PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, abril 23, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010 [In:] CIRO GOMES FALOU (II)

23/04/2010 -

Na TV, Ciro diz que Serra é melhor que Dilma e promete espernear por candidatura própria



Da Reportagem Local

O deputado Ciro Gomes (PSB) voltou a afirmar nesta sexta-feira que ainda não desistiu de ser candidato à Presidência e criticou a aliança entre o PT e PMDB na disputa presidencial. O PSB se reúne na terça-feira para oficializar o apoio da legenda à pré-candidata petista, Dilma Rousseff.

"Até terça feira de manhã, vou lutar e espernear, mas vou obedecer a decisão do partido", disse ele em entrevista ao programa "SBT Brasil", do SBT. Ciro disse, no entanto, que não estará presente da reunião.

Na entrevista, Ciro criticou a aliança fechada entre PT e PMDB e insinuou que ela levou em conta apenas o interesse de ganhar maior tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV. "A coligação do PT-PMDB é tráfico de minutos de televisão nas barbas do TSE", disse.

Para Ciro, o presidente Lula está perdendo a humildade por conta de sua popularidade e que alguém deveria avisá-lo disso. "Por que ele não trata isso [a candidatura] cara a cara?", perguntou.

Ciro voltou a dizer que o pré-candidato tucano, José Serra, é mais preparado que Dilma. "A Dilma não teve nenhuma eleição na vida dela. Os primeiros movimentos dela me deixaram preocupados", afirmou ao jornalista Carlos Nascimento.

Segundo Ciro, Dilma já errou três vezes nessa campanha. A primeira foi a visita ao túmulo de Tancredo Neves em Minas, a segunda foi a visita ao Ceará, seu Estado; e a terceira, a participação do ex-ministro José Dirceu. "O Zé Dirceu voltar a comandar a campanha, isso é um desacato. Sou amigo dele, mas ele tem problemas na Justiça", afirmou.

O deputado também negou a entrevista ao iG publicada hoje, mas confirmou os questionamentos. Segundo a entrevista, Ciro disse que o presente Lula está "navegando na maionese".

Para ele, o presidente Lula erra ao impedir que ele seja candidato. "Serra quer que eu sai e não seja candidato e o PT quer eu sai e não seja candidato. Um dos dois está errado", afirmou. Na sua avaliação, sua saída da disputa favorece o candidato tucano.

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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u725190.shtml

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ELEIÇÕES 2010 [In:] CIRO GOMES FALOU

Fora da disputa, Ciro manda recados a Lula, Dilma e PMDB

23/04 - 03:46 - Eduardo Oinegue, iG São Paulo



Na noite da última quinta-feira, o deputado Ciro Gomes estava magoado com a decisão do PSB de abandonar sua candidatura para apoiar a petista Dilma Rousseff, como se pode perceber nesta entrevista concedida ao iG.


Arquivo/ AE
Ciro

Ciro, magoado com decisão do PSB

As palavras duras empregadas na entrevista que concedeu ao iG, contudo, não vinham acompanhadas de um tom eufórico. Ciro estava sereno, mesmo quando declarou que “Lula está navegando na maionese”. Na conversa, assumiu pela primeira vez que sua candidatura à presidência da República chegou ao fim. Oficialmente, aguardará a decisão da executiva do partido, marcada para o dia 27 de abril, terça-feira da semana que vem. Mas o próprio teor das declarações que fez ao iG indica o grau de entrosamento entre candidato e legenda. Citando nominalmente o presidente nacional do partido, o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, e o vice-presidente da legenda, Roberto Amaral, Ciro disse que os líderes pessebistas “não estão no nível que a História impõe a eles”.

Pela primeira vez, Ciro admitiu também que pode largar a política partidária neste ano. Ex-prefeito de Fortaleza, ex-governador do Ceará, ex-ministro da Fazenda de Fernando Henrique Cardoso e ex-ministro de Lula, Ciro Gomes tem uma carreira política vitoriosa. Aos 53 anos, poderá se ver obrigado a fazer uma parada técnica e ficar de fora da política por dois anos se se dispuser a voltar na condição de prefeito, ou até quatro anos, se quiser voar mais alto. Terá então 57 anos, jovem para padrões políticos.


A parte mais forte da entrevista concedida ao iG foi reservada ao presidente Lula, a quem acusa pessoalmente de agir de maneira desmedida na tentativa de eleger a candidata Dilma: “Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior: ninguém chega para ele e diz ‘Presidente, tenha calma’. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro, a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos fazia isso. Agora ninguém faz”.


Ciro Gomes afirma que Lula tem a popularidade que merece ter, pois seu governo tem realizações. “Mas ele não é Deus”. Ciro critica a decisão do Palácio do Planalto de interferir no debate interno do PSB e critica ainda o que classifica de subserviência partidária: “Tiraram de mim o direito de ser candidato. Mas quer saber? Relaxei. Eles não querem que eu seja candidato? Querem apoiar a Dilma? Que apoiem a Dilma. Estou como a Tereza Batista cansada de guerra. Acompanho o partido. Não vou confrontar o Lula. Não vou confrontar a Dilma.”


Na entrevista, Ciro Gomes diz que sua presença na eleição cumpriria uma missão. “Trata-se de uma missão estratégica, que não será desempenhada por mais ninguém”. Ciro afirma que não tinha ilusões eleitorais, mas via uma chance de ajudar num debate que, ao seu ver, é urgente. “Em 2011 ou 2012, o Brasil vai enfrentar uma crise fiscal, uma crise cambial. Como estamos numa fase econômica e aparentemente boa, a discussão fica escondida. Mas precisa ser feita.” Segundo Ciro, a candidatura de Dilma Rousseff tem menos chance de enfrentar o problema do jeito que ele precisa ser enfrentado. “Como o PT, apoiado pelo PMDB, vai conseguir enfrentar esta crise? Dilma não aguenta. Serra tem mais chances de conseguir”.


