PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, dezembro 08, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] PSICOSE (Bates Motel)*

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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(*) A. Hitchcock.
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DILMA PRESIDENTE [In:] QUE REI SOU EU ?

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LULA ATROPELA DILMA E DIZ QUE PAC NÃO TERÁ CORTES EM 2011

LULA ATROPELA DILMA E MANTEGA SOBRE PAC


Autor(es): Fábio Vasconcellos
O Globo - 08/12/2010

Mesmo tendo de deixar o governo daqui a 24 dias, o presidente Lula desautorizou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega - que continuará no cargo com Dilma Rousseff -, ao dizer que não haverá corte de um centavo sequer do PAC. Na véspera, Mantega anunciara justamente o contrário: que o novo governo fará cortes em todos os ministérios e que nem mesmo o PAC será poupado. "Hoje, o Guido teve que falar com dois presidentes ao mesmo tempo (ele e Dilma)", disse Lula, afirmando ter "certeza absoluta" de que o PAC não será atingido. Em nota, Mantega reafirmou que os cortes permitirão mais investimentos e redução de juros, negando contradição com Lula. Mas a nota confirmou que os novos projetos do PAC "começarão mais lentamente", Dilma não se pronunciou.


Presidente diz que "nenhum centavo" do programa será cortado, apesar de ministro ter anunciado cortes na véspera

Um dia depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ter anunciado que o futuro governo Dilma Rousseff cortará gastos em todos os ministérios, inclusive no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atropelou tanto o ministro como a presidente eleita ao dizer "ter certeza absoluta" que não haverá cortes no PAC.

- Vocês estão vendo a minha fisionomia? Vocês acham que eu estou com ar de que vai ser cortado algum centavo do PAC? Vocês acham que o meu semblante está dizendo que vai ser cortado? Hoje o Guido teve que falar com dois presidentes ao mesmo tempo (ele e Dilma). Há uma contradição, inclusive na matéria (dos jornais). Eu não sei se foi entendido ou não, porque, quando o companheiro Guido Mantega diz a jornalistas que, se tiver que cortar (gastos), ele vai cortar no custeio para aumentar o investimento em infraestrutura, há uma contradição ao (também) dizer que vai cortar recursos do PAC - disse Lula, que esteve no Rio para o lançamento do Família Carioca - um programa da prefeitura que paga um complemento a beneficiários do Bolsa Família.

Lula disse ter "certeza absoluta" de que o PAC não sofrerá cortes, mesmo com Mantega - que continuará no cargo no governo Dilma - tendo dito na véspera que novas obras terão um ritmo mais lento.

- Não acredito que a gente tenha necessidade de cortar um centavo do PAC. O que nós temos que ter em conta é que temos que manter a inflação controlada, a estabilidade econômica e manter dinheiro para investimentos. Se tiver que mexer em alguma coisa, vai-se mexer em custeio e não em obra de infraestrutura - disse Lula, para em seguida lembrar:

- Eu não vou estar mais no governo. O que eu estiver falando aqui morre dia 31. Pelo que conheço do Guido e da nova presidente do Brasil, eu sinceramente tenho muitas dúvidas.... Eu diria que tenho certeza absoluta que não serão cortadas obras do PAC.

Lula chegou a dizer que houve um mal-entendido na declaração de Mantega. E que ele e Dilma conversaram com o ministro ontem de manhã, reafirmando que os cortes serão feitos no custeio, não em obras. Na entrevista de anteontem, porém, Mantega fora claro ao anunciar que o corte de gastos afetaria os desembolsos para as obras do PAC.

Para o presidente, porém, o que poderá haver no governo Dilma é o remanejamento de recursos de uma obra que esteja com pendências judiciais, e por isso mais atrasada no cronograma, para outros projetos que já estejam em andamento.

- Às vezes, uma obra aqui no Estado do Rio que vai demorar um pouco mais, você repassa para uma que está mais regularizada, e assim você vai ganhando tempo. Para nós, o PAC é como o oxigênio que a gente respira. Nós sabemos o quanto ele deu certo no país e quanto ele vai continuar dando. Graças ao PAC é que as obras não são paralisadas. Estou muito tranquilo com relação a isso - afirmou o presidente, negando ter dado uma bronca no ministro Mantega.

Lula ressaltou ainda que Dilma tem uma relação importante com o PAC, projeto que ela coordenou como ministra da Casa Civil, especialmente com as obras em andamento no Rio:

- Eu conheço a Dilma. Foi aqui na Rocinha que ela foi batizada de "mãe do PAC". Sei do carinho que a Dilma tem pelas coisas do PAC e do carinho com que ela vai tratar as coisas do PAC.

