PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, abril 16, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] "ISSO É O QUE É..."

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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PSDB & PT [In:] REVOADAS E POLEIROS...

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TUCANOS ELOGIAM A POLÍTICA ECONÔMICA


Autor(es): Sabrina Lorenzi,
Rosana Hessel e
Ricardo Rego Monteiro
Gazeta Mercantil - 16/04/2009

Personalidades do governo tucano como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e o ex-secretário do Tesouro Joaquim Lamy surpreenderam, ontem, os participantes do Fórum Econômico Mundial da América Latina, ao elogiarem o desempenho da economia brasileira, adotando um discurso alinhado com o dos petistas.

Os três expuseram a condição privilegiada do Brasil diante da crise financeira, numa postura mais otimista que muitos agentes do mercado. "O Brasil tem uma situação melhor e a crise não foi aqui. Quando acabar o incêndio e ver o que sobrou, vai sobrar relativamente bem, comparado a outros países", afirmou Fernando Henrique.

No mesmo tom, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva eximiu o Brasil das causas da crise econômica. "Não criamos um problema, mas somos parte fundamental da solução do problema", disse o presidente.

Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, lembrou que "não vemos aqui nenhum dos desequilíbrios que quebraram o mundo".

Ele enfatizou: "Tendo para o otimismo no sentido de que vamos sair da recessão no segundo semestre, mas não sei qual será a velocidade do crescimento".

O ex-secretário do Tesouro no governo tucano, Joaquim Levy, também expôs que o País está numa situação confortável, com a inclusão de "mais pessoas na economia de mercado". A "saúde financeira" brasileira também foi elogiada pelo estrategista para mercados globais da Accenture, Mark Spelman. . "O Brasil está em ótima saúde financeira e mais bem posicionado do que grande parte dos países desenvolvidos", afirmou.

Justificar

Discurso alinhado entre petistas e tucanos surpreende

16 de Abril de 2009 - Que o presidente Lula, empresários e governantes de outros países falariam bem da economia brasileira durante encontro para a América Latina do World Economic Forum (WEF) para a América Latina todos esperavam. Fato raro foi ouvir dos protagonistas do governo tucano um discurso alinhado com o dos petistas. Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga e Joaquim Levy expuseram no evento a condição privilegiada do Brasil diante da crise financeira. As perspectivas para o País na ótica de alguns destes é até melhor do que a do mercado. Mas a avaliação positiva dos três não livrou o governo atual de algumas críticas.

O ex-presidente da República afirmou que a economia brasileira, "sem dúvida", está bem posicionada em relação a outras economias afetadas pela crise, após ser indagado sobre o assunto. Para o sociólogo, a duração da crise é imprevisível. E suas causas não começaram no Brasil. "O Brasil tem uma situação melhor e a crise não foi aqui. Quando acabar o incêndio e ver o que sobrou o Brasil vai sobrar relativamente bem, comparado a outros países", afirmou. Presidentes tucano e petista concordam nisso.

Na plenária de abertura do Fórum, Lula também fez questão de absolver o Brasil das causas da crise econômica. "Não criamos um problema mas somos parte fundamental da solução do problema. É preciso fazer a economia global voltar a funcionar", disse. O presidente Lula foi aplaudido quando afirmou que o Fundo Monetário Internacional e outros organismos de fomento e de crédito devem direcionar seus esforços para as economias mais necessitadas sem demora. Sem as mesmas condições impostas no passado pela cartilha do FMI. O presidente da República também destacou que a crise evidenciou preços irreais de petróleo e alimentos, que dispararam e prejudicaram os mais pobres.

Bancos saudáveis

Além de apontar que o Brasil esteve e continua longe de contribuir para a ciranda financeira que provocou a quebra dos mercados financeiros, Armínio Fraga destacou como a demanda interna vinha crescendo expressivamente. O ex-presidente do Banco Central (BC) lembrou do aumento de 8% no consumo às vésperas da crise. E que os bancos brasileiros estão saudáveis, ao contrário de muitos nos países ricos. "Não vemos nenhum desses desequilíbrios que quebraram o mundo aqui no Brasil. Nem o governo (...) nem os bancos estiveram alavancados", disse.

"Eu tendo para o otimismo no sentido de que vamos sair da recessão no segundo semestre, mas não sei qual será a velocidade do crescimento", completou. Sócio da Gávea Investimentos, Fraga avalia que o Brasil crescerá 1% neste ano, taxa mais positiva que a projetada pelo boletim Focus, que aponta para uma retração de 0,30%.

Ex-secretário do Tesouro, Joaquim Levy também expôs que o Brasil está em uma situação confortável, com a inclusão de "mais pessoas na economia de mercado".

Estrategista para mercados globais da Accenture, Mark Spelman, elogiou a saúde financeira do País. "O Brasil está em ótima saúde financeira e melhor posicionado do que grande parte dos países desenvolvidos. Se olhar para alguns fundamentos econômicos, países que têm elevados déficits tanto governamental quanto corporativo, estão em situação mais frágil. "A economia brasileira vai bem. O governo está com superávit e tem adotado uma política econômica e fiscal mais conservadora. Eu acho que o Brasil está em muito mais vantagem do que os países europeus. Reino Unido e Espanha são alguns exemplos de países com pouca estabilidade no crédito."

Mas Levy, que hoje controla o caixa do Rio de Janeiro na secretária de Fazenda, destacou os desafios que o Brasil tem pela frente, como o de melhorar o nível de educação da população.

