PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, julho 15, 2009

AVISO AOS VISITANTES:

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ESTAMOS EM FÉRIAS TRABALHISTAS.
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RETORNAREMOS AS POSTAGENS NESTE BLOGUE EM 1/AGOSTO/2009
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(imagem RF) www.fotosearch.com
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terça-feira, julho 14, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] MALANDRO AGULHA: BEM MAIS DE 50 ANOS *

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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(*) A ''figura" representando a CPI é a do AMIGO DA ONÇA, clássico do anedotário brasileiro, criado pelo cartunista Péricles de Andrade Maranhão, em 1943, e que se tornou um ícone na revista O Cruzeiro até meados dos anos 60.
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G20 OU G8: ''RODADAS'' DE DESTILADOS (OPS!!!)

Promessa de bêbado

Celso Ming - Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 14/07/2009

Parece promessa de bêbado, de que jamais voltará a pisar o chão de um boteco. Assim repetem os chefes de Estado em relação ao protecionismo. Todos eles o condenam e prometem fazer de tudo para garantir a abertura comercial. Mas o protecionismo avança.

A cada reunião de cúpula, um dos itens assinados por todos os participantes é recomeçar as negociações da Rodada Doha, paralisada desde julho de 2008. Por insistência do presidente Lula, a reunião de cúpula do Grupo dos Vinte (G-20) que ocorreu em Londres, em novembro, garantia que até o fim de dezembro (mês seguinte) recomeçariam as negociações. Ficou o escrito pelo não escrito. Nem se mexeram.

Desta vez, a cúpula do Grupo dos Oito (G-8), realizada na semana passada em Áquila, Itália, também se comprometeu não só a reabrir as negociações mas também a terminá-las em 2010.

Paralelamente, o Grupo dos Cinco emergentes (G-5, composto por China, Índia, Brasil, México e África do Sul), em comunicado editado separadamente, concordou em que a retomada das negociações contribuiria para a recuperação da confiança.

Dá para acreditar?

O fato é que o protecionismo aumentou e não foi só em consequência da crise financeira. Os pretextos são os mais surpreendentes. A pandemia da gripe suína, por exemplo, disparou proibições de importação de carne de porco, mesmo se sabendo que a contaminação não é pelo consumo de carne suína. Alguns países chegaram a proibir a importação de qualquer tipo de carne.

Às vezes, o protecionismo é bem mais sutil. O estancamento do crédito que se seguiu à quebra do Lehman Brothers aumentou a demanda pelas linhas que se mantiveram abertas. E, no entanto, muitos países, especialmente da Europa, proibiram os bancos locais de seguir emprestando para empresas e instituições de "países estrangeiros". É uma prática que passou a levar o nome de protecionismo financeiro.

A Organização Mundial do Comércio (OMC), que atua como xerife planetário do comércio exterior, divulgou ontem um documento em que revela que 83 decisões de política econômica tomadas nos últimos três meses pela União Europeia e por outros 24 países contêm disposições restritivas ao comércio. O diário madrilenho El País avisa que a maioria dessas decisões corresponde ao que vem sendo chamado de "protecionismo de baixa intensidade", que vem embutido nos pacotes de estímulo à produção.

Com protecionismo e tudo, a crise está provocando enormes estragos no comércio. As projeções da OMC são de que, em média, os países ricos vão perder 14% de exportações. E os países em desenvolvimento, 7%.

Não dá para sustentar que, desta vez, os maiores emperradores de um acordo sejam os países ricos. A China e principalmente a Índia vêm sendo responsabilizadas pelo atual impasse.

Ontem, o diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, observava que "é preciso enviar (ao mundo) mensagem clara e crível de que o protecionismo não é a resposta (à crise)".

Teoricamente não há quem discorde disso. No entanto, na hora de tomar decisões (ou de omitir-se), prevalece a proteção aos interesses locais, porque dá mais voto e, mais que tudo, garante financiamento de campanha por parte dos sindicatos e dos grupos de lobby.

Confira

Olha o facão - O jornal The New York Times divulgou ontem que o presidente da Nova GMC planeja demitir mais de 400 executivos entre os 1,3 mil que possui hoje, o que dá 31%.

Até agora, a tradição da GM foi manter seus executivos. Se, por uma razão qualquer, não serviam para o posto, outro lhes era oferecido. Mas em princípio ficavam na empresa.

Se for confirmada, a demissão desses executivos será proporcionalmente maior do que a demissão de assalariados comuns. Em 2008, a GM tinha 74 mil funcionários nos Estados Unidos e até agora fechou 21 mil postos de trabalho (28%).

CPI DA PETROBRAS: ATOS, FATOS E VERSÕES

Sobre ratos e fatos

Autor(es): Carlos Alexandre
Correio Braziliense - 14/07/2009


“A tua piscina está cheia de ratos/ tuas ideias não correspondem aos fatos/ O tempo não para.” Vinte e um anos depois, o clássico de Cazuza tocado em rádio confirma a nossa capacidade de nos perpetuar no equívoco, de assistir passivamente aos conchavos entre as camarilhas de Brasília, com o olhar condescendente do Planalto.

Hoje, com a instalação da CPI da Petrobras no Senado, seremos testemunhas de mais uma farsa montada no palco da mais importante casa legislativa do país. Somente um crédulo pode esperar que uma CPI controlada pelo governo, instalada no poder no qual o mandatário mor é acusado de se beneficiar de um desvio de R$ 500 mil da maior estatal do país, resulte em alguma medida moralizadora. A CPI da Petrobras já vem natimorta. Não passa de palanque para governo e oposição protagonizarem atos dissimulados e jogo de palavras.

Além dos escândalos que pesam sobre os ombros dos políticos, o que corrói o Senado são as práticas — muitas delas secretas — para manter a chamada atividade parlamentar. De cada 10 funcionários de gabinete dos 81 senadores, oito são comissionados e têm indicação política, como contabiliza a Folha de S. Paulo. Os senadores suplentes da Mesa Diretora, por sua vez, dispõem de quase R$ 100 mil por mês para manter uma equipe de assessores não concursados, informa o Correio. A revogação dos 663 atos secretos, determinada ontem por Sarney, por enquanto é mais um gesto político do que administrativo. Quem vai pagar pelas nomeações espúrias feitas à custa do erário? Agaciel? Os ex-presidentes do Senado? Sarney, que está nas cordas?

O Brasil não tolera mais tanto fisiologismo. Se o país conseguiu solidificar suas bases democráticas após 21 anos de regime de exceção, se construiu os fundamentos necessários para conquistar a estabilidade econômica e sobreviver à atual crise sem a necessidade de respirar com ajuda de aparelhos, isso se deve à capacidade do eleitor de votar em administradores responsáveis — apesar das indecorosas concessões feitas pelos escolhidos em nome de interesses eleitorais.

Chegou a hora de fazer o mesmo com os ocupantes do atual Legislativo. É preciso escolher gente capaz de tirar o Senado do atoleiro. Mais uma vez, está próximo o momento de expulsar os ratos que infestam o Congresso e resgatar a dignidade da casa de Rui Barbosa. O tempo não para, lembra Cazuza. Ou, como já cantava outro poeta roqueiro em 1978, “Nas favelas, no Senado/ sujeira pra todo lado...”

DANIEL DANTAS [In:] O COFRE DO HOMEM-FORTE

O cofre de Daniel Dantas no exterior

Informe JB
Autor(es): Vasconcelo Quadros
Jornal do Brasil - 14/07/2009

A bolada bloqueada pelo Ministério da Justiça no exterior alcança a cifra de US$ 3 bilhões. Cerca de dois terços desse montante estão em nome do banqueiro Daniel Dantas e de investidores que, de boa ou má fé, aplicavam seus recursos no exterior através do fundo gerenciado pelo Grupo Opportunity, em paraísos fiscais ou em mercados financeiros tradicionais. O DRCI, órgão central do governo envolvido na recuperação de ativos, e os advogados do banqueiro travam no exterior uma colossal guerra jurídica em torno dos recursos. A fortuna equivale a duas vezes e meia o orçamento do governo federal destinado este ano ao Pronasci, o PAC da segurança e vitrine do Ministério da Justiça.

