A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, abril 14, 2008
DELFIM NETO & LULA [In:] "O TEMPO E O VENTO"
Na bica de comemorar aniversário de oito décadas, Delfim falou ao repórter José Roberto Toledo. A entrevista vale o desperdício de um naco do domingo. Nela, o ex-czar da economia enaltece Lula, desanca FHC, perscruta 2010 e antevê que os próximos PIBs do Brasil serão quase tão gordos quanto ele: “5%, 6% ao ano.” Sem prejuízo do acesso ao original, vai abaixo, um extrato das teorias “delfinianas”:
Lula: trata-se, na opinião de Delfim, de uma “inteligência absolutamente privilegiada”, “um sobrevivente.” Afirma que o presidente petista “salvou o capitalismo brasileiro.” Logrou um feito “elementar”: aumentou “a igualdade de oportunidades”. Além das qualidades pessoais, recebeu “uma mãozinha de Deus”. Resume-o numa frase: “O Lula é o Darwin Andando.” Acha que o protótipo da evolução da espécie à brasileira é beneficiado por uma vantagem providencial: “Nunca leu Karl Max.”
FHC: para Delfim, o principal legado do intelectual tucano foi um Brasil “falido”. Traduz a falência em números: “Fernando Henrique entregou o país com a inflação rodando a 30% [ao ano], com as exportações crescendo a 4,5% [ao ano], com a dívida externa crescendo a 6,5% [ao ano], e US$ 17 bilhões de reservas. Tanto que para o Fernando iria ser ‘Lula, o Breve’: em seis meses ia ter inflação em 100%, ele ia ter de voltar ao Fundo Monetário, e o Fernando ia ser chamado de volta para salvar o Brasil. O que aconteceu de 2002 para 2003? Durante oito anos de Fernando, a exportação cresceu 4,5%, no primeiro ano Lula, cresceu 22%. Houve uma explosão no mundo, houve o aparecimento da China, da Índia… Essa é que é a ‘mãozinha de Deus’. E hoje você está em uma situação de bonança que é quase inacreditável. Você está com reservas de US$ 193 bilhões, está com as exportações crescendo de 17% a 18% [ao ano], felizmente as importações estão crescendo a 45%, de tal forma que esse superávit comercial vai diminuir mesmo. O que melhorou, na verdade, foi isso, o resto não mudou nada. Nem sequer a política cambial é melhor do que a anterior.”
2010: Delfim enxerga três candidatos nos arredores de Lula: os ministros petistas Dilma Rousseff (Casa Civil) e Patrus Anananias (Desenvolvimento Social); e o deputado e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE). Na seara oposicionista, vê outros dois: os governadores tucanos José Serra (São Paulo) e Aécio Neves (Minas). Espremendo-se as declarações de Delfim, depreende-se que ele parece atribuir mais chances de êxito a Serra e Aécio. Classifica Dilma como “a mais eficiente ministra do governo”. Mas “nunca foi submetida a eleição.” Os presidenciáveis tucanos, além de dispor de “um recall enorme”, realizam “bons governos”. Acha, porém, que a dupla tem contra si o PSDB, que é “uma coisa insondável.” O “recall” de Patrus, ex-prefeito de Belo Horizonte, seria “apenas local, não nacional.” Quanto a Ciro, Delfim considera que ultrapassou a fase do “azarão.” “Corre por fora”. Também dispõe de “recall”. O problema é que Ciro, “de vez em quando, tropeça nele mesmo.”
Economia: para Delfim, “o Brasil tem todas as condições de continuar crescendo entre 5% e 6% ao ano.” De onde vem o otimismo? “Os fatores que abortam o crescimento não vão aparecer. O Brasil poderá ter muitas surpresas, mas eu acho que o Lula está prevenindo a maior de todas as surpresas, que é a eventual queda dos preços dos produtos agrícolas e minerais que são exportados. Esse programa exportador industrial que está sendo montado pelo Miguel Jorge (ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) se destina a começar a construir de novo um setor exportador industrial enérgico.”
