PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, setembro 30, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] TORTOGRAFIA

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2008: NEM COM ''PAPEL NEVE'' ...

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A verdadeira lista suja: os CPFs encrencados de políticos candidatos a prefeito, vice e a vereador neste ano


CPFs divulgados pelo Políticos do Brasil permite consulta simples para checar o CPF de qualquer político
Há 166 candidatos a prefeito e a vice-prefeito nas 10 maiores capitais do país. Desses, 56 não conseguem obter uma certidão negativa de débitos relativos a tributos federais e à dívida ativa da União.
Ou seja, nas 10 maiores capitais do país, 33,7% dos candidatos estão com alguma pendência com o Fisco. Essa gente quer o seu voto para controlar uma prefeitura, cuidar dos impostos e de como o dinheiro público é aplicado. Mas alguns deles parecem ser relapsos com as suas próprias finanças.
Esses dados só estão sendo divulgados porque o Políticos do Brasil (excepcionalmente no endereço http://eleicoes.uol.com.br/2008/candidatos/) está colocando à disposição dos internautas a ficha completa dos mais de 350 mil candidatos a prefeito e a vereador neste ano (em breve, também estarão disponíveis as fichas dos candidatos a vice-prefeito). Além de nome, número eleitoral, foto e outros dados básicos, também há a declaração de bens e o CPF de cada candidato.
Com os CPFs foi possível checar quantos candidatos têm pendências com o Fisco. Com a ajuda do jornalista Piero Locatelli, este blog traz o resultado da consulta em 10 capitais.
É bom ressaltar que nem todos os que não conseguem uma certidão negativa podem, de fato, estar devendo algum imposto. Pode ter ocorrido alguma inconsistência no Imposto de Renda e o sujeito foi multado indevidamente. Digamos que tenha sido esse o caso. Um mero infortúnio burocrático na vida dessa tropa de 56 políticos. OK. Mas não seria o caso de eles tentarem uma solução antes de se candidatarem?
Ou, se fosse o caso, expor em suas campanhas a razão pela qual não conseguem uma certidão negativa para limpar seus nomes?
No post abaixo, veja exemplos de políticos com os CPFs encrencados e como fazer para checar a situação de qualquer um listado como candidato neste ano.

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Por Fernando Rodrigues


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MINC vs. DESMATAMENTOS vs. ASSENTAMENTOS: AFINAL!!! SIM OU NÃO???

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Minc evita responsabilizar assentamentos pelo aumento dos desmatamentos
Depois de divulgar que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) lidera a lista dos grandes desmatadores do país, o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) evitou nesta segunda-feira responsabilizar os assentamentos pelo aumento do desmatamento na Amazônia legal. Segundo ele, o problema é causado pela falta de um plano de manejo e a ausência de concessão de licenças ambientais legais."O Incra aparece em oito citações entre os 100 maiores desmatadores. É bom esclarecer que estamos tomando medidas. São medidas para acelerar o licenciamento ambiental para que os assentamentos tenham sustentabilidade ambiental e econômica", disse Minc. Ao ser questionado se não era inusitado um órgão do governo liderar as irregularidades, o ministro respondeu que a fiscalização é realizada de forma isenta. "Não é a primeira vez que isso ocorre [houve com a Petrobrás], nós temos de correr atrás do nosso prejuízo", afirmou. De acordo com Minc, o objetivo é acabar com a chamada "impunidade ambiental". "Hoje em dia de cada 100 grandes, dez vão a juízo e um é condenado. Isso é a impunidade ambiental. Vamos tomar medidas contra a todos eles. Vamos ser duros. Também seremos duros no sentido de medidas urgentes", afirmou.