Outro ponto fraco da nossa economia, segundo Fernando Henrique Cardoso, é o tamanho dos investimentos públicos. "O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não representa nem 1% do PIB", cutucou. Ao citar o PAC, em outro ambiente de discussão, Levy avaliou que boa parte dos projetos já poderia ter sido desengavetada.

Fernando Henrique também criticou declarações do governo que dão conta de que o Estado só cresceu na gestão atual. "Lula esqueceu da União Soviética, da China e do Brasil, porque crescemos muito no século passado", ironizou, destacando que o problema não é o tamanho do Estado, mas a sua eficiência.

Fraga também apontou pontos fracos na economia. Advertiu para a necessidade de o governo buscar maior eficiência nos gastos, à exemplo do setor privado. Segundo ele, a carga de impostos do País, equivalente a 40% do PIB, tem um peso excessivo para a economia de um país de renda média como o Brasil. Por isso, o governo deveria buscar como meta a ampliação dos ganhos de produtividade do Estado.

Produtividade

"Há muito a ser feito ainda. Os ganhos de produtividade precisam ser uma meta não só do setor privado, mas também do governo", cobrou Fraga durante o painel "Como o crescimento da América Latina poderá permanecer acima da média mundial". "Hoje, o Brasil tem uma carga fiscal que chega a 40% do PIB. Embora em momentos de crise o Estado deva se fazer presente, há espaço para a melhoria da oferta de serviços públicos no país."

Avaliação parecida fez o secretário estadual de Fazenda do Rio de Janeiro. O secretário atentou para a necessidade de maior eficiência nos gastos públicos, com medidas que contribuam, por exemplo, para reduzir a burocracia na execução de projetos de infraestrutura.

"É preciso estar alerta para isso, do contrário corremos o risco de ficar para trás quando a economia mundial se recuperar", advertiu o secretário, ao lembrar da necessidade de se aproveitar a crise para promover a retomada dos projetos de reformas econômicas estruturais.

ELEIÇÕES EM 2010: SALÁRIO EM R$ 506,00

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SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 506


Jornal de Brasília - 16/04/2009

Salário mínimo de R$ 506

Os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega, anunciaram uma mudança no Orçamento da União para permitir a utilização de parte dos recursos do superávit primário – a economia realizada para o pagamento de juros da dívida pública – em investimentos. E informaram que o Governo Federal está propondo um salário mínimo de R$ 506,50 no ano que vem.

O primeiro pagamento com o novo valor seria depositado em 1º de fevereiro, referente a janeiro, e a proposta está incluída no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviada ontem ao Congresso Nacional.


Atualmente, o salário mínimo é de R$ 465. O último reajuste foi dado em fevereiro último. Segundo explicou Paulo Bernardo, a proposta contempla a expectativa de inflação deste ano e a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2008. Quanto às mudanças no superávit primário, Guido Mantega disse que o setor público (União, estados, municípios e empresas estatais) tinha uman meta de economizar o equivalente a 3,8% do PIB neste ano.

Mas esse percentual foi reduzido para 2,5%.Dototal de 1,3 ponto percentual a menos, uma parcela de 0,8 virá da redução da meta do Governo Federal, dos estados e dos municípios. O restante de
0,5 ponto percentual será obtido com a retirada da Petrobras do cálculo do resultado primário das contas públicas.


Obras A diferença de 0,8% do PIB – estimado em R$ 3,092 trilhões no orçamento de 2009 –, que envolve cerca de R$ 24,736 bilhões, será deslocada para investimento em obras públicas.


Em 2010, a meta de superávit primário subirá de 2,5% para 33% do PIB. Mantega garantiu que a mudança não afeta o ajuste fiscal do governo. Segundo ele, a queda dos juros dá um alívio às contas públicas e permite a redução do superávit primário. Desde 1997, o governo usa o resultado primário para controlar a dívida líquida do setor público, que caiu fortemente a partir do agravamento da crise internacional em 2008.


Embora no curto prazo haja um aumento do gasto público, o governo espera que com a aplicação dos recursos em investimentos diversas cadeias produtivas sejam beneficiadas.

Além de servir de estímulo à economia – que sofre com os efeitos da crise financeira internacional – haveria no médio prazo uma melhora na qualidade da infraestrutura, elevando a competitividade do País.


Segundo Mantega, esta redução ocorrerá em parte pela retirada dos investimentos realizados pela Petrobras do cálculo do superávit, o que já diminuiria a meta de 3,8% para 3,3% do PIB. Mantega disse que as mudanças estão ocorrendo para permitir que o governo possa fazer uma política anticíclica em um ano de queda na arrecadação.


O ministro explicou que a baixa do crescimento econômico no quarto trimestre de 2008 influenciará o resultado de 2009, quando a economia deve crescer menos, o que provocará uma queda na arrecadação federal.


CÂMARA "DOS" DEPUTADOS [In:] "ILEGAL, IMORAL E ENGORDA..." *

...
CRISE MORAL ATINGE A CÂMARA
JOGO DURO CONTRA A GASTANÇA


Correio Braziliense - 16/04/2009


Em apenas um ano, os deputados gastaram R$ 81,5 milhões em passagens aéreas. MPF vê indícios de irregularidades

Edson Luiz e Tiago Pariz


Michel Temer recebeu uma série de recomendações do Ministério Público contra a farra das passagens

Um inquérito aberto pelo Ministério Público Federal em Brasília identificou uma série de irregularidades na utilização de cotas de passagens usadas pelo deputados. Entre elas, constavam valores pagos aos parlamentares que, em alguns casos, correspondiam a 40 viagens ao estado de origem do político num único mês. De janeiro de 2007 a outubro de 2008, segundo a apuração do MPF, a Câmara gastou R$ 81,5 milhões em bilhetes aéreos. Desse volume, R$ 2,5 milhões foram gastos em viagens internacionais. Ontem, cinco procuradores da República enviaram ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), uma série de recomendações para diminuir os excessos. Entre as propostas estava a proibição de emissão de passagens para parlamentares eleitos pelo Distrito Federal e para terceiros.