Embora prometa acatar a decisão do partido de apoiar a candidata petista, até porque não restam alternativas, Ciro Gomes avisa que não se envolverá na campanha: “Não me peçam para ir à televisão declarar o meu voto, que eu não vou. Sei lá. Vai ver viajo, vou virar intelectual. Vou fazer outra coisa”. Ciro acredita que a eleição deste ano será marcada por baixarias, entre as quais inclui uma ação de grupos radicais abrigados no PT: “Sabe os aloprados do PT que tentaram comprar um dossiê contra os tucanos em 2006? Veremos algo assim de novo. Vai ser uma m…”

Repercussão

Leia também:

  • Veja o que Ciro Gomes divulgou em nota sobre sua candidatura
  • Dilma vai à sede do governo e nega encontro com cúpula do PSB
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    http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2010/04/23/fora+da+disputa+ciro+manda+recados+a+lula+dilma+e+pmdb+9466301.html

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    CULTOS A CÉU ABERTO: A FALTA DE UM ''TIL''

    INQUÉRITO APURA RESPONSÁVEL POR CAOS DURANTE MEGACULTO

    CAOS SEM DONO


    Autor(es): Agencia O Globo/Isabela Bastos e
    Ruben Berta
    O Globo - 23/04/2010



    O Ministério Público estadual vai investigar as responsabilidades pelas consequências do megaculto da Igreja Universal em Botafogo, que parou a Zona Sul do Rio no feriado de anteontem.

    O promotor Carlos Saturnino disse que poderá ser proposta uma ação indenizatória contra o município ou os organizadores do evento. Oito associações de bairros vão propor ao MP que proíba eventos com mais de cem mil pessoas na enseada.

    MP abre inquérito para apurar responsáveis pelo megaevento na Enseada de Botafogo



    A Promotoria de Meio Ambiente do Ministério Público estadual irá instaurar um inquérito civil para investigar as responsabilidades pela realização do evento religioso na Praia de Botafogo que parou a Zona Sul do Rio anteontem. De acordo com o promotor Carlos Frederico Saturnino, após as conclusões das investigações, poderá ser proposta uma ação indenizatória contra o município ou os organizadores do evento pelos transtornos causados aos moradores. Um dia depois do caos, por ordem do prefeito Eduardo Paes, autoridades municipais responsáveis pelo planejamento da infraestrutura do evento se calaram.

    — Locais como o Aterro do Flamengo e a Praia de Botafogo têm sido os preferidos por organizadores de eventos desse tipo pela exposição que trazem. O que está ocorrendo é que eles ficam com o bônus e os moradores com o ônus, sem qualquer ressarcimento — afirmou Saturnino.

    Oito associações contra a prefeitura

    A falta de planejamento em torno do show gospel, que levou um milhão de pessoas e quatro mil ônibus ao bairro no feriado, atiçou a ira de oito associações de moradores da área, que prometem ir à Justiça para proibir shows de grande porte no trecho.

    Segundo a presidente da Associação de Moradores de Botafogo (Amab), Regina Chiaradia, as entidades querem propor ao MP uma ação civil pública que proíba eventos com mais de cem mil pessoas na enseada.

    — Para os com menos de cem mil pessoas, queremos um Termo de Ajustamento de Conduta com prefeitura criando garantias à infraestrutura de transportes, estacionamento, proteção às áreas tombadas, limpeza, contrapartida para danos ao patrimônio e punições para desobediências.

    Disseram que levariam cem mil pessoas a Botafogo e colocaram um milhão.

    A prefeitura anunciou alguma punição? Do jeito que está, é um obaoba — reclama Chiaradia.

    A mobilização envolve, além de Botafogo, as associações de moradores de de Laranjeiras, Urca, Cosme Velho, Humaitá e Flamengo e os moradores da Rua Lauro Muller e dos Condomínios do Morro da Viúva. Os transtornos deverão dominar a pauta das reuniões periódicas que líderes comunitários fazem com o comando do 2° BPM (Botafogo) e a Subprefeitura da Zona Sul. Os próximos encontros estão marcados para quinta e sexta-feira da semana que vem.

    — Viramos uma ilha, ninguém entrava, ninguém saía. Só se fosse por helicóptero. Ontem (anteontem), nem a PM podia se deslocar — reclama Abílio Tozini, presidente da Associação de Moradores da Lauro Muller e Adjacências.

    Mais de 50 toneladas de lixo

    O estrago deixado pelo evento podia ser visto em toda parte. A Comlurb teve trabalho para limpar as 55 toneladas de resíduos retirados da Enseada de Botafogo e do Aterro do Flamengo. As montanhas de lixo quase equivalem ao que é recolhido das praias do Rio na alta temporada. Num dia de semana de verão, segundo dados da Comlurb, são retiradas de 60 a 70 toneladas das praias. O evento de anteontem mobilizou 152 garis, das 16h de anteontem às 16h de ontem, com apoio de onze caminhões, três varredeiras e duas pás mecânicas.

    Para dar conta do recado, sobrou até para os garis. Segundo o advogado Salles Nobre, que atende a funcionários públicos do Rio, varredores escalados para trabalhar das 16h às 23h de quarta-feira teriam sido obrigados a dobrar a carga horária, saindo do serviço às 4h de ontem. Morador do Flamengo, Salles Nobre disse que teve que andar a pé do Jockey até em casa porque o trânsito estava parado.

    — O Ministério Público tem que agir. Taxistas e comerciantes não conseguiram trabalhar. Foi um fato público e notório, que não carece de provas.

    Cabe uma ação de indenização por danos morais para a população.

    Presidente do Conselho de Segurança Comunitário da 2° Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) e secretária da Associação dos Condomínios do Morro da Viúva, Leni da Costa Mattos, acusa a prefeitura de ter imposto o evento aos moradores. Segundo ela, representantes do poder público municipal compareceram a uma reunião no 2° BPM (Botafogo) apenas para comunicar a realização do evento, sem levar em consideração o parecer contrário do conselho.

    — Veio tudo pronto da prefeitura, que mandou o administrador regional e gente da CET-Rio e da Guarda Municipal para o encontro. Havia até mesmo um oficial bombeiro e um vereador de Magé, que se disseram ligados à Igreja Universal, na reunião e eles opinavam sobre o assunto.

    A diretora jurídica da Associação de Moradores de Laranjeiras (AMAL), Regina Carquejo, criticou o mea culpa feito pela prefeitura, que anteontem admitiu ter subdimensionado o show.

