A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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sexta-feira, novembro 30, 2007
GOVERNANTES: "AH! SE TODOS CALASSEM E SE EDUCASSEM !!!"
"A resposta a ser dada a ele [FHC] não vai ser da minha boca. Quando eu terminar o meu governo em 2010, 190 milhões de brasileiros e quem mais quiser vão fazer uma investigação: o que o ex-presidente FHC fez na educação durante oito anos e o que eu fiz na educação", afirmou Lula. O presidente disse que que as declarações do tucano não o incomodam, pois ele tem razão. "Não, não incomoda. Eu só posso dar exemplo quando deixar a presidência. Quando deixar a presidência, quero mostrar que é plenamente possível um presidente da República, depois de cumprir o seu mandato, fechar a boca e deixar o outro governar", completou. "Ele tem razão. Obviamente que se comparar a educação, a formação intelectual do Fernando Henrique Cardoso, ele é muito mais estudado do que eu. Agora, é verdade que ele teve mais anos de escolaridade, mas é verdade que eu sei governar melhor do que ele", disse Lula. Na semana passada, durante o 3º Congresso do PSDB em Brasília, FHC não poupou críticas ao governo Lula nem ao petista. Ele ironizou de forma indireta a baixa escolaridade de Lula. "Aqui [no PSDB] há acadêmicos, e não temos vergonha disso. [...] Faremos o possível e o impossível para que saibam falar bem a nossa língua. É por isso que em Minas Gerais o ensino passou para nove anos, e não quatro. Queremos brasileiros melhor educados, e não liderados por gente que despreza a educação, a começar pela própria', disse FHC. Durante a entrevista, o presidente evitou antecipar o debate sobre quem será o candidato do PT nas eleições de 2010, mas disse que em 2009 espera que os partidos aliados lancem uma candidatura única. "Seria irresponsabilidade minha pensar em 2010 agora", afirmou.
Copa
As jornalistas Cristina Lemos e Adriana Araújo abriram a entrevista questionando o presidente sobre a preparação para a Copa de 2014 no Brasil. A segurança nos estádios de futebol foi levantada após a morte de sete torcedores no domingo no estádio Fonte Nova, em Salvador.
"[O Brasil] Está [preparado] e tem sete anos para se preparar. Quando um país concorre para sediar a Copa, tem que assumir compromissos. O presidente e os governadores assumiram compromissos, porque tem um padrão de estádio que precisa ser construído e vamos fazer o melhor", afirmou.
Greve de fome
O presidente também lamentou a greve de fome que o bispo de Barra (BA) d. Luiz Flavio Cappio iniciou nesta terça-feira contra o projeto de transposição das águas do rio São Francisco. Esta foi a segunda vez que o religioso faz o protesto. Em 2005, o religioso realizou uma greve de fome de 11 dias contra a transposição.
FHC: "AURELIANDO"-SE...
Pela norma culta, o correto seria "mais bem educados". "Se errei, peço perdão e corrijo. Mas até agora não consegui ver por que eu não posso dizer 'melhor educado' em vez de 'mais bem educado'. Não sei. Qual é a regra? O que me obriga?", disse FHC à coluna no lançamento de um livro que reúne estudos em sua homenagem, em São Paulo.
O ex-presidente afirmou ainda que vai procurar dizer "mais bem educado" de agora em diante.
2003/2010: GOVERNO LULA "BY" LULA
"Volto hoje [a Colatina] com alegria redobrada, porque o tempo se encarregou de mostrar que o povo brasileiro estava certo quando votou em mim para presidente, quando votou no companheiro Paulo Hartung para governador [do Espírito Santo]. E o povo brasileiro está hoje, recebendo parte daquilo que o povo merece receber, não é tudo ainda", disse. Em discurso na cerimônia de conclusão das obras de restauração da BR-259, em Colatina, Lula voltou a criticar seu antecessor, o tucano Fernando Henrique Cardoso. Segundo o presidente, FHC foi omisso com os capixabas. "Nós tivemos um governador aqui, do PT, chamado Vitor Buaiz [...], que comeu aqui neste Estado o pão que o diabo amassou e que vivia em Brasília, acreditando que o presidente Fernando Henrique Cardoso iria ajudá-lo e não ajudou", afirmou Lula.