Marolando Vácuo

O governo vai gostar da pesquisa que será divulgada hoje pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (CNDL) e o SPC Brasil. Ela aponta uma tendência de queda no nível de inadimplência, medida num universo de 150 milhões de CPFs. É um indicativo de que, se ainda não está imune, o Brasil está reagindo bem à crise. Os números modestos não autorizam Lula a concluir que a "marolinha" já se dissipou na arrebentação.

A bancada de Mato Grosso do Sul abriu guerra contra a Funai por causa da retomada dos estudos para ampliar reservas dos índios guarani-kaiowá. "A Funai está querendo aproveitar-se do vácuo jurídico deixado pelo Supremo depois da decisão sobre a Raposa Serra do Sol", diz o senador Valter Pereira (PMDB). Ao reconhecer os direitos dos índios e autorizar a retirada dos arrozeiros, em Roraima, o STF brecou novas ampliações, mas o acórdão até hoje não foi publicado.

Vespeiro

Pereira e seu colega peemedebista Romero Jucá (RR) querem reformar a Constituição para que, no caso de demarcação ou ampliação de reservas, o governo indenize os não índios que estão em cima da terra. Os dois defendem os mesmos critérios usados em desapropriações para reforma agrária. Mais polêmico, Jucá acha que teria direito quem ocupa. Pereira defende o pagamento só em caso de terras tituladas pelo próprio governo.

CPI do Sarney

A novela sobre a CPI da Petrobras termina hoje com a instalação da comissão e confirmação dos integrantes. O governo tem dois terços, pode blindar a estatal, mas não conseguirá evitar que as investigações – como ocorreu em 2005 com a CPI dos Correios, que desembocou no mensalão – acabem se transformando na CPI do Sarney. O presidente do Senado virou um painel de tiro ao alvo. A munição mais potente deve ser produzida pelas investigações sobre a São Luiz Factoring, no Maranhão.

Alerta

O ministro da Justiça, Tarso Genro, mandou ontem um aviso de duplo efeito: "A Polícia Federal investiga fatos supostamente delituosos, não pessoas nem partidos".

Estado de greve

Policiais federais param hoje em todo o país. É o último ato antes de uma possível greve nacional. Os federais querem que o ministro da Justiça, Tarso Genro, reenquadre, como prometeu, os agentes, peritos e delegados contratados em 2004 como servidores de terceira classe e que ele retirou da categoria um degrau de cinco anos para ascensão à carreira. O governador José Roberto Arruda já fez o reenquadramento na Polícia Civil do DF, mas quem paga é a União

Ouçam os oficiais

O ex-deputado Aldo Arantes avisa que, se o general Mário Lúcio Araújo não ouvir os oficiais que participaram da última campanha no Araguaia, as expedições programadas para agosto vão se transformar num fracasso ou terão resultado pífio.

SARNEY: NINGUÉM VIU, TODOS SABEM...

'Não sei o que é'', dizia senador, há um mês

Autor(es): Leandro Colon
O Estado de S. Paulo - 14/07/2009

No dia 16 de junho, o Senado parou para ouvir o presidente José Sarney (PMDB-AP). Plenário lotado e em silêncio. Da tribuna, o senador discursou sobre a revelação de que centenas de atos secretos foram editados nos últimos anos. Sem titubear, ele afirmou que isso jamais existiu dentro do Senado. "Eu só conheço um ato secreto, durante o tempo do presidente Médici, em que ele declarou que iria haver decretos secretos. Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é ato secreto."

Emendou em seguida. "O que eu quero dizer é que hoje todos os atos estão na rede. Não existe ato nenhum que não esteja na rede. E, ao contrário do que se pode dizer de ato secreto, ninguém pode tomar posse sem levar a sua nomeação publicada."

Uma comissão interna identificou que pelo menos 663 atos administrativos não foram publicados, contradizendo o discurso do senador. Parentes de Sarney, inclusive, tomaram posse sob nomeação por meio de boletim não publicado.

Três dias depois do discurso, Sarney convocou a imprensa e anunciou a criação de uma comissão para investigar denúncia do servidor Franklin Paes Landim, de que havia ordens expressas para esconder boletins administrativos. Mesmo assim, Sarney resistiu em admitir a existência dessa prática. "O que houve foi a falta de uma formalidade essencial", disse.

A comissão pediu abertura de processo contra os ex-diretores Agaciel Maia e João Carlos Zoghbi. Sem saída, Sarney determinou a abertura da investigação interna. Ontem, rendeu-se ao determinar a anulação dos atos secretos.

Agaciel foi indicado pelo senador para a diretoria-geral em 1995. Deixou o cargo em março, após a acusação de ter ocultado a propriedade da casa onde mora. No dia 10 de junho, quando o Estado revelou o caso, Sarney foi padrinho de casamento de uma filha de Agaciel.

SARNEY EM QUATRO TEMPOS

Discursos e entrevistas de José Sarney entre 16 e 19 de junho

Não sei, ninguém sabe

''Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é''

Tempo do Médici

''Só conheço um ato secreto, durante o tempo do presidente Médici, em que ele declarou que iria haver decretos secretos''

Isso não existe

''Como dar posse a alguém sem ter a sua nomeação publicada?! Isso não existe''

Formalidade

''Foi a falta de uma formalidade''

CPI DA PETROBRAS: O MELHOR DA DEFESA É O ATAQUE...


Governo já prepara contra-ataque na CPI

Governo prepara-se para enfrentar CPI da Petrobras


Valor Econômico - 14/07/2009

A um ano do início da disputa pela sucessão presidencial, governo e oposição preparam suas estratégias para o enfrentamento na CPI da Petrobras prevista para ser instalada hoje, no Senado. O PSDB preparou 40 requerimentos com pedidos de informações sobre a estatal e de convocação de diretores, ex-dirigentes da empresa e até mesmo da ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira, demitida após desgaste com o governo por críticas de técnicos da Receita a procedimento contábil da Petrobras. PMDB, a princípio, atuará com o PT e a base governista usará a maioria que tem na comissão para impedir a aprovação de requerimentos e de determinadas investigações. Ministros e líderes do governo passaram o dia de ontem reunidos para traçar a estratégia para blindar o governo e evitar desgaste ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mesmo que a comissão seja instalada hoje, os trabalhos deverão começar de fato apenas em agosto, depois do recesso parlamentar, que deve começar no fim desta semana. Os parlamentares entrarão em recesso só depois que a Lei de Diretrizes Orçamentárias for votada. "Protelar a instalação da CPI agora é um tiro no pé do governo", considerou Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento. "Só vai fazer com que a CPI se aproxime do período eleitoral".

Hoje os senadores devem escolher o relator e o presidente da comissão, responsáveis pela condução das investigações. PT e PMDB devem ficar com o comando da CPI da Petrobras. A base indicou oito dos onze integrantes da comissão e o PMDB tem o maior controle da investigação, com três senadores - ligados a Renan Calheiros, líder do PMDB no Senado. PMDB tentará blindar o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AL), envolvido em denúncia de desvio de recursos da Petrobras por meio da Fundação Sarney, da qual é presidente de honra, presidente vitalício e responsável pelas finanças. O PT tentará proteger o governo Lula e a estatal. Os dois partidos indicaram políticos para as diretorias.

PSDB e DEM estão se municiando com informações sobre a Petrobras, como patrocínios e convênios firmados pela estatal com ONGs e prefeituras. Autor do requerimento de criação da CPI, Álvaro Dias, criou em seu gabinete uma espécie de "QG" para investigar a Petrobras e deslocou dois funcionários do Senado para coletar informações da estatal. Os tucanos prepararam 15 requerimentos que serão entregues à Mesa Diretora e outros 25 destinados à CPI. A maioria dos requerimentos é para pedir dados da estatal, mas já foram definidos pela oposição quatro pedidos de depoimentos na comissão de inquérito. PSDB quer chamar a ex-secretária da Receira Federal Lina Maria Vieira, Wilson Santarosa, gerente executivo de comunicação da Petrobras, e dois ex-diretores da Iesa Óleo e Gás, acusados de integrar esquema de fraudes em licitações da Petrobras pela Operação Águas Profundas, da Polícia Federal.