    Ela diz que a prefeitura nunca poderia ter se preparado para receber cem mil pessoas devido à natureza do evento. Em 2007, cerca de 700 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, já tinham participado da “Vigília da paz”, também promovida pela Igreja Universal, na Enseada de Botafogo.

    — Queremos que respeitem as normas de segurança, o interesse público e o bem estar dos moradores.

    Tudo isso está sendo cerceado.

    Não podemos aceitar a alegação de que avisaram que seriam cem mil pessoas. No ano passado, houve evento religioso semelhante no mesmo local e deu quase um milhão de expectadores. Isso é brincadeira!.

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    USINA JIRAU [In:] PARA NÃO FICAR NO ''JIRAU'' *

    Jirau quer ampliar capacidade

    Jirau planeja ampliar capacidade


    Valor Econômico - 23/04/2010

    A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária que constrói a usina de Jirau, no rio Madeira, quer aumentar em cerca de 10%, ou 300 MW, para 3.750 MW, a capacidade de geração de energia da hidrelétrica. Os sócios pretendem investir R$ 400 milhões para agregar mais quatro turbinas ao projeto - o que depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica. Para isso, a empresa está em forte campanha, inclusive com propaganda na TV, para convencer o governo da importância da nova empreitada. Os esforços para ampliar a geração visam à venda de mais energia no mercado livre, melhorando os índices de retorno do investimento, que ficaram muito apertados em função da aposta em uma agressiva tarifa de menos de R$ 72 o MW.

    Mesmo tendo de fazer a principal parte da obra no período das cheias, Jirau completa quase 17 meses e os sócios GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf já aportaram mais de R$ 1 bilhão. O BNDES liberou R$ 2,29 bilhões em financiamentos.

    A concessionária Energia Sustentável do Brasil (ESBR) que constrói a usina de Jirau, no rio Madeira, quer elevar em cerca de 10%, ou 300 MW, a capacidade de geração de energia da hidrelétrica. Os sócios estão dispostos a investir mais R$ 400 milhões para a colocação de outras quatro turbinas no projeto, que levariam a usina a uma capacidade de 3.750 MW. Mas a ampliação depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e por isso a empresa está em forte campanha, inclusive com propaganda televisiva, para convencer o governo da importância da nova empreitada.

    No início do ano, a concessionária já havia noticiado a antecipação da geração de um número de turbinas suficientes para garantir a energia assegurada, o total de megawatts pelo qual o empreendedor é efetivamente remunerado, para o ano de 2012. Isso significa que a empresa antecipa o faturamento em três anos. Os esforços em ampliar a capacidade de geração é para poder vender mais energia no mercado livre e melhorar os índices de retorno do investimento para seus sócios, que ficaram muito apertados em função da agressividade da tarifa vencedora.

    O processo e o resultado do leilão de Jirau foram tão polêmicos como estão sendo agora os de Belo Monte. Na época, o consórcio vencedor fez uma proposta agressiva de menos de R$ 72 o MWh e mudou completamente o eixo de construção do projeto. O consórcio sequer cogitava ir à leilão e o governo federal fez todos os esforços para garantir um segundo concorrente na disputa. E, como em Belo Monte, foi esse consórcio de última hora que acabou ganhando a licitação com preços agressivos.

    Desde que foi leiloada em meados de 2008, a usina sofreu todo tipo de oposição. O grupo Odebrecht, que perdeu o leilão pois fez um lance levando em consideração o eixo original da usina, fez pressão e ameaçava iniciar uma guerra na Justiça. Não o fez por chegar a um acordo com o governo. Mas a usina teve de enfrentar as decisões judiciais mesmo assim, principalmente por parte da oposição do Ministério Público Federal. Foram liminares que paralisaram a obra, licenciamento ambiental questionado e até a oposição declarada do governo estadual de Rondônia.

    Mesmo aos trancos e barrancos, e tendo de fazer a principal parte da obra no período das cheias, a obra completa quase 17 meses e os sócios da concessionária - GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf - já aportaram mais de R$ 1 bilhão na concessionária e o BNDES liberou outros R$ 2,3 bilhões para as obras da usina.

    A empresa está fazendo uma ampla campanha institucional em rede de televisão para sensibilizar o governo. De acordo com o presidente da ESBR, Victor Paranhos, o objetivo da campanha é mostrar ao governo e à sociedade o estágio avançado da obra e a importância da usina para o fornecimento de energia. A campanha publicitária, que tem um tom parecido com as campanhas institucionais do governo federal, mostra imagens do andamento das obras e ainda ressalta a importância da antecipação da energia assegurada da usina para o ano de 2012.

    A ideia é que sejam colocadas mais quatro turbinas, elevando para 50 o número total. Todas essas novas turbinas serão compradas da Dongfang, a empresa chinesa que já faz parte do fornecimento. No projeto que venceu o leilão, o número de turbinas era de 44. Foi elevado para 46 e agora 50.

    A Aneel precisa aprovar essa nova capacidade da usina e o governo federal dar o aval para que essa energia possa, por exemplo, ser vendida em leilão de energia nova. De acordo com Paranhos, seria possível em função de se tratar de nova motorização. Até agora os 30% da energia do leilão original disponível para o mercado livre ainda não foi vendido, por isso seria importante ter autorização do governo para vender os MW extras no mercado cativo. Dos 300 MW da expansão, Jirau espera ter 120 MW de energia assegurada.

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    (*) Jirau:

    jirau
    ji.rau
    sm (tupi iurá) 1 Armação feita de varas e troncos, para servir de espera, na caça de ceva, ou para dormida no mato. 2 Cama de varas. 3 Estrado sobre forquilhas, dentro de casa, que serve para guardar objetos vários. 4 Estrado que serve de assento aos passageiros de uma jangada. 5 Armação de madeira, sobre a qual se edificam as casas, para evitar a água e a umidade.

    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/jirau_97571.html

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    GOVERNO LULA/USINA ''BELO MONTE'' [In:] ... MESMO COM OS RECURSOS DA UNIÃO

    BELO MONTE SAI ATÉ SEM PARCERIAS

    LULA DIZ QUE USINA SERÁ CONSTRUÍDA


    Jornal do Brasil - 23/04/2010

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte será construída mesmo sem a participação de empresas privadas.

