A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quinta-feira, outubro 25, 2012
O BERRO DO BOI. AÇÃO OU RAÇÃO?
Marfrig confirma oferta primária de ações
Autor(es): Por Luiz Henrique Mendes, Natalia Viri e Daniela Meibak | De São Paulo |
Valor Econômico - 25/10/2012 |
A Marfrig confirmou as especulações do mercado financeiro e anunciou na manhã de ontem, pouco antes da divulgação de seus resultados no terceiro trimestre, que fará uma oferta pública primária de ações para obter cerca de R$ 1,1 bilhão.
Os recursos devem ser usados para reforçar a estrutura de capital da empresa, que está pressionada por uma dívida líquida de R$ 9,2 bilhões. Hoje, a Marfrig não teria condições de honrar seus compromissos de curto prazo apenas com os R$ 2,84 bilhões disponíveis em caixa. A empresa encerrou o terceiro trimestre deste ano com uma dívida de curto prazo (vence em até um ano) que soma R$ 3,2 bilhões.
A emissão de R$ 1,1 bilhão pode ser ainda maior, conforme o comunicado protocolado pela companhia na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o documento, a oferta pode ser acrescida em 20% com o lote adicional e em 15% com o lote suplementar.
A confirmação da nova emissão provocou uma nova queda das ações da Marfrig. Ontem, os papéis da companhia caíram 1,63% na BMF&Bovespa, a R$ 10,28. Os rumores de que a empresa faria essa emissão ficaram mais fortes na noite da última sexta-feira, quando a Minerva Foods anunciou uma operação similar, dois dias após divulgar seu balanço trimestral.
A coincidência entre as duas empresas, que anteciparam a divulgação dos resultados trimestrais, só ajudou a reforçar os boatos, o que acabou contaminando as ações da Marfrig. Nos três primeiros pregões desta semana, os papéis acumulam uma baixa de 15,04%. Diante das fortes especulações, os investidores decidiram se antecipar à operação, uma vez que ela pode diluir a participação dos minoritários.
A nova emissão se soma a uma série de tentativas das empresa para melhorar sua estrutura de capital e reduzir o alto índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda), que chegou a 4,13 vezes ao final do terceiro trimestre do ano.
Em agosto, a empresa fechou um empréstimo de R$ 350 milhões com a Caixa, com um prazo de carência de dois anos. Além dos recursos tomados com o banco estatal, a Marfrig recebeu, em abril, US$ 390,1 milhões pela venda à americana The Martin-Brower Company, das operações de logística da Keystone Foods, sua unidade de food-service.
Outra tentativa da empresa para ganhar fôlego foi negociar a rolagem de uma dívida de R$ 270 milhões com o BNDES. O montante em questão referia-se ao vencimento, em julho, dos juros anuais das debêntures conversíveis em ações compradas pelo banco de fomento em 2010. Mas o BNDES não aceitou a proposta da Marfrig, que realizou o pagamento.
O anúncio da emissão de ações, no entanto, fez as debêntures conversíveis voltarem à tona. Pelos termos dos títulos emitidos em 2010, o BNDES poderia converter todas as debêntures em ações no caso de uma emissão. A troca poderia ser vantajosa para o banco estatal, já a escritura das debêntures prevê que o preço de conversão dos títulos em ações seria o mesmo da nova emissão, e não o piso de R$ 24,50 previstos inicialmente, o que aumentaria a participação do banco no capital da Marfrig.
Ao preço de fechamento de ontem, o BNDES poderia ver sua fatia na empresa saltar dos atuais de 13,94% para 44,1%, o que faria do banco o maior acionista da empresa. Esse cálculo considera a hipótese de todos os atuais acionistas da Marfrig comprarem as ações a que tem direito.
Como a tendência é que o preço da oferta de ações fique mesmo próximo dos patamares atuais, a controladora MMS Participações fechou um acordo com o BNDES. O banco aceitou converter apenas um terço do total da oferta se a emissão acontecer até 6 de fevereiro de 2013, o que daria R$ 366 milhões se a emissão totalizar os R$ 1,1 bilhão pretendidos pela companhia. O dois terços restantes serão convertidos em julho de 2015.
No balanço divulgado ontem, a Marfrig registrou um lucro líquido de R$ 10,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, antes uma perda de R$ 540 milhões reportada no mesmo intervalo de 2011. A receita líquida da empresa no período atingiu o recorde de R$ 6,3 bilhões, salto de 14,1% na comparação anual. Apesar da receita maior, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 13,8%, para R$ 549,8 milhões. A margem Ebitda recuou de 11,5% para 8,7% nos três meses encerrados em setembro.