Eleições
Após apontar as eleições municipais como uma das vilãs do desmatamento no país, Minc minimizou o discurso, informando que a dificuldade está na cobrança de ações efetivas por parte dos governadores e prefeitos no período eleitoral."Aumenta [o desmatamento em ano eleitoral] porque os governadores e prefeitos não querem ser antipáticos com ninguém. Não querem multar nem punir ninguém", afirmou.Segundo o ministro, para evitar essas dificuldades é que o governo terá mais autonomia na fiscalização ambiental em todo país especialmente na Amazônia legal. "Vamos ter uma força federal que nos vai dar autonomia. Vamos ampliar o número de portais e barreiras porque as atuais estão insuficientes. Vamos intensificar o trabalho com os órgãos [estaduais e municipais]", disse.Minc ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a intensificação das ações de fiscalização. "" fiscalização feita surtiu efeito. Agora mais que dobrou em relação ao mês passado e nós atribuímos a uma série de fatores. Por isso nós pedimos ao presidente Lula esse reforço e o presidente disse "sim´", afirmou.
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http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_18/2008/09/29/noticia_interna,id_sessao=18&id_noticia=36237/noticia_interna.shtml

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

30 de setembro de 2008
O Globo
Manchete: O pior dia na história das bolsas
Com a maior parte dos votos dos republicanos – partidários do presidente George W. Bush -, a Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou o megapacote de US$ 700 bilhões de socorro ao sistema financeiro. Os mercados, que tinham aberto em baixa, desabaram. O Índice Dow Jones teve o maior recuo em pontos da história (777,68) e fechou em queda de 6,98%. O Nasdaq caiu 9,14%. No dia, a Bolsa de Nova York perdeu US$ 1,2 trilhão em valor de mercado. Mais uma vez, a Bovespa foi a que teve a maior queda entre as grandes bolsas do mundo e a única a acionar o circuit breaker (suspensão dos negócios), logo depois do fracasso da votação, quando a perda bateu os 10%. Meia hora depois, os negócios foram retomados e a desvalorização chegou a 13,81%. No fechamento, caía 9,36%, o maior percentual desde janeiro de 99, quando houve a maxidesvalorização do real. As perdas das empresas exportadoras no mercado futuro de câmbio e os efeitos da escassez de crédito provocaram a reação da bolsa brasileira. O dólar chegou a subir 8%. No fim do dia, a cotação estava em R$ 1,966, com alta de 6,21%. No turismo, chegou a R$ 2,10. (págs. 1, 23 a 30 e editorial “Melhor prevenir”)
Lula já admite ‘pequeno aperto’ para o Brasil
O presidente Lula admitiu que a crise americana vai reduzir o crédito no mundo e que pode causar “um pequeno aperto” no Brasil. Mas disse que o país não pode ser vítima do cassino montado em Wall Street. O ministro Guido Mantega disse que a falta de crédito pode prejudicar exportações. Analistas já prevêem que o PIB de 2009 ficará abaixo de 3%. (págs. 1, 24 e Negócios & Cia)
Eleições 2008 - Sindicalista amigo de Lula faz campanha milionária
O ex-ministro Luiz Marinho(PT), amigo do presidente Lula, faz uma campanha milionária para prefeito de São Bernardo (SP), gastando, por eleitor, quase seis vezes mais que Marta Suplicy (PT) na capital paulista. O custo também já é maior que as campanhas no Rio de Janeiro. Marinho declarou despesas de R$ 1,7 milhão até 6 de setembro, e sua previsão é de gastar R$ 15 milhões. O rival Orlando Morando (PSDB) fala em “tsunami financeiro”. (págs. 1 e 9)
Maiores desmatadores do país são os sem-terra, revela Minc