O ministro da coordenação política, José Múcio Monteiro, reforçou ontem, após reunião ministerial na Granja do Torto, a posição do governo em relação à CPI. Disse que existem todos os pré-requisitos legais para que ela seja instalada e que o governo "exercerá na comissão a maioria que possui". Pela correlação de forças, o governo tem oito dos doze senadores que integrarão a Comissão.

Da reunião ministerial, participaram, além dos ministros, os líderes do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), do Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e do Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC). Jucá alertou para o cuidado com as eleições de 2010. Segundo ele, dos 45 votos que a base aliada têm no Senado, 37 são de senadores que disputarão um novo mandato ano que vem. "Eles tendem a pensar mais na própria eleição do que na defesa do governo", completou o pemedebista. (CA, colaborou Paulo de Tarso Lyra).

SENADO [In:] ''ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADA..."


Uma Casa com 204 copeiros

Uma Casa com 717 copeiros e contínuos


Autor(es): Adriana Vasconcelos
O Globo - 14/07/2009

Cada um deles custa ao Senado R$ 2.400 por mês; são mais de sete para cada um dos 81 senadores


BRASÍLIA. Depois de descobrir que a Casa funcionava com 181 diretores, agora o Senado se depara com outro número surpreendente: pelo menos 20,4% dos 3.500 servidores que prestam serviços terceirizados à instituição são copeiros ou contínuos.

Ao todo são 717, sendo 204 copeiros e 513 contínuos, que foram empregados por meio de contrato fechado, no dia 19 de novembro do ano passado, entre o Senado e a Adservis Multiperfil Ltda, no valor de R$ 22,7 milhões, com vigência até o fim do ano. Em tese, existem na Casa mais de sete copeiros e contínuos para servir a cada um dos 81 senadores.

Isso sem falar nos funcionários de serviços gerais que estão desviados de função e também trabalham como copeiros e contínuos.

O contrato da Adservis estabelece ainda duas categorias de contínuos e copeiros, para diferenciar os que atendem o gabinete da presidência do Senado ou a residência oficial. Entre os copeiros, há pelo menos 14 classificados como especiais.

Já o número de contínuos especiais chega a 77. Em média, um copeiro ou um contínuo terceirizado recebe salário de R$ 1 mil, enquanto os especiais recebem quase o dobro desse vencimento, embora prestem serviços semelhantes. Pelo valor do contrato, cada um dos 717 copeiros e contínuos custa ao Senado R$ 2,4 mil por mês.

Distorções como essas só foram detectadas a partir da auditoria interna realizada por uma comissão técnica designada pelo 1osecretário da Mesa Diretora, senador Heráclito Fortes (DEM-PI). Essa realidade, no entanto, só deverá começar a mudar com a realização de novas licitações.

— Nossa intenção é corrigir todo tipo de distorções à medida que forem sendo detectadas, reduzindo não só gastos como o número de terceirizados — afirmou Heráclito.

O coordenador do recém-criado núcleo de gestão desses contratos, Dirceu Teixeira, admitiu ontem que é possível que o contrato com a Adservis seja prorrogado, pois considera praticamente impossível que o edital da nova licitação esteja pronto a tempo. Mas ele adiantou a disposição do Senado de reduzir esse número de contínuos e copeiros, cortando também os custos.

— A decisão da Casa, a partir de agora, é contratar o serviço de copeiro ou de contínuo, cabendo à empresa terceirizada definir o número de funcionários necessários para cumprir essa tarefa — antecipou Teixeira.

Na tentativa de reduzir o número de terceirizados e o valor dos contratos, o Senado publica hoje, no Diário Oficial da União e em jornais de grande circulação, um edital para renovação dos contratos com as empresas de segurança que prestam serviço à Casa. A ideia é reunir os quatro contratos que atendem separadamente o Senado, a Gráfica e o Prodasen num só. Isso poderá gerar economia e levar à redução do número de postos de vigilância.

Esse novo contrato deverá ser gerido pela Polícia Legislativa.

Os próximos contratos a serem renovados deverão ser na área de limpeza e conservação. A meta assumida pelo Senado é reduzir os custos com terceirizados em pelo menos 30%, reduzindo em cerca de 40% os cerca de 3.500 terceirizados na Casa.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA...?"

14 de julho de 2009

O Globo

Manchete: Sarney anula atos secretos, mas nomeados não perdem cargos

Medida, sem efeito prático, é anunciada na véspera de instalar Conselho e CPI

Na véspera da instalação do Conselho de Ética e da CPI da Petrobras, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-PA), anunciou ontem a anulação de todos os 663 atos secretos baixados nos últimos 14 anos. A medida, porém, não tem efeito prático, e ainda precisará ser analisada, caso a caso, por uma comissão no prazo de 30 dias. Dos 663 atos, 86% referem-se a movimentações de pessoal, e para esses nada mudará. Mesmo após a análise da comissão, eles devem ser mantidos no cargo, por terem direitos salariais e trabalhistas já adquiridos. Outra medida anunciada por Sarney, a devolução de recursos pagos indevidamente, também é de difícil execução, segundo o setor jurídico do Senado. "Factoide é uma maneira elegante de dizer o que significa o ato do presidente Sarney", reagiu o senador Cristovam Buarque (PDT-DF). "Todo ato do presidente do Senado é político, mas tem que ter respaldo jurídico", admitiu o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI). Em reunião ministerial comandada pelo presidente Lula, o governo avaliou que a crise do Senado está em fase de superação. (págs. 1, 3 e 4)

Uma Casa com 204 copeiros

Pelo menos 20,4% dos 3.500 funcionár5ios terceirizados do Senado são copeiros ou contínuos. Dá mais de sete para cada um dos 81 senadores. No total, são 717, sendo 204 copeiros e 513 contínuos, que custam ao Senado R$ 2.400 por mês, cada um. A distorção foi constatada em auditoria interna, e só passará a ser corrigida com a realização de novas licitações. (págs. 1 e 4)

Governo adota novo modelo para petróleo

O governo vai praticamente abandonar o regime de concessão de áreas de petróleo, modelo que vigora há mais de dez anos no país. A nova regra para a exploração dos grandes campos prevê que o petróleo encontrado terá de ser dividido com a União, num regime de partilha da produção, que estava previsto apenas para o pré-sal. Atualmente, a empresa vencedora da licitação paga um valor pelos lotes, recolhe impostos sobre o que produz aos cofres públicos, e o dinheiro arrecadado é dividido entre União, estados e municípios. (págs. 1 e 17)

Brasil registra terceira morte por gripe suína

Um menino de 9 anos, morador de Porto Alegre, foi o terceiro a morrer de gripe suína no país. Ele tinha uma doença neurológica que comprometia sistema imunológico. As aulas da rede municipal no Rio vão prosseguir, apesar do primeiro caso da doença registrado numa escola pública. Ninguém ainda sabe como a aluna de 5 anos foi contaminada. (págs. 1 e 10)

CUT pressiona governo contra as fundações

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) pressiona o governo e, em carta ao presidente Lula, pediu a retirada, do Congresso, do projeto que cria as fundações estatais para modernizar a gestão na saúde. Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique, para quem a proposta é neoliberal, a fundação estatal é "totalmente repelida" pelo movimento sindical. (págs. 1 e 9)

Sudanesas que usam calças são chicoteadas

Treze mulheres foram presas num popular café de Cartum, capital do Sudão, por estarem vestidas indecentemente segundo a lei islâmica. Elas trajavam sisudas calças compridas, mas, por isso, podem levar até 40 chibatadas. As que se declararam culpadas, foram julgadas imediatamente e, levaram, ali mesmo, 10 chicotadas cada e uma multa de US$ 120. (págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Manchete: Sob pressão, Sarney revê atos secretos

Presidente do Senado ordena anulação, mas comissão analisará cada caso; advogados preveem cortes de verba e funcionários

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ordenou a anulação imediata de 663 atos secretos da Casa e sua posterior revisão.

Uma comissão de servidores analisará cada caso e, em um prazo de 30 dias, apresentará relatório com providências a tomar - inclusive sobre possíveis ressarcimentos aos cofres públicos.