CONGRESSO NACIONAL/ORÇAMENTO DA UNIÃO [In:] A FARRA DO BOI

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'FARRA' DE EVENTOS DESVIA MILHÕES DO ORÇAMENTO

'Farra' de eventos desvia milhões do Orçamento



]Autor(es): Ribamar Oliveira e
Caio Junqueira | De Brasília
Valor Econômico - 08/12/2010

As denúncias sobre irregularidades na aplicação de recursos proporcionados por emendas apresentadas pelo senador Gim Argello (PTB-DF) aos Orçamentos da União de 2010 e 2011 podem ser a "ponta de um iceberg", avaliam parlamentares da Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Só para promover a divulgação do turismo, as emendas dos parlamentares transferiram dos cofres públicos para entidades privadas e prefeituras R$ 948,1 milhões de 2004 até outubro de 2010. Nessa rubrica estaria a origem dos desvios de dinheiro público.

Com esses recursos, as entidades favorecidas, geralmente institutos criados para essa finalidade, promovem shows, festivais, rodeios e outras festas. Os técnicos da Comissão desconfiam que, como ocorreu com algumas emendas do senador Argelo, muitas dessas empresas podem ser de fachada ou beneficiar pessoas ligadas a parlamentares.

O uso do dinheiro público para promover "eventos" teve crescimento vertiginoso. Em 2004, o Tesouro transferiu R$ 15,01 milhões para entidades privadas e prefeituras promoverem "eventos", a preços de outubro. Em 2009, esse valor pulou para R$ 337,8 milhões. Neste ano, até outubro, já está em R$ 167,8 milhões.

Essa situação levou o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) a apresentar emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias para impedir transferências de recursos com essa finalidade. No Orçamento de 2011, portanto, essas transferências serão proibidas.

Guerra disse que tomou a iniciativa depois da "farra" das transferências de recursos para promoção de eventos em Pernambuco. Segundo apuração da época, boa parte desses eventos existia apenas no papel. O então secretário de Turismo do governo do Estado foi afastado. "A minha emenda foi uma vacina para uma doença que estava próxima de se tornar uma epidemia", disse Guerra.

Levantamento feito pelo Valor constatou que poucos parlamentares deixaram de apresentar emendas com essa finalidade nos últimos anos. Os autores estão em todos os partidos. Não há irregularidade nas emendas, como lembrou ontem um especialista da área, pois elas não eram proibidas por lei. O problema reside, de acordo com a fonte, na aplicação dos recursos.

Mas a proibição criada pela emenda de Guerra está levando os parlamentares a apresentar emendas em outra rubrica orçamentária. O alvo agora é a ação "Fomento a Projetos em Arte e Cultura".

Por causa das denúncias, Argelo renunciou ontem ao cargo de relator-geral do Orçamento. O PT indicou a senadora Idelli Salvatti (PT-SC) para ocupar o posto.

DILMA PRESIDENTE/MINISTÉRIOS [In:] O LOBO DA ESTEPE *

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Feudo de Sarney cresce com Turismo

Dilma entrega também Turismo para Sarney


Autor(es): Gerson Camarotti,
Luiza Damé e
Henrique Gomes Batista
O Globo - 08/12/2010

Com a indicação de outro aliado de José Sarney - Pedro Novais, de 80 anos, para o Turismo -, Dilma Rousseff fechou as cinco pastas do PMDB. Moreira Franco assumirá a Secretaria de Assuntos Estratégicos, e Garibaldi Alves, a Previdência.

Aliado do presidente do Senado comandará pasta; cota do PMDB inclui Moreira Franco na SAE e Garibaldi Alves na Previdência

A presidente eleita, Dilma Rousseff, fechou ontem a equação mais difícil para formar seu primeiro escalão, com a indicação dos cinco nomes do PMDB para o seu Ministério. O partido aceitou a solução de Dilma, mas não ficou satisfeito. Os novos nomes do PMDB para o Ministério são os do senador Garibaldi Alves (RN) para a Previdência; do ex-governador Moreira Franco para a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE); e do deputado Pedro Novais (MA), um dos mais fiéis aliados do senador José Sarney (PMDB-AP), para o Turismo.

Sarney terá dois nomes no primeiro escalão de Dilma, já que o senador Edison Lobão (MA) está confirmado para o Ministério de Minas e Energia. O quinto nome do PMDB é o do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que ficará no cargo. Até ontem à noite, Garibaldi era o único que não havia recebido o convite oficial de Dilma.

Nos bastidores, a cúpula peemedebista demonstrou insatisfação. Dirigentes da sigla disseram que o partido foi humilhado com a redução de espaço no governo: perderam pastas fortes, como Saúde, Integração Nacional e Comunicações. E foi compensado com pastas sem visibilidade, como Turismo, Previdência e a SAE.

Dilma escolhe hoje os ministros da cota do PSB

Dilma deve anunciar até o fim da semana uma parcela significativa do seu primeiro escalão, inclusive com os nomes de PSB, PP, PR e PCdoB. Dos 37 ministérios, a presidente eleita já tem nomes (confirmados ou não) para 24 ou 25.

