PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, julho 30, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] FAMÍLIA ADDAMS (O filme)

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... QUE OS ''FORA'' ECOEM NAS URNAS/2014

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30/07/2013 - 11h03

Apesar de apelo, manifestantes permanecem em frente ao prédio de Cabral



Apesar do apelo feito ontem no início da noite pelo governador Sérgio Cabral (PMDB), cerca de 10 pessoas ainda permaneciam acampados em frente ao prédio dele no Leblon, na zona sul do Rio. A manifestação ficou conhecida como o movimento "Ocupa Cabral", que pede o impeachment do executivo.

O movimento segue a linha do "Occupy Wall Street", criado em 2011, nos Estados Unidos, contra a desigualdade econômica e social, a ganância, a corrupção e a indevida influência de empresas nos governos.


Os protestos contra Cabral aumentaram depois de ser revelado que o governador ia diariamente de helicóptero ao trabalho, uma distância de apenas 10 quilômetros, e que sua família também se utilizava do transporte nos fins de semana. Diante dos protestos, o governador teve que cercar o seu local de trabalho, o Palácio Guanabara, com grades de segurança. Ontem, as grades foram retiradas.


Cabral disse que está indo trabalhar de carro e que sua família não vai utilizar os helicópteros do governo até que a Casa Civil formulasse um Protocolo de Uso, que está sendo preparado. Ele alega que não havia uma norma para essa utilização.

De acordo com a Polícia Militar, desde que ocuparam o local, na noite de domingo, não foi registrado nenhum incidente com os manifestantes do "Ocupa Cabral". Moradores e comerciantes da região providenciaram inclusive alimentação para os participantes.

Protesto contra Cabral no Rio

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Daniel Marenco/Folhapress
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Protesto em Copacabana chega próximo ao palco da Jornada Mundial da Juventude; o show de encerramento do evento foi finalizado antes do previsto Leia mais
Em entrevista ontem, Cabral apelou, "como pai", para que os jovens deixassem de ocupar as esquinas da avenida Delfim Moreira e a rua Aristides Espínola, o que, segundo ele, vem perturbando o seu filho caçula, de seis anos.

Cabral reconheceu que vem agindo de maneira autoritária, mas alegou que não era um ditador, e que estava aberto ao diálogo.

"Aprendi com as críticas, aprendi com a vinda do papa [Francisco]", disse com a voz embargada quando se referia aos filhos, que segundo ele, vem acompanhando todas as manifestações contrárias ao seu governo pelas redes sociais.

"Quero fazer um apelo para que saiam da porta da minha casa, tenho crianças pequenas, é um apelo do coração", afirmou, se dizendo "totalmente aberto ao diálogo".

Ele argumentou inclusive que já recebeu um grupo de jovens que se manifestava contra ele, o que é contestado pelo movimento "Ocupa Cabral". "Eu recebi esses meninos e recebo outros", disse.

PETROBRAS. O PETRÓLEO É NOSSO?

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Em um ano, reajuste da gasolina brasileira está entre os maiores do mundo

  • Valorização do dólar e altos preços internacionais alavancam defasagem do combustível e podem causar perdas de R$ 15 bi à Petrobras
  • Especialistas defendem necessidade de novos aumentos para diminuir defasagem dos preços nacionais ante o mercado internacional
  • No segundo trimestre, segundo a Bloomberg, combustível brasileiro teve o maior reajuste entre 60 países analisados


SÉRGIO VIEIRA/O GLOBO





Cruzamento de dados da Agência Internacional de Energia, da ANP e da Bloomberg revelam que reajuste da gasolina no Brasil foi o maior do mundo tanto na comparação anual quanto na trimestral
Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Cruzamento de dados da Agência Internacional de Energia, da ANP e da Bloomberg revelam que reajuste da gasolina no Brasil foi o maior do mundo tanto na comparação anual quanto na trimestral Gabriel de Paiva / Agência O Globo
RIO - 
Os brasileiros reclamam do alto preço da gasolina e não é à toa. Cruzamento de dados feito pelo GLOBO com base nas estatísticas da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Agência Internacional de Energia (AIE) mostra que, entre julho de 2012 e junho deste ano, enquanto o preço da gasolina aos consumidores ficou 0,4% mais barato na França, 1,8% mais em conta na Alemanha e 1,3% mais baixo na Itália, no Brasil, em média, houve avanço de 4%. A alta só perde para o Japão, que observou reajuste de 5,5%, seguido dos Estados Unidos (5,3%) e Canadá (4,1%). Mesmo diante dos preços altos, especialistas defendem a necessidade de novos aumentos para diminuir a defasagem ante o mercado internacional. Valorização do dólar e preços externos nas alturas alavancam a diferença entre os valores praticados no país e no mercado internacional, o que pode levar a Petrobras a perder até R$ 15,6 bilhões.