A queda é explicada pelas despesas operacionais da Seara Foods, divisão que contempla as operações de aves, suínos e alimentos processados da Marfrig, o que acabou reduzindo o melhor resultado da divisão de bovinos. No terceiro trimestre, a Seara teve de lidar com a forte elevação dos grãos usados na ração animal. Com isso, as despesas operacionais da Marfrig saltaram 76,7%, para R$ 649,9 milhões. (Colaboraram Fernanda Pressinott e Vera Saavedra Durão, do Rio)
|
AVICULTURA. MEU PINTINHO AMARELINHO...
Coopavel reduz alojamento de aves
Autor(es): Por Marli Lima | De Curitiba |
Valor Econômico - 25/10/2012 |
A Coopavel, cooperativa de Cascavel, no oeste do Paraná, diminuiu o alojamento de aves em 10% a partir de julho e, embora sua direção afirme que "o pior já passou", a volta ao volume anterior, de 220 mil pintinhos por dia, deve demorar. "Vai depender do mercado, mas a estratégia deve ser mantida em 2013", prevê o presidente da cooperativa, Dilvo Grolli. "Vamos ter de enfrentar essa turbulência", acrescentou, sobre o aumento nos custos de produção.
Pelas contas de Grolli, os custos com ração, transporte, energia e mão de obra subiram 43% em 2012 e, num esforço conjunto de diminuição da produção, o aumento no preço da carne foi de 22%. O executivo comenta que, como as exportações nos últimos dois anos cresceram menos que a produção, o mercado interno está bem abastecido, o que dificulta mais repasses.
Ele cita que o preço da soja teve redução nos últimos 40 dias e não cogita adotar outras estratégias para diminuir os abates, como aumentar o tempo para recebimento das aves que estão com os associados. "Nossos frangos são de 46 a 48 dias, se passar disso em um ou outro caso é por alguma questão técnica, ou porque o prazo caiu no fim de semana, para evitar hora extra", diz.
O aumento nos custos do segmento avícola já levou a um pedido de recuperação judicial no Paraná, da Diplomata, também de Cascavel. No começo do mês, foi fechado um contrato que pode resultar em uma fusão, envolvendo a BR Frango, de Santo Inácio, e a Averama, de Umuarama, ambos do noroeste do Estado.
No começo de outubro, produtores de aves do Paraná e de Santa Catarina, que representam cerca de 60% da avicultura nacional, tiveram reunião em Curitiba com representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na ocasião, o secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara, pediu para que a crise do segmento fosse tratada como prioridade, para evitar problemas sociais no Sul. "As medidas que pedimos não saíram, mas o setor está se ajustando", disse ele. "Tenho ouvido que o problema foi dominado", acrescentou.
Ortigara havia defendido um esforço integrado até a definição do tamanho da próxima safra de milho nos Estados Unidos. Também pediu para o governo federal bancar a diferença no custo do frete do grão a ser removido do Centro-Oeste para o Sul por mecanismos já existentes, como Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), e a abertura de linha de crédito para dar fôlego às indústrias.
O secretário comentou que medidas adotadas pelas indústrias, como redução no alojamento e espaçamento maior entre os lotes, somadas a quedas nas cotações dos grãos, ajudaram a avicultura, mas "a volta ao normal deve demorar um pouco", opinou. Em setembro, o abate no Paraná foi 8,8% menor que em agosto.
--------------------
|
MODAIS DE TRANSPORTES
UNIÃO EXECUTA SÓ 50% DO INVESTIMENTO EM RODOVIAS
INVESTIMENTOS FEDERAIS EM TRANSPORTES NÃO DECOLAM |
Autor(es): Por André Borges | De Brasília |
Valor Econômico - 25/10/2012 |
Os investimentos do governo federal em obras do setor de transportes, encarados como antídotos à estagnação econômica, continuam emperrados. O ano vai terminar com uma das piores execuções orçamentárias em obras de rodovias, ferrovias e hidrovias. Dados do Sistema de Administração Financeira (Siafi) mostram que o plano desenhado para as rodovias federais previa a execução de R$ 13,627 bilhões ao longo do ano. Até esta semana, apenas 48,3% desse montante - R$ 6,581 bilhões - foi executado. Se confirmada a média histórica dos últimos anos relativa aos desembolsos feitos no último bimestre, a projeção para todo o ano de 2012 aponta para uma execução de apenas 57,9% do total previsto para as rodovias, chegando a R$ 7,897 bilhões. Além disso, quase 70% dessa execução se deve à quitação de restos a pagar, ou seja, pagamentos de contratos firmados antes de 2012. Trata-se do resultado mais tímido registrado no segmento rodoviário desde 2008.
