PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, outubro 06, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''CARA DE PALHAÇO, PINTA DE PALHAÇO..." *

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...
(*) PALHAÇADA. Miltinho (Haroldo Barbosa, Luiz Reis).

"Cara de palhaço

Pinta de palhaço
Roupa de palhaço
Foi este o meu amargo fim;
Cara de gaiato,
Pinta de gaiato,
Roupa de gaiato,
Foi o que eu arranjei pra mim.

Estavas roxa por um trouxa
Pra fazer cartaz,
Na tua lista de golpista
Tem um bobo a mais
Quando a chanchada deu em nada
Eu até gostei
E a fantasia foi aquela que esperei".

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INDÚSTRIA BRASILEIRA [In:] INOVAR É PRECISO (Viva Schumpeter !!!)

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Modelos para a inovação da indústria brasileira

Autor(es): Marco Antonio Raupp
Valor Econômico - 06/10/2010

O Brasil já descobriu a importância da inovação tecnológica para a competitividade de suas empresas no mercado global. No entanto, para que a inovação tenha uma influência significativa na produção industrial e na oferta de serviços de um país - ou seja, contribua para a geração de riqueza -, são necessárias a definição de instrumentos de financiamento e a institucionalização de modelos adequados à realização de atividades inovativas, especialmente pesquisa e desenvolvimento.

Em termos de instrumentos financeiros, o Brasil já conta com um portfólio razoável, como a subvenção econômica, os incentivos fiscais, os programas da Finep e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os fundos de investimento ao capital de risco. Mas no que se refere a modelos - ou seja, à montagem de cenários para a ação articulada de diferentes atores cujos esforços resultam em inovação -, ainda carecemos de definições compatíveis com o potencial do país. Em outras palavras, precisamos eleger algumas formas de atuação pelas quais seja possível fazer a interação entre a base científica, o setor empresarial e os agentes de financiamento à inovação.

Todos os países que se destacam na
produção industrial moderna construíram seus próprios modelos para promover a inovação tecnológica. Se ainda não chegamos a esse ponto, ao menos já temos alguns exemplos exitosos a serem considerados, nos campos da aeronáutica, do petróleo e do agronegócio.

O primeiro passo para a construção da indústria aeronáutica brasileira foi a criação do Centro Técnico Aeroespacial e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Foi dessa base que surgiu a Embraer e boa parte de sua cadeia de fornecedores.

No petróleo, criamos a Petrobras, mas o que a fez uma vencedora constante de desafios tecnológicos cada vez maiores foi o seu Centro de Pesquisas (Cenpes), e uma rede universitária associada, com especial destaque para a COPPE/UFRJ

A produção do nosso agronegócio é responsável por quase um quarto do PIB brasileiro e em 2009 respondeu por 42% de nossas exportações. Na base científica e tecnológica que dá ao nosso agronegócio uma produtividade cada vez maior está a Embrapa, em articulação com algumas escolas de agronomia, veterinária e zootecnia de primeira linha.

Esses exemplos mostram que o Brasil teve grande êxito quando fez esforços para a integração da base científica e tecnológica com setores econômicos. Inspirados nesses exemplos, estamos desenvolvendo no Parque Tecnológico de São José dos Campos, localizado no Vale do Paraíba paulista, um modelo que tem a pretensão de servir de referência ao país.

Como regra geral internacional, os parques tecnológicos nascem dentro de universidades que acumulam uma carga de conhecimento científico e tecnológico pronta para transbordar para a sociedade. Em São José dos Campos, onde não há uma universidade com tais características, o Parque Tecnológico está sendo construído com base em um modelo que aglutina instituições de ciência e tecnologia (ICTs), empresas e agentes de financiamento em torno de temas ou objetivos específicos.

