inquéritos, ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) ou acusações de irregularidades eleitorais ou cíveis. Levantamento feito pela Folha nos dados de diversos tribunais do país aponta que 27 dos 81 senadores do Brasil enfrentam algum caso na Justiça.
O cálculo não leva em conta litígios de natureza particular ou movidos apenas por adversários políticos.
A revelação ocorre num momento em que o Senado enfrenta uma das piores crises de sua história, na esteira de uma série de denúncias contra seu presidente, o senador José Sarney (PMDB-AP).
Dos 27 senadores com ocorrências na Justiça, 10 são da oposição e 17 da base aliada. O partido com maior número de senadores citados na Justiça é o PMDB, 8 de uma bancada de 19 congressistas (42%).
Do total de senadores com ocorrências na Justiça, cinco são suplentes que assumiram o cargo com a saída do titular.
Esse é o caso de Roberto Cavalcanti (PRB-PB), que assumiu a vaga de José Maranhão (PMDB), empossado governador da Paraíba, após a cassação do tucano Cássio Cunha Lima.
Cavalcanti respondia na Paraíba por corrupção ativa e uso de documento falso. O caso está agora no STF, onde há outro inquérito por corrupção.
Membro da chamada "tropa de choque" governista e de Sarney, Gim Argello (PTB-DF), que assumiu após renúncia do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), é alvo de inquérito por apropriação indébita, peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O caso está sob segredo de Justiça.
Outro aliado de Sarney, Wellington Salgado (PMDB-MG), que assumiu a vaga de Hélio Costa, é alvo de inquérito sob acusação de crime contra a ordem tributária e apropriação indébita previdenciária.
Vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO) responde a dois inquéritos no STF que tratam de irregularidade em licitação pública e crime contra a administração.
A Procuradoria Geral da República fez parecer pelo recebimento de denúncia contra João Ribeiro (PR-TO) em inquérito que trata de uso de trabalhador em condição análoga a escravidão. O STF ainda não decidiu. Outro inquérito, que envolve o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), trata de contrabando ou descaminho.
Líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR) tem dois inquéritos no STF. Um deles trata de captação ilícita de votos e corrupção eleitoral; outro, de desvio de verbas públicas.
Valdir Raupp (PMDB-RO) tem duas ações penais, sob acusação de gestão fraudulenta de instituição financeira e crime contra a administração pública. A Procuradoria Geral da República deu parecer pelo arquivamento no primeiro caso e fez denúncia no segundo. Ambos aguardam decisão. Raupp tem mais três inquéritos.
O senador Expedito Júnior (PR-RO) teve a cassação confirmada pelo TSE em junho, sob acusação de abuso de poder econômico e compra de votos. Ele permanece no Senado.
Alvos na Justiça, alguns senadores ocupam a presidência ou a vice-presidência de importantes comissões do Senado. Em alguns casos, a área de atuação tem relação com as acusações imputadas a eles.
Wellington Salgado, vice-presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, é alvo de dois inquéritos por crime contra a ordem tributária e apropriação indébita previdenciária.
O senador Lobão Filho (PMDB-MA), vice-presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, é réu no STF sob acusação de crime contra as telecomunicações.
Cícero Lucena (PSDB-PB), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, é réu em ação penal, acusado de desvio de verba pública e fraudes em licitações.
Processo contra o presidente da Comissão de Serviços de Infraestrutura, Fernando Collor (PTB-AL), trata de falsidade ideológica, peculato, tráfico de influência e corrupção ativa.
O tucano Eduardo Azeredo (MG), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por envolvimento no mensalão mineiro, suposto esquema de desvio de verba ocorrido em 1998.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

10 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Aumento de aposentado será de 7% em janeiro

Reajuste alcança apenas quem ganha acima do salário mínimo

Cerca de oito milhões de aposentados e pensionistas do INSS que recebem acima do salário mínimo deverão ter reajuste de 7% a partir de janeiro de 2010 - ano de eleições presidenciais. Será um aumento real de mais de 3%, considerando a perspectiva de inflação. O impacto nos cofres da Previdência será de R$ 5,2 bilhões no próximo ano. Como O GLOBO antecipou em julho, o Planalto já decidira dar aumento real a aposentados que ganham acima do mínimo, e agora chegou ao percentual de reajuste, que será apresentado às centrais sindicais esta semana. (págs. 1 e 3)

Chávez quer Unasul contra acordo militar

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pedirá aos líderes sul-americanos, reunidos em Quito para a posse de Rafael Correa e a cúpula da Unasul, que condenem o acordo de utilização de bases na Colômbia pelos EUA. (págs. 1 e 17)

Bancos têm força para superar crises

Os bancos brasileiros têm capacidade para suportar bem uma mudança radical na economia, com piora das condições, segundo teste da agência de classificação de risco Moody's. A avaliação é que as instituições estão capitalizadas. (págs. 1 e 13)

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Folha de S. Paulo

Manchete: 33% do Senado é alvo de inquérito ou ação judicial

Dez senadores são da oposição e 17, da base aliada; congressistas negam acusações

Um terço dos senadores é alvo de inquéritos, ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) ou acusações de irregularidades eleitorais ou cíveis, aponta levantamento feito pela Folha.

