PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, dezembro 06, 2012

XÔ! ESTRESSE [in:] '¿HAY GOBIERNO? YO PROYECTO !' (ou, dinheiro não tem ideologia)

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# (prisão aos canalhas).
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''... QUEM ESSE IBGEzinho PENSA QUE É?''



A dúvida do ministro sobre o trabalho do IBGE


O Estado de S. Paulo - 06/12/2012
 

Parece-nos muito grave que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, duvide dos dados do IBGE, que desde 1936 reúne estatísticas sobre o Brasil. Se se pode discutir a respeito de incluir ou não a taxa Selic nas Contas Nacionais, como fizeram alguns poucos economistas, não se pode levantar dúvidas sobre a qualidade do trabalho do IBGE, principal base das análises demográficas e econômicas do País.
O IBGE, salvo por um número muito restrito de dados, no período do regime militar, sempre resistiu às tentativas dos governos de falsear suas estatísticas, e algum "erro encomendado" sempre foi corrigido no prazo mais curto possível, a fim de preservar as séries apresentadas.
Seguramente, são os dados relativos às Contas Nacionais - que durante anos foram deixados a cargo da Fundação Getúlio Vargas - os mais importantes nas informações do IBGE. Ora, são estas as contas que o ministro da Fazenda põe em dúvida no momento.
Cabe informar que as Contas Nacionais são o resultado de uma série de estatísticas que fornecem as bases para as avaliações dos economistas - produção industrial, vendas no varejo, evolução de diversos índices de preços -, além daquelas vinculadas à atividade governamental - resultado do Tesouro Nacional, contas do setor público, comércio exterior - e das fornecidas por outras entidades.
O IBGE, ao montar seus dados, leva em conta quase todas as outras fontes de informação, o que permite que se avalie a credibilidade das suas estatísticas. E, ao longo da sua existência, procurou ampliar seu leque de informações, desenvolvendo desse modo um material precioso sobre a distribuição de renda no País.
É difícil imaginar como se poderia conduzir a política econômica sem o substrato que o IBGE oferece para acompanhar o desempenho da indústria, do comércio, dos serviços, do emprego. O que parece grave na dúvida manifestada em público pelo ministro da Fazenda é que ela afeta a todos que se utilizam dos dados do IBGE, que sempre tem a preocupação de corrigi-los assim que disponha de números definitivos.
O Brasil é, certamente, um dos países que dispõem de maior volume de dados socioeconômicos para fundamentar suas decisões de políticas. Os erros cometidos por seus dirigentes não podem ser atribuídos à falta de informação, mas apenas ao mau uso dela, como se vê atualmente na ação do governo e do ministro, fiéis ao princípio equivocado de que o crescimento da demanda, por si só, é capaz de atrair investimentos.
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OS ''BRUTUS'' NO PODER...



Quando o réu é padrinho



Autor(es): Demetrio Magnoli
O Estado de S. Paulo - 06/12/2012
 


Luiz Fux é o centro do mundo de Luiz Fux. Na momentosa entrevista que concedeu a Mônica Bergamo (Folha de S.Paulo, 2/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) revela suas peripécias rumo à meta obsessiva de ocupar uma das 11 cadeiras da mais alta Corte. Fux procurou fidalgos da nossa pobre República, como Delfim Netto, um signatário do AI-5, Antônio Palocci, o ministro que violou o sigilo bancário de uma testemunha, e João Pedro Stédile, líder de um movimento social pendurado no cabide do poder, além de "empresários" que prezam tanto o acesso aos palácios quanto o conforto do anonimato. O juiz não diz, apenas, que fez política, como sempre fazem os candidatos ao Supremo. Confessa - é essa a palavra! - que procurou padrinhos entre os poderosos réus do caso mais importante que julgaria, caso sua empreitada fosse bem-sucedida. José Dirceu e João Paulo Cunha apadrinharam a candidatura de Fux - o magistrado que, no ano seguinte, ajudaria a condená-los a penas de prisão em regime fechado.
Não é uma confissão espontânea, longe disso. "Querem me sacanear", disse Fux a uma repórter na cerimônia de posse de Joaquim Barbosa. Dias depois procurou o jornal para conceder a entrevista. A iniciativa é uma reação à ofensiva da quadrilha incrustada no PT que, desde a proclamação de seus votos sobre o núcleo político do mensalão, começou a vazar uma mistura de informações e lendas sobre a heterodoxa campanha do juiz pela indicação presidencial. "O pau vai cantar!", avisou Fux à repórter, ajustando sua linguagem aos costumes do meio político em que habitualmente circula.
No mundo de Fux, jornais devem ser instrumentos a serviço dos interesses de Fux. Ele sabe escolher. A imprensa independente serve-lhe, hoje, para apresentar sua versão das conversas perigosas que manteve com os réus. A imprensa chapa-branca serviu-lhe, anteontem, para cristalizar relações com os padrinhos, que já eram réus. O jornal Brasil Econômico pertence à Ejesa/Ongoing, que tem Evanise Santos, namorada de José Dirceu, como diretora de marketing institucional. Em 2010, o juiz em campanha combinou com Evanise uma entrevista "de cinco páginas" à publicação. Comenta-se no mercado de mídia que a entrada do grupo português Ongoing no Brasil teria sido intermediada por Dirceu e obedeceria à estratégia de montagem de uma rede de veículos de comunicação alinhados ao governo.
O enigma de Capitu pertence ao domínio da grande arte; o de Fux, ao da baixa política. Mas, assim como nunca saberemos se Capitu traiu Bentinho, em Dom Casmurro, não se esclarecerá jamais se o magistrado traiu os padrinhos quando proferiu suas sentenças no caso do mensalão. Naturalmente, Fux nega ter discutido o processo nas conversas de apadrinhamento, mas admite a hipótese do intercâmbio de frases de duplo sentido num encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Sobre o fato incontroverso de que se reuniu com o réu José Dirceu para solicitar apoio, suas explicações oscilam, contraditoriamente, entre os excessos da implausibilidade ("naquele momento, eu não me lembrei" da situação jurídica do interlocutor) e os da candura ("a pessoa, até ser julgada, é inocente").
Durante o julgamento do mensalão, o Planalto e a cúpula petista fizeram chegar à imprensa os sinais de sua fúria com os votos de ministros que, na tóxica visão do governo, seriam devedores do favor da indicação. No caso de Joaquim Barbosa, insinuou-se que haveria favor associado à cor da pele, uma sugestão asquerosa que emana da natureza das políticas de preferências raciais consagradas pelo mesmo Barbosa. No caso de Fux, que o juiz-candidato assumira um compromisso informal de "matar no peito" o espectro da condenação do núcleo político da quadrilha. Agora, pela boca de Cândido Vaccarezza, ex-líder do governo na Câmara, interlocutor do juiz e de João Paulo, segundo suas palavras, numa "reunião que me parecia fechada", a insinuação contra Fux roça a fronteira da acusação.
Combinam-se, na operação difamatória, o impulso cego da vingança e um cálculo político racional. A quadrilha e sua esfera de influência pretendem manchar a reputação do juiz, mas também contestar a legitimidade do Supremo na arena da opinião pública. Os condenados e seus porta-bandeiras estão seguros de que o vício é idêntico à virtude. Por isso não se preocupam com os estilhaços lógicos desprendidos por seu bombardeio: segundo a versão que semeiam, o governo Dilma Rousseff trocou a indicação de Fux pela promessa de um voto favorável a réus do alto círculo do lulopetismo, algo que configuraria crime de responsabilidade.
No Antropologia, Immanuel Kant define a virtude como "a força moral da determinação de um ser humano no cumprimento de seu dever" e o vício, como transgressão dos princípios da lei moral. A trajetória de Fux, das reuniões com os padrinhos que eram réus às sessões de julgamento do mensalão, esclarece os dois conceitos kantianos. Na campanha promíscua de candidato ao Supremo, o juiz pode até não ter violado nenhuma lei, mas transgrediu a "lei moral" que manda separar os interesses privados do poder associado a uma posição pública ocupada ou almejada. Nos votos sobre o núcleo político da quadrilha, os melhores proferidos no STF, o magistrado não se limitou a aplicar a lei com competência e brilhantismo: ele revelou, juntamente com a maioria de seus pares, a "força moral" incomum de cumprir o dever fundamental dos juízes, que é o de submeter os poderosos à ordem jurídica geral.
A ofensiva difamatória da quadrilha é uma nova, repetitiva, descarga do lixo produzido por figuras deploráveis que, sem corar, se exibem como arautos de sacrossantas causas políticas e sociais. A reação de Fux tem suas utilidades. Serve como vacina contra a crença ingênua nos discursos líricos do próprio Fux e como exposição involuntária do arcaísmo do Brasil oficial, que ainda não sabe o significado de "coisa pública".