A investigação do Ministério Público começou em torno de dois ex-deputados e três secretários parlamentares, que teriam usado a cota de transporte aéreo de forma irregular. “Em razão dos dados sinalizarem falhas graves no controle e utilização da verba da cota em relação a todos os parlamentares, a investigação prosseguiu, com a instauração de inquérito civil”, afirma o documento enviado a Temer. Os procuradores constataram ainda casos de viagens de parlamentares ao exterior que não estavam relacionadas a missões oficiais da Câmara. A investigação do Ministério Público descobriu, ainda, que houve troca de créditos entre os políticos e emissão de passagens aéreas a parlamentares em situação de impedimento, como os licenciados do cargo.

O levantamento mostrou desproporcionalidade entre valores pagos a cada um dos parlamentares. Enquanto os deputados de Roraima conseguiam comprar 12 bilhetes entre Brasília e Boa Vista, ao custo de R$1,5 mil cada, com os recursos mensais que lhes eram destinados (R$ 18.737,44), os de Minas Gerais poderiam comprar até 40 passagens para Belo Horizonte com a cota de R$ 12.883,43. O valor do bilhete até a capital mineira é de R$ 240, segundo a cotação feita pelo Ministério Público.

A partir das recomendações do MPF, a cúpula da Câmara já começou a discutir maneiras para limitar o uso das passagens aéreas. Uma das ideias é reduzir o valor proporcional a cada estado e acabar com o referente a uma viagem Brasília-Rio de Janeiro, embutida em cada cota. Outra proposta em discussão é definir um número fixo de bilhetes a que cada deputado teria direito. A Mesa Diretora discute ainda estabelecer um limite de pessoas beneficiadas. A proposta que deve ser aprovada é permitir o uso de passagens também por cônjuges e filhos dos parlamentares, assessores de gabinetes, além de prefeitos e vereadores da base eleitoral.

A discussão sobre a regulamentação do uso de passagens aéreas pelos parlamentares ganhou fôlego com a divulgação de que o deputado Fábio Faria (PMN-RN) utilizou sua cota para bancar passagens de atores, da ex-namorada Adriane Galisteu e da mãe da apresentadora para viajar para Natal e para os Estados Unidos.

O presidente da Câmara anunciou que está estudando o caso e pediu um auxílio informal do corregedor da Casa, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). A intenção é dar sequência às investigações e abrir um processo disciplinar. O deputado devolveu nesta terça-feira R$ 21,3 mil aos cofres públicos, mas se recusou a devolver o valor gasto com as passagens aéreas de Adriane Galisteu. A assessoria da apresentadora de televisão não respondeu as chamadas da reportagem do Correio. (Colaborou Flávia Foreque)

Ministros aproveitam

Três parlamentares licenciados que hoje são ministros do governo Lula usaram passagens aéreas da cota da Câmara no período em que já estavam afastados do mandato. A informação foi publicada ontem pelo site Congresso em Foco. A reportagem cita José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e Reinhold Stephanes (Agricultura). As assessorias dos ministros informaram que não há qualquer irregularidade, já que as passagens referem-se a cotas da época em que ainda eram deputados. O Ato 42 da Mesa da Câmara, em 2000, afirma que o parlamentar licenciado não pode usar verba de passagens, assim como deve restituir o que não foi utilizado.

Ação e reação

As irregularidasdes constatadas pelo MPF
  • Emissão de passagens para o exterior não relacionadas a missão oficial pela Câmara dos Deputados
  • Emissão de bilhetes domésticos para locais que não são estados de origem de deputados
  • Cessão de cotas de um parlamentar para outro
  • Emissão de passagens para deputados nas situações de impedimento (afastado do cargo por razões particulares, por exemplo)
  • Desproporcionalidade entre preços pagos a cada um dos deputados para se deslocar a seus estados
  • As milhas creditadas para os parlamentares não são computadas no cálculo do valor da cota

    As recomendações
  • Proibir a emissão de bilhetes aéreos em nome de terceiros que não o parlamentar responsável pela requisição
  • Sejam excluídos do rol de beneficiários do pagamento da cota de transporte aéreo os deputados eleitos pelo Distrito Federal
  • Só efetuar o pagamento das faturas às empresas aéreas depois da comprovação de que a passagem tenha sido emitida em favor do deputado no trecho entre Brasília e seu estado de origem
  • Solicitarem às companhias aéreas o reembolso dos recursos que não foram utilizados no prazo de um ano, já que este é o período de caducidade do crédito, segundo as empresas


  • Perfil - Fábio Faria

    Deputado no Carnatal


    Deputado federal mais votado do estado nas últimas eleições, com o apoio de 195 mil eleitores, Fábio Faria (PMN-RN) tem uma atuação discreta no Congresso. Se no mundo artístico o político é famoso, na Câmara não é bem assim. Desde 2007, o parlamentar se ausentou em cerca de 22% das sessões em plenário — quase o dobro da média entre os demais deputados. Nos três anos de seu mandato, o potiguar apresentou seis projetos de lei — nenhum deles aprovados até o momento.