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou que seis assentamentos de reforma agrária do Incra encabeçam a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia. A lista estava prometida desde fevereiro, mas sua divulgação abriu crise no governo. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reagiu, alegando que os desmatamentos denunciados são antigos, da década de 90, o que foi contestado por Minc. Ele anunciou a criação de uma força-tarefa com o Ministério Público para processar os responsáveis por crimes ambientais. O ritmo de desmatamento da Amazônia subiu 133% em agosto, em comparação com julho. Minc culpou os políticos por abrandarem a fiscalização durante a campanha. (págs. 1 e 3)
Nacionalizações avançam na Europa
Depois da compra de 49% do belgo-holandês Fortis, no domingo, governos europeus anunciaram ontem novos socorros a instituições. O governo britânico nacionalizou a carteira de hipotecas e empréstimos da Bradford & Bingley, a Alemanha deu crédito à gigante hipotecária Hypo Real Estate e até a Islândia estatizou o banco Glitnir, terceiro maior do país. (págs. 1 e 28)
Colunas e Artigos Paul Krugman: Como será se o telefone tocar às 3h da manhã na Casa Branca? (págs. 1, 27 Economia)
Colunas e Artigos Miriam Leitão: O grande problema, na crise, é que os EUA não têm um líder. (Págs. 1, 24 Economia)
Colunas e Artigos Gustavo Loyola: Haverá redução de crédito no mundo inteiro e também no Brasil (págs. 1, 29 Economia)
Colunas e Artigos Merval Pereira: "Liberalismo" de McCain provocou revolta de republicanos. (págs. 1, 4 O País)
Segundo Caderno Diretor do documentário “Mataram irmã Dorothy” afirma que todos são culpados pela tragédia.(pág. 1)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Congresso dos EUA rejeita pacote de US$ 700 bi; Bolsas despencam
Por 288 votos a 205, a Câmara dos EUA rejeitou pacote do governo de George W. Bush que prevê a maior operação-resgate do mercado financeiro no país, com gastos de US$ 700 bilhões. A decisão derrubou as Bolsas no mundo. A de Nova York registrou seu maior recuo em pontos e perdeu US$ 1,2 trilhão, o equivalente ao PIB do Brasil. A Bovespa teve o pregão suspenso pela primeira vez desde 1999, chegou a cair 13,82% e fechou em queda de 9,36%. A rejeição ao plano partiu principalmente dos republicanos, o que surpreendeu Bush, que se disse “desapontado”: 133 governistas e 95 democratas votaram contra. Integrantes dos dois partidos temiam impacto negativo do voto a favor do pacote no pleito de 4 de novembro. Terminada a sessão democratas e republicanos culparam uns aos outros. Líderes dos partidos estudam votar novamente o pacote amanhã. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que, sem plano, os instrumentos à disposição do governo são “insuficientes”. No Brasil, com o aprofundamento das incertezas externas, o dólar subiu e chegou a ser negociado a R$ 1,99. A moeda fechou a R$ 1,966 (alta de 6,21%), sua maior cotação em um ano. As Bolsas da Ásia abriram hoje em forte baixa, em torno de 4% a 5%. (págs. 1 e Dinheiro)
Para Lula, americanos montaram um 'cassino'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou os EUA de montarem um “cassino” na economia e disse não ser justo que países latino-americanos, africanos e asiáticos “paguem pela irresponsabilidade” de setores do sistema financeiro americano. Segundo ele, há tranqüilidade no governo brasileiro. Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), a situação do Brasil é “normal”. O Planalto, porém, já teme que a crise se arraste até 2009. As empresas divergem sobre o impacto no país: algumas acham que o mercado interno sustentará o crescimento, outras esperam recuo na produção. (págs. 1, B7 e B8)
Desmatamento sobe 133%; Incra lidera ranking
O desmatamento na Amazônia em agosto foi 133% superior ao verificado em julho. Foram 756,7 km2, área que equivale a mais da metade da cidade de São Paulo. Assentamentos federais de reforma agrária são os seis primeiros do ranking dos cem maiores desmatadores da Amazônia. Multado em R$266 milhões, o Incra vai recorrer. (págs. 1, A12 e A13)
Artigo: Marcos Nobre