Segundo advogados do Senado, pode haver redução imediata em 20% da verba indenizatória dos senadores e demissão de seis funcionários por gabinete. Para evitá-las, são precisos novos atos.

A decisão segue recomendação do Ministério Público e responde a uma série de acusações contra Sarney e a Casa. Senadores veem no anúncio uma tentativa de tirar o foco dos escândalos e criar debate sobre os atos. Aprovados de 1995 a 2009, eles elevaram benefícios de senadores e definiram exonerações e nomeações, entre outras medidas. (págs. 1 e A4)

Foto-legenda: O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), chega à Casa; ele ordenou o ressarcimento de recursos pagos indevidamente

Presidente do Senado omite da Justiça Eleitoral posse de imóvel

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não informou a Justiça Eleitoral da existência de uma casa em São Luís (MA) na sua campanha à reeleição em 2006, embora ela conste do seu Imposto de Renda.

A assessoria de Sarney disse que, antes das eleições, ele doara a casa à sua filha, Roseana - daí ter entendido que não fosse necessário declará-la à Justiça. (págs. 1 e A4)

Marcos Nobre: Lula impôs Dilma, e PT tem de arcar com a defesa de senador do PMDB

Lula inventou uma candidata a quase três anos da eleição presidencial, impôs o nome ao PT e deu a senha para o PMDB cobrar cada vez mais pelo seu apoio.

Quando foi anunciada a doença de Dilma Rousseff, o preço subiu de novo. A irresponsabilidade de Lula ao dizer que ela "não tem mais nada" teve como contrapartida política impor ao PT a defesa de Sarney. (págs. 1 e A2)

Antiviral é eficaz para tratamento de gripe suína, aponta pesquisa

Estudo mostra que o vírus da chamada gripe suína tem capacidade de infectar profundamente células nos pulmões, o que o torna mortífero do que o da gripe comum. Mas a pesquisa, feita por cientistas no Japão e nos EUA, conclui que os antivirais Tamiflu e Relenza e dois medicamentos em teste são eficazes no seu combate.

A Secretaria da Saúde do RS anunciou que um menino da região metropolitana da capital é o terceiro morto pela gripe no país. (págs. 1 e C3)

Foto-legenda: Mal na foto

Soldado chinês aponta para fotógrafo em Urumqi, onde choques étnicos já mataram 184; tensão cresceu ontem após 2 uigures, etnia minoritária, terem sido mortos a tiros pela policia. (págs. 1 e Al0)

Governo anuncia estatal e usará pré-sal em CPI

O governo confirmou que criará uma estatal para cuidar das reservas de petróleo da camada do pré-sal. O projeto dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Dilma Rousseff (Casa Civil) prevê dividir a produção entre a futura estatal e empresas escolhidas por licitação.

Na véspera da instalação da CPI da Petrobras, o presidente Lula orientou ministros a usar contra a oposição o debate sobre o pré-sal. O governo dirá que os oposicionistas tentam prejudicar a estatal em vez de discutir o futuro do país. (págs. 1, A6 e B1 Leia coluna do Eliane Cantanhêde A2)

Líder golpista de Honduras usa ex-consultor da gestão Clinton

O presidente golpista de Honduras, Roberto Micheletti, recorre a assessores ligados ao Partido Democrata dos EUA tanto para melhorar a imagem do seu governo como nas tentativas de negociar com o presidente deposto, Manuel Zelaya.

Micheletti é assessorado por Bennett Ratcliff, consultor ligado à gestão Bill Clinton, e por Lanny Davis, que advogou para o ex-presidente e participou de campanha da atual secretária de Estado, Hillary Clinton. (págs. 1 e A9)

Déficit dos EUA passa de US$ 1 tri pela primeira vez

O déficit no Orçamento do governo dos EUA cresceu US$ 94,3 bilhões em junho e, pela primeira vez, alcançou a marca de US$ l trilhão no ano fiscal (período de 12 meses iniciado em outubro).

No ano fiscal anterior, o déficit para o mesmo período era de US$ 286 bilhões. A alta deve-se à queda na arrecadação e aos gastos para tentar conter a crise. (págs. 1 e B6)

Editoriais

Leia "Mais um contrabando", sobre acréscimo em MP que favorece exportadores; e "Analfabetismo infantil". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sarney anula atos secretos, mas efeito não é imediato

Técnicos levarão 30 dias para avaliar que decisões podem mesmo ser revistas

Acuado politicamente, o presidente do Senado, José Sarney, anunciou a anulação de 663 atos administrativos secretos. O anúncio não representa o cancelamento imediato das medidas, pois uma equipe técnica terá 30 dias para avaliar quais delas podem ser anuladas sem produzir problemas jurídicos. A prática de atos secretos foi revelada pelo Estado há um mês e, de início, Sarney negou que eles existissem. Em reunião, o presidente Lula pediu aos ministros que apoiem o senador. "É importante ser leal a Sarney. Há uma campanha pesada contra ele e não se pode individualizar as acusações", disse.(págs. 1, A4 e A7)

Procurador investiga fundação

O procurador federal Tiago Sousa Carneiro decidiu investigar a Fundação José Sarney, suspeita de desviar verbas de patrocínio cultural da Petrobrás. (págs. 1 e A6)

Crédito e compras já voltam ao nível pré-crise

A busca de crédito e a intenção do consumidor de levar para casa bens duráveis já voltaram ao nível anterior à crise financeira. Dois indicadores de retomada confirmam o cenário favorável para o segundo semestre. Em junho, a demanda por crédito supera a de outubro de 2008. Além disso, a disposição de compra de carro zero ou geladeira no segundo trimestre cresceu 20% em relação a igual período do ano passado. (págs. 1, B1 e B3)

Confirmada 3ª morte por gripe suína no Brasil

Um garoto de 9 anos do Rio Grande do Sul é a terceira pessoa a morrer no Brasil por causa da gripe suína. A OMS alertou que a disseminação é "inevitável" e que todos os países precisarão comprar vacina. (págs. 1 e A16)

Centro-oeste e Norte terão bolsas de pós-graduação

Os alunos de pós-graduação do Norte e Centro-Oeste que não recebam auxílio para estudo terão bolsas integrais do governo, informa
"Herton Escobar. O programa será anunciado na reunião anual da SBPC. (págs. 1 e A15)

Guerrilha: No Araguaia, em busca de respostas

Maria Castro foi para o Pará atrás de respostas sobre o irmão Raul, guerrilheiro executado em 1974 no Araguaia. "Ele teve uma filha aqui?" quis saber, emocionada, frente a frente com Zé Catingueiro, ex-guia do Exército. (págs. 1 e A10)

Foto-legenda: Emoção: Maria encontra Zé Catingueiro: "Posso abraçá-lo?

Indicada para Suprema Corte tenta acalmar republicanos

Primeira hispânica indicada para a Suprema Corte dos EUA, Sonia Sotomayor prometeu ser "fiel à lei" em audiência no Senado. Republicanos temem que sua origem humilde e o fato de ser mulher influenciem suas decisões. (págs. 1 e A12)

Artigo: Scott Shane

The New York Times

Herança maldita pressiona Obama

As controvérsias relativas à segurança nacional da época de Bush podem desviar as atenções de Obama de suas prioridades. (págs. 1 e A12)

Notas e Informações

Situação-limite

Já não se trata de discutir se José Sarney deve se licenciar da direção do Senado ou renunciar ao posto de vez. Ao mentir, Sarney atentou contra o decoro parlamentar. Perdeu, portanto, as condições de continuar senador. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Procura por crédito sobe a nível pré-crise

Bancos públicos puxam operações de consumidores

A demanda por crédito no Brasil já supera o patamar do início da crise internacional. Segundo indicador da Serasa Experian, a procura por crédito a prazo registrou crescimento de 4% de maio para junho, a quarta alta consecutiva neste ano. A retomada foi puxam pelos bancos públicos: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em reunião ministerial com o presidente Lula que as operações com as instituições estatais cresceram 19,5% entre setembro e abril, contra apenas 2,5% dos bancos privados. Especialistas creditam o crescimento
ao empenho do governo em combater os reflexos da crise. (págs. 1 e Economia A18)