    Parlamentares da bancada do Rio Grande do Norte atribuem o sucesso político de Faria ao desempenho do pai, o presidente da Assembleia Legislativa do estado, Robinson Faria. Graças a isso, dizem seus adversários, o deputado foi escolhido coordenador da bancada do estado. “Ele ganhou a coordenação em função do pai. O Robinson é um grande eleitor do filho no estado e é claro que isso tem algum peso”, afirmou um deputado potiguar. Uma das principais responsabilidades do coordenador da bancada é articular as emendas dos parlamentares no orçamento em benefício do estado. Neste ano, a emenda com maior valor apresentada por Faria foi de R$ 2,5 milhões, destinados à promoção do turismo no Rio Grande do Norte. A quantia ainda não foi empenhada.

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    (*) Ilegal, Imoral ou Engorda (Roberto Carlos);

    Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

    "Vivo condenado a fazer o que não quero
    Então bem comportado às vezes eu me desespero
    Se faço alguma coisa sempre alguém vem me dizer
    Que isso ou aquilo não se deve fazer

    Restam meus botões...
    Já não sei mais o que é certo
    E como vou saber
    O que eu devo fazer
    Que culpa tenho eu
    Me diga amigo meu
    Será que tudo o que eu gosto
    É ilegal, é imoral ou engorda (...)"
    --------
    http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/48609/
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    "QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

    16 de abril de 2009

    O Globo

    Manchete: Governo reduz a economia com juros para gastar mais

    Superávit cai de 3,8% para 2,5% do PIB, mesmo com despesas em alta

    Diante da queda na arrecadação causada pela crise e do aumento das despesas, o governo anunciou forte redução da economia para pagar juros da dívida este ano. A meta do superávit fiscal caiu de 3,8% para 2,5% do PIB,o que libera R$ 40,25 bilhões para gastos de custeio e investimentos de União, estados, municípios e Petrobras. Só a estatal, principal investidora do PAC, terá R$ 15 bilhões a mais para os projetos. Já o governo federal está liberado para gastar mais R$ 23,2 bilhões. O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê que, entre 2010 e 2012, o superávit será de 3,3%. Para o ministro Mantega, a medida não representa risco de descontrole das contas. Em debate no Fórum Econômico Mundial, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga disse que "há cheiro de populismo no ar" nas medidas que vêm sendo tomadas contra a crise na América Latina. (págs.1, 19, Míriam Leitão e Carlos A. Sardenberg e editorial "Fora de hora")

    Socorro de mais R$ 400 milhões

    Sob pressão dos prefeitos e por ordem do Planalto, a área econômica enviará ao Congresso projeto de reclassificação de tributos que libera mais R$ 400 milhões para estados e municípios. (págs. 1 e 4)

    Mínimo em 2010 deve ir a R$ 506

    O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias enviado ao Congresso prevê salário mínimo de R$ 506,50 a partir de Janeiro de 2010. A estimativa de reajuste é de 8,9%, apesar da crise. (págs. 1 e 5)

    Truculência no caminho do trabalho

    Agentes da SuperVia espancaram e chutam passageiros de trem na estação de Madureira

    Para lidar com vagões de trens superlotados - um problema agravado por causa da greve dos ferroviários - pelo menos dez agentes da SuperVia espancaram e ofenderam passageiros, ontem, na estação de Madureira. Os funcionários chegaram a improvisar chicotes com o cordão de seus apitos. As cenas foram filmadas pela TV Globo e três passageiros foram à 29ª DP (Madureira) registrar queixa. Em nota, a SuperVia informou que lá demitiu quatro agentes. O comando da PM pediu explicações a um policial que assistiu passivamente à pancadaria. (págs. 1 e 10)

    Ministros participam da farra de passagens

    Três ministros licenciados da Câmara - José Múcio, Reinhold Stephanes e Geddel Vieira Lima - continuaram usando passagens aéreas da Casa. Parlamentares licenciados perdem esse direito. A Procuradoria da República deu 30 dias à Câmara para regulamentar o uso das passagens. O deputado Fábio Faria mentiu sobre o ressarcimento de passagens utilizadas por terceiros. (págs. 1 e 3)


    Obama: relação com Cuba deve ser pragmática

    O presidente dos EUA afirma, em artigo do GLOBO, que as relações Cuba-EUA são um exemplo de um debate nas Américas parado no século XX. "Precisamos de ações pragmáticas que promovam nossa prosperidade.” (págs. 1, 25 e 26)

    ONGs criticam mudança na lei ambiental

    A redução de exigências ambientais para o licenciamento de rodovias provocou protestos de ONGs e da ex-ministra Marina Silva: "Estão fazendo política de terra arrasada com a legislação ambiental". (págs. 1 e 9)

    Salada do brasileiro é feita de agrotóxico

    As frutas e as hortaliças consumidas no Brasil estão com uma quantidade alarmante de agrotóxicos, alertou ontem a Anvisa. Uma análise de 17 alimentos em 25 estados revelou que nenhum escapa dos pesticidas, alguns deles contaminados por agrotóxicos de uso proibido. O pior caso é o do pimentão, com 64% de contaminação. Depois vêm morango, uva e cenoura. O ministro da Saúde disse que parou de comer pimentão. (págs. 1 e 28)

    Charge Chico

    Cara a tapa

    - Quem vai encarar o cara?

