PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, outubro 29, 2009

XÔ! ESTRESSE [in:] ''MUY AMIGO''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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ELEIÇÕES 2010 [ILHA DE VERA CRUZ]: PMDB´s

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29/10/2009


PRÉ-ACORDO COM DILMA ABRE GUERRA INTERNA NO PMDB




Júlio Gabardo/Divulgação

Requião ao PMDB-PR: 'Quem quer candidato próprio?' Unanimidade



Até a a semana passada, havia dois PMDBs na vitrine –o pedaço pró-Dilma, majoritário; e o naco pró-Serra. Surgiu um terceiro PMDB.

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Deve-se a novidade a Roberto Requião. Lulista de mostruário, o governador peemedebista do Paraná é o mais novo anti-Dilma da praça.

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Não defende a adesão a Serra. Pôs-se a empinar o sonho de uma candidatura própria do PMDB.

Pendurado ao telefone, Requião convoca para o dia 21 de novembro, em Curitiba, uma reunião com os “militantes do velho MDB de guerra”.

Idealiza um encontro com representantes dos 27 diretórios estaduais do partido. Começou a erguer suas barricadas pela região Sul.

Conversou com José Fogaça, prefeito de Porto Alegre e alternativa do PMDB para o governo do Rio Grande do Sul.

Presidido pelo senador Pedro Simon, o PMDB gaúcho é um ninho de simpatia à tese do presidenciável próprio. Estará na reunião de Requião.

O governador paranaense tocou o telefone para o colega de Santa Catarina, Luiz Henrique, um expoente do PMDB pró-Serra.

Expôs os seus planos. Encontrou receptividade instantânea. Luiz Henrique descrê das chances de o PMDB ir a 2010 com um nome próprio. Porém...

Porém, o aliado catarinense de Serra viu na iniciativa de Requião uma nova frente de oposição ao matrimônio com Dilma Rousseff. Algo a ser estimulado.

Em telefonema a outro pemedebê associado aos interesses do presidenciais do tucano José Serra, Luiz Henrique festejou: “Isso vai ser bom pra nós”.

Informado, o senador Jarbas Vasconcelos, mandachuva do PMDB de Pernambuco, também fechado com Serra, teve reação semelhante.

Reservadamente, Jarbas diz que, se convidado, o diretório pernambucano irá à reunião de Curitiba.

Orestes Quércia, gerente dos interesses de Serra no PMDB, também soltou rojões. Para ele, tudo o que prejudica Dilma é bem-vindo.

Em privado, Requião refere-se ao pedaço do PMDB que se achegou a Dilma como “o pessoal do arroto de Brasília”. Contra o "arroto", sugere "política séria".

Por trás da animosidade de Requião está um personagem recém-desembarcado desembarcado do governo Lula: o ex-ministro Roberto Mangabeira Unger.

Demitiu-se da pasta de Assuntos Estratégicos para retomar a cadeira de professor de Harvard, nos EUA. Súbito, voltou a dar as caras no Brasil.

Mangabeira filiou-se ao PMDB e pôs-se a medir asfalto. Percorre o país como um mercador da terceira via. Fala para platéias de peemedebistas.

Esteve em Goiânia. Passou por Cuiabá. Há 15 dias, esteve na Curitiba de Requião. O governador levou-o à sede local do PMDB. Discorreu sobre programa de governo e candidato próprio.

Ao abrir o encontro, Requião perguntou aos pemedebês presentes: “Quem aqui [...] acredita que o partido deve ter um candidato à Presidência da República?”

Todos os braços que o rodeavam se ergueram. A cena pode ser conferida na foto lá do alto. “Maravilha!”, disse Requião. “Nós temos uma unanimidade...”

“...Por isso eu me entusiasmei quando o Roberto Mangabeira me ligou numa manhã dessas dizendo que estaria disposto a vir à Curitiba [...]”.

Mas e quanto ao nome do candidato? Embora frequentem o debate com cara de alternativas, Mangabeira e Requião dizem que isso é coisa para depois.

Primeiro o projeto. Depois o candidato. “Parece piada”, disse ao repórter um dirigente do PMDB que negocia o apoio a Dilma.

Um apoio que, para virar realidade, depende da aprovação da convenção nacional da legenda, marcada para junho de 2010.

Os votantes da convenção virão dos Estados. A turma pró-Serra tenta tocar fogo nos diretórios estaduais.

Num instante em que o time de Dilma apresenta o pré-acordo selado em Brasília como um extintor, Requião irrompe no palco munido de gasolina.

Sentindo o cheiro de queimado, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, pede pressa ao PT.

Para evitar surpresas na convenção de junho, Henrique Alves, Dilma desde menino, quer acelerar o fechamento dos acordos estaduais entre PMDB e PT.

A caligrafia de Mangabeira Unger salpica no novo capítulo da guerra interna do PMDB uma pitada de ironia.

Mangabeira não é um noviço no partido. Jacta-se de ter sido um dos primeiros a assinar o documento de fundação do PMDB.

Contudo, entre a saída e a reentrada, Mangabeira revelou-se uma cintura com roldanas. Foi guru de Leonel Brizola, no PDT...

...Coordenou a primeira candidatura presidencial de Ciro Gomes, à época no PPS.

Como articulista de jornal, pespegou na gestão Lula a pecha de “governo mais corrupto da história”. Virou ministro de Lula. E agora, fora da Esplanada, conspira contra Dilma, a candidata do ex-chefe.

Escrito por Josias de Souza às 05h44

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Folha.
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RIO DE JANEIRO: MORRO E ASFALTO...

29/10/2009 - 07h00

"Favela é mais segura do que Copacabana", diz ex-chefe do tráfico, hoje no AfroReggae

Rosanne D'Agostino
Enviada especial do UOL Notícias
No Rio de Janeiro

"Era de verdade mesmo, mas não se assuste", diz, sorrindo, o ex-chefe do tráfico Washington Rimas, o Feijão, sobre o fuzil carregado no peito por um adolescente na entrada da favela de Vigário Geral, dominada pela facção a que pertencia, o Terceiro Comando, na zona norte do Rio de Janeiro. "Aqui, se mata e se morre muito, mas é o lugar mais seguro que existe."