Sarney anula os 663 atos secretos

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou a anulação das 663 decisões administrativas mantidas em sigilo nos últimos 14 anos. Sarney estabeleceu ainda que a Diretoria Geral apresente relatório em 30 dias com um levantamento detalhando como será realizado o ressarcimento dos atos secretos do Senado. Para os parlamentares de oposição, a determinação não alivia a pressão contra o peemedebista. (págs. 1 e País A6 e A7)

Gripe em Bangu deixa Rio alerta

O caso de gripe suína de uma menina de 5 anos, em Bangu, aumentou o alerta no Rio. Já se teme que o vírus circule na população em geral, e não só entre quem viaja. A terceira morte no país foi de um menino de 9 anos, no Rio Grande do Sul. (págs. 1 e Vida, Saúde a Ciência A24)

EUA podem acabar cozidos

Estados Unidos estão prestes a se tornar um sapo cozido? Refiro-me ao provérbio sobre um sapo que, numa panela com água fria aos poucos fervida, nunca se dá conta do perigo e é cozinhado vivo. (págs. 1 e Economia A18)

Informe JB

O cofre de Daniel Dantas no exterior. (págs.1 e A4)

Coisas da Política

Governo ainda pensa em protelar a CPI. (págs. 1 e A2)

Editorial

Bem-vinda a anulação dos atos secretos. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Gilberto Braga

Economista Ibmec - Rio

Há risco de que crédito não surta efeito longo. (págs. 1 e A18)

Sociedade Aberta

Paulo Octávio

Vice-governador do DF

Mostrar as contas na internet é sinal de transparência. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense

Manchete: O perigo do preço baixo nos planos de saúde

Associações, grupos e corretoras que oferecem seguros de assistência médica a 18 milhões de brasileiros terão regras mais rígidas e maior fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Geralmente, os custos com esse tipo de plano são mais em conta. Mas podem esconder armadilhas, como prazos de carência. O aposentado Walter Bertolucci precisava passar por cirurgia e só conseguiu autorização depois de reclamar ao Correio. “Não entendo por que tenho carência se pago o convênio há cinco anos”, reclamou. (págs. 1 e 13)

Pediatras podem levar boicote a todo o país. (págs. 1 e 25)

Senado: Anulação de atos secretos é insuficiente

A decisão de José Sarney de revogar os 663 atos secretos, com a devolução aos cofres públicos de pagamentos realizados nos últimos anos, tem pouco efeito prático. Uma comissão ainda vai definir quais medidas serão efetivamente canceladas. Sindicato dos Servidores do Legislativo Federal (Sindilegis) pretende brigar na Justiça se houver “abuso” na anulação dos atos. (págs. 1 e 2)

Educação convoca

GDF contratará 408 professores aprovados nos concursos de 2006 e 2008. Veja a lista. (págs. 1 e 28)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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segunda-feira, julho 13, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''BANANAS IS MY BUSINESS''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
(Carmem Miranda, disponível na rede mundial, domínio público).
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JOSÉ SARNEY: ''YES, WE HAVE BANANAS"

MUITO A EXPLICAR
A CONTA SECRETA DE "JS" LÁ FORA

Veja - 13/07/2009

Auditores do BC encontraram uma contabilidade clandestina no falido Banco Santos - e ela indica que o presidente do Senado, José Sarney, tinha um conta no exterior


Alexandre Oltramari


Em junho de 2001, o presidente do Senado, José Sarney, esteve em Veneza, na Itália, ao lado do banqueiro Edemar Cid Ferreira, amigo de mais de três décadas. Eles foram acompanhar a cultuada Bienal de Artes da cidade. Sarney e Edemar visitaram exposições e foram a festas. Semanas depois, já em São Paulo e de volta ao trabalho, o então dono do Banco Santos mandou registrar em seu computador detalhes financeiros da temporada da dupla em Veneza. O registro faz parte dos milhares de arquivos digitais que integram o processo sigiloso de liquidação do banco. O documento tem como título "JS-2". Em sete linhas ele relata a movimentação de uma conta em dólares no exterior. Há um ano, VEJA teve acesso a esse e outros documentos do rumoroso caso de liquidação extrajudicial do Banco Santos. Na semana passada, finalmente ficou claro que JS-2 era o nome-código de uma conta em dólares de José Sarney e que as anotações feitas em 10 de junho de 2001, exatamente no dia da abertura da Bienal, se referiam a movimentações de fundos. Edemar registrou a entrega de 10.000 dólares em Veneza a "JS". Edemar Cid Ferreira se referia ao presidente José Sarney em documentos do banco recolhidos pelos interventores e em poder da Justiça pelas iniciais "JS." Caso encerrado? As evidências são inequívocas, mas à polícia e à Justiça cabe a palavra final.

Procurados por VEJA, tanto Sarney quanto Edemar garantiram desconhecer os fatos apurados pelos interventores e pela Polícia Federal e registrados nos documentos que ilustram estas páginas. Essa é uma questão que cabe à Justiça dirimir. Como também cabe às autoridades determinar se essa conta e os fundos nela contidos são de origem legal e se foram devidamente declarados à Justiça Federal. Não é crime ter conta no exterior. Crime é mandar para fora os recursos sem conhecimento das autoridades e sem comprovar a licitude de sua origem. Por enquanto, o que os documentos significam é mais um grande constrangimento para o presidente José Sarney em um momento em que ele já se encontra assoberbado por uma série de denúncias extremamente graves. A simples proximidade com o controlador do Banco Santos é problemática. Edemar foi condenado pela Justiça, em primeira instância, a 21 anos de cadeia, já passou duas temporadas em uma penitenciária em São Paulo e está com todos os bens bloqueados pela Justiça.

Os documentos referentes à conta de José Sarney estão anexados a outros que os fiscais do BC coletaram no curso de uma investigação bem mais ampla das atividades financeiras clandestinas do Banco Santos. Nos computadores apreendidos foram localizadas trocas de mensagens entre a secretária de Edemar, Vera Lúcia Rodrigues da Silva, e um conhecido doleiro de São Paulo. Eles combinavam pagamentos e entregas a clientes de dinheiro vivo, em dólares e reais – tudo sem nenhum registro contábil oficial. Algumas dessas operações, segundo a polícia, referem-se a comissões que Edemar Cid Ferreira pagava a dirigentes de fundos de pensão de empresas privadas e estatais que, a despeito de ter interventores instalados no banco e dos rumores de quebra, mantinham altas somas aplicadas ali.

O arquivo "JS-2 – Posição exterior JS" foi encontrado nessa má companhia. Ele identifica a movimentação da conta que, em 30 de outubro de 1999, registrava saldo no exterior de 870 564 dólares, o equivalente, então, a 1,7 milhão de reais.


Além da entrega de dinheiro em Veneza, o arquivo "JS-2" expõe outras duas retiradas. A primeira, em 18 de dezembro de 2000, é de 4 717 dólares, ou 10 000 reais, segundo a conversão anotada na planilha, e não especifica o destino dos recursos. A segunda, em 21 de março de 2001, descreve um saque de 2 273 dólares, também convertidos em reais. Especifica-se o destinatário: "Valor entregue na Al. Franca". A família Sarney tem um apartamento na Alameda Franca, em São Paulo, onde, recentemente, se hospedou a governadora Roseana Sarney depois de se submeter, na capital paulista, a uma cirurgia para correção de um aneurisma.

A relação íntima e histórica de José Sarney com Edemar Cid Ferreira, os negócios do ex-banqueiro em áreas de influência política do senador e a coincidência entre as iniciais JS são, repita-se, apenas evidências, quase inequívocas, sim, mas apenas evidências, de que ambos se associaram na prática dos delitos financeiros consubstanciados nos documentos em poder da Justiça. A dúvida sobre se as iniciais JS se referem mesmo a José Sarney não existe. A prova disso está em outro documento em posse da Justiça ao qual VEJA teve acesso: a agenda de Edemar. A letra "J" registra nomes conhecidos como José Serra, Jô Soares, Jayme Sirotsky, Jorge Santana e João Santos. Entre nomes completos está a sigla "JS". Clicando em cima das iniciais abre-se uma página intitulada "Contatos JS" (veja quadro). Nesse arquivo estão armazenados todos os endereços de José Sarney em Brasília e em São Paulo e todos os telefones, inclusive de secretárias, ajudantes de ordens e seguranças do presidente em Brasília, São Luís e Macapá. "As referências a José Sarney em muitos documentos encontrados no banco eram feitas simplesmente pela sigla JS", confirma um dos auditores do Banco Central que participaram do processo de liquidação do Santos e não pode se identificar.