Organizados no que denominamos Centros de Desenvolvimento Tecnológico (CDTs), já estamos atuando nas áreas de aeronáutica (software embarcado e estruturas leves), saúde (medicina assistida por computação, novos materiais e próteses, entre outras) e energia (novas fontes e otimização das matrizes já conhecidas). Em breve atuaremos também nas áreas de saneamento básico e recursos hídricos, espacial e ferroviária. Para o desenvolvimento de seus projetos, os CDTs contam com uma empresa-âncora, ICTs e, se for o caso, outras empresas da cadeia produtiva em questão.

Das áreas em operação no Parque, a de energia é a que se encontra em estágio mais avançado, já com resultados prestes a serem colocados no mercado.

O CDT de energia tem como empresa-âncora a Vale Soluções em Energia (VSE), uma sociedade criada pela Vale e o BNDES em 2007, que investirá US$ 720 milhões até 2012 e que conta com importantes financiamentos da FINEP.

Em área de 100 mil m2, onde trabalham mais de 300 cientistas, engenheiros e técnicos, as atividades da VSE no Parque contemplam o desenvolvimento de sistemas de potência que propiciarão produtos e soluções energéticas inovadores, eficientes e ambientalmente sustentáveis. Por exemplo, já está em fase adiantada de desenvolvimento um sistema termogerador de energia, alimentado por biocombustíveis ou pelos tradicionais combustíveis fósseis, que tem uma dupla função.

Ao mesmo tempo em que funciona como termelétrica, fornecendo energia para residências ou empresas, o equipamento transforma em água potável a água do mar, os esgotos sanitários ou os efluentes, como o vinhoto da cana-de-açúcar. Um equipamento único no mundo, que gera energia elétrica a partir de diversos combustíveis, permitindo priorizar as fontes mais limpas (como etanol), e que ainda "produz" água potável. A VSE iniciará as entregas do produto já no início de 2012.

Para executar seu amplo programa de desenvolvimento tecnológico, a VSE mantém parcerias com renomadas instituições de ensino e pesquisa, dentre as quais o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Escola de Engenharia de São Carlos.

A experiência da VSE e sua articulação com instituições de ciência e tecnologia e agentes de financiamento já se mostra exitosa em termos de criação de uma plataforma tecnológica inovadora para a geração de energia por meio de fontes renováveis. Nossa expectativa é que esse modelo, gestado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, possa também ser replicado, de modo a servir às nossas empresas que querem ocupar lugar de destaque no mercado internacional por meio da inovação tecnológica.

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Marco Antonio Raupp é diretor geral do Parque Tecnológico de São José dos Campos e presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

ELEIÇÕES 2O1O/SEGUNDO TURNO [In:] ''CARAS & BOCAS"

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Dilma, em missa durante a pré-campanha, em maio: candidata tenta desfazer a imagem de que o PT é pró-aborto.

Saem as propostas, entram os tabus

Trazidos para a campanha por líderes religiosos, temas como aborto e legalização do casamento civil gay preocupam os estrategistas de Dilma e de Serra neste 2.º turno

06/10/2010 | 00:20 | André Gonçalves, correspondente

Brasília - Nada de economia, saúde e educação. Os assuntos que quebram a cabeça dos estrategistas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) na virada para o segundo turno têm pouco a ver com propostas de gestão para o país. A corrida é para desvendar a influência no eleitorado de temas ético-religiosos como aborto, união civil entre gays e criminalização da homofobia.

O fenômeno passou ao largo das sondagens divulgadas pelos principais institutos de pesquisa até agora, mas é apontado como uma das explicações para a expressiva votação de Marina Silva (PV), que impediu a vitória petista no primeiro turno. Tanto que o primeiro estudo do Datafolha sobre o confronto direto entre Dilma e Serra incluirá questões sobre aborto e tentará aferir o impacto das orientações propagadas por líderes religiosos sobre partidos e políticos.

Na tevê, Dilma irá defender a família e a valorização da vida

A estratégia traçada pelo comando da campanha de Dilma Rousseff (PT) para recuperar os votos perdidos após a polêmica sobre o aborto prevê um discurso de “valorização da vida” por parte da candidata do PT à Presidência.

