A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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sexta-feira, abril 08, 2011
INTELIGÊNCIA NATURAL [In:] ''EU MAMEI MUITO..." *
Criança, entre livros e TV
Autor(es): Frei Betto |
Correio Braziliense - 08/04/2011 |
Escritor, é autor de Maricota e o mundo das letras (Mercuryo Jovem), entre outros livros Foi o psicanalista José Ângelo Gaiarsa, um dos mestres de meu irmão Léo, também terapeuta, que me despertou para as obras de Glenn e Janet Doman, do Instituto de Desenvolvimento Humano de Filadélfia. O casal é especialista no aprimoramento do cérebro humano. |
(*) Frase de campanha de aleitamento na TV, 1998.
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GOVERNO DILMA [In:] O MENSALÃO COMO O FIEL DA BALANÇA
Uma questão de estilo
Autor(es): Nelson Motta |
O Globo - 08/04/2011 |
Os lulistas ficam eriçados como as cerdas bravas do javali quando, por falta de assunto ou de notícias do governo, a imprensa insiste em comparar e acentuar as diferenças entre Dilma e Lula. Logo dizem que a amizade dos dois é inabalável, que eles discutem a relação toda semana, que ninguém vai intrigá-los, muito menos a mídia golpista. Dilma sempre elogia Lula em público, chegou a dizer que eles tinham muitas afinidades, mas não eram a mesma pessoa, como se alguém pudesse sê-lo. Isto não faz melhores ou piores os resultados de sua administração, é só uma questão de estilo. Desgostar do jeito de ser de alguém não impede de reconhecer o seu desempenho. ========= |
CONGRESSO NACIONAL [In:] ''CARA DE PALHAÇO, PINTA DE PALHAÇO, ROSTO DE PALHAÇO...'' *
O eleitor, esse idiota
Autor(es): Plácido Fernandes |
Correio Braziliense - 08/04/2011 |
Parece inacreditável. Mas não é. Num país onde sempre falta dinheiro para a saúde, a educação, as estradas, o Congresso Nacional trama mais um assalto ao bolso dos brasileiros. O golpe da vez se chama financiamento público de campanha. Faz parte da reforma política ora em discussão na Câmara e no Senado. Em tese, a artimanha se destina a acabar com o caixa dois e o financiamento ilegal. Mas só um demente acreditaria nisso. E, como bem sabemos, não há tolos no Poder Legislativo em Brasília. O mais bobo deles, costuma brincar um colega jornalista, é capaz de consertar relógio embaixo d’água usando luvas de boxe. Sem a sua permissão, eles pretendem usar seu dinheiro para fazer campanha e ainda terão a cara de pau de, mais uma vez, pedir seu voto. Mas prometem: daqui pra frente, nada de mensalão, recursos não contabilizados, caixa dois, doações ilegais... Até que um novo Durval prove o contrário. |
(*) PALHAÇADA. Miltinho.
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GOVERNO DILMA/MANTEGA [In:] ''AGORA EU ERA O REI E O MEU CAVALO SÓ FALAVA...'' *
O papel de Mantega nos cem dias
Guido ganha o status de ministro mais poderoso |
Autor(es): Raymundo Costa | De Brasília |
Valor Econômico - 08/04/2011 |
Na atual geografia do poder, fica fora do Palácio do Planalto o gabinete do ministro mais influente dos primeiros cem dias do governo Dilma Rousseff: Guido Mantega. A fonte de seu poder reside na dificuldade de se distinguir onde termina o que Dilma pensa e onde começa o que quer o ministro. Em seu nome foram abertos os "créditos" ao governo - eventuais "faturas" também serão enviadas a seu endereço. Na atual geografia do poder, fica fora do Palácio do Planalto o gabinete do ministro mais influente dos primeiros cem dias do governo Dilma. Para ser mais preciso, no quinto andar do quinto prédio contado a partir do Palácio, onde despacha o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Poucos são os que sabem distinguir onde termina o que Dilma pensa e começa o que acha e quer Guido Mantega. São coisas que se confundem e ajudam a explicar a fonte de seu poder. Mantega é o sujeito oculto e a face visível de alguns dos principais atos da administração federal, quando ela comemora o centésimo dia da nova governança. Em seu nome foram abertos os créditos do governo; a fatura também será enviada para seu endereço. Mantega é um dos raros ministros a serem recebidos sozinhos no gabinete da presidente Dilma Rousseff, sem o onipresente e zeloso Antonio Palocci (Casa Civil) - os outros dois são o próprio Palocci e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O chanceler Antonio Patriota também já despachou a sós com Dilma, mas o ministro das Relações Exteriores integra um núcleo à parte do centro das disputas de poder palacianas, ainda em processo de configuração. Pimentel é amigo de juventude da presidente; Palocci aproximou-se na campanha; e Dilma tem afeto