PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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segunda-feira, junho 25, 2007

XÔ! ESTRESSE: MÁRTIRES...





[Chargistas: Glauco, Junião, Lane, Mariosan].

RENAN CALHEIROS: UMA SAÍDA À FRANCESA?

Aliados e Planalto buscam "saída honrosa" para Renan Calheiros.

Reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais aliados no Senado estão preocupados em deixar uma brecha política e jurídica que permita a Renan Calheiros (PMDB-AL) uma saída honrosa. Entre as possibilidades está o licenciamento da presidência do Senado, renúncia ao comando da Casa ou, no limite, renúncia ao mandato sem perder o direito de concorrer nas próximas eleições. O Planalto teme que uma crise longa prejudique sua agenda legislativa, dificultando a aprovação de itens de interesse do governo, como a prorrogação da CPMF, o imposto do cheque, e da DRU (Desvinculação de Receitas da União), instrumentos fundamentais para fechar as contas públicas. Renan é acusado de usar o lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior, para pagar aluguel e pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento. Para comprovar que seus ganhos eram compatíveis com os pagamentos, Renan apresentou documentos que apontam para um ganho de R$ 1,9 milhão, nos últimos quatro anos, com a venda de gado. Reportagem do "Jornal Nacional" lançou suspeita sobre esse ganho. A reportagem contestou autenticidade das notas fiscais de venda de gado apresentadas pela defesa de Renan. O Conselho de Ética pediu para a Polícia Federal periciar a autenticidade dos documentos apresentados por Renan. A perícia verificou que Renan entregou notas fiscais com indícios de fraude, além de documentos que apresentam, entre si, uma "diferença" de 511 cabeças de gado na venda declarada, cerca de R$ 600 mil, quase um terço do que ele afirma ter ganho com atividades agropecuárias desde 2003. Folha Online.

RENAN CALHEIROS vs SIBÁ: CAPITÃO DA FROTA vs MARUJO



O consórcio governista acomodou Sibá Machado (PT-AC) na cadeira de presidente do Conselho de Ética do Senado com o propósito deliberado de proteger Renan Calheiros (PMDB-SP). Nos últimos dias, porém, o grupo fiel a Renan passou a observar Sibá com um pé atrás. Criticam-no de forma acerba. Em privado, chamam-no até de “traidor”. Integrantes da tropa de choque de Renan decidiram procurar a líder do PT, Ideli Salvati (SC). Foi dela a idéia de confiar a Sibá a presidência do conselho, e por conseqüência, o comando do processo contra Renan. Pretende-se pedir a Ideli que “enquadre” Sibá. Os aliados do presidente do Senado enxergam na movimentação do “traidor” um súbito viés anti-Renan. Acham, por exemplo, que Sibá não tinha nada que envolver a Polícia Federal na perícia dos papéis que Renan apresentou em sua defesa. Afirmam que o trabalho deveria ter sido realizado exclusivamente por técnicos do Senado. Irritaram-se também com a resposta dada por Sibá a uma questão formulada por Demóstenes Torres (DEM-GO) na última reunião do Conselho de Ética. O generalato de Renan vinha tratando a investigação contra o seu comandante como mero procedimento preliminar. Para Demóstenes, Renan já é réu num processo por quebra de decoro parlamentar. Instado a elucidar a dúvida, Sibá deu razão a Demóstenes, que lhe deu os "parabéns". A tropa de Renan suspeita, de resto, que Sibá foi à reunião do Conselho de Ética, na semana passada, já decidido a propor o aprofundamento das investigações contra o “aliado”. A desconfiança foi tonificada pelo fato de que, ao encaminhar a favor do adiamento, Sibá não o fez de improviso. Ele leu uma folha de papel redigida previamente. Um texto que os "aliados" desconheciam. Critica-se Sibá também por conta de um grupo de trabalho que ele constituiu para definir os próximos passos da investigação. Um lugar-tenente de Renan no Conselho de Ética revelou ao blog que causou enorme estranheza o fato de Sibá ter agregado a esse grupo estratégico senadores que, em público, têm manifestado posições contrárias ao arquivamento do processo. Entre eles Demóstenes Torres. Não é só: a tropa de Renan abespinhou-se com Sibá ao saber que o senador, suplente da ministra Marina Silva (Meio Ambiente), ameaçara confiar a relatoria do processo não a um relator governista, mas a uma trinca de senadores, incluindo representantes da oposição. O processo contra Renan já teve dois relatores. O primeiro, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), recomendou o arquivamento do caso, sem nenhum tipo de investigação, 48 horas depois de ter recebido a incumbência. Como a idéia não colou, Cafeteira pediu licença, alegando problemas de Saúde. O segundo relator, Wellington Salgado (PMDB-MG), chegou a redigir um aditivo ao relatório de Cafeteira. Propunha, de novo, o arquivamento sumário do processo. Também não colou. E Salgado renunciou à relatoria menos de 24 horas depois de tê-la assumido. Busca-se agora o terceiro relator. Renan e seus asseclas defendem a escolha de um nome amistoso. Menciona-se o líder do PMDB, Valdir Raupp (RO). Sibá diz, para desassossego de seus críticos, que Raupp freqüenta o Conselho de Ética na condição de membro suplente. Só poderia virar relator se passasse a ocupar uma vaga de titular do conselho. O blog tentou ouvir Sibá neste domingo (25). O repórter telefonou para a casa do senador, em Rio Branco (AC), três vezes. Em todas as tentativas, informou-se que o presidente do Conselho de Ética estava “ocupado”. Nesta segunda, Sibá deve anunciar sua decisão quanto à escolha do relator. Logo, logo o mundo político ficará sabendo se o senador foi ou não “enquadrado”. Escrito por Josias de Souza, Folha Online, foto Lula Marques/Folha.