Feijão é mediador de conflitos do grupo AfroReggae, como o colega que trabalhava na favela vizinha, Parada de Lucas, Evandro João da Silva, morto bem longe dali, após um assalto no centro do Rio. O crime aconteceu por volta da 1h de 18 de outubro. Câmeras de circuito interno flagraram a liberação dos dois assaltantes por dois policiais militares, que não prestaram socorro. "Se fosse aqui em Vigário, Parada, ele poderia andar até as 4h, 5h, que dificilmente aconteceria alguma coisa", afirma.
  • Rosanne D'Agostino/UOL

    Esquina das ruas do Carmo e do Ouvidor, no centro do Rio, onde aconteceu o assassinato do coordenador do AfroReggae

  • Rosanne D'Agostino/UOL

    No lugar onde Evandro João da Silva, 42, foi encontrado ainda com vida por um amigo, a população se queixa da falta de segurança diária

  • Rosanne D'Agostino/UOL

    Com medo, os comerciantes não querem falar sobre o crime;



O descaso tem dois lados
Já na esquina entre as ruas do Carmo e do Ouvidor, onde Evandro foi encontrado ainda com vida pelo amigo José Junior, do AfroReggae, não se ouve o mesmo. A Polícia Militar diz que há patrulhamento, motorizado, a pé, e por meio de um trailer baseado na Candelária, mas, no local, a população se queixa da falta de segurança.

"Aqui é perigoso diariamente, não dá para falar ao telefone, descuidar da bolsa, não tem policiamento. Depois das 20h, fica tudo deserto, e mesmo de sábado e domingo, nem durante o dia é bom andar não", diz a filha do dono da banca de jornal. "Teve um dia que PMs assaltaram uma loja e levaram os eletrodomésticos durante a noite. Ninguém teria visto não fosse um mendigo, que fez a denúncia", conta o taxista Antonio.

Sobre as ruas estreitas do centro, números do ISP (Instituto de Segurança Pública) do Rio demonstram como não é seguro andar por ali. No 1º semestre deste ano, em comparação com 2008, aumentaram os registros de roubos a transeuntes (36%), lesão corporal dolosa (13%), tentativas de homicídio (162%) e de homicídios (39%).

Em comparação com a região que compreende Vigário, Parada de Lucas e outras favelas violentas, como as do Complexo do Alemão, o número de ocorrências é 60% menor em média. Lá, no entanto, quase todos os crimes diminuíram no mesmo período, exceto a lesão corporal dolosa (10%), homicídios (14%) e tentativas (85%) que, ainda assim, cresceram em escalas menores.

Em comparação populacional, a região central cujas estatísticas são levantadas pelo ISP também possui uma concentração menor - cerca de 20,3 mil habitantes contra mais de 480 mil moradores na área periférica.

"É uma ironia. O Evandro foi criado dentro da favela, e a violência pega ele onde as pessoas se sentem mais seguras", diz o presidente do AfroReggae, Altair Martins. "Na favela está mais seguro do que em Copacabana", complementa Feijão.

Sob o comando do tráfico
Vigário não tem policiamento, mas é difícil entrar ali sem ser percebido. Há três possíveis acessos, vigiados pelos chamados "falcões", sentinelas do tráfico que, com fuzis e rádios comunicadores, estão incumbidos de proteger o negócio. Feijão, que alerta para não tirar fotos de nada, já teve os seus. Era o "cara de confiança" do chefe do tráfico de Acari aos 12 anos. Oito anos depois, virou chefe da favela.

Chegou a ser preso, tem marcas de bala pelo corpo. Só largou o crime com o nascimento do primeiro filho. "Quando se é moleque na favela, a gente fica seduzido por aquilo, tênis, roupa de marca, e os chefes do tráfico tinham isso tudo. Eram meus ídolos. Mas nenhum bandido quer ver seu filho no crime, e eu percebi que aquilo era uma prisão. Não morri por sorte."



O tráfico cruel
De uns anos para cá, no entanto, o perfil do traficante mudou. "Eles não têm medo da vida. Antigamente, ajudavam a comunidade. Se antes eu não concordava com o tráfico, hoje não concordo mais ainda. Tá muito cruel isso, ainda mais com o crack, pessoas totalmente degradadas", diz Altair, que foi criado em Vigário.

"Na minha época, a gente se apelidava com os nomes do tráfico. Eles sorteavam brinquedos pra gente, queriam conquistar. Mas a violência não é novidade não. Do lado da minha casa, toda sexta, saía uma carroça para jogar corpos, uns 15, 20, no valão. Vítimas dos traficantes", conta Altair, que entre as histórias de infância, lembra ainda da "casa do volt", onde pessoas eram eletrocutadas com água jogada no chão, além de torturas com tacos de beisebol.
  •  Zeca Guimaraes/Folha Imagem

    Vigário Geral é palco de confrontos há mais de 20 anos. Na madrugada de 30 de agosto de 1993, um grupo de homens encapuzados invadiu a favela para vingar a morte de quatro policiais militares por traficantes. Foram assassinados 21 moradores, sem antecedentes ou ligação com o tráfico.



O problema da comunidade, segundo ele, está nessa violência. "Minha família, a educação que tive, me deram coragem para sair de lá. Hoje, eu moro do lado de fora, mas, por opção, moraria lá dentro."

A mesma opinião tem Feijão. "Esses confrontos sempre existiram. Só chegaram na televisão porque as balas perdidas chegaram lá na zona sul. Eu comecei a tomar consciência porque, a cada amigo que eu perdia, era um pouco de mim que morria. Parei de contar no 300. Mas eu sei que eu fui uma exceção no meu tempo, eu me via na necessidade de retribuir pra comunidade onde eu nasci, eu conhecia as pessoas. Era um bandido atípico", diz ele.

"A coisa sempre foi radical, mas hoje você vê jovens assumindo as facções sem cabeça, desprovidos de tudo. As armas são mais letais. E agora essa violência tá mais à mostra, com mídia, então, esse alto escalão dificilmente vai desistir e sair dessa vida, porque não tem mais jeito. Mas tem muita gente que quer sair", afirma Feijão.

Largando o crime
É com a experiência de quem sabe o preço a pagar pela vida no tráfico que, hoje, ex-traficantes, como Feijão, trabalham para conscientizar jovens da comunidade, através da música, da arte e da cultura.

No AfroReggae, ele mediam conflitos, "apagam incêndios" na favela. Um deles foi resolvido durante a entrevista ao UOL Notícias. Um homem estava prestes a ser expulso de sua casa porque se suspeitava que ele repassava informações sobre a facção local à inimiga. "Nós vamos lá, conversamos. Quando a gente chega, eles pensam duas vezes", diz Feijão.