    Presidente afirma que Chesf ficará responsável pelas obras se houver desistência de empresas

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou ontem que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, será construída mesmo com a saída de empresas do consórcio Norte Energia, vencedor do leilão. Segundo ele, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), subsidiária da Eletrobras, que tem 49,98% da participação no grupo, vai construir a hidrelétrica sozinha se for preciso. A Queiroz Galvão não comentou a possibilidade de desistência, divulgada pelo presidente do consórcio, José Ailton de Lima, também diretor da Chesf. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que não recebeu notificação de abandono das construtoras do grupo vencedor.

    No leilão, entrou quem quis, sai quem quiser depois.

    Não tem cadeado algum fechando a porta. Não tem. Tem várias portas, quem quiser entrar entra, quem quiser sair, sai. Não tem nenhum problema. A única coisa que eu digo, é o seguinte: nós, enquanto Estado brasileiro, enquanto empresa pública faremos sozinhos, se for necessário fazer afirmou o presidente, depois de evento no Itamaraty.

    Lula lembra que a polêmica em torno do assunto já dura três décadas e, segundo ele, as críticas aos governos anteriores se referem ao fato de não terem feito a usina. O presidente disse que o processo envolvendo as discussões, os debates e até embates judiciais foi o de maior democratização possível.

    Nós conseguimos, no maior processo de democratização possível, legalizar e fazer o leilão de Belo Monte. Tivemos que derrotar tantas quantas liminares entraram na Justiça.

    Agora, o argumento dos contra é dizer que o preço foi barato? Eu achei fantástico. Nós fazemos leilão para quê? Para que a melhor oferta ganhasse e a melhor oferta é o preço de energia que vai chegar para o consumidor.

    Segundo Lula, as empresas que desistiram de concorrer ficaram livres para decidir se permaneceriam na disputa. Para ele, as companhias que desistiram, fizeram uma opção. De repente, a menor oferta ganha e as pessoas começam a dizer mas foi oferecido por empresas pequenas, as grandes caíram fora.

    Caíram fora porque quiseram.

    Disputa é disputa, enfatizou.

    O presidente ressaltou que o país que quer ser a quinta economia do mundo na próxima década deve oferecer aos investidores a garantia de fornecimento de energia com capacidade de pelo menos cinco anos.

    Por isso, estamos fazendo (as hidrelétricas de) Santo Antônio, Jirau e Estreito e vamos logo logo anunciar o complexo Tapajós que será uma revolução no sistema de produção de energia hidrelétrica nesse país. É o projeto plataforma, informou.

    Lula disse ainda que os críticos da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte torcem para que ocorra um apagão no Brasil, como o registrado em 2001. Ele afirma que há uma entidade não governamental, ligada a partidos de oposição, insinuando ameaças de racionamento e crise energética. O presidente negou o risco de um novo apagão.

    Orgulhosamente, eu digo para vocês: não terá apagão no Brasil. A não ser que haja uma catástrofe. E aí, contra a catástrofe, ninguém pode. Só Deus é que pode resolver disse o presidente. Nós já fizemos, em oito anos, 30% do total de linhas de transmissão feitas em quase 125 anos.

    MPF: recurso contra leilão

    A Procuradoria Regional da República da 1ª Região apresentou ontem recurso contra a segunda suspensão da liminar que impedia o leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A suspensão foi expedida na última terça-feira pelo presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Jirair Meguerian, e permitiu que o leilão fosse realizado no mesmo dia pela Aneel. Se o recurso do Ministério Público Federal (MPF) for aceito, o leilão de Belo Monte pode ser anulado.

    ELEIÇÕES 2010/PSB [In:] UM TIRO NO CIRO

    PSB tira Ciro da sucessão

    Isolado pelo PSB, Ciro sai do páreo


    Autor(es): # Denise Rothenburg
    Correio Braziliense - 23/04/2010

    Sem apoio dos diretórios do partido em 19 unidades federativas e preterido na disputa por alianças, o deputado se vê obrigado a jogar a toalha na corrida pelo Palácio do Planalto.

    Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 9/2/10
      Eu sou candidato. Agora, farei o que meu partido quiser. Só o meu partido pode dizer o que quer de mim”
      Ciro Gomes, em busca de uma saída honrosa

    Oficialmente, o PSB ainda não declarou que Ciro Gomes está fora da disputa presidencial, mas, nos bastidores, o discurso é um só: o partido não deseja uma aventura sem dinheiro nem alianças em que falta até mesmo o apoio dos próprios socialistas. Apenas oito dos 27 diretórios estaduais do PSB estão hoje com a candidatura de Ciro para o que der e vier (veja quadro) e não impõem condições, como alianças, por exemplo. Nos outros 19, os socialistas ou só desejam a candidatura se houver a parceria de outros partidos ou já organizaram projetos eleitorais ao lado dos petistas e preferem ver o PSB na campanha de Dilma Rousseff, para não serem obrigados a separar os palanques. O próprio irmão de Ciro, o governador do Ceará, Cid Gomes, chegou a cometer um ato falho ontem ao sair da reunião com Lula e comentar o futuro de Ciro: “Ele estava…, está no projeto presidencial…”

    Esse quadro dos estados (1)foi apresentado ontem a Ciro numa conversa de duas horas com o presidente do PSB, Eduardo Campos, e o vice, Roberto Amaral. Para despistar os jornalistas, o cenário para o encontro foi o escritório da Alcântara Ciclone Space, no Edifício Corporate, do Setor Comercial Norte. Ali, eles avaliaram prós e contras de uma candidatura. Amaral, por exemplo, lembrou que em 2002 o partido era menor e tinha menos estrutura do que tem hoje. Ainda assim, o PSB teve candidato à Presidência da República (Anthony Garotinho, hoje no PR) e obteve 15% dos votos, pouco atrás de José Serra (PSDB).