Apesar do sentimento de que o PMDB foi menosprezado, a cúpula do partido decidiu aceitar a oferta de Dilma para não desgastar mais a relação.

- Era importante concluir as indicações para não expor o partido e a presidente Dilma. Fizemos um esforço para construir essa solução - disse o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL).

O exemplo da dificuldade para fechar os ministérios do PMDB ocorreu com a indicação de Garibaldi Alves para a Previdência. Na véspera, o nome sugerido por Dilma foi o do senador eleito Eduardo Braga (PMDB-AM) - uma forma de evitar o veto para a indicação do senador Alfredo Nascimento (PR-AM) para o Ministério dos Transportes. Os dois amazonenses são inimigos políticos.

Com a resistência de Braga, o partido estava sem nome. Garibaldi disse então que aceitaria ficar com a Previdência. O nome foi levado pelo vice-presidente eleito, Michel Temer, e Renan ao deputado Antonio Palocci (PT-SP), futuro chefe da Casa Civil, e anunciado pelo Twitter do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), primo de Garibaldi.

Dilma se concentrará hoje na escolha de nomes para as três pastas do PSB, em reunião na Granja do Torto com o governador Eduardo Campos (PE): Integração Nacional, Secretaria Nacional de Portos e o futuro Ministério das Micro e Pequenas Empresas.

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(*) Hermann Hesse.

DILMA PRESIDENTE/PMDB [In:] MINISTÉRIOS À MAGOTE...

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PMDB FECHA A CONTA COM SEIS MINISTÉRIOS

PMDB FECHA O LOTE NA ESPLANADA


Autor(es): Denise Rothenburg e Diego Abreu
Correio Braziliense - 08/12/2010

Mesmo insatisfeito com a partilha, o partido ocupará as pastas de Minas e Energia, da Agricultura, do Turismo, da Previdência e da Defesa. A legenda também ficou com a Secretaria de Assuntos Estratégicos, que ganhou mais poderes.

Partido indica os nomes para as pastas de Turismo, Agricultura, Minas e Energia, Previdência e para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, que ganhará novas atribuições. Ainda assim, a legenda não está satisfeita com as fatias do bolo

Meio a contragosto, o PMDB terminou por fechar ontem o seu lote de cinco ministérios no governo Dilma Rousseff, sem incluir nessa conta o ministro da Defesa, Nelson Jobim, convidado a permanecer no cargo. O partido não levou tudo o que gostaria, mas conseguiu ampliar as atribuições da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que passa a contar com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) e, ainda, a política de saneamento. O cargo será destinado ao ex-governador do Rio de Janeiro Wellington Moreira Franco.

Dos outros quatro ministérios, dois foram indicados pela bancada da Câmara — Turismo, que ficará com Pedro Novais (MA), e Agricultura, com Wagner Rossi — e outros dois, pelo Senado — Previdência, com Garibaldi Alves Filho (RN), como o Correio antecipou, e Minas e Energia, com Edison Lobão (MA). O senador maranhense se reuniu ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se certificar de que estava tudo bem, especialmente depois do bombardeio de que foi alvo esta semana com as denúncias envolvendo a refinaria de Manguinhos.

Os ministérios do PMDB foram decididos num almoço entre Dilma e o vice-presidente eleito, Michel Temer, depois de quase 10 dias de idas e vindas, quando a sigla foi cotada para ocupar a Saúde e até Cidades. O partido não ficou lá muito satisfeito, mas concluiu que continuar forçando a porta para ampliar a sua fatia de poder só iria desgastar ainda mais a imagem da legenda, marcada pela voracidade com que busca espaços no Executivo. Os peemeedebistas também avaliaram que continuar reclamando poderia comprometer a relação de Temer com Dilma.

Nos últimos seis dias, o PMDB forçou a troca de seus ministérios. Moreira Franco não queria a SAE e nem os senadores a Previdência Social. Mas Dilma não cedeu. O máximo que ela aceitou foi ampliar as tarefas da SAE. Assim, os parlamentares fecharam, na segunda-feira, a indicação de Garibaldi Alves para a Previdência, mas o senador eleito Eduardo Braga (AM) queria o cargo para fazer frente à indicação de seu adversário no estado — Alfredo Nascimento (PR) — para o Ministério dos Transportes. Na equipe de transição, havia inclusive quem desse como certa a escolha de Braga para a Previdência. Mas, até ontem à noite, Braga, novato no jogo do poder no Senado, não havia conseguido reverter a indicação de Garibaldi na cúpula peemedebista.

O nome de Garibaldi atende não só a cúpula peemedebista do Senado. O senador é primo do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), um dos nomes que pode ameaçar a eleição de um petista para a Presidência da Casa. O nome de Garibaldi foi anunciado ontem no microblog do deputado como a indicação do PMDB para a Previdência.