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    Folha de S. Paulo


    Manchete: Governo terá R$ 23,2 bi a mais para gasto neste ano

    Meta do superávit cai para 2,5% do PIB; mínimo deve ir a R$ 506 em 2010

    Ante a queda repentina da arrecadação, devido à crise econômica, o governo anunciou que reduzirá a meta de superávit fiscal deste ano de 3,8% para 2,5% do PIB. Com as brechas existentes na lei, a meta pode cair a até 1,5%.

    Superávit fiscal é a economia que União, estatais, Estados e municípios fazem para abater a dívida pública. Com a nova meta, o aperto será o menor em dez anos.

    A medida abrirá uma folga de ao menos R$ 23,2 bilhões no Orçamento -equivalente a metade do gasto federal anual com educação -, que pode ser usada em novas despesas, benefícios tributários ou para absorver queda não prevista na receita. (págs. 1 e B1)

    Petrobras usa ONG de petista para financiar festas na Bahia

    A Petrobras contratou ONG dirigida por Aldenira Sena, vice-presidente do PT da Bahia, para gerenciar R$ 1,4 milhão destinado a festas de São João em 26 cidades.

    Segundo Sena, que diz estar se afastando da ONG, a entidade reembolsa empresas que atuam nas festas. A Petrobras diz que sua relação com a organização é contratual; seu presidente, José Sérgio Gabrielli, nega uso político da verba. (págs. 1 e A4)

    Funcionários de estação de trens agridem usuários no RJ

    Funcionários da estação de trens de Madureira (zona norte do Rio) foram filmados agredindo usuários que tentavam entrar nos vagões lotados. As agressões, a socos e chicotadas com cordas de apitos, só cessaram quando as portas se fecharam.

    A Polícia Civil deve abrir inquérito. Segundo a SuperVia, que administra as ferrovias do Rio, os funcionários "se excederam", e quatro deles foram demitidos. (págs. 1 e C1)


    Foto legenda: Usuários embarcam em trem em Queimados (Baixada Fluminense); no destaque, agente é filmado durante agressão a passageiros na estação de Madureira, no Rio

    PV obteve em SP R$1,35 milhão de imobiliárias

    Aliado do prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), o PV recebeu R$ 1,35 milhão da Associação Imobiliária Brasileira nas eleições municipais do Estado em 2008.

    O partido obteve só o 11° lugar no número de prefeitos e vereadores eleitos em São Paulo. Seu presidente, José Luiz Penna, diz não conhecer a AIB e afirma que as doações são públicas. (págs. 1 e A6)

    Emprego formal volta a registrar pequena alta

    Em março, puxada pela construção civil, a geração de postos de trabalho com carteira assinada no Brasil cresceu pelo segundo mês consecutivo, de acordo com o Ministério do Trabalho.

    Foram criadas 34.818 vagas no mês passado, ante 9.179 abertas em fevereiro. O resultado, porém, não impediu que o saldo do trimestre fosse negativo (57.551 postos a menos). (págs. 1 e B4)

    Nova regra para licenças beneficia rodovias do PAC

    O afrouxamento das regras de licenciamento ambiental de estradas, aprovado pela Câmara dos Deputados, beneficiará 40% das 140 obras do setor previstas no PAC. O cálculo é do Ministério dos Transportes.

    Para a pasta, asfaltamento e duplicação de rodovias não implicam impacto ambiental significativo. As novas regras ainda precisam ser votadas no Senado. (págs. 1 e B3)

    Obama institui "czar da fronteira" com o México

    O presidente dos EUA, Barack Obama criou um cargo, apelidado de "czar da fronteira", para cuidar das questões da divisa com o México, como tráfico, relata Sérgio Dávila. Alan Bersin, ex-funcionário da gestão Bill Clinton (1993-2001), será o "czar". Obama chega hoje ao México, de onde vai à Cúpula das Américas. (págs. 1 e A14)


    Editoriais

    Leia "2010 já começou", sobre propaganda de governos; e "Diplomacia da provocação", acerca da Coreia do Norte. (págs. 1 e A2)

    Leandra Peres: Queda nos juros permite que aperto fiscal seja relaxado

    O governo não correu riscos. Anunciou um aperto fiscal menor em 2009, que será atenuado pela queda nos juros, e conseguirá encerrar o ano, salvo catástrofes, em boa situação fiscal.

    Como a dívida cresce menos (o governo estima que, neste ano, deixará de gastar cerca de R$ 15 bilhões devido ao juro menor), é possível economizar menos. (págs. 1 e B1)

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    O Estado de S. Paulo


    Manchete: Governo afrouxa meta fiscal e terá mais R$ 40 bi para gastar

    Redução do superávit para 2,5% do PIB vale para 2009 e 2010, ano eleitoral

    O governo federal anunciou ontem medidas para acelerar os gastos públicos em 2009 e no ano eleitoral de 2010. Ao reduzir a meta de superávit primário (economia para pagar juros da dívida), de 3,8% para 2,5% do PIB, abriu uma folga de mais de R$ 40 bilhões para usar ainda neste ano. Será o menor esforço fiscal desde 1999. O governo ainda tem uma margem de manobra para afrouxar em mais de R$ 30 bilhões o esforço fiscal de 2009, reduzindo a meta para 1,5%. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que as mudanças respeitam uma política anticíclica - de crescimento econômico - em ano de queda na arrecadação. Ele negou que o compromisso com a solidez fiscal seja afetado. A ideia, segundo Paulo Bernardo (Planejamento), é garantir a manutenção das despesas do PAC e da área social. (págs. 1, B1 e B3)