A suspeita de que mantinha uma arca milionária e secreta no exterior, administrada pelo amigo banqueiro, é terrível para o presidente do Congresso porque suas declarações de imposto de renda não registram dinheiro no exterior no período contemplado pela contabilidade do Banco Santos. Além disso, os dólares de "JS" equivaliam a 1,7 milhão de reais em 1999 – 74% do patrimônio total declarado por Sarney à Justiça Eleitoral em 1998, quando concorreu ao cargo de senador pelo Amapá. Questionado por VEJA sobre a existência de recursos de sua propriedade no exterior, entre 1999 e 2001, o senador foi enfático. Por meio de sua assessoria de imprensa, Sarney informou que não manteve recursos fora do país nesse período. Sobre a coincidência entre o repasse de dinheiro exatamente no período em que esteve em Veneza, o senador disse apenas que "isso não me diz respeito". O presidente do Congresso confirmou que fora à Bienal a convite de Edemar com as despesas de passagem e hospedagem pagas pelo ex-banqueiro.

Envolvido em uma espiral de denúncias desde que assumiu o comando do Congresso, o senador também é mencionado de maneira explícita numa agenda em que o ex-banqueiro lista tarefas que precisava cumprir no dia 1º de novembro de 2004 – onze dias antes da intervenção do BC em seu banco. A agenda deixa evidente que a relação entre o senador e o ex-banqueiro não era apenas de amizade ou interação intelectual. Em um dos itens, logo abaixo do nome de Sarney, aparece o nome da estatal Eletrobrás. A empresa, comandada por gestores indicados pelo senador desde o início do governo Lula, é uma das patrocinadoras do fundo de pensão Real Grandeza. Dos cinco maiores fundos de pensão que perderam recursos com a quebra do banco, o Real Grandeza foi o maior prejudicado. Sofreu um prejuízo de 153,6 milhões de reais. O Nucleos foi outro fundo que ficou no prejuízo com a liquidação do Santos. Ele pertence aos empregados das estatais do setor nuclear, uma área notoriamente controlada por pessoas indicadas pela ala do PMDB mais ligada a Sarney.

A relação entre o ex-banqueiro e o senador sempre foi pontuada por episódios estranhos. Há cinco anos, um dia antes da intervenção do BC no Santos, Sarney conseguiu retirar 2,2 milhões de reais que tinha investido no banco do amigo. Entre as centenas de aplicadores no banco de Cid Ferreira, Sarney foi o único que conseguiu salvar suas economias, escapando do bloqueio imposto pelo BC aos outros investidores. O presidente afirmou, então, que mandara sacar o dinheiro por causa dos rumores no mercado dando conta da péssima saúde financeira do Santos. Sarney negou ter recebido informação privilegiada. Em entrevista a VEJA, o ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira disse ter ordenado a transferência por conta própria. "Sarney nunca me pediu para retirar o dinheiro do banco. Eu que o fiz", afirmou. A explicação sobre a origem do dinheiro também não convence muito. Como os 2,2 milhões de reais não apareciam em sua última declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, Sarney afirmou que o dinheiro fora obtido com a venda do Sítio do Pericumã, uma fazenda de 268 hectares que mantinha nas imediações de Brasília. O presidente, porém, continuou a usar normalmente a propriedade que afirmou ter vendido.

Desde que perdeu o banco, Edemar Cid Ferreira vem amargando um período de purgação. O ex-banqueiro garantiu a VEJA que o Santos nunca foi depositário de recursos de terceiros no exterior. E acrescentou: "Desconheço a existência de um arquivo JS-2 em meu computador. Não sei quem criou, quando e com que propósito". O arquivo JS-2, segundo os registros digitais que podem ser verificados no próprio computador do ex-banqueiro, foi criado no dia 3 de julho de 2001, às 10h05, por uma funcionária chamada Vera – mais precisamente Vera Lúcia Rodrigues da Silva, secretária de Edemar, a mesma que, de acordo com a polícia, operava as contas e fazia os pagamentos clandestinos do Banco Santos. Com a palavra final, a Justiça.

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http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2009/7/13/muito-a-explicar

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JOSÉ SARNEY: ''YES, WE HAVE NO BANANAS"

Sarney tem conta secreta no exterior, diz revista

Portal Terra

SÃO PAULO - Reportagem da revista Veja aponta que, segundo investigação da Polícia Federal, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tem uma conta em dólares no exterior. As transações teriam sido descobertas em documentos referentes ao caso de liquidação extrajudicial do Banco Santos.

Foi encontrado no computador do banqueiro Edemar Cid Ferreira um arquivo chamado "JS-2", que detalharia a movimentação da conta. Em 10 de junho de 2001, por exemplo, Ferreira teria entregue US$ 10 mil a Sarney. Os dois negam a transação.

O arquivo aponta que, em outubro de 1999, a conta tinha um saldo de US$ 870.564. Há também o registro de mais duas retiradas: uma delas em dezembro de 2000, de US$ 4.717 e outra em março de 2001, de US$ 2.273, com "valor entregue na Al. Franca", alameda de São Paulo onde a família Sarney tem um apartamento.

As declarações de imposto de renda de Sarney não registram dinheiro no exterior no período citado, segundo a revista. A assessoria de Sarney afirmou que não manteve recursos fora do País no período de 1999 a 2001.

Sarney tem sido acusado de uma série de irregularidades, sendo a principal delas o envolvimento nos atos secretos do Senado, que foram usados para nomear parentes e aliados em gabinetes de senadores. A mais recente denúncia é a de que recursos públicos repassados pela Petrobras à Fundação Sarney teriam sido desviados para firmas fantasmas e empresas da família do presidente do Senado.

12:12 - 11/07/2009

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http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/07/11/e11079561.asp

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PF/DANIEL DANTAS: UM POÇO SEM FUNDO

PF rastreia R$ 700 milhões que Dantas teria investido em gado

Portal Terra

SÃO PAULO - A Polícia Federal (PF) rastreia um total de R$ 700 milhões que o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, teria investido na agropecuária. As informações constam no relatório final do Inquérito 235/08, da Operação Satiagraha, informou nesta segunda-feira o jornal O Estado de S. Paulo. A investigação sobre suposta ocultação de valores por meio da compra e venda de gado será conduzida pela Superintendência da PF no Pará.

O relatório apontaria que os recursos oriundos de atividades criminosas foram utilizados para realizar 'diversos investimentos, dentre os quais aqueles no agronegócio, na mineração e no ramo imobiliário', diz o jornal. A PF teria indicado ainda como líder da organização criminosa o próprio banqueiro Daniel Dantas, indiciado por lavagem, evasão, gestão fraudulenta de instituição financeira, sonegação e quadrilha.

No documento da Polícia Federal, subscrito pelo delegado Ricardo Andrade Saadi, são descritos negócios de Dantas em um complexo de 43 fazendas administradas pela Agropecuária Santa Bárbara Xinguara. Uma planilha informaria que, em fevereiro de 2008, havia 453.078 animais nos pastos do Opportunity, entre touros, vacas, novilhas, bezerras, bois e rufiões.

07:07 - 13/07/2009

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http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/07/13/e13079793.asp

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SENADORES e SARNEY: QUEBRA DE DECORO PARLAMENTAR. O PRINCÍPIO DO FIM ( ? )

Senadores veem quebra de decoro em Sarney
Quebra de decoro ficou clara, dizem senadores


Autor(es): Leandro Colon, BRASÍLIA; Rodrigo Rangel, SÃO LUÍS
O Estado de S. Paulo - 13/07/2009

Lula discute situação do presidente do Senado

Para eles, Sarney mentiu ao negar responsabilidade por fundação

A confirmação de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é o responsável pela fundação que leva o seu nome abriu caminho para uma investigação por quebra de decoro parlamentar. Para senadores ouvidos ontem, Sarney mentiu em plenário ao afirmar, na quinta-feira, que não tem "nenhuma responsabilidade administrativa" na Fundação José Sarney, suspeita de desviar R$ 500 mil de uma verba da Petrobrás para contas de empresas fantasmas e da família do senador.