Entre abril e junho deste ano, o valor médio do combustível no país, segundo a Bloomberg, estava em R$ 3,30, cerca de 4,88% do que um trabalhador no país recebe por dia (com base no salário mínimo). Os valores médios diferem dos apresentados pela ANP: de R$ 2,876 em abril e de R$ 2,848 em junho. Esta mesma pesquisa também coloca o Brasil em outra posição nada nobre: somente no segundo trimestre do ano, a gasolina teve reajuste de 15%, o maior percentual entre os 60 países analisados pela empresa.— Os aumentos são necessários, o Brasil estava há quase seis anos sem reajustar. A redução nas tarifas de energia (em janeiro) abriu espaço para aumentar o preço da gasolina (e do diesel), mas o mercado sabe que cedo ou tarde os preços terão que subir ainda mais. — defende Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Apesar de ter sido o avanço mais proeminente no mundo, em valores nominais (sem descontar a inflação), a gasolina brasileira é a 36ª mais cara do planeta, ainda de acordo com a Bloomberg. A lista é liderada por Turquia (R$ 5,30), Noruega (R$ 5,29), Países Baixos (R$ 4,75), Itália (R$ 4,73) e França (R$ 4,52). A mais barata do mundo é a vendida na Venezuela, ao custo de R$ 0,02. Neste quesito, entretanto, a pesquisa é liderada, de longe, pela Índia: os consumidores do país asiático precisam disponibilizar 30,7% do salário de um dia para adquirir um litro de gasolina.
— A percepção simples apenas olhando os dados externos é que temos uma gasolina cara, e é quando comparada ao poder de compra da população. Aumentar a produção, em um primeiro momento, nem é possível porque não temos capacidade instalada neste sentido, faltam refinarias. - afirma Cláudio Pinho, advogado especializado em petróleo e gás e professor associado da Fundação Dom Cabral. — O governo se baseou na venda de carros para impulsionar a economia, agora quem sofre é a população porque a demanda por gasolina aumentou e não vejo solução fácil.
Defasagem em alta
À primeira vista, a posição intermediária do Brasil na lista das gasolinas mais caras do mundo parece ser positiva, mas a diferença entre a cotação do combustível vendido no país pela Petrobras e a comercializada no exterior é uma das principais razões para o forte impacto nas contas da estatal. Para evitar choques inflacionários e ameaças à meta oficial do governo, a Petrobras é obrigada a importar o combustível com base nos valores praticados no mercado externo e revendê-lo para o consumidor brasileiro a preços mais baixos.
— Por incrível que pareça, a gasolina está cara para os brasileiros mas o seu preço é artificial. Ela está barata quando se compara ao mercado internacional. Na realidade, deveria estar, pelo menos, 30% mais cara para compensar a defasagem. Esta diferença tem empurrado a conta da Petrobras cada mais para o vermelho — analisa Cláudio Pinho.
Levantamento feito pela Datagro, consultoria especializada em energia e agronegócios, mostra que a conjuntura internacional e o fortalecimento recente do dólar ante o real já alavancaram a defasagem do nível dos preços praticados pela gasolina para o maior nível em quase um ano. Até a semana passada, a diferença chegava a 19,5% em comparação aos preços internacionais. Já para o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a variação pode ser ainda maior: pouco mais de 25%.
— No Brasil, o governo usa os combustíveis como política econômica, já que gasolina e o diesel têm a Petrobras como única produtora e importadora. A única época que o Brasil seguiu mercado internacional foi de julho de 1998 a janeiro de 2002 — afirma Adriano Pires.
Procurada pelo GLOBO, a petrolífera estatal informou que não comentaria o assunto.
Nó difícil de desatar
Em janeiro, a petrolífera anunciou alta do preço da gasolina de 6,6% na refinaria, em um movimento amplamente esperado pelo mercado diante das perdas da companhia ante a diferença entre os valores dos combustíveis no país em relação às cotações internacionais. Na ocasião, ajudou a diminuir esta variação, mas a disparada do dólar iniciada em abril ampliou as perdas. De janeiro a maio de 2013, a Petrobras perdeu R$ 2,2 bilhões importando diesel e gasolina, R$ 575,4 milhões com gasolina e R$ 1,6 bilhão em diesel.
Cálculo feito pelo HSBC indica que, atualmente, a petrolífera vende gasolina e diesel importados com descontos de 22% e 18%, respectivamente. Para o banco, a perda total da empresa com essa política será da ordem de R$ 15,6 bilhões. Em relatório, mensura a perda da empresa desde 2011 em quase R$ 42 bilhões. O banco reitera ainda que por conta da atual taxa de inflação e as manifestações no Brasil, a possibilidade de ocorrer um aumento de preço dos combustíveis antes da eleição em outubro de 2014 é quase próxima a zero.
Outro ingrediente que também contribui para esta situação é a tributação da gasolina no Brasil. Apesar de esta sair da refinaria da Petrobras 25% mais barata em comparação a uma refinaria americana, segundo o diretor do CBIE, o combustível chega às bombas mais caro do que em qualquer posto dos EUA, criando este cenário distorcido.
— Não tem mágica. A Petrobras compra mais caro e vende mais barato. Em média, a tributação é de 20% nos Estados Unidos e quase 50% no Brasil. A defasagem, que estava em 9% em abril, por conta do câmbio e dos preços em alta no mercado internacional, cresceu e já comeu totalmente o reajuste de janeiro. A tendência é continuar impactando. — explica Adriano Pires.
Embora o ideal para as contas da empresa seja optar pelo aumento, ele também afirma ser difícil qualquer reajuste antes da eleição.
— As manifestações não admitem aumento de nada e a popularidade do governo caiu para pouco mais de 30%. Não há o mínimo espaço para corrigir este problema a curto prazo — reitera.