Dos 81 senadores, 27 enfrentam caso na Justiça - dez deles são da oposição e 17, da base aliada. Foram excluídos litígios de natureza particular ou movidos só por rivais políticos. O partido do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tem o maior número de citados: 8 de uma bancada de 19. (págs. 1 e A4)

Presidente do PSDB usa verba pública para levar filha a NY

A filha do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), viajou a Nova York com despesas pagas pelo Senado. Segundo relatório da Casa, ela esteve com o pai nos EUA em fevereiro de 2007 e gastou R$ 4.580,40 em diárias.

Guerra afirma que a filha viajou com ele para acompanhá-lo em exames médicos e que não foi cobrado para devolver o dinheiro. O presidente do PSDB diz que não considera ter cometido irregularidades. (págs. 1 e A7)

Foto legenda: Força da natureza

Hotel em Chihpen (Taiwan) desaba após a passagem do tufão Morakot, com ventos de 120 km/h; na China, tempestades levaram 1 milhão de pessoas a sair das áreas de Fujian e Zhejiang (págs. 1 e A14)

Lula antecipa volta da Unasul, para evitar caso EUA-Colômbia

O presidente Lula decidiu passar ao largo das disputas políticas em Quito, onde hoje ocorre a cúpula da União das Nações Sul Americanas.

O presidente antecipou o retorno a Brasília e deixará o Equador sem ter nenhum diálogo bilateral. A estratégia visa evitar que Lula compactue da provável condenação à Colômbia pelo caso das bases dos EUA. (págs. 1 e A13)

Guerra contra Taleban torna Islamabad uma cidade sitiada

A guerra contra o Taleban transformou Islamabad numa cidade sitiada, com bloqueios a cada 2 km e prédios transformados em bunkers.

Na Islamabad Club Road, avenida que liga o aeroporto ao centro da capital paquistanesa, são l0h30, o calor já passa dos 41°C, e a umidade, de 90%. O tráfego está parado. Motivo: uma das várias barreiras policiais. (págs. 1 e A14)

Escola brasileira não sabe ensinar, diz economista

O economista Martin Carnoy, da Universidade Stanford (EUA), autor de livro sobre sistemas de ensino de Brasil, Cuba e Chile, diz que os professores brasileiros não têm preparo para ensinar e que o problema também afeta escolas privadas.

Para Carnoy, pais de alunos de colégios de elite fariam melhor se os pusessem numa escola pública de classe média do Canadá. (págs. 1 e A16)

Editoriais

Leia "Novos ventos", acerca de energia eólica; e "Conclusão apressada", sobre evolução da desigualdade social no país. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Indústria se recupera e volta a contratar

Montadoras, siderúrgicas e fábricas de eletrodomésticos ampliam quadros

A indústria brasileira dá sinais de recuperaçâo e retoma as contratações. Depois de um período de oito meses de corte de empregos, as montadoras de veículos contrataram no mês passado 300 trabalhadores e, neste mês, já anunciaram a abertura de quase 2 mil vagas. Siderúrgicas, fábricas de eletrodomésticos e de calçados também voltaram a reforçar seus quadros. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feita com 1.115 indústrias mostra que, pela primeira vez desde outubro de 2008, há mais empresas com planos de contratação do que dispostas a demitir. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Luxemburgo mira o Senado

A principal novidade da política do Tocantins atende pelo nome de Vanderlei Luxemburgo da Silva. Na capital Palmas, não há quem não fale na possibilidade de o técnico do Santos sair candidato ao Senado em 2010. Neste ano, Luxemburgo já visitou o Estado sete vezes. (págs. 1 e E6)

Oposição quer convocar ex-secretária da Receita

Ela sugere que Dilma quis ajudar Sarney

A oposição quer que a ex-secretária da Receita Lina Vieira explique o pedido que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) lhe teria feito para "agilizar a fiscalização do filho do Sarney". Segundo ela, foi um recado "para encerrar" a apuração. (págs. 1 e A4)