Pela primeira vez, o capitalismo enfrenta crise global sem ter adversário. Não há movimento social e político capaz de confrontar o capital e sua forma de distribuir riqueza. E a premissa desmorona: não há harmonia preestabelecida entre capitalismo e democracia. (págs. 1 e A2)
Editoriais Leia "Convulsão na finança", sobre incertezas na economia; e "Semana decisiva", acerca de pesquisa Datafolha na capital. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Congresso dos EUA veta pacote e mercados entram em pânico
O Congresso dos EUA rejeitou o pacote do governo Bush para resgatar o sistema financeiro do país, no valor de US$ 700 bilhões. Foram 228 votos contra e 205 a favor do plano, altamente impopular e tido por deputados republicanos como um atentado ao livre mercado. Bush se declarou “muito decepcionado”, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que é preciso “aprovar alguma coisa que funcione o mais rápido possível”. Líderes democratas e republicanos prometeram votar outro projeto nesta semana. O impasse provocou caos nas bolsas. Em Nova York, houve recuou de 6,98% - foi a maior queda em pontos em quase 80 anos. A Bovespa caiu 9,36%, mas chegou a despencar mais de 10%, o que fez a bolsa interromper o pregão por meia hora. (págs. 1, B1 a B13)
Governo diz que crédito já encolheu
A crise internacional já produz efeitos no Brasil, avalia o governo. Houve redução no crédito oferecido pelos bancos ao setor privado e no financiamento em dólares para exportadores. (págs. 1 e B9)
Europa sofre impacto e teme quebradeira
A rejeição do pacote do governo americano causou as maiores perdas no mercado dos países ricos desde 1970. Em Londres, a queda foi de 5,3% - setembro já é o pior mês da bolsa britânica desde 1987. A bolsa de Paris recuou 5%, a de Frankfurt, 4,2%, e a de Amsterdã, 8,8%. Há temor de novas quebras bancárias na Europa. As ações do UBS, símbolo da estabilidade suíça, caíram 13,6% só ontem. (págs. 1 e B5)
Encrenca com ou sem resgate
Floyd Norris: acho que o Congresso vai salvar algo do pacote - e vamos torcer para que os bancos sobrevivam até lá. As mudanças devem torná-lo mais punitivo, o que é bom em termos de justiça, mas ruim para conter a crise. (págs. 1 e B6)
A crise e o emprego
José Pastore: o quadro do emprego preocupa, mas não é um doente desenganado. (págs. 1 e A2)
Brasil assina novo acordo ortográfico para 2009
O presidente Lula assinou decreto que regula a adesão do Brasil ao acordo ortográfico da língua portuguesa. Novas regras entram em vigor em 2009, de forma facultativa. Livros didáticos terão de ser adaptados até 2010. Em 2013, as regras serão adotadas em concursos públicos e provas escolares. (págs. 1 e A13)
Líder do DEM confirma negociação com PSDB
O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), confirmou que o partido conversa com dirigentes do PSDB para uma aliança no segundo turno em São Paulo. A negociação foi revelada ontem pelo Estado e, embora negada oficialmente pelos tucanos, causou mal-estar na campanha de Geraldo Alckmin. (págs. 1 e A4)
Incra lidera avanço do desmatamento
O Incra lidera o desmatamento no Brasil, revelam dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente. Na lista dos 99 maiores desmatadores do País, os seis primeiros colocados são assentamentos do Incra, todos instalados em Mato Grosso. O ranking leva em conta os números dos últimos dois anos, período em que o Incra recebeu multas ambientais de R$ 265 milhões. No mês passado, a área derrubada na Amazônia Legal voltou a crescer, segundo o Inpe. Foram devastados 756 km2, ante 343 km2 em julho. (págs. 1 e A17)
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Jornal do Brasil
Manchete: Após colapso, EUA correm atrás de Plano B