    Análise: Rolf Kuntz
    Sem óleo nas contas públicas
    Petrobras e administração fiscal será benéfica se o governo estiver disposto a enfrentar responsabilidades na gestão das finanças públicas. (págs. 1 e B2)

    BB e BNDES darão crédito extra para o agronegócio

    O governo anuncia hoje a abertura de linha de crédito para a agroindústria. Por intermédio do Banco do Brasil e do BNDES, deverão ser ofertados R$ 10 bilhões, com taxas de juro especiais, para o setor melhorar seu capital de giro, informa o repórter João Domingos. O presidente Lula quer definir logo as regras por causa da queda das exportações provocada pela crise financeira global. (págs. 1 e B4)

    Irã oferece diálogo com o Ocidente sobre plano nuclear

    O presidente Mahmoud Ahmadinejad anunciou que o Irã apresentará propostas para "resolver seu problema nuclear" com o Ocidente. Após vários sinais de abertura emitidos pelos EUA, Abmadinejad adotou um tom conciliatório. Disse achar "excelente" que a questão seja superada pela via diplomática. O governo americano declarou que ainda espera pela proposta iraniana. (págs. 1, A11 e A12)

    Foto legenda: Afeganistão: mulheres contra 'lei do estupro'

    Afegãs protestam contra nova lei do país que permite aos xiitas exigir sexo de suas mulheres; centenas de xiitas atacaram as manifestantes, aos gritos de 'cadelas'. (págs. 1 e A14)

    Plano de saúde pode virar 'fundo de capitação'

    A Agência Nacional de Saúde Suplementar já discute com empresas do setor a criação de novos planos de saúde. A ideia é criar sistema em que o beneficiário formaria um fundo para pagar uma cobertura definida. (págs. 1 e A18)

    Ministros usam verbas da Câmara para viajar

    Os ministros José Múcio Monteiro, Geddel Vieira Lima e Reinhold Stephanes, deputados federais licenciados, continuam a usar passagens aéreas pagas pela Câmara, informa o site Congresso em Foco. (págs. 1 e A4)

    Chicote, arma para fechar a porta do trem

    Agentes da Supervia, concessionária de trens do Rio, foram flagrados agredindo usuários em Madureira com socos, pontapés e chicotes improvisados. Os funcionários tentavam manter fechadas as portas do trem, lotado em razão da greve dos ferroviários. A Supervia demitiu os agentes, mas alega que "a situação era de descontrole". (págs. 1, C1 e C3)

    Foto legenda: Violência – Funcionário chicoteia passageiro em trem no Rio

    Educação: Professor deve ter concurso nacional

    Ideia é fixar padrão mínimo para o ensino básico em todo o País. (págs. 1 e A20)

    Notas & Informações: Petrobras fora da meta fiscal

    A decisão de isentar a Petrobrás de contribuir para a meta fiscal é positiva. A empresa é dedicada a operações típicas de mercado. Não tem sentido subordiná-la às conveniências do equilíbrio fiscal. (págs. 1 e A3)

    Análise: Roger Cohen

    The New York Times

    Deter Teerã já não é mais possível
    Agora é tarde para impedir os iranianos de obter o know-how nuclear. (págs. 1 e A12)

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    Jornal do Brasil


    Manchete: "Brasil está bem para a crise", elogia FHC

    Tucanos alinhados com avaliação do governo sobre a economia brasileira

    Integrantes do governo tucano, como Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga e Joaquim Levy, expuseram a condição privilegiada do Brasil diante da crise financeira internacional. "O país está bem posicionado em relação a outras economias", reconheceu FHC, durante o Fórum Econômico Mundial da América Latina, no Rio, embora tenha feito críticas ao atual governo. “Estamos com ótima saúde", completou o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O presidente Lula foi aplaudido ao afirmar que o FMI deve emprestar dinheiro sem as condições impostas no passado. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)

    Selvageria contra usuários dos trens

    Quatro seguranças são demitidos

    À base de chicotadas, socos, pontapés e xingamentos racistas, passageiros foram amontoados ontem por seguranças nos trem da SuperVia, em cenas f1agradas pela TV Globo. Quatro funcionários foram demitidos por intervenção do governador Sérgio Cabral. Segundo a concessionária, "embora as transgressões não justifiquem os excessos", os passageiros viajavam sobre o trem, tentavam bloquear as portas e invadiram a cabine de cauda, destruindo extintores. (págs. 1 e A12)

    Foto legenda: Agressão - Segurança ataca um dos passageiros. Eles asseguram que a violência é corriqueira nas estações

    Ousadia fiscal com salário mínimo alto

    O governo decidiu manter a política de reajuste do salário mínimo, o que elevará seu valor de R$ 465 para R$ 506,50 no ano, que vem. Mas baixou a meta da economia a ser feita este ano pelo setor público (superávit primário), de 3,8% para 2,5% do Produto Interno Bruto. (págs. 1 e País A10)

    PF multa lojas no Shopping Leblon

    Sete lojas do Shopping Leblon, um dos polos cariocas de consumo sofisticado, foram multadas ontem na "primeira de uma série" de operações da Polícia Federal e da Secretaria Estadual de Fazenda. O objetivo é coibir a venda de produtos sem nota fiscal. (págs. 1 e Cidade A11)

    Pimentão, o novo vilão da mesa

    Depois de analisar 1.773 amostras de 17 alimentos muito consumidos pelos brasileiros, a Anvisa constatou: o pimentão tem as maiores quantidades de agrotóxicos. O tomate, que antes liderava o ranking, ainda preocupa, assim como a uva, o morango e a cenoura. (págs. 1 e País A6)