RENAN CALHEIROS: QUEM TEM AMIGOS, TEM TESOUROS...

Processo contra Renan continua sem relator; aliados querem adiar votação

O presidente do Conselho de Ética do Senado, Sibá Machado (PT-AC), ainda não encontrou um nome para substituir o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) na relatoria do processo contra o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Sibá passou o final de semana no Acre, mas manteve contatos telefônicos em busca de um nome para o cargo. Desde a semana passada, Sibá vem encontrando dificuldades para achar o substituto de Cafeteira. Diante do impasse, o senador não descarta repassar aos líderes da base aliada a escolha do novo relator. Sibá adiantou que os aliados têm preferência no cargo uma vez que o relator original do processo integra a base de sustentação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os aliados de Renan não cobram pressa para a escolha do relator. A estratégia de parte do peemedebistas é adiar ao máximo o processo e dessa forma tirar Renan do foco das denúncias. Renan é acusado de usar o lobista Cláudio Gontijo, da Mendes Júnior, para pagar o aluguel e a pensão de Mônica, com quem tem uma filha fora do casamento. Para comprovar que seus ganhos eram compatíveis com os pagamentos, Renan apresentou documentos que apontam para um ganho de R$ 1,9 milhão, nos últimos quatro anos, com a venda de gado. Reportagem do "Jornal Nacional" lançou suspeita sobre esse ganho. A reportagem contestou autenticidade das notas fiscais de venda de gado apresentadas pela defesa de Renan. O Conselho de Ética pediu para a Polícia Federal periciar a autenticidade dos documentos apresentados por Renan. A perícia verificou que Renan entregou notas fiscais com indícios de fraude, além de documentos que apresentam, entre si, uma "diferença" de 511 cabeças de gado na venda declarada, cerca de R$ 600 mil, quase um terço do que ele afirma ter ganho com atividades agropecuárias desde 2003. Por outro lado, a oposição espera que Sibá escolha o substituto de Cafeteira o mais rápido possível para que o processo tenha prosseguimento no conselho. Sibá disse que só vai dar prosseguimento à representação contra Renan depois da escolha do novo relator. O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), se ofereceu para relatar o processo contra Renan. Raupp, no entanto, é suplente do conselho. Para assumir a relatoria, teria que substituir em definitivo um dos senadores do partido no Conselho de Ética. Na semana passada, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) chegou a assumir a relatoria do processo por menos de 24 horas. Salgado voltou atrás depois que o conselho decidiu adiar mais uma vez a votação do relatório de Cafeteira --que inocenta Renan das denúncias de que teria recebido dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também disse estar disponível para a função. Mas há resistências sobre o nome do petista uma vez que Suplicy vem cobrando maiores investigações sobre Renan. No relatório de Cafeteira, não foram incluídas as denúncias de que o presidente do Senado teria fraudado notas fiscais para comprovar rendimentos com a venda de gado em Alagoas. Gabriela Guerreiro, da Folha Online, em Brasília.