As obras ferroviárias, que contavam com R$ 2,751 bilhões neste ano, só receberam R$ 740 milhões até agora, 26,9% do planejado. Mantida a média histórica de execuções, chegará a 31 de dezembro com menos de um terço do total previsto, cerca de R$ 888 milhões, o pior resultado desde 2007. Nas hidrovias, as ações para incrementar o modal começaram o ano com previsão de R$ 817,6 milhões. Chegaram a esta semana com execução de R$ 309 milhões, 37,8% do total, e devem concluir o ano com, no máximo, 45,4% do previsto. Será o pior resultado em oito anos.
O governo não conseguiu apertar o acelerador dos investimentos públicos que havia planejado para o setor de transportes. Os desembolsos previstos para obras em rodovias, ferrovias e hidrovias, ações encaradas como principal antídoto contra a estagnação econômica, não decolaram na velocidade desejada. O ano de 2012 chega ao fim carimbado como uma das piores execuções orçamentárias do setor de transportes nos últimos tempos. Esse cenário é revelado a partir de informações do Sistema de Administração Financeira (Siafi). Os dados foram estruturados pela coordenação de infraestrutura do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O plano desenhado para as estradas federais previa a execução total de R$ 13,627 bilhões ao longo deste ano. Até esta semana, apenas 48,3% desse montante - R$ 6,581 bilhões - havia sido executado. O cenário projetado até 31 de dezembro é pouco estimulante. Se confirmada a média histórica dos últimos anos relativa aos desembolsos feitos no último bimestre, a projeção aponta para uma execução de apenas 57,9% do total previsto para as estradas federais, chegando a R$ 7,897 bilhões no ano. É preciso destacar ainda que quase 70% dessa execução deve-se, exclusivamente, à quitação de restos a pagar, ou seja, pagamento de contratos que foram firmados antes de 2012. Trata-se do resultado mais tímido registrado pelas rodovias desde 2008 (ver quadro).
A situação não é diferente nas ferrovias. O transporte sobre trilhos, que contava com R$ 2,751 bilhões para investimento neste ano, só recebeu R$ 740 milhões até agora, o que equivale a apenas 26,9% do planejado. Dada a média histórica de suas execuções anuais, chegará a 31 de dezembro com menos de um terço do total previsto, cerca de R$ 888 milhões, o pior resultado desde 2007, quando teve início o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais complicada que a situação de estradas e ferrovias é a realidade encarada pelas hidrovias. As estradas de água, que já chegaram a ter um pacote de projetos idealizado pelo governo, acabaram praticamente excluídas das prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). As ações para melhorar o transporte pelos rios começaram 2012 com previsão de R$ 817,6 milhões em investimento público. Chegaram a esta semana com execução de R$ 309 milhões (37,8% do total) e devem concluir o ano com, no máximo, 45,4% do previsto. Será o resultado mais fraco dos últimos oito anos.
"O governo iniciou o ano falando muito da necessidade de se ampliar os investimentos em infraestrutura, mas o cenário mostra, claramente, que ele não conseguiu deslanchar", diz Carlos Campos, coordenador de infraestrutura econômica do Ipea.
O Ministério dos Transportes faz uma avaliação diferente deste cenário. Por meio de nota, a pasta declarou que, até o fim deste exercício, seu desempenho financeiro "se situará dentro da média anual de execução" do setor. "Cabe destacar que diversas obras prioritárias foram concluídas e outras de igual importância para o país estão em andamento, tais como a duplicação da BR-060/GO (Goiânia -Jataí) e a construção da BR-448/RS, BR-116/RS, BR-163/PA, empreendimentos cujo volume de execução é bastante satisfatório", informou o ministério.
"Devem-se considerar ainda as novas obras de manutenção, construção, duplicação e adequação de capacidade que serão contratadas e que permitirão um grande avanço nos níveis de investimento", declarou a Pasta dos Transportes, sem detalhar essas informações.
Segundo o ministério, o ano se valerá ainda dos resultados que vêm sendo alcançados com a "atuação destacada do Fundo da Marinha Mercante", unidade vinculada à pasta, que vem promovendo o financiamento de embarcações para a Marinha Mercante. "Atualmente há 257 embarcações contratadas, além da geração significativa de empregos", afirmou o ministério.