por Mantega, embora por vezes ache que ele é um tanto quanto atrapalhado (ela considerou um desastre sua entrevista sobre os cortes no Orçamento). Com discrição, Palocci tomou conta da coordenação política do governo, que no papel é da responsabilidade do ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais). Mas quando se tratou das mudanças na Caixa e no Banco do Brasil (BB), Guido Mantega passou o rolo compressor sobre posições, inclusive, consideradas intocáveis pelo PT. O ex-presidente do partido, Ricardo Berzoini (SP), é um poço de mágoas com o ministro. Bancário, viu escorrer por entre os dedos a influência que mantinha nos bancos oficiais. Mantega só não emplacou o nome do novo presidente da Caixa porque Dilma, diante da opção apresentada pelo ministro da Fazenda, disse preferir o nome de Jorge Hereda, responsável, na Caixa, pela execução do programa Minha Casa, Minha Vida. Decidida a sucessão na Caixa, Dilma pediu para Mantega resolver o restante da diretoria com Hereda e também atender as demandas políticas compromissadas, assunto encaminhado com habilidade por Palocci com o PMDB. Foi assim que o ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB) e o ex-senador Osmar Dias (PDT) acabaram sendo nomeados para vice-presidências da Caixa e do Banco do Brasil. Palocci deve resolver ainda duas outras pendências da chamada "lista vip" do PMDB: os ex-governadores Orlando Pessuti (PR) e José Maranhão (PB). Segundo um dirigente petista com acesso aos gabinetes palacianos, Palocci "está mandando muito, mas não tanto quanto gostaria" - refere-se, provavelmente, à economia, área sobre a qual Palocci pode palpitar, mas não tem influência. Segundo apurou o Valor, a presidente Dilma Rousseff também ouve Palocci sobre assuntos referentes à economia, embora o ministro e seus assessores neguem enfaticamente a informação. Anormal seria que não falassem: Palocci está em praticamente todas as audiências de Dilma, conversa frequentemente com a presidente, seus gabinetes são próximos. Não importa que Palocci não reze a mesma cartilha da presidente. Guido Mantega, sem dúvida, é o interlocutor mais assíduo da presidente em assuntos econômicos, seu principal operador nessa área, ao lado do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Mantega é obrigado a discutir com Dilma todos os aspectos da política econômica, porque ela entende e se considera do ramo. Isso não significa dizer que a presidente não beba em outras fontes. Fala sempre com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. E quase todo dia, como se diz no PT com algum exagero, com o economista, ex-ministro, ex-deputado e guru de várias gerações de governantes Antonio Delfim Neto. Prova de que Dilma não tem preconceitos quando se informa sobre a economia é que além de Palocci ela também tem ouvido o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, outro que nega que venha palpitando sobre alguma coisa. Na conta de Guido Mantega ficou pendurada também, nesses cem dias, a sucessão na Vale, talvez a mais bem sucedida empresa privada brasileira. Foi Mantega quem operou com os acionistas da companhia a substituição do executivo Roger Agnelli na presidência da Vale. Para o lugar foi indicado o executivo Murilo Ferreira. Uma surpresa nos mercados e na cúpula do PT, que esperava a indicação de Tito Martins, comandante da Vale no Canadá, e, segundo os petistas, o nome preferido de Palocci. Guido também influiu na escolha de Wagner Bittencourt para ministro da Secretaria Nacional da Aviação Civil, em associação com Luciano Coutinho. Ele também deve nomear o futuro presidente da Funcef, dentro do processo normal de sucessão no fundo de pensão dos funcionários da Caixa, segundo fontes do PT. Apesar da ameaça inflacionária e da valorização do real frente ao dólar, Dilma atravessa um momento de tranquilidade em seu tradicionalmente inquieto partido, apesar de não serem poucas as queixas como as de Berzoini. Há apreensão também no movimento social, até agora absorvida pela convicção de que a presidente está no caminho certo quando procura combinar aumento de juros com as medidas macroprudenciais. Mas cem dias, como reza a tradição política, é o período de trégua tradicional dada a qualquer governo, inclusive pela oposição. O governo de Dilma está apenas começando e fez apostas altas: enquadrou o PMDB, mexeu no comando de uma das maiores empresas privadas do país, e tenta conter a inflação com outras medidas além do aumento da taxa de juros. O rosto desses cem dias é o de Guido. Se o governo perder a aposta, não será Dilma a pagar a conta. |
(*) Chico Buarque.