 em http://oglobo.globo.com/economia/em-um-ano-reajuste-da-gasolina-brasileira-esta-entre-os-maiores-do-mundo-9272028#ixzz2aXFE6zqz 

PAPA FRANCISCO. O CONCEITO REAL DE POPULARIDADE

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Um homem sereno que não fala para sectários

  • As palavras de Papa Francisco podem fazer bem a países como a sua Argentina e Venezuela, onde se buscam dividendos políticos no cultivo de inimizades


Livros já foram escritos sobre a vida do Papa Francisco, embora pouco mais de quatro meses tenham decorrido desde a sua eleição para o trono de São Pedro. Mais alguns serão escritos, com certeza, para tentar interpretar o fenômeno de popularidade em que ele se tornou.

A passagem do Papa pelo Rio foi marcada, como se sabe, por graves problemas de organização. Talvez não haja cidade que possa enfrentar incólume a chegada repentina de mais de um milhão de visitantes. Padrões mais altos de eficiência, porém, terão de ser alcançados, se vamos enfrentar desafios como Copa e Olimpíadas. Mas, das muitas confusões, emergiu um evento que será lembrado com saudade — inclusive pelo Papa Francisco.

Suas conotações são quase infinitas, atingindo todos os assuntos que fazem a vida dos seres humanos. Havia, por exemplo, o dado religioso, o fato de que um Papa popular e carismático veio encontrar-se com a maior população de católicos da terra. As multidões que corriam em todas as direções para chegar mais perto do Papa certamente incluiriam pessoas simples, que, para além dos debates teológicos, veem em Francisco, como ensina a Igreja, o sucessor de Pedro.

Mas o fenômeno meio mágico a que o Brasil e o mundo assistiram vai além do terreno religioso. Ao vivo ou pela televisão, massas humanas se defrontaram com o espetáculo notável que é ver alguém chegar aos píncaros da popularidade, do sucesso, e continuar a ser o que, nessas eminências , acaba sendo muito raro: uma pessoa normal, sem qualquer pose.

O Papa Francisco teve uma palavra suave para todos. Confessou-se, ele mesmo, pecador, solidário com os erros dos outros (no voo de volta a Roma deu declaração não discriminatório sobre os gays). 

Pediu que rezassem por ele. Mas, em nenhum momento, mostrou-se complacente com o comodismo, numa realidade social que pede tantos ajustes.

Ajustes ele se propõe a fazer também dentro da Igreja, ficou claro na entrevista que concedeu ao “Fantástico”. Quase que denunciou uma Igreja “clerical” que transforma os meios nos fins. Criticou os bispos que incorram numa “psicologia de príncipe”. Aos jovens, deixou um grande mote: “Ide, sem medo, para servir”. Quer que eles estejam atentos às realidades do mundo, e que não se deixem instrumentalizar por este ou por aquele caminho demagógico.