Leia a matéria completa

Para pastor, PT tem de documentar posição contra o aborto

Pastor da 1.ª Igreja Batista de Curitiba, Paschoal Piragine virou celebridade na internet ao longo das últimas quatro semanas. O pronunciamento feito por ele no dia 29 de agosto contra candidatos e partidos que não se comprometem com questões ético-cristãs, em especial o PT, teve 2,9 milhões de exibições no site YouTube. Ele diz que até aceitaria mudar de posição, desde que Dilma se manifestasse formalmente contra o aborto.

Leia a matéria completa

José Serra: “Não virei cristão de última hora”

São Paulo - Em seu primeiro dia de campanha no segundo turno das eleições presidenciais, o candidato José Serra (PSDB) alfinetou ontem a adversária Dilma Rousseff (PT) ao falar sobre religião. “Não virei cristão de última hora, como não virei nada de última hora. As minhas posições são muito conhecidas. Sempre as explicito de maneira muito clara”, disse Serra. “Não fiquei mudando de uma hora para outra, segundo a conveniência eleitoral.”

Dilma vem sendo alvo de boatos de que supostamente estaria tentando passar uma imagem de pessoa religiosa que não condiz com a verdade – o que teria ocorrido desde que foi escolhida pelo PT para disputar a Presidência.

Teria passado a ir a missas e a reafirmar que sua crença é a católica. Até mesmo o agendamento do batizado do neto, para a última sexta-feira, foi interpretado por alguns como uma estratégia eleitoral para reforçar essa ideia. A petista nega o suposto uso da religião durante a campanha.

Das agências

“São pontos que ganharam relevância principalmente por terem se alastrado com rapidez pela internet, mas ninguém sabe ao certo como e quem atingem”, diz o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília.

Do lado do PT, o plano é desfazer o estrago causado pela aprovação da proposta da descriminalização do aborto como diretriz partidária, em fevereiro, no 4.º Congresso Nacional do partido. O PT pretende agora negar que vá propor a legalização do aborto. No PSDB, o objetivo é evitar que a polêmica respingue em Serra.

Petista e católica, a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, explica que a campanha de Dilma irá explorar os avanços do governo Lula para combater esses ataques. “Há nos porões um discurso de destruição que é contraditório. Houve algum governo mais cristão que o nosso, que mais distribuiu renda, que mais valorizou a vida?”, questiona ela.

Márcia e o irmão, o chefe de gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, estão na linha de frente do diálogo com católicos e evangélicos. Para Márcia, os ataques contra Dilma não representam o que pensa a maioria dos líderes religiosos. “É um discurso pesado demais, teve até gente que me perguntou se a Dilma iria tirar a estátua do Cristo Redentor.”

Eleita senadora no domingo, a paranaense Gleisi Hoffmann (PT) participou da primeira reunião para definir a estratégia de campanha para o segundo turno. “Essa campanha de desconstrução foi orquestrada pelos nossos adversários”, sustenta. Segundo ela, o diagnóstico é que Dilma está sendo vítima dos mesmos ataques que minaram a primeira candidatura presidencial de Lula, em 1989.

Pelo time do PSDB, o deputado federal paranaense Luiz Carlos Hauly afirma que não há influência da cúpula partidária no alastramento das discussões sobre o aborto na internet. “A beleza da democracia é que os candidatos são obrigados a expor a sua conduta familiar, pessoal e quem decide é o eleitor. Se você negar o que fez ou já defendeu no passado, as pessoas percebem.”

Nos últimos quatro anos, Dilma mudou de posição sobre o que pensa sobre o aborto. Em declarações à revista Marie Claire (2009) e ao jornal Folha de S. Paulo (2007), ela disse ser favorável à descriminalização. Ao longo da campanha, no entanto, chegou a defender que essa é uma questão que precisa ser debatida pelo Congresso. Mas voltou atrás e disse que não irá propor a discussão ao Legislativo e que defende a vida.

