A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, junho 03, 2011
GOVERNO DILMA/BASE ALIADA [In:] DEGOLA À VISTA e a prazo !
PMDB exibe Lula, não Dilma
PMDB exibe Lula, e não Dilma, em programa de TV |
Autor(es): agência o globo: Cristiane Jungblut |
O Globo - 03/06/2011 |
BRASÍLIA. Num momento em que o governo Dilma Rousseff enfrenta sua primeira grave crise política, devido às denúncias contra o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, o PMDB elegeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como estrela do seu programa eleitoral gratuito veiculado ontem no rádio e na televisão. A presidente Dilma Rousseff foi a grande ausência. Segundo integrantes da cúpula do partido, Lula aceitou prontamente o convite para gravar uma participação especial, enquanto Dilma recebeu convite, mas foi aconselhada por sua assessoria a não gravar. A explicação é que haveria empecilhos jurídicos. Mas ficou a promessa de que Dilma apareceria no próximo programa do PMDB. - O Lula não é mais presidente, e a intenção foi mostrar que ele teve o apoio do PMDB durante todo o tempo. A presidente Dilma, se gravasse, teria que gravar para todos os partidos - justificou o presidente em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Apesar de todos os problemas recentes do PT e do governo com o PMDB, Lula aparece no final do programa, agradecendo o apoio do partido nos seus oito anos de mandato. De forma rápida, diz que o governo Dilma tornará essa "aliança ainda mais forte". - As minhas palavras nesse programa do PMDB são de agradecimento pelo apoio que o partido deu ao meu governo. Juntos, conquistamos muita coisa para o povo brasileiro. Estou convencido de que, com a presidente Dilma, e com o presidente Temer construiremos aliança mais sólida ainda - disse Lula. Em seguida, o vice-presidente Michel Temer aparece afirmando que o governo Dilma consolidará as conquistas do governo Lula: - (...) Tivemos uma eleição difícil, ganhamos juntos e vamos governar juntos. Hoje ,a presidente Dilma e eu temos a responsabilidade de governar para todos os brasileiros e assim o faremos. Dar sequência a um projeto que começou com o presidente Lula, teve nosso apoio e do qual hoje nos orgulhamos. Com a presidente Dilma vamos ampliar nossos projetos. A apresentadora disse que o PMDB era muito criticado por querer cargos, respondendo que "o PMDB não pede cargos, divide trabalho". Sem Dilma, o programa foi um desfile de ministros e caciques do partido. O primeiro a aparecer foi o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmando que no seu governo é que surgiram várias políticas sociais, como o seguro-desemprego. Em seguida, falaram Raupp; o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL); o prefeito do Rio, Eduardo Paes; o líder na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN); e o senador Eunício Oliveira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ); e quatro ministros. O PMDB mostrou suas novas conquistas: Paulo Skaf e o deputado Gabriel Chalita (SP). |
GOVERNO DILMA/PALOCCI [iN:] da série: P i l a T o s
JÁ SEM APOIO DO PT, PALOCCI PROMETE EXPLICAÇÃO PÚBLICA
PT LAVA AS MÃOS SOBRE PALOCCI |
Autor(es): agência o globo: Maria Lima |
O Globo - 03/06/2011 |
Mas Planalto intervém e impede nota dizendo que crise é do governo, não do partido
No fim da tarde, depois de dois encontros com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, anunciou que a Executiva considerou melhor esperar que Palocci viesse a público dar explicações complementares, o que deve acontecer hoje, sobre o aumento substancial em seu patrimônio e suas atividades como consultor. Ao longo da reunião de ontem da Executiva, quatro dirigentes petistas defenderam a saída imediata de Palocci da Casa Civil. Pediram sua demissão, durante a reunião, o secretário-geral, Elói Pietá; Renato Simões, secretário nacional de Movimentos Populares; Carlos Árabe, secretário nacional de Formação Política, e Walter Pomar, membro do Diretório Nacional que também participou da reunião. - Eles argumentaram que, se o Palocci permanecesse no cargo, o tiroteio ia continuar e poderia respingar no PT e no governo Dilma - relatou um dos presentes. Petistas creem em queda de Palocci Durante o encontro da Executiva Nacional, nos bastidores, dirigentes petistas fizeram avaliações pessimistas sobre a permanência de Palocci no cargo, mesmo após sua fala de hoje. E reservadamente já falam em nomes que podem substituí-lo, entre eles a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Para a maioria dos petistas ouvidos, a queda de