Ele falou para todos, e não para mentalidades sectárias. Tudo bem pesado, talvez a sua mensagem mais forte seja a da necessidade do Encontro, para que possamos diminuir o tamanho dos nossos problemas. Num continente como o nosso, repleto de desigualdades, é muito fácil obter dividendos políticos cultivando inimizades, criando bodes expiatórios. Toxinas desta natureza estão bem visíveis em países como a Venezuela e a Argentina. Para esses é que pode fazer bem a palavra do Papa Francisco — lúcida, serena, humana.









em http://oglobo.globo.com/opiniao/um-homem-sereno-que-nao-fala-para-sectarios-9268917#ixzz2aXAvqY3M 

''UM SÓ REBANHO, UM SÓ PASTOR..." (São João, 10: 16)

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Moderna, Cracóvia ajuda a contar História de católicos e judeus

  • Sede da próxima Jornada Mundial da Juventude e cidade onde Papa o João Paulo II morou por quase quatro décadas, Cracóvia atrai turistas por seu passado
Tópicos da matéria:





Praça do antigo mercado de Cracóvia
Foto: Oliver Hartung / NYT
Praça do antigo mercado de Cracóvia Oliver Hartung / NYT
RIO - Se as largas avenidas de Copacabana pareceram estreitas diante do fluxo de peregrinos que vieram à Jornada Mundial da Juventude, que dirá as vielas medievais de Cracóvia, na Polônia, escolhida para sediar a próxima edição do evento, em 2016. 
Segunda maior cidade do país, com 755 mil habitantes, Cracóvia é considerada a capital cultural polonesa enquanto Varsóvia se concentra na política e nos negócios.
 Em pleno processo de renovação, desde a queda do comunismo, a cidade recuperou sua área industrial, transformando fábricas em ateliês de arte e clubes de música eletrônica; restaurou seus monumentos e igrejas e hoje é um dos principais destinos do leste da Europa, sediando vários festivais de música e artes no verão.


Também tem grande simbolismo para os católicos: aqui, Karol Józef Wojtyła morou por quase quatro décadas — ordenou-se padre, tornou-se arcebispo, mudando-se somente para assumir o Trono de Pedro no Vaticano, escolhendo o nome de João Paulo II. Wojtyła chegou à Cracóvia com 18 anos. Meses depois, o país foi invadido pela Alemanha nazista — que dominaria o país até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945 — e Wojtyła foi obrigado a conciliar seus estudos no seminário com o trabalho forçado numa pedreira. Nessa época, ele frequentava a moderna igreja de Stanislaw Kostka no distrito de Debinski, onde morava. Ali também celebrou sua segunda missa, em novembro de 1946. 
A primeira missa celebrada pelo padre Wojtyła foi na cripta de São Leonardo na Catedral de Vavel, onde reis poloneses são tradicionalmente enterrados. No topo da colina Vavel, a catedral de estilo gótico vislumbra o Rio Vístula e faz parte de um complexo repleto das principais edificações do antigo reino da Polônia — um dos principais pontos turísticos da cidade.
Descendo a colina pela antiga rua Kanonicza, chega-se às duas casas onde Wojtyła viveu. Morou entre 1951 e 1958, como bispo, no número 19. E até 1963, no número 21, como arcebispo de Cracóvia. Hoje, as duas casas abrigam o Museu da Arquidiocese, que mantém a mesma decoração da época de Wojtyła, além de memorabilia, como medalhas e moedas comemorativas, as roupas que usou como professor, bispo, cardeal e como Papa. Wojtyła nasceu a 50 quilômetros de Varsóvia, na cidade de Vadovice. A residência de sua família foi transformada também num museu, atualmente fechado para reforma. O Papa João Paulo II morreu em 2005 e, com um processo de canonização adiantado, atrai cada vez mais turistas à cidade. O atual arcebispo metropolitano da Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, foi secretário pessoal de Wojtyła.
Cerca de 88% dos poloneses se declaram católicos — estatística que, infelizmente, reflete a História e se mostra marcante em Cracóvia. Antes de 1939, mais de três milhões de judeus viviam na Polônia, um país sempre considerado tolerante à diversidade religiosa. A maioria vivia no bairro de Kazimierz, a poucos quarteirões do centro histórico (stare miasto). As centenárias sinagogas Alta, Isaac, Remuh e Velha são testemunhas vivas de que a comunidade fincou raízes na região. Renovado, o bairro hoje concentra repúblicas e bares animados. A vodca, aliás, é a bebida preferida dos poloneses — há bares especializados no destilado, oferecendo menus com mais de cem rótulos.
Depois de renovação, a original fábrica Oskar Schindler abriu como museu em 2010. A história do empresário alemão que salvou a vida de milhares de judeus durante o Holocausto virou filme pelas mãos de Steven Spielberg, em 1993. O museu fica no antigo bairro industrial Zablocie, na margem direita do Rio Vístula.
Sempre em julho, a próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2016, ocorrerá durante o verão no Hemisfério Norte. Peregrinos podem aguardar temperaturas médias de 21°C e dias longos e ensolarados.