Quando era ministro da Saúde, Serra também foi criticado por religiosos por ter normatizado, em 1998, a realização de aborto em casos de risco de vida para a grávida e de gravidez após estupro. Ambas as situações são protegidas por lei desde 1940, mas poucos hospitais públicos realizavam as operações.

O tucano também foi alvejado por iniciar um programa de distribuição de pílulas do dia seguinte a partir de 2001 – na época, porém, o medicamento era destinado a vítimas de violência sexual e só passou a ser liberado em massa em 2005, já no governo Lula. Serra, durante esta campanha, não se manifestou sobre essas duas ações.

Homossexuais

A união civil de casais do mesmo sexo e a criminalização do preconceito contra homossexuais também entraram na campanha por meio do discurso de líderes religiosos, que pregam que os fiéis não elejam candidatos a favor dessas duas ideias. Ambas têm projetos de lei no Congresso propostos por petistas.

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http://www.gazetadopovo.com.br/votoconsciente/conteudo.phtml?tl=1&id=1054419&tit=Saem-as-propostas-entram-os-tabus
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

06 de outubro de 2010

O Globo

Manchete: Eleições 2010: Campanha de Dilma admite 'salto alto' no primeiro turno
Lula comanda reunião de aliados no Alvorada; Marina desmente PT sobre apoio

Em reunião no Palácio da Alvorada com governadores, senadores e deputados aliados, o presidente Lula e o comando da campanha de Dilma Rousseff admitiram que houve "salto alto" no primeiro turno e que será preciso "humildade" para se aproximar de Marina Silva (PV) e seu eleitorado. "É jogar o salto alto e a blindagem na lata lixo. Agora, é usar sandálias Havaianas", disse o líder do PMDB na Câmara, Henrique Alves (RN). A ordem de Lula é buscar eleitores perdidos por causa da discussão do aborto e da promessa tucana de levar o mínimo a R$ 600. Lula reconheceu que radicalizou em alguns estados e prometeu retomar a estilo "paz e amor". 0 presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que Marina aceitou conversar sobre eventual apoio a Dilma. Marina, porém, negou que vá discutir qualquer apoio sem antes ouvir o PV. (Págs. 1, 3 a 15, Elio Gaspari, Zuenir Ventura e Roberto DaMatta)

PT já puniu quem é contra aborto

Há um ano, o PT puniu o deputado federal Luiz Bassuma, da Bahia, por condenar a legalização do aborto. Bassuma teve de se transferir para o PV, depois que os petistas suspenderam sua atividade parlamentar por 12 meses. Ontem, o parlamentar criticou a petista Dilma Rousseff: "0 PT fechou questão a favor da legalização do aborto, e Dilma sempre defendeu essa tese. Se o Congresso aprovar essa lei, Dilma vai dar o seu aval." (Págs. 1 e 9)

Foto Legenda: Lula cercado por governadores, senadores e deputados eleitos da base aliada, após reunião no Alvorada: apelo para trocar o salto alto na campanha pela sandália

De olho no voto verde, Serra se diz convicto ambientalista. (Págs. 1 e12)

Receita: sigilo de tucano foi quebrado ilegalmente. (Págs. 1 e 11)

Fase 'paz e amor' de Dilma terá Ciro Gomes coordenador. (Págs. 1 e 4)

Câmara decide manter recesso até novembro. (Págs. 1 e 16)

2 filhos de Erenice

Investigados por tráfico de influência, Israel e Saulo Guerra, filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, ficaram calados no depoimento à Polícia Federal. Isso aumenta a chance de Erenice ser chamada a depor. (Págs. 1 e 10)