Pedro Novais, por sua vez, embora seja da cota da Câmara, também conta com o apoio da família Sarney. Novais e Wagner Rossi foram recebidos ontem por Dilma. O caso do Turismo foi diferente do Ministério da Previdência. Assim que foi oferecido, o PMDB da Câmara se apresentou para indicar o ministro que cuidará da infraestrutura turística brasileira. Agora, entretanto, seus integrantes podem terminar decepcionados, porque o ministério não cuidará do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desse setor. Essa seara irá para o Planejamento, com as demais obras do programa.

Governadores
Escolhidos os nomes do PMDB, Dilma tratou de consultar alguns governadores sobre os outros partidos (leia mais na página 6). Ouviu, por exemplo, do governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), que ele não tinha restrições à indicação do deputado Mário Negromonte (PP-BA) para o Ministério das Cidades. Wagner, entretanto, disse à presidente eleita que não apadrinharia a indicação como sendo da cota do PT baiano. O PT da Bahia e o de Sergipe estão juntos na tentativa de indicar o ministro do Desenvolvimento Social ou o do Desenvolvimento Agrário para o PT do Nordeste. Também comunicou a alguns correligionários que decidiu trazer de volta o senador Alfredo Nascimento para o Ministério dos Transportes, na cota do PR. Afinal, foi o nome que o partido indicou.

A intenção da presidente eleita é fechar a cota dos partidos aliados até o fim desta semana e anunciar todo o lote de uma única vez. Esta semana, ela deve confirmar ainda o futuro ministro do Esporte. O PCdoB deseja manter Orlando Silva, uma vez que a deputada Manuela D’Ávila (RS) será candidata a prefeita de Porto Alegre em 2012. Segundo integrantes da transição, Dilma não vê a hora de fechar a equipe para passar a tratar especificamente do Orçamento de 2011, assunto que ela discutiu ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o primeiro nome que ela escolheu para ficar no governo.

Colaborou Tiago Pariz

A BRIGA QUE VEM POR AÍ

À exceção do PP, que manteve Cidades, e do PR, que assegurou o Ministério dos Transportes para seu presidente, Alfredo Nascimento (AM), os demais partidos se mostram frustrados com a fatia de poder que receberam até agora. Até por isso, nada foi anunciado oficialmente. As chances de troca entre as legendas, entretanto, são pequenas. Salvo raras exceções, a maioria tende a aceitar o que está sendo oferecido, até como forma de ficar no crédito para a segunda fase, a montagem das estatais, autarquias e agências reguladoras.

Embora Dilma deseje indicar técnicos para as agências reguladoras e cargos específicos, como a Infraero, os partidos ainda não engoliram essa decisão. Até mesmo dentro do governo, há quem diga que, às vezes, é melhor um político que entenda de gestão e saiba levar os projetos avante do que um técnico que não tenha esse dom. Dilma indicará 45 dos 47 diretores das agências reguladoras ao longo de seu governo.

No caso da Agência Nacional do Petróleo, já está na Casa Civil — enviada pelo Ministério de Minas e Energia — a indicação de Dirceu Amorelli para uma diretoria, e nomes indicados pelos congressistas. Embora seja técnica, a indicação de Amorelli corre riscos por causa das denúncias que levantaram suspeitas de tráfico de influência na agência. Ali, garantem os técnicos da transição, Dilma exigirá maior excelência e trabalho. Afinal, é o setor que ela conhece como a palma da mão. (DR, DA e TP)

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

08 de dezembro de 2010

O Globo

Manchete: Lula atropela Dilma e diz que PAC não terá cortes em 2011
Um dia depois de Mantega anunciar ajustes, presidente o desautoriza

Mesmo tendo de deixar o governo daqui a 24 dias, o presidente Lula desautorizou ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega - que continuará no cargo com Dilma Rousseff -, ao dizer que não haverá corte de um centavo sequer do PAC. Na véspera, Mantega anunciara justamente o contrário: que o novo governo fará cortes em todos os ministérios e que nem mesmo o PAC será poupado. "Hoje, o Guido teve que falar com dois presidentes ao mesmo tempo (ele e Dilma)", disse Lula, afirmando ter "certeza absoluta" de que o PAC não será atingido. Em nota, Mantega reafirmou que os cortes permitirão mais investimentos e redução de juros, negando contradição com Lula. Mas a nota confirmou que os novos projetos do PAC "começarão mais lentamente", Dilma não se pronunciou. (Págs. 1, 10, Merval Pereira e editorial "E certo colocar ajuste fiscal na pauta")

Com emendas suspeitas, relator do Orçamento renuncia e petista assume. (Págs. 1, 11 e 12)

A longa tragédia educacional brasileira

País fica apenas com o 53º lugar entre os 65 que participaram de avaliação internacional