Há também os que não estiveram no crime, mas conviveram com ele. "Eu, assim como o Evandro, nunca mexi com o tráfico, mas eu quis sair da favela por causa disso", afirma Altair. "Antes de conhecer o AfroReggae, eu nunca tinha ido ao cinema. Então, hoje, eu quero ajudar a abrir a cabeça desses jovens para o que o mundo oferece."
  • Janaina Lage/Folha Imagem

    Ex-chefe do tráfico em Acari, Washington Rimas, o Feijão, largou a vida do crime e hoje trabalha como mediador de conflitos no AfroReggae

  • Sergio Moraes/Reuters

    O grupo, com uma sede nova em construção em Vigário, onde trabalha Feijão, quer conscientizar jovens das comunidades com arte, cultura e música;



Eles acreditam na comunidade que, segundo eles, é composta de 90% dos que esperam apenas por uma oportunidade. "O restante só é que é do crime. Tem muita gente do bem", diz Feijão, que também defende políticas públicas para a favela. "Hoje eu tenho voz, a minha história de vida, fora do tráfico, serve como exemplo para esses jovens, de que a superação é possível. Mas o tráfico não impede que o governo invista nas comunidades. Se for lazer, escola, coisa boa, não vai ter bandido que vai impedir."

"Nesse momento, as ações do governo nos deixam otimistas, mas é muito pouco ainda", diz Altair. "Todo conflito é negativo. Quando se adota uma política de enfrentamento, não adianta. A polícia tem que subir o morro e ficar lá, desenvolvendo ações. Mas nós do AfroReggae optamos pelo diálogo, pela mediação, pela conscientização. É mudando nossa própria casa que vamos mudar o mundo, era isso que o Evandro queria."

Uma nova sede do AfroReggae está sendo construída em Vigário Geral, com salas de aula, auditório, cinema, onde já acontecia uma sessão vespertina, e acesso à internet. O wi-fi já estava ligado, e em breve deverá servir a toda a favela. Um dos computadores trazia a página aberta de José Junior no Twitter. Naquele momento, era preso o segundo suspeito pela morte de Evandro, o acusado de apertar o gatilho.

"Nós perdemos um homem que fazia questão de proliferar o respeito entre seres humanos, uma pessoa do bem. Nós perdemos um grande guerreiro nessa nossa batalha diária, mas isso só nos dará mais força para continuar o trabalho que era dele e continua sendo o nosso", diz Altair.

É quase noite, e o número de sentinelas aumentou na saída de Vigário, cada um com um fuzil. "Outro dia veio um deles e falou que me viu na Globo. Eu disse pra ele: 'tá na hora né'. Ele respondeu: 'é, tô pensando'. E assim vamos, um por um", se despede Feijão.
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JOGOS OLÍMPICOS: OS DIFERENTES ''PODIUNS''

Londres X Rio

Outubro de 2009

Londres e Rio de Janeiro vão sediar as duas próximas olimpíadas. Para a capital britânica, será a oportunidade de reviver as duas Olimpíadas que sediou em 1908 e 1948 e colocar em ação um plano antigo de revitalização de uma região degradada da cidade. No caso do Rio, será a chance de o Brasil provar que é capaz de organizar um evento de tal grandeza. As obras de Londres já estão a todo vapor; algumas do Rio já começam ainda em 2009. Saiba as diferenças das propostas e os desafios que as duas cidades têm pela frente.


Londres

Londres
População: 7.6 milhões
Renda média do trabalho por pessoa em 2007: 4.197 reais
Gastos com os jogos: 5,6 bilhões de libras (15,9 bilhões de reais)

Rio

Rio de Janeiro
População: 6.5 milhões
Renda média do trabalho por pessoa na região metropolitana em 2008: R$ 1.297
Gastos com os jogos: 23,2 bilhões de reais

Propostas



Em julho de 2005, Londres bateu Paris, por 4 pontos, e foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 2012. Uma das vantagens do projeto apresentado pela capital britânica era a de que 64% dos 29 locais de competição já existiam, ou estavam em construção, ou previstos independentemente dos jogos.




Em outubro de 2009, o Rio venceu a disputa para sediar a Olimpíada de 2016. O projeto teve um total de 24 obras, entre elas reforma de oito instalações existentes (33%), como centro aquático, estádio, ginásio do Maracanã e o sambódromo. Por causa do Pan-Americano em 2007, segundo os organizadores só 26% das instalações terão de ser construídas.

Parque Olímpico

O projeto prevê a construção de um parque que abrigará as principais competições, como o estádio, centro aquático, velódromo, as arenas de basquete, handball, hóquei, além da vila olímpica, que abrigará 80% dos atletas, todos a menos de 20 minutos dos locais de competição e treino. Londres não tem praia, mas tem parques. E eles serão palco de algumas competições, como o pentatlo.

Ao contrário do projeto de Londres, que concentrará as principais competições em um único lugar, o projeto do Rio de Janeiro prevê espalhar as competições em quatro áreas da cidade, aproveitando alguns cenários naturais, como a praia de Copacabana e a Lagoa Rodrigo de Freitas para as competições de vôlei de praia, maratona aquática, triatlo, remo e canoagem.


Cronograma

Parque aquático

O primeiro projeto a sair do papel foi o do estádio olímpico, em maio de 2008. De acordo com o cronograma da Autoridade Pública Olímpica (ODA, em inglês), todas as obras deverão estar avançadas e com toda a infraestrutura pronta para os trabalhos de acabamento até 27 de julho de 2010. Se tudo continuar nesse ritmo, as obras estarão prontas um ano antes do início dos jogos.

Projeto do parque aquático

De acordo com o projeto apresentado pelo Comitê de Candidatura do Rio 2016, todas as instalações permanentes serão concluídas, no mínimo, um ano antes dos jogos. Para as instalações temporárias dos jogos (como as arquibancadas, por exemplo) a única previsão é que estejam prontas até a realização dos testes para o evento.


Desafios

Estádio olímpico

A construção do parque olímpico e todo o seu complexo de obras foi visto como uma das grandes oportunidades que o governo britânico tinha para revitalizar uma parte degradada da cidade, na zona leste, estimulando o desenvolvimento sócio-econômico da região. O Centro Internacional de Radiodifusão, por exemplo, está sendo projetado para se tornar um complexo de escritórios após a olimpíada. Uma ampla escola de ensino primário e secundário próximo à vila olímpica também faz parte dos planos de “herança” olímpica.