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1404.
OPOSIÇÃO NO BRASIL: NAU SEM RUMO ?
A oposição vai se reunir em São Paulo, nesta segunda-feira (14), para “afinar o discurso” nesta véspera de instalação de mais uma CPI para apurar gastos com cartões corporativos, desta vez, só no Senado.
Para alguns tucanos, a estratégia de centrar fogo na ministra Dilma Roussef, adotada até agora, pode dar efeito contrário para a oposição – e favorecer a ministra Dilma. Ela era desconhecida do grande público, nunca disputou uma eleição, mas agora está em evidência por conta da insistência da oposição em citá-la no caso do dossiê. Governistas avaliam que essa crítica pesada da oposição à Dilma Roussef, mesmo em episódio de desgaste, está contribuindo não só para ela se tornar mais conhecida, mas, também, para ter sua imagem colada à de Lula. Isto seria um fato positivo pois o presidente experimenta altos índices de aprovação, conforme as pesquisas, e poderia transferir essa avaliação para seu preferido na disputa presidencial de 2010.
Além disso, Lula tem conseguido suavizar a imagem de Dilma ao defendê-la publicamente e chamá-la de “mãe do PAC”, o principal programa de obras do governo. Para tucanos, Dilma Roussef pode estar capitalizando pontos com isso - em algumas pesquisas ela já é reconhecida como o nome de preferência de Lula para a sucessão presidencial.
Tucanos e democratas que vão se reunir em São Paulo – Estado onde os dois partidos estão divergindo fortemente e têm candidatos distintos à prefeitura neste ano -, devem discutir, ainda, como deve ser a atuação dos dois partidos no Congresso diante do cenário de total favoritismo do governo nas duas Casas. Com maioria folgada na Câmara e agora um pouco mais confortável no Senado, o governo tem adotado o “estilo trator” nas votações.
- O governo não está mais preocupado em ganhar a discussão, mas em ganhar a votação, e não negocia mais nada – diz o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Cristina Lobo. G1, 1404.
http://colunas.g1.com.br/cristianalobo/2008/04/13/oposicao-procura-um-rumo/
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
- Rio leva dengue à Baixada
- Lixo recebido no Aterro de Gramacho provoca descontrole da doença em Duque de Caxias. (pág. 1 e Cidade, pág. A11).
- Reitor deixa UnB depois da invasão de alunos
- Comunidade deve apresentar o nome do interino até amanhã. (pág. 1).
- Ações com mais liquidez têm os maiores ganhos durante a crise
- Em meio à volatilidade nos mercados e mais aversão ao risco, papéis com maior liquidez, em especial ligados às commodities, tiveram o melhor desempenho desde que estourou a crise de crédito imobiliário (subprime) nos EUA. De 31 de julho de 2007 ao final de março de 2008, as ações com maiores ganhos foram as da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Petrobras, Telemar, Arcelor Mittal, Usiminas, Vale e Eletropaulo, mostra levantamento da consultoria Economática. (págs. 1 e B1).
- Mineração, siderurgia e bancos lideram em lucro
- Mineração, siderurgia e setor financeiro, que já haviam liderado o ranking da rentabilidade em 2006, tiveram novamente o melhor resultado (lucro líquido sobre o patrimônio) de 2007 e deverão repetir a dose neste ano. O setor de mineração, puxado pela Vale, teve excelente desempenho, com rentabilidade de 34,7%, conforme levantamento do Valor Data. Preços mais altos, produção maior e a consolidação da compra da canadense Inco garantiram resultados recordes à Vale. A rentabilidade média das empresas abertas ficou em 17,4% em 2007. (...) (págs. 1 e B1). 1404.
BRASIL/PETRÓLEO: "A FARRA DO BOI" PRETO
Estadão. Sérgio Gobetti, BRASÍLIA. 1404.