 em http://oglobo.globo.com/rio/moderna-cracovia-ajuda-contar-historia-de-catolicos-judeus-9249957#ixzz2aXBOMT5m 
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''A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM...'' (... e assim caminha o léxico palaciano. É claro que o IDH/educação iria dar nisso!!!)

30/07/2013
Dora Kramer


Costela de Adão


A clareza na expressão de linguagem não é o forte da presidente Dilma Rousseff. Em suas declarações, verbos, substantivos, adjetivos e advérbios não primam pela harmonia. Nisso é parecida com o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, mas com sinal trocado.

Na dificuldade com o manejo das palavras, ele torna simplista o argumento, usa a "quase lógica" que dispensa a coerência, mas parece convincente aos ouvidos do senso comum. A precisa conceituação foi feita pela cientista política Luciana Veiga ainda nos primórdios do governo Lula sobre os espantosos discursos dele.

Já Dilma é tortuosa. 
Falta-lhe fluência mesmo nos pronunciamentos escritos. No improviso, não raro diz alguma coisa que parece significar outra. Esta, por sua vez, dá margem a uma terceira interpretação e o conjunto nem sempre forma um raciocínio claro.

É o caso da recente afirmação que mereceu destaque na entrevista à Folha de S. Paulo, edição de domingo último, sobre a hipótese de o antecessor disputar a eleição de 2014 no lugar dela.

Disse a presidente: "Eu e o Lula somos indissociáveis. Então esse tipo de coisa, entre nós, não gruda, não cola. Agora, falar volta Lula e tal... Eu acho que o Lula não vai voltar porque ele não foi. Ele não saiu".

Não saiu do governo? Não foi aonde? Haveria na declaração da presidente uma confissão de tutela ou terá ela querido apenas sair pela tangente no assunto reeleição que, com seu beneplácito, foi posto à mesa por Lula no início do ano alegadamente para conter o crescimento da palavra de ordem "volta" no PT e adjacências?

Diante da quantidade de sombras de dúvidas que permeiam a resposta, a conclusão ficou ao gosto de cada freguês. Segundo a oposição, Dilma deu sinal de fraqueza, reconheceu que governa teleguiada pelo antecessor. De acordo com a situação, a presidente quis dizer que a nação petista é firme e indissolúvel como uma rocha.

Aqui também cabe uma terceira avaliação sobre o significado das palavras da presidente. Ao repudiar qualquer possibilidade de separação entre orientador e orientanda, Dilma praticamente anula a chance de armação de um plano B do PT para 2014 tendo como candidato o ex-presidente.

Se não foi essa a intenção da presidente ao dizer que os dois são "indissociáveis", deixou patente que Lula não poderá se apresentar em feitio de contraposição a ela, apresentada que foi ao País por ele como uma versão melhorada de sua imagem e semelhança.

Na mesma linha, o ex-presidente outro dia informou: "Dilma não é mais que uma extensão da gente lá". O eleitor haverá de concordar. Para o bem ou para o mal.
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Sinuca
Quando mudou a regra de cálculo para o reajuste do salário mínimo a partir de 2012, o governo retirou do Congresso a prerrogativa de debater anualmente o assunto.

O argumento: a norma deveria ser permanente e, o aumento, estabelecido pela combinação do índice Nacional de Preços ao Consumidor com a taxa de crescimento da economia dos dois anos anteriores.

Na prática, agora, dois problemas: criou-se uma indexação, perigosa em tempos de inflação escapando da meta, e eliminou-se a possibilidade de divisão de responsabilidade com o Legislativo por reajuste reduzido em decorrência do PIB diminuto.

Emérito. Na celebração geral ao papa Francisco falta o reconhecimento ao antecessor Bento XVI por ter aberto espaço, com sua renúncia, para a pessoa certa no momento certo na condução da Igreja Católica.