Projeto de arena de lutas

Ao contrário de Londres, o projeto do Rio traz um desafio mais amplo para a cidade, como a modernização da infraestrutura de transportes, a renovação da zona portuária, a criação de emprego durante e depois da olimpíada, e a diminuição da criminalidade, por meio da promoção do esporte. Como Londres, o Centro Internacional de Radiodifusão deve se tornar moradia permanente e terá ainda um hotel ecológico e um comércio ecológico, conforme consta no projeto entregue em Copenhague.


Segurança

Londres registrou, nos primeiros nove meses de 2009, 128 homicídios, número alto para os países da Europa mais baixo para as grandes cidades brasileiras. Se houver ameaça, pode vir do terrorismo. Vítima no passado de atentados perpetrados pelo IRA, braço armado do grupo separatista irlandês, a cidade teve de aprender a lidar com atos terroristas e criar uma das polícias mais bem preparadas e equipadas do mundo. Em 2005, Londres foi vítima de dois atentados em ônibus e metrô, que mataram 52 e deixaram mais de 700 feridos.

Apesar de o Brasil ser considerado de baixo risco de ações de terrorismo e ativismo, o Rio de Janeiro tem outro problema tão ou mais grave: o tráfico de drogas e armas e a violência urbana. Os últimos episódios em outubro - invasão de dois morros por traficantes e a derrubada de um helicóptero da polícia por bandidos -, registraram o saldo de pelo menos 21 mortos. Com uma taxa de homicídio 15 vezes maior que Londres, o Rio de Janeiro teve 1.946 homicídios registrados entre os meses de janeiro e agosto deste ano.


Transporte e hospedagem

Vila olímpica

O sistema de transporte de Londres é um dos mais antigos do mundo. O metrô, que hoje conta com 402 quilômetros de extensão, distribuídos em 11 linhas e 270 estações, foi inaugurado no final do século XIX. Desde 2002, o governo britânico trabalha para modernizar o sistema de metrô e trem. Segundo os organizadores, o objetivo é fazer com que 100% das viagens feitas pelos londrinos, turistas e atletas para os locais de competição sejam feitas por metrô, bicicleta ou a pé. Para isso, a cidade contará com o primeiro metrô de alta velocidade, que estará em funcionamento até os jogos. Voar não será problema: o Aeroporto Internacional de Heathrow é o maior da Europa. E Londres tem 100.000 quartos e terá mais 30.000 camas em acomodações estudantis para os jogos.


Centro de tênis

Nem dá para comparar o sistema de transporte público das duas cidades que sediarão as duas próximas olimpíadas. Com apenas duas linhas de 36,5 quilômetros de extensão de metrô, a cidade investirá cerca de 5 bilhões de dólares na ampliação e convergência desse sistema com o trem metropolitano e um sistema de ônibus. Em 2010, a linha 1 do metrô começará a ser expandida, crescendo quatro quilômetros até 2014. Os dois terminais do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim também estão nos planos de ampliação, com previsão de aumentar a capacidade de 15 milhões para 25 milhões de passageiros por ano. Hoje, o Rio tem pouco mais de 20.000 quartos e deverá chegar em 2016 com pouco mais de 48.000, segundo os organizadores.

Recursos

O investimento deve ser de 5,6 bilhões de libras (cerca de 16 bilhões de reais), administrados pela Autoridade Pública Olímpica, responsável pela entrega de obras. Do total, 925 milhões de libras (2,6 bilhões de reais) são da prefeitura; 2 bilhões de libras (5,7 bilhões de reais), da iniciativa privada; 2,2 bilhões de libras (6,3 bilhões de reais), de fundos da Loteria Nacional e 470 milhões de libras (1,3 bilhão de reais ) da Agência de Desenvolvimento de Londres.

Está estimado um investimento total de cerca de 23,2 bilhões de reais a serem investidos em obras de trânsito, aeroportos, urbanismo e meio ambiente. O gerenciamento desses recursos será feito pelo Comitê Organizador da Cidade do Rio de Janeiro, que em conjunto com os governos federal, estadual e municipal dará poderes à Autoridade Pública Olímpica, que - a exemplo da APO de Londres - será responsável pela entrega das obras.
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Cronograma de construções

LONDRES
Estádio olímpico
Início: Maio de 2008
Previsão até 27 de julho de 2010: Toda a estrutura incluindo a cobertura deverá estar pronta para acabamento.
Parque aquático
Início: Julho de 2008
Previsão até 27 de julho de 2010: Estrutura e telhado terminados e início das três piscinas.
Velódromo
Início: Março de 2009
Previsão até 27 de julho de 2010: A estrutura e o telhado estarão conluídos, começando a colocação
Centro de internacional de transmissão e estacionamento
Início: Abril de 2009
Previsão até 27 de julho de 2010: Estrutura concluída com teto e paredes levantados.
Ginásio de basquete e handebol
Início: julho de 2009
Previsão até 27 de julho de 2010: A estrutura dos ginásios deverão estar prontas.
Vila olímpica
Início: Maio de 2008
Previsão até 27 de julho de 2010: A maioria dos apartamentos estarão com suas estruturas finalizadas.
Escola-campus
Início: Junho de 2009
Previsão até 27 de julho de 2010: A infraestrutura do centro de educação deverá estar pronta.

fonte: Olympic Delivery Administration

RIO DE JANEIRO
Centro olímpico de treino
Início: 2009
Fim: 2011
Centro olímpico de tênis
Início: 2013
Fim: 2015
Estádio olímpico de desportos aquáticos
Início: 2013
Fim: 2015
Estádio olímpico de canoagem
Início: 2012
Fim: 2015
Centro olímpico de BMX
Início: 2012
Fim: 2015
Centro Internacional de Radiodifusão
Início: 2013
Fim: 2015

Fonte: Comitê Rio-2016
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http://veja.abril.com.br/quem/londres-rio-janeiro.shtml
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RJ/COMPLEXO DO ALEMÃO [In] O VERDADEIRO ''MESTRE DE CERIMÔNIA''

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O BONDE DO MC BELTRAME


sexta-feira, 23 de outubro de 2009 | 23:37

“Desde que Lula passou por lá para visitar as obras do PAC, o Complexo do Alemão transformou-se num território da paz, mas unicamente para os traficantes do Comando Vermelho”

Em julho, no Morro da Chatuba, ocorreu um baile funk em homenagem a FB, o chefe do tráfico de drogas no Complexo do Alemão. MC Smith cantou:

“A festa do FB / está tipo Osama bin Laden”

No domingo passado, o Morro da Chatuba assistiu a mais um baile funk. Desta vez, os homens de FB comemoraram o abatimento de um helicóptero da PM. José Mariano Beltrame, a maior autoridade policial do estado do Rio de Janeiro, comparou o abatimento do helicóptero aos atentados terroristas de Osama bin Laden, nos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001. MC Beltrame, inspirado em MC Smith, já pode animar um baile funk no Morro da Chatuba.