O resultado de uma avaliação internacional mostra como ainda é baixa a qualidade da educação no Brasil. Numa escala com seis níveis de conhecimento, 69,1 % dos a1unos brasileiros não passaram do nível 1, o pior de todos, na prova de matemática, Em leitura, 49,6% ficaram no nível 1. Com isso,entre os 65 países que participaram do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil ficou em 53º lugar, atrás de Tailândia, Chile, Uruguai e Turquia, entre outros. A média brasileira ficou em 401 pontos numa escala que chega a 800, bem abaixo da média dos países avaliados: 496. No ranking dos estados, nem o Distrito Federal, que ficou em 1º lugar, conseguiu alcançar a média geral do Pisa. Mas o ministro da Educação, Fernando Haddad, preferiu ressaltar a pequena melhoria do desempenho brasileiro em relação a avaliações anteriores. (Págs. 1, 3 e 4)

Punida, Manguinhos não é mais refinaria

Por unanimidade, o Conselho de Contribuintes da Secretaria de Fazenda do Estado decidiu que, para eleito de tributação, a Refinaria de Manguinhos não é refinaria, mas distribuidora de combustíveis. Para fiscais do Estado, a decisão começa a fechar um dos maiores ralos de sonegação no Rio. Manguinhos é investigada pela polícia por suposto envolvimento com a máfia dos combustíveis. (Págs. 1 e 13)

Royalties: Lula anuncia veto e reabilita acordo

O presidente Lula anunciou que vetará a proposta aprovada pelo Congresso que redistribui royalties do petróleo. Ele prometeu enviar medida provisória para restabelecer os direitos de produtores, como o Rio, mas há poucas chances de aprovação. (Págs. 1 e 25)

Preço do álcool já supera R$ 2

Neste início de dezembro, os produtores de álcool já subiram o preço em 5,3%. Em postos do Rio, o combustível chega a ser vendido a R$ 2,29. Confirma-se, com isso, que, para os motoristas, não vale a pena encher o tanque com álcool, que rende menos. (Págs. 1 e 27)

Feudo de Sarney cresce com Turismo

Com a indicação de outro aliado de José Sarney - Pedro Novais, de 80 anos, para o Turismo -, Dilma Rousseff fechou as cinco pastas do PMDB. Moreira Franco assumirá a Secretaria de Assuntos Estratégicos, e Garibaldi Alves, a Previdência. (Págs. 1, 14 e 15)

WikiLeaks: A prisão do homem que desnudou a diplomacia

Fundador do WikiLeaks, o site que desnudou os segredos da diplomacia, o australiano Julian Assange teve sua fiança negada, após se apresentar a polícia britânica. Ficará preso até terça-feira, com risco de extradição para a Suécia, que o acusa de quatro crimes sexuais.
Após a eleição de 2002, o presidente Lula e assessores prometiam que o futuro governo seria mais alinhado com os EUA e distante de Chávez e Fidel, segundo documentos lidos pelo Globo. (Págs. 1 e 33 a 35)

'Bolsa Família' carioca começa pelo Alemão

A prefeitura lançou ontem o cartão Família Carioca, um programa de transferência de renda que deverá beneficiar cerca de 440 mil moradores que vivem abaixo da linha de pobreza na cidade: 12% deles moram nos complexos do Alemão e da Penha. (Págs. 1, 16 e 17)

Laboratório do desastre

São Paulo não tem mais garoa

Estudo do Inpe revelou que o c1ima de São Paulo mudou tanto que a cidade deixou definitivamente de ser a terra da garoa. Segundo o climatologista Carlos Nobre, São Paulo é o melhor laboratório do Brasil para saber como lidar com desastres climáticos, intensificados pelo aquecimento global. Uma pesquisa apresentada ontem em Cancún revelou que 90% dos brasileiros acreditam que o mundo está ficando mais quente. (Págs. 1 e 36)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Fundador do WikiLeaks é preso e teme a extradição
Justiça do Reino Unido negou pedido de liberdade para Julian Assange

O criador do site WikiLeaks, Julian Assange, se apresentou à Justiça inglesa, foi ouvido por juiz e saiu da corte para a prisão, onde ficará pelo menos até terça. Procurado pela polícia internacional desde o dia 20, ele tentou obter liberdade, mas teve a petição negada.
A prisão atende a um pedido de extradição do australiano emitido pela Suécia. Assange é acusado de estuprar uma mulher em Estocolmo e de obrigar outra a manter relação sexual sem proteção. Ele admite que não usou preservativo, mas nega as outras acusações. e
Segundo o fundador do WikiLeaks, o Processo terá cunho político e é uma tentativa de intimidação motivada pela divulgação de documentos secretos da diplomacia norte-americana.
A promotora sueca nega influência política. Robert Gates, secretário de Defesa dos EUA, classificou a prisão de "boa notícia". (Págs. 1 e Mundo)