Palocci é uma questão de tempo e de como operá-la sem maiores traumas para o governo Dilma Rousseff. O clima entre os petistas era de estranhamento com o volume de recursos que entraram para a empresa de Palocci, a Projeto Consultoria, num momento em que a campanha presidencial e os candidatos do partido enfrentavam dívidas vultosas - o faturamento da empresa teria sido de mais de R$20 milhões no ano passado. Mais estranho ainda, diziam os petistas reservadamente, é que ocorreu no momento em que Palocci era um dos arrecadadores de doações para o partido. - O que mais assustou o partido foi a compra de um apartamento de R$6,6 milhões logo depois da eleição, quando os candidatos nos estados estavam se endividando para chegar ao fim da campanha - comentou um dos dirigentes. No final da tarde, o clima ainda era de ceticismo, mesmo após as declarações do ministro Gilberto Carvalho de que Palocci irá se explicar. No comando do PT, poucos acreditam, de fato, que ele consiga se segurar no cargo com sua fala pública ou mesmo uma decisão favorável do Ministério Público. - O Ministério Público nem deve instaurar inquérito, não vai entregar o Palocci. Isso lhe dá algum um fôlego, mas por quantos dias? - indagava outro integrante da Executiva. - O problema do Palocci está resolvido. Ele está muito bem de vida! - ironizou outro. A resolução que já estava pronta, e que o presidente Rui Falcão divulgaria ao final do encontro, diria que o caso Palocci não dizia respeito ao PT, mas ao governo. - A resolução está pronta, mas eu fico com medo de parecer que nós estamos lavando as mãos. O que a imprensa vai dizer é que estamos negando apoio, e entregando o Palocci - justificou Falcão na última etapa da reunião, no meio da tarde. Mais tarde ele afirmaria: - Continuo sustentando que considero que o ministro Palocci agiu dentro da legalidade, com a lisura que lhe é peculiar desde sempre, e que sua honestidade não está em questão neste momento. Falcão se encontrou com Carvalho na noite de quarta-feira e ontem pela manhã. O deputado Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT, também foi procurado por Carvalho. - Vamos esperar informações complementares. Uma nota agora sem a totalidade das informações não ajudaria em nada - disse Berzoini. Na Câmara, o presidente Marco Maia (PT-RS) disse que o fato de o ministro Palocci se explicar hoje, em entrevista ou em pronunciamento, não interferirá na sua decisão sobre a convocação do ministro: - Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O que ele diz para imprensa não tem impacto no que pode dizer na Câmara e vice-versa. Mas que bom que ele fale! Quanto mais se tratar desse assunto de forma pública, melhor. |
GOVERNO DILMA/BRASIL SEM MISÉRIA [In:] da série: "Os miseráveis" (2)
Brasil sem Miséria
Na crise, Dilma lança Brasil Sem Miséria |
Autor(es): Tânia Monteiro e Leonencio Nossa |
O Estado de S. Paulo - 03/06/2011 |
Plano se destina a melhorar a vida de 16,2 milhões de pessoas, mas não tem custo definido nem a fonte dos recursos para cumprir a meta Em meio à crise envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a presidente Dilma Rousseff comandou ontem uma solenidade para lançar o plano Brasil Sem Miséria, destinado a melhorar a vida de 16,2 milhões de pessoas que vivem em casas em que a renda mensal é de até R$ 70 per capita. O governo, no entanto, não definiu o custo do projeto e a fonte dos recursos para cumprir a meta. A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, informou que o governo estima investir anualmente R$ 20 bilhões no novo plano. Depois, assessores explicaram que desse total R$ 16 bilhões já são gastos com o Bolsa Família. O governo não detalhou de onde vai tirar o "dinheiro novo", isto é, os R$ 4 bilhões. Nos primeiros dias de governo, Dilma afirmou que o plano de erradicação da miséria só seria apresentado quando estivesse totalmente pronto. Ontem, ministros e assessores demonstraram dificuldades para explicar as diversas ações prevista e causaram confusão com números e valores. O Brasil Sem Miséria é um pacote de que junta intenções do governo, projetos que não saíram do papel no governo Lula e reafirmações de compromissos da presidente na área social. Por meio de um conjunto de medidas provisórias e decretos, o governo criará uma Bolsa Verde de R$ 300 por trimestre para cerca de 70 mil famílias que vivem em áreas de floresta, incluirá outras 800 mil famílias no Bolsa Família e tentará localizar 16,2 milhões de brasileiros que, segundo o IBGE, vivem em estado de extrema pobreza. Refém. Em seu discurso, Dilma