O Estado revelou no sábado que o estatuto da entidade não deixa dúvidas sobre o comando exercido pelo parlamentar. Como fundador e presidente vitalício da entidade, Sarney assume "responsabilidades financeiras", tem "poder de veto" e preside o conselho curador, formado por amigos e familiares.

Um artigo diz que, em caso de morte de Sarney, sua mulher ou alguém da família assumirá o comando. Mais: uma coleção de fotos mostra o presidente do Senado assinando o convênio com a Petrobrás em dezembro de 2005. "A mentira configura quebra de decoro. É coisa para perder o mandato", avalia o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), indicado para integrar o Conselho de Ética.

Na quinta-feira, em plenário, Sarney respondeu a uma indagação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) sobre as denúncias de desvios na fundação - que recebeu R$ 1,3 milhão da estatal para um projeto que não saiu do papel. "Quero dizer a Vossa Excelência que eu não tenho nenhuma responsabilidade administrativa naquela fundação", respondeu ele, segundo registro das notas taquigráficas. Dias sugere que a contradição seja investigada pelo Conselho de Ética. "De boa ou má-fé, houve uma falsa informação."

PROCURAÇÃO

A assessoria de Sarney alega que ele deu poderes para o amigo José Carlos Sousa Silva presidir "em exercício" a fundação. O Estado obteve o documento. O senador não abre mão do controle da entidade nem da presidência vitalícia. Apenas diz que o amigo - indicado por ele para ser juiz no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) - poderá substitui-lo em sua ausência.

Na opinião do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, Sarney não perdeu o controle da entidade. "Em tese, ele continua com poder de mando. O representante age em nome do representado", explica. "Ele teria que ter aberto mão da titularidade. A procuração é muito frágil."

Sarney agiu recentemente duas vezes em nome da fundação. Além de ter assinado o convênio, ele pediu à Mesa Diretora, em 2007, que entrasse com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para revogar decisão judicial que retirou da fundação a propriedade de sua sede, o Convento das Mercês.

Autor de denúncia no Conselho de Ética, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), avisou que levará o assunto para a reunião da bancada: "Está caracterizada a quebra de decoro."

Ontem, o Estado mostrou que empresa do ramo varejista, a Sousa Premiere, apresentou nota fiscal referente a curso de história da arte para a Fundação Sarney. A atividade foi paga com a verba da Petrobrás.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

13 de julho de 2009

O Globo

Manchete: Saúde: fundação estatal poderá modernizar 2 mil hospitais

Ministro vê na aprovação de projeto solução para melhorar rede pública

O Ministério da Saúde prevê que a gestão de 2 mil dos 5 mil hospitais públicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), poderá ser modernizada se o Congresso aprovar o projeto que cria as fundações estatais. O ministro José Temporão disse que continuará lutando pela aprovação, apesar da forte resistência dos governistas, inclusive de parlamentares do PT: "Não temos alternativa. O modelo atual é ineficiente e do século passado." Em São Paulo, pacientes elogiam o atendimento no Hospital Geral de Pedreira, um dos administrados pelo novo modelo. (págs. 1 e 3)

Gripe suína: aumentam as chances de surto

A prefeitura do Rio tem pronto um plano de contingência para um possível surto de gripe suína. A hipótese ganhou força com a confirmação do primeiro caso da doença em uma escola pública, em Bangu. Segundo o infectologista Edmilson Migowski, a probabilidade de contágio agora é maior, pois há indícios de que o vírus circula entre a população mais pobre, que vive mais aglomerada e usa muito o transporte coletivo. Segundo ele, em ambientes confinados, o vírus tem capacidade de contaminar 74% das pessoas. (págs. 1 e 9)

Arrecadação federal voltou a cair em junho

Pelo oitavo mês seguido, a arrecadação de tributos federais caiu em junho. A queda, entre 5,5% e 6%, contribuiu para a demissão de Lina Vieira da Receita Federal, embora o principal motivo tenha sido o embate com a Petrobras. Lina será convocada para depor na CPI sobre a estatal. (págs. 1 e 14)

Foto-legenda: Crise tour

Se o Rio tem a Favela Tour, em Brasília o ponto alto de um passeio turístico num ônibus de dois andares é o Congresso, alvo de críticas por causa da crise. Amanhã, o Senado instala a CPI da Petrobras e a oposição pensa em Collor para presidi-la. (págs. 1 e 4)

Ex-vice de Bush enganou o Congresso

O ex-vice-presidente dos EUA Dick Cheney mandou que a CIA escondesse do Congresso um programa de espionagem, logo após os atentados de 2001. A denúncia foi feita pelo atual diretor da CIA, Leon Panetta. Deputados e senadores exigem que o caso seja investigado. (págs. 1 e 17)

Charge: Chico Caruso

Andar para trás? Agora só com os 'Ahmadinejackson Five'!
- "We are the world... We are the children..."

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Folha de S. Paulo

Manchete: Procuradoria multa doadores eleitorais em R$ 390 milhões

Dados cruzados do TSE e da Receita revelam que 2.500 financiadores doaram acima do limite legal

Numa devassa inédita no país, Procuradoria Regional Eleitoral de SP, ligada ao Ministério Público Federal, está cobrando multas de cerca de R$ 390 milhões de financiadores da eleição de 2006. Os doadores, 1.500 pessoas físicas e mil empresas, são acusados de exceder o teto legal de contribuição.

O levantamento foi baseado em trabalho conjunto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e da Receita Federal. Além da multa, equivalente a dez vezes o valor excedido, os doadores considerados ilegais podem ser proibidos de firmar contratos com o poder público pelo prazo de cinco anos.

Os beneficiados incluem senadores, deputados federais e dois candidatos à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva(PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). De acordo com a Procuradoria, também serão verificados possíveis doadores fantasmas. As empresas negam ter cometido irregularidades. (págs. 1 e A6)

Presidente do TSE ataca nova lei
A reforma aprovada pela Câmara é fragmentada, não reforça valores constitucionais como a transparência e faz "tábula rasa" de avanços do Tribunal Superior Eleitoral, avalia seu presidente, Carlos Ayres Britto. (págs. 1 e A8)

Cresce capital estrangeiro em empresas nacionais

Fundos estrangeiros com patrimônio superior ao PIB brasileiro aproveitaram a queda de ações na crise para ampliar suas participações em grandes empresas nacionais. Esses investidores hoje detêm ao menos 5% do capital de companhias como Vale, Eletrobrás, Embraer, Itaú Unibanco e Bradespar.

São os mesmos investidores que causaram turbulência na Bolsa de SP e no câmbio ao retirar dinheiro do país no segundo semestre do ano passado, quando o cenário econômico internacional se deteriorou. Para analistas, o Brasil se tornou um mercado mais atraente no atual contexto. (págs. 1, Bl e B6)

Busca exacerbada do lucro produziu crise, afirma papa

A nova encíclica de Bento 16 detém-se na questão do desenvolvimento. O drama de hoje é a crise econômica - para o papa, fruto da busca exacerbada do lucro. (págs. 1 e A3)

Foto-legenda: Salvo-conduto no Araguaia

Lourival Alves da Silva mostra atestado de conduta que permitia a posseiros circular no Araguaia em 1973; governo do Pará suspeita que documentos similares tenham sido queimados. (págs. 1 e A10)

Resultado das 500 maiores dos EUA deve cair 35% no 2º tri

As cinco centenas de empresas do índice S&P 500 da Bolsa de Nova York devem ter resultados 35,5% piores no segundo trimestre na comparação com 2008, prevê a Thompson Reuters. No primeiro trimestre, os números dessas companhias haviam encolhido 33%.

Com a queda no comércio e o corte de salários, os dados põem em xeque a expectativa de recuperação da economia dos EUA. (págs. 1 e B6)

Terceira Grande Depressão atinge economia global, diz historiador

A economia mundial está "entrando na Terceira Grande Depressão", não tão severa quanto a de 1929, mas talvez tão longa quanto a de 1873-1878, avalia o historiador Niall Ferguson, 45.