FB está longe de ser um Osama bin Laden. Os policiais comandados por José Mariano Beltrame sempre souberam onde ele se escondia. Dez dias antes que FB ordenasse o assalto ao Morro dos Macacos, que resultou no abatimento do helicóptero da PM e na morte de mais de trinta pessoas, a deputada federal Marina Maggessi declarou o seguinte a um repórter de O Globo:

“A polícia não entra no Complexo do Alemão por causa das obras do PAC. Está todo mundo evitando tiroteio para não parar as obras do PAC. A bandidagem toda está indo para lá”.

O “bonde” de FB (tema de outro funk de MC Smith), formado por mais de 100 criminosos, confirmou a denúncia de Marina Maggessi. Na última semana, ela repetiu que as obras do PAC criaram uma zona franca para o Comando Vermelho. Revelou também que as autoridades policiais foram alertadas sobre os planos de FB algumas horas antes de ele atacar o Morro dos Macacos. O que aconteceu depois disso? As delegacias da região foram impedidas de agir.

Em 4 de dezembro de 2008, Lula visitou as obras do PAC no Complexo do Alemão. Na mesma solenidade, que contou com um espetáculo do grupo AfroReggae, ele atacou o governo anterior e prometeu fazer “uma revolução para resolver o problema da segurança pública”, transformando a área num “Território da Paz”.

Quase um ano depois, já dá para analisar alguns dos resultados dessa revolução. Primeiro: Lula continuou a visitar obras do PAC e a atacar o governo anterior. Segundo: poucos dias atrás, um dos integrantes do AfroReggae foi morto a tiros e a PM soltou seus assassinos. Terceiro: sim, o Complexo do Alemão transformou-se num território da paz, mas unicamente para os traficantes do Comando Vermelho. De fato, desde que Lula passou por lá para visitar as obras do PAC, a polícia nunca mais realizou uma operação contra seus criminosos. A última delas ocorreu em outubro de 2008. Nesse período, FB aumentou seu arsenal e reuniu suas tropas. Como diz o funk de DJ Will, ecoado por MC Beltrame:

“A PM aqui não entra / Aqui só tem talibã / Terrorista da Al Qaeda”

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Por Diogo Mainardi

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http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/
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GOVERNO LULA: ''ANTES'' ERA FÁCIL ... (O ESTILINGUE E A VIDRAÇA)


"NÓS SOMOS SERES NORMAIS, UM BANDIDO NÃO É NORMAL'',
DIZ LULA NO RIO



quarta-feira, 28 de outubro de 2009
| 21:59

Do Portal G1.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (28), em entrevista no Rio de Janeiro, que “um bandido não é normal” e que é “ilusão” achar que é fácil enfrentar grupos criminosos.

“Nós somos seres normais, um bandido não é normal. Então achar que é fácil enfrentar uma quadrilha organizada é apenas ilusão. É difícil, é preciso investimento na inteligência. É preciso melhorar o salário”, disse.

Ao lado do governador do estado, Sérgio Cabral (PMDB), ele afirmou que pediu ao ministro da Justiça, Tarso Genro, para que se reúna com o peemedebista para estabelecer uma “programação de investimentos no Rio” e que o estado tem que ser tratado de forma especial por ser, segundo Lula, ”uma caixa de ressonância para o mundo inteiro”.

“O importante é que o governador tem vontade, o presidente tem vontade, o ministro tem interesse. Se a gente juntar os esforços e não ficar discutindo merreca de dinheiro a gente pode resolver esse problema com mais facilidade”, disse.

“Irresponsabilidade”
Antes, no discurso de inauguração de um ginásio na Vila Olímpica da Mangueira, Lula disse que o Rio de Janeiro vem sofrendo um “desmonte” desde quando deixou de ser a capital federal e que não é possível culpar o governador e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), pelos problemas atuais.

“Foram surgindo comunidades cada vez mais pobres, que antes eram de dez pessoas, depois passou para quinze, depois para duas mil, trinta mil, cinqüenta mil, e aí deixou de ser uma pequena comunidade para ser um baita de um problema social para quem governa a cidade do Rio de Janeiro. Então, seria irresponsabilidade o governo federal dizer que é um problema do Sérgio Cabral. Seria irresponsabilidade o governo federal dizer que é um problema do Eduardo Paes”, disse.

E continuou com uma metáfora. ”Não sou daqueles que só aparecem para comer na hora em que o prato está feito. Eu sou daqueles que ajudam a fazer o prato.” Ele afirmou depois que, em 2016, gostaria de ver o Rio voltando a ocupar as primeiras páginas dos jornais com notícias de medalhas para o Brasil. Em 2016, o Rio de Janeiro irá sediar os Jogos Olímpicos.

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http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/nos-somos-seres-normais-um-bandido-nao-e-normal-diz-lula-no-rio/

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DITADURAS DE DIREITA E ESQUERDA/DITADORES: OS DITA DORES

Internacional

Ditadores perpétuos

Pobre América Latina. Sob influência de Chávez, outro governante,
Daniel Ortega, da Nicarágua, não quer deixar o poder


Thomaz Favaro e Juliana Cavaçana

Ao cortar o entusiasmo dos que o insuflavam a buscar o terceiro mandato, o presidente Lula adquiriu estatura e força moral que o diferenciam radicalmente de muitos líderes da América Latina. A região, onde historicamente a normalidade é um hiato, está de novo sensível à pregação antidemocrática e, como um elástico esticado que busca a posição de descanso, mergulhando no caudilhismo. É o mesmo pântano populista em que a América Latina chafurdou no passado. A diferença agora é que os caudilhos se dizem de esquerda e "bolivarianos", tendo como traços comuns a impossibilidade de convivência com a imprensa livre, o desrespeito à Constituição e a formação de esquadras de bate-paus para intimidar fisicamente os adversários. O patrono da turma é o venezuelano Hugo Chávez, secundado por figuras menores como o equatoriano Rafael Correa e o boliviano Evo Morales. Em Honduras, Manuel Zelaya tentou o golpe bolivariano, mas seu voo de galinha foi interrompido em pleno ar pela Corte Suprema e pelos militares. O mais novo aderente ao caudilhismo de esquerda é o nicaraguense Daniel Ortega. A única surpresa é ele não ter sido o primeiro a aderir.