Foto Legenda: Israel e Saulo Guerra deixam a PF: nada a declarar

Nem IOF dobrado faz cotação do dólar subir

No primeiro dia de vigência do novo Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 4% sobre capital estrangeiro no país, o dólar recuou 1% e fechou em R$ 1,675. 0 ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou: "Há remédios que não fazem efeito no dia seguinte." (Págs. 1, 25 e editorial "Câmbio depende de um bom ajuste fiscal")

Supremo veta lei de mídia de Cristina Kirchner

A Corte Suprema de Justiça Argentina manteve a suspensão do polêmico artigo da lei aprovada no Congresso, que obriga empresas de rádio e TV a venderem parte de suas concessões. A presidente atacou a Corte pelo Twitter. (Págs. 1 e 32)

Material mais forte que o aço leva o Nobel de Física (Págs. 1 e 32)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Lula cobra ajustes na campanha de Dilma
Candidata culpa aborto, quebra de sigilos e caso Erenice pelo 2° turno

O presidente Lula e governadores eleitos cobraram ajustes na estratégia de Dilma Rousseff (PT) para o segundo turno. Lula ordenou que a candidata se aproxime das pessoas e da imprensa e acabe com o tom formal de viagens e entrevistas.

O PT também deve explorar a privatização no programa eleitoral, que volta ao ar na sexta. A ideia é comparar seu projeto de governo com o do PSDB. 0 partido consultou o TSE sobre a possibilidade de regionalizar parte de seus programas de TV.

Em reunião de emergência com aliados, Dilma fez uma avaliação das razões para não ter vencido no primeiro turno, citando a questão do aborto, o vazamento de dados sigilosos de tucanos e as revelações de lobby praticado na Casa Civil.

Para o presidente estadual do PT, Edinho Silva, houve associação entre o caso Erenice Guerra e os escândalos do mensalão e dos
"aloprados". (Págs. 1 e Eleições 2010)

Elio Gaspari

0 comissariado petista menosprezou Marina e a descoberta do Ereniçário. (Págs. 1 e A8)

Aliados de Serra fazem consulta sobre novo vice

Participantes do comitê eleitoral de José Serra (PSDB) consultaram a assessoria jurídica da campanha sobre a possibilidade de troca do vice, o deputado Índio da Costa (DEM- RJ).

Fernando Gabelra (PV) e o tucano Aécio Neves foram citados para o cargo. Assessores desaconselharam a mudança. Serra nega ter cogitado a substituição e acalmou o DEM. (Págs. 1 e Esp. 5)

Foto legenda: Depois da lama

Voluntário carrega pá em Devecser (Hungria), onde enxurrada com lixo industrial de fábrica de alumínio chegou a quase 2 m de altura; 4 pessoas morreram, e o governo decretou emergência em 3 condados (Págs. 1 e A11)

Com IOF maior, dólar cai a níveis de 2008

O mercado de câmbio demonstrou ceticismo no primeiro dia em que vigorou o aumento de 2% para 4% do Imposto sobre Operações Financeiras de aplicações estrangeiras em renda fixa.

O valor do dólar caiu para R$ 1,675, o menor patamar desde setembro de 2008.

O ministro Guido Mantega disse que o novo IOF deve fazer efeito em alguns dias, descartou novas ações contra o real forte e admitiu a medida como "paliativo".

A decisão foi apontada no exterior como exemplo da "tendência intervencionista no câmbio". (Págs. 1, Bl e B4)

Vinicius Torres Freire

Dado a contexto, medida tira água do Titanic com balde. (Págs. 1 e B4)

Acesso de dado de EJ por petista foi ilegal, diz Receita

A Corregedoria da Receita concluiu que foram ilegais os acessos aos dados do tucano Eduardo Jorge feitos por um petista em Minas.

MP do presidente Lula prevê demissão de servidores envolvidos em quebra de sigilo fiscal. (Págs. 1 e Esp. 3)

Desapropriação do metrô de SP inclui prédio já vendido

A implantação do monotrilho da linha 17 - ouro do metro, que ligara Congonhas ao Morumbi e ao Jabaquara, deve desapropriar ao menos 50 casas de alto padrão, postos e um prédio comercial já todo reservado.