GOVERNO DILMA - BANCO CENTRAL [IN:] ... QUE CÂMBIO É ESSE ???



BC CORRIGE O RUMO DO CÂMBIO

PARA EX-BCS, PIB PESOU NA LIBERAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO


Autor(es): Por José de Castro, Silvia Rosa e José Sérgio Osse | De São Paulo
Valor Econômico - 06/12/2012
 

A taxa de câmbio na casa de R$ 2,10 não agrada o governo e está fora do que o Banco Central considera uma cotação compatível com os fundamentos da economia brasileira. Não há, portanto, intenção de sancionar um novo patamar de câmbio. Na visão de fontes oficiais, o dólar muito acima do que estava há duas semanas - em torno de R$ 2,04 - não traz benefícios para a economia e compromete o controle da inflação.
Para prover liquidez ao mercado o governo começou a desmontar nos últimos dias as medidas de restrição ao ingresso de moeda estrangeira. Ontem, reduziu de dois para um ano o prazo dos empréstimos externos sujeitos à cobrança de 6% de IOF. Na terça-feira, ampliou de um para cinco anos o prazo para antecipação de receitas de exportação, operações que não são sujeitas a tributação do IOF.

A necessidade de fazer o crédito externo fluir, num cenário em que a oferta de recursos a empresas por parte dos bancos privados locais patina (ver texto na página C5), e, assim, garantir o crescimento da economia levou o governo a começar a desmontar medidas de restrição de capital adotadas anteriormente para evitar a valorização do real. Essa é a visão de ex-diretores do Banco Central e de especialistas do mercado. O desmonte dessas restrições foi deflagrado pela decepção com os números do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada, que evidenciaram a fraqueza do investimento e acenderam a luz amarela para os próximos trimestres.
Ontem, o governo anunciou a redução, de dois para um ano, do prazo dos empréstimos externos sujeitos à alíquota de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na terça, o BC já havia comunicado a ampliação para cinco anos do prazo para que exportadores antecipem suas receitas, atendendo a uma demanda das empresas, que têm nesse instrumento uma importante fonte de financiamento.
Na avaliação do ex-diretor do BC Luis Eduardo Assis, está muito claro que o governo tem "absoluta" prioridade em garantir o crescimento e virá com uma "saraivada" de medidas para alcançar esse objetivo. O afrouxamento dos controles de capitais é uma delas. Para ele, o governo decidiu aliviar as restrições a entradas de recursos também porque percebeu que o "calendário para o crescimento está mais curto", referindo-se às eleições presidenciais de 2014. "O governo decidiu agir porque sabe que, mais cedo ou mais tarde, esse marasmo na economia vai impactar o emprego e a renda. Isso, sim, seria uma ameaça à popularidade do governo, que poderia ver escapar das mãos a reeleição", avalia.
Um outro ex-dirigente do BC diz que as medidas macroprudenciais revertidas agora foram adotadas para evitar a apreciação do real, mas acabaram atingindo o crédito, que estava crescendo forte na época. "Ao zerar o IOF [para empréstimos superiores a um ano], a informação que estão passando é que agora veem mais necessidade de crédito externo para melhorar o crédito em toda a economia", considera o profissional, prevendo que o risco de uma enxurrada de dólares a partir de agora é "negligenciável". "O Brasil não está mais na moda como já esteve e a situação lá fora não é uma maravilha. No cenário atual, vale usar o câmbio como instrumento para dar mais alternativas de captação para o mercado nacional."
Para esse ex-dirigente do BC, o governo vai continuar retirando restrições a entradas de capitais se notar nova tendência de alta do dólar que possa atrapalhar a atividade. "Subsidiariamente, mas não menos importante, é atuar na expansão do crédito, ou aumentar as alternativas de crescimento do crédito, pois, com exceção dos bancos públicos, isso está se contraindo."
O problema, diz Luis Eduardo Assis, é que o efeito colateral da maior oferta de crédito é uma inflação mais salgada. "Se a prioridade é crescer, então as outras metas vão ficar de lado. Por isso, não deve demorar para o governo, por exemplo, aceitar um aumento dos combustíveis, visando ampliar o caixa da Petrobras. E a inflação? Bom, vai ficar mais alta", afirma.
O ex-diretor do BC e atual economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, Carlos Thadeu de Freitas, não descarta que o governo reveja as taxações sobre derivativos cambiais, se houver uma pressão maior de valorização da moeda americana. As medidas, segundo Freitas, não devem ter grande efeito na pressão para a valorização do real. "A demanda por crédito não está tão forte e não vejo incentivo para os bancos tomarem recursos no exterior", afirma.
Para o economista, o governo errou ao tentar estabelecer uma banda cambial para o dólar entre R$ 2,00 e R$ 2,10, o que criou expectativas nos investidores que passaram a testar o Banco Central, trazendo mais volatilidade para o câmbio. "O governo está tentando remar contra a maré internacional." Para Freitas, o dólar deve continuar apresentando pressões de alta no curto prazo em função das incertezas no cenário internacional, mas a tendência é de desvalorização no médio prazo. "Com a dissipação do chamado risco de cauda (ruptura do euro) na Europa, houve um aumento da busca dos investidores por ativos de maior risco, o que deve impulsionar as moedas cíclicas, atreladas a commodities como o real."
O economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, acredita que "ainda existem muitos controles" cambiais, mas considera que as medidas tomadas nesta semana para melhorar a liquidez são um passo na direção correta. Mas ele pondera que, para ratificar esse raciocínio, seria necessário vermos o desmonte das taxações em derivativos cambiais e nas posições vendidas dos bancos.
No entanto, para alguns profissionais, essa intensa mudança de regras no "jogo" corre o risco de azedar ainda mais a avaliação dos estrangeiros com relação ao país. Ou seja, todos os efeitos positivos das medidas de estímulo tomadas até agora podem ser sufocados pela crescente desconfiança com a instabilidade regulatória no Brasil, o que tenderia a reduzir ainda mais os investimentos.
O ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman é taxativo e afirma que, com essa postura, o governo está "matando o investimento". "É muita instabilidade nas regras. Hoje é uma coisa, amanhã é outra. Muda regras para operação de câmbio, muda as regras para o setor elétrico. Essa brincadeira já está saindo cara e o preço pode ficar ainda mais alto", afirma.
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GOVERNO DILMA [In:] 'FIAT LUX'



DILMA DEVE USAR TESOURO PARA BAIXAR CONTA DE LUZ

TESOURO PODE BANCAR REDUÇÃO


Autor(es): Vivian Oswald,
Gabriela Valente, Demétrio Weber e
Danilo Fariello
O Globo - 06/12/2012
 
Dilma diz que, apesar de recusa de empresas, governo vai chegar a 20% de queda nas tarifas

BRASÍLIA e SÃO PAULO 
A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem, em discurso para empresários e estudantes, que o governo federal não recuará e deve manter seu compromisso de uma redução média de 20,2% nas tarifas de energia, no ano que vem, mesmo com a recusa das concessionárias de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina em aderir integralmente às regras da medida provisória (MP) 579. Em discurso dirigido aos governos estaduais nas mãos do PSDB, Dilma disse que a "insensibilidade" daqueles que não viram a importância da medida para o crescimento vai onerar o governo. Sem a adesão integral das empresas, a queda nos preços não passaria de 16,7%. Para chegar a 20,2%, o governo terá de arcar com a diferença via recursos do Tesouro ou redução de encargos.
- Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar profundamente a imensa insensibilidade daqueles que não percebem a importância disso agora para garantir que o nosso país cresça de forma sustentável. Isso vai onerar bastante o governo federal, e, quando perguntarem para onde vão os recursos orçamentários do governo, uma parte irá suprir, para a indústria brasileira e a população brasileira, aquilo que outros não tiveram a sensibilidade de fazer - disse a presidente, arrancando aplausos da plateia em evento organizado pela Confederação Nacional da Indústria.
O governo está estudando tudo o que pode ser feito para chegar aos 20% de redução média na tarifa de energia elétrica, mas, segundo o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, ainda não está claro como isso será feito. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a fórmula não está fechada, e o espaço do orçamento para bondades está cada vez mais apertado.
- Reitero aqui meu compromisso de, a partir do início de 2013, buscar o máximo esforço do governo federal para reduzir essas tarifas de energia. O preço da energia é algo que era fundamental no Brasil que todos soubessem, é tão importante quanto a redução da taxa de juros, da taxa de câmbio, com a melhoria das condições de investimento, da estabilidade e do respeito aos contratos, para melhorar a competitividade no nosso país - disse Dilma.
Se o governo conseguir derrubar a tarifa da energia, é esperada queda de 1,5 ponto percentual no Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso daria espaço para os diretores do Banco Central manterem os juros em 7,25% ao ano em 2013. A tendência é que o governo arque com o desconto, via recursos do Tesouro Nacional. Mas, para minimizar os efeitos sobre os cofres públicos, uma alternativa é reduzir os tributos que incidem sobre a energia.
- Não pode ficar tudo nas costas do governo federal. O governo tem limite para a redução de tributos. É difícil. Teria sido muito melhor que as empresas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina tivessem assegurado (a redução). Teoricamente, o Tesouro pode entrar, mas não há definição - afirmou Mantega.
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, disse que os estados poderiam esforçar-se para reduzir o ICMS das tarifas de energia para completar o que não foi possível reduzir da conta com a recusa das elétricas em prorrogar as concessões:
- É fácil falar, tira um impostozinho aqui, ali; eu acho que aplaudiremos qualquer iniciativa dessa que caiba aos estados, porque o maior peso de imposto na conta de energia é ICMS.
Hubner destacou que o Tesouro já põe R$ 3,3 bilhões por ano no sistema para conseguir a queda da energia. A discussão política sobre as decisões de Cemig e Cesp, que não renovaram os contratos, arrastou-se ontem no Congresso:
- Os estados não aceitaram porque têm de salvaguardar patrimônio público e de seus investidores - disse Duarte Nogueira (PSDB-SP).
Weliton Prado (PT-MG) rebateu:
- Não tem justificativa, é terrorismo, uma chantagem que os governos dos estados estão fazendo.
SÃO PAULO irá à Justiça, diz JOSÉ Aníbal
Já o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, afirmou que o governo paulista irá à Justiça caso o Ministério de Minas e Energia leve a leilão no próximo ano a hidrelétrica de Três Irmãos, como anunciou o secretário-executivo da pasta, Márcio Zimmermann.
A concessão de Três Irmãos, que pertence à estatal Cesp, expirou em março de 2011, mas, segundo Aníbal, antes dessa data o governo paulista já havia pedido ao Ministério sua prorrogação. O pedido teria sido refeito outras vezes e ignorado. Nesse meio tempo, porém, Aníbal diz que o Ministério concordara com a prorrogação de uma usina de Furnas, o que abriria brecha para a ação na Justiça.
- É lógico que São Paulo vai se defender na Justiça. A diferença (entre o que o estado pede pelos ativos da usina e o que a Aneel oferece) não é do governo, mas do povo de São Paulo.
Segundo ele, o governo federal prometera conversar com as empresas, mas adotou "padrão autocrático" para empurrar "goela abaixo" suas condições. E agora tentaria atribuir às empresas que não aderiram ao pacote a culpa pelo corte menor de tarifa a partir de 2013:
- Estão tumultuando e tentando vender a ilusão de que os tucanos não querem a redução da conta de luz.
Durante o evento da CNI, num rápido balanço da economia, Dilma garantiu que as medidas de estímulo à produção tomadas este ano devem ter impacto nos próximos meses. Ela mencionou um "crescimento precário" da indústria este ano e disse que o foco do governo é a competitividade. Dilma pediu investimentos aos empresários, mas admitiu que eles esbarram na burocracia. Prometeu medidas para reduzir o tempo de análise e liberação de financiamentos. (Colaboraram Junia Gama e Ronaldo D"Ercole)