Ortega está cumprindo à risca o manual de instalação de ditaduras de esquerda em países de instituições fracas. Na segunda-feira passada, um grupo de seis juízes da Corte Suprema acatou um recurso, apresentado pelo próprio presidente, exigindo a anulação do artigo 147 da Constituição, que proíbe a reeleição. Caso a decisão seja ratificada por nove dos dezesseis magistrados do tribunal, Ortega poderá concorrer nas eleições de 2011. Como ele nomeou oito desses juízes e ainda tem direito a indicar mais um, o golpe constitucional está praticamente pronto. Quando for consumado, o presidente da Nicarágua engrossará o time dessa nova modalidade de ditadura.

Daniel Ortega foi o líder da Revolução Sandinista, que derrubou a ditadura de Anastásio Somoza, em 1979, e teve uma passagem ruinosa pela Presidência do país. Meses antes de deixar o poder, em 1990, ele comandou a piñata, o saque de bens e propriedades promovido pelos sandinistas. A casa em que o presidente mora foi roubada de um rico empresário. Ortega voltou para disputar as eleições em 2006 travestido de democrata, pedindo "perdão pelos erros do passado". Ganhou com 38% dos votos, e a máscara caiu rápido. Logo que tomou posse, ingressou na Alba, o clube dos amigos de Hugo Chávez. Em 2008, os sandinistas fraudaram descaradamente as eleições municipais, levando 105 das 146 prefeituras – ocupadas por políticos que, caso a reeleição seja permitida, também poderão se candidatar novamente.

Na Colômbia, o presidente Álvaro Uribe, que não pode ser definido como de esquerda, também achou uma maneira de mudar a Constituição para conseguir um segundo mandato e agora trabalha para emplacar o terceiro. Pode-se argumentar que ele tem suas razões. A mais óbvia delas é Uribe ter sido o único governante a enfrentar com sucesso as Farc, narcoguerrilha de esquerda que chegou a dominar territorialmente metade do país. Ele acha que precisa de mais um mandato para consolidar sua vitória contra as Farc. Vitória mesmo seria se Uribe tivesse fortalecido de tal forma as instituições democráticas da Colômbia a ponto de elas poderem prescindir de uma única personalidade política. Ainda assim, é gigantesca em qualidade e intenções a diferença que separa Uribe de um Chávez e de um Ortega. Os "bolivarianos" não querem apenas mais um mandato. Querem mesmo é se tornar ditadores perpétuos, massacrando a oposição, fechando jornais e redes de televisão, emasculando o Legislativo e o Judiciário, como Chávez fez na Venezuela.

"Convivi com Ortega por muitos anos e sei que sua vontade é manter-se no poder a qualquer custo, mesmo que isso implique a destruição de nossa incipiente democracia", disse a VEJA Sergio Ramírez, que foi vice-presidente da Nicarágua no primeiro governo de Ortega. Antes de conseguir o apoio de magistrados, Ortega já havia promovido uma campanha no Congresso para reformar a Constituição. Desse projeto autoritário fazem parte ele e sua mulher, Rosario Murillo. Em 1998, quando a filha dela do primeiro casamento acusou Ortega de tê-la estuprado dos 11 aos 19 anos de idade, Rosario ficou ao lado do marido. Ele se livrou do processo por estupro por ter imunidade parlamentar. Hoje, é a primeira-dama quem redige decretos presidenciais, preside sessões do governo e traduz para o inglês discursos de Ortega. Os sete filhos do casal foram colocados em postos estratégicos, sendo o mais ilustre deles um diretor do canal estatal. O apego de Ortega à democracia foi definido pelo próprio em discurso na última reunião do Foro de São Paulo, entidade que congrega os ideólogos da ditadura de esquerda. Disse Ortega: "(A democracia) é um instrumento para os capitalistas se perpetuarem no poder. Somente aprendi a usar os meios do inimigo para ascender ao comando do país". Uma vez usada com sucesso, a democracia, ensina o Foro de São Paulo, deve ser descartada.


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http://veja.abril.com.br/281009/ditadores-perpetuos-p-092.shtml

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

29 de outubro de 2009

O Globo

Manchete: Um descaso federal: Equipamento de combate ao tráfico apodrece no Rio

Enquanto isso, na Mangueira, Lula diz que é difícil enfrentar o crime

Enquanto o Rio enfrenta dificuldades no combate ao crime, equipamentos para repressão ao tráfico de armas e drogas estão se deteriorando num galpão da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Via Dutra. São 55 esteiras de raios X e quatro portais com scanners que permanecem encaixotados desde que chegaram ao Aeroporto Tom Jobim em 22 de junho de 2007. De última geração - pode detectar armas e drogas em veículos nas estradas, uma das principais rotas do crime - o material foi comprado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, por R$ 90 milhões, para o Pan. O Ministério da Justiça mandou apurar responsabilidades. Em inauguração na Mangueira, o presidente Lula afirmou que não é fácil combater o crime no Rio. "Ora, se fosse fácil acabar com aquilo em um minuto, essa violência não estava perdurando há 30 ou há 40 anos", disse. (págs. 1, 12 e 13)

Foto legenda: Algumas das esteiras de raios X, da Polícia Rodoviária Federal, que estão há dois anos e quatro meses num depósito com vazamento de água

Foto legenda: A data a chegada: 22/06/2007

Adolescente é morto em tiroteio em favela

Em tiroteio entre o Bope e traficantes, o estudante Rafael Rocha Ribeiro, de 15 anos, morreu ontem, vítima de uma bala perdida, na Favela Mandela III, em Manguinhos. Pesquisa do Ibope revela que bala perdida é o maior temor de 36% dos cariocas. (págs. 1 e 17)