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GOVERNO DILMA/AERODILMA [In:] ''MEA CULPA''
Presidência admite erro ao dar 'carona' em avião de Dilma
Presidência admite erro em carona a amiga de piloto no avião de Dilma |
Autor(es): Leandro Colon e Lisandra Paraguassu |
O Estado de S. Paulo - 08/04/2011 |
A Presidência da República admitiu ontem que falhou ao permitir a carona clandestina da professora de educação física Amanda Patriarca no avião presidencial que levou Dilma Rousseff para passear em Natal (RN) no carnaval. "Houve um equívoco no processo de autorização de viagem da passageira em questão, que não fazia parte da comitiva da presidenta da República", afirmou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em nota divulgada a pedido da própria presidente Dilma. O Estado revelou ontem que Amanda Patriarca foi infiltrada, na última hora, nos voos de ida e volta para Natal pelo comandante do avião presidencial, coronel Geraldo Corrêa de Lyra Júnior, sem a ciência da presidente. A presença da professora no avião abriu uma crise no GSI, órgão responsável pela segurança de Dilma. A professora confirmou ao Estado que embarcou com autorização do comandante. Ontem, ele negou ter autonomia para conceder tal autorização e disse que a definição da lista de passageiros é prerrogativa da Presidência da República (veja o texto abaixo). Segurança. Sem a comprovação documental de que alguma autoridade avalizou o embarque da passageira, o Palácio do Planalto decidiu divulgar uma nota em que admite o erro e afirma que, apesar disso, a segurança da presidente não foi afetada. "Todos os passageiros do voo em questão foram previamente identificados e submetidos aos procedimentos usuais de segurança", diz a nota. A preocupação do governo foi demonstrar que a proteção da presidente não tem falhas. Internamente, a atitude do coronel Lyra Júnior foi considerada um abuso e uma ousadia ao rigor militar e à segurança da presidente. A revelação do caso pelo jornal fez o Palácio do Planalto mudar de postura de um dia para o outro. A nota do GSI contrariou comunicado da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto enviada ao Estado na quarta-feira. O Planalto informara que não poderia comentar a presença clandestina de Amanda no avião porque listas de passageiros de voos presidenciais "não são passíveis de divulgação, total ou parcial". Ontem, antes da divulgação da nota, o Planalto tentou montar versão às pressas para minimizar a quebra de segurança. Responsável. De acordo com assessores da Presidência, a ordem autorizando a viagem de Amanda teria sido "dada de boca", contra a tradição do GSI, pelo chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo. Pelas regras habituais, o coronel Geraldo Lyra deveria ter feito pedido por escrito, uma espécie de memorando, ao gabinete da Presidência para que fosse avaliada a autorização oficial da presença de Amanda no voo presidencial - nesse tipo de viagem, apenas Dilma tem a prerrogativa de convidar passageiros. Como isso não ocorreu, a alternativa foi usar a palavra "equívoco" para justificar o ocorrido. A professora é irmã de Angélica Patriarca, uma das nove comissárias de bordo do avião presidencial selecionadas recentemente pela Força Aérea Brasileira. Ao Estado, na quarta-feira, Amanda contou que o coronel Geraldo de Lyra é "amigo" de sua família. Ela disse ter sido avisada, um dia antes do embarque, de que poderia pegar carona no avião da Presidência da República. Todos ficaram em Natal a passeio entre 4 e 8 de março. China. O coronel Geraldo Correa de Lyra Júnior foi autorizado, segundo o Diário Oficial da União da última segunda-feira, a comandar a tripulação que levará a presidente Dilma Rousseff para uma viagem de dez dias à China, a partir de hoje. Ele vai dirigir sete militares durante o trajeto de ida e volta. Ontem, o Estado indagou ao Palácio do Planalto se a presença dele estava confirmada após a revelação do episódio da "carona". Oficialmente, nenhuma resposta foi dada à reportagem. |
VIOLÊNCIA URBANA/REALENGO [In:] UMA TRISTE MANEIRA DE ENTRARMOS PARA O ''PRIMEIRO'' MUNDO
COLUMBINE À BRASILEIRA
UM ATO DE COVARDIA E UM PAÍS PERPLEXO |
Autor(es): Paula Sarapu, Diogo Martins e Rafael Alves |
Correio Braziliense - 08/04/2011 |
Eram 8h quando Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, chegou a uma escola municipal em Realengo, subúrbio do Rio, dizendo que ia fazer uma palestra e deu início a uma tragédia sem precedentes no Brasil. Armado com dois revólveres, o ex-aluno começou a disparar. Matou 12 estudantes - 10 meninas e dois garotos, todos com idade entre 12 e 15 anos - e deixou pelo menos 12 feridos. Só parou depois que foi atingido no abdome por um policial e, em seguida, atirou na própria cabeça. O caso lembra o massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999 no interior do Colorado, nos Estados Unidos, no qual dois jovens invadiram escola secundária, mataram 13 pessoas e depois cometeram suicídio.
Atirador invade escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro, dispara contra estudantes inocentes, mata 12 crianças e deixa outras 12 feridas Na cidade que tenta se desvencilhar do estigma de violenta, no país em que a brutal criminalidade causa cada vez menos espanto entre os moradores, um ato cruel e covarde conseguiu surpreender e deixar milhões de pessoas com uma pergunta simples e ao mesmo tempo de difícil resposta: Por quê? Na manhã de ontem, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, um jovem introvertido, calado, tímido e incapaz de manter relações sociais, segundo descrições de parentes e ex-companheiros de trabalho, entrou na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, local onde havia estudado, e, usando dois revólveres calibres .32 e .38, disparou contra crianças e adolescentes, matando 12 alunos e ferindo outros 12, todos com idade entre 12 e 15 anos. |