ANGRA DOS REIS 3: SOLUÇÃO ENERGÉTICA?


Projeto de Angra 3 deve ser aprovado hoje.

O projeto de construção da usina nuclear de Angra 3 deve ser aprovado na reunião desta segunda-feira (25) do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), órgão do governo federal que analisa assuntos do setor de energia. No início do mês, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, afirmou que "a expectativa era que o projeto de Angra 3 fosse aprovado." Ele disse também que o país precisaria de até oito usinas nucleares até 2030. Depois de Angra 3, as próxima usinas em análise seriam construídas no Nordeste e em São Paulo. O ministro admitiu que a questão dos rejeitos é um problema. Mas considerou que os avanços da ciência podem conduzir a um cenário, no futuro, em que se possa ter tecnologia para processar esses rejeitos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é responsável por dar a palavra final sobre Angra 3, já defendeu publicamente a construção da usina nuclear. Lula disse que “não tem nenhum sentido” não fazer Angra 3, pois é “uma energia limpa, que não polui e não contribui para o efeito estufa”. Segundo informações da Eletronuclear, estatal do setor de energia, a terceira usina nuclear brasileira poderá oferecer energia ao custo de R$ 138,14 por MWh, valor muito próximo dos preços registrados para energia termelétrica (R$ 138,45). O tempo de implantação da usina seria de seis anos e meio. Com potência de 1.350 MW e projeto similar à Angra 2, o empreendimento da nova usina encontra-se 30% concluído. Para construir Angra 3, serão necessários investimentos de R$ 7,184 bilhões. G1, (Com informações da Agência Estado e Valor Econômico). Foto divulgação.

JOAQUIM RORIZ: UM "GOL" DE PLACA?


Corregedor avisa que investigará Roriz.