Preso outro acusado no caso AfroReggae

Policiais da 1ª DP (Praça Mauá) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) prenderam ontem, numa favela em Itaguaí, Reginaldo Martins da Silva, o Renge, de 32 anos, acusado de ter assassinado o coordenador do AfroReggae, num assalto, no Centro. (págs. 1 e 14)

PF prende 59; chefe comandava da cadeia

Em duas operações contra o tráfico internacional de drogas, a Policia Federal prendeu 59 pessoas em nove estados e no DF. Uma das quadrilhas, que movimentava 4 toneladas de droga por ano, era comandada do presídio por Leonardo Mendonça, preso há sete anos em Goiás. (págs. 1 e 5)

Pesquisa reprova 69% das estradas

Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte reprovou 69% das estradas brasileiras - 24% são consideradas ruins e péssimas e 45%, regulares. O estudo analisou quase 90 mil quilômetros de rodovias, 84% mantidas pelo poder público. O governo alega que as estradas em Estado regular não podem ser consideradas reprovadas e que houve melhoras. (págs. 1, 3 e 4)

Pré-sal: Rio vai perder US$ 2,7 bi/ano

Com o novo projeto de partilha dos recursos, o Estado do Rio deixará de receber, pelo menos, US$ 2,7 bilhões por ano, quando começar a produção no pré-sal. A estimativa é do governo do estado. (págs. 1 e 23 e editorial "Mal dividido")

Talibã ataca ONU e civis em 2 países

Dois ataques do Talibã atingiram violentamente uma hospedaria da ONU no Afeganistão e um mercado lotado de mulheres e crianças no Paquistão, matando pelo menos cem pessoas. (págs. 1 e 30)

Cassações: STF acusa Senado de insubordinação

O Supremo Tribunal Federal acusou o Senado de insubordinação e determinou que a Casa cumpra a decisão judicial de afastar o senador Expedito Júnior (PSDB-RO), cassado por compra de votos. (págs. 1 e 8)

Charge Chico: Acertando os ponteiros

- Companheiros bolivarianos, está na hora de a Venezuela entrar para o Mercosul!

Lucro da Vale cai 61% no trimestre (págs. 1 e 27)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Senado facilita despejo de inquilino

Mudança na Lei do Inquilinato também permite contratos sem fiador ou multa; projeto segue para sanção de Lula

Projeto aprovado por unanimidade na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado dá aos proprietários de imóveis mais facilidade para despejar os inquilinos, ao mesmo tempo em que permite firmar contratos sem fiador ou multa.

Apresentado pelo deputado José Carlos Araújo (PDT-BA) em 2007, o projeto foi aprovado pela Câmara em maio deste ano e tramitou no Senado em caráter terminativo (sem necessidade de passar pelo plenário). Agora, ele seguirá para a sanção do presidente Lula.

Outras mudanças na Lei do Inquilinato incluem a definição do responsável pelo aluguel quando um casal se separa - a pessoa que continuar morando no imóvel - e a possibilidade de o proprietário pedir nova comprovação de renda do fiador quando o contrato for renovado.

Segundo Araújo, o objetivo é dar mais segurança aos donos de imóveis. (págs. 1 e B1)

Atentado no Paquistão mata 100 em dia de visita de Hillary

A explosão de um carro-bomba em Peshawar (Paquistão) matou ao menos cem pessoas. O ataque, o maior desde 2007, ocorreu três horas após a chegada de Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, ao país.

Em Cabul (Afeganistão), atentado a hospedaria usada por funcionários da ONU matou 12. O Taleban reivindicou a ação e ameaça com novos ataques antes do segundo turno da eleição presidencial, no dia 7. (págs. 1 e A13)

Foto Legenda: Homem carrega corpo de garoto morto depois de ataque a mercado em Peshawar; vítimas foram, na maioria, mulheres e crianças

70% das estradas têm problemas, diz pesquisa

Quase 70% das estradas do país têm problemas de pavimentação, sinalização ou traçado, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte. O pior trecho de asfalto foi apontado na BR-262, em MG. A melhor da lista é a SP-070 (Carvalho Pinto), que liga São Paulo a Taubaté.

Apesar de o órgão avaliar que os dados são preocupantes, houve uma pequena melhora em relação à última pesquisa, feita em 2007. Naquele ano, o índice de vias com problemas foi de 74%.

A melhoria na sinalização foi a principal responsável pela mudança de avaliação em vários trechos. (págs. 1 e C1)

Agricultura quer isentar médias propriedades de reserva legal

A um mês e meio da entrada em vigor do decreto que obriga a regularização ambiental de terras, a Agricultura propôs ao Planalto isentar as médias propriedades da obrigação de reflorestar áreas desmatadas.

A lei impõe a preservação da chamada reserva legal (80% da área na Amazônia). O ministro Reinhold Stephanes defende anistia aos que, segundo ele, cortaram árvores legalmente. (págs. 1 e A12)

Garoto de 15 anos é morto por bala perdida no Rio

Rafael Ribeiro, 15, foi morto quando ia à padaria em Manguinhos (zona norte do Rio). Ele levou um tiro durante confronto entre traficantes e o Bope (Batalhão de Operações Especiais).

Em Itaguaí (RJ), a polícia prendeu o segundo acusado pela morte de coordenador do AfroReggae. (págs. 1 e C10)

Frigorífico vendia carne vencida a escolas e hospitais

A polícia fechou um frigorífico na zona leste que tinha mais de 30 toneladas de carne com validade vencida ou prestes a vencer. O alimento era reembalado com datas falsas e vendido a hospitais, creches, escolas e penitenciárias de SP, MG e MS.