Jorge Mario Bergoglio fala de humildade, simplicidade, reencontro da humanidade com valores da espiritualidade em contraposição aos excessos da materialidade. Joseph Ratzinger disse o mesmo com seu gesto de desprendimento.

adicionada no sistema em: 30/07/2013 01:52

IDH. MUITO LONGE DAS PROMESSAS

30/07/2013
Que falta faz uma escola padrão Fifa


O Brasil avançou 45,7% no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) em duas décadas. Vive-se mais, a renda subiu, mas o pais ainda precisa melhorar muito na educação.

Os jovens que saíram às ruas em junho cobrando ensino de qualidade estavam certos. O Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil2013 mostra que, entre 1991 e 2010, o país saiu de um IDHM de 0,493 (muito baixo) para 0,727 (alto). Três fatores compõem o índice: longevidade, renda e educação. Esse último quesito é o único que ainda não atingiu um patamar considerado alto, apesar de registrar a maior evolução do período (128%). Puxada, vale ressaltar, por mais matrículas, o que não significa um ensino melhor. Dona da mais elevada renda per capita, Brasília figura em primeiro lugar no IDHM do Centro-Oeste e na 9a posição no ranking nacional. Já o Distrito Federal desponta como detentor dos melhores indicadores entre as unidades da Federação.


Qualidade de vida emperra na educação

Nas últimas duas décadas, o Brasil teve uma melhora significativa no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), que mede a qualidade de vida da população. Entre 1991 e 2010, o país saiu de um IDHM de 0,493 — considerado muito baixo — para 0,727 — alto —, um avanço de 47,5%. Três fatores compõem o índice: a esperança de vida ao nascer, o padrão de vida (medido pela renda per capita), e o acesso ao conhecimento, que avalia a escolaridade dos adultos e o fluxo escolar dos jovens. Embora a educação tenha sido a variável que mais evoluiu no período (128%), ela continua a puxar o freio de mão do desenvolvimento nacional, sendo o único setor avaliado que ainda não atingiu um patamar considerado alto.

Os dados do IDHM foi elaborado a partir de 180 indicadores levantados pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, publicado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em parceria com o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e a Fundação João Pinheiro (FJP). O ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Especiais (SAE), Marcelo Neri, que também preside o Ipea, destacou as mudanças de metodologia desta edição do IDHM. "Na década anterior, o índice media a alfabetização até os 15 anos e, agora, mede o ensino fundamental completo até 18 anos, por exemplo. Os protestos nas ruas mostram que se quer mais. Acho que o indicador coloca novos desafios para uma nova proposta de políticas públicas". Neri reconhece que, apesar das mudanças positivas, "a fotografia ainda é ruim", e que há muito a ser melhorado.

O professor de economia da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) Ernesto Lozardo destaca que a melhora nos indicadores registrada no últimos 22 anos é fruto do trabalho de governos anteriores. "O governo FHC criou as bases do crescimento ocorrido no governo Lula, que priorizou os projetos assistenciais, que ajudaram a melhorar a renda do brasileiro nas regiões mais pobres", afirmou. Para Lozardo, as melhorias nas condições de saneamento básico explicam, por exemplo, a redução da mortalidade infantil, que passou de 44,68 crianças mortas no primeiro ano de vida por grupo de mil nascidas vivas, em 1991, para 16,7, em 2010. A evolução ajudou a elevar a esperança de vida ao nascer de 64,7 anos para 73,9 anos. No caso do rendimento dos brasileiros, houve um ganho de R$ 346,31 entre 1991e 2010, elevando a renda per capita para R$ 793,87.

[FOTO2]Apesar de ressaltar a evolução dos índices educacionais, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reconhece que velhos entraves precisam ser superados. Segundo ele, está sendo avaliada a redução do número de disciplinas no ensino médio, para enfrentar a evasão escolar. "O jovem, hoje, tem em torno de 13 disciplinas — alguns chegam a ter 19. É muita matéria", disse o ministro.

Quantidade e evasão

Para especialistas, a massificação das matrículas explica a melhoria no índice nas duas últimas décadas, mas a baixa qualidade do ensino é um entrave para a permanência dos alunos. "Esse indicador é mais trágico do que imaginávamos. Apesar de toda a facilitação que se observa hoje nas escolas, no sentido da aprovação dos alunos, a evasão ainda persiste", lamenta a professora Angela Branco, da área de psicologia escolar e desenvolvimento do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). Em Águas Lindas, município goiano do Entorno, apesar dos avanços no IDHM, o índice específico de educação continua baixo. E 13 dos 22 municípios do Entorno estão na mesma situação.