No ano passado, a execução de obras de transporte foi prejudicada por causa da crise de corrupção no setor, que explodiu em junho, levando à queda da cúpula do ministério e até à paralisação temporária, por determinação da presidente Dilma Rousseff, de contratações de obras públicas. "Esperava-se que neste ano os projetos retomassem o ritmo, mas uma série de problemas com a baixa qualidade de projetos de engenharia, a necessidade de fazer desapropriações e as dificuldades para obtenção de licenciamento ambiental impactaram no resultado", avalia Carlos Campos, do Ipea.
Hoje, são raros os casos de obras do setor que não param nas malhas do Tribunal de Contas da União (TCU) ou do Ministério Público Federal (MPF). É o caso das prometidas obras de recuperação, restauração e manutenção das BRs 163 e 364, no Mato Grosso, principais rotas de escoamento da agroindústria do país. O orçamento total das obras chegava a R$ 247 milhões. Depois de analisar os editais e projetos, o TCU encontrou falhas nos estudos, que levariam a um superfaturamento superior a R$ 28 milhões. Nas duas rodovias, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) estimou uma largura média de dois metros para os acostamentos, mas o próprio projeto licitado apontava para uma medida inferior. A licitação acabou suspensa em março pelo Dnit. Na semana passada, a autarquia publicou um novo edital para contratação das obras. A concorrência será realizada por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), com o propósito de acelerar a execução. Alguns trechos da BR-163 têm obras em andamento.
Nas ferrovias Norte-Sul (FNS) e Oeste-Leste (Fiol), tocadas pela Valec, as obras pouco avançaram neste ano, por conta de problemas semelhantes, além de uma enorme dificuldade para desembaraçar o nó de milhares processos de desapropriações que se situam no traçado dos trilhos.
|
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
|
Relator e revisor divergiram duramente na determinação de penas que podem afetar situação do ex-ministro José Dirceu; para especialistas, decisão de ontem sinaliza punições rigorosas também para os outros condenados
O Supremo Tribunal Federal estipulou ontem pena de 40 anos, um mês e seis dias para Marcos Valério, que ficará pelo menos seis anos e oito meses atrás das grades. Os ministros decidiram que o operador do mensalão pagará multa de R$ 2,8 milhões e perderá bens para compensar o crime de lavagem de dinheiro. O relator, Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski, divergiram sobre o tamanho das penas de Valério que poderão afetar o caso do ex-ministro José Dirceu. Barbosa sugeriu que o colega estaria alinhado à defesa, enquanto o revisor indicou que o relator atuava na acusação. Mais tarde, Barbosa pediu desculpas. (Págs. 1, 3 a 8 e Merval Pereira)
Partidos ignoram condenações de seus filiados (Págs. 1 e 6)
Pesquisa Datafolha para a Prefeitura de São Paulo mostra que Fernando Haddad (PT) se mantém com 49% das intenções de voto e está 15 pontos à frente de José Serra (PSDB). O tucano oscilou dois pontos para cima e agora tem 34%.
O percentual de eleitores que dizem estar indecisos caiu de 9% para 6%. O de brancos e nulos soma 11%.
Desconsiderados esses votos, Haddad alcança 60% e Serra, 40%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Para a maioria dos entrevistados (76%), todos os candidatos que disputaram o primeiro turno deveriam estar mais preparados para enfrentar os problemas da cidade. Só 18% afirmam que eles estavam à altura do que São Paulo precisa.
Na pesquisa Ibope/TV Globo/“O Estado de S. Paulo”, Haddad tem 49% e Serra, 36%. A margem de erro é de três pontos. (Págs. 1 e Poder A13 e A14)
Análise
Ausência de temas relevantes nos discursos políticos frustra eleitores, escrevem Mauro Paulino e Alessandro Janoni. (Págs. 1 e Poder A14)
Questionado pelo tucano se o PT “repetiria o mensalão” em São Paulo, Haddad afirmou que o desrespeito do adversário vai “às raias da insanidade”. (Págs. 1 e Poder A16)
Painel
Kassab antecipará o pagamento a servidores municipais para amanhã, dois dias antes da eleição. (Págs. 1 e A13)
A pena total de Valério ultrapassa 30 anos, tempo máximo de prisão no país para uma condenação.
O advogado Marcelo Leonardo, que defende o empresário, afirmou que a sentença do tribunal é “absurda e desarrazoada”.