A construtora diz que vai recorrer da decisão. Para arquiteto, o projeto do monotrilho deverá enfrentar longa disputa jurídica. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: Antes da lama

Vista aérea da montagem do festival SWU, que deve levar 150 mil a Itu (SP) a partir de sábado; organizadores tentam amenizar efeitos do mau tempo. (Págs. 1 e E1)

Janela indiscreta

Uma semana após estrear em 51 cidades brasileiras, o Google Street View causa polêmica por expor na internet imagens constrangedoras de anônimos. (Págs. 1 e C8)

Editoriais

Leia "Opinião flexível", sobre Dilma e o voto de eleitores religiosos; e "República do jeitinho", que comenta a ação de despachantes na Polícia Federal. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Aliados criticam agressividade de Lula
Governadores e parlamentares eleitos pediram que presidente evite ironias, faça promessas e cesse os ataques à imprensa

Governadores eleitos e parlamentares aliados do Planalto e da candidata Dilma Rousseff querem, no embate do segundo turno, uma participação menos agressiva do presidente Lula. Em duas reuniões realizadas ontem e domingo, no Palácio da Alvorada, os aliados pediram que o presidente, considerado o maior cabo eleitoral de Dilma, evite ironias, faça mais promessas e, acima de tudo, elimine os ataques à imprensa. Sem citar o presidente, o governador Eduardo Campos (PSB), reeleito em Pernambuco com recorde de votos, reprovou o embate com a mídia: "Nós vivemos além das pancadas que recebemos", ensinou. Segundo relatos colhidos pelo Estado, o governador da Bahia, Jaques Wagner, disse, na presença de Dilma, que as críticas enfurecidas à imprensa "são entendidas como tentativas de coerção". E acrescentou que isso desfoca o próprio PT. (Págs. 1 e Nacional A4)

Usa indevido do Alvorada

O PPS viu crime político nas reuniões promovidas domingo e ontem no Palácio da Alvorada pelo presidente Lula com correligionários. 0 partido pedirá abertura de inquérito. (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Sorriso dos eleitos. O presidente Lula com governadores e parlamentares aliados, no Palácio da Alvorada. (Pág. 1)

Dora Kramer: Cair de maduro

As duas semanas que Marina Silva e o PV pedem para decidir qual apito tocarão para seus eleitores não cabem nos 25 dias que faltam para a eleição. Qualquer que seja a decisão será necessário apressá-la. Sob pena de os verdes caírem de maduro. (Págs. 1 e Nacional A6)

Sob pressão, Dilma fala em 'valorização da vida'

Objetivo e recuperar votos após a polêmica do aborto

A estratégia da campanha de Dilma Rousseff (PT) para recuperar votos perdidos após a polêmica sobre o aborto prevê um discurso de
"valorização da vida" por parte da candidata. 0 novo tom aparecerá na reestréia do programa de TV. “Eu sou e sempre fui a favor da vida. Se não fosse assim, não tinha colocado a minha vida em risco em determinado momento”, disse. (Págs. 1 e Nacional A8)

Servidor violou sigilo de tucano intencionalmente, diz Receita

Investigação feita pela Receita Federal desmente Gilberto Souza Amarante, lotado em Formiga (MG), e afirma que o servidor, filiado ao PT, fez consulta direcionada no banco de dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. A violação dos dados aconteceu em 3 de abril de 2009 e foi revelada pelo Estado no último dia 4 de setembro. (Págs. 1 e Nacional A6)

Para Serra, rival finge estar otimista

José Serra (PSDB) insinuou que Dilma Rousseff (PT) demonstra abatimento por não ter vencido no 1º turno: "Tenho experiência e sei quando um político está pessimista e está fingindo ser otimista". (Págs. 1 e Nacional A11)