As autoridades americanas foram pegas de surpresa com a rejeição do Congresso dos Eua ao plano do governo Bush para suprir de oxigênio a economia. Esperavam a liberação de US$ 700 bilhões para a compra de papéis desvalorizados na crise financeira que atinge o país. Agora estão em busca de alternativas, mas a sensação entre analistas é que faltam opções à vista. Essa impressão fez despencar a Bolsa de Nova York – o maior tombo em Wall Street desde os ataques de 11 de setembro. A tendência se repetiu mundo afora. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3)
Brasil nega pacoteMinutos depois de o plano americano ser rejeitado no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo brasileiro esteja costurando algum pacote anticrise. Mas reconheceu que os investimentos podem ser prejudicados pela escassez de crédito internacional O presidente Lula pediu responsabilidade dos EUA. (págs. 1 e Tema do dia A6)
Bovespa desabaContaminada pela queda em Wall Street, a segunda-feira foi tenebrosa na Bolsa de Valores de São Paulo. Os investidores entraram em pânico com a dimensão que a crise ainda pode tomar. Os negócios chegaram a ser suspensos por meia hora, no início da tarde, e a Bovespa fechou com o pior desempenho desde janeiro de 1999: baixa de 9,36%. (págs. 1, Tema do dia A4 a A6)
Candidatos ampliam ataques para ganhar corrida ao 2° turno
Na última semana antes da eleição, vários dos candidatos a prefeito subiram o tom das críticas para conquistar os indecisos e uma vaga no segundo turno. Jandira Feghali (PCdoB) criticou Fernando Gabeira (PV), e Marcelo Crivella (PRB) voltou as baterias contra Eduardo Paes (PMDB). (págs. 1 e Eleições A10)
Divergências marcam novo acordo da língua portuguesa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A mudança é motivo de desacordo entre os próprios acadêmicos, a exemplo de Arnaldo Niskier e Carlos Heitor Cony. “A língua é feita pelo povo”, diz Cony. (págs. 1 e País A16)
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Correio Braziliense
Manchete: O homem que derreteu o mundo
George W. Bush é o presidente mais impopular da história dos Estados Unidos. Truculento na política externa, despertou o ódio de inimigos a ponto de instigá-los a praticar o mais cruel ato terrorista da história. Despreparado, jogou fora o crédito moral dos americanos depois dos atentados de 11 de setembro, ao levá-los a guerras ilegítimas, como a do Iraque. Imprudente, gerou déficits fiscais enormes para financiar as campanhas bélicas, desequilibrando as finanças públicas da superpotência. Ontem, a falta de liderança do comandante afetou todo o globo: em meio a disputas políticas paroquiais, e com os votos de parlamentares do seu próprio partido, o Congresso rejeitou o pacote de socorro de US$ 700 bilhões aos falidos bancos locais. Assim, o sistema financeiro passou a correr risco real de quebradeira. Como reflexo, o valor das empresas derreteu em todos os continentes. O índice da bolsa de Nova York caiu 6,9%, maior perda de pontos desde sempre. Em São Paulo, o pregão precisou ser interrompido no meio da tarde, quando o Ibovespa perdia 10% de seu valor — ao fim, a queda ficou em 9,3%.Ainda no Brasil, a taxa de câmbio subiu 6% e fechou cotada a R$ 1,96 por dólar. O presidente Lula acusou os EUA de transformarem a mais pujante economia do planeta num cassino. (págs. 1 e Tema do Dia, 15 a 22 )
Corretores em pânico na Bovespa: Operações foram suspensas (págs. 1 e 16)
Bibliotecas no país da nova língua
O presidente Lula anunciou uma “revolução” dos livros ao assinar o decreto que estabelece o cronograma das mudanças na ortografia a partir de 2009. O governo pretende construir uma biblioteca pública em cada município até 2010. Novas regras de português acabam com o trema e com o uso de alguns acentos. (págs. 1 e 11)
PM vai pagar R$ 4 mil a 1,5 mil soldados
A Polícia Militar lança até novembro o edital de concurso para contratar 1,5 mil soldados, anunciou ontem à noite o governador Arruda. Os aprovados vão receber salário de R$ 4.030 e começam a trabalhar no fim de 2009, após 10 meses de formação. Candidatos precisam ter diploma de curso superior. (págs. 1 e 31)