    Sociedade aberta

    Wagner Granja Victor
    Presidente da Cedae

    Debate no Fórum mostra como crescer com sustentabilidade. (págs. 1 e A3)

    Sociedade aberta

    Brian Latell
    Historiador

    As qualidades de Raúl Castro são seus defeitos. (págs. 1 e A22)


    Sociedade aberta

    Lauro Schuch
    Vice-presidente da OAB-RJ

    Portabilidade dos planos de saúde chega em boa hora. (págs. 1 e A15)


    Sociedade aberta

    Marcelo Medeiros
    Jornalista

    Os absurdos contratos temporários de servidores. (págs. 1 e A9)

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    Correio Braziliense


    Manchete: Crise moral atinge a Câmara

    Após o caso do deputado Fábio Faria (PMN-RN), flagrado usando dinheiro público para pagar viagens de avião de sua então namorada Adriane Galisteu e de outros três artistas de TV, aparece inquérito do Ministério Público com centenas de indícios de irregularidade quanto ao uso da cota de passagens aéreas pelos parlamentares. Depois da revelação, pelo Correio, dos fantasmas na folha de pessoal, Michel Temer quer implantar ponto eletrônico para controlar a frequência dos funcionários efetivos e comissionados. (págs. 1 e Tema do Dia, 2 e 3)

    Dilma lá

    Em entrevista a uma rádio, presidente Lula admite que trabalha para a chefe da Casa Civil sucedê-lo (págs. 1 e 7)

    Diretas já

    Comício histórico que reuniu 1,5 milhão de pessoas no Vale do Anhangabaú completa 25 anos hoje (págs. 1 e 9)

    R$ 506

    É o valor do salário mínimo previsto para janeiro de 2010 (págs. 1 e 18)

    Contra a crise: Governo afrouxa nó sobre as próprias contas

    Ministro do Planejamento anuncia redução de 3,8% do PIB para 2,5% do PIB a meta deste ano para o chamado superávit primário — dinheiro que o governo economiza para amortizar a dívida pública. Com isso, abrirá espaços para R$ 40 bilhões em novos gastos com recursos de seu caixa e da Petrobras. Ideia é estimular a economia. (págs. 1 e 18)

    Amigo do peito: Brasil quer inclusão de Cuba na Cúpula das Américas

    Assessor palaciano afirma que o presidente Lula conseguiu do colega colombiano Álvaro Uribe apoio para a proposta de incluir a ilha governada pelos irmãos Castro na Cúpula das Américas, que se reunirá no fim de semana. Mas o próprio Uribe desconversa. “Sobre esse tema, não posso antecipar nada”, declarou. (págs. 1 e 29)

    Educação: Estudo derruba mito da evasão escolar no Brasil (págs. 1 e 16)


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    Valor Econômico


    Manchete: Corte de superávit põe R$ 40,2 bi na economia

    Uma ousada ação anticíclica foi anunciada ontem pelo governo federal para tentar manter a economia em crescimento. O superávit primário do setor público, antes previsto em 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, será agora reduzido para 2,5%. Considerada a última projeção oficial para o PIB deste ano, de R$ 3,092 trilhões, esse alívio na política fiscal libera o setor público para gastar cerca de R$ 40,2 bilhões além do que permitiria a meta anterior.

    A mudança ainda depende de aval do Congresso a projeto que vai alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009. Segundo os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Fazenda, Guido Mantega, a expectativa é que não haverá dificuldades para a aprovação do texto com as novas metas fiscais. (págs. 1 e A3)

    Vale e CSN em acordo sobre Casa de Pedra

    A Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) estão perto de fechar um acordo para pôr fim a uma batalha jurídica que já dura cinco anos pelo minério de ferro de Casa de Pedra, a mina de propriedade da siderúrgica.

    Fontes próximas às empresas revelaram que o acerto está sendo feito extrajudicialmente e já tem suas bases estabelecidas. Agora, só depende da aprovação dos conselhos das duas companhias. O Valor apurou que Roger Agnelli e Benjamin Steinbruch, presidentes das duas empresas, estão pessoalmente envolvidos nas negociações. Procuradas, a Vale não quis se manifestar e a CSN também não comentou o assunto. (págs. 1 e B7)

    Bradesco Seguros se associa ao Fleury

    A Bradesco Seguros, dona da maior empresa de planos de saúde do país, comprou participação acionária minoritária no grupo Fleury, segunda maior rede brasileira de laboratórios. A seguradora fez um aporte de valor não revelado na holding Integritas Participações, que controla o Fleury.

    Segundo fontes ouvidas pelo Valor, a venda de parte do capital pode ser um indício de que o Fleury promoverá mudanças em sua estrutura acionária. "Eles têm muitos sócios e fica difícil fazer, por exemplo, uma abertura de capital quando o mercado estiver menos volátil", disse um executivo do setor. "No momento não pensamos em IPO por causa da atual instabilidade. Mas a ideia não está descartada para o futuro", diz Aparecido Bernardo Pereira, presidente da Integritas. (págs. 1 e B1)

    Sérgio Cabral é o preferido para vice de Dilma

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que o vice ideal para sua candidata à sucessão, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, é o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), mantém-se no páreo. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o deputado federal Ciro Gomes, apesar de bem avaliados pelo presidente, são descartados por estarem filiados ao PSB e não ao PMDB.