Petista cresceu em área do Bolsa Família (Págs. 1 e Nacional A10)

No 1º turno, PV deu mais apoio à oposição (Págs. 1 e Nacional Al3)

Eletrônica do futuro leva o Nobel de Física

Ligados à Universidade de Manchester, dois cientistas de origem russa foram laureados pelo desenvolvimento do grafeno, cristal de carbono bidimensional e excelente condutor de eletricidade e calor. (Págs. 1 e Vida A25)

Mesmo com novo IOF, dólar continua a cair

No primeiro dia do IOF de 4% para aplicações de estrangeiros em renda fixa, o dólar caiu para R$ 1,67, menor cotação desde setembro de 2008. Para analistas, novo IOF é insuficiente para desestimular a entrada de dólares. (Págs. 1 e Economia B1)

França prende 12 em ação contra o terror (Págs. 1 e Internacional A21)

Gilles Lapouge: A guerra das moedas
Privar o dó1ar do seu papel mundial pode ser uma ideia excitante, mas isso vai fazer o euro disparar e prejudicar exportadores. É esse o desejo? (Págs. 1 e Economia B6)

Roberto Damatta: Previsões e profecias

Barbas de molho, companheiros e oportunistas. A tal vitória de Dilma, no primeiro turno, não deu certo. Basta ler a profecia para contrariá-la. (Págs. 1, Caderno 2 e D12)

Notas & Informações

O Congresso de 2011

Se Dilma se eleger, terá maioria no Congresso. Se o eleito for Serra, terá de comer pelas bordas. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Dólar cai e novas medidas virão

Um banqueiro que conversou com alguns dos gestores dos maiores fundos de hedge do mundo, na semana passada, voltou do exterior preocupado com a montanha de recursos em moeda estrangeira que o Brasil pode receber nos próximos três a quatro anos. De um deles, ouviu um prognóstico de como pretende alocar seu portfólio: "Serei conservador e aplicarei uns 90% nos mercados emergentes. Desses, talvez metade no Brasil".

Em meio a essa realidade, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tenta agir para estancar a apreciação do real e impedir que o país perca competitividade em relação a seus principais parceiros comerciais. 0 governo tem algumas armas de curto prazo, mas elas são insuficientes para resolver o problema na dimensão em que ele se apresenta. Poderão, no máximo, minimizar seus efeitos. (Págs. 1, C1, C2, C6, C7 e C10)

Foto legenda: "Espigões" na Amazônia

Pilares da barragem de Jirau, em Rondônia, têm quase 50 metros de altura: obras das duas megausinas do rio Madeira caminham em ritmo frenético, com 33 mil operários. Até uma fábrica de gelo foi instalada para aumentar a resistência do concreto dos "espigões". (Págs. 1 e B8)

Balança deve piorar no próximo ano

O Brasil corre o risco de ter déficit na balança comercial no próximo ano, o que interromperia uma sequência de saldos positivos iniciada em 2001. Na melhor das hipóteses, o superávit comercial deve continuar a encolher, num cenário em que as importações tendem crescer a um ritmo muito superior ao das exportações.

Neste ano, o país registrou superávit de US$ 12,7 bilhões até setembro, uma queda de 40% em relação ao mesmo período de 2009. As previsões atuais de economistas de bancos e consultorias para o próximo ano são bastante díspares. Há quem projete superávit de US$ 13,9 bilhões, próximo aos US$ 16 bilhões esperados para este ano, e quem acredite em déficit de US$ 3 bilhões. (Págs. 1 e A3)

Beneficiados por Lula, ruralistas rejeitam Dilma

Nem mesmo a melhora relativa da infraestrutura e da logística nos Estados que são grandes produtores agrícolas, a renegociação de suas dívidas ou a agressiva política de subsídios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram suficientes para diminuir a rejeição rural a sua candidata, a ex-ministra Dilma Rousseff.