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Valor Econômico
Manchete: Sobra aos EUA opção de cortar juro
A rejeição da Câmara dos Deputados dos EUA ao plano de US$ 700 bilhões para socorrer o mercado financeiro pode levar o banco central americano e o Departamento do Tesouro a lançar mão de ferramentas que se mostraram pouco eficientes para combater a crise financeira atual. Autoridades do Fed têm relutado em usar a maior arma de seu arsenal - cortar os juros substancialmente - em parte por causa das preocupações com a inflação. Uma ação rápida pode não ser oportuna, já que outra versão do plano de socorro pode surgir. Sem o pacote de resgate, o Fed e o Tesouro devem continuar lidando com os problemas caso a caso, à medida que eles surgirem, e inundando o mercado com crédito para ajudar firmas em dificuldade. O Fed já cortou fortemente os juros, de 5,25% para 2%, mas optou por mantê-los estáveis em meados deste mês. Na semana passada, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse no Congresso que, apesar da possibilidade de o cenário econômico se deteriorar bastante, ele se preocupava com a inflação, sinal de que não cortaria os juros sem pensar duas vezes. A próxima reunião do comitê de política monetária é no fim de outubro.A rejeição do pacote teve efeito dramático nos mercados mundiais. A Bolsa de Valores de Nova York sofreu ontem a maior queda em pontos em um único dia de sua história. O índice Dow Jones caiu 6,98%. A Nasdaq, onde são negociadas ações de empresas de tecnologia, teve baixa de 9,14%. As bolsas européias também tiveram quedas. Na Bolsa de São Paulo os negócios foram interrompidos por meia hora após o Índice Bovespa ter perdido mais de 10%, para encerrar o dia com desvalorização de 9,36%. A cotação do petróleo em Nova York encerrou o dia a US$ 96,37, com queda de US$ 10,52. Todas as principais commodities metálicas caíram, com destaque para o cobre. No mercado brasileiro, as empresas intensificaram o movimento de desmonte de posições vendidas em dólar nos mercados futuros. O resultado foi que o dólar chegou a bater R$ 2,0014 e terminou o dia em R$ 1,966. A alta foi de 6,21%, a maior desde janeiro de 1999, quando o BC teve de deixar o câmbio flutuar. (págs. 1, B9, C1, C2, C16, D1 e D2)
Dólar em alta afeta balanço das companhias
Com o fechamento, hoje, do balanço do terceiro trimestre, companhias terão de ajustar dívidas e aplicações financeiras em moeda estrangeira ao câmbio da crise. E a correção não deve ser pequena. O dólar subiu 23% de junho a setembro, a maior alta trimestral desde 2002. Só ontem, aumentou 5,4% e fechou a R$ 1,966.Em junho, a dívida líquida das companhias abertas brasileiras, excluindo Petrobras e Vale, estava em R$ 40,7 bilhões. Esse valor já refletia um aumento de 11% frente a março. A expectativa é que haja um novo crescimento, como correção da parcela da dívida indexada em moeda estrangeira. Com isso, a despesa financeira das companhias provavelmente ficará mais salgada, comparada à perda de R$ 650 milhões do segundo trimestre - a menor em 12 meses. (págs. 1 e D3)
Idéias Delfim Netto: Políticas monetárias equivocadas originaram a crise. (págs. 1 e A2)
Energia paraguaia
O governo paraguaio analisa a possibilidade de vender a parte excedente de sua energia em Itaipu diretamente no mercado brasileiro, sem a intervenção da Eletrobrás. Diretor paraguaio da Binacional esteve ontem em São Paulo reunido com empresários. (págs. 1 e B8)
Endividamento em alta
O endividamento das famílias brasileiras mais do que dobrou desde 2003, passando de 12,2% para 26,5% da massa salarial. O comprometimento de renda com o pagamento da dívida também passou de 22,9% para 31,3% no período. (págs. 1 e C8)
Forrozeiro será o prefeito mais votado