WikiLeaks Poder

Brasil não é 'bando de ladrões', disse Lula aos EUA. (Págs. 1 e A4)

Desempenho de aluno do Brasil melhora, mas ainda é um dos piores

Os estudantes brasileiros com 15 anos melhoraram em leitura, ciências e matemática nos últimos nove anos, mas seguem entre os mais atrasados do mundo.
A constatação é do exame Pisa, coordenado pela OCDE (organização de nações desenvolvidas), que avaliou a educação em 65 países.
Nesta edição do Pisa, a prioridade foi leitura, em que a média brasileira avançou 4%. Ainda assim, os brasileiros tem mais de três anos de defasagem ante os chineses, os líderes da lista.
No ranking, o Brasil ocupa a 53ª posição, com nota semelhante à de Colômbia e Trinidad e Tobago. (Págs. 1 e C1)

Construção civil cresce 11%, mas deve perder o fôlego em 2011

A indústria da construção civil registrou alta de 11% neste ano - a maior desde 1986, época do Plano Cruzado, e considerada "exuberante" pelo próprio setor.
Para 2011, porém, estima-se que o PIB setorial cresça 6%. Segundo o SindusCon-SP, entidade da indústria, faltam mão de obra, terrenos centrais e financiamento de longo prazo para manter o crescimento. (Págs. 1 e B1)

Senado aprova mudanças do novo Código de Processo Penal

O Senado aprovou o novo Código de Processo Penal, com novidades como fim da prisão especial para quem tem diploma e monitoramento eletrônico de presos antes mesmo da sentença.
Pelo texto, que ainda tem de ser votado pela Câmara, cada processo criminal vai passar por dois juízes: um chamado das garantias, na fase de investigação e outro no julgamento. (Págs. 1 e C5)

Editoriais

Leia "Europa endividada", sobre a crise econômica na zona do euro; e "A escolha dos caças", acerca da compra de aviões para a Aeronáutica. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Cai relator do Orçamento por esquema de fantasmas
Senador Gim Argello renuncia depois que o 'Estado' revelou repasse de recursos a empresas de fachada

O senador Gim Argello (PTB-DF) renunciou ao cargo de relator do Orçamento de 2011. A substituição era inevitável, porque os parlamentares se negavam a aprovar um orçamento vinculado a irregularidades, reveladas em reportagens de Leandro Colon publicadas pelo Estado desde domingo. Ao menos R$ 1,4 milhão foi repassado para institutos fantasmas neste ano por meio de emendas de Argello. Para 2011, o esquema, que contava com emendas de outros parlamentares, movimentaria R$ 16 milhões. Desde a divulgação das informações, o governo estudava alternativa para que Argello saísse sem prejudicar o andamento do Orçamento. Na reunião, prevaleceu a avaliação de que o governo não conseguiria a aprovação até 22 de dezembro, caso Argello fosse mantido. Ao entregar a renúncia, o senador disse que estÁ sendo acusado "injustamente" de irregularidades. A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) foi indicada para substituí-lo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Nova irregularidade

O deputado Geraldo Magela (PT-DF) assinou "declaração de funcionamento" para ajudar instituto de fachada a receber R$ 532 mil de convênio do Ministério da Cultura liberado com dinheiro de emenda do senador Gim Argello (PTB-DF). Magela disse que não conhece a Instituto. (Págs. 1 e Nacional A4)

Teste põe os alunos de 15 anos do Brasil no pior nível

Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos mostram que o Brasil ainda está nos últimos lugares - é o 53º entre 65 países - e a maioria dos estudantes não passou do primeiro em seis níveis de conhecimento. Realizado a cada três anos, o teste avalia o nível educacional dos jovens de 15 anos nos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. A média do Brasil subiu 33 pontos entre 2000 e 2009. Foi o terceiro país que mais cresceu, mas ainda esta atrás de México, Chile e Uruguai na América Latina. A distância entre a pontuação dos estudantes da rede privada em relação à dos alunos de escolas públicas chegou a 30%. (Págs. 1 e Vida A16 a Al9)

40,1% dos alunos repetem de ano ao menos uma vez durante a escolaridade básica.

49,6% não passam do nível mais baixo em leitura.