leu ressaltou que o combate à pobreza é uma "prioridade" de seu governo. Num pequeno palanque em que estava Palocci, centro das atenções na solenidade, a presidente afirmou que o maior problema hoje do governo é resolver o problema dos pobres. "Se somos capazes de dar atenção a problemas e crises, não podemos esquecer da crise mais permanente, do problema maior e mais angustiante que é termos a pobreza crônica instalada no País", afirmou. "Os desafios não me mobilizam, não me tornam refém. Foram eles que me fizeram avançar na vida." A presidente também rechaçou o "fatalismo" segundo o qual a pobreza existe e existirá sempre. "Isso não é realismo, é cinismo. Estou certa de que devemos e podemos construir nosso caminho para uma sociedade sem miséria, e acredito que nenhum de nós pode fugir dessa luta." E prometeu ação: "Nós não mais vamos esperar que os pobres corram atrás do Estado brasileiro. O Estado brasileiro deve correr atrás da miséria e dos pobres deste país." Metas. O Bolsa Família atende hoje 12,9 milhões de famílias. Com o novo plano, a meta é chegar a 13,7 milhões até dezembro de 2013. Ao mesmo tempo, o governo pretende abrir cursos em parcerias com prefeituras e governos estaduais para qualificar trabalhadores e, assim, retirar gradualmente famílias do cadastro do Bolsa Família. O governo pretende ainda aumentar a oferta de crédito e assistência técnica a pequenos agricultores e posseiros que vivem em regiões isoladas e facilitar o acesso da população de baixa renda a serviços públicos de saúde e educação. Ficou acertada ainda a concessão de R$ 2.400 por família, pagos em quatro parcelas, ao longo de dois anos, para apoiar a produção e a comercialização excedente de alimentos. A ideia é atender até 100 mil famílias neste projeto. O pagamento será feito por meio do Bolsa Família. Dilma informou que o governo vai lançar uma campanha de mobilização "sem apelos emocionais gratuitos e sem dramatizar a miséria", para buscar apoio da sociedade ao novo plano. PRINCIPAIS PONTOS DO PROGRAMA l. O governo pretende gastar cerca de R$ 20 bilhões por ano com o programa de erradicação da miséria até 2014. Desse total, R$ 16 bilhões já são gastos com os pagamentos do Bolsa Família 2. Incluir 800 mil famílias no Bolsa Família até 2014 e alterar os critérios de concessão do benefício, que vai atender até cinco crianças e adolescentes (de até 15 anos) por família 3. Conceder sementes e insumos, como adubos, para 253 mil famílias, além de pagar benefícios em dinheiro para a produção e a comercialização excedente de alimentos 4. Bolsa Verde de R$ 300 por trimestre para cerca de 70 mil famílias que vivem em extrema pobreza e que preservem florestas nacionais e vivam de modo sustentável 5.Lançar o programa Água para Todos, que prevê a construção de novas cisternas para o plantio e a criação de animais. A meta é atender 600 mil famílias rurais até 2013 6.Qualificar 1,7 milhão de pessoas de 18 a 65 anos nos centros urbanos e capacitar aproximadamente 60 mil catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis até 2014 |
GOVERNO DILMA/BRASIL SEM MISÉRIA [In:] da série: "Os miseráveis"
Brasil, da miséria à gorjeta ostensiva
Ação unificada no combate à pobreza |
Autor(es): » Igor Silveira, Leandro Kleber e Alana Rizzo |
Correio Braziliense - 03/06/2011 |
Promessa de campanha de Dilma Rousseff, o programa de erradicação da pobreza extrema foi lançado ontem para atingir 16,2 milhões de pessoas. Gente como Francinete, Maria e Luzineide, que moram em uma invasão na UnB e vivem com menos de R$ 70 por mês. Valor que não faz falta para o deputado Tiririca (PR-SP), dono de um salário de R$ 26 mil e que premia o barbeiro da Câmara com R$ 75.
GOVERNO No lançamento do Brasil sem Miséria, Dilma ressalta a necessidade de integrar as esferas federal, estadual e municipal para encontrar os 16,2 milhões de brasileiros que vivem com até R$ 70 mensais. O programa também vai beneficiar famílias de agricultores
Cinco meses após subir a rampa do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff iniciou ontem ações para cumprir a principal promessa da campanha eleitoral do ano passado: erradicar a extrema pobreza no país. O plano Brasil sem Miséria é uma megaoperação que reúne os principais programas sociais do governo, com iniciativas de transferência de renda, melhorias em infraestrutura e oferecimento de serviços básicos para famílias que vivem em condições precárias. O objetivo é ousado e prevê, em quatro anos, a ascensão social de 16,2 milhões de pessoas que ganham até R$ 70 por mês (veja arte ao lado). |