O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), confirmou que pretende investigar o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), flagrado em uma conversa com o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura para tratar da divisão de R$ 2,2 milhões. Por meio de sua assessoria, Tuma informou que pedirá à Polícia Civil toda a documentação sobre o caso. O corregedor está no Uruguai para uma reunião do Parlamento do Mercosul e, segundo a assessoria, chega a Brasília na noite desta terça (26). Tuma, porém, pode nem começar a investigação. É que o PSOL avisou que pode entrar nesta semana com uma representação no Conselho de Ética do Senado pedindo abertura de processo contra Roriz. Se o processo for aberto, Tuma terá que interromper ou nem iniciar a investigação contra o senador, assim como aconteceu no caso do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acusado de receber ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. O corregedor chegou a fazer uma apuração sobre o caso, mas parou os trabalhos depois que o Conselho de Ética começou a investigar o assunto. Tuma, então, apenas repassou ao conselho o que havia feito em relação a Renan. O mesmo pode acontecer sobre as acusações contra Roriz. Durante as investigações da Operação Aquarela, a Polícia Civil do Distrito Federal gravou uma conversa entre Roriz e o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklin de Moura em que tratam da divisão de R$ 2,2 milhões. A operação desbaratou um suposto esquema de desvio de dinheiro do BRB. O ex-presidente do BRB foi preso pela polícia na operação. Ele é apontado como chefe do esquema. A origem do dinheiro seria um cheque do presidente do Conselho de Administração da Gol, Nenê Constantino. Segundo a assessoria da Gol, Constantino deu o cheque de R$ 2,2 milhões ao senador, que, após compensá-lo no Banco de Brasília (BRB), retirou R$ 300 mil a título de empréstimo e devolveu o restante ao empresário. O cheque seria o último pagamento feito pela Agrícola Xingu pela compra de uma fazenda de Constantino. Em uma das conversas interceptadas pela polícia, o ex-presidente do BRB avisa a Roriz que mandaria o dinheiro para a casa dele, em uma área nobre da capital federal. Minutos depois, Tarcísio Franklin de Moura sugere que a partilha seja feita no escritório de Nenê Constantino, em Brasília. O senador aprova a sugestão. Por meio de assessores, Roriz respondeu que se tratava de um negócio particular. Ele teria pedido dinheiro emprestado ao empresário Nenê Constantino para comprar uma bezerra, no interior de São Paulo. Ao então presidente do BRB, o senador teria pedido que descontasse o cheque, do Banco do Brasil, no caixa do BRB, uma operação considerada legítima. Embora tenha dito que ficara com R$ 300 mil, devolvendo o restante ao dono, o que foi confirmado por Nenê Constantino na segunda versão dada por sua assessoria para a transação, Joaquim Roriz aparece nas gravações da polícia dizendo que o dinheiro é de muita gente. G1, Leandro Colon, Brasília. Foto-video matéria.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Medidas aéreas enfrentarão teste no próximo final de semana. BRASÍLIA - Apesar de o sistema de tráfego aéreo estar funcionando normalmente neste domingo, 24, e as primeiras medidas adotadas estarem apresentando os resultados esperados, os oficiais da Aeronáutica evitam falar que a crise está debelada e lembram que ainda há muitos caminhos a serem percorridos. (...) O Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, que passou o fim de semana de plantão, acompanhando passo a passo o desenrolar da situação no controle do trafego aéreo, juntamente com outros brigadeiros e coronéis, se sentia aliviado. Estadão, Tânia Monteiro.
Internado, ACM conversa com Mercadante sobre Renan. O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) continua hoje no Instituto do Coração (Incor) da capital paulista, onde está internado na unidade semi-intensiva do hospital desde o último dia 13 de junho devido a uma disfunção renal e insuficiência cardíaca. Segundo sua assessoria, ACM conversou na última sexta-feira com o senador Aloizio Mercadante (PT) sobre política e comentaram o escândalo envolvendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). br.noticias.yahoo.com
Emergentes fazem proposta à OMC sem apoio do Brasil. GENEBRA - Em uma iniciativa que pode minar a influência do Brasil nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), um grupo de países latino-americanos e outras economias emergentes apresentam uma nova proposta sobre como deve ocorrer o corte das tarifas de importação de bens industriais. O Brasil, assim como a Argentina, defende que o corte máximo deva ser de 50% nas tarifas. Para o grupo formado por México, Chile, Costa Rica, Peru e Colômbia, a taxa de cortes poderia ser de até 60%. Na semana passada, Brasil, Índia, Estados Unidos e Europa (grupo conhecido como o G-4) fracassaram na tentativa de chegar a um acordo na OMC durante uma conferência em Potsdam, na Alemanha. O motivo, segundo Bruxelas, foi a recusa do Brasil em aceitar cortes mais profundos em suas tarifas de importação de bens industriais. O chanceler Celso Amorim, porém, argumentou que a recusa teria ocorrido diante da proposta de abertura dos mercados agrícolas, considerada como insuficiente. Jamil Chade, do Estadão.
Pesquisa do PSDB diz que Lula obteria 3º mandato. Pesquisa nacional feita por encomenda do PSDB trouxe à tona um cenário confortável para Lula e adverso para o Congresso. Perguntou-se aos eleitores, por exemplo, se reelegeriam Lula para um terceiro mandato. A maioria (56%) respondeu “sim”. Inquiridos sobre a hipótese de fechamento do Legislativo, um percentual ainda maior (58%) declarou que apoiaria a idéia. Foram ouvidas 3.500 pessoas em todo país. Responderam a um questionário de 65 perguntas. Conforme noticiado aqui no blog em março, foram elaboradas pelo sociólogo Antonio Lavareda e pelo deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR). A portas fechadas, a cúpula do tucanato digere os dados, mantidos, por ora, sob sigilo. Folha Online.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2007-06-24_2007-06-30.html#2007_06-25_02_09_55-10045644-0
Ministro anuncia acordo que reduzirá preço de remédio anti-Aids. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta segunda-feira que irá assinar com o laboratório Abbott um documento de redução voluntária do preço do medicamento Kaletra, que integra o coquetel anti-Aids. Segundo o ministro, que participa de sabatina da Folha, o acordo irá diminuir o preço do produto em 30%. Esta seria a segunda vez que o laboratório reduz voluntariamente o preço do Kaletra --a primeira foi em 2005. A data para a assinatura do documento não foi confirmada. Folha Online, Gabriela Manzini.