69,2% alcançam apenas o mínimo em matemática. (Pág. 1)

Fundador do WikiLeaks, que irritou os EUA, é preso

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi detido em Londres. A Scotland Yard anunciou que estava cumprindo uma ordem de prisão por “crimes sexuais" cometidos na Suécia. O pedido de liberdade sob fiança foi negado, e Asssange deve permanecer preso até o dia 14, quando vai depor. Sua defesa disse que a prisão é política. Para o secretário da Defesa dos EUA, foi uma "boa notícia". O WikiLeaks, porém, disse que a detenção de Assange não afetará a divulgação dos 250 mil documentos diplomáticos secretos que tem irritado aos EUA. O cerco financeiro ao WikiLeaks estreitou-se com a decisão da Visa e da Mastercard de não aceitar doações para a organização. (Págs. 1 e Internacional A12)

PMDB fica com cinco ministérios

O PMDB acertou com Dilma Rousseff seu espaço no futuro governo, com 5 ministérios. No loteamento, os grandes vencedores foram José Sarney e Michel Temer. (Págs. 1 e Nacional A6)

Tombini, no Senado, indica preocupação com o câmbio

Alexandre Tombini, indicado por Dilma Rousseff para presidir o Banco Central, foi aprovado ontem em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O atual diretor de Normas do BC mostrou disposição de adotar uma postura mais ativa para corrigir as distorções do câmbio. (Págs. 1 e Economia B1)

Roberto DaMatta

Teatro na política

Temos os papéis, temos a presidente eleita e o presidente que vai sair de cena, mas a peça ainda não está pronta. Não sabemos como vão se sair. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)

Dora Kramer

O abre-alas

A Previdência foi dada a Garibaldi Alves para tirá-lo da disputa pela presidência do Senado. Só não é possível vislumbrar quem é o predileto. (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações

A história se repete

O que mais chama a atenção é a falta de controle sobre quem pleiteia as verbas do Orçamento. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Desvio de recursos nasce em emendas para eventos
As denúncias sobre irregularidades na aplicação de recursos proporcionados por emendas apresentadas pelo senador Gim Argello (PTB-DF) aos Orçamentos da União de 2010 e 2011 podem ser a "ponta de um iceberg", avaliam parlamentares da Comissão Mista de Orçamento do Congresso. Só para promover a divulgação do turismo, as emendas dos parlamentares transferiram dos cofres públicos para entidades privadas e prefeituras R$ 948,1 milhões de 2004 até outubro de 2010. Nessa rubrica estaria a origem dos desvios de dinheiro público.
Com esses recursos, as entidades favorecidas, geralmente institutos criados para essa finalidade promovem shows, festivais, rodeios e outras festas. Os técnicos da Comissão desconfiam que, como ocorreu com algumas emendas do senador Argello, muitas dessas empresas podem ser de fachada ou beneficiar pessoas ligadas a parlamentares. (Págs. 1 e A7)

Justiça manda cartel ressarcir consumidores

A Justiça de Minas Gerais concedeu a primeira decisão que manda empresas condenadas por cartel ressarcir consumidores prejudicados por causa de preços mais altos. A decisão foi tomada pela juíza Iandara Nogueira, de Belo Horizonte, e beneficia 260 hospitais públicos e privados do Estado que teriam pago mais caro por gases industriais devido à atuação ilegal das empresas, que foram condenadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O "cartel dos gases" foi punido pelo órgão em setembro, com multas recordes que ultrapassaram R$ 2,3 bilhões. Mas o dinheiro das multas não beneficia diretamente aos consumidores prejudicados - é revertido ao Conselho do Fundo de Direitos Difusos, órgão do Ministério da Justiça que destina verbas a projetos de defesa do consumidor, de minorias e do patrimônio cultural.(Págs. 1 e A2)

Indústria local sente o golpe dos importados

A desindustrialização ainda não é evidente nas estatísticas, mas para algumas empresas o crescimento das importações já representa mais que fornecimento complementar à produção nacional.
A Engrecon, que desde 1973 fabrica engrenagens para tratores, terminará o ano com produção 30% menor e apenas dois terços dos empregados que tinha há dois anos. Um ritmo em descompasso com o de seus clientes. A venda doméstica de tratores e máquinas agrícolas cresceu 28% até outubro, na comparação com 2008. "Estamos perdendo vendas para os chineses, indianos e argentinos", diz seu presidente,Jose Carlos Nadalini. (Págs. 1, A3 e A4)

A dívida ambiental das siderúrgicas

As duas maiores plantas siderúrgicas do Rio estão em maus lençóis com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A ThyssenKrupp CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico - teve adiada a entrada em operação de seu segundo alto-forno devido ao receio de que repetisse o desempenho do primeiro equipamento, que na pré-operação lançou partículas de óxido de ferro no ar de Santa Cruz, onde fica a usina.
“Só vamos dar a licença depois que a CSA fizer uma obra para vedar o pátio onde é derramado o gusa e ligá-lo diretamente às centrais de filtragem", disse o presidente do Inea, Luiz Firmino Martins Pereira. De acordo com ele, a empresa informou que essa obra levaria seis meses para ficar pronta. (Págs. 1 e B9)