Para o britânico, professor da Universidade Harvard, as medidas iniciais de combate à crise foram bem-sucedidas, mas as ações em discussão agora podem levar a uma nova "década perdida", em escala global. (págs. 1 e A16)

Curso com menos concorrência adere a 'Enem-vestibular'

A troca dos vestibulares pelo Enem, proposta pelo governo, será feita principalmente em cursos pouco concorridos e somará 23% das vagas das federais. Reitores dizem não ter aceitado, porque a mudança seria abrupta; eles apontam dúvidas sobre o sistema. (págs. 1 e C1)

Editorais

"O papa e a crise", acerca de encíclica de Bento 16 que trata da economia; e "Orçamento paralelo". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Multinacionais retomam investimentos no Brasil

Até maio, entrada de recursos somou US$ 11,2 bi, a segunda maior da década

O mercado consumidor brasileiro virou alvo das multinacionais. Na contramão do investimento total, que vem encolhendo, o investimento estrangeiro direto somou, de janeiro a maio deste ano, US$ 11,2 bilhões, que foram utilizados na indústria, no comércio, na agricultura e no setor de serviços. "É a segunda maior cifra da década para o período", lembra o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luis Afonso Lima. A crise mudou o perfil dos investimentos, favorecendo setores cujo mercado não foi tão afetado pela retração da atividade econômica. A indústria automobilística e a metalurgia, por exemplo, concentraram 35,3% dos recursos que entraram no Brasil até maio. No inicio do ano, houve uma “parada tática" no investimento da multinacionais, que aumentaram as remessas às matrizes, sufocadas pela crise global. Agora essas companhias já retomaram os investimentos no País. (págs. 1, Bl e B3)

Cartões de Crédito

A equipe econômica vai encaminhar ao presidente Lula propostas para aumentar a regulamentação e o controle sobre cartões de crédito. (Págs. 1 e B4)

Senadores vêem quebra de decoro em Sarney

Confirmação de que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é responsável pela fundação que leva seu nome pode levá-lo a investigação por quebra de decoro parlamentar. Para senadores ouvidos pelo Estado, Sarney mentiu ao afirmar que não tem responsabilidade administrativa sobre a entidade, suspeita de desviar verbas da Petrobrás. "É coisa para perder o mandato", disse Demóstenes Torres (DEM-GO). Hoje, em reunião ministerial, Lula discute situação de Sarney. (pág. 1 e A6)

Cheney mandou CIA abafar plano

Por oito anos, Congresso dos EUA não soube de programa antiterror

A mando do ex-vice-presidente Dick Cheney, a CIA escondeu do Congresso americano, por oito anos, um plano secreto antiterrorismo. A revelação foi feita pelo atual diretor da ClA, Leon Panetta, que determinou imediata suspensão dos trabalhos. Senadores democratas pedem investigação sobre Cheney. (págs. 1 e A10)

PF rastreia R$ 700 milhões de empresa de Daniel Dantas

O relatório do inquérito sobre a Operação Satiagraha revela que a Polícia Federal rastreia, agora, R$ 700 milhões que o Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, investiu em um complexo de 43 fazendas administradas pela Agropecuária Santa Bárbara Xinguara. Segundo o relatório, os negócios da agropecuária foram utilizados na lavagem do dinheiro obtido com atividades ilícitas. (págs. 1, A8 e A9)

Fim do toque de recolher em Honduras

Com a medida, governo de facto tenta dar ares de normalidade ao país. Manuel Zelaya, presidente deposto, busca apoio nos EUA. (págs. 1 e A11)

Transfusão ainda é risco para contrair vírus da aids

Estudo da Fundação Pró-Sangue de São Paulo mostra que em transfusões de sangue realizadas no Brasil o risco de infecção por HIV, causador da aids, é 10 vezes maior do que em paises desenvolvidos. Isso significa que, por ano, entre 50 e 100 pessoas podem ser contaminadas ao receber sangue doado. (págs. 1 e A13)

Restrição ao ônibus fretado pode aumentar uso de carro

Sistema fretado com e sem restrição, transporte público comum ou carro? A advogada Vânia Hernandes, que usa ônibus fretado para ir da zona leste até a Av. Paulista, testou as modalidades. E optou: "Vou de carro. Justificativa de que restrição aos fretados vai melhorar trânsito não é plausível". (págs. 1 e C5)

Notas e & Informações: Os frutos da reforma da Justiça

Estatísticas mostram o resultado positivo da reforma do Judiciário para agilizar a tramitação de processos, descongestionar tribunais e acabar com a indústria de recursos. (págs. 1 e A3)

Artigo: Barack Obama

Reconstruir algo melhor

Temos que limpar destroços e construir algo melhor, mas sempre existirão os que afirmam que temos que retardar decisões. (págs. 1 e B10)

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Jornal do Brasil

Manchete: A violência desce o morro

Estatísticas do Instituto de Segurança Pública revelam que o número de roubos a transeuntes, estabelecimentos comerciais e residências aumentou consideravelmente em bairros da Zona Sul cujas favelas receberam Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). A Secretaria de Segurança e alguns especialistas defendem que se trata de mera coincidência. Mas policiais ouvidos pelo JB dizem que não há como negar a relação entre a expulsão do tráfico dos morros e o aumento dos crimes no asfalto. Preocupados, moradores de dois bairros começam a se mobilizar. No sábado, foi realizada uma reunião em Botafogo com 140 pessoas para debater uma forma de colaborar com o estado na questão da violência. Já os representantes de Laranjeiras devem encontrar-se na quinta-feira com o novo comandante do 2º Batalhão para começar a discutir o assunto. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Subprefeitos seguem os passos de Paes

Em 93, Cesar Maia convidou um grupo de jovens sem tradição política para subprefeitos. Um deles, Eduardo Paes, hoje comanda a cidade. Agora os novatos no posto correm atrás do mesmo destino de Paes. (págs. 1 e Cidade A12)

Obama descarta um novo plano contra crise

Presidente dos EUA, Barack Obama declarou que o país não precisa de um segundo pacote de estímulo contra a recessão e pediu paciência com o plano atual de recuperação. Obama tem enfrentado fortes pressões políticas da oposição. Os republicanos já dizem que o plano de estímulo de US$ 787 bilhões (R$ 1,5 trilhão) fracassou. (págs. 1 e Economia A15)

Gripe não fecha escolas municipais

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou que não vai suspender as aulas das escolas municipais, mesmo diante do registro do primeiro caso de gripe suína entre alunos da rede. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Brasileiro larga talão de cheque

O número de cheques compensados no país caiu à metade desde 2000, segundo dados da Federação Brasileira de Bancos. Naquele ano, 2,63 bilhões de cheques foram compensados no mercado interbancário. No ano passado, esse número caiu para 1,39 bilhão. (págs. 1 e Economia A16)

Coisas da Política

Deputado cearense propôs o Real em 1988. (págs. 1 e A2)

0utras páginas

'Veja': US$ 870.564 na conta de Sarney no exterior. (págs. 1 e A6)

Informe JB

Lina Vieira cairá atirando da chefia da Receita.(págs. 1 e A4)

Editorial

A redução do arsenal atômico é bem-vinda. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Roberto Boclin

Educador

A educação brasileira precisa de novos caminhos. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Senado gasta R$ 1 milhão ao ano com time reserva

Suplentes da Mesa Diretora da Casa têm uma equipe permanente de funcionários sem concurso que custa mais de R$ 90 mil mensais aos cofres públicos. Há servidores com salário de quase R$ 9 mil. (págs. 1 e 2)

Ensino religioso

Falta critério na contratação de professores

Ausência de regras para definir o corpo docente de religião na rede pública leva a requisitos subjetivos na hora de selecionar profissionais. Exigências vão de uma “irrepreensível conduta moral”, em Tocantins, à habilidade para promover o ensino do “mistério”, em Santa Catarina. (págs. 1 e 6)

Experts: gripe foi subestimada (págs. 1 e 8)

O sandinismo reciclado na Nicarágua (págs. 1 e 14)


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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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