Angela Branco avalia que há uma distância grande entre a sala de aula e a realidade. "Muitas pessoas continuam achando que a educação é o caminho para um futuro melhor, mas existe muita desilusão por parte dos jovens. A qualidade e o conteúdo vistos nas salas de aula não abrem muitas perspectivas, então, eles acham que estão perdendo tempo", avalia a acadêmica.

Aos 79 anos, avô de mais de quarenta netos e analfabeto, Pedro Augusto de Oliveira preza pela boa educação dos parentes, mas não vê empenho dos jovens. "As crianças de hoje em dia não estudam muito. Vivem se beijando por aí. Se as pessoas tivessem mais educação, a criminalidade seria menor", especula. Segundo Ítalo Oliveira, 17 anos, que nunca repetiu ano na escola e está prestes a concluir o ensino médio, a infraestrutura precária e o método de ensino ruim prejudicam o sistema. "O Estado poderia oferecer, por exemplo, uma quadra de esportes melhor. O estudo em si também poderia ser muito mais eficiente", elenca o neto de Pedro Augusto.

A faixa etária de maior adesão escolar (91,1%) vai dos 5 aos 6 anos, o que não significa que o ensino seja melhor. "As crianças de escolas públicas sofrem muito: não tem uniforme, o lanche é motivo de reclamação e os professores faltam sempre. Minha filha é bem tratada onde ela está agora", acredita Alini Weleini, 22 anos, mãe de Cristielly, 5, que estuda em um colégio privado de Águas Lindas.

Mesmo matriculados, os amigos Yago Santos, 13, Starlem Pereira, 12, e Igor Santos, 14, não conseguem avançar como deveriam — os três já repetiram pelo menos um ano da vida escolar. "A responsabilidade é minha. Muitas vezes, os alunos não se esforçam", conta Yago, que chegou a mudar para uma escola em Taguatinga. Mas, ainda desmotivado e sem dinheiro para a passagem, voltou para Águas Lindas.
Para Erasto Fortes, do Conselho Nacional de Educação (CNE), ainda levaremos muito tempo para ver mudanças significativas na educação. "A dívida social nessa área é tão grande que, por mais esforço que se faça, o resultado ainda é muito pequeno", avalia. Ele defende uma "postura mais firme" do governo para a área, e cita o recente e polêmico Programa Mais Médicos. "Se oferecem R$ 10 mil para médico ir trabalhar no interior, por que não oferecer o mesmo para um professor?", provoca. (Leia mais nas páginas 7 e 21)

Análise da notícia
Abismo histórico

As mudanças ocorridas nos últimos 20 anos na economia brasileira, que levaram o país a figurar entre as 10 maiores potências do planeta, podem ser percebidas no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios brasileiros, divulgado ontem pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A melhora no indicador no país reflete avanços proporcionados pelo forte crescimento da economia nesse período. Os governos de Fernando Henrique Cardoso e de Luiz Inácio Lula da Silva deram importantes contribuições nesse sentido. FHC, ao estabilizar a economia que penava com a hiperinflação, permitiu que fosses construídas as bases para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nos anos seguintes. Graças aos ajustes feitos na economia pelo governo anterior, Lula conseguiu ampliar a política de distribuição de renda, unificando programas pontuais no carro-chefe do Bolsa Família. Mesmo assim, esse crescimento não foi suficientes para erradicar a pobreza no país.

Não é à toa que as diferenças regionais são facilmente percebidas na análise não só da média nacional do IDH como, também, nos três itens básicos do indicador: educação, longevidade e renda. As 34 cidades com os piores índices de desenvolvimento humano estão nas regiões Norte e Nordeste. As do Sul e do Sudeste permanecem na liderança, com as maiores pontuações. Brasília é o ponto fora da curva, no 9º lugar da classificação geral. Esse abismo da qualidade de vida entre as cidades do Norte/Nordeste e do Sul/Sudeste ainda é expressivo e, na avaliação do economista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Ernesto Lozardo, "permanecerá existindo", podendo até aumentar se não houver uma política de integração regional da infraestrutura de transportes para reduzir as dificuldades hoje existentes. (RH)


adicionada no sistema em: 30/07/2013 04:15

EDUCAÇÃO/ EU QUERO UMA/ PRÁ APRE(e)NDER... (parafraseando IDEOLOGIA/Cazuza)

30/07/2013
IDH municipal avança em 20 anos; educação ainda é desafio

Em 20 anos, o índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios brasileiros (IDHM) avançou 47,8%. De um país dominado por municípios que não chegavam a alcançar um desenvolvimento médio - mais de 80% eram classificados, em 1991, como de índice muito baixo - o Brasil hoje chegou a 1/3 altamente desenvolvido. No entanto, apesar de um avanço de 128%, o índice de educação continua sendo apenas médio.