Ao discordar de pena mais branda defendida pelo revisor, Ricardo Lewandowski, o relator, Joaquim Barbosa, insinuou que o colega advogava para Valério. Lewandowski reagiu perguntando se Barbosa representava a acusação. (Págs. 1 e Poder A20)
Além da dosimetria
Ministros voltam a trocar farpas no STF
Vossa Excelência advoga para ele [Valério]? Está sempre defendendo
Joaquim Barbosa, relator do mensalão no STF
Eu não. Vossa Excelência integra a acusação? É membro do Ministério Público?
Ricardo Lewandowski, revisor do mensalão
Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem mostra que o candidato José Serra (PSDB) oscilou três pontos porcentuais para cima, de 33% para 36%, e Fernando Haddad (PT) manteve 49% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo. A diferença entre os dois caiu de 16 para 13 pontos em uma semana. Em votos válidos - excluídos os eleitores que pretendem votar nulo ou em branco - Haddad tem 57% e o tucano, 43%, ante 60% e 40% há uma semana. A margem de erro é de três pontos porcentuais. Nos últimos dias, Serra passou a atacar seu adversário com base no programa de governo do PT em relação ao setor de saúde. Pesquisa Datafolha, também divulgada ontem, indica que a vantagem de Haddad sobre Serra é de 15 pontos (49% a 34%) - há uma semana, era de 17 pontos. A margem de erro é dois pontos. (Págs. 1 e Nacional A4)
Análise: José Roberto de Toledo
Voto evangélico
Serra recuperou eleitores evangélicos. Cresceu 10 pontos nesse segmento em uma semana. Voltou ao patamar que tinha na 1ª pesquisa. (Págs. 1 e A4)
J. Barbosa, relator
“Vossa Excelência advoga para ele?” (sobre o empresário Marcos Valério)
R. Lewandowski, revisor
“Vossa Excelência faz parte da promotoria?"
As condenações criminais em curso no STF são um alívio para a sociedade. Falta tratar da devolução do dinheiro desviado pelo governo Lula. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Em um momento em que a China insiste em reivindicações territoriais contra vizinhos, o Exército do país deve passar por grande renovação. (Págs. 1 e Visão Global A22)
O governo atira no alvo errado e balas perdidas acabarão atingindo a economia. (Págs. 1 e A3)
As obras ferroviárias, que contavam com R$ 2,751 bilhões neste ano, só receberam R$ 740 milhões até agora, 26,9% do planejado. Mantida a média histórica de execuções, chegará a 31 de dezembro com menos de um terço do total previsto, cerca de R$ 888 milhões, o pior resultado desde 2007. Nas hidrovias, as ações para incrementar o modal começaram o ano com previsão de R$ 817,6 milhões. Chegaram a esta semana com execução de R$ 309 milhões, 37,8% do total, e devem concluir o ano com, no máximo, 45,4% do previsto. Será o pior resultado em oito anos. (Págs. 1 e A3)
Barbosa acusou Lewandowski de "advogar" para a defesa e este último respondeu que o relator "faz parte da promotoria". Com as discussões, o STF, que fez o julgamento por partes e agora está determinando as penas, encerrou apenas a situação de um dos 25 condenados. A Corte não tem previsão para a conclusão do processo. (Págs. 1 e A6)
A ameaça de abrir um processo arbitral contra o grupo, noticiada na semana passada, é um passo nesse sentido. É uma forma de "marcar posição" e deixar clara a insatisfação. Se o esforço em ter o negócio de volta, comprando o controle da Via Varejo, não der resultado, a ameaça de um litígio arbitral elevaria o preço da saída dos Klein do negócio. Essas informações foram apuradas pelo Valor junto a fontes envolvidas com as empresas. (Págs. 1 e B5)
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a tendência - após os resultados frustrantes de sondagens com grandes operadoras estrangeiras para o modelo de parceria com a Infraero - é voltar ao desenho original e tornar mais rigorosas as exigências para participação de operadoras internacionais. (Págs. 1 e A5)
A parceria marca a entrada da IP no mercado brasileiro de embalagens, dominado por poucas e grandes empresas, como Klabin e MeadWestvaco. (Págs. 1 e B7)
Está praticamente pronto o convênio do Confaz que regulamentará a resolução 13, que acabou com a “guerra dos portos”. (Págs. 1 e A2)
Nilson Teixeira
Distribuição de renda e menor carga tributária também são cruciais para transformar o Brasil num país de classe média. (Págs. 1 e A19)