IBM trabalha de graça nos emergentes

Numa iniciativa rara para impulsionar seus negócios nos mercados emergentes, a IBM tem enviado executivos para prestar consultoria gratuitamente na Ásia, América Latina, Leste Europeu, África e Oriente Médio.
Desde fevereiro, a IBM enviou 36 executivos para passar três semanas dando consultoria em quatro cidades de paises emergentes, como Rio de Janeiro e Chengdu, na China. Em 2011, planeja enviar mais cem executivos para 11 cidades. (Págs. 1 e B11)

Itaú faz leilão de direitos de crédito a imóvel

Em vez de imóveis, como é usual entre bancos que financiam sua venda, o Itaú Unibanco vai leiloar direitos creditórios originados de contratos de financiamento imobiliário com prestações atrasadas e que estão em fase de execução. A ideia é que, ao término do processo de execução e retomada do bem, o imóvel vá para o investidor. O leilão envolve mais de 450 imóveis em 76 lotes. Não serão vendidas unidades avulsas, apenas em lotes, com lances mínimos de 35% do valor de avaliação dos bens. (Págs. 1 e D3)

O lobista das montadoras chega à aposentaria. Será?

Recém-chegada de Detroit, a nova presidente da GM do Brasil, Denise Johnson, recebeu um conselho: "Quer ser simpática? Tome pinga". O episódio marcou e, em sua primeira entrevista à imprensa, ela disse que já havia aprendido a beber cachaça. O conselheiro era José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM, figura peculiar que, longe de ser unanimidade no setor, chega à aposentadoria com uma longa história de serviços prestados à multinacional americana em seu relacionamento com o poder público.
Lobista insuperável foi de quem conseguiu, em 2002, o decreto que reduziu o IPI e tornou viável o carro com motor flex, o maior sucesso da indústria automobilística brasileira em todos os tempos. No governo Lula, o lobby de Pinheiro Neto fez menos sucesso. Mesmo assim, ele ajudou a negociar a redução do IPI que tirou o setor da crise em 2008. (Págs. 1 e B8)

Transporte marítimo e aéreo opõe emergentes e desenvolvidos em Cancún (Págs. 1 e A16)

Câmbio deve flutuar segundo fundamentos econômicos do país, diz Tombini (Págs. 1 e C3)

Argentina veta anúncio estrangeiro

O governo brasileiro tenta reverter restrição imposta pela Argentina a mensagens publicitárias de TV filmadas em países estrangeiros. Medida pode custar até R$ 400 milhões por ano às produtoras brasileiras. (Págs. 1 e B1)

Vanguarda digital

Relatório da Cisco Systems mostra que o emprego da computação em nuvem nas empresas brasileiras (27% dos entrevistados no país afirmaram usar a tecnologia) é maior que a média global (18%). (Págs. 1 e B2)

Dinheiro no celular

A empresa americana de pagamentos on-line PayPal e a Vivo se unem para lançar sistema de pagamento por celular no mercado brasileiro. (Págs. 1 e B3)

Moving em direção a São Paulo

Com 71 estacionamentos no Rio Grande do Sul, a rede Moving quer ter cem unidades no Estado até 2012. Em São Paulo, chega no ano que vem e planeja abrir seis estacionamentos por ano até 2013. (Págs. 1 e B7)

Parcerias em Teles Pires

A Eletrobras definiu a participação de suas subsidiárias no leilão da hidrelétrica Teles Pires. Eletronorte e Chesf ficarão com GDF Suez, Queiroz Galvão e OAS. Furnas e Eletrosul se unirão a Neoenergia e Odebrecht. (Págs. 1 e B10)

Imcopa eleva compras de soja

A Imcopa, maior processadora de soja não transgênica do país, vai comprar 2 milhões de toneladas do grão em 2011, no Paraná e Mato Grosso, 29% mais que neste ano. (Págs. 1 e Bl3)

Colheita 'ensacada'

Atraída pela expansão da fronteira agrícola e pela estrutura de armazenagem deficiente, a Ipsa Río Chico, produtora argentina de "silos-bolsa" de polietileno, planeja a instalação de fábrica no Brasil. (Págs. 1 e B14)

Citi e Elavon unem-se em cartões

A Elavon, quarta maior empresa americana de captura de transações com cartões de crédito e débito, forma joint venture com o Citi para atuar no mercado brasileiro. (Págs. 1 e C10)

Força ao Tesouro Direto

A bolsa lançará campanha para aumentar o número de investidores no Tesouro Direto. Uma das iniciativas será o pagamento de um incentivo aos agentes de custódia conforme a evolução da base de aplicadores. (Págs. 1 e D1)

PLR sem previdência

Mudança de entendimento no Superior Tribunal de Justiça isenta empresas da contribuição previdenciária sobre valores pagos a título de participação nos lucros. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

Vazamento de conversas entre autoridades do Brasil e EUA mostra diálogo franco, mas pontuado por desconfianças. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Martin Wolf

Reestruturação soberana na zona do euro traria fuga de credores e, na pior das hipóteses, nova etapa da crise financeira. (Págs. 1 e A15)

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