Em seu discurso, Lula disse que pensava que FHC não ajudava Buaiz porque ele era petista. Buaiz governou de 1995 a 1998. "Mas depois veio o José Inácio [Ferreira], mas também o Estado faliu, o Estado quebrou. Essa é a verdade", disse.
' QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ?'
Após licenciamento compulsório, Brasil vai fabricar remédio contra Aids. O Brasil começará a fabricar a partir do próximo ano o Efavirenz, um dos principais medicamentos utilizados no combate à Aids. O remédio deve chegar aos pacientes em maio de 2008, exatamente um ano depois do licenciamento compulsório assinado pelo presidente Lula, que fez a farmacêutica Merck Sharp & Dohme perder os direitos de exclusividade na venda do Efavirenz ao país. O anúncio do governo é parte das comemorações brasileiras do Dia Mundial de Luta contra a Aids, que ocorre no próximo sábado (01). A medida representa uma economia de US$ 20 milhões para o país. (...). Marília Juste Do G1, em São Paulo.
EDUCAÇÃO NO BRASIL: 'RANKING' DA UNESCO
O Brasil caiu quatro posições no ranking de educação da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). De acordo com relatório "Educação para Todos em 2015: Alcançaremos a meta?", divulgado nesta quinta-feira (29), em Santiago, no Chile, o país estava na 72ª posição, com índice de 0,905, na edição anterior e passou para a 76ª posição, com taxa de 0,902.
Veja o relatório completo (em inglês)
O programa Educação Para Todos (EPT) avaliou 129 países, dividindo-os em três grupos, conforme o Índice de Desenvolvimento (IDE), que varia de 0 a 1. Quanto maior o índice obtido, mais próximo o país avaliado está de conseguir os compromissos para a educação até 2015, assinados em Dacar, no Senegal, em 2000. As metas são expandir e melhorar a educação infantil; fazer com que todas as crianças tenham acesso ao ensino público até 2015; zelar pelo acesso igualitário dos jovens e adultos a programas de aprendizagem; aumentar os níveis de alfabetização de adultos em 50%; diminuir as desigualdades educacionais entre os sexos; e melhorar a qualidade da educação. O Brasil aparece no grupo intermediário, que tem 53 países. À frente do Brasil estão, por exemplo, a Bolívia, o Paraguai e o Equador. No relatório, o país é destacado pelas políticas que atingiram as camadas mais pobres, como o Bolsa Família.
Por enquanto, apenas 51 dos 129 países nos quais foi possível avaliar o IDE “alcançaram ou estão a ponto de obter” seus quatro objetivos mais tangíveis, segundo especialistas que elaboraram o documento. A Noruega tem índice 0,995 e lidera a lista desses países, seguida do Reino Unido e da Eslovênia.De acordo com o relatório, “pelo menos” 25 nações estão muito longe de alcançar os objetivos globais da EPT. Delas, 16 estão na África Subsaariana, quatro são estados árabes, quatro estão no Sul e Oeste da Ásia e um está no Leste da Ásia. O Chade é o último país do ranking, com taxa de 0,427.
Pontos positivos
O relatório mostra que o número de matrículas nas escolas primárias aumentou 36% na África Subsaariana e 22% no Sul e Oeste da Ásia entre 1999 e 2005. Governos de 14 países aboliram taxas nas escolas, medida que favoreceu o acesso. Pelo mundo, o número total de crianças fora da escola caiu de 96 milhões, em 1999, para 72 milhões em 2005. Entre 1999 e 2005, 17 países conseguiram atingir a igualdade de gêneros na educação fundamental. Com isso, 63% dos países conseguiram incluir o mesmo número de meninos e meninas até a educação fundamental, e 37% até o ensino médio.