    Da mesma forma que falaram da valentia do PSB em 2002, lembraram que, há oito anos, o PSB não tinha tantos candidatos a governador. Hoje são 11: Eduardo Campos (PE), Cid Gomes (CE), Iberê Ferreira (RN), Wilson Martins (PI), Camilo Capiberibe (AP), Serafim Corrêa (AM), Paulo Skaf (SP), Renato Casagrande (ES) e Beto Albuquerque (RS). Também não tinha tantos projetos de eleger senadores e deputados federais e estaduais. “Não há nenhum caso de disputa direta com o PT. O PSB em alguns estados não tem como ter chapa de deputado sozinho, precisa de alianças”, comentou Eduardo Campos.

    Em quatro estados, o PT apoia o PSB e essa aliança está fechada: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, em que o acordo foi selado ontem: “Wilson Martins é o meu candidato”, anunciou o ex-governador Wellington Dias (PT), ao chegar com Martins para a reunião com Lula que tinha como objetivo oficial tratar da ferrovia Transnordestina. “A nossa tendência é apoiar Dilma”, contou Martins, depois do encontro com Lula. Ele, Campos e Cid Gomes aproveitaram a reunião com Lula para, ao fim, conversar sobre a aliança. De pé, num bate-papo de 15 minutos no gabinete presidencial na presença de Cid Gomes e Wilson Martins, Campos contou informalmente a Lula que a reunião com Ciro tinha sido positiva.

    Lentidão
    Ciro tem apoio incondicional daqueles que colecionam problemas com o PT nos estados ou contam com ele para tentar se fortalecer. No Pará, por exemplo, o presidente regional do PSB, Ademir Andrade, faz críticas aos petistas: “O que a gente entende é que o programa do PT não é o melhor. O PT é bom, mas não é o melhor. Muita coisa precisa ser mudada, o programa do Lula teve coisa boa, mas foi lento no investimento e a política ambiental deveria ser levada de maneira distinta”, diz. Andrade, no entanto, está quase sozinho na avaliação. “A gente entende aqui que o PSB pode caminhar sem candidatura própria. Estamos satisfeitos com o presidente Lula. Nos estados há toda uma arquitetura feita. Já existe articulação aqui para a gente apoiar a Dilma”, afirma Jessé Santiago, candidato do partido no Acre.

    Da parte de Ciro, ele repetiu o que tem dito nas entrevistas dos últimos meses: “Sou candidato. Agora, farei o que meu partido quiser. Só o meu partido pode dizer o que quer de mim”.


    1 - Inconveniente para articulações
    É justamente a situação nos estados que irá tirar Ciro oficialmente do páreo no dia 27. No DF, por exemplo, a tendência é ficar contra a candidatura. O deputado Rodrigo Rollemberg é um dos nomes para o Senado na chapa que terá Agnelo Queiroz (PT) como candidato ao governo. Mesma situação vive o PSB de Sergipe, em que Antonio Carlos Valadares será candidato a senador ao lado do governador Marcelo Déda, (PT) e da Bahia, em que a deputada Lídice da Mata desponta como promessa para uma das vagas ao Senado na chapa de Jaques Wagner (PT) à reeleição.

    Colaborou Josie Jerônimo

    Leia mais sobre eleições no Blog da Denise

    Fogo amigo

    Diretórios que ainda sustentam Ciro
    Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

    Quem acha difícil ou já desistiu
    Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins


    Personagem da notícia
    Enxadrista prudente

    Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 1/6/06
    Eduardo Campos, presidente do PSB, mediou a relação entre Ciro e os aliados

    Aos 44 anos, o presidente do PSB, Eduardo Campos, teve que usar ontem toda a habilidade política no sentido de segurar a fera ferida em que Ciro Gomes ameaçava se transformar, diante da pressão do PT e dos próprios diretórios regionais socialistas para que não saísse candidato à Presidência da República. Nesse período em que Ciro fez duras críticas ao PT e disse ser o candidato que não tinha mensalões a explicar, Campos manteve a paciência. Nos bastidores, fazia a mediação com o presidente Lula, sempre pedindo calma.

    Esta semana, no entanto, diante das pressões dos próprios socialistas, que passaram a procurar seu presidente para reclamar do pré-candidato, Eduardo Campos se moveu no tabuleiro. Em visita a Brasília, conversou com Fernando Pimentel, um dos coordenadores da campanha de Dilma. Cobrou do PT mais atenção ao PSB nos estados. Depois, pediu uma posição formal de cada diretório do PSB sobre a candidatura própria. E, ao fim, avisou Ciro de todas as dificuldades, alertando que trabalharia para que todos saíssem honrosamente da história. Ciro pode até não gostar, mas nunca terá como dizer que seu partido não lhe deixou solto para cuidar da candidatura. Se Campos obteve sucesso ao amansar seu pré-candidato, só o tempo dirá.
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    ''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

    23 de abril de 2010

    O Globo

    Manchete: Inquérito apura responsável por caos durante megaculto

    Oito entidades comunitárias pedem proibição de novos eventos na área

    O Ministério Público estadual vai investigar as responsabilidades pelas consequências do megaculto da Igreja Universal em Botafogo, que parou a Zona Sul do Rio no feriado de anteontem. O promotor Carlos Saturnino disse que poderá ser proposta uma ação indenizatória contra o município ou os organizadores do evento. Oito associações de bairros vão propor ao MP que proíba eventos com mais de cem mil pessoas na enseada. (págs. 1, 16 e 17 e Dos Leitores)

    Mordaça na prefeitura

    Por ordem do prefeito Eduardo Paes, autoridades municipais se calaram ontem sobre o evento que parou a Zona Sul. (págs. 1 e 16)

    O Globo na internet

    ‘Que governo é este que transforma o feriado das pessoas em um inferno?’