De acordo com as pesquisas, o candidato a prefeito de capital proporcionalmente mais bem votado do país será Cícero Almeida (PP), que concorre à reeleição em Maceió com 79% a 81% das preferências do eleitorado. Cícero tem apoio do ex-presidente Fernando Collor e do usineiro João Lyra, ambos do PTB, mas sua popularidade vem mesmo da atuação como repórter policial na TV e cantor de forró. Sua música de maior sucesso se chama "Locadora de mulher", um forró em que descreve o estoque de seu estabelecimento comercial - "mulher do jeito que você quiser". O governador de São Paulo, José Serra, esteve em Maceió e participou da campanha de Solange Jurema (PSDB), terceira colocada com apenas 4% nas pesquisas. (págs. 1 e A14)
Demanda elétrica
Impulsionada pela expansão generalizada do consumo comercial, que chegou a subir 10,5% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, a demanda por energia elétrica no país registrou a maior alta do ano: 6,4%. (págs. 1 e A2)
Indústria aquecida
O nível de atividade na indústria paulista aumentou 3,98% em agosto, em relação ao mesmo mês no ano passado. Na comparação com julho, o indicador registrou queda de 2,98% (com ajuste sazonal). No ano, a alta acumulada é de 8,3% e de 8,5% em 12 meses. (págs. 1 e A3)
Controle de qualidade
A Associação Brasileira da Indústria do Leite Longa Vida inicia programa de coleta e análise de amostras para evitar novos escândalos de alteração do produto. Irregularidades serão informadas ao governo e ao varejo. (págs. 1 e B11)
Febre de vendas
Com 63 empreendimentos previstos para entrar em operação até 2010, o segmento de shopping centers mantém ritmo de crescimento superior ao do varejo e ao da economia em geral. Empregos devem encerrar o ano em 655 mil.
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Gazeta Mercantil
Manchete: Plano Paulson é rejeitado e mercados entram em colapso
Confirmou-se ontem o cenário sombrio previsto na semana passada pelo presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Ben Bernanke, caso o pacote de US$ 700 bilhões de socorro aos bancos norte-americanos não fosse aprovado. Os congressistas rejeitaram o plano do presidente George W. Bush e abriram espaço para os Estados Unidos mergulharem na recessão. A perspectiva sombria, associada à falta de um “plano B”, levou os mercados do mundo inteiro a um verdadeiro colapso.Marcadas sob estresse, as bolsas desabaram e protagonizaram uma segunda-feira negra que certamente ficará na história e refletiu a sensação de pânico. O índice Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, mergulhou numa baixa de mais de 777 pontos, ou 6,98%. A Nasdaq teve desempenho ainda pior – queda de 9,14%. Em São Paulo, a Bovespa chegou a recuar 10% no início da tarde, quando o circuit-braker — mecanismo que pára o pregão por meia hora — foi acionado pela primeira vez desde 1999. Passada a interrupção, os investidores retomaram os negócios e a bolsa encerrou o dia com 9,36%. Na Europa, as bolsas européias também sofreram. O índice FTSEurofirst 300, que espelha o comportamento das principais ações do continente, desabou 5,23%, fechando no menor patamar desde janeiro de 2005. A reação dos investidores ao redor do mundo foi se livrar dos ativos de maior risco. Os temores de uma crise sistêmica provocaram uma corrida aos títulos do Tesouro americano, considerados porto seguro em tempos de incertezas. No olho do furacão, o banco americano Wachovia sucumbiu à crise. Passou para as mãos do Citigroup, após as negociações do fim de semana. O Citi concordou em pagar US$ 2,3 bilhões em ações, mais uma dívida de US$ 53 bilhões. Mais uma vítima da crise das hipotecas de alto risco, que já colocou por terra uma série de bancos de investimento. As perdas com o subprime, que completou um ano em agosto, já somam mais de US$ 590 bilhões — isso contando prejuízos e baixas contábeis.Na Espanha, o Santander negocia a compra de partes de duas instituições britânicas, o Bradford & Bingley — nacionalizado pelo governo local — e o Alliance & Leicester, ambos abalados pela crise das hipotecas. O Mitsubishi, maior banco japonês, vai adquirir 25% de participação no Morgan Stanley, por US$ 9 bilhões, e o Lehman Brothers aceitou vender a divisão de administração de investimentos para a Bain Capital e a Hellman & Friedman. Bush, Paulson e Bernanke querem nova chance de aprovação do plano. (págs. 1 e caderno B)