PAC-PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO & LEI DE LICITAÇÕES

Reforma da Lei de Licitações é insuficiente para evitar fraudes.

Aposta do governo Lula para embalar seu Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a reforma da Lei de Licitações - alteração de 20 artigos da Lei 8.666/93 - é insuficiente para evitar fraudes e desvios como aqueles que a Operação Navalha atribuiu à Gautama, empreiteira de Zuleido Veras com trânsito aberto em ministérios, secretarias, governos estaduais e prefeituras. O alerta é de procuradores que atuam no combate à improbidade e atos lesivos ao Tesouro. As construtoras menores, rotineiramente alijadas de grandes contratos, também se rebelam. Denunciam os “editais criativos”, que restringem participação de maior número de concorrentes.O texto original do Executivo, com aval do Palácio do Planalto, sofreu alterações na Câmara, que aprovou nova redação, o substitutivo 32/07. No Senado, em regime de urgência, o projeto também foi alterado, antes de passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Deve ir a plenário nos próximos dias, apesar da forte pressão exercida por empreiteiras, de olho no grande baú de obras públicas que o PAC promete abrir na praça. “O projeto que a Câmara aprovou deixa algumas brechas que facilitam fraudes e irregularidades”, adverte o procurador de Justiça João Francisco Viegas, coordenador das promotorias da Cidadania e da Justiça, braço do Ministério Público de São Paulo que investiga corrupção.O projeto 7709/07, de autoria do Executivo, previa o uso do regime de pregão eletrônico na contratação de obras, mas sem referência de valores. Na Câmara esse valor foi fixado em R$ 340 mil no Projeto de Lei Complementar 32. “É uma limitação absurda porque insignificante para uma obra”, avalia o procurador. Na CCJ do Senado, no entanto, o valor do pregão subiu para R$ 3,4 milhões. “É bem mais razoável”, calcula Viegas. “Só se resolve esse problema de licitações no Brasil se tivermos uma lei que defina objetivamente as exigências financeiras e técnicas no edital”, sustenta o empresário Luciano Franco Barreto, ex-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Sergipe. Sua construtora, a Celi, mantém contratos com o poder público - um viaduto em Aracaju, orçado em R$ 15 milhões, uma adutora de R$ 37 milhões e ampliação do centro de treinamento do Senai, no Rio, por R$ 12 milhões. “É uma luta antiga por coisas simples. Quem legisla não quer dizer que está agindo de má fé. Mas do jeito que está desestimula o crescimento das pequenas e médias empresas. O governo coloca condições mais difíceis de serem atendidas pelo mercado. Acaba dando margem à improbidade. ”O novo texto, que será submetido ao plenário do Senado, adota o pregão, que passará a ser obrigatório para todas as licitações do tipo menor preço cujo valor estimado seja de até R$ 3,4 milhões para obras e R$ 85 milhões para compras e serviços. Valores superiores seguem sendo licitados pelo sistema tradicional. O pregão também poderá ser utilizado nas licitações internacionais. Os editais serão divulgados inclusive pela internet. A ação de testas-de-ferro poderá ser coibida. Os laranjas são usados por empresas impedidas de fechar contrato com a administração. Também será disponibilizado aos Estados, Distrito Federal e municípios o Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores, que aponta a lista de construtoras que descumpriram contratos com a União. O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), relator do projeto, propôs regras mais duras. Uma dá poderes aos tribunais de contas para aplicarem diretamente as penalidades de suspensão do direito de licitar e de contratar com a administração quando comprovados desvios de empresas. Para o relator, se essa norma já estivesse em vigor, o escândalo da empreiteira Gautama poderia ter sido evitado. Jarbas propôs o restabelecimento do prazo médio para recursos em 5 dias, ao contrário dos dois dias propostos pela Câmara, para que as empresas tenham condições de recorrer ou se defender. As empresas que fizerem negócio com o Estado superior a R$ 34 milhões poderão ser obrigadas a oferecer garantia de até 10% do valor do contrato. O relator avalia que isso tornará “mais fácil indenizar a administração no caso de empresas que assumirem contratos de grandes obras e deixarem de cumpri-los”. João Francisco Viegas; Procurador de Justiça “O projeto que a Câmara aprovou deixa algumas brechas”. Luciano Franco Barreto; Empresário “Só se resolve esse problema de licitações no Brasil se tivermos uma lei que defina objetivamente as exigências financeiras e técnicas no edital”. Estadão, Fausto Macedo.