    Evelyne Marques Rodrigues, em relato enviado ao Eu-Repórter. O site do GLOBO recebeu 4.150 comentários sobre o caos na trânsito, número só comparável ao das últimas chuvas. oglobo.com.br

    Foto legenda: Uma parte das 55 toneladas de lixo recolhidas só em Bolafogo, após o evento que parou a Zona Sul e o Centro do Rio

    Foto legenda: Fúria sandinista contra o Parlamento

    Manifestantes sandinistas, simpatizantes do presidente Daniel Ortega, atacam a sede do Parlamento nicaraguense para impedir que a oposição derrube decreto do governo que estende os mandatos de juizes da Suprema Corte. (págs. 1 e 32)

    Donos do Clarín vivem drama familiar

    Os filhos adotivos de Ernestina Noble, dona do Clarín, não querem saber quem são os pais biológicos e temem ser vítimas de um ataque do governo contra o grupo. A Justiça investiga se eles são filhos de desaparecidos políticos. (págs. 1 e 32)

    Procurador vê ação anti-Serra de sindicato

    O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, recomendou ao TSE multa de mais de R$ 50 mil contra o sindicato dos professores de ser, acusado de propaganda eleitoral negativa contra o tucano José Serra. (págs. 1 e 3)

    Novo debate embola eleição britânica

    O penúltimo debate antes das eleições de maio terminou sem um claro vencedor. O azarão Nick Clegg brilhou de novo. Mas o conservador David Cameron e o premler Gordon Brown se recuperaram. (págs. 1 e 33)

    Estatais apontam que Belo Monte é inviável

    Nota técnica elaborada por Furnas e Eletrosul, do grupo Eletrobras, mostra que seria inviável fazer Belo Monte para depois cobrar uma tarifa de R$ 83 o megawatt hora, que era o preço máximo do edital. O consórcio do qual as duas participavam (com a construtora Andrade Gutierrez) foi ao leilão oferecendo R$ 82,90, praticamente no limite do edital e perdeu. Pelas contas dessas estatais, o custo da obra ficará em R$ 28,5 bi, bem acima da previsão oficial de R$ 19 bi. A Eletrobras não comenta. (págs. 1 e 27)

    Tragédias naturais globalizadas

    As catástrofes naturais registradas este ano não apontam para o fim do mundo, como dizem alarmistas, mas revelam a fragilidade do modelo econômico de um planeta cada vez mais povoado. (págs. 1 e 34)

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    Folha de S. Paulo

    Manchete: PSB decide que Ciro não vai disputar Presidência

    Partido programa anúncio para terça e deve apoiar Dilma, do PT

    O PSB deve anunciar na próxima terça-feira que o deputado Ciro Gomes não será candidato a presidente, relatam Vera Magalhães, Fernando Rodrigues e Maria Clara Cabral.

    Até lá, o partido cumprirá um ritual para dar uma saída honrosa a Ciro: consultará os diretórios sobre uma aliança com o PT.

    Caberá ao presidente do PSB, governador Eduardo Campos, dizer a Ciro que ele está fora do páreo.

    Em queda nas pesquisas, o deputado se comprometeu a aceitar a decisão. No cenário sem Ciro do mais recente levantamento do Datafolha, a diferença entre José Serra e Dilma Rousseff se amplia de 10 para 12 pontos. O tucano passa de 38% a 42%, enquanto a petista oscila de 28% a 30%. Marina Silva (PV) também sobe dois pontos e chega a 12%.

    Ciro decidirá em quais campanhas estaduais do PSB pretende ajudar. (págs. 1 e A4)

    Prisão temporária cresce e população carcerária duplica

    No fim de 2009, pessoas sem julgamento eram 44% dos 473 mil detentos no Brasil. No final de 2000, representavam 34% dos 232,7 mil detidos. (págs. 1, C6 e C7)

    Professor fez greve política, diz procuradoria

    Parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral afirma que a greve dos professores de SP tem caráter de "propaganda eleitoral" contra José Serra, do PSDB, relata Silvio Navarro. Segundo a defesa do sindicato, o tucano não era candidato na época. (págs. 1 e A6)

    Cuba interfere na Venezuela, afirma general

    O general de brigada venezuelano Antonio Rivero, 48, na reserva há um mês - a seu pedido -, acusou o governo Hugo Chávez de permitir a ingerência de Cuba no treinamento das Forças Armadas do país. (págs. 1 e A13)

    Investimento externo é recorde no 1º trimestre

    O investimento externo em Bolsa e renda fixa foi recorde no primeiro trimestre: estrangeiros aplicaram US$ 9,749 bilhões, o melhor desempenho desde 1947, segundo o Banco Central. O país, porém, teve deficit de US$ 12,145 bilhões nas transações com o exterior, o pior resultado em 63 anos. (págs. 1 e B3)

    Dinheiro: Publicidade em jornais deve crescer 11,6% no país, diz consultoria (págs. 1 e B10)

    Editoriais

    Leia "Menos céticos", sobre o aquecimento global; e "Educação pela metade", acerca do ensino infantil. (págs. 1 e A2)

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    O Estado de S. Paulo

    Manchete: PSB combina 'saída honrosa' para Ciro desistir da disputa

    Pelo acerto, decisão sobre candidatura ficaria para os diretórios do partido, favoráveis à aliança com Dilma

    O comando nacional do PSB deu ontem ao deputado Ciro Gomes (CE) a saída política honrosa que ele desejava para que o partido possa abandonar sua candidatura presidencial sem provocar crise interna na legenda. Em reunião com dirigentes do partido - o presidente Eduardo Campos, governador de Pernambuco, 'e o vice-presidente, Roberto Amaral -, Ciro reafirmou sua intenção de disputar o Planalto, mas ouviu que o PSB prefere não ter candidato próprio. Então, ficou combinado com Ciro que a proposta de candidatura será submetida aos diretórios regionais e discutida na próxima terça-feira, na reunião da Comissão Executiva Nacional. A maioria dos diretórios prefere apoiar a aliança em torno da petista Dilma Rousseff e selará a retirada do nome de Ciro da disputa. A medida atende, até mesmo, o desejo do presidente Lula, que quer o PSB coligado com o PT. O processo, no entanto, dará a Ciro o discurso de que sua saída foi uma decisão tomada pela maioria do partido, e não por interferência de Lula. (págs. 1 e Nacional A4)

    Colunista
    Dora Kramer
    Seja qual for a solução, não será boa para o PSB, que sai pior e mais frágil do que entrou. (págs. 1 e Nacional A6)