CENSURA AO 'ESTADO'
A organização Repórteres Sem Fronteiras vê abuso de poder em decisão judicial. (págs. 1 e A4)

Foto legenda:
Benção - Sarney, após missa em igreja no Lago Sul, em Brasília

Unasul evita caso das bases

Declaração oficial omite polêmica sobre acordo EUA-Colômbia

Os láderes da União de Nações Sul-americanas (Unasul) assinam hoje uma declaração que omite a polêmica sobre a presença americana em sete bases militares da Colômbia. Apesar das ameaças, sobretudo da Venezuela, não houve consenso em torno da proposta da Bolívia de inclusão de um parágrafo de “rechaço" ao acordo. Países como Chile, Uruguai, Paraguai e Peru consideram as bases um assunto interno da Colômbia. (págs. 1 e A9)

Guia da gripe suína: Onde obter o remédio

O Estado publica a lista completa, com endereços e telefones, dos 176 locais em que é possível se obter o medicamento oseltamivir (Tamiflu) no Estado de São Paulo. Conheça as regras de distribuição do remédio e confira dicas para reduzir a possibilidade de contaminação. (págs. 1 e Especial encartado no primeiro caderno)

Notas e Informações: Lula e o golpe no Codefat

O presidente só intervirá na crise do Codefat se o custo político da não-intervenção for considerado muito alto. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil


Manchete: 200 projetos contra a propaganda

Tramitam hoje no Congresso mais de 200 projetos destinados a restringir a propaganda no Brasil. O levantamento é da Associação Brasileira de Agência de Publicidade (Abap). Envolvem desde limitações gerais a causas específicas, como a proteção de crianças e adolescentes contra a publicidade voltada para o consumo. O Conselho de Autorregulação Publicitária (Conar) diz, no entanto, que desde o ano passado adotou modelos éticos mais rigorosos para a publicidade de produtos e serviços destinados à criança. (págs. 1 e País A5)

Captura aumenta tensão andina

Soldados colombianos capturaram 11 militares equatorianos que estavam próximos à fronteira entre os dois países. Os laços entre os vizinhos andinos estão estremecidos desde dezembro, quando tropas colombianas mataram um líder das Farc em território equatoriano. (págs. 1 e Internacional A20)

Informe JB

Quarteto tenta acalmar os ânimos no Senado. (págs. 1 e A4)

Coisas da Política

Muitos veem o Nordeste como há 50 anos. (págs. 1 e A2)

Outras páginas

Os assombros do Senado em destaque na mídia. (págs. 1 e A6)

Sociedade Aberta

Arnaldo Niskler
Escritor

Um novo ensino médio no Brasil. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense


Manchete: Gripe suína mata no DF

O analista de sistemas Carlos Fernando Noronha, 50 anos, é a primeira vítima da gripe suína a ter a morte confirmada no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde foi notificada na manhã de ontem pelo Hospital Anchieta, de Taguatinga, e confirmou ao Correio que o paciente tinha a doença. Carlos Fernando morreu às 6h, em consequência de pneumonia decorrente da ação do vírus H1N1. Segundo o coordenador médico do Anchieta, Roberto Valente, Carlos Fernando chegou ao hospital há duas semanas com grave insuficiência respiratória. Duas horas após ser internado, só respirava com ajuda de aparelhos. Segundo o relato do médico, o paciente procurou a rede pública, mas não teria recebido atendimento. A Secretaria de Saúde vinha monitorando o caso, mas não detalhou ontem a passagem da vítima por hospitais públicos do DF. Católico atuante, Carlos Fernando foi velado na Paróquia Nossa Senhora da Assunção, em Águas Claras, e enterrado no Campo da Esperança. (pág. 1 e 8)

Caminho livre para os piratas da saúde

As portas do Brasil estão escancaradas para a entrada de remédios e equipamentos médicos falsificados. Correio/Estado de Minas denunciam comércio ilegal em Ciudad Del Leste, no Paraguai (págs. 1, 6 e 7)

Concurso: PF exige fôlego de esportista

Polícia Federal torna mais rigoroso o teste físico previsto no edital de seleção. Preocupados com as mudanças, candidatos começam a se preparar para as avaliações, que incluem corrida, natação, salto e barra. (págs. 1 e 10 e QR Code com videorreportagem)

Tem de tudo: O mercadão informal do Congresso

Além do comércio autorizado, dezenas de profissionais vendem informalmente todo tipo de serviço e produtos no Senado e Câmara. A oferta de perfumes, bolsas, roupas, lanches e até do ilegal jogo do bicho transforma o local em uma espécie de shopping center. (págs. 1 e 2)
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