Pontos negativos
O analfabetismo, segundo o relatório, continua recebendo pouca atenção e permanece como um problema no mundo, com um adulto em cada cinco marginalizados da sociedade. O problema é pior entre as mulheres: uma em cada quatro é analfabeta. O Brasil é responsável por 40% dos adultos analfabetos da América Latina. Além disso, até 2015 serão necessários mais 18 milhões de professores para o ensino fundamental no mundo. Para que as metas da educação se concretizem nos países com populações de baixa renda, a Unesco estima que sejam necessários, anualmente, cerca de US$ 11 bilhões em financiamento externo para a educação básica. Em 2005, a ajuda por meio desses instrumentos não ultrapassou a marca de US$ 2,3 bilhões. França, Alemanha, Japão, Estados Unidos e Reino Unido são os cinco maiores doadores para a educação. Os três primeiros priorizam, de acordo com a organização, o ensino universitário.
O relatório
O Instituto da Unesco para Estatística é quem tem o papel principal de fornecer os dados para o relatório sobre estudantes, professores, desempenho escolar, alfabetização de adultos e custos da educação. O instituto fica em Montreal e coleta dados de mais de 180 governos e existem limitações na cobertura dos dados. Para acelerar a coleta, o instituto trabalha junto dos governos, tentando fortalecer seus sistemas de informações e sua capacidade de análise.
G1.30.11
CPMF/LULA: "O DINHEIRO DA CPMF É PARA A SAÚDE" [sic].
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem em discurso que quem trabalha contra a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011 são os sonegadores. "Eles agora ficam com discurso de que é muito imposto. Na verdade, quem tem medo da CPMF é quem sonega imposto. Eles é que têm medo da CPMF, porque é o imposto que vai detectar quem é que está sonegando." Ouça o discurso de LulaLula atribuiu "vaidades pessoais e interesses menores" aos opositores e chamou publicamente para o confronto o DEM, partido ao qual se referiu pelo antigo nome. "Quem quer acabar com a CPMF? É o PFL, que torce todo santo dia para as coisas não darem certo neste país, porque eles governaram durante 500 anos e não conseguiram fazer o que o País queria que fosse feito." O DEM já anunciou que fechou questão sobre a CPMF e toda sua bancada no Senado vai votar contra a emenda que propõe a prorrogação.Em Colatina, no Espírito Santo, onde inaugurou de manhã uma ponte de 700 metros sobre o Rio Doce e um trecho de oito quilômetros da BR-259 - obra iniciada há 21 anos, que consumiu R$ 95,3 milhões -, o presidente cobrou os rivais. "O dinheiro da CPMF é para a saúde, para a aposentadoria de trabalhador rural e para o Bolsa-Família", declarou. "É para isso que serve a CPMF." Em 2008, a expectativa de arrecadação com o chamado imposto do cheque é de cerca de R$ 40 bilhões.No palanque, que incluiu dois senadores capixabas da base governista - Renato Casagrande (PT) e Gerson Camata (PMDB)- , além do governador Paulo Hartung (PMDB), o presidente conclamou o Senado a votar logo a prorrogação do imposto. "O Senado vai tomar uma decisão. Eu tenho a convicção de que eles (senadores) vão fazer, que eles vão votar."Na linha do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que ameaça suprir a eventual perda da CPMF com aumento de impostos e cortes de verbas de projetos sociais, o presidente condicionou a expansão e a modernização da rede pública de saúde e a de ensino à manutenção do imposto do cheque. "Eu tenho a convicção de que a aprovação da CPMF vai permitir a gente voltar a este Estado, inaugurar as escolas, inaugurar hospital, melhorar a saúde, a educação, e a gente vai poder devolver ao povo brasileiro o orgulho que nós nunca deveríamos ter perdido, o orgulho de sermos brasileiros com bê maiúsculo."O presidente cobrou enfaticamente parceria e colaboração dos governadores, não apenas para o duelo que trava pela sobrevivência do imposto do cheque, como também em outros projetos de seu governo. "Estamos pensando em fazer o que deveria ter sido feito há 20 anos ou há 30 anos. E é muito mais fácil