Somados, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Paraná e Santa Catarina, onde Dilma perdeu no primeiro turno, mais Goiás e Rio Grande do Sul, onde ela ganhou por uma margem inferior a média nacional e o interior de São Paulo, 62,6% dos celeiros agrícolas do país votaram contra a candidata petista. “Ainda não entendi como esse conservadorismo cega o produtor", critica o senador eleito Blairo Maggi (PR-MT), uma das principais lideranças do setor. Segundo ele, os benefícios concedidos aos produtores não sensibilizaram diretamente os moradores das pequenas cidades nesses Estados. (Págs. 1 e A11)

Os redutos de Marina no voto popular

O que levou Marina Silva a ter grande votação em Sabará (MG), Piquete e Lorena, no Vale do Paraíba (SP), Recife e Volta Redonda, a sede da CSN, no Rio de Janeiro? Luis Fernando Pezao (PMDB), vice-governador do Estado, não tem dúvida: houve grande influência das igrejas católica e evangélica. "Minha mulher foi à missa (em Piraí) e contou que a orientação era para não votar na Dilma". (Págs. 1 e A16)

Venda conjunta de lingerie e apartamento

A criatividade para impulsionar a venda de imóveis chegou ao porta a porta. A Rossi Residencial fechou parceria com a DeMilJus, empresa líder na venda de lingeries, para que as revendedoras da marca apresentem a suas clientes um catálogo com ofertas de apartamentos.
"Estamos invertendo a dinâmica e batendo na porta do c1iente", diz Rodrigo Martins, diretor da Rossi. (Págs. 1 e B1)

Exportadores ressabiados

Nova ofensiva de expropriações do presidente Hugo Chávez preocupa fabricantes de máquinas e implementos agrícolas do Brasil, que têm na Venezuela seu principal mercado na América Latina. (Págs. 1 e Al3)

Batalha da banda larga

Empresas brasileiras de equipamentos para telecomunicações reagem a investida das multinacionais do setor contra decisão da Telebrás de privilegiar fornecedores nacionais no Plano Nacional de Banda Larga. (Págs. 1 e B3)

Manutenção espremida

Falta de espaço nos principais aeroportos do país obriga empresas de manutenção de jatos executivos e aviões de pequeno porte a adiar investimentos em expansão, apesar do crescimento da demanda. (Págs. 1 e B6)

Itamarati planeja expansão

A Usina Itamarati, da filha de Olacyr de Moraes, aguarda definição sobre zoneamento da cana na Amazônia para deslanchar investimento previsto em cerca de R$ 650 milhões no aumento da produção. (Págs. 1 e B14)

Ações premiadas

Aquecimento do mercado de ações e crescimento do número de investidores pessoa física aumenta disputa entre corretoras para ganhar espaço no 'home broker’. As promoções inc1uem até viagens para Nova York. (Págs. 1 e D1)

GM busca demanda para suas ações

Banqueiros de investimento ligados a oferta de ações da General Motors tentam atrair fundos soberanos e investidores privadas do Oriente Médio e da Ásia. (Págs. 1 e D9)

Chilena na bolsa brasileira

A Sonda, maior empresa de TI do Chile, planeja emissão de ações na BM&FBovespa. Seria a primeira companhia do país a listar seus papeis na bolsa brasileira. (Págs. 1 e D9)

Perfil 'workaholic'

O jovem executivo brasileiro de finanças e do sexo masculino, até 35 anos, tem pós-graduação ou MBA, ganha de R$ 100 mil a R$ 500 mil por ano e dá prioridade à carreira em detrimento da qualidade de vida. (Págs. 1 e D10)

Ideias

Marco Antonio Raupp

Brasil têm exemplos de grande sucesso na integração da base científica e tecno1ógica com os setores econômicos. (Págs. 1 e A16)

Ideias

Martin Wolf

Países do G-20 precisam se unir e ir além da retórica para forçar mudanças na política cambial da chinesa. (Págs. 1 e A17)
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