    Déficit externo de US$ 12 bi é o maior desde 1947

    A economia fechou o trimestre com um déficit em transações correntes de US$ 12,14 bilhões, recorde da série histórica, iniciada em 1947. O rombo, 145% maior que o do mesmo período do ano passado, resulta do aumento das remessas de lucros e do encolhimento do saldo comercial. Para o Banco Central, a situação das contas externas só deve melhorar em 2012. (págs. 1 e Economia B1)

    Anemia afeta 8 em 10 crianças indígenas

    A nova família indígena é composta por uma mãe obesa, mas anêmica, com filhos também anêmicos, sem carteira de vacinação em dia, vítima de diarréia e problemas respiratórios. O retrato está no Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas, que mapeia as condições de vida dos índios do País, informam Denise Madueño e Lígia Formenti. Segundo o estudo, 8 em cada 10 crianças indígenas entre 6 e 11 meses de vida têm anemia. (págs. 1 e Vida A18)

    23,2% dos partos indígenas no Nordeste foram por cesariana

    22,4% das mulheres indígenas do Sul a do Sudeste estão obesas

    Foto legenda: Sinal dos tempos. A índia Tagati Arara (esq.), de 16 anos, com o primeiro filho no colo, nascido de cesariana

    Empreiteiras podem voltar a Belo Monte

    O governo já articula a entrada das construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa no consórcio que tocará as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (PA). As duas desistiram de participar do leilão, alegando falta de competitividade do empreendimento. Ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que não acredita na ameaça da Queiroz Galvão de sair do consórcio, com a volta das empreiteiras concorrentes. "No leilão, entra quem quer e sai quem quiser depois (da licitação). Não tem cadeado na porta." (págs. 1 e Economia B10 e B11)

    Crianças ficam vinte dias em cativeiro

    Sequestradas em Santos, duas crianças, de 6 e 7 anos, nascidas na Suíça, foram libertadas após passarem 20 dias em cativeiro em Praia Grande. Os sequestradores pediam resgate de R$ 1 milhão. (págs. 1 e Cidades C1)

    Grupo pró-Ortega cerca Parlamento

    Seguidores do presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, mantiveram cerco ao Parlamento do país pelo terceiro dia. A ação é marcada pela violência - manifestantes tentam impedir as sessões. (págs. 1 e Internacional A12)

    Ladrões levam 675 mil figurinhas da Copa (págs. 1 e Esportes E3)

    Argentina rebate crítica de Serra ao Mercosul (págs. 1 e Nacional A8)

    Mantega condena a 'paranoia de subir juros' (págs. 1 e Economia B4)

    Lugo quer estado de exceção contra guerrilha (págs. 1 e Internacional A12)

    Visão Global: Esgrima política

    A queda de braço entre Obama e John Roberts, da Suprema Corte, segundo Peter Baker. (págs. 1 e Internacional A11)

    Marcos Sá Correa: Nossa Amazônia peruana

    Está em marcha uma invasão do Peru por investimentos do Brasil. Um pacote que faz da Amazônia alheia um fornecedor passivo de energia. (págs. 1 e Vida A17)

    Notas & Informações: A conta fictícia de Belo Monte

    A pressa com que se constituiu o consórcio e se concluiu o leilão cria dúvidas sobre o futuro. (págs. 1 e A3)

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    Correio Braziliense

    Manchete: Servidores inativos têm R$ 1,8 bi a receber da União

    A Advocacia-Geral da União determinou que aposentados e pensionistas do Executivo recebam o mesmo percentual de gratificação por desempenho que funcionários da ativa. O entendimento da AGU, publicado em súmula, contraria a orientação do governo federal de estabelecer índices diferenciados entre as categorias. O bônus por desempenho foi instituído em 2006 e pago até janeiro de 2009. Durante 29 meses, servidores em atividade ganharam um adicional de R$ 440 a R$ 1.400 no salário, conforme a qualificação e o cumprimento de metas. Os aposentados receberam 50% desses valores. Com a súmula da AGU, o governo adquiriu uma conta de R$ 1,8 bilhão a ser paga aos 195 mil aposentados com direito ao bônus. O Ministério do Planejamento vai analisar a questão, mas por diversas vezes o titular da pasta, Paulo Bernardo, se manifestou contrário à paridade nos benefícios a ativos e a inativos. (págs. 1 e 15)

    Um bonde suspeito

    Ministério Público apreende documentos e computadores na sede do metrô. Há indícios de fraude na licitação do VLT (págs. 1 e 24)

    Nó na meia de Prudente

    Justiça bloqueia bens do ex-presidente da Câmara Legislativa, acusado de embolsar R$ 6,3 milhões dos cofres públicos (págs. 1 e 23)

    Foto legenda: Batendo em retirada

    Vinte e quatro horas depois de invadir a nova sede da Câmara Legislativa, ainda não inaugurada, estudantes da Universidade de Brasília desocuparam o prédio público. O clima ficou tenso quando, no meio da tarde de ontem, a Justiça decidiu pela reintegração de posse do imóvel. O Batalhão de Operações Especiais isolou os manifestantes, mas não houve confronto. Às 20h30, cerca de 80 estudantes encerraram o protesto, motivado pela eleição indireta de Rogério Rosso a governador-tampão. O Tribunal de Justiça do DF determinou vigilância constante no prédio do Legislativo para impedir novas manifestações do gênero. (págs. 1 e 25)

    Álcool ao volante provoca tragédia na DF-180

    Alan Rodrigues da Silva, 17 anos, morreu atropelado no acostamento da estrada, em Brazlândia, por um carro que saiu da pista para tentar escapar de um acidente entre dois veículos. A batida teria sido provocada por Alexandre dos Santos, 34 anos: o bafômetro acusou que ele estava embriagado (págs. 1 e 27)

    Boleto bancário vira polêmica

    Nem a OAB em Goiás respeita a lei que proíbe o pagamento pela emissão dos documentos de cobrança. (págs. 1 e 9)

    Posse no TSE

    O novo presidente do tribunal, Ricardo Lewandowski, ao lado da vice, Cármem Lúcia: máximo rigor contra as ilegalidades nas eleições. (págs. 1 e 5)

    PSB tira Ciro da sucessão

    Sem respaldo do partido, que vai apoiar Dilma à Presidência, deputado terá que desistir da disputa. (págs. 1 e 2)

    Vacina tem baixa procura

    Saúde promove amanhã novo mutirão para imunizar contra a gripe suína. Grávidas são o principal alvo. (págs. 1 e 7)

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    Valor Econômico

    Manchete: Portal vai facilitar crédito a fornecedores da Petrobras

    As empresas que integram a cadeia produtiva de extração de petróleo na camada pré-sal vão ganhar um portal para financiar suas atividades. O canal eletrônico traz a Petrobras como empresa âncora e contará com a participação dos seis maiores bancos brasileiros, que vão oferecer crédito de maneira competitiva aos fornecedores diretos e indiretos da estatal. O pool de instituições financeiras está sendo formado por Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC.