RENAN CALHEIROS [In:] UMA VERÔNICA NO SEU CALVÁRIO


'Homem é muito besta', diz mulher de Renan.

As acusações contra o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) trouxeram à tona um novelão político-conjugal. Renan é suspeito de ter recebido dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar a pensão da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. Na outra ponta do escândalo, Maria Verônica Calheiros, mulher de Renan, integra a crise no papel da esposa que perdoou uma retumbante traição do marido. "Escolhi lutar pela minha família e faço o que for preciso para isso", disse ela ao jornal "O Estado de S. Paulo", em conversa por telefone. Ela afirma que simplesmente enxerga o caso de alcova que abalou o Congresso como uma daquelas tentações que rondam o poder em Brasília. "Renan foi a maior vítima nisso tudo. Ele e a criança. Ele, claro, também tem culpa, porque todo ser humano é falho. Mas todos sabem que existe um assédio em cima dos representantes do poder. Fiquei surpresa por ele ter caído...", diz. E reduz tudo na seguinte reflexão: "Não sei como meu marido caiu nessa... Homem é mesmo muito besta!", afirma. Verônica Calheiros é uma mulher de 43 anos. Fala com um timbre de voz infantil e prefere frases longas. Fez faculdade de Artes Plásticas, é evangélica e gosta de cuidar de suas mais de mil matrizes de orquídeas. A primeira-dama do Senado assumiu seu papel por conta própria, há um mês. No dia em que Renan Calheiros fez seu pronunciamento no Senado, ela saiu às pressas da ginástica, passou em casa para colocar um terninho preto e sentou na primeira fila para vê-lo falar. Depois, foi abraçá-lo. "Ninguém nunca foi para a tribuna fazer o que ele fez. Ele foi inédito. E eu também fui inédita." Há quem diga no Congresso que Verônica defende o marido publicamente para ajudá-lo a tirar o foco do escândalo político e transformá-lo em mera polêmica extraconjugal. Questionada sobre a ligação do marido com o lobista Cláudio Gontijo e sobre os pagamentos feitos em dinheiro à Mônica Veloso, Verônica colabora com as explicações de Renan. "Eu não sabia quanto nem como ele dava dinheiro para ela. Mas o Cláudio é só nosso amigo, eu que fiz a aproximação. Quando Renan era deputado federal, convidei Cláudio e a mulher dele na época para jantar com a gente. Com o tempo, nós fomos nos aproximando", disse ao jornal. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo". G1, AE. Foto matéria, Ag. Senando.