Governo reitera solidez da economia brasileira
Enquanto o agravamento da crise financeira provocava estragos nos mercados, várias autoridades vinham a público para se manifestar em defesa dos fundamentos da economia brasileira, na tentativa de acalmar os investidores. Minutos depois de o Congresso dos Estados Unidos rejeitar o pacote de socorro ao sistema financeiro norte-americano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país está preparado para enfrentar a turbulência internacional. Para o ministro, o plano do governo dos EUA deve ser aprovado “em uma segunda votação”. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi na mesma linha de Mantega e destacou o acúmulo de reservas internacionais pelo Brasil, que hoje superam os US$ 200 bilhões. Já o diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita, avaliou o cenário como severo, “senão extremo”, mas ressaltou que o país enfrenta a atual crise financeira com “mais serenidade”. (págs. 1 e B6)
Petróleo tem queda histórica e dólar dispara
Os preços do barril do petróleo despencaram no pregão de ontem da Bolsa de Nova York como reflexo da rejeição ao pacote de socorro financeiro dos Estados Unidos. Foi a maior baixa em uma única sessão dos últimos 17 anos.Os contratos do petróleo WTI para entrega em novembro tiveram desvalorização de US$ 10,52, fechando em US$ 96,37 o barril, depois de chegar a perder US$ 11,85 durante o pregão. Na Bolsa de Londres, o petróleo do tipo Brent, com mesma data para entrega, registrou baixa de US$ 9,56, para US$ 93,98, depois de recuar até US$ 92,64 durante a sessão.Na cena doméstica, a moeda norte-americana encerrou em alta de 6,21%, cotada a R$ 1,968 na venda. Este foi o maior nível em um ano e a mais elevada variação desde 21 de janeiro de 1999. A Petrobras tem fôlego para manter investimentos de US$ 60 bilhões sem recorrer a empréstimos externos neste ano. Dos US$ 5 bilhões que planejava captar, mais da metade já foi realizada. (págs. 1, B2, B3 e B5)
Constituição é diferencial do Brasil na crise
Ao completar 20 anos, a Constituição brasileira é lembrada por produzir a democracia e o desenvolvimento econômico. Para juristas que participaram ontem do Congresso Vinte Anos de Constituição, a norma é um dos diferenciais do Brasil para enfrentar a crise financeira. “A Constituição de 1988 resultou extremamente positiva, produziu democracia, normalidade institucional e o desenvolvimento econômico”, diz o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).Apesar de ser considerada vigorosa e atual, há pontos da Carta que são criticados pelos juristas. A atuação do Ministério Público Federal e o sistema tributário lideram a lista de críticas. (págs. 1 e A12)
Vale investe US$ 4 bi e forma gente
A Vale do Rio Doce investirá US$ 1 bilhão por ano até 2012 para expansão de seus portos. A diretoria aprovou ontem aporte de US$ 4,05 bilhões. Dos recursos, 90% vão para o porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA).Antes das obras, porém, a Vale terá de resolver um problema: a formação de gente. Amanhã, a companhia assina convênio de capacitação de mão-de-obra com instituto especializado e ligado a um dos terminais mais importantes do mundo, o porto holandês de Roterdã. Duas mil novas vagas serão criadas nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Espírito Santo. Entre as obras, a mais significativa é a duplicação de Ponta da Madeira para dar vazão ao crescimento da produção de minério de ferro em Carajás, no Pará. (págs. 1 e C1)
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