    O presidente monta a chapa de Dilma com a certeza de que a campanha de seu principal opositor, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), terá seu discurso de crise econômica esvaziado pela recuperação dos indicadores em 2010.

    Ontem, pela primeira vez, além de assumir publicamente a candidatura Dilma, o presidente descartou a hipótese de disputar novamente o cargo nas eleições presidenciais de 2014. (págs. 1 e A11)

    Mangels vai investir no México

    A ambição de colocar sua divisão de rodas de alumínio no mesmo nível dos maiores fabricantes do mundo está por trás da intenção da brasileira Mangels em se internacionalizar, com uma primeira fábrica no México, segundo Robert Max Mangels. A decisão final e os detalhes do projeto serão acertados até o fim do ano. Para a Mangels, o mercado do Mercosul já está saturado. A despeito da retração nas vendas de automóveis nos EUA, a direção da empresa sente a necessidade de se aproximar dos clientes da América do Norte. Daí a opção pelo México como o destino mais provável da primeira fábrica fora do Brasil. A operação mexicana deve receber investimento próximo de US$ 15 milhões. (págs. 1 e B8)

    Juro menor no crédito à habitação

    O governo quer que os bancos repassem aos mutuários do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) os ganhos com a mudança na remuneração da caderneta. A ideia é que os contratos de financiamento antigos também sejam beneficiados e não só os que venham a ser assinados. Estudos apontam que a solução mais adequada é reduzir a remuneração fixa da poupança, hoje de 6% ao ano. "Se não mexer nisso, continuará existindo um piso para a redução da Selic", diz um ministro da área econômica. A ideia é que os juros dos financiamentos antigos, de 12% ao ano, também sejam reduzidos para evitar que só os bancos ganhem com a mudança. (págs. 1 e C5)

    AL tem lugar indefinido na política de Obama

    O presidente dos EUA, Barack Obama, viajará à América Latina nesta semana para reafirmar à região que ela tem seu lugar na política externa americana. Obama visita o México hoje e participa da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, a partir de amanhã. A grande questão é se o presidente pode fazer algo além da declaração de boa vontade.

    Obama pode ser pressionado a mostrar resultados concretos da viagem. Por exemplo, ele provavelmente enfatizará a necessidade de proteger os mais pobres contra a crise econômica global, mas terá pouco a oferecer além da ajuda multilateral já acertada na reunião do G-20. (págs. 1 e A13)

    Governo paulista adere à quebra do sigilo bancário sem autorização judicial (págs. 1 e A4)


    Pequena reação do emprego

    A queda do emprego formal no país em janeiro fez com que o primeiro trimestre do ano tivesse o pior resultado desde 1999, com a perda de 57.751 postos de trabalho, apesar do saldo positivo de março, com a geração líquida de 34.818 vagas - as admissões no mês passado superaram 1,4 milhão. (págs. 1 e A4)

    Freada Industrial nos EUA

    A produção industrial nos EUA caiu 1,5% em março, em relação a fevereiro, atingindo o nível mais baixo desde dezembro de 1998. Na comparação com o mesmo mês de 2008, o recuo foi de 13%. No trimestre, o indicador registrou queda de 20%, o pior resultado trimestral desde dezembro de 2007. (págs. 1 e A13)

    Setor de música volta a crescer

    Após três anos consecutivos de retração, o mercado fonográfico brasileiro apresentou crescimento de 3,5% em 2008, movimentando R$ 359,9 milhões. O segmento de música digital já representa 12% do mercado. (págs. 1 e B3)

    Anac endurece com aéreas

    A Agência Nacional de Aviação Civi1 (Anac) vai endurecer as regras que definem compensações aos passageiros, vítimas de atrasos, cancelamentos de voos e "overbooking". A proposta preliminar, aprovada na terça-feira, ficará em consulta pública até 15 de maio. (págs. 1 e B4)

    Valcucine volta ao país

    A Valcucine, grife italiana de cozinhas de luxo, volta ao Brasil após uma “gestão ruim" da marca entre 2002 e 2007. A estratégia agora é que o país seja o segundo mercado, depois da Itália, para projetos que custam, em média, R$150 mil, diz Frank Ferrante. (págs. 1 e B5)

    Gás em Santa Catarina

    A estatal distribuidora de gás de Santa Catarina, SCGás, teve o primeiro prejuízo de sua história no último trimestre de 2008, prejudicada pelas enchentes no Estado. Apesar disso, vai investir 33% mais em 2009, para expansão da rede. (págs. 1 e B9)

    Exportação de álcool

    Com a demanda externa por biocombustíveis desaquecida, as exportações brasileiras de álcool caíram 46% no primeiro trimestre, mas, com preços internos ainda menos atraentes, os volumes comprometidos com o exterior entre abril e maio já ultrapassam 500 milhões de litros. (págs. 1 e B11)

    "Private equity" tem US$ 11 bi

    Fundos de “private equity” têm cerca de US$ 11 bilhões para investirem empresas brasileiras. Pesquisa com os 300 maiores gestores do mundo dedicados a paises mercados emergentes mostra que o Brasil só perde para a China em intenção de investimentos. (págs. 1 e C14)

    Ideias

    Eliana Cardoso: uso da moeda global retiraria dos países a independência da própria política monetária. (págs. 1 e A2)

    Ideias

    Fernando Filgueiras: pacto pode dar sentido público ao Judiciário. (págs. 1 e Al4)

    Ideias

    Maria Inês Nassif: candidatura de Ciro Gomes para reforçar a de Dilma Rousseff faz sentido. (págs. 1 e A10)
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