a gente trabalhar, sendo presidente da República, com um governador que é parceiro e com deputados e senadores que são parceiros preocupados, até na apresentação das suas emendas para obras importantes para o Estado. É muito mais fácil do que a gente trabalhar com um governador que não quer conversa com o presidente, com deputado que não quer conversa com o presidente, pessoas que muitas vezes não estão dispostas a sentar para discutir."TUCANOSTranspirando muito dentro de um terno escuro, Lula também apontou sua ira para o PSDB e citou duas vezes o nome do antecessor, Fernando Henrique Cardoso, a quem imputou descaso e omissão com os capixabas. "Tivemos aqui um governador do PT, o Vitor Buaiz, meu grande companheiro, que comeu neste Estado o pão que o diabo amassou. O Vitor vivia em Brasília, acreditando que o presidente Fernando Henrique Cardoso iria ajudá-lo, e não ajudou. O Vitor não tinha dinheiro para pagar salário de funcionário, não tinha dinheiro para pagar o remédio gratuito, não tinha dinheiro para fazer as coisas e vivia acreditando que o Fernando Henrique Cardoso ia ajudar e não ajudou. E eu pensei que não ajudava porque era do PT. Depois, veio o José Inácio (ex-governador), que eu nem sei o que é que faz hoje, e o Espírito Santo faliu, o Estado quebrou. Essa é a verdade."Em busca de apoio em sua cruzada pela CPMF, o presidente fez elogios a Hartung e retomou as críticas aos que no Senado lutam contra a contribuição. "A parceria só é possível quando dois cidadãos, mesmo em cargos e esferas diferentes, são despojados de vaidades pessoais, de interesses menores, e começam a pensar o que é que podem deixar de benefícios para o povo. Aí a gente pode fazer muito mais", ressaltou, para elogiar Hartung. "Em vez de ficar procurando motivos para divergir, nós dois procuramos motivos para convergir."
var keywords = "";Fausto Macedo, COLATINA
DEM vs LULA: SEDE OU SEDE DE PODER ?
"Mais relevante que qualquer perspectiva de futuro para um líder e um partido político é representar as exigências e as necessidades da população e do país no tempo presente. A razão que leva o DEM a votar contra a prorrogação da CPMF é a certeza que este imposto é nocivo ao bolso do povo brasileiro e prejudicial ao desenvolvimento da economia", diz a nota. O partido alega que a prorrogação da CPMF só interessa ao presidente Lula porque o governo pretende "seguir gastando o dinheiro das pessoas de forma perdulária e sem qualquer controle". Em um tom agressivo, os democratas acusam Lula de "cinismo" ao afirmarem que o presidente mente ao país. "Não é um presidente da República que mente de forma cínica, que governa de costas para o país, que passa por cima dos compromissos assumidos, que não defende os valores éticos e que minou a confiança e a esperança das pessoas que vai definir o futuro do país ou o futuro do Democratas." Na nota, a executiva do DEM ainda afirma que o povo brasileiro saberá eleger novos políticos para se "livrar da incompetência e da corrupção" que atingem o país nos dias de hoje. O partido considerou as palavras de Lula "insultosas, agressivas e desnecessárias".
Entrevista
Em entrevista ontem à noite para a Rede TV!, Lula disse que os senadores que conhecem os efeitos das políticas sociais nos seus Estados vão votar favorável à prorrogação da CPMF. Na avaliação do presidente, o PSDB votará a favor da contribuição porque tem a intenção de retornar a presidir o país.
"Além disso, nós temos uma coisa no Congresso Nacional, que é seguinte: o PFL [atual DEM] tem toda a razão de estar radicalizado. É um partido que não tem perspectiva de poder, é um partido que tem apenas o governador do Distrito Federal, que é favorável à CPMF, e tem sido um parceiro importante do governo federal. Mas, e o PSDB? O PSDB governa dois dos Estados mais importantes do país [São Paulo e Minas Gerais], além disso governa o Rio Grande do Sul, governa a Paraíba. Os governadores são favoráveis à CPMF, os governadores têm interesse no dinheiro da CPMF", disse Lula na entrevista.
GABRIELA GUERREIRO;da Folha Online, em Brasília. 3011.