    Como tudo o que cerca os negócios da petroleira envolve cifras gigantescas, só na primeira fase de investimentos em novos estaleiros serão 4 mil fornecedores e contratos de R$ 20 bilhões. Mas não significa que tudo será financiado pelos bancos. (págs. 1 e C2)

    Dilma garante ação contra o déficit externo

    O aumento do déficit em transações correntes no balanço de pagamentos - US$ 12,1 bilhões no primeiro trimestre - não aflige a candidata Dilma Roussef. Com o último relatório do Credit Suisse em mãos, ela diz que não há risco de crise nas contas externas do país no horizonte de anos. Dilma, porém, afirma que um eventual governo sob seu comando não ficará inerte: "Faremos uma política agressiva de fomento às exportações de commodities e de produtos manufaturados, com incentivos tributários, financiamentos e proteção dos interesses brasileiros". Para ela, é preciso dar agilidade ao mecanismo de devolução dos créditos tributários dos exportadores. (págs. 1 e A2)

    Jirau quer ampliar capacidade

    A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária que constrói a usina de Jirau, no rio Madeira, quer aumentar em cerca de 10%, ou 300 MW, para 3.750 MW, a capacidade de geração de energia da hidrelétrica. Os sócios pretendem investir R$ 400 milhões para agregar mais quatro turbinas ao projeto - o que depende de aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica. Para isso, a empresa está em forte campanha, inclusive com propaganda na TV, para convencer o governo da importância da nova empreitada. Os esforços para ampliar a geração visam à venda de mais energia no mercado livre, melhorando os índices de retorno do investimento, que ficaram muito apertados em função da aposta em uma agressiva tarifa de menos de R$ 72 o MW.

    Mesmo tendo de fazer a principal parte da obra no período das cheias, Jirau completa quase 17 meses e os sócios GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf já aportaram mais de R$ 1 bilhão. O BNDES liberou R$ 2,29 bilhões em financiamentos. (págs. 1 e B1)

    País pode virar importador de alumínio

    O Brasil pode se tornar importador de alumínio em dois ou três anos. A previsão de empresários e especialistas do setor baseia-se no aumento do consumo doméstico, nas previsões de que essa tendência vai se manter firme nos próximos anos e na constatação de que o país deixou de investir em grandes projetos para a ampliação da capacidade de produção de alumínio desde 1985.

    O consumo nacional de produtos de alumínio deve encerrar este ano em 1,22 milhão de toneladas - com um aumento de 50% desde 2005. Com isso, reduz-se o volume de metal para exportação - neste ano devem ser vendidas ao exterior 600 mil toneladas. Assim, diz Adjarma Azevedo, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), o Brasil deve repetir o que aconteceu com a Austrália: vai se transformar em grande produtor e exportador de matérias-primas para fabricação do metal - bauxita e alumina - e eventualmente passará a comprar alumínio. (págs. 1 e B11)

    Alta de insumos corrói lucros das empresas

    Uma alta desenfreada no preço das matérias-primas - impulsionada principalmente pela demanda da Ásia - está corroendo o lucro das empresas, derrubando as ações e, em alguns casos, aumentando os preços ao consumidor.

    Um exemplo é a explosão no custo da borracha, importante insumo da indústria de pneus, que subiu quase 74% este ano, após uma alta de 92% em 2009. O paládio, usado nos escapamentos dos veículos, já subiu quase 39% neste ano, o que pode aumentar os custos das montadoras americanas que ainda tentam emergir da crise. (págs. 1 e B12)

    EU& Fim de Semana:

    "Investment grade' há dois anos, Brasil preserva seu bom conceito, mas lição de casa ainda não acabou (pág. 1)

    EU& Fim de Semana:

    Para Ibsen Pinheiro, redistribuição de royalties não é demagogia. "O mar territorial é de todo o país" (pág. 1)

    AGU contra-ataca no Pará

    A Advocacia-Geral da União ingressou com representação contra dois integrantes do Ministério Público que atuaram contra o leilão de Belo Monte c estuda fazer o mesmo contra o juiz federal de Altamira. (págs. 1 e A2)

    Atividade Industrial

    Recomposição de estoques dará impulso extra a alguns setores industriais, como os de materiais para construção e bens intermediários. (págs. 1 e A3)

    Regulação financeira

    Após vitória na reforma do sistema de saúde, Obama se concentra na reforma do sistema financeiro, de olho em bônus eleitorais em novembro. (págs. 1 e A16)

    Punição a piratas chineses

    A Justiça chinesa condenou uma seguradora de Xangai a pagar indenização equivalente a US$ 318 mil à Microsoft por uso de cópias piratas de seus softawares. (págs. 1 e B3)

    Apostas no petróleo

    A gestora de fundos de "private equity" Green Capital vai investir em empresas nacionais da cadeia de suprimentos e peças para a indústria de petróleo e gás. (págs. 1 e B12)

    Leite em alta

    Com a oferta ainda insuficiente, os preços pagos aos produtores de leite subiram 7,15% entre março e abril. Os aumentos são mais significativos principalmente nas bacias leiteiras do Centro-Sul. (págs. 1 e B15)

    Renegociação no campo

    A safra recorde de soja, em fase final de colheita no país, derrubou os preços do produto e abriu espaço para discussões sobre uma nova renegociação das dívidas dos produtores. (págs. 1 e Bl6)

    Apoio travado

    Exigências burocráticas e denúncias de irregularidades atrasam pagamentos do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) a produtores de trigo do Sul do país. (págs. 1 e B16)
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    RADIOBRAS.