IDHM avança 47%, mas ‘freia’ na Educação

Em 20 anos, o Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios brasileiros (IDHM) avançou 47,8%. De um País dominado por municípios que não conseguiam nem mesmo alcançar um desenvolvimento médio - mais de 80% eram classificados, em 1991, como muito baixo -o Brasil hoje chegou a 1/3 altamente desenvolvido. As boas notícias, no entanto, poderiam ter sido ainda melhores se o País tivesse começado a resolver antes o seu maior gargalo, a Educação. Dos três índices que compõe o IDHM, é esse que puxa a maior parte dos municípios para baixo.

Apesar de um avanço de 128%, o IDHM de Educação continua sendo apenas médio. O avanço é inegável. O mapa da evolução dos IDHMs mostra que, em 1991, quando o índice foi publicado pela primeira vez, o Brasil não apenas tinha um perfil muito ruim, era também extremamente desigual, com as poucas cidades mais desenvolvidas concentradas totalmente no Sul e Sudeste.

Os dados deste ano mostram que os mais pobres conseguiram avançar mais.Estão nas Regiões Norte e Nordeste as cidades que tiveram o maior crescimento do IDH- como Mateiros (TO), que alcançou 0,607, um IDH médio, mas 0,326 pontos maior do que há 20 anos.

É na Educação que as disparidades mostram sua força. Apenas cinco cidades alcançaram um IDHM acima de 0,800, muito alto, em Educação. Nenhum dos Estados chegou lá. Os melhores, Distrito Federal e São Paulo, foram classificados como Alto IDHM. Mais de 90% dos municípios do Norte e Nordeste têm índices baixos ou muito baixos, enquanto no Sul e Sudeste mais da metade das cidades têm números nas faixas média e alta.

A comparação entre Águas de São Pedro (SP), a cidade com melhor IDHM de Educação do País, e Melgaço (PA), com o pior IDHM, tanto geral quanto em Educação, é um exemplo dos extremos do País. Em Melgaço, a 290 quilômetros de Belém, chega-se apenas de helicóptero ou barco, em uma viagem que pode durar 8 horas. Dos seus 24 mil habitantes, apenas 12,3% dos adultos têm o ensino fundamental completo. Entre crianças de 5 e 6 anos, 59% estão na escola, mas só 5% dos jovens de 18 a 20 anos completaram o ensino médio.

Águas de São Pedro, a 187 quilômetros da capital paulista, tem 100% das crianças na escola e 75% dos jovens terminaram o ensino médio. Em 1991, mesmo considerando os critérios educacionais mais rígidos do IDHM atuais, o município já era o 12.0 melhor do País. Melgaço, era o 97.° pior, o que mostra que melhorou menos do que poderia.

A Educação é onde os municípios brasileiros estão mais longe de alcançar o IDH absoluto, 1. Os números mostram que o País melhorou mais no fluxo escolar - mais crianças estão na escola e na idade correta -, mas mantém um estoque alto de adultos com escolaridade baixa e, mais grave, parece ainda estar criando jovens sem estudo.

A população de crianças de5e 6 anos que frequentam a escola atinge mais de 90%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, apenas 57% completaram o ensino fundamental. Entre 18 e 20,41% concluíram o ensino médio. Em 15% das cidades brasileiras menos de 20% da população terminou o ensino fundamental.

Análises. "O que pesa mais é o estoque de pessoas com pouca formação na população adulta. Se você olhar com atenção, verá que nas pontas, acima dos 15 anos, os indicadores já não são tão bons quanto nos anos iniciais", disse Maria Luiza Marques, coordenadora do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil pela Fundação João Pinheiro, uma das entidades organizadoras.

O presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea),Marcelo Néri, considera o avanço na Educação "muito interessante". "A Educação é a mãe de todas as políticas, mas é difícil de mudar, porque tem uma herança muito grande para resolver. A Educação é a base de tudo e hoje está no topo das prioridades. Mudou a cabeça dos brasileiros."


adicionada no sistema em: 30/07/2013 03:50