A gerente foi presa. O dono não foi encontrado. (págs. 1 e C6)

Marcelo Leite: Minc é meio-campo encrenqueiro, mas necessário para Lula (págs. 1 e A12)

Editoriais

Leia "Conta salgada", sobre o debate do pré-sal; e "O liceu e o crack", acerca de drogas e deterioração no centro de SP. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Atentado mata mais de 100 no Paquistão e desafia EUA

Ataque ocorre durante visita de Hillary e mostra escalada do Taleban

Num sinal claro da escalada das ações do Taleban contra o governo do Paquistão, um carro-bomba explodiu ontem num mercado latada em Peshawar, matando mais de 100 pessoas. Em sua maioria, as vítimas são mulheres e crianças. O ataque, o mais sangrento em dois anos, coincidiu com a chegada ao Paquistão da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. "Esse atentado contra inocentes não é corajoso, é covarde", reagiu Hillary, dizendo que o Taleban é um movimento que está "do lado derrotado da história". O ataque acrescenta pressão sobre os EUA no momento em que o país revisa sua estratégia contra o Taleban e a Al-Qaeda no Afeganistão - que também foi palco de atentado ontem, quando militantes invadiram a sede da ONU em Cabul e mataram 12 pessoas. Para Washington, a ação visa a desestabilizar o Afeganistão às vésperas do segundo turno da eleição presidencial. (págs. 1, A16 e A17)

Análise: Scott Shane
The New York Times
A ameaça dos dois Taleban

O desafio para o governo americano no Paquistão e no Afeganistão é ainda mais complexo do que parece. Além de ser uma ameaça a dois governos aliados, o Taleban não é um inimigo único: há sua versão afegã e há uma outra, paquistanesa. (págs. 1 e A16)

Foto legenda: Terror - Cenário de morte e destruição depois do atentado com carro-bomba em Peshawar: ataque mais sangrento em dois anos no Paquistão

Bovespa sofre maior baixa desde março

O índice da Bolsa de São Paulo teve ontem a queda mais profunda desde março. O indicador perdeu 4,75% e fechou em 60.162 pontos.
Na semana, o recuo chega a 7,52% e, no mês, a 2,20%. O dólar subiu 0,92%, para R$ 1,755. Para analistas, o mau humor se explica por números ruins da economia dos EUA e pela taxação de investimento estrangeiro - desde a imposição do IOF, há quatro dias, a entrada de dólares para esse fim caiu 73%. (págs. 1, B1 e B4)

'Estado' sob censura há 90 dias

Para o ministro Celso de Mello, do STF, a censura judicial prévia a jornais é "inaceitável, intolerável e insuportável". (págs. 1 e A12)

Lucro da Vale recua mais de 60% no 3º trimestre

O lucro da Vale no terceiro trimestre caiu mais de 60% ante igual período de 2008, no balanço tanto em reais (R$ 3 bilhões, com queda de 61,3%) quanto em dólares (US$ 1,7 bilhão, recuo de 65,2%). O baque já era esperado após a retração da demanda externa e do preço do níquel e do minério de ferro. A direção da empresa, criticada pelo governo nos últimos meses, batizou o balanço de "Retomando o crescimento" e enfatizou seus investimentos. (págs. 1 e B18)

PF culpa só pilotos por acidente com avião da TAM

O relatório da Polícia Federal sobre a tragédia com o voo 3054 da
TAM atribui taxativamente aos pilotos Kleyber Lima e Henrique Stefanini di Sacco a responsabilidade pelo acidente que deixou 199 mortos, em 17 de julho de 2007, informam os repórteres Fausto Macedo e Bruno Tavares. O inquérito criminal concluiu que o uso incorreto de manetes levou à tragédia em Congonhas. A investigação não interfere no processo de indenizações. (págs. 1 e C11)

Construtoras desistem de revitalização da cracolândia

O mercado imobiliário desistiu de investir no projeto da Prefeitura de São Paulo para revitalizar a região da Nova Luz, conhecida como cracolândia, no centro. A alegação é que a exigência de construção de até mil habitações populares numa área de 15 mil m² criaria
“guetos” de baixa renda. Para as incorporadoras, os imóveis deveriam estar espalhados. A Prefeitura afirma que o projeto sairá em quatro anos, sem mudanças nas regras. (págs. 1, C1, C3 e C4)

Foto legenda: Degradação - Esquina da Nova Luz: obras avançam devagar

Hospital é acusado de iludir doentes com câncer

O Hospital Beneficência Portuguesa de Santos, um dos mais importantes do litoral paulista, é investigado sob a suspeita de ter simulado tratamentos de radioterapia em ao menos sete pacientes com câncer. Uma técnica disse ao Ministério Público Estadual ter sido orientada por médico da Unirad - responsável pela radioterapia - a posicionar os doentes num aparelho quebrado. O hospital informou que rescindiu o contrato com a empresa. (págs. 1 e A22)

Notas e Informações: Operação Copenhague

A intuição de Lula parece indicar-lhe que só terá a ganhar se o Brasil ostentar papel de vanguarda na conferência do clima. O cumprimento das metas é outra história. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Rio ganha R$ 2 bi a mais em royalties de petróleo

Valor refere-se a acordo e será pago em oito parcelas

O governo estadual não tem do que reclamar. Além da promessa de receber mais e mais rápido os repasses federais para a área de segurança, terá outros R$ 2 bilhões referentes à correção dos últimos seis anos nos royalties do petróleo pagos pela Petrobras sobre a exploração do campo de Marlin, na Bacia de Campos, antecipa Leandro Mazzini no Informe JB. O dinheiro virá em oito parcelas de R$ 250 milhões, já no mês que vem. O acordo entre estado e petroleira recebeu aval da Advocacia Geral da União e significa economia de 50% para a Petrobras, que teria de pagar o dobro se a correção fosse pela taxa Selic e não pelo IPCA, como a AGU propôs.
A verba irá também para os municípios produtores: Campos, Rio das Ostras e Macaé. (págs. 1 e Informe JB A4)

Cem mortos na visita de Hillary

Pelo menos 100 pessoas morreram na explosão de um carro-bomba no dia em que o Paquistão recebeu a visita da secretária de Estado americano, Hillary Clinton. O atentado foi o mais violento desde 2007, quando cerca de 140 civis foram mortos. (págs. 1 e Internacional A20)

Câncer: o curry como remédio

O tratamento e mesmo a cura do câncer de esôfago podem estar numa molécula encontrada em um ingrediente do curry. Pesquisadores irlandeses constataram que a substância curcumina começou a matar células cancerosas em menos de 24 horas. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Coisas da política

Guerras não se vencem apenas pela força. (págs. 1 e A2)

Anna Ramalho

Francisco Dornelles ataca o presidente Lula. (págs. 1 e A14)

Editorial

A urgência das verbas para a segurança do Rio. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Siro Darlan
Desembargador

Descriminalização do uso e comércio de drogas pode poupar vidas. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Carlos Malamud
Cientista político

No Uruguai, José Mujica vence o primeiro turno mas não convence. (págs. 1 e A22)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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