GOVERNO DILMA/MANTEGA: PIB ... PIBINHO



APÓS PIB FRACO, GOVERNO ANUNCIA PLANO DE R$ 100 BI

GOVERNO REPETE FÓRMULA PARA ESTIMULAR INVESTIMENTO E VAI LIBERAR R$ 100 BI


O Estado de S. Paulo - 06/12/2012
 

Recursos vão para compra de máquinas; presidente Dilma reconheceu o "desempenho precário da indústria"
O governo lançou novas medidas para conter o fraco desempenho do PIB no ano e ampliou em R$ 100 bilhões a linha de crédito para estímulo ao investimento do BNDES. A ação ainda baixa para 5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo, usada como referência em empréstimos pela instituição. O governo espera elevar em 8% os investimentos, após cinco trimestres de queda. A medida ajudaria o País a crescer 4% no ano que vem, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A presidente Dilma Rousseff reconheceu o "desempenho precário da indústria", mas disse "ter certeza" de que as medidas "vão se difundir pelo sistema econômico e sinalizar novo estágio de desenvolvimento". Hoje, será anunciada reforma nas regras do setor de portos.

Após PIB fraco, ministro anuncia mais recursos para o programa de compra subsidiada de máquinas e reduz taxa de juros do BNDES

O governo ampliou em R$ 100 bilhões a linha de crédito para estímulo ao investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e baixou, de 5,5% para 5% ao ano, a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada como referência nos demais empréstimos. É a segunda rodada de medidas para criar uma agenda positiva, depois da divulgação do fraco desempenho da economia no terceiro trimestre.
Com o dinheiro, que virá do orçamento do BNDES, o governo espera elevar em 8% os investimentos, após cinco trimestres de queda. Essa expansão ajudaria o País a crescer 4% no ano que vem, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os recursos serão liberados pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado em 2009 por causa da crise internacional.
O governo tenta repetir a fórmula. Depois de bater em 7,5% em 2010, o crescimento do PIB caiu a 2,7% no ano passado e neste ano pode ficar abaixo de 1%. Anteontem, Mantega anunciou corte de R$ 3,4 bilhões em impostos e uma linha de R$ 2 bilhões da Caixa para a construção civil.
"É óbvio que emprestar dinheiro barato gera algum efeito. Mas se fosse uma fórmula mais poderosa, o investimento já teria deslanchado", diz Armando Castelar Pinheiro, coordenador de economia aplicada do Ibre/FGV. Ele afirma que outros fatores estão prejudicando o investimento, como a incerteza regulatória gerada pelas seguidas interferências do governo na economia.
Na prática, os empréstimos do PSI vão oferecer juros "negativos", abaixo da inflação. No primeiro semestre, o financiamento custará até 3% ao ano, indo para 3,5% em julho. O índice vale para compra de bens de capital, além de peças e componentes. Para empreendimentos de energia elétrica e prevenção de desastres naturais, a taxa será de 5,5%.
Hoje, a menor taxa do PSI é de 2,5%, valor definido em agosto pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Porém, esse patamar tem impedido que pequenas empresas usufruam do programa, pois os bancos lucram pouco com as operações e tendem a não emprestar, segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Daí a decisão do governo de elevar um pouco os juros, para ampliar os beneficiados.
Tesouro. O governo também vai bancar a diferença entre a taxa de juros do BNDES e o custo de captação, que em geral ronda o nível da Selic, hoje em 7,25% ao ano. Desde o início da crise, o Tesouro tem optado por vender papéis da dívida para levantar o dinheiro e "equalizar" a taxa, no jargão econômico. Questionado sobre quanto o BNDES vai precisar em 2013, Mantega disse que isso "não é um problema". Mas admitiu que ainda não fez a conta.
Dos R$ 100 bilhões do PSI, R$ 85 bilhões virão do orçamento do BNDES. Os R$ 15 bilhões restantes serão de depósitos compulsórios dos bancos privados no Banco Central. As empresas poderão usar o dinheiro para desenvolver projetos de inovação, aumentar capacidade tecnológica e exportar equipamentos.
Segundo Coutinho, o volume mensal de empréstimos do PSI ultrapassou a média de R$ 5,5 bilhões em oito meses depois da redução da TJLP no fim de agosto. Em outubro foram R$ 6,4 bilhões, no mês passado chegou a R$ 7,4 bilhões e deve fechar este mês em R$ 8 bilhões. Essa variação indicaria, para o economista, a retomada do investimento.
O ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Júlio Sérgio Gomes de Almeida diz que o incentivo de juro, embora positivo, não é o mais eficaz neste momento para promover o investimento. "O investimento está baixo não é porque falta um bom financiamento, e sim porque os empresários estão receosos com o futuro, seja pela situação internacional complicada, seja pela situação aqui dentro." / IURI DANTAS, ADRIANA FERNANDES, CÉLIA FROUFE, RENATA VERÍSSIMO, GUILHERME WALTENBERG E MARCELO REHDER

OPERAÇÃO PORTO SEGURO (3): ''... E MALANDRO É MALANDRO, MANÉ É MANÉ...'' *


Deputados da oposição querem criar CPI da Rosemary

05/12/2012 - 11:58



Enfrentando ainda a CPI do Cachoeira e o julgamento do Mensalão, o governo Lula corre o risco de encarar outra Comissão Parlamentar de Inquérito. Deputados do PSDB e do DEM já iniciaram a coleta de assinaturas para criar a CPI da Rosemary, que pretende aprofundar as investigações sobre o esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos públicos. 



Ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha é apontada pela Polícia Federal como elo entre a quadrilha e o poder público. A oposição quer saber sobre o envolvimento de Rosemary com aliados do governo na organização.


Nesta quarta-feira o deputado Anthony Garotinho dará entrada em requerimento de informações sobre as viagens do presidente Luís Inágcio Lula da Silva a Portugal. Garotinho solicita o envio de um relatório com os nomes dos integrantes da comitiva presidencial, as datas de entrada e saída do país, entre outros dados.


"Informalmente já me disseram que nos seus dois mandatos, Lula esteve cinco vezes em terras lusitanas. Também hoje vou enviar ofício ao diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra, relatando as informações que recebi, e que considero graves porque partiram de um integrante da própria PF. Não seria irresponsável de divulgar uma informação se ela não tivesse uma fonte minimamente confiável", disse o deputado. 



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(*) Bezerra da Silva. MALANDRO É MALANDRO ...


''Malandro é o cara
Que tá com dinheiro
E não se compara
Com um Zé Mané
Malandro de fato
É um cara maneiro
Que não se amarra
Em uma só mulher...''
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OPERAÇÃO PORTO SEGURO (2): ''EU FUI FAZER UM SAMBA EM HOMENAGEM A NATA DA MALANDRAGEM...'' *


5/12/2012 13:19
Reproduções dos jornais Diário de Notícias e Expresso, e do site Portugal Digital
Reproduções dos jornais Diário de Notícias e Expresso, e do site Portugal Digital


Os principais jornais e sites de Portugal noticiaram ontem a denúncia que o nosso blog fez sobre o escândalo da Rosemary. Vale até destacar que o jornal Diário de Notícias (reprodução do alto), o maior de Portugal, não tem nenhuma ligação com o Globo daqui. Globo é como eles chamam a editoria internacional, é no sentido de globo terrestre. Aliás, se tivesse ligação com o Globo daqui certamente não daria a notícia.
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http://www.blogdogarotinho.com.br/


(*) Chico Buarque. HOMENAGEM AO MALANDRO.

OPERAÇÃO PORTO SEGURO [In:] ''O QUE SERÁ, QUE SERÁ QUE ANDAM SUSPIRANDO PELAS ALCOVAS...?" *



Governistas agem para impedir depoimento de Rose na Câmara



Autor(es): Isabel Braga
O Globo - 06/12/2012

Base aceita apenas que ministros sejam chamados ao Congresso

BRASÍLIA 
A tropa governista derrubou ontem mais uma tentativa da oposição de ouvir na Câmara Rosemary Noronha, a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo indiciada pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. Com a presença em peso dos integrantes da base aliada, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle rejeitou, por 12 votos a 3, a emissão de convite para que Rosemary preste depoimento sobre denúncias de venda de pareceres fraudulentos por autoridades do governo federal.
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) saiu em defesa do governo durante a votação na Comissão de Fiscalização. Ele disse que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Roberto Troncon, estiveram anteontem no Congresso dando todos esclarecimentos sobre o caso. E que ontem Cardozo voltou a depor no Senado, desta vez ao lado do ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams.
- Nós apoiamos a vinda dos ministros, mas quando a este resto (os denunciados pela PF) não vamos apoiar - disse Eduardo Cunha.
A estratégia da base governista é permitir a ida ao Congresso apenas dos ministros de órgãos que tiveram funcionários envolvidos no esquema. Para a oposição, o governo teme o depoimento de Rosemary Noronha, indicada pelo ex-presidente Lula para o cargo e mantida na função pela presidente Dilma Rousseff.
- Há uma tentativa de blindagem da Rosemary Noronha, principalmente porque ela sabe muito - disse o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), um dos autores do requerimento derrotado. - O governo está criando uma "áurea de blindagem" sobre os integrantes do escândalo.
Os deputados também rejeitaram, em votação simbólica, convites para ouvir o delator do esquema de corrupção Cyonil Borges, ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), e os diretores afastados da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os irmãos Paulo Vieira e Rubens Carlos Vieira.
Diante da blindagem, setores da oposição tentam criar a já chamada "CPI da Rosemary". O PPS começou a coletar assinaturas na terça-feira, mas dificilmente conseguirá o mínimo necessário para instalar a investigação - apoio de pelo menos 171 deputados - antes do recesso do fim de ano, marcado para dia 21.
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(*) Chico Buarque. O QUE SERÁ - A FLOR DA PELE.

''O que será que Será?
Que vive nas idéias
Desses amantes...''

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OPERAÇÃO PORTO SEGURO: 'FREE ON BOARD'

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06/12/2012 - 03h00

Lula e Rosemary conversaram depois de deflagrada Operação Porto Seguro


CALMA ROSE
Uma linha direta foi estabelecida entre Lula e Rosemary Noronha, ex-secretária da Presidência da República em SP. Os dois conversaram depois de deflagrada a Operação Porto Seguro, que indiciou a ex-servidora sob acusação de tráfico de influência e corrupção.

CALMA, ROSE 2
A conversa de Lula com Rose, como é conhecida, teve o objetivo de "acalmar" a ex-secretária.

LATERAL
Rose tem cobrado dirigentes do PT. Ela quer que o partido saia em sua defesa, assim como sempre faz com Lula. "Mas quantos votos ela tem?", diz um petista, sob a condição de anonimato.

TÔ FORA
Lula, até agora, não pediu para que o PT a defenda. Ao contrário: a interlocutores, ele diz que ficou surpreso com as informações da investigação policial. Rose é acusada de pertencer à máfia de venda de pareceres liderada por ex-diretores de agências reguladoras do governo.







http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/1196566-lula-e-rosemary-conversaram-depois-de-deflagrada-operacao-porto-seguro.shtml

'QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?'

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


06 de dezembro de 2012

O Globo

Manchete: Energia mais barata - Dilma deve usar Tesouro para baixar conta de luz
Objetivo do governo é atingir 20,2% de redução média na tarifa

Sem citar tucanos, presidente reclama da 'insensibilidade' de quem não aderiu às novas regras para o setor elétrico

A presidente Dilma deixou claro que o governo federal não recuará e deve manter o compromisso de redução média de 20,2% na contas de luz a partir de 2013. Sem citar governadores tucanos, ela reclamou da "insensibilidade" de quem não aderiu às novas regras da medida provisória (MP) 579. Foi o caso das concessionárias de São Paulo, Minas, Paraná e Santa Catarina. O Tesouro deverá arcar com o custo da redução de novos encargos. (Págs. 1 e 31)

Carlos A. Sardenberg e editorial “Governo é que politizou redução da tarifa de eletricidade"
Obituário/O Arquiteto do Brasil: Oscar Niemeyer
Ícone brasileiro e mundial da arquitetura, inventor de uma nova forma de lidar com o concreto armado que revolucionou a concepção urbana, defensor da luta contra os excessos da razão, morreu às 21h55m de ontem, a dez dias de completar 105 anos, Oscar Niemeyer. Criador de Brasília, visitada por estudiosos e amantes da arte e do urbanismo, deixou sua marca em várias cidades do mundo ao longo do século XX. Fiel a suas ideias, foi um árduo porta-voz do comunismo, mesmo após a queda do Muro. (Págs. 1 e Caderno especial)
Futuro em xeque - Royalties: governo quer garantir veto
Após pressão de governadores de estados não produtores de petróleo, Dilma quer evitar que o Congresso derrube o veto à redistribuição dos royalties. José Sarney tentará adiar para 2013 a apreciação do veto. (Págs. 1, 34 e 35)
Editorial: Os perigos em torno da queda do veto (Págs. 1 e 18)

A hora da prisão STF mantém penas do mensalão (Págs. 1 e 6)

Mordomia no Maracanã
Ficou pronto ontem o primeiro dos 110 novos camarotes do estádio. (Págs. 1 e Joaquim F. dos Santos)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Plano de Dilma tiraria ao menos R$ 8 bi de elétricas
Presidente lamenta ‘falta de sensibilidade’ de Estados que não aderiram

A renovação das concessões das elétricas, proposta por Dilma para baixar a tarifa, traria perdas de ao menos R$ 8 bilhões às empresas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, segundo dados das empresas.

As quatro elétricas desses Estados recusaram total ou parcialmente o plano do governo. O cálculo inclui prejuízos com indenizações e receitas de tarifas. Não estão computados números da Cemig, que não revela dados.

Especialistas do setor encaminharam carta à presidente pedindo a revogação da medida provisória. Eles temem pelas consequências que podem decorrer das alterações, como apagões e contratos contestados.

Ontem, Dilma criticou quem não aderiu e sinalizou que garantirá a queda da conta de luz. “O governo não recuará, apesar de lamentar a imensa falta de sensibilidade dos que não veem a importância disso.” (Págs. 1 e Mercado B9)
Oscar Niemeyer 1907 - 2012: Morre o maior arquiteto do Brasil
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares morreu aos 104 anos, no Rio.

Arquiteto de um “jogo inesperado de retas e curvas”, como ele mesmo se definia, e mundialmente conhecido como criador de Brasília, Niemeyer não resistiu à sua terceira internação hospitalar neste ano.

Nascido no Rio em 1907, formou-se em 1934 e foi estagiário de Lúcio Costa, com quem projetou a capital. “Quando cheguei lá, a terra era agreste. Tomávamos caipirinha, ríamos, todos juntos, operários, engenheiros; dava a sensação de que o mundo seria melhor”, contou à Folha em 1984.“Quando inaugurou, veio a muralha separando pobres e ricos, e Brasília virou uma cidade como as outras.”

A presidente Dilma Rousseff ofereceu à família o Palácio do Planalto para o velório e disse, em nota, que Niemeyer foi um revolucionário. “Sua história não cabe nas pranchetas.” (Págs. 1 e Caderno Especial: as obras //a vida //entrevistas)
Governo pode liberar FGTS para imóvel de R$ 750 mil
Em mais uma tentativa de estimular a economia, o governo estuda elevar de R$ 500 mil para R$ 750 mil o valor máximo dos imóveis que podem ser comprados com os recursos do FGTS, informam Sheila D’Amorim e Valdo Cruz. A medida é reivindicação antiga das construtoras e tem a simpatia do ministro Mantega (Fazenda).

A palavra final caberá à presidente Dilma. Parecer da Caixa Econômica Federal, gestora do fundo, não vê na adoção da medida um problema para o FGTS.

O preço do imóvel subiu nos últimos anos, principalmente nas grandes cidades, o que dificulta encontrar moradias novas no limite atual do fundo. (Págs. 1 e Mercado B1)
Novo secretário da Segurança diz que facção ‘não é lenda’ (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C3)

Humorista ganha vaga de vereador na Câmara de SP (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Documentário traz história de vítimas da talidomida no país (Págs. 1 e Saúde C9)

Supremo rejeita proposta que reduziria penas do mensalão
O STF rejeitou a proposta do ministro Marco Aurélio Mello de unificar os crimes do mensalão, o que reduziria as penas de 16 dos 25 condenados. Para Mello, à exceção da prática de quadrilha, um ato “contra a paz pública”, todos os outros crimes são “lesão à administração pública”. Apenas o revisor, Ricardo Lewandowski, seguiu Mello. (Págs. 1 e Poder A4)
Mônica Bergamo: Lula falou com Rosemary após operação da Polícia Federal (Págs. 1 e Ilustrada E2)

Editoriais
Leia “Novos paliativos”, acerca de medidas anunciadas para estimular a economia, e “Pobreza ao redor”, sobre critérios para medir a penúria social. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Após PIB fraco, governo anuncia plano de R$ 100 bi
Recursos vão para compra de máquinas; presidente Dilma reconheceu o ‘desempenho precário da indústria’

O governo lançou novas medidas para conter o fraco desempenho do PIB no ano e ampliou em R$ 100 bilhões a linha de crédito para estímulo ao investimento do BNDES. A ação ainda baixa para 5% ao ano a Taxa de Juros de Longo Prazo, usada como referência em empréstimos pela instituição. O governo espera elevar em 8% os investimentos, após cinco trimestres de queda. A medida ajudaria o País a crescer 4% no ano que vem, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A presidente Dilma Rousseff reconheceu o “desempenho precário da indústria”, mas disse “ter certeza” de que as medidas “vão se difundir pelo sistema econômico e sinalizar novo estágio de desenvolvimento”. Hoje, será anunciada reforma nas regras do setor de portos. (Págs. 1 e Economia B1)
Dilma sinaliza que bancará corte de 20%
A presidente Dilma Rousseff criticou a “insensibilidade" das empresas que não aceitaram renovar contratos de concessão de energia elétrica e disse que buscará o “máximo esforço" para reduzir as tarifas aos 20% pretendidos pelo governo, usando recursos do Tesouro, se preciso. Ela falou um dia depois de os governos de SP, MG e PR, do PSDB, desistirem da renovação. (Págs. 1 e B4)
Supremo mantém pena de 40 anos para Valério
O STF confirmou ontem pena de 40 anos, 4 meses e 6 dias para o empresário Marcos Valério e de 10 anos e 10 meses para o ex-ministro José Dirceu. O colegiado decidiu que não é possível unificar em um único crime as penas de seis delitos, como propôs o ministro Marco Aurélio Mello, o que daria a Valério pena idêntica à de Dirceu. A discussão da matéria consumiu toda a sessão, adiando a definição sobre se os deputados federais deverão perder ou não o mandato automaticamente. (Págs. 1 e Nacional A8)
Gabinete foi usado em reunião, diz delator
Autor das denúncias investigadas pela Operação Porto Seguro, Cyonil Borges disse em depoimento que Paulo Vieira, apontado como chefe do esquema, usou o gabinete da Presidência da República em SP para reunião sobre portos. (Págs. 1 e A4)
Para secretário, letalidade da PM é ‘inaceitável’
O secretário da Segurança de SP, Ferrando Grella Vieira, disse, em entrevista ao Estado, que deve haver um esforço para reduzir a letalidade policial. Entre outubro de 2011 e setembro de 2012, 447 pessoas morreram em tiroteios com PMs. Ele também prometeu resposta à matança de policiais. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)
Confrontos no Egito deixam dois mortos (Págs. 1 e Internacional A16)

Número de varejistas bilionários cresce 32% (Págs. 1 e Economia B17)

Ministra pede na COP doação de países ricos (Págs. 1 e Vida A22)

COI se exime de possível benefício a empreiteiras
Projeto de lei em tramitação no Congresso prevê isenções fiscais para empreiteiras envolvidas com obras para a Olimpíada de 2016, no Rio. O COI diz que não exige isenção para esse tipo de empresa. (Págs. 1 e Esportes E6)
Roberto Giannetti da Fonseca
Ontem, hoje, amanhã

A economia está longe de ser uma ciência exata. Analisar o passado, decidir no presente e prever o futuro são tarefas difíceis. (Págs. 1 e Economia B2)
Dora Kramer
Privilégio às avessas

Deputado condenado em 2010 está solto e no exercício do mandato. Por que os culpados do esquema do mensalão teriam tratamento diferente? (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Conto da carochinha

Cardozo foi à Câmara para salvar a face de Dilma Rousseff, alvejada por mais um escândalo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Adeus
O coração do homem que forjou a alma brasiliense em arrojadas curvas de concreto e vidro parou de bater às 21h55 de ontem, no Rio, a 10 dias de completar 105 anos de idade. Poucos arquitetos projetaram e construíram tanto por tão longo tempo quanto Oscar Niemeyer. Suas obras, diversas e carregadas de brasilidade — catedrais, cassino, escolas, museus, praças, torres, pontes, palácios —, estão espalhadas pelos quatro cantos do planeta. “O Brasil perdeu um dos seus gênios”, destacou a presidente Dilma, em nota oficial. Sua morte foi lamentada no mundo inteiro. O corpo será velado hoje no Palácio do Planalto. E o enterro está marcado para amanhã no Rio de Janeiro. (Págs. 1 e Edição especial e o Suplemento Oscar conta a história /A história conta Oscar)
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Valor Econômico

Manchete: BC corrige o rumo do câmbio
A taxa de câmbio na casa de R$ 2,10 não agrada o governo e está fora do que o Banco Central considera uma cotação compatível com os fundamentos da economia brasileira. Não há, portanto, intenção de sancionar um novo patamar de câmbio. Na visão de fontes oficiais, o dólar muito acima do que estava há duas semanas — em tomo de R$ 2,04 — não traz benefícios para a economia e compromete o controle da inflação.

Para prover liquidez ao mercado o governo começou a desmontar nos últimos dias as medidas de restrição ao ingresso de moeda estrangeira. Ontem, reduziu de dois para um ano o prazo dos empréstimos externos sujeitos à cobrança de 6% de IOF. Na terça-feira, ampliou de um para cinco anos o prazo para antecipação de receitas de exportação, operações que não são sujeitas a tributação do IOF. (Págs. 1, C1, C2, C3 e C5)
Crédito a empresas continua racionado
Com a cautela dos bancos e a demanda fraca, o crédito corporativo passou 2012 emperrado, com as concessões fluindo a conta-gotas e inadimplência alta. Nos dez primeiros meses do ano, a concessão de financiamento às empresas teve queda de 1,1% ante igual período de 2011. Enquanto as grandes companhias recorrem ao mercado de capitais, a situação é mais difícil para as empresas médias e pequenas, para as quais a dependência dos empréstimos bancários é maior.

"O que aconteceu é que a inadimplência foi maior do que se previa e o crédito acabou sendo menor", diz um executivo da área de crédito corporativo que preferiu não ser identificado. Para ele, a esperança agora é 2013. "Os bancos estão mais restritivos justamente quando os varejistas precisam de crédito para a formar estoques de fim do ano. Isso afetou quem estava menos capitalizado", diz um varejista. (Págs. 1 e C5)
Morre Niemeyer, poeta das curvas
O arquiteto Oscar Niemeyer morreu ontem, no hospital Samaritano, no Rio, onde se internou em 2 de novembro para tratar uma desidratação. Depois, teve hemorragia digestiva e, na terça-feira, uma infecção respiratória tornou seu quadro crítico, até levá-lo à morte às 21h55 de ontem. Ele completaria 105 anos no dia 15.

Reservado e modesto, Niemeyer foi autor de mais de 500 projetos no Brasil e no exterior. Não fez fortuna. Ajudou muita gente, parentes, amigos e correligionários do Partido Comunista Brasileiro (PCB), ao qual se filiou em 1945. Militância que o obrigou a deixar o país na década de 60, durante o regime militar. (Pág. 1)
Valor de ações das elétricas cai R$ 34,6 bi
As empresas mais afetadas pelo plano de redução das tarifas de energia do governo saíram 40% menores do furacão causado pela Medida Provisória 579. A perda de valor de mercado de Eletrobras, Cesp, Cteep, Cemig, Copel e Celesc foi de R$ 34,6 bilhões. No fim de agosto, antes do anúncio das medidas, as seis companhias valiam, juntas, R$ 84,6 bilhões. No fechamento da bolsa de terça-feira, a soma era de R$ 50 bilhões. Segundo analistas, o patamar mais baixo de preços veio para ficar. No caso da Eletrobras, avalia-se que o tombo de 50% no valor de mercado pode ser ainda maior. (Págs. 1 e B7)
Tablet para classes C e D já lidera vendas
Nem Apple nem Samsung. A líder de vendas do mercado brasileiro de tablets é a mineira DL, de Santa Rita do Sapucaí. No terceiro trimestre, a DL vendeu 190 mil unidades, enquanto a Apple vendeu 144 mil e a Samsung, 176 mil.

O segredo não está no desempenho do produto - na página da Americanas.com há diversos comentários de usuários sobre a lentidão do aparelho -, mas no preço. A DL vende seu tablet a R$ 399, enquanto os concorrentes famosos custam mais de R$ 1.000. "Nós não somos concorrentes de Apple e Samsung, somos focados nas classes C e D", afirma o chinês Paulo Xu, dono da DL. As vendas de tablets devem atingir 2,9 milhões de unidades neste ano. (Págs. 1 e B2)
Citibank reage às pressões com corte de 11 mil vagas
O Citigroup Inc. definiu um plano para cortar 11 mil postos de trabalho, na primeira grande mudança de estratégia do gigante das finanças desde que Michael Corbat substituiu Vikram Pandit como diretor-presidente, em outubro.

A iniciativa, anunciada ontem, é o sinal mais recente da pressão sobre os grandes bancos para reagir à estagnação das receitas e da cotação de suas ações. A decisão também mostra o foco no corte de custos. Na presidência do conselho de administração, Michael O'Neill, um banqueiro veterano, tornou-se conhecido por recomendar medidas duras em trabalhos anteriores. (Págs. 1 e B10)
Guerra civil na Síria deixa economia à beira do colapso (Págs. 1 e A15)

Nos EUA, "donos de casa" são novo alvo da indústria de produtos de limpeza (Págs. 1 e B4)

Braxcel busca parceiro em de R$ 5 bi no Tocantins, diz Sahade (Págs. 1 e B5)

Ameaça hidrológica
Nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, responsáveis por cerca de 70% da capacidade de armazenamento do país, registra o pior início de dezembro desde 2001. (Págs. 1 e A4)
Brasilata mira o exterior
A Brasilata, líder brasileira em fabricação de latas de aço, planeja expandir seus negócios para o exterior. Com quatro unidades no país e participação de 15% no mercado, os principais alvos são os Estados Unidos e a China. (Págs. 1 e B6)
Relações com o consumidor
O setor de call center, um dos canais de comunicação com clientes mais usados pelas empresas e um dos maiores empregadores do país, ainda busca soluções duradouras para qualificar a mão de obra e reduzir a rotatividade, diz Stan Braz, do Sintelmark. (Págs. 1 e Caderno especial)
Ford eleva aposta em pesados
Confiante na reação do mercado de veículos pesados a partir do próximo ano, a Ford voltou a colocar os caminhões no centro de suas estratégias, que representarão cerca de um terço dos 18 lançamentos previstos para 2013. (Págs. 1e B6)
Portos suportam a supersafra
Estudo da consultoria americana FCStone mostra que a infraestrutura portuária brasileira é suficiente para atender às exportações de grãos previstas para o próximo ano. No entanto, no período critico de fevereiro a maio, poderão ocorrer dificuldades. (Págs. 1 e B9)
Ideias
Bráulio Borges

Número do IBGE pode passar a impressão de que a economia não está reagindo à enorme quantidade de estímulos. (Págs. 1 e A16)

Alexandre Schwartsman

Atual desaceleração da economia brasileira é resultado de um fenômeno doméstico, e não da crise internacional. (Págs. 1 e A17)
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