"REI DO GADO": O ESTADO AJUDA...

Lavar dinheiro com gado é "facílimo", diz juiz.

O juiz federal Odilon de Oliveira, da Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, afirma que é "facílimo" lavar dinheiro com rebanhos e fazendas. O juiz, considerado uma referência no combate à lavagem de dinheiro, afirma que em regiões com vocação agropecuária, como o estado onde atua, é comum identificar o uso de imóveis rurais como instrumento de lavagem de recursos financeiros de origem ilegal. "Toda a documentação pode ser falsificada", diz Oliveira. Segundo o juiz, que já condenou algumas centenas de traficantes (muitos deles donos de fazendas, entre outros negócios), não se trata de falsidade material, mas sim ideológica. É possível obter junto às repartições públicas boa parte da documentação necessária e simular negociações de gado ou produtos agrícolas, ainda que, na prática, eles não existam ou existam apenas parcialmente. "Chamamos de vaca de papel, soja de papel. O proprietário declara que tem tanto de gado ou tanto de produto, faz a inscrição no órgão competente, obtém o talonário de notas fiscais, compra vacinas, simula a venda e paga o imposto", explica o magistrado. Somente os processos de lavagem que tramitam no Mato Grosso do Sul resultaram no seqüestro de 365 mil hectares de fazendas, o equivalente a 16% da área de Sergipe. "No ramo agropecuário, o controle por parte do estado é mais difícil. São muitos contribuintes com renda derivada da atividade rural e pouca estrutura para fiscalizar", diz Everaldo Gomes Parangaba, perito e diretor regional da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais no Mato Grosso do Sul. A documentação é considerada imprescindível para transações dentro da lei, pois atestam cumprimento das exigências sanitárias, garantindo preço e acesso da carne ao mercado formal. Com registros do estabelecimento de procedência do gado, nota fiscal, recibos e comprovantes de ordem sanitária (por exemplo, despesas com vacinas) em mãos, afirmam especialistas, é possível até retirar a GTA (Guia de Transporte Animal). G1. AE.

IRMÃOS CALHEIROS (RENAN, OLAVO, RENILDO) & TEOTÔNIO VILELA FILHO: SINÔNIMO DE AMEALHAR *

Irmãos Calheiros e Teotônio Vilela influenciam emendas.

Os irmãos Calheiros, junto com o ex-senador e governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), já amealharam mais de R$ 38 milhões do Orçamento da União desde o início do governo Lula, por meio de suas emendas parlamentares individuais. O índice de aproveitamento chega a 76% - quase o dobro da média dos demais parlamentares, de 42% - e revela a dimensão do poder político do grupo liderado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), investigado pelo Conselho de Ética, sob suspeita de ter tido despesas pessoais pagas por um lobista da Mendes Jr, empreiteira que toca a obra do Porto de Maceió. Contando as emendas da bancada de Alagoas, controladas pelo peemedebista, o valor do Orçamento já liberado por sua influência sobe para R$ 304 milhões. A maior parte desses recursos foi compromissada (empenhada, no jargão orçamentário) nos últimos dois anos, quando Renan assumiu o comando do Senado e consolidou o apoio do PMDB ao presidente Lula. Além dos irmãos Olavo e Renildo, que são deputados, Teotônio também faz parte do círculo de Renan e foi, durante seu mandato de senador, o tucano que mais conseguiu liberar emendas individuais entre 2003 e 2006: R$ 11,2 milhões de um total de R$ 13 milhões, embora metade ainda não tenha sido paga.
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(*) AMEALHAR: [De a-2 + mealha + -ar2.] V. t. d. 1. Juntar pouco a pouco, às mealhas; economizar, poupar; 2. Distribuir ou repartir em pequenas porções ou parcelas